O documento discute a atenção básica em Osório, RS, incluindo os serviços oferecidos nos postos de saúde e equipes, as atribuições dos profissionais de saúde, e as diretrizes e princípios da atenção básica no Brasil.
7. • 1 Policlínica Posto Médico Central
• 1 Centro de Especialidades Odontológicas
8. Serviços e programas da Atenção
Básica
• Arroio das Pedras e Aguapés
atendimento de enfermagem – sala de
vacina
atendimento odontológico
atendimento médico
atendimento do ACS
atividade na escola
9. • Atlântida Sul/Palmital
atendimento de enfermagem – sala de
vacina
atendimento odontológico
atendimento médico
atendimento do ACS
grupo de caminhada
grupo de tabagismo
atividade na escola
10. • Albatroz
atendimento de enfermagem -sala de vacina
atendimento odontológico – rx odontológico
atendimento médico
atendimento do ACS
atendimento de nutrição
grupo de terapia ocupacional Chitacá Jardim
da Alegria
saúde na comunidade
atividades na escola
projeto de ginastica
11. • Caravagio
atendimento de enfermagem - sala de vacina
atendimento odontológico
atendimento médico
atendimento do ACS
atendimento de nutrição
grupo e terapia ocupacional Chitacá
Brincando com a Lã
12. • Glória
atendimento de enfermagem – sala de vacina
atendimento odontológico – rx odontológico
atendimento médico
atendimento do ACS
atendimento de nutrição
grupo de terapia ocupacional Chitacá
Autoestima
grupo da Horta Flor e Horto medicinal
GEFITO
tarde da autoestima
13. • Laranjeiras – Baixada
atendimento de enfermagem – sala de vacina
atendimento odontológico – rx odontológico
atendimento médico
atendimento do ACS
atividades na Escola
grupo e terapia ocupacional Chitacá
Laranjinha
14. • Primavera
atendimento de enfermagem – sala de vacina
atendimento odontológico – rx odontológico
atendimento médico
atendimento de ACS
atendimento ginecológico
atendimento de nutrição
grupo de terapia ocupacional Chitacá
Primavera
grupo de gestantes
grupo de caminhada
15. • Borussia
atendimento de enfermagem
atendimento médico
atendimento de ACS
grupo de terapia ocupacional - artesanato
16. • Passinhos
atendimento de enfermagem
atendimento odontológico
atendimento médico
atendimento de ACS
grupo de terapia ocupacional – Chitacá
momila
17. • Santa Luzia
atendimento de enfermagem
atendimento odontológico
atendimento médico
atendimento de ACS
grupo de terapia ocupacional – Chitacá
Arteiras e Grupo Tecendo Alegria (Lã)
19. Posto Médico Central
atendimento de enfermagem – sala de vacina
atendimento odontológico
atendimento médico clinico
atendimento ginecológico e obstétrico
atendimento pediátrico
atendimento cardiológico
atendimento neurológico
atendimento oftalmológico
atendimento pneumológico
atendimento neurológico
20. atendimento dermatológico
atendimento endocrinologista
atendimento de urologista
atendimento traumatologista (referência
Hospital)
atendimento mastologista (referência Hospital)
atendimento fonoaudiólogo
atendimento de nutrição
eletrocardiograma/eletroencefalo
sala 10
marcação de especialistas
21. marcação para Porto Alegre
marcação de exames
vigilância sanitária
farmácia do Estado
farmácia municipal
marcação de transporte
epidemiologia/imunizações
DTI
Assistência Social
CEO
Secretaria da Saúde
23. • Marcações cada Posto tem sua rotina
Aguapés – toda segunda à tarde
Albatroz – todo primeiro dia útil do mês pela
manhã
Arroio das Pedras – toda quinta
Atlântida Sul – todos dias, exceto quartas
Caravagio – lista de espera
CEO – toda primeira segunda mês pela manhã
24. Glória – última sexta do mês pela manhã
Laranjeiras – primeira terça do mês pela manhã
Palmital – toda quarta
Passinhos – todos os dias
Primavera – toda sexta de manhã
Santa Luzia – toda quarta pela manhã
