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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 18/10/2017
Acesse: www.cncafe.com.br
COMUNICADO: Prêmio Café Brasil tem prazo para inscrições estendido
CNC / OCB / Minasul
18/10/2017
As inscrições no Prêmio Café Brasil de Jornalismo – 2017 foram prorrogadas até o dia 27 de
outubro. O prazo anterior se encerraria hoje, mas a organização atendeu a pedidos de alguns
veículos da imprensa e optou por ampliar o prazo até a sexta-feira da semana que vem.
Com o tema “A Importância das Cooperativas na Sustentabilidade da Cafeicultura Brasileira no
Campo”, o Prêmio recebe conteúdos que destaquem a importância de o produtor ser
cooperado para obter melhores resultados na atividade cafeeira.
A competição é aberta a todos os profissionais da imprensa brasileira e concederá R$ 90 mil
em premiação, que serão distribuídos entre as quatro categorias: TV, Rádio, Impresso e
Internet.
Ficou interessado? Então se inscreva e aguarde a avaliação da banca julgadora. São válidos
todos os materiais veiculados a partir de janeiro deste ano. Se ainda não elaborou seu
conteúdo, fique tranquilo, pois as inscrições vão, agora, até o dia 27 de outubro. Até lá, leia o
regulamento e boa pauta pra você!
O Prêmio Café Brasil de Jornalismo – 2017 é realizado pelo Conselho Nacional do Café (CNC),
pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), pela Cooperativa dos Cafeicultores da
Zona de Varginha (Minasul) e conta com apoio institucional da Associação Brasileira de
Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT).
A cerimônia de premiação ocorrerá na Casa do Cooperativismo Brasileiro, sede da OCB, em
Brasília (DF), em data a ser anunciada em breve.
Mais informações e orientações de pauta
- Paulo André C. Kawasaki (CNC)
(61) 3226-2269 / 3342-2610
- Natália Bezutti (OCB)
(11) 4871-1457
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Café especial: Cup of Excellence – Brazil 2017 tem 73 finalistas
P1 / Ascom BSCA
18/10/2017
Paulo A. C. Kawasaki
A possibilidade de comercializar
uma saca de café a valores que já
superaram * R$ 18 mil. É essa a
oportunidade que terão os 73
produtores que tiveram suas
amostras classificadas para a fase
internacional, nas categorias
“Naturals” e “Pulped Naturals”, do
Cup of Excellence – Brazil 2017,
principal concurso de qualidade
para cafés especiais do País, que é
realizado pela Associação Brasileira
de Cafés Especiais (BSCA) em
parceria com a Agência Brasileira
de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence
(ACE).
NATURALS
Na categoria voltada aos cafés naturais, que são os frutos colhidos e secos com casca, 40
produtores disputarão o título de melhor grão cultivado na safra 2017. A origem produtora que
mais classificou amostras foi a Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas Gerais, com
14 (35%). Na sequência, vieram a Denominação de Origem do Cerrado Mineiro, com oito
(20%); o Sul de Minas, com seis (15%); as Matas de Minas, com cinco (12,5%); a Indicação de
Procedência da Alta Mogiana, com quatro (10%); e a Chapada de Minas, a Média Mogiana de
São Paulo e as Montanhas do Espírito Santo, com uma amostra (2,5%) cada. O resultado
completo pode ser conferido no site da BSCA (http://bsca.com.br/assets/CoE-2017-Res-
Nacional-NAT.pdf).
PULPED NATURALS
A categoria destinada aos cafés produzidos por via úmida (cerejas descascados e/ou
despolpados) terá 33 finalistas, que tiveram nota igual ou superior a 86 pontos na avaliação do
júri nacional. A região que mais se destacou foi a das Matas de Minas Gerais, com 13 amostras
(39,4%), acompanhada pela Chapada Diamantina, com cinco lotes (15,2%); Montanhas do
Espírito Santo e Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas Gerais, com três (9,1%)
amostras cada; Indicação de Procedência do Norte Pioneiro do Paraná, Sul de Minas, Média
Mogiana de São Paulo e Denominação de Origem do Cerrado Mineiro, com dois lotes (6,1%); e
Chapada de Minas, com uma amostra (3%). A lista dos produtores classificados também está
disponível no site da BSCA (http://bsca.com.br/assets/CoE-2017-Res-Nacional-PN.pdf).
Entre os dias 16 e 22 de outubro, o júri internacional do concurso avaliará os cafés
classificados e os que voltarem a obter nota igual ou superior a 86 serão eleitos “Cup of
Excellence Winners” das categorias “Pulped Naturals” e “Naturals” do certame, adquirindo o
direito de serem comercializados em disputado leilão internacional via internet. Já os que
receberem notas entre 84 e 85,9 pontos serão considerados “National Winners” e também irão
a leilão via internet, cujo foco principal é voltado aos compradores brasileiros.
BRAZIL. THE COFFEE NATION
O Cup of Excellence – Brazil 2017 é ação integrante do projeto setorial "Brazil. The Coffee
Nation", que é desenvolvido em parceria por BSCA e Apex-Brasil, e tem como foco a promoção
comercial dos cafés especiais brasileiros no mercado externo. O objetivo é reforçar a imagem
dos produtos nacionais em todo o mundo e posicionar o Brasil como fornecedor de alta
qualidade, com utilização de tecnologia de ponta decorrente de pesquisas realizadas no País.
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O projeto visa, ainda, a expor os processos exclusivos de certificação e rastreabilidade
adotados na produção nacional de cafés especiais, evidenciando sua responsabilidade
socioambiental e incorporando vantagem competitiva aos produtos brasileiros.
Iniciado em 2008, a vigência do atual projeto se dá entre maio de 2016 ao mesmo mês de 2018
e os mercados-alvo são: (i) EUA, Canadá, Japão, Coreia do Sul, China/Taiwan, Reino Unido,
Alemanha e Austrália para os cafés crus especiais; e (ii) EUA, China, Alemanha e Emirados
Árabes Unidos para os produtos da indústria de torrefação e moagem. As empresas que ainda
não fazem parte do projeto podem obter mais informações diretamente com a BSCA, através
dos telefones (35) 3212-4705 / (35) 3212-6302 ou do e-mail exec@bsca.com.br.
