SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 27
POLÍTICA NACIONAL
DE
ATENÇÃO BÁSICA
PORTARIA Nº 2.488,
DE 21 DE OUTUBRO DE 2011
Aprova a Política Nacional de
Atenção Básica, estabelecendo a
revisão de diretrizes e normas para
a organização da atenção básica,
para a Estratégia Saúde da Família
(ESF) e o Programa de Agentes
Comunitários de Saúde (PACS).
PRINCÍPIOS E DIRETRIZES GERAIS
DA ATENÇÃO BÁSICA
A atenção básica caracteriza-se
por um conjunto de ações de saúde,
no âmbito individual e coletivo, que
abrange a promoção e a proteção da
saúde, a prevenção de agravos, o
diagnóstico, o tratamento, a
reabilitação, a redução de danos e a
manutenção da saúde com o objetivo
de desenvolver uma atenção integral
que impacte na situação de saúde e
PRINCÍPIOS E DIRETRIZES GERAIS DA
ATENÇÃO BÁSICA
Orienta-se pelos princípios da
universalidade, da acessibilidade, do
vínculo, da continuidade do cuidado, da
integralidade da atenção, da
responsabilização, da humanização, da
equidade e da participação social.
A atenção básica considera o sujeito em
sua singularidade e inserção
sociocultural, buscando produzir a
PRINCÍPIOS E DIRETRIZES GERAIS DA
ATENÇÃO BÁSICA
I - Ter território adstrito sobre o mesmo;
II - Possibilitar o acesso universal e contínuo a
serviços de saúde a todos os usuários;
III - Adscrever os usuários e desenvolver relações
de vínculo e responsabilização entre as equipes e a
população adscrita, garantindo a continuidade das
ações de saúde e a longitudinalidade do cuidado;
IV - Coordenar a integralidade em seus vários
aspectos;
V - Estimular a participação dos usuários como
forma de ampliar sua autonomia e capacidade na
construção do cuidado à sua saúde e das pessoas
FUNÇÕES NA REDE DE ATENÇÃO À
SAÚDE
Esta portaria, conforme normatização
vigente do SUS, define a organização de
Redes de Atenção à Saúde (RAS) como
estratégia para um cuidado integral e
direcionado às necessidades de saúde da
população. As RAS constituem-se em
arranjos organizativos formados por ações e
serviços de saúde com diferentes
configurações tecnológicas e missões
assistenciais, articulados de forma
complementar e com base territorial e têm
FUNÇÕES NA REDE DE ATENÇÃO À
SAÚDE
Nesse sentido, a atenção básica
deve cumprir algumas funções para
contribuir com o funcionamento das
Redes de Atenção à Saúde, são elas:
I - Ser base;
II - Ser resolutiva;
III - Coordenar o cuidado;
IV - Ordenar as redes.
DAS RESPONSABILIDADES
Responsabilidades comuns a todas as esferas do
governo:
I - Contribuir para a reorientação do modelo de atenção
e de gestão com base nos fundamentos e diretrizes
assinalados;
II - Apoiar e estimular a adoção da Estratégia Saúde da
Família;
III - Garantir a infraestrutura necessária ao
funcionamento das Unidades Básicas de Saúde;
IV - Contribuir com o financiamento tripartite da atenção
básica;
V – Estabelecer prioridades, estratégias e metas para a
organização da atenção básica;
DAS RESPONSABILIDADES
Responsabilidades comuns a todas as
esferas do governo:
VII - Desenvolver, disponibilizar e implantar
os sistemas de informações da atenção
básica;
VIII - Planejar, apoiar, monitorar e avaliar a
atenção básica;
IX - Estabelecer mecanismos de controle,
regulação e acompanhamento sistemático
dos resultados alcançados pelas ações da
DAS RESPONSABILIDADES
Responsabilidades comuns a todas as esferas do governo:
XI - Promover o intercâmbio de experiências e estimular o
desenvolvimento de estudos e pesquisas;
XII - Viabilizar parcerias com organismos internacionais, com
organizações governamentais, não governamentais e do
setor privado,
para seu fortalecimento; e
XIII - Estimular a participação popular e o controle social.
Além destas, temos varias outras responsabilidades
que competem ao Ministério da Saúde, as Secretarias
Estaduais e Municipais de saúde e ao Distrito Federal todas
visando a unificação e o aperfeiçoamento do sistema.
DA INFRAESTRUTURA E
FUNCIONAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA
São necessárias à realização das ações
de atenção básica nos municípios e Distrito
Federal:
I - Unidades Básicas de Saúde (UBS)
construídas de acordo com as normas
sanitárias;
II - As Unidades Básicas de Saúde:
Recomenda-se que disponibilizem de
consultório médico/enfermagem; consultório
odontológico e consultório com sanitário; sala
DA INFRAESTRUTURA E
FUNCIONAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA
São necessárias à realização das ações de
atenção básica nos municípios e Distrito Federal:
Além de área de recepção, local para
arquivos e registros; sala de procedimentos; sala de
vacinas; área de dispensação de medicamentos e
sala de armazenagem de medicamentos (quando
há dispensação na UBS); sala de inalação coletiva;
sala de procedimentos; sala de coleta; sala de
curativos; sala de observação, entre outros.
III - Manutenção regular da infraestrutura e dos
equipamentos das Unidades Básicas de Saúde;
DA INFRAESTRUTURA E
FUNCIONAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA
São necessárias à realização das ações de
atenção básica nos municípios e Distrito Federal:
V - Equipes multiprofissionais compostas, conforme
modalidade das equipes, por médicos, enfermeiros,
cirurgiões-dentistas, auxiliar em saúde bucal ou
técnico em saúde bucal, auxiliar de enfermagem ou
técnico de enfermagem e agentes comunitários de
saúde, entre outros profissionais em função da
realidade epidemiológica, institucional e das
necessidades de saúde da população;
VI - Cadastro atualizado dos profissionais que
compõem a equipe;
DA INFRAESTRUTURA E
FUNCIONAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA
São necessárias à realização das ações de
atenção básica nos municípios e Distrito Federal:
VIII - Garantia pela gestão municipal, dos fluxos
definidos na Rede de Atenção à Saúde, para
garantir a integralidade do cuidado, recomenda-se:
a) Para Unidade Básica de Saúde (UBS) sem
Saúde da Família em grandes centros urbanos,
o parâmetro de uma UBS para, no máximo, 18
mil habitantes, localizada dentro do território; e
b) Para UBS com Saúde da Família em grandes
centros urbanos, recomenda-se o parâmetro de
ESPECIFICIDADES DA ESTRATÉGIA
SAÚDE DA FAMÍLIA
A Estratégia Saúde da Família visa à
reorganização da atenção básica no País, de
acordo com os preceitos do Sistema Único
de Saúde, e é tida pelo Ministério da Saúde e
gestores estaduais e municipais,
representados respectivamente pelo Conass
e Conasems, como estratégia de expansão,
qualificação e consolidação da atenção
básica por favorecer uma reorientação do
processo de trabalho com maior potencial de
aprofundar os princípios, diretrizes e
ESPECIFICIDADES DA ESTRATÉGIA
SAÚDE DA FAMÍLIA
São itens necessários à Estratégia Saúde da Família:
I - Existência de equipe multiprofissional básica;
II - O número de Agentes Comunitários de Saúde (ACS)
deve ser suficiente para cobrir 100% da população
cadastrada, com um máximo de 750 pessoas por ACS e de
12 ACS por equipe de Saúde da Família;
III - Cada equipe de Saúde da Família deve ser responsável
por, no máximo, 4.000 pessoas, sendo a média
recomendada de 3.000, respeitando critérios de equidade
para essa definição;
IV - Cadastramento de cada profissional de saúde em
apenas uma Estratégia de Saúde da Família, exceção feita
somente ao profissional médico, que poderá atuar em, no
ESPECIFICIDADES DA ESTRATÉGIA
SAÚDE DA FAMÍLIA
V - Carga horária de 40 horas semanais para todos
os profissionais de saúde membros da equipe de
Saúde da Família, à exceção dos profissionais
médicos, cuja jornada é descrita no próximo inciso.
A quantidade de equipes de Saúde da Família
na modalidade transitória ficará condicionada aos
seguintes critérios:
I - Município com até 20 mil habitantes e contando
com uma a três equipes de Saúde da Família
poderá ter até duas equipes na modalidade
transitória;
II - Município com até 20 mil habitantes e com mais
ESPECIFICIDADES DA ESTRATÉGIA
SAÚDE DA FAMÍLIA
III - Municípios com população entre 20 mil e
50 mil habitantes poderá ter até 30% das
equipes de Saúde da Família na modalidade
transitória;
IV - Município com população entre 50 mil e
100 mil habitantes poderá ter até 20% das
equipes de Saúde da Família na modalidade
transitória; e
V - Município com população acima de 100
mil habitantes poderá ter até 10% das
NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA
FAMÍLIA
Os Núcleos de Apoio à Saúde da
Família (NASF) foram criados com o objetivo
de ampliar a abrangência e o escopo das
ações da atenção básica, bem como sua
resolubilidade. São constituídos por equipes
compostas por profissionais de diferentes
áreas de conhecimento, que devem atuar de
maneira integrada e apoiando os