26. Centro de Especialidades
Odontológicas
• Clinico geral – marcação na primeira segunda
do mês
• Protesista – lista de espera
• Periodontista – todo dia
• Bucomaxilofacial –lista de espera, exceto lesão
• Endodontista – lista de espera
• Serviço de radiologia – todo dia
33. PORTARIA Nº 2.488, Outubro/2011
Aprova a Política Nacional de Atenção Básica,
estabelecendo a revisão de diretrizes e normas
para a organização da Atenção Básica para o
Programa Saúde da Família (PSF) e o Programa
Agentes Comunitários de Saúde (PACS)
35. A Atenção Básica caracteriza-se por um
conjunto de ações de saúde, no âmbito
individual e coletivo, que abrange a promoção
e a proteção da saúde, a prevenção de
agravos, o diagnóstico, o tratamento, a
reabilitação, redução de danos e a manutenção
da saúde com o objetivo de desenvolver uma
atenção integral que impacte na situação de
saúde e autonomia das pessoas e nos
determinantes e condicionantes de saúde das
coletividades.
36. A Atenção Básica tem como
fundamentos e diretrizes:
I - ter território adstrito sobre o mesmo,
de forma a permitir o planejamento, a
programação descentralizada e o
desenvolvimento de ações setoriais e
intersetoriais com impacto na situação, nos
condicionantes e determinantes da saúde
das coletividades que constituem aquele
território sempre em consonância com o
princípio da equidade;
37. II- possibilitar o acesso universal e contínuo a
serviços de saúde de qualidade e resolutivos,
caracterizados como a porta de entrada aberta e
preferencial da rede de atenção, acolhendo os
usuários e promovendo a vinculação e
corresponsabilização pela atenção às suas
necessidades de saúde; o estabelecimento de
mecanismos que assegurem acessibilidade e
acolhimento pressupõe uma lógica de organização
e funcionamento do serviço de saúde, que parte do
princípio de que a unidade de saúde deva receber e
ouvir todas as pessoas que procuram os seus
serviços, de modo universal e sem diferenciações
excludentes.
38. O serviço de saúde deve se organizar para assumir
sua função central de acolher, escutar e
oferecer uma resposta positiva, capaz de
resolver a grande maioria dos problemas de saúde
da população e/ou de minorar danos e sofrimentos
desta, ou ainda se responsabilizar pela resposta,
ainda que esta seja ofertada em outros pontos de
atenção da rede. A proximidade e a capacidade de
acolhimento, vinculação, responsabilização e
resolutividade são fundamentais para a efetivação
da atenção básica como contato e porta de
entrada preferencial da rede de atenção;
39. III - adscrever os usuários e
desenvolver relações de vínculo e
responsabilização entre as equipes e a
população adscrita garantindo a
continuidade das ações de saúde e a
longitudinalidade do cuidado.A adscrição
dos usuários é um processo de vinculação
de pessoas e/ou famílias e grupos a
profissionais/equipes, com o objetivo de
ser referência para o seu cuidado.
40. O vínculo, por sua vez, consiste na
construção de relações de afetividade e
confiança entre o usuário e o trabalhador
da saúde, permitindo o aprofundamento do
processo de corresponsabilização pela
saúde, construído ao longo do tempo, além
de carregar, em si, um potencial
terapêutico.
.A longitudinalidade do cuidado pressupõe
a continuidade da relação clínica, com
construção de vínculo e responsabilização
entre profissionais e usuários ao longo do
tempo e de modo permanente,
41. acompanhando os efeitos das intervenções
em saúde e de outros elementos na vida
dos usuários, ajustando condutas quando
necessário, evitando a perda de referências
e diminuindo os riscos de iatrogenia
decorrentes do desconhecimento das
histórias de vida e da coordenação do
cuidado.