* No leilão dos vencedores da categoria “Pulped Naturals” do Cup of Excellence 2016, cada
saca do lote campeão, do produtor José Joaquim Oliveira, da Fazenda Santa Bárbara,
localizada em Piatã (BA), foi vendido por R$ R$ 18.921,67.
Expocaccer movimenta o 25º Seminário do Café
Comunicação Expocaccer
18/10/2017
Entre os dias 03 e 05 de outubro,
durante o 25º Seminário do Café da
Região do Cerrado Mineiro, a
Expocaccer realizou três workshops
com o intuito de ampliar a
participação do público oferecendo
temas diversificados.
Com estande amplo e integrado
com a Cafeteria Dulcerrado, a
Expocaccer, que também foi uma
das realizadoras do evento em
parceria com a ACARPA, levou uma
proposta de aproximar diversos
públicos para falar sobre café sob
perspectivas diferentes.
Como encantar pessoas no
negócio da família
O Workshop Experiência: Como encantar pessoas no negócio da família, atraiu grande público
no dia 03, em sua maioria mulheres que ouviram e compartilharam informações com as
experientes expositoras: Júlia Bartholo, Aparecida Ruiz e Sheyla Velloso. Pertencentes ao
quadro social da Expocaccer, elas contaram sobre o seu posicionamento na cafeicultura e
como fazem para surpreender visitantes e compradores de café que recebem na propriedade,
fomentando negócios de forma indireta. No encontro a questão da sucessão familiar também
foi debatida e as palestrantes deram exemplos de como influenciaram seus filhos a seguirem
no negócio da família, inspirando neles a paixão pelo café.
Cafés Campeões: conectando a qualidades
O Workshop Sensorial: conectando à qualidade aconteceu no dia 04, aproximou o público do
universo dos cafés especiais ao trazer os campeões do primeiro concurso promovido pela
Expocaccer em setembro. Os campeões, Francisco Pinheiro Campos e Rogério Guimarães,
representante da Família A. Guimarães, respectivamente vencedores na categoria Cereja
Descascado e Natural, contaram aos presentes os processos que os levaram ao primeiro lugar,
esclarecendo dúvidas e trocando experiências com os participantes. Após a explanação
aconteceu o cupping com os cafés campeões. Conduzido pela equipe da Expocaccer, os
participantes puderam conferir as nuances dos cafés e os atributos que fizeram destes cafés os
vencedores da safra 2017/2018 na Expocaccer.
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Café e Queijo: o melhor de Minas
No dia 05 o estande da Expocaccer recebeu o Workshop de Harmonização: Café & Queijo, o
qual contou com a parceria da EMATER. Na ocasião o produtor de leite de Patrocínio, Antônio
Lino Rosa, que venceu o Concurso Estadual do Queijo Minas Artesanal realizado em agosto,
em Tiradentes, falou sobre os processos que levam o seu produto a ter um sabor diferenciado.
Seguindo a mesma linha, o produtor de café, Roger Montanari, também falou sobre os
processos de cultivo na fazenda da família que está no café há mais de 100 anos. Para unir os
dois produtos que são a cara de Minas, a gestora da cafeteria Dulcerrado, Poliana Gonçalves,
abordou sobre o processo de harmonização e como a combinação pode ser feita para
potencializar o sabor dos dois produtos. Ao final, os participantes experimentaram e aprovaram
a harmonização oferecida.
Encontro de cooperados
O espaço da Expocaccer no evento foi projetado para receber os cooperados e ser o ponto de
encontro dos cafeicultores para troca de informações, acompanhamento do mercado,
fechamento de negócios e relacionamento. Foram promovidos dois happy hours e também
sorteio de prêmios, dentre eles três toneladas de fertilizantes para cooperados, sorteio este
realizado por meio de parcerias.
“Este foi um ano surpreendente no Seminário do Café. A Expocaccer esteve presente com seu
estande, como não poderia ser diferente, um espaço muito animador por sinal, com uma
programação muito boa e com sorteios também, fazendo com que houvesse a participação do
cooperado, integrando cooperado e cooperativa, isso só tem a nos beneficiar. Foi um grande
evento em prol da cafeicultura e por isso gostaria de parabenizar a cooperativa, juntamente
com a diretoria e a equipe, pela organização, bem como pela riqueza e diversidade de
conteúdos que realmente nos deixou muito felizes”, comenta Osvaldo Queiroz Guimarães
Júnior, cooperado.
OIC: mercado global de café termina 2016/17 com déficit pelo terceiro ano
Agência Estado
18/10/2017
Camila Turtelli
Pelo terceiro ano consecutivo, o consumo de café
excedeu a produção em 2016/17, de acordo com
dados da Organização Internacional do Café (OIC). A
OIC informou que a demanda ficou 1,2 milhão de
sacas acima da oferta no período, por meio do
relatório mensal divulgado nesta quinta-feira. "Apesar disso, o mercado continua bem
abastecido pelos estoques acumulados durante os anos de superávit em 2012/13 e 2013/14",
diz a OIC. Os estoques dos países importadores alcançaram 25,4 milhões de sacas ao fim de
junho de 2017, o nível mais alto desde junho de 2009, o que minimiza qualquer preocupação
para o abastecimento de curto prazo.
Depois de dois meses de queda, as exportações globais em agosto permaneceram estáveis
em 9,9 milhões de sacas, mas 8,4% menores do que em agosto de 2016. O volume exportado
durante os 11 meses da safra 2016/17 subiu 5,8%, para 113,3 milhões de sacas, 6,2 milhões
de sacas a mais do que em igual período do ano anterior. Os embarques de arábica durante os
primeiros 11 meses cresceram 9% comparados com igual período do ano anterior, alcançando
71,7 milhões de sacas, enquanto os de robusta subiram 0,8%, para 41,6 milhões de sacas.
A produção global de café em 2016/17 deve alcançar 153,9 milhões de sacas, um aumento de
1,5% ante 2015/16. A produção de arábica deve crescer 10,2%, para 97,3 milhões de sacas, e
a de robusta, recuar 10,6% para 56,6 milhões de sacas.