profissionais das equipes de Saúde da
Família, das equipes de atenção básica para
populações específicas e Academia da
NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA
FAMÍLIA
Os NASF podem ser organizados em duas
modalidades, NASF 1 e NASF 2. A implantação de mais de
uma modalidade de forma concomitante nos municípios e no
Distrito Federal não receberá incentivo financeiro federal.
O NASF 1 deverá ter equipe formada por uma
composição de profissionais de nível superior escolhidos
entre as ocupações listadas abaixo que reúnam as
seguintes condições:
I - A soma das cargas horárias semanais dos membros da
equipe deve acumular, no mínimo, 200 horas semanais;
II - Nenhum profissional poderá ter carga horária semanal
menor que 20 horas; e
III - Cada ocupação, considerada isoladamente, deve ter, no
NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA
FAMÍLIA
O NASF 2 deverá ter equipe formada
por uma composição de profissionais de nível
superior escolhidos entre as ocupações
listadas abaixo que reúnam as seguintes
condições:
I - A soma das cargas horárias semanais dos
membros da equipe deve acumular, no
mínimo, 120 horas semanais;
II - Nenhum profissional poderá ter carga
horária semanal menor que 20 horas; e
FINANCIAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA
O financiamento da atenção básica deve ser
tripartite. No âmbito federal, o montante de recursos
financeiros destinados à viabilização de ações de
atenção básica à saúde compõe o Bloco de
Financiamento de Atenção Básica (Bloco AB) e
parte do Bloco de Financiamento de Investimento.
Seus recursos deverão ser utilizados para
financiamento das ações de atenção básica
descritas na RENASES e nos planos de saúde do
município e do Distrito Federal. Os repasses dos
recursos do Bloco AB aos municípios são efetuados
em conta aberta especificamente para esse fim, de
acordo com a normatização geral de transferências
FINANCIAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA
Da mesma forma, a prestação de contas dos
valores recebidos e aplicados no período deve ser
aprovada no Conselho Municipal de Saúde e
encaminhada ao Tribunal de Contas do Estado ou
município e à Câmara Municipal. A demonstração
da movimentação dos recursos de cada conta
deverá ser efetuada, seja na prestação de contas,
seja quando solicitada pelos órgãos de controle,
mediante a apresentação de:
I - Relatórios mensais da origem e da aplicação dos
recursos;
II - Demonstrativo sintético de execução
REQUISITOS MÍNIMOS PARA MANUTENÇÃO DA
TRANSFERÊNCIA DOS RECURSOS DO BLOCO DA
ATENÇÃO BÁSICA
Os requisitos mínimos para a
manutenção da transferência do Bloco da
Atenção Básica são aqueles definidos pela
legislação federal do SUS. O plano de
saúde municipal ou do Distrito Federal e a
programação anual de saúde aprovada pelo
respectivo Conselho de Saúde devem
especificar a proposta de organização da
atenção básica e explicitar como serão
utilizados os recursos do Bloco da Atenção
Básica. O relatório de gestão deverá
DA SUSPENSÃO DO REPASSE DE RECURSOS
DO BLOCO DA ATENÇÃO BÁSICA
O Ministério da Saúde suspenderá o repasse
de recursos do Bloco da Atenção Básica aos
municípios e ao Distrito Federal, quando:
I - Não houver alimentação regular, por parte dos
municípios e do Distrito Federal, dos bancos de
dados nacionais de informação, relacionados na
Portaria nº 3.462, de 11 de novembro de 2010; e
II - For detectado, por meio de auditoria federal ou
estadual,
malversação ou desvio de finalidade na utilização
dos recursos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA, Série Pactos
pela Saúde
Volume 4, 2006. Disponível pelo site:
http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=politica+nacional
+de+aten%C3%A7%C3%A3o+basica&source=web&cd=1&v
ed=0CDEQFjAA&url=http%3A%2F%2Fbvsms.saude.gov.br
%2Fbvs%2Fpublicacoes%2Fpolitica_nacional_atencao_basi
ca_2006.pdf&ei=rGgiUaj9M4H88gSPpIDYCw&usg=AFQjCN
EAVyMzoINmWcj8831ngZ36EU2v0g
http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=politica+nacional
+de+atenção+basica&source=web&cd=1&ved=0C
ACADÊMICOS:
Camila Guimenti – 2º Período de
Farmácia
Carolina Faria Silva – 2º Período de
Farmácia
Caroline Gonçalves – 2º Período de
Farmácia
Elisabeth Silva – 2º Período de
Enfermagem
Gustavo Ribeiro Campos - 2º Período
de Enfermagem
Angela Pereira de Souza - 2º Período

