SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
Baixar para ler offline
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
ATENÇÃO ÀS
MULHERES
ACONSELHAMENTO GENÉTICO
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
ACONSELHAMENTO GENÉTICO
Considerando que cerca de 80% das Doenças Raras são de
origem genética, o Aconselhamento Genético é fundamental
na atenção às famílias e pessoas com essas doenças.
Ministério da Saúde, 2014.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
ACONSELHAMENTO GENÉTICO
Objetivos dessa apresentação:
• Definir Doenças Raras;
• Apresentar o papel do Aconselhamento Genético no cuidado às pessoas;
• Apontar a importância do Aconselhamento Genético como ação
preventiva e de orientação para as famílias.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
ACONSELHAMENTO GENÉTICO
• A Organização Mundial de Saúde, define uma Doença Rara como aquela que afeta até 65
pessoas em cada 100.000 indivíduos, ou seja, 1,3 pessoas para cada 2.000 indivíduos.
• As Doenças Raras são caracterizadas por uma ampla diversidade de sinais e sintomas e
variam não só de doença para doença, mas também de pessoa para pessoa acometida
pela mesma condição.
Ministério da Saúde, 2014.
Doenças Raras
Definição
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
ACONSELHAMENTO GENÉTICO
Cerca de 80% das Doenças
Raras são de origem
genética
Nesse cenário o Aconselhamento
Genético é fundamental na atenção e
apoio às famílias e pessoas com tais
doenças.
Para que o
Aconselhamento
Genético?
Ministério da Saúde, 2014.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
ACONSELHAMENTO GENÉTICO
Retrospectiva: quando já existe o problema e a causa e o risco da doença precisam ser
discutidos. Para saber se corre riscos de reincidência é importante conhecer a doença
detalhadamente, estudar o caso para estabelecer os riscos.
Prospectiva: envolve identificar fatores de risco no casal ou na comunidade para reduzir a
probabilidade do problema vir a acontecer. Essa modalidade é a que deve ser utilizada se a
proposta é a prevenção primária de modo que a população possa ser orientada sobre a
possibilidade de um determinado problema e então tomar medidas/precauções para
poder evitá-lo.
Enquanto na modalidade retrospectiva uma família se beneficia, na modalidade
prospectiva uma comunidade se beneficia.
Modalidades de Aconselhamento Genético
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
ACONSELHAMENTO GENÉTICO
• PORTARIA Nº 81, DE 20 DE JANEIRO DE 2009: Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde
(SUS), a Política Nacional de Atenção Integral em Genética Clínica.
• PORTARIA Nº 199, DE 30 DE JANEIRO DE 2014: Institui a Política Nacional de Atenção Integral às
Pessoas com Doenças Raras, aprova as Diretrizes para Atenção Integral às Pessoas com Doenças
Raras no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e institui incentivos financeiros de custeio.
• PORTARIA Nº 981, DE 21 DE MAIO DE 2014: Altera, acresce e revoga dispositivos da Portaria nº
199/GM/MS, de 30 de janeiro de 2014, que institui a Política Nacional de Atenção Integral às
Pessoas com Doenças Raras, aprova as Diretrizes para Atenção Integral às Pessoas com Doenças
Raras no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e institui incentivos financeiros de custeio.
Legislação
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
ACONSELHAMENTO GENÉTICO
Diretrizes para Atenção integral às Pessoas com Doenças Raras
no Sistema Único de Saúde
• Documento que estabelece Diretrizes para o cuidado às pessoas com Doenças Raras no
âmbito do Sistema Único de Saúde.
• Contém orientações aos gestores municipais, estaduais e do Distrito Federal para a
regulação do acesso à assistência e habilitação dos serviços.
• Tem como objetivo a estruturação do atendimento no âmbito do SUS, assistência integral
aos usuários da Saúde Pública e uso adequado dos recursos pelos gestores no processo
de organização dos serviços.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
ACONSELHAMENTO GENÉTICO
Aconselhamento Genético
• Tem o papel de avaliar como a hereditariedade contribui para a doença, o risco de
recorrência da doença nos familiares e dar suporte e orientações frente ao risco de
recorrência.
• Para o aconselhamento genético os profissionais devem estar preparados para orientar
as pessoas com Doenças Raras assim como seus familiares sobre o diagnóstico e manejo
necessário para o cuidado.
Ministério da Saúde, 2014.
O Aconselhamento Genético é um processo de comunicação que lida com problemas
humanos associados à ocorrência ou ao risco de ocorrência de uma doença genética em
uma família.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