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A oferta brasileira em 2016/17 é estimada agora em 55 milhões de sacas, alta de 9,2% quando
comparada com a temporada anterior, com os cafezais se recuperando após dois anos de
seca. No acumulado dos 11 meses do ano safra, as exportações brasileiras recuaram 7,3%,
para 29,3 milhões de sacas. Com o consumo no País estável em 20,5 milhões de sacas, o
estoque deve atingir 1,03 milhão de sacas. "O clima mais seco em agosto deste ano pode
potencialmente reduzir a produtividade em 2017/18, principalmente para os cafezais mais
novos."
Preços
O valor diário do preço indicativo composto da OIC passou de 120,71 centavos de dólar, no dia
6 de setembro, para 128,95 centavos de dólar no dia 28. A média mensal foi de 124,46
centavos de dólar, 2,9% abaixo da média de agosto. Os preços dos três grupos de arábica
caíram.
Temperatura elevada preocupa produtores de café
Canal Rural
18/10/2017
Após uma estiagem prolongada que se estendeu até o final de setembro, as principais regiões
produtoras de café do Brasil tiveram alívio com o retorno das chuvas. Embora os índices de
umidade do solo agora possam ser considerados até mesmo altos em importantes áreas
produtoras de café, a preocupação do momento é com as altas temperaturas.
“O calor extremo é a questão em pauta, devido aos riscos de abortamento de flores”, apontou o
agrometeorologista da Somar Meteorologia, Celso Oliveira.
No principal cinturão cafeeiro do Brasil, na região Sudeste, as temperaturas deverão
permanecer bem altas por mais uma semana, com máximas alcançando os 35°C nas regiões
mais afetadas, frisou Oliveira.
“Apesar disso, a situação da cafeicultura é mais tranquila na comparação com a soja e o milho,
por exemplo, porque o café nasce em árvores, que têm raízes mais profundas e com maior
capacidade de captação de água”, informou.
Sul de MG: pesquisa aponta que café pode ser aliado na preservação da Mata Atlântica
G1 Sul de Minas
18/10/2017
Por Jornal da EPTV - 1ª edição
Uma pesquisa desenvolvida por um grupo de Alfenas (MG), ligado a União Internacional para a
Conservação da Natureza, mostrou que o cultivo de café pode ser um dos aliados na
preservação de áreas de Mata Atlântica.
O grupo estuda há cinco anos os impactos das culturas agrícolas nas áreas de mata dentro das
fazendas do Sul de Minas. O levantamento mostra que 80% da Mata Atlântica é formada por
pequenos fragmentos que estão presentes em várias propriedades pelo Brasil. São trechos
que chegam no máximo a 80 hectares.
A tese defendida pelos pesquisadores é que o café age como uma barreira destas áreas que
ficam entre uma fazenda e outra.
“A mata de café tem um porte arbóreo, então é normalmente maior que qualquer outro cultivo.
Então, por exemplo, efeitos externos como ventanias podem danificar a estrutura, derrubar
árvores e propiciar clareiras no interior destas matas. E isso tende a degradar o ambiente que
determinados animais precisam para sobreviver ali dentro. O café protege destes efeitos
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externos, cria uma área de amortização destes efeitos, protegendo a estrutura do fragmento”,
explica o pesquisador Lucas Ferrante.
O trabalho dos pesquisadores mostra que o café ajuda também as espécies ameaçadas que
vivem nestas florestas dentro das fazendas.
Em Alfenas, foi descoberta uma nova espécie de rã que existe apenas nesta região. A
pesquisa também conseguiu catalogar 32 espécies diferentes de sapos.
O trabalho completo foi publicado em uma revista internacional e os pesquisadores querem
gerar políticas públicas na área florestal, além de diminuir os impactos da agricultura nas áreas
remanescentes de florestas.
Quem trabalha nas áreas onde há florestas preservadas, pretende cuidar dos espaços. “Hoje, a
gente está vendo um desmatamento muito grande, o pessoal não tem muita consciência com o
meio ambiente. A gente vê que o clima está mudando, a água está ficando escassa. Então pra
gente é um prazer muito grande”, diz o administrador de fazenda Armando Nogueira.
Cafeicultura tem faturamento bruto estimado em R$ 22 bilhões para 2017
Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café
18/10/2017
Lucas Tadeu Ferreira, Jamilsen Santos e Eduardo Aiache
O faturamento da lavoura cafeeira brasileira em 2017,
estimado com base em dados do volume produzido e
preços médios pagos aos produtores, referentes ao
mês de agosto, atingiu o montante de R$ 21,856
bilhões, o qual representa o Valor Bruto da Produção –
VBP do setor. Desse total, a receita do café arábica foi
estimada em R$ 17,447 bilhões e a do café conilon em
R$ 4,409 bilhões. Contudo, o valor da receita bruta
estimada para 2017 representa queda de 10,7% em
relação a 2016, que foi de R$ 24,404 bilhões.
Com relação ao total do Valor Bruto da Produção –
VBP Agosto/2017, que foi estimado em R$ 535,435
bilhões pela Secretaria de Política Agrícola – SPA, do
Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento –
Mapa, com base no faturamento de 21 produtos
agrícolas e de cinco da pecuária, R$ 367,151 bilhões
são da lavoura e R$ 168,268 bilhões da pecuária. Nesse contexto, o VBP do café representa
5,9% do VBP da lavoura e 4,08% do total.
No ranking desses 26 produtos (21 agrícolas e cinco da pecuária) que compõem o VBP total de
agosto, o café é o sétimo colocado e a soja ocupa o primeiro lugar, com R$ 115,338 bilhões
(21,5%). A cana-de-açúcar, em segundo, com 73,176 bilhões, representando 13,7%; e na
sequência, figuram bovinos - R$ 65,797 bilhões (12,3%); frango - R$ 47,306 bilhões (8,8%);
milho - R$ 46,935 bilhões (8,7%), e, em sexto, o leite - 28,983 bilhões (5,4%). Essas análises e
dados do VBP estão disponíveis no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café,
coordenado pela Embrapa Café.
Com relação especificamente ao faturamento do café, o VBP da região Sudeste, que engloba
Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, foi calculado em R$ 18,501 bilhões,
o que representa cerca de 84,6%, a qual, obviamente, figura em primeiro lugar no ranking das
cinco regiões geográficas do Brasil. Em segundo, vem Nordeste, com faturamento estimado de
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R$ 1,521 bilhão (7%); terceiro, Norte, com R$ 1,098 bilhão (5%); quarto, Sul - R$ 565,230
milhões (2,6%); e, em quinto, Centro-Oeste, com R$ 169,070 milhões (0,8%).