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Saude da familia
Saude da familiaSaude da familia
Saude da familiakarensuelen
 
Gerenciamento de enfermagem: educação continuada/permanente
Gerenciamento de enfermagem: educação continuada/permanenteGerenciamento de enfermagem: educação continuada/permanente
Gerenciamento de enfermagem: educação continuada/permanenteAroldo Gavioli
 
Gerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúde
Gerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúdeGerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúde
Gerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúdeAroldo Gavioli
 
Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...
Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...
Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...Mateus Clemente
 
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM)
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM)Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM)
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM)Sanny Pereira
 
Aula Educação em Saúde - Savassi - UFOP 2o período 2014
Aula Educação em Saúde - Savassi - UFOP 2o período 2014Aula Educação em Saúde - Savassi - UFOP 2o período 2014
Aula Educação em Saúde - Savassi - UFOP 2o período 2014Leonardo Savassi
 
Equipe multiprofissional de saúde
Equipe multiprofissional de saúdeEquipe multiprofissional de saúde
Equipe multiprofissional de saúdenaiellyrodrigues
 
Atenção básica e redes de atenção à saúde
Atenção básica e redes de atenção à saúdeAtenção básica e redes de atenção à saúde
Atenção básica e redes de atenção à saúdeFelipe Assan Remondi
 
4ª aula 1º slid humaniza sus
4ª aula 1º slid humaniza sus4ª aula 1º slid humaniza sus
4ª aula 1º slid humaniza susFrancisco Fialho
 
Princípios e diretrizes do sus
Princípios e diretrizes do susPrincípios e diretrizes do sus
Princípios e diretrizes do susMarcos Nery
 
vigilância epidemiológica
vigilância epidemiológica vigilância epidemiológica
vigilância epidemiológica Gladyanny Veras
 
Estrutura organizacional dos serviços de saúde - Redes de Atenção à Saúde (RAS)
Estrutura organizacional dos serviços de saúde - Redes de Atenção à Saúde (RAS)Estrutura organizacional dos serviços de saúde - Redes de Atenção à Saúde (RAS)
Estrutura organizacional dos serviços de saúde - Redes de Atenção à Saúde (RAS)Patrícia Cruz Rodrigues Marion
 

Mais procurados (20)

Saude da familia
Saude da familiaSaude da familia
Saude da familia
 
Palestra PNAB
Palestra PNABPalestra PNAB
Palestra PNAB
 
Modelo de atenção à saúde
Modelo de atenção à saúdeModelo de atenção à saúde
Modelo de atenção à saúde
 
Gerenciamento de enfermagem: educação continuada/permanente
Gerenciamento de enfermagem: educação continuada/permanenteGerenciamento de enfermagem: educação continuada/permanente
Gerenciamento de enfermagem: educação continuada/permanente
 
Redes de atenção à saúde
Redes de atenção à saúdeRedes de atenção à saúde
Redes de atenção à saúde
 
Gerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúde
Gerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúdeGerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúde
Gerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúde
 
Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...
Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...
Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...
 
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM)
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM)Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM)
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM)
 
Aula Educação em Saúde - Savassi - UFOP 2o período 2014
Aula Educação em Saúde - Savassi - UFOP 2o período 2014Aula Educação em Saúde - Savassi - UFOP 2o período 2014
Aula Educação em Saúde - Savassi - UFOP 2o período 2014
 
Atenção Primária à Saúde
Atenção Primária à SaúdeAtenção Primária à Saúde
Atenção Primária à Saúde
 
Territorialização, cadastro e classificação de risco familiar do município de...
Territorialização, cadastro e classificação de risco familiar do município de...Territorialização, cadastro e classificação de risco familiar do município de...
Territorialização, cadastro e classificação de risco familiar do município de...
 
