Exposição do processo de territorialização e construção de um mapa para a atuação do Técnico em Vigilância em Saúde afim de minimizar os riscos e danos a saúde da população e, neste contexto, as possíveis atuações e áreas de atuação desse profissional.
2. Mapa – Ferramenta de Trabalho
Função – Situar no espaço, casas, ruas, córregos, parques,
rios, estradas, áreas de risco, estradas etc.
Nos ajuda a tirar muitas informações e conclusões ao
comparar os dados de regiões.
Ajuda a planejar ações – eliminando a causa
3. Como Fazer?
Principalmente ter um olhar interessado.
Lembremos – o TVS trabalha em um território – sua área de atuação e
responsabilidade. Uma área tem limites definidos.
Necessidades para a compreensão do território com o apoio do mapa.
Localizar o maior número possível de informações sobre a área
Representar por pontos as informações como; casas, escolar, praças,
etc.
Definir os limites
4. Um mapa que só você entende não serve para nada.
Mapa: forma de organizar, apontar e transmitir informações
Deve conter:
Data:
Autor:
Localização do norte:
Escala:
Instituição a que pertence:
Nome da localidade:
5. Necessidade para trabalhar em Vigilância em Saúde.
Entender o Território – o que é muito importante para se trabalhar na
Vigilância em Saúde. Principalmente quando se quer integrar as práticas
em saúde e melhorar a vida das pessoas.
Assim, a capacidade do TVS pode ser a base para a realização do
processo de integração e redefinição das práticas de Vigilância em
Saúde, ao nível local.
Integralidade das ações voltadas à saúde da população
Promoção, Prevenção, Assistência,
Recuperação e Reabilitação
Redefinição das Práticas de Vigilância em Saúde
6. Para ser evitar a doença utiliza-se práticas em saúde.
Práticas em Saúde: ações e serviços voltados à prevenção de doenças e
recuperação da saúde.
Lembrete: Práticas em Saúde, são desenvolvidas ao longo da sociedade histórica e
são respostas sociais ao problemas e necessidades de saúde, voltadas ao controle
de determinantes, riscos e agravos.
O controle de determinantes implica ações intersetoriais de promoção da saúde e
a mobilização social em torno das melhorias das condições de vida.
O controle de riscos abarca ações de proteção específica contra fatores
ambientais e comportamentais, envolvendo ações de vigilância ambiental, sanitária
e epidemiológica.
O controle de danos corresponde às ações voltadas ao diagnóstico e ao tratamento
de doenças, bem como às ações de redução de danos e reabilitação.
8. Modelo
Sujeito
Objeto
Meios de trabalho
Formas de
Organização
Médico Assistencial
Médico
Especialista
Enfermeiros
Doenças e Doente
Tecnologia médica –
indivíduo
Rede de serviços de
saúde
Sanitarista
Sanitaristas
Auxiliares
Modos de
transmissão
Fatores de risco
Tecnologia sanitária
Campanhas
sanitárias,
programas especiais,
sistemas de
vigilância
epidemiológica e
sanitária
Vigilância em Saúde
Equipes de Saúde
Danos, ricos,
determinantes
Tecnologia de
comunicação social,
planejamento e
programação local
situacional e
tecnologias médico
sanitarista
PPSaudáveis
Ações intersetorias
Ações de promoção,
prevenção e
recuperação
Planos sobre
problemas e grupos
populacionais
9. Vigilância em
Saúde
Dimensão Político
Gerencial
Reconhecimento dos
problemas de saúde e
criação de condições
sociais para intervenção
sobre os determinantes
Planejamento e
Programação das ações
Comunicação Social para
mobilização da população
Dimensão Técnico
Sanitária
Controle dos
determinantes – políticas
públicas transetoriais
Controle de riscos –
práticas de proteção,
vigilância epidemiológica,
sanitária e ambiental
Controle de danos –
práticas voltadas para
redução de danos –
vigilância epidemiológica,
sanitária e ambiental