Acesse o VBP - Agosto de 2017 do Mapa:
http://consorciopesquisacafe.com.br/arquivos/consorcio/informe_estatistico/VBPagosto2017.pdf
Cafés diferenciados geram US$ 682 mi de receita cambial de janeiro a setembro de 2017
Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café
18/10/2017
Lucas Tadeu Ferreira, Jamilsen Santos e Eduardo Aiache
No período de janeiro a setembro de 2017, o Brasil exportou 21,87 milhões de sacas de 60kg
ao preço médio de US$ 170,66, que geraram US$ 3,7 bilhões de receita cambial. Desse total,
foram exportadas 3,39 milhões de sacas de cafés diferenciados, que representaram 15,5% do
volume total. Os cafés diferenciados – que têm qualidade superior ou algum tipo de certificado
de práticas sustentáveis e incluem os cafés especiais - geraram US$ 682 milhões de receita
cambial e tiveram preço médio de US$ 200,94 por saca, o qual foi 24,4% superior ao preço
médio dos cafés naturais/médios que foi de US$ 161,57. O preço médio geral das exportações
de café nesse período (US$ 170,66) teve aumento de 12,6% com relação ao mesmo período
de 2016, que foi de US$ 151,53.
Especificamente com relação ao mês de setembro de 2017, foram exportadas 2,3 milhões de
sacas de 60kg, o que representa um recuo de 25,1% em comparação a setembro do ano
passado, que foram de 3,06 milhões de sacas. A receita cambial de setembro deste ano foi de
US$ 381,4 milhões com preço médio de US$ 165,89 por saca. Essas e outras informações da
performance das exportações dos Cafés do Brasil constam do Relatório mensal setembro de
2017 do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – CeCafé, que está disponível na
íntegra no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café.
O Relatório do CeCafé destacou ainda que, do volume total exportado no período de janeiro a
setembro, 19,15 milhões de sacas foram de café arábica - que representaram 87,5% do total
vendido ao exterior; e que o café solúvel correspondeu a 2,51 milhões de sacas (11,5%); o café
robusta a 191 mil sacas (0,9%); e 19 mil sacas foram de café torrado e moído (0,1%),
totalizando 21,87 milhões de sacas, volume 10,2% inferior ao mesmo período de 2016.
De acordo com o Conselho, nesse mesmo período, o Brasil exportou café para 117 países, e
que os Estados Unidos continuaram sendo o país que mais importou Cafés do Brasil, com 4,32
milhões de sacas de 60kg, representando 19,7% do total. A Alemanha, em segundo lugar, com
3,8 milhões (17,4%). Em terceiro, no ranking de importação de café, foi a Itália, com 2,02
milhões (9,2%); em quarto, o Japão - com 1,55 milhões sacas (7,1%); e, em quinto, a Bélgica -
1,25 milhões sacas (5,8% das exportações). Vale destacar ainda que o Relatório aponta que
nesse período, se comparado com o ano passado, em termos percentuais, houve crescimento
de 30,2% das importações de café brasileiro pela Turquia e de 7,7% pela Rússia.
O Relatório mensal setembro de 2017 também demonstrou que EUA foi o país que mais
importou cafés diferenciados nesse período, com 685.020 sacas, seguido pela Alemanha
(478.066 sacas), Bélgica (430.634), Japão (348.290) e Itália (318.247). Além desses
destaques, o Relatório traz ainda vários dados, informações e análises sobre as exportações
brasileiras de café, participação percentual por qualidade nas exportações, exportações de
cafés diferenciados, exportações de café por continente, grupo e bloco econômico, os
principais destinos e portos de embarque das exportações, perfil e perspectivas do consumo
mundial de café, entre várias outras análises que merecem ser conferidas pelos diversos
segmentos do setor cafeeiro nacional.
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Para ler o Relatório mensal setembro 2017, do CeCafé, acesse:
http://www.sapc.embrapa.br/arquivos/consorcio/informe_estatistico/CECAFE-Relatorio-Mensal-
SETEMBRO-2017.pdf.
Anvisa decide banir carbofurano
Agrolink
18/10/2017
Leonardo Gottems
A Anvisa (Agência Brasileira de Vigilância Sanitária) decretou
o banimento do Carbofurano, que é utilizado como inseticida,
cupinicida, acaricida e nematicida para aplicação em diversas
hortaliças, frutas e grãos. Após a publicação da resolução
ficarão proibidos imediatamente todos os usos do produto.
Haverá ainda um prazo de três meses para o fim da
produção, importação e comercialização de agroquímicos à
base deste ingrediente.
As exceções são as culturas da banana, café e cana-de-
açúcar, que terão ainda um prazo de carência de seis meses
para a descontinuação do uso. A decisão foi anunciada na
última Reunião Ordinária Pública da Diretoria Colegiada da
Anvisa (Dicol), realizada nesta terça-feira (10.10), após a
finalização da reavaliação toxicológica do iniciada em 2008.
De acordo com a Anvisa, o ingrediente ativo foi estudado exaustivamente pela Agência e sua
proibição foi discutida com o setor regulado e a sociedade. “O modo de ação do Carbofurano
não é espécie-específico, afetando também espécies não-alvo, incluindo os seres humanos”,
justifica a Anvisa.
“Após todas as análises realizadas, a Anvisa concluiu que o uso regular de Carbofurano resulta
em níveis de resíduos em alimentos - e principalmente na água - que representam risco
dietético agudo à população brasileira, de efeitos neurotóxicos, e tem potencial de causar
toxicidade para o desenvolvimento de seres humanos nas condições reais de exposição, que
incluem efeitos teratogênicos funcionais e comportamentais. Essas características se
enquadram nos critérios proibitivos de registro da Lei 7802/1989, conhecida como a Lei dos
Agrotóxicos, além da Lei 9782/1999, de criação da Anvisa”, afirma a entidade.
“Destaca-se que o risco inaceitável do Carbofurano à saúde da população a partir da exposição
pela alimentação e pela água também foi o motivo da proibição desse ingrediente ativo no
Canadá, nos Estados Unidos e na Europa, entre outros países. Portanto, a sugestão de
proibição do uso do Carbofurano no Brasil está alinhada às conclusões das agências
reguladoras mundiais sobre esse produto”, conclui.