Visita domiciliar
Visita domiciliarVisita domiciliar
Visita domiciliar
 
Equipe multiprofissional de saúde
Equipe multiprofissional de saúdeEquipe multiprofissional de saúde
Equipe multiprofissional de saúde
 
Atenção básica e redes de atenção à saúde
Atenção básica e redes de atenção à saúdeAtenção básica e redes de atenção à saúde
Atenção básica e redes de atenção à saúde
 
Gestão na Atenção Domiciliar (Home Care)
Gestão na Atenção Domiciliar (Home Care)Gestão na Atenção Domiciliar (Home Care)
Gestão na Atenção Domiciliar (Home Care)
 
4ª aula 1º slid humaniza sus
4ª aula 1º slid humaniza sus4ª aula 1º slid humaniza sus
4ª aula 1º slid humaniza sus
 
EDUCAÇÃO EM SAÚDE
EDUCAÇÃO EM SAÚDEEDUCAÇÃO EM SAÚDE
EDUCAÇÃO EM SAÚDE
 
Princípios e diretrizes do sus
Princípios e diretrizes do susPrincípios e diretrizes do sus
Princípios e diretrizes do sus
 
vigilância epidemiológica
vigilância epidemiológica vigilância epidemiológica
vigilância epidemiológica
 
Estrutura organizacional dos serviços de saúde - Redes de Atenção à Saúde (RAS)
Estrutura organizacional dos serviços de saúde - Redes de Atenção à Saúde (RAS)Estrutura organizacional dos serviços de saúde - Redes de Atenção à Saúde (RAS)
Estrutura organizacional dos serviços de saúde - Redes de Atenção à Saúde (RAS)
 

Destaque

Humaniza sus prof. Carlos
Humaniza sus   prof. CarlosHumaniza sus   prof. Carlos
Humaniza sus prof. CarlosAprova Saúde
 
HumanizaSUS
HumanizaSUSHumanizaSUS
HumanizaSUSLene So
 
Política nacional de humanização
Política nacional de humanizaçãoPolítica nacional de humanização
Política nacional de humanizaçãoPriscila Tenório
 
Indicadores Rede Humaniza SUS
Indicadores Rede Humaniza SUSIndicadores Rede Humaniza SUS
Indicadores Rede Humaniza SUSDalton Martins
 
Complementar humanizasus
Complementar   humanizasusComplementar   humanizasus
Complementar humanizasusRoberto Saboia
 
Humanizao 131112142016-phpapp02
Humanizao 131112142016-phpapp02Humanizao 131112142016-phpapp02
Humanizao 131112142016-phpapp02Silvinha Leite
 
Cadernos humanizasus atencao_basica
Cadernos humanizasus atencao_basicaCadernos humanizasus atencao_basica
Cadernos humanizasus atencao_basicaLusimar Moreira
 
Ap. nova pnab junho 2011 - dab sas - ms
Ap. nova pnab   junho 2011 - dab sas - msAp. nova pnab   junho 2011 - dab sas - ms
Ap. nova pnab junho 2011 - dab sas - msgerenciaeq
 
Controle de infecção em endoscopia 2010 (1ª parte)
Controle de infecção em endoscopia 2010 (1ª parte)Controle de infecção em endoscopia 2010 (1ª parte)
Controle de infecção em endoscopia 2010 (1ª parte)CCIH - HSL
 
Caderno HumanizaSUS v4_HUMANIZAÇÃO do PARTO e NASCIMENTO
Caderno HumanizaSUS v4_HUMANIZAÇÃO do PARTO e NASCIMENTOCaderno HumanizaSUS v4_HUMANIZAÇÃO do PARTO e NASCIMENTO
Caderno HumanizaSUS v4_HUMANIZAÇÃO do PARTO e NASCIMENTOProf. Marcus Renato de Carvalho
 

Destaque (20)

Humaniza sus prof. Carlos
Humaniza sus   prof. CarlosHumaniza sus   prof. Carlos
Humaniza sus prof. Carlos
 
HumanizaSUS
HumanizaSUSHumanizaSUS
HumanizaSUS
 
Sp4 hupe-psf
Sp4 hupe-psfSp4 hupe-psf
Sp4 hupe-psf
 
Humanizar o atendimento na saúde
Humanizar o atendimento na saúdeHumanizar o atendimento na saúde
Humanizar o atendimento na saúde
 