42. IV - Coordenar a integralidade em seus vários
aspectos, a saber: integração de ações
programáticas e demanda espontânea; articulação
das ações de promoção à saúde, prevenção de
agravos, vigilância à saúde, tratamento e
reabilitação e manejo das diversas tecnologias de
cuidado e de gestão necessárias a estes fins e à
ampliação da autonomia dos usuários e
coletividades; trabalhando de forma
multiprofissional, interdisciplinar e em equipe;
realizando a gestão do cuidado integral do usuário
e coordenando-o no conjunto da rede de atenção.
43. V - estimular a participação dos
usuários como forma de ampliar sua
autonomia e capacidade na construção do
cuidado à sua saúde e das pessoas e
coletividades do território, no
enfrentamento dos determinantes e
condicionantes de saúde, na organização e
orientação dos serviços de saúde a partir
de lógicas mais centradas no usuário e no
exercício do controle social.
44. A Política Nacional de Atenção Básica tem
na Saúde da Família sua estratégia
prioritária para expansão e consolidação
da atenção básica. A qualificação da
Estratégia de Saúde da Família e de
outras estratégias de organização da
atenção básica deverão seguir as
diretrizes da atenção básica e do SUS
configurando um processo progressivo e
singular que considera e inclui as
especificidades locoregionais.
45. • UBS
• ESF (parâmetro por equipe e ACS)
• Equipe de Saúde Bucal (1 para cada ESF)
• NASF
• NAAB
• Melhor em Casa
• Academia da Saúde
• Telessaúde
• Outros...
Atenção Primária em Saúde em:
46. Atribuições da equipe da
Atenção Básica
Cada membro da equipe é responsável em “fazer
a acontecer,” de acordo com as demandas da
comunidade assistida
47. Atribuições da equipe da
Atenção Básica
•Quais as responsabilidades que
compartilhamos em equipe?
•Quais os desafios do trabalho em equipe?
48. As Atribuições dos Profissionais da
Atenção Básica
1 - SÃO ATRIBUIÇÕES COMUNS A TODOS:
(BRASIL,2011).
I - participar do processo de territorialização e
mapeamento da área de atuação da equipe,
identificando grupos, famílias e indivíduos
expostos a riscos e vulnerabilidades;
49. II - manter atualizado o cadastramento das famílias
e dos indivíduos no sistema de informação indicado
pelo gestor municipal e utilizar, de forma sistemática,
os dados para a análise da situação de saúde
considerando as características sociais, econômicas,
culturais, demográficas e epidemiológicas do
território, priorizando as situações a serem
acompanhadas no planejamento local;
50. III - realizar o cuidado da saúde da população adscrita,
prioritariamente no âmbito da unidade de saúde, e
quando necessário no domicílio e nos demais espaços
comunitários (escolas, associações, entre outros);
IV - realizar ações de atenção a saúde conforme a
necessidade de saúde da população local, bem como
as previstas nas prioridades e protocolos da gestão
local;
51. V - garantir da atenção a saúde buscando a
integralidade por meio da realização de ações de
promoção, proteção e recuperação da saúde e
prevenção de agravos; e da garantia de atendimento
da demanda espontânea, da realização das ações
programáticas, coletivas e de vigilância à saúde;
52. VI - participar do acolhimento dos usuários
realizando a escuta qualificada das necessidades de
saúde, procedendo a primeira avaliação (classificação
de risco, avaliação de vulnerabilidade, coleta de
informações e sinais clínicos) e identificação das
necessidades de intervenções de cuidado,
proporcionando atendimento humanizado, se
responsabilizando pela continuidade da atenção e
viabilizando o estabelecimento do vínculo;
VII - realizar busca ativa e notificar doenças e
agravos de notificação compulsória e de outros
agravos e situações de importância local;
53. VIII - responsabilizar-se pela população adscrita,