GCA: estoque de café verde dos EUA diminui 76 mil sacas em setembro
Agência SAFRAS
18/10/2017
Fábio Rübenich
Os estoques norte-americanos de café verde recuaram em 76.308 sacas de 60 quilos no mês
de setembro de 2017 na comparação com agosto de 2017. O total de café em grão
armazenado nas praças depositárias credenciadas pela Green Coffee Association - GCA - em
30 de setembro de 2017 era de 7.189.719 sacas, contra 7.266.027 sacas em 31 de agosto de
2017.

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 18/10/2017 Acesse: www.cncafe.com.br COMUNICADO: Prêmio Café Brasil tem prazo para inscrições estendido CNC / OCB / Minasul 18/10/2017 As inscrições no Prêmio Café Brasil de Jornalismo – 2017 foram prorrogadas até o dia 27 de outubro. O prazo anterior se encerraria hoje, mas a organização atendeu a pedidos de alguns veículos da imprensa e optou por ampliar o prazo até a sexta-feira da semana que vem. Com o tema “A Importância das Cooperativas na Sustentabilidade da Cafeicultura Brasileira no Campo”, o Prêmio recebe conteúdos que destaquem a importância de o produtor ser cooperado para obter melhores resultados na atividade cafeeira. A competição é aberta a todos os profissionais da imprensa brasileira e concederá R$ 90 mil em premiação, que serão distribuídos entre as quatro categorias: TV, Rádio, Impresso e Internet. Ficou interessado? Então se inscreva e aguarde a avaliação da banca julgadora. São válidos todos os materiais veiculados a partir de janeiro deste ano. Se ainda não elaborou seu conteúdo, fique tranquilo, pois as inscrições vão, agora, até o dia 27 de outubro. Até lá, leia o regulamento e boa pauta pra você! O Prêmio Café Brasil de Jornalismo – 2017 é realizado pelo Conselho Nacional do Café (CNC), pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), pela Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha (Minasul) e conta com apoio institucional da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT). A cerimônia de premiação ocorrerá na Casa do Cooperativismo Brasileiro, sede da OCB, em Brasília (DF), em data a ser anunciada em breve. Mais informações e orientações de pauta - Paulo André C. Kawasaki (CNC) (61) 3226-2269 / 3342-2610 - Natália Bezutti (OCB) (11) 4871-1457
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Café especial: Cup of Excellence – Brazil 2017 tem 73 finalistas P1 / Ascom BSCA 18/10/2017 Paulo A. C. Kawasaki A possibilidade de comercializar uma saca de café a valores que já superaram * R$ 18 mil. É essa a oportunidade que terão os 73 produtores que tiveram suas amostras classificadas para a fase internacional, nas categorias “Naturals” e “Pulped Naturals”, do Cup of Excellence – Brazil 2017, principal concurso de qualidade para cafés especiais do País, que é realizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE). NATURALS Na categoria voltada aos cafés naturais, que são os frutos colhidos e secos com casca, 40 produtores disputarão o título de melhor grão cultivado na safra 2017. A origem produtora que mais classificou amostras foi a Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas Gerais, com 14 (35%). Na sequência, vieram a Denominação de Origem do Cerrado Mineiro, com oito (20%); o Sul de Minas, com seis (15%); as Matas de Minas, com cinco (12,5%); a Indicação de Procedência da Alta Mogiana, com quatro (10%); e a Chapada de Minas, a Média Mogiana de São Paulo e as Montanhas do Espírito Santo, com uma amostra (2,5%) cada. O resultado completo pode ser conferido no site da BSCA (http://bsca.com.br/assets/CoE-2017-Res- Nacional-NAT.pdf). PULPED NATURALS A categoria destinada aos cafés produzidos por via úmida (cerejas descascados e/ou despolpados) terá 33 finalistas, que tiveram nota igual ou superior a 86 pontos na avaliação do júri nacional. A região que mais se destacou foi a das Matas de Minas Gerais, com 13 amostras (39,4%), acompanhada pela Chapada Diamantina, com cinco lotes (15,2%); Montanhas do Espírito Santo e Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas Gerais, com três (9,1%) amostras cada; Indicação de Procedência do Norte Pioneiro do Paraná, Sul de Minas, Média Mogiana de São Paulo e Denominação de Origem do Cerrado Mineiro, com dois lotes (6,1%); e Chapada de Minas, com uma amostra (3%). A lista dos produtores classificados também está disponível no site da BSCA (http://bsca.com.br/assets/CoE-2017-Res-Nacional-PN.pdf). Entre os dias 16 e 22 de outubro, o júri internacional do concurso avaliará os cafés classificados e os que voltarem a obter nota igual ou superior a 86 serão eleitos “Cup of Excellence Winners” das categorias “Pulped Naturals” e “Naturals” do certame, adquirindo o direito de serem comercializados em disputado leilão internacional via internet. Já os que receberem notas entre 84 e 85,9 pontos serão considerados “National Winners” e também irão a leilão via internet, cujo foco principal é voltado aos compradores brasileiros. BRAZIL. THE COFFEE NATION O Cup of Excellence – Brazil 2017 é ação integrante do projeto setorial "Brazil. The Coffee Nation", que é desenvolvido em parceria por BSCA e Apex-Brasil, e tem como foco a promoção comercial dos cafés especiais brasileiros no mercado externo. O objetivo é reforçar a imagem dos produtos nacionais em todo o mundo e posicionar o Brasil como fornecedor de alta qualidade, com utilização de tecnologia de ponta decorrente de pesquisas realizadas no País.