Humanização
 Humanização Humanização
Humanização
 
Política nacional de humanização
Política nacional de humanizaçãoPolítica nacional de humanização
Política nacional de humanização
 
Acolhimentoehumanização
AcolhimentoehumanizaçãoAcolhimentoehumanização
Acolhimentoehumanização
 
Indicadores Rede Humaniza SUS
Indicadores Rede Humaniza SUSIndicadores Rede Humaniza SUS
Indicadores Rede Humaniza SUS
 
7ª ASSEMBLEIA – APRIMORAMENTO DA PNAB
7ª ASSEMBLEIA – APRIMORAMENTO DA PNAB7ª ASSEMBLEIA – APRIMORAMENTO DA PNAB
7ª ASSEMBLEIA – APRIMORAMENTO DA PNAB
 
Complementar humanizasus
Complementar   humanizasusComplementar   humanizasus
Complementar humanizasus
 
Cadernos humaniza sus
Cadernos humaniza susCadernos humaniza sus
Cadernos humaniza sus
 
Humanizao 131112142016-phpapp02
Humanizao 131112142016-phpapp02Humanizao 131112142016-phpapp02
Humanizao 131112142016-phpapp02
 
Cadernos humanizasus atencao_basica
Cadernos humanizasus atencao_basicaCadernos humanizasus atencao_basica
Cadernos humanizasus atencao_basica
 
SUS
SUSSUS
SUS
 
Cartilha da pnh
Cartilha da pnhCartilha da pnh
Cartilha da pnh
 
Ap. nova pnab junho 2011 - dab sas - ms
Ap. nova pnab   junho 2011 - dab sas - msAp. nova pnab   junho 2011 - dab sas - ms
Ap. nova pnab junho 2011 - dab sas - ms
 
Controle de infecção em endoscopia 2010 (1ª parte)
Controle de infecção em endoscopia 2010 (1ª parte)Controle de infecção em endoscopia 2010 (1ª parte)
Controle de infecção em endoscopia 2010 (1ª parte)
 
Caderno HumanizaSUS v4_HUMANIZAÇÃO do PARTO e NASCIMENTO
Caderno HumanizaSUS v4_HUMANIZAÇÃO do PARTO e NASCIMENTOCaderno HumanizaSUS v4_HUMANIZAÇÃO do PARTO e NASCIMENTO
Caderno HumanizaSUS v4_HUMANIZAÇÃO do PARTO e NASCIMENTO
 
Humanização na saude
Humanização na saudeHumanização na saude
Humanização na saude
 
(Re)Humanização na Saúde
(Re)Humanização na Saúde(Re)Humanização na Saúde
(Re)Humanização na Saúde
 

Semelhante a Apresentacao politicanacional atencaoprimaria

Aula nasf
Aula nasfAula nasf
Aula nasfenfgabi
 
Pacto pela saude
Pacto pela saudePacto pela saude
Pacto pela saudekarensuelen
 
aulapnab (1).pptxkgsbzkhcxba\csvj\az nxbcv nbaV
aulapnab (1).pptxkgsbzkhcxba\csvj\az nxbcv nbaVaulapnab (1).pptxkgsbzkhcxba\csvj\az nxbcv nbaV
aulapnab (1).pptxkgsbzkhcxba\csvj\az nxbcv nbaVpamelacastro71
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAKaiannyFelix
 
2° Parte da aula dia 04/04 Faetec
2° Parte da aula dia 04/04 Faetec2° Parte da aula dia 04/04 Faetec
2° Parte da aula dia 04/04 FaetecLaís Araújo
 
Aula Política Nacional da Atenção BásicaPNAB (ESF).pptx
Aula Política Nacional da Atenção BásicaPNAB (ESF).pptxAula Política Nacional da Atenção BásicaPNAB (ESF).pptx
Aula Política Nacional da Atenção BásicaPNAB (ESF).pptxGiselleJulianadeJesu
 
Programa brasil sorridente
Programa brasil sorridentePrograma brasil sorridente
Programa brasil sorridenteFelipe Ferreira
 
POLITICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA - PNAB
POLITICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA - PNABPOLITICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA - PNAB
POLITICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA - PNABjaquelinesoaresenf
 
Caderno atencao basica_n1_p1
Caderno atencao basica_n1_p1Caderno atencao basica_n1_p1
Caderno atencao basica_n1_p1Sara Américo
 