mantendo a coordenação do cuidado mesmo quando
esta necessita de atenção em outros pontos de
atenção do sistema de saúde;
IX - praticar cuidado familiar e dirigido a coletividades
e grupos sociais que visa propor intervenções que
influenciem os processos de saúde doença dos
indivíduos, das famílias, coletividades e da própria
comunidade;
54. X - realizar reuniões de equipes a fim de discutir em
conjunto o planejamento e avaliação das ações da
equipe, a partir da utilização dos dados disponíveis;
XI - acompanhar e avaliar sistematicamente as ações
implementadas, visando à readequação do processo
de trabalho;
XII - garantir a qualidade do registro das atividades
nos sistemas de informação na Atenção Básica;
55. XIII - realizar trabalho interdisciplinar e em equipe,
integrando áreas técnicas e profissionais de diferentes
formações;
XIV - realizar ações de educação em saúde a
população adstrita, conforme planejamento da equipe;
XV - participar das atividades de educação
permanente;
XVI - promover a mobilização e a participação da
comunidade, buscando efetivar o controle social;
56. XVII - identificar parceiros e recursos na comunidade
que possam potencializar ações intersetoriais; e
XVIII - realizar outras ações e atividades a serem
definidas de acordo com as
prioridades locais.
57. ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS
•É importante e necessário que cada profissional se
reconheça e reconheça também a atividade do outro,
mesmo que, muitas vezes, façam o trabalho
compartilhado.
59. Atribuições específicas do
Agente Comunitário de Saúde
•O agente comunitário de saúde (ACS) exerce o papel
de “elo” entre a equipe e a comunidade, devendo
residir na área de atuação da equipe, vivenciando o
cotidiano das famílias/indivíduo/comunidade com mais
intensidade em relação aos outros profissionais
(FORTES; SPINETTI, 2004).
•É capacitado para reunir informações de saúde sobre
a comunidade e deve ter condição de dedicar oito
horas por dia ao seu trabalho.
60. •Realiza visitas domiciliares na área adscrita,
produzindo dados capazes de dimensionar os
principais problemas de saúde de sua
comunidade.
• Estudos identificam que o ACS, no seu dia a dia,
apresenta dificuldade de lidar com o tempo, o excesso
de trabalho, a preservação do espaço familiar, o
tempo de descanso, a desqualificação do seu trabalho
e o cansaço físico (MARTINES; CHAVES, 2007).
• A esses profissionais cabe cadastrar todas as
pessoas do território, mantendo esses cadastros
sempre atualizados, orientando as famílias quanto à
utilização dos serviços de saúde disponíveis.
61. • Devem acompanhá-las, por meio de visitas
domiciliarias e ações educativas individuais e
coletivas, buscando sempre a integração entre a
equipe de saúde e a população adscrita à UBS.
• Devem desenvolver atividades de promoção da
saúde, de prevenção das doenças e agravos e de
vigilância à saúde, mantendo como referência a
média de uma visita/família/mês ou, considerando os
critérios de risco e vulnerabilidade, em número maior.
62. A eles cabe “o acompanhamento das
condicionalidades do Programa Bolsa Família ou de
qualquer outro programa similar de transferência de
renda e enfrentamento de vulnerabilidades implantado
pelo Governo Federal, estadual e municipal de acordo
com o planejamento da equipe”
(BRASIL, 2011).
•O ACS também é responsável por cobrir toda a
população cadastrada, com um máximo de 750
pessoas por ACS (BRASIL, 2011).
63. Como você percebe o trabalho multiprofissional
na Estratégia Saúde da Família ( ESF) ?
64. Saúde da Família, 100% Manguinhos (vídeo):
https://www.youtube.com/watch?v=-hEdjhkb0eo
65. Tarefa
Elabore um texto reflexivo sobre as
potencialidades e dificuldades da prática de
trabalho no seu território