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck O projeto visa, ainda, a expor os processos exclusivos de certificação e rastreabilidade adotados na produção nacional de cafés especiais, evidenciando sua responsabilidade socioambiental e incorporando vantagem competitiva aos produtos brasileiros. Iniciado em 2008, a vigência do atual projeto se dá entre maio de 2016 ao mesmo mês de 2018 e os mercados-alvo são: (i) EUA, Canadá, Japão, Coreia do Sul, China/Taiwan, Reino Unido, Alemanha e Austrália para os cafés crus especiais; e (ii) EUA, China, Alemanha e Emirados Árabes Unidos para os produtos da indústria de torrefação e moagem. As empresas que ainda não fazem parte do projeto podem obter mais informações diretamente com a BSCA, através dos telefones (35) 3212-4705 / (35) 3212-6302 ou do e-mail exec@bsca.com.br. * No leilão dos vencedores da categoria “Pulped Naturals” do Cup of Excellence 2016, cada saca do lote campeão, do produtor José Joaquim Oliveira, da Fazenda Santa Bárbara, localizada em Piatã (BA), foi vendido por R$ R$ 18.921,67. Expocaccer movimenta o 25º Seminário do Café Comunicação Expocaccer 18/10/2017 Entre os dias 03 e 05 de outubro, durante o 25º Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro, a Expocaccer realizou três workshops com o intuito de ampliar a participação do público oferecendo temas diversificados. Com estande amplo e integrado com a Cafeteria Dulcerrado, a Expocaccer, que também foi uma das realizadoras do evento em parceria com a ACARPA, levou uma proposta de aproximar diversos públicos para falar sobre café sob perspectivas diferentes. Como encantar pessoas no negócio da família O Workshop Experiência: Como encantar pessoas no negócio da família, atraiu grande público no dia 03, em sua maioria mulheres que ouviram e compartilharam informações com as experientes expositoras: Júlia Bartholo, Aparecida Ruiz e Sheyla Velloso. Pertencentes ao quadro social da Expocaccer, elas contaram sobre o seu posicionamento na cafeicultura e como fazem para surpreender visitantes e compradores de café que recebem na propriedade, fomentando negócios de forma indireta. No encontro a questão da sucessão familiar também foi debatida e as palestrantes deram exemplos de como influenciaram seus filhos a seguirem no negócio da família, inspirando neles a paixão pelo café. Cafés Campeões: conectando a qualidades O Workshop Sensorial: conectando à qualidade aconteceu no dia 04, aproximou o público do universo dos cafés especiais ao trazer os campeões do primeiro concurso promovido pela Expocaccer em setembro. Os campeões, Francisco Pinheiro Campos e Rogério Guimarães, representante da Família A. Guimarães, respectivamente vencedores na categoria Cereja Descascado e Natural, contaram aos presentes os processos que os levaram ao primeiro lugar, esclarecendo dúvidas e trocando experiências com os participantes. Após a explanação aconteceu o cupping com os cafés campeões. Conduzido pela equipe da Expocaccer, os participantes puderam conferir as nuances dos cafés e os atributos que fizeram destes cafés os vencedores da safra 2017/2018 na Expocaccer.
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Café e Queijo: o melhor de Minas No dia 05 o estande da Expocaccer recebeu o Workshop de Harmonização: Café & Queijo, o qual contou com a parceria da EMATER. Na ocasião o produtor de leite de Patrocínio, Antônio Lino Rosa, que venceu o Concurso Estadual do Queijo Minas Artesanal realizado em agosto, em Tiradentes, falou sobre os processos que levam o seu produto a ter um sabor diferenciado. Seguindo a mesma linha, o produtor de café, Roger Montanari, também falou sobre os processos de cultivo na fazenda da família que está no café há mais de 100 anos. Para unir os dois produtos que são a cara de Minas, a gestora da cafeteria Dulcerrado, Poliana Gonçalves, abordou sobre o processo de harmonização e como a combinação pode ser feita para potencializar o sabor dos dois produtos. Ao final, os participantes experimentaram e aprovaram a harmonização oferecida. Encontro de cooperados O espaço da Expocaccer no evento foi projetado para receber os cooperados e ser o ponto de encontro dos cafeicultores para troca de informações, acompanhamento do mercado, fechamento de negócios e relacionamento. Foram promovidos dois happy hours e também sorteio de prêmios, dentre eles três toneladas de fertilizantes para cooperados, sorteio este realizado por meio de parcerias. “Este foi um ano surpreendente no Seminário do Café. A Expocaccer esteve presente com seu estande, como não poderia ser diferente, um espaço muito animador por sinal, com uma programação muito boa e com sorteios também, fazendo com que houvesse a participação do cooperado, integrando cooperado e cooperativa, isso só tem a nos beneficiar. Foi um grande evento em prol da cafeicultura e por isso gostaria de parabenizar a cooperativa, juntamente com a diretoria e a equipe, pela organização, bem como pela riqueza e diversidade de conteúdos que realmente nos deixou muito felizes”, comenta Osvaldo Queiroz Guimarães Júnior, cooperado. OIC: mercado global de café termina 2016/17 com déficit pelo terceiro ano Agência Estado 18/10/2017 Camila Turtelli Pelo terceiro ano consecutivo, o consumo de café excedeu a produção em 2016/17, de acordo com dados da Organização Internacional do Café (OIC). A OIC informou que a demanda ficou 1,2 milhão de sacas acima da oferta no período, por meio do relatório mensal divulgado nesta quinta-feira. "Apesar disso, o mercado continua bem abastecido pelos estoques acumulados durante os anos de superávit em 2012/13 e 2013/14", diz a OIC. Os estoques dos países importadores alcançaram 25,4 milhões de sacas ao fim de junho de 2017, o nível mais alto desde junho de 2009, o que minimiza qualquer preocupação para o abastecimento de curto prazo. Depois de dois meses de queda, as exportações globais em agosto permaneceram estáveis em 9,9 milhões de sacas, mas 8,4% menores do que em agosto de 2016. O volume exportado durante os 11 meses da safra 2016/17 subiu 5,8%, para 113,3 milhões de sacas, 6,2 milhões de sacas a mais do que em igual período do ano anterior. Os embarques de arábica durante os primeiros 11 meses cresceram 9% comparados com igual período do ano anterior, alcançando 71,7 milhões de sacas, enquanto os de robusta subiram 0,8%, para 41,6 milhões de sacas. A produção global de café em 2016/17 deve alcançar 153,9 milhões de sacas, um aumento de 1,5% ante 2015/16. A produção de arábica deve crescer 10,2%, para 97,3 milhões de sacas, e a de robusta, recuar 10,6% para 56,6 milhões de sacas.