FINANCIAMENTO DO SUS.pptx
FINANCIAMENTO DO SUS.pptxFINANCIAMENTO DO SUS.pptx
FINANCIAMENTO DO SUS.pptxssuser51d27c1
 
Consolidação do sus e suas diretrizes
Consolidação do sus e suas diretrizesConsolidação do sus e suas diretrizes
Consolidação do sus e suas diretrizesLuanapqt
 
Consolidação do sus e suas diretrizes
Consolidação do sus e suas diretrizesConsolidação do sus e suas diretrizes
Consolidação do sus e suas diretrizesLuanapqt
 
Aula Saude da família.pptx
Aula Saude da família.pptxAula Saude da família.pptx
Aula Saude da família.pptxMarianeBarbosa26
 
6. novas legislações port nova pnab
6. novas legislações port nova pnab6. novas legislações port nova pnab
6. novas legislações port nova pnabLeonardo Savassi
 

Semelhante a Apresentacao politicanacional atencaoprimaria (20)

Slides grupo8
Slides grupo8Slides grupo8
Slides grupo8
 
Ciclo i 02
Ciclo i 02Ciclo i 02
Ciclo i 02
 
Aula nasf
Aula nasfAula nasf
Aula nasf
 
Pacto pela saude
Pacto pela saudePacto pela saude
Pacto pela saude
 
aulapnab (1).pptxkgsbzkhcxba\csvj\az nxbcv nbaV
aulapnab (1).pptxkgsbzkhcxba\csvj\az nxbcv nbaVaulapnab (1).pptxkgsbzkhcxba\csvj\az nxbcv nbaV
aulapnab (1).pptxkgsbzkhcxba\csvj\az nxbcv nbaV
 
Ciclo i 04
Ciclo i 04Ciclo i 04
Ciclo i 04
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
 
2° Parte da aula dia 04/04 Faetec
2° Parte da aula dia 04/04 Faetec2° Parte da aula dia 04/04 Faetec
2° Parte da aula dia 04/04 Faetec
 
Pnab
PnabPnab
Pnab
 
Pnab
PnabPnab
Pnab
 
Pnab
PnabPnab
Pnab
 
Aula Política Nacional da Atenção BásicaPNAB (ESF).pptx
Aula Política Nacional da Atenção BásicaPNAB (ESF).pptxAula Política Nacional da Atenção BásicaPNAB (ESF).pptx
Aula Política Nacional da Atenção BásicaPNAB (ESF).pptx
 
Programa brasil sorridente
Programa brasil sorridentePrograma brasil sorridente
Programa brasil sorridente
 
POLITICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA - PNAB
POLITICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA - PNABPOLITICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA - PNAB
POLITICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA - PNAB
 
Caderno atencao basica_n1_p1
Caderno atencao basica_n1_p1Caderno atencao basica_n1_p1
Caderno atencao basica_n1_p1
 
FINANCIAMENTO DO SUS.pptx
FINANCIAMENTO DO SUS.pptxFINANCIAMENTO DO SUS.pptx
FINANCIAMENTO DO SUS.pptx
 
Consolidação do sus e suas diretrizes
Consolidação do sus e suas diretrizesConsolidação do sus e suas diretrizes
Consolidação do sus e suas diretrizes
 
Consolidação do sus e suas diretrizes
Consolidação do sus e suas diretrizesConsolidação do sus e suas diretrizes
Consolidação do sus e suas diretrizes
 
Aula Saude da família.pptx
Aula Saude da família.pptxAula Saude da família.pptx
Aula Saude da família.pptx
 
6. novas legislações port nova pnab
6. novas legislações port nova pnab6. novas legislações port nova pnab
6. novas legislações port nova pnab
 

Mais de Marcos Nery

Plano ensinopoliticasepraticas 2013
Plano ensinopoliticasepraticas 2013Plano ensinopoliticasepraticas 2013
Plano ensinopoliticasepraticas 2013Marcos Nery
 
Slides sistemasdesaude
Slides sistemasdesaudeSlides sistemasdesaude
Slides sistemasdesaudeMarcos Nery
 
Promocaosaude políticas
Promocaosaude políticasPromocaosaude políticas
Promocaosaude políticasMarcos Nery
 
Apresentacao grupo7
Apresentacao grupo7Apresentacao grupo7
Apresentacao grupo7Marcos Nery
 