ACONSELHAMENTO GENÉTICO
O Aconselhamento Genético está para além da prática de dar a informação sobre os riscos
reprodutivos. Trata-se de informar os aspectos envolvidos na doença e as opções reprodutivas.
Também deve exercer:
✔ Proporcionar orientações para as famílias tomarem suas decisões livres e conscientes.
✔ Os indivíduos não podem ser privados do seu direito de decisão reprodutiva.
✔ É vedado ao profissional que realiza Aconselhamento Genético recomendar, sugerir ou indicar
condutas às famílias e/ou indivíduos, ou exigir deles alguma postura frente as orientações dadas.
✔ A decisões dos indivíduos/famílias deve ser livre e pessoal, isentas de influencias externas de
profissionais e/ou instituições.
✔ As orientações sobre o risco de determinada doença de base genética deve ser feita de forma a
esclarecer as opções frente ao risco de ocorrência ou recorrência da doença.
Ministério da Saúde, 2014.
Aconselhamento Genético
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
ACONSELHAMENTO GENÉTICO
Ministério da Saúde, 2014.
Objetivos do Aconselhamento Genético
• O Aconselhamento Genético deve dar subsídios para as escolhas que as famílias julgarem
mais apropriadas, diante da possibilidade de uma Doença Rara, assim como para o
preparo e adaptações frente a doença já estabelecida.
• O aconselhamento genético deve ser realizado para os indivíduos e famílias com Doenças
Raras de origem genética ou sob risco de desenvolvê-la.
Educação em
Saúde
Orientações sobre etiologia, evolução
da doença, prognóstico e decisões com
base nos direitos reprodutivo do casal
Objetivos do
Aconselhamento
Genético
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
ACONSELHAMENTO GENÉTICO
Ministério da Saúde, 2014.
Indicações do Aconselhamento Genético
• Pessoas com doenças genéticas raras previamente diagnosticadas sem Aconselhamento
Genético e seu familiares;
• Indivíduos, casais e gestantes com questionamento sobre riscos individuais ou para prole
futura em função de doença genética rara (confirmada ou sob suspeita) na família;
• Gestantes/casais com suspeita de doença genética rara na gestação em curso que ainda
não tenham sido encaminhados para o Aconselhamento Genético.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
ACONSELHAMENTO GENÉTICO
Doenças Raras e o Aconselhamento Genético na Rede de Atenção à Saúde
• Serviços de saúde adequadamente estruturados e articulados na rede de atenção é fundamental
para garantir a integralidade no cuidado.
• A Atenção Primária à Saúde (APS) tem papel central na identificação de indivíduos e famílias que
devem se beneficiar do aconselhamento genético.
• Os serviços ambulatoriais especializados devem ser compostos por: serviços especializados e
pelos centros de referências em Doenças Raras.
• Protocolos e fluxos de encaminhamentos/compartilhamento de casos devem estar bem definidos
e de fácil acesso para uso dos profissionais.
• O aconselhamento genético deverá ser realizados no SUS nos serviços pactuados e habilitados de
acordo com a portaria vigente.
Ministério da Saúde, 2014.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
ACONSELHAMENTO GENÉTICO
Papel da Atenção Primária à Saúde no cuidado às pessoas com Doenças Raras
• As equipes de saúde da família junto aos Núcleos de Apoio ao Saúde da Família devem
participar da assistência à pessoas com Doenças Raras.
• A APS deve ser uma das porta de entrada para pessoas com Doenças Raras e suas
famílias.
• Deve participar no processo de orientação para a prevenção de anomalias congênitas,
deficiência intelectual, erros inatos do metabolismo, doenças raras não genéticas e
também ao reconhecimento do indivíduo com necessidade de atendimento em
doenças raras.
• Deve encaminhar para os serviços especializados e centros de referência pessoas com
doenças raras de origem genética ou não genética.
Ministério da Saúde, 2014.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
ACONSELHAMENTO GENÉTICO
• Deverá dar seguimento aos aconselhamentos genéticos realizados nos serviços
especializados.
• Participar do cuidado e orientação do cuidado às famílias no seu território adscrito.
• Garantir a continuidade do cuidado dos indivíduos com Doenças Raras e que estão
sendo acompanhados, também, por outro nível assistencial.
• Trabalhar na perspectiva da equipe multiprofissional e da insterdisciplinaridade, junto
ao NASF.
Ministério da Saúde, 2014.
Papel da Atenção Primária à Saúde no cuidado às pessoas com Doenças Raras
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
ACONSELHAMENTO GENÉTICO
• Modalidade de cuidado substitutiva ou complementar às já existentes.
• Tem como proposta a promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças, bem
como reabilitação, prestadas em domicílio, continuidade e integralidade do cuidado.
• Garantir o acesso ao atendimento, ao diagnóstico e ao tratamento por especialistas em
doenças raras, quando necessário, ou seja deve ser capaz de fazer o compartilhamento
do cuidado e encaminhamentos de modo as pessoas com Doenças raras terem acesso
aos diferentes níveis de atenção.
• Trabalhar na perspectiva do cuidado interdisciplinar com equipe multiprofissional.
• Contribuir com a articulação ente usuário, cuidados e serviços de saúde de modo a
favorecer cuidado com qualidade e eficaz ao usuário e sua família.
Ministério da Saúde, 2014.
Papel da Atenção Primária à Saúde no cuidado às pessoas com Doenças Raras
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
ACONSELHAMENTO GENÉTICO
Papel da Atenção Ambulatorial Especializada e Hospitalar no cuidado às
pessoas com Doenças Raras
• Ações e serviços de urgência, serviços de reabilitação, ambulatorial especializado e
hospitalar que devem dar retaguarda à Atenção Primária à Saúde.
• Os Serviços de Atenção Especializada e Centros de Referência em Doenças Raras,
devem ser serviços estruturantes da Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Raras.
• Os Serviços Especializados e os Centros de Referência devem executar ações
preventivas, diagnósticas e terapêuticas para Doenças Raras de origem genética e não
genética.
• Os Centros Especializados em Reabilitação fazem devem fazer parte dos serviços para
atendimento e acompanhamento de pessoas com Doenças Raras.
Ministério da Saúde, 2014.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
ACONSELHAMENTO GENÉTICO
Atenção Ambulatorial Especializada deve garantir:
• Acesso a recursos diagnósticos e terapêuticos, mediante protocolos e diretrizes;
• Orientações e informações de qualidade para a família e comunidade;
• Aconselhamento genético, quando indicado.
• Cuidado coordenado, integrado desde a prevenção, acolhimento, diagnóstico,
tratamento e reabilitação.
• Apoio matricial para a Atenção Primária à Saúde pré e pós aconselhamento
genético.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
ACONSELHAMENTO GENÉTICO
• A assistência às Doenças Raras deve fazer parte da assistência no Sistema Único de
Saúde de forma planejada e qualificada.
• A Rede de Atenção à Saúde deve ser fortalecida para que os diferentes níveis de
atenção executem da melhor forma o seu papel na assistência à saúde.
• A Atenção Primária à Saúde tem papel central no processo de identificação de casos e
coordenação do cuidado.
• A Atenção Ambulatorial Especializada e a Hospitalar devem estar preparadas para ser
retaguarda da APS.
• O cuidado às Doenças Raras e identificação de indivíduo e famílias que podem se
beneficiar do aconselhamento genético deve ser multiprofissional e interdisciplinar.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
ACONSELHAMENTO GENÉTICO
O aconselhamento genético deve ser uma estratégia
preventiva capaz não somente de evitar um dado evento, mas
de dar a liberdade de escolhas orientadas pelos indivíduos e
famílias.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
ACONSELHAMENTO GENÉTICO
• Brasil. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria Nº 81 de 20 de Janeiro de 2009. Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a
Política Nacional de Atenção Integral em Genética Clínica.
• Brasil. Ministério da Saúde Gabinete do Ministro. Portaria Nº 199, de 30 de Janeiro de 2014. Institui a Política Nacional de Atenção Integral às
Pessoas com Doenças Raras, aprova as Diretrizes para Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)
e institui incentivos financeiros de custeio.
• Brasil. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria Nº 981, de 21 de Maio de 2014. Altera, acresce e revoga dispositivos da Portaria nº
199/GM/MS, de 30 de janeiro de 2014, que institui a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, aprova asDiretrizes para
Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e institui incentivos financeiros de custeio.
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. Coordenação Geral de Média e
Alta Complexidade. Diretrizes para Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras no Sistema Único de Saúde – SUS / Ministério da Saúde.
Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. Coordenação Geral de Média e Alta Complexidade. – Brasília:
Ministério da Saúde, 2014.
Referências
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
ATENÇÃO ÀS
MULHERES
Material de 14 de abril de 2022
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
ACONSELHAMENTO GENÉTICO

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Mutações
Mutações Mutações
Mutações
 
Mutação
MutaçãoMutação
Mutação
 
Interaçao genica
Interaçao genica Interaçao genica
Interaçao genica
 
Genética do câncer 14.04.14
Genética do câncer 14.04.14Genética do câncer 14.04.14
Genética do câncer 14.04.14
 
Sistema abo e fator rh
Sistema abo e fator rhSistema abo e fator rh
Sistema abo e fator rh
 
Heranca e sexo
Heranca e sexoHeranca e sexo
Heranca e sexo
 
Aula sobre citologia normal
Aula sobre citologia normalAula sobre citologia normal
Aula sobre citologia normal
 
Introdução a genetica
Introdução a geneticaIntrodução a genetica
Introdução a genetica
 
Coagulação, Anticoagulação e Fibrinólise
Coagulação, Anticoagulação e FibrinóliseCoagulação, Anticoagulação e Fibrinólise
Coagulação, Anticoagulação e Fibrinólise
 
Ciclo menstrual
Ciclo menstrualCiclo menstrual
Ciclo menstrual
 
Núcleo celular
Núcleo celularNúcleo celular
Núcleo celular
 
Núcleo e divisão celular
Núcleo e divisão celularNúcleo e divisão celular
Núcleo e divisão celular
 
Tecnologia do DNA recombinante
Tecnologia do DNA recombinanteTecnologia do DNA recombinante
Tecnologia do DNA recombinante
 
Regulação da expressão gênica em procariotos e eucariotos
Regulação da expressão gênica em procariotos e  eucariotosRegulação da expressão gênica em procariotos e  eucariotos
Regulação da expressão gênica em procariotos e eucariotos
 
Transcrição e tradução
Transcrição e traduçãoTranscrição e tradução
Transcrição e tradução
 
Transformações na gestação
Transformações na gestaçãoTransformações na gestação
Transformações na gestação
 
Pré-Natal
Pré-NatalPré-Natal
Pré-Natal
 
Síndromes gênicas
Síndromes gênicasSíndromes gênicas
Síndromes gênicas
 
Mutações cromossômicas estruturais
Mutações cromossômicas estruturaisMutações cromossômicas estruturais
Mutações cromossômicas estruturais
 
Alterações cromossômicas
Alterações cromossômicasAlterações cromossômicas
Alterações cromossômicas
 

Semelhante a Aconselhamento genético para doenças raras

Genética na atenção primária à saúde
Genética na atenção primária à saúdeGenética na atenção primária à saúde
Genética na atenção primária à saúdeHector Wanderley
 
Hipertensão arterial e_saúde_bucal_
Hipertensão arterial e_saúde_bucal_Hipertensão arterial e_saúde_bucal_
Hipertensão arterial e_saúde_bucal_sedis-suporte
 
2 visita domiciliar
2  visita domiciliar2  visita domiciliar
2 visita domiciliarMarcos EAna
 
Guia-para-familiares-cuidado-a-pessoas-com-deficiencia.pdf
Guia-para-familiares-cuidado-a-pessoas-com-deficiencia.pdfGuia-para-familiares-cuidado-a-pessoas-com-deficiencia.pdf
Guia-para-familiares-cuidado-a-pessoas-com-deficiencia.pdfLucianoRamos67901
 
Seminario nasf revisado 25 03-13
Seminario nasf revisado 25 03-13Seminario nasf revisado 25 03-13
Seminario nasf revisado 25 03-13Lucas Matos
 
Seminario nasf revisado 25 03-13
Seminario nasf revisado 25 03-13Seminario nasf revisado 25 03-13
Seminario nasf revisado 25 03-13Lucas Matos
 
Estrategia de saúde da familia
Estrategia de saúde da familia Estrategia de saúde da familia
Estrategia de saúde da familia Daniele Terres
 
Seminário saúde coletiva enfermagem 8º período
Seminário saúde coletiva enfermagem 8º períodoSeminário saúde coletiva enfermagem 8º período
Seminário saúde coletiva enfermagem 8º períodoLaíz Coutinho
 
programas de saude.pptx
programas de saude.pptxprogramas de saude.pptx
programas de saude.pptxAlice Costa
 
CUIDADO EM SAÚDE DA PESSOA IDOSA.pptx
CUIDADO EM SAÚDE DA PESSOA IDOSA.pptxCUIDADO EM SAÚDE DA PESSOA IDOSA.pptx
CUIDADO EM SAÚDE DA PESSOA IDOSA.pptxRafaelPereira518015
 
NUTRIÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
NUTRIÇÃO EM SAÚDE COLETIVA NUTRIÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
NUTRIÇÃO EM SAÚDE COLETIVA AlexsandraFabre1
 

Semelhante a Aconselhamento genético para doenças raras (20)

Doenças Raras
Doenças RarasDoenças Raras
Doenças Raras
 
Genética na atenção primária à saúde
Genética na atenção primária à saúdeGenética na atenção primária à saúde
Genética na atenção primária à saúde
 
Hipertensão arterial e_saúde_bucal_
Hipertensão arterial e_saúde_bucal_Hipertensão arterial e_saúde_bucal_
Hipertensão arterial e_saúde_bucal_
 
2 visita domiciliar
2  visita domiciliar2  visita domiciliar
2 visita domiciliar
 
Visita domiciliar
Visita domiciliarVisita domiciliar
Visita domiciliar
 
Guia-para-familiares-cuidado-a-pessoas-com-deficiencia.pdf
Guia-para-familiares-cuidado-a-pessoas-com-deficiencia.pdfGuia-para-familiares-cuidado-a-pessoas-com-deficiencia.pdf
Guia-para-familiares-cuidado-a-pessoas-com-deficiencia.pdf
 
1 oficina rj
1 oficina rj1 oficina rj
1 oficina rj
 
Desospitalização de Crianças com CCC: panorama da atenção domiciliar no Brasil
Desospitalização de Crianças com CCC: panorama da atenção domiciliar no BrasilDesospitalização de Crianças com CCC: panorama da atenção domiciliar no Brasil
Desospitalização de Crianças com CCC: panorama da atenção domiciliar no Brasil
 
Módulo V
Módulo VMódulo V
Módulo V
 
Seminario nasf revisado 25 03-13
Seminario nasf revisado 25 03-13Seminario nasf revisado 25 03-13
Seminario nasf revisado 25 03-13
 
Seminario nasf revisado 25 03-13
Seminario nasf revisado 25 03-13Seminario nasf revisado 25 03-13
Seminario nasf revisado 25 03-13
 
Estrategia de saúde da familia
Estrategia de saúde da familia Estrategia de saúde da familia
Estrategia de saúde da familia
 
Serviços
ServiçosServiços
Serviços
 
Seminário saúde coletiva enfermagem 8º período
Seminário saúde coletiva enfermagem 8º períodoSeminário saúde coletiva enfermagem 8º período
Seminário saúde coletiva enfermagem 8º período
 
Sintonia da Saúde 12-07-17
Sintonia da Saúde 12-07-17Sintonia da Saúde 12-07-17
Sintonia da Saúde 12-07-17
 
Homero_Saude_bucal
Homero_Saude_bucalHomero_Saude_bucal
Homero_Saude_bucal
 
programas de saude.pptx
programas de saude.pptxprogramas de saude.pptx
programas de saude.pptx
 
Apresentação Associação Cuidado Humano 2016
Apresentação Associação Cuidado Humano 2016Apresentação Associação Cuidado Humano 2016
Apresentação Associação Cuidado Humano 2016
 
CUIDADO EM SAÚDE DA PESSOA IDOSA.pptx
CUIDADO EM SAÚDE DA PESSOA IDOSA.pptxCUIDADO EM SAÚDE DA PESSOA IDOSA.pptx
CUIDADO EM SAÚDE DA PESSOA IDOSA.pptx
 
NUTRIÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
NUTRIÇÃO EM SAÚDE COLETIVA NUTRIÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
NUTRIÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
 

Mais de Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)

Mais de Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz) (20)

Disbioses, Infecções Genitais e Infertilidade
Disbioses, Infecções Genitais e InfertilidadeDisbioses, Infecções Genitais e Infertilidade
Disbioses, Infecções Genitais e Infertilidade
 
Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico em Pediatria
Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico em PediatriaPrevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico em Pediatria
Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico em Pediatria
 
Ansiedade e Depressão no Climatério
Ansiedade e Depressão no ClimatérioAnsiedade e Depressão no Climatério
Ansiedade e Depressão no Climatério
 
Diabetes Mellitus na Gestação: estratégias de organização e hierarquização da...
Diabetes Mellitus na Gestação: estratégias de organização e hierarquização da...Diabetes Mellitus na Gestação: estratégias de organização e hierarquização da...
Diabetes Mellitus na Gestação: estratégias de organização e hierarquização da...
 
Prevenção do Câncer de Colo: quando a colposcopia é indicada?
Prevenção do Câncer de Colo: quando a colposcopia é indicada?Prevenção do Câncer de Colo: quando a colposcopia é indicada?
Prevenção do Câncer de Colo: quando a colposcopia é indicada?
 
O Pré-natal e a Promoção do Parto Normal
O Pré-natal e a Promoção do Parto NormalO Pré-natal e a Promoção do Parto Normal
O Pré-natal e a Promoção do Parto Normal
 
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
 
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
 
Diabetes Mellitus na Gestação: alterações metabólicas associadas
Diabetes Mellitus na Gestação: alterações metabólicas associadasDiabetes Mellitus na Gestação: alterações metabólicas associadas
Diabetes Mellitus na Gestação: alterações metabólicas associadas
 
Luto Perinatal
Luto PerinatalLuto Perinatal
Luto Perinatal
 
Anafilaxia na Infância: Apresentação Clínica e Manejo
Anafilaxia na Infância: Apresentação Clínica e ManejoAnafilaxia na Infância: Apresentação Clínica e Manejo
Anafilaxia na Infância: Apresentação Clínica e Manejo
 
Diabetes Mellitus na Gestação: Cuidados no Parto e Puerpério
Diabetes Mellitus na Gestação: Cuidados no Parto e PuerpérioDiabetes Mellitus na Gestação: Cuidados no Parto e Puerpério
Diabetes Mellitus na Gestação: Cuidados no Parto e Puerpério
 
Retomada da Cobertura Vacinal: Desafios e Perspectivas no Brasil
Retomada da Cobertura Vacinal: Desafios e Perspectivas no BrasilRetomada da Cobertura Vacinal: Desafios e Perspectivas no Brasil
Retomada da Cobertura Vacinal: Desafios e Perspectivas no Brasil
 
Cuidados com a Saúde Bucal na Gestação
Cuidados com a Saúde Bucal na GestaçãoCuidados com a Saúde Bucal na Gestação
Cuidados com a Saúde Bucal na Gestação
 
Hábitos Saudáveis e a Prevenção do Câncer de Mama: é possível?
Hábitos Saudáveis e a Prevenção do Câncer de Mama: é possível?Hábitos Saudáveis e a Prevenção do Câncer de Mama: é possível?
Hábitos Saudáveis e a Prevenção do Câncer de Mama: é possível?
 
Fibrose Cística: como diagnosticar?
Fibrose Cística: como diagnosticar?Fibrose Cística: como diagnosticar?
Fibrose Cística: como diagnosticar?
 
Osteogênese Imperfeita
Osteogênese ImperfeitaOsteogênese Imperfeita
Osteogênese Imperfeita
 
Diabetes Mellitus na Gestação: Tratamento e Cuidados no Pré-natal
Diabetes Mellitus na Gestação: Tratamento e Cuidados no Pré-natalDiabetes Mellitus na Gestação: Tratamento e Cuidados no Pré-natal
Diabetes Mellitus na Gestação: Tratamento e Cuidados no Pré-natal
 
Desafios na Introdução Alimentar
Desafios na Introdução AlimentarDesafios na Introdução Alimentar
Desafios na Introdução Alimentar
 
Diabetes Mellitus na Gestação: classificação e diagnóstico
Diabetes Mellitus na Gestação: classificação e diagnósticoDiabetes Mellitus na Gestação: classificação e diagnóstico
Diabetes Mellitus na Gestação: classificação e diagnóstico
 

Último

Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfDaianaBittencourt
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombro
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombroDistócias em Obstetrícia, distócias de ombro
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombroJoyceDamasio2
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 

Último (7)

Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombro
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombroDistócias em Obstetrícia, distócias de ombro
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombro
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 

Aconselhamento genético para doenças raras

  • 2. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ACONSELHAMENTO GENÉTICO Considerando que cerca de 80% das Doenças Raras são de origem genética, o Aconselhamento Genético é fundamental na atenção às famílias e pessoas com essas doenças. Ministério da Saúde, 2014.
  • 3. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ACONSELHAMENTO GENÉTICO Objetivos dessa apresentação: • Definir Doenças Raras; • Apresentar o papel do Aconselhamento Genético no cuidado às pessoas; • Apontar a importância do Aconselhamento Genético como ação preventiva e de orientação para as famílias.
  • 4. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ACONSELHAMENTO GENÉTICO • A Organização Mundial de Saúde, define uma Doença Rara como aquela que afeta até 65 pessoas em cada 100.000 indivíduos, ou seja, 1,3 pessoas para cada 2.000 indivíduos. • As Doenças Raras são caracterizadas por uma ampla diversidade de sinais e sintomas e variam não só de doença para doença, mas também de pessoa para pessoa acometida pela mesma condição. Ministério da Saúde, 2014. Doenças Raras Definição
  • 5. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ACONSELHAMENTO GENÉTICO Cerca de 80% das Doenças Raras são de origem genética Nesse cenário o Aconselhamento Genético é fundamental na atenção e apoio às famílias e pessoas com tais doenças. Para que o Aconselhamento Genético? Ministério da Saúde, 2014.
  • 6. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ACONSELHAMENTO GENÉTICO Retrospectiva: quando já existe o problema e a causa e o risco da doença precisam ser discutidos. Para saber se corre riscos de reincidência é importante conhecer a doença detalhadamente, estudar o caso para estabelecer os riscos. Prospectiva: envolve identificar fatores de risco no casal ou na comunidade para reduzir a probabilidade do problema vir a acontecer. Essa modalidade é a que deve ser utilizada se a proposta é a prevenção primária de modo que a população possa ser orientada sobre a possibilidade de um determinado problema e então tomar medidas/precauções para poder evitá-lo. Enquanto na modalidade retrospectiva uma família se beneficia, na modalidade prospectiva uma comunidade se beneficia. Modalidades de Aconselhamento Genético
  • 7. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ACONSELHAMENTO GENÉTICO • PORTARIA Nº 81, DE 20 DE JANEIRO DE 2009: Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a Política Nacional de Atenção Integral em Genética Clínica. • PORTARIA Nº 199, DE 30 DE JANEIRO DE 2014: Institui a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, aprova as Diretrizes para Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e institui incentivos financeiros de custeio. • PORTARIA Nº 981, DE 21 DE MAIO DE 2014: Altera, acresce e revoga dispositivos da Portaria nº 199/GM/MS, de 30 de janeiro de 2014, que institui a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, aprova as Diretrizes para Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e institui incentivos financeiros de custeio. Legislação
  • 8. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ACONSELHAMENTO GENÉTICO Diretrizes para Atenção integral às Pessoas com Doenças Raras no Sistema Único de Saúde • Documento que estabelece Diretrizes para o cuidado às pessoas com Doenças Raras no âmbito do Sistema Único de Saúde. • Contém orientações aos gestores municipais, estaduais e do Distrito Federal para a regulação do acesso à assistência e habilitação dos serviços. • Tem como objetivo a estruturação do atendimento no âmbito do SUS, assistência integral aos usuários da Saúde Pública e uso adequado dos recursos pelos gestores no processo de organização dos serviços.
  • 9. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ACONSELHAMENTO GENÉTICO Aconselhamento Genético • Tem o papel de avaliar como a hereditariedade contribui para a doença, o risco de recorrência da doença nos familiares e dar suporte e orientações frente ao risco de recorrência. • Para o aconselhamento genético os profissionais devem estar preparados para orientar as pessoas com Doenças Raras assim como seus familiares sobre o diagnóstico e manejo necessário para o cuidado. Ministério da Saúde, 2014. O Aconselhamento Genético é um processo de comunicação que lida com problemas humanos associados à ocorrência ou ao risco de ocorrência de uma doença genética em uma família.
  • 10. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ACONSELHAMENTO GENÉTICO O Aconselhamento Genético está para além da prática de dar a informação sobre os riscos reprodutivos. Trata-se de informar os aspectos envolvidos na doença e as opções reprodutivas. Também deve exercer: ✔ Proporcionar orientações para as famílias tomarem suas decisões livres e conscientes. ✔ Os indivíduos não podem ser privados do seu direito de decisão reprodutiva. ✔ É vedado ao profissional que realiza Aconselhamento Genético recomendar, sugerir ou indicar condutas às famílias e/ou indivíduos, ou exigir deles alguma postura frente as orientações dadas. ✔ A decisões dos indivíduos/famílias deve ser livre e pessoal, isentas de influencias externas de profissionais e/ou instituições. ✔ As orientações sobre o risco de determinada doença de base genética deve ser feita de forma a esclarecer as opções frente ao risco de ocorrência ou recorrência da doença. Ministério da Saúde, 2014. Aconselhamento Genético
  • 11. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ACONSELHAMENTO GENÉTICO Ministério da Saúde, 2014. Objetivos do Aconselhamento Genético • O Aconselhamento Genético deve dar subsídios para as escolhas que as famílias julgarem mais apropriadas, diante da possibilidade de uma Doença Rara, assim como para o preparo e adaptações frente a doença já estabelecida. • O aconselhamento genético deve ser realizado para os indivíduos e famílias com Doenças Raras de origem genética ou sob risco de desenvolvê-la. Educação em Saúde Orientações sobre etiologia, evolução da doença, prognóstico e decisões com base nos direitos reprodutivo do casal Objetivos do Aconselhamento Genético
  • 12. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ACONSELHAMENTO GENÉTICO Ministério da Saúde, 2014. Indicações do Aconselhamento Genético • Pessoas com doenças genéticas raras previamente diagnosticadas sem Aconselhamento Genético e seu familiares; • Indivíduos, casais e gestantes com questionamento sobre riscos individuais ou para prole futura em função de doença genética rara (confirmada ou sob suspeita) na família; • Gestantes/casais com suspeita de doença genética rara na gestação em curso que ainda não tenham sido encaminhados para o Aconselhamento Genético.
  • 13. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ACONSELHAMENTO GENÉTICO Doenças Raras e o Aconselhamento Genético na Rede de Atenção à Saúde • Serviços de saúde adequadamente estruturados e articulados na rede de atenção é fundamental para garantir a integralidade no cuidado. • A Atenção Primária à Saúde (APS) tem papel central na identificação de indivíduos e famílias que devem se beneficiar do aconselhamento genético. • Os serviços ambulatoriais especializados devem ser compostos por: serviços especializados e pelos centros de referências em Doenças Raras. • Protocolos e fluxos de encaminhamentos/compartilhamento de casos devem estar bem definidos e de fácil acesso para uso dos profissionais. • O aconselhamento genético deverá ser realizados no SUS nos serviços pactuados e habilitados de acordo com a portaria vigente. Ministério da Saúde, 2014.
  • 14. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ACONSELHAMENTO GENÉTICO Papel da Atenção Primária à Saúde no cuidado às pessoas com Doenças Raras • As equipes de saúde da família junto aos Núcleos de Apoio ao Saúde da Família devem participar da assistência à pessoas com Doenças Raras. • A APS deve ser uma das porta de entrada para pessoas com Doenças Raras e suas famílias. • Deve participar no processo de orientação para a prevenção de anomalias congênitas, deficiência intelectual, erros inatos do metabolismo, doenças raras não genéticas e também ao reconhecimento do indivíduo com necessidade de atendimento em doenças raras. • Deve encaminhar para os serviços especializados e centros de referência pessoas com doenças raras de origem genética ou não genética. Ministério da Saúde, 2014.
  • 15. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ACONSELHAMENTO GENÉTICO • Deverá dar seguimento aos aconselhamentos genéticos realizados nos serviços especializados. • Participar do cuidado e orientação do cuidado às famílias no seu território adscrito. • Garantir a continuidade do cuidado dos indivíduos com Doenças Raras e que estão sendo acompanhados, também, por outro nível assistencial. • Trabalhar na perspectiva da equipe multiprofissional e da insterdisciplinaridade, junto ao NASF. Ministério da Saúde, 2014. Papel da Atenção Primária à Saúde no cuidado às pessoas com Doenças Raras
  • 16. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ACONSELHAMENTO GENÉTICO • Modalidade de cuidado substitutiva ou complementar às já existentes. • Tem como proposta a promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças, bem como reabilitação, prestadas em domicílio, continuidade e integralidade do cuidado. • Garantir o acesso ao atendimento, ao diagnóstico e ao tratamento por especialistas em doenças raras, quando necessário, ou seja deve ser capaz de fazer o compartilhamento do cuidado e encaminhamentos de modo as pessoas com Doenças raras terem acesso aos diferentes níveis de atenção. • Trabalhar na perspectiva do cuidado interdisciplinar com equipe multiprofissional. • Contribuir com a articulação ente usuário, cuidados e serviços de saúde de modo a favorecer cuidado com qualidade e eficaz ao usuário e sua família. Ministério da Saúde, 2014. Papel da Atenção Primária à Saúde no cuidado às pessoas com Doenças Raras
  • 17. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ACONSELHAMENTO GENÉTICO Papel da Atenção Ambulatorial Especializada e Hospitalar no cuidado às pessoas com Doenças Raras • Ações e serviços de urgência, serviços de reabilitação, ambulatorial especializado e hospitalar que devem dar retaguarda à Atenção Primária à Saúde. • Os Serviços de Atenção Especializada e Centros de Referência em Doenças Raras, devem ser serviços estruturantes da Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Raras. • Os Serviços Especializados e os Centros de Referência devem executar ações preventivas, diagnósticas e terapêuticas para Doenças Raras de origem genética e não genética. • Os Centros Especializados em Reabilitação fazem devem fazer parte dos serviços para atendimento e acompanhamento de pessoas com Doenças Raras. Ministério da Saúde, 2014.
  • 18. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ACONSELHAMENTO GENÉTICO Atenção Ambulatorial Especializada deve garantir: • Acesso a recursos diagnósticos e terapêuticos, mediante protocolos e diretrizes; • Orientações e informações de qualidade para a família e comunidade; • Aconselhamento genético, quando indicado. • Cuidado coordenado, integrado desde a prevenção, acolhimento, diagnóstico, tratamento e reabilitação. • Apoio matricial para a Atenção Primária à Saúde pré e pós aconselhamento genético.
  • 19. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ACONSELHAMENTO GENÉTICO • A assistência às Doenças Raras deve fazer parte da assistência no Sistema Único de Saúde de forma planejada e qualificada. • A Rede de Atenção à Saúde deve ser fortalecida para que os diferentes níveis de atenção executem da melhor forma o seu papel na assistência à saúde. • A Atenção Primária à Saúde tem papel central no processo de identificação de casos e coordenação do cuidado. • A Atenção Ambulatorial Especializada e a Hospitalar devem estar preparadas para ser retaguarda da APS. • O cuidado às Doenças Raras e identificação de indivíduo e famílias que podem se beneficiar do aconselhamento genético deve ser multiprofissional e interdisciplinar.
  • 20. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ACONSELHAMENTO GENÉTICO O aconselhamento genético deve ser uma estratégia preventiva capaz não somente de evitar um dado evento, mas de dar a liberdade de escolhas orientadas pelos indivíduos e famílias.
  • 21. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ACONSELHAMENTO GENÉTICO • Brasil. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria Nº 81 de 20 de Janeiro de 2009. Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a Política Nacional de Atenção Integral em Genética Clínica. • Brasil. Ministério da Saúde Gabinete do Ministro. Portaria Nº 199, de 30 de Janeiro de 2014. Institui a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, aprova as Diretrizes para Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e institui incentivos financeiros de custeio. • Brasil. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria Nº 981, de 21 de Maio de 2014. Altera, acresce e revoga dispositivos da Portaria nº 199/GM/MS, de 30 de janeiro de 2014, que institui a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, aprova asDiretrizes para Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e institui incentivos financeiros de custeio. • Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. Coordenação Geral de Média e Alta Complexidade. Diretrizes para Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras no Sistema Único de Saúde – SUS / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. Coordenação Geral de Média e Alta Complexidade. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Referências
  • 22. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal. ATENÇÃO ÀS MULHERES Material de 14 de abril de 2022 Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Eixo: Atenção às Mulheres ACONSELHAMENTO GENÉTICO