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck A oferta brasileira em 2016/17 é estimada agora em 55 milhões de sacas, alta de 9,2% quando comparada com a temporada anterior, com os cafezais se recuperando após dois anos de seca. No acumulado dos 11 meses do ano safra, as exportações brasileiras recuaram 7,3%, para 29,3 milhões de sacas. Com o consumo no País estável em 20,5 milhões de sacas, o estoque deve atingir 1,03 milhão de sacas. "O clima mais seco em agosto deste ano pode potencialmente reduzir a produtividade em 2017/18, principalmente para os cafezais mais novos." Preços O valor diário do preço indicativo composto da OIC passou de 120,71 centavos de dólar, no dia 6 de setembro, para 128,95 centavos de dólar no dia 28. A média mensal foi de 124,46 centavos de dólar, 2,9% abaixo da média de agosto. Os preços dos três grupos de arábica caíram. Temperatura elevada preocupa produtores de café Canal Rural 18/10/2017 Após uma estiagem prolongada que se estendeu até o final de setembro, as principais regiões produtoras de café do Brasil tiveram alívio com o retorno das chuvas. Embora os índices de umidade do solo agora possam ser considerados até mesmo altos em importantes áreas produtoras de café, a preocupação do momento é com as altas temperaturas. “O calor extremo é a questão em pauta, devido aos riscos de abortamento de flores”, apontou o agrometeorologista da Somar Meteorologia, Celso Oliveira. No principal cinturão cafeeiro do Brasil, na região Sudeste, as temperaturas deverão permanecer bem altas por mais uma semana, com máximas alcançando os 35°C nas regiões mais afetadas, frisou Oliveira. “Apesar disso, a situação da cafeicultura é mais tranquila na comparação com a soja e o milho, por exemplo, porque o café nasce em árvores, que têm raízes mais profundas e com maior capacidade de captação de água”, informou. Sul de MG: pesquisa aponta que café pode ser aliado na preservação da Mata Atlântica G1 Sul de Minas 18/10/2017 Por Jornal da EPTV - 1ª edição Uma pesquisa desenvolvida por um grupo de Alfenas (MG), ligado a União Internacional para a Conservação da Natureza, mostrou que o cultivo de café pode ser um dos aliados na preservação de áreas de Mata Atlântica. O grupo estuda há cinco anos os impactos das culturas agrícolas nas áreas de mata dentro das fazendas do Sul de Minas. O levantamento mostra que 80% da Mata Atlântica é formada por pequenos fragmentos que estão presentes em várias propriedades pelo Brasil. São trechos que chegam no máximo a 80 hectares. A tese defendida pelos pesquisadores é que o café age como uma barreira destas áreas que ficam entre uma fazenda e outra. “A mata de café tem um porte arbóreo, então é normalmente maior que qualquer outro cultivo. Então, por exemplo, efeitos externos como ventanias podem danificar a estrutura, derrubar árvores e propiciar clareiras no interior destas matas. E isso tende a degradar o ambiente que determinados animais precisam para sobreviver ali dentro. O café protege destes efeitos
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck externos, cria uma área de amortização destes efeitos, protegendo a estrutura do fragmento”, explica o pesquisador Lucas Ferrante. O trabalho dos pesquisadores mostra que o café ajuda também as espécies ameaçadas que vivem nestas florestas dentro das fazendas. Em Alfenas, foi descoberta uma nova espécie de rã que existe apenas nesta região. A pesquisa também conseguiu catalogar 32 espécies diferentes de sapos. O trabalho completo foi publicado em uma revista internacional e os pesquisadores querem gerar políticas públicas na área florestal, além de diminuir os impactos da agricultura nas áreas remanescentes de florestas. Quem trabalha nas áreas onde há florestas preservadas, pretende cuidar dos espaços. “Hoje, a gente está vendo um desmatamento muito grande, o pessoal não tem muita consciência com o meio ambiente. A gente vê que o clima está mudando, a água está ficando escassa. Então pra gente é um prazer muito grande”, diz o administrador de fazenda Armando Nogueira. Cafeicultura tem faturamento bruto estimado em R$ 22 bilhões para 2017 Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café 18/10/2017 Lucas Tadeu Ferreira, Jamilsen Santos e Eduardo Aiache O faturamento da lavoura cafeeira brasileira em 2017, estimado com base em dados do volume produzido e preços médios pagos aos produtores, referentes ao mês de agosto, atingiu o montante de R$ 21,856 bilhões, o qual representa o Valor Bruto da Produção – VBP do setor. Desse total, a receita do café arábica foi estimada em R$ 17,447 bilhões e a do café conilon em R$ 4,409 bilhões. Contudo, o valor da receita bruta estimada para 2017 representa queda de 10,7% em relação a 2016, que foi de R$ 24,404 bilhões. Com relação ao total do Valor Bruto da Produção – VBP Agosto/2017, que foi estimado em R$ 535,435 bilhões pela Secretaria de Política Agrícola – SPA, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – Mapa, com base no faturamento de 21 produtos agrícolas e de cinco da pecuária, R$ 367,151 bilhões são da lavoura e R$ 168,268 bilhões da pecuária. Nesse contexto, o VBP do café representa 5,9% do VBP da lavoura e 4,08% do total. No ranking desses 26 produtos (21 agrícolas e cinco da pecuária) que compõem o VBP total de agosto, o café é o sétimo colocado e a soja ocupa o primeiro lugar, com R$ 115,338 bilhões (21,5%). A cana-de-açúcar, em segundo, com 73,176 bilhões, representando 13,7%; e na sequência, figuram bovinos - R$ 65,797 bilhões (12,3%); frango - R$ 47,306 bilhões (8,8%); milho - R$ 46,935 bilhões (8,7%), e, em sexto, o leite - 28,983 bilhões (5,4%). Essas análises e dados do VBP estão disponíveis no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. Com relação especificamente ao faturamento do café, o VBP da região Sudeste, que engloba Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, foi calculado em R$ 18,501 bilhões, o que representa cerca de 84,6%, a qual, obviamente, figura em primeiro lugar no ranking das cinco regiões geográficas do Brasil. Em segundo, vem Nordeste, com faturamento estimado de