Estrategiade saudefamília
Estrategiade saudefamíliaEstrategiade saudefamília
Estrategiade saudefamíliaMarcos Nery
 
Avaliacao pidoc2012
Avaliacao pidoc2012Avaliacao pidoc2012
Avaliacao pidoc2012Marcos Nery
 
Apresentacao plano ensino: políticas e praticas de saúde coletiva
Apresentacao plano ensino: políticas e praticas de saúde coletivaApresentacao plano ensino: políticas e praticas de saúde coletiva
Apresentacao plano ensino: políticas e praticas de saúde coletivaMarcos Nery
 

Mais de Marcos Nery (16)

Plano ensinopoliticasepraticas 2013
Plano ensinopoliticasepraticas 2013Plano ensinopoliticasepraticas 2013
Plano ensinopoliticasepraticas 2013
 
Slides sistemasdesaude
Slides sistemasdesaudeSlides sistemasdesaude
Slides sistemasdesaude
 
Redesatencao
RedesatencaoRedesatencao
Redesatencao
 
Promocaosaude políticas
Promocaosaude políticasPromocaosaude políticas
Promocaosaude políticas
 
Pactopela saude
Pactopela saudePactopela saude
Pactopela saude
 
Apresentacao grupo7
Apresentacao grupo7Apresentacao grupo7
Apresentacao grupo7
 
Estrategiade saudefamília
Estrategiade saudefamíliaEstrategiade saudefamília
Estrategiade saudefamília
 
Slides turma3
Slides turma3Slides turma3
Slides turma3
 
Politicas sus
Politicas susPoliticas sus
Politicas sus
 
Avaliacao pidoc2012
Avaliacao pidoc2012Avaliacao pidoc2012
Avaliacao pidoc2012
 
Caso prodoc
Caso prodocCaso prodoc
Caso prodoc
 
Apresentacao plano ensino: políticas e praticas de saúde coletiva
Apresentacao plano ensino: políticas e praticas de saúde coletivaApresentacao plano ensino: políticas e praticas de saúde coletiva
Apresentacao plano ensino: políticas e praticas de saúde coletiva
 
Tutorial
TutorialTutorial
Tutorial
 
Tutorial
TutorialTutorial
Tutorial
 
Apresentacao
ApresentacaoApresentacao
Apresentacao
 
Mpe U2top1
Mpe U2top1Mpe U2top1
Mpe U2top1
 

Apresentacao politicanacional atencaoprimaria

  • 2. PORTARIA Nº 2.488, DE 21 DE OUTUBRO DE 2011 Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da atenção básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS).
  • 3. PRINCÍPIOS E DIRETRIZES GERAIS DA ATENÇÃO BÁSICA A atenção básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte na situação de saúde e
  • 4. PRINCÍPIOS E DIRETRIZES GERAIS DA ATENÇÃO BÁSICA Orienta-se pelos princípios da universalidade, da acessibilidade, do vínculo, da continuidade do cuidado, da integralidade da atenção, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social. A atenção básica considera o sujeito em sua singularidade e inserção sociocultural, buscando produzir a
  • 5. PRINCÍPIOS E DIRETRIZES GERAIS DA ATENÇÃO BÁSICA I - Ter território adstrito sobre o mesmo; II - Possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde a todos os usuários; III - Adscrever os usuários e desenvolver relações de vínculo e responsabilização entre as equipes e a população adscrita, garantindo a continuidade das ações de saúde e a longitudinalidade do cuidado; IV - Coordenar a integralidade em seus vários aspectos; V - Estimular a participação dos usuários como forma de ampliar sua autonomia e capacidade na construção do cuidado à sua saúde e das pessoas
  • 6. FUNÇÕES NA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE Esta portaria, conforme normatização vigente do SUS, define a organização de Redes de Atenção à Saúde (RAS) como estratégia para um cuidado integral e direcionado às necessidades de saúde da população. As RAS constituem-se em arranjos organizativos formados por ações e serviços de saúde com diferentes configurações tecnológicas e missões assistenciais, articulados de forma complementar e com base territorial e têm
  • 7. FUNÇÕES NA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE Nesse sentido, a atenção básica deve cumprir algumas funções para contribuir com o funcionamento das Redes de Atenção à Saúde, são elas: I - Ser base; II - Ser resolutiva; III - Coordenar o cuidado; IV - Ordenar as redes