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck R$ 1,521 bilhão (7%); terceiro, Norte, com R$ 1,098 bilhão (5%); quarto, Sul - R$ 565,230 milhões (2,6%); e, em quinto, Centro-Oeste, com R$ 169,070 milhões (0,8%). Acesse o VBP - Agosto de 2017 do Mapa: http://consorciopesquisacafe.com.br/arquivos/consorcio/informe_estatistico/VBPagosto2017.pdf Cafés diferenciados geram US$ 682 mi de receita cambial de janeiro a setembro de 2017 Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café 18/10/2017 Lucas Tadeu Ferreira, Jamilsen Santos e Eduardo Aiache No período de janeiro a setembro de 2017, o Brasil exportou 21,87 milhões de sacas de 60kg ao preço médio de US$ 170,66, que geraram US$ 3,7 bilhões de receita cambial. Desse total, foram exportadas 3,39 milhões de sacas de cafés diferenciados, que representaram 15,5% do volume total. Os cafés diferenciados – que têm qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis e incluem os cafés especiais - geraram US$ 682 milhões de receita cambial e tiveram preço médio de US$ 200,94 por saca, o qual foi 24,4% superior ao preço médio dos cafés naturais/médios que foi de US$ 161,57. O preço médio geral das exportações de café nesse período (US$ 170,66) teve aumento de 12,6% com relação ao mesmo período de 2016, que foi de US$ 151,53. Especificamente com relação ao mês de setembro de 2017, foram exportadas 2,3 milhões de sacas de 60kg, o que representa um recuo de 25,1% em comparação a setembro do ano passado, que foram de 3,06 milhões de sacas. A receita cambial de setembro deste ano foi de US$ 381,4 milhões com preço médio de US$ 165,89 por saca. Essas e outras informações da performance das exportações dos Cafés do Brasil constam do Relatório mensal setembro de 2017 do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – CeCafé, que está disponível na íntegra no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. O Relatório do CeCafé destacou ainda que, do volume total exportado no período de janeiro a setembro, 19,15 milhões de sacas foram de café arábica - que representaram 87,5% do total vendido ao exterior; e que o café solúvel correspondeu a 2,51 milhões de sacas (11,5%); o café robusta a 191 mil sacas (0,9%); e 19 mil sacas foram de café torrado e moído (0,1%), totalizando 21,87 milhões de sacas, volume 10,2% inferior ao mesmo período de 2016. De acordo com o Conselho, nesse mesmo período, o Brasil exportou café para 117 países, e que os Estados Unidos continuaram sendo o país que mais importou Cafés do Brasil, com 4,32 milhões de sacas de 60kg, representando 19,7% do total. A Alemanha, em segundo lugar, com 3,8 milhões (17,4%). Em terceiro, no ranking de importação de café, foi a Itália, com 2,02 milhões (9,2%); em quarto, o Japão - com 1,55 milhões sacas (7,1%); e, em quinto, a Bélgica - 1,25 milhões sacas (5,8% das exportações). Vale destacar ainda que o Relatório aponta que nesse período, se comparado com o ano passado, em termos percentuais, houve crescimento de 30,2% das importações de café brasileiro pela Turquia e de 7,7% pela Rússia. O Relatório mensal setembro de 2017 também demonstrou que EUA foi o país que mais importou cafés diferenciados nesse período, com 685.020 sacas, seguido pela Alemanha (478.066 sacas), Bélgica (430.634), Japão (348.290) e Itália (318.247). Além desses destaques, o Relatório traz ainda vários dados, informações e análises sobre as exportações brasileiras de café, participação percentual por qualidade nas exportações, exportações de cafés diferenciados, exportações de café por continente, grupo e bloco econômico, os principais destinos e portos de embarque das exportações, perfil e perspectivas do consumo mundial de café, entre várias outras análises que merecem ser conferidas pelos diversos segmentos do setor cafeeiro nacional.
  • 8. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Para ler o Relatório mensal setembro 2017, do CeCafé, acesse: http://www.sapc.embrapa.br/arquivos/consorcio/informe_estatistico/CECAFE-Relatorio-Mensal- SETEMBRO-2017.pdf. Anvisa decide banir carbofurano Agrolink 18/10/2017 Leonardo Gottems A Anvisa (Agência Brasileira de Vigilância Sanitária) decretou o banimento do Carbofurano, que é utilizado como inseticida, cupinicida, acaricida e nematicida para aplicação em diversas hortaliças, frutas e grãos. Após a publicação da resolução ficarão proibidos imediatamente todos os usos do produto. Haverá ainda um prazo de três meses para o fim da produção, importação e comercialização de agroquímicos à base deste ingrediente. As exceções são as culturas da banana, café e cana-de- açúcar, que terão ainda um prazo de carência de seis meses para a descontinuação do uso. A decisão foi anunciada na última Reunião Ordinária Pública da Diretoria Colegiada da Anvisa (Dicol), realizada nesta terça-feira (10.10), após a finalização da reavaliação toxicológica do iniciada em 2008. De acordo com a Anvisa, o ingrediente ativo foi estudado exaustivamente pela Agência e sua proibição foi discutida com o setor regulado e a sociedade. “O modo de ação do Carbofurano não é espécie-específico, afetando também espécies não-alvo, incluindo os seres humanos”, justifica a Anvisa. “Após todas as análises realizadas, a Anvisa concluiu que o uso regular de Carbofurano resulta em níveis de resíduos em alimentos - e principalmente na água - que representam risco dietético agudo à população brasileira, de efeitos neurotóxicos, e tem potencial de causar toxicidade para o desenvolvimento de seres humanos nas condições reais de exposição, que incluem efeitos teratogênicos funcionais e comportamentais. Essas características se enquadram nos critérios proibitivos de registro da Lei 7802/1989, conhecida como a Lei dos Agrotóxicos, além da Lei 9782/1999, de criação da Anvisa”, afirma a entidade. “Destaca-se que o risco inaceitável do Carbofurano à saúde da população a partir da exposição pela alimentação e pela água também foi o motivo da proibição desse ingrediente ativo no Canadá, nos Estados Unidos e na Europa, entre outros países. Portanto, a sugestão de proibição do uso do Carbofurano no Brasil está alinhada às conclusões das agências reguladoras mundiais sobre esse produto”, conclui. GCA: estoque de café verde dos EUA diminui 76 mil sacas em setembro Agência SAFRAS 18/10/2017 Fábio Rübenich Os estoques norte-americanos de café verde recuaram em 76.308 sacas de 60 quilos no mês de setembro de 2017 na comparação com agosto de 2017. O total de café em grão armazenado nas praças depositárias credenciadas pela Green Coffee Association - GCA - em 30 de setembro de 2017 era de 7.189.719 sacas, contra 7.266.027 sacas em 31 de agosto de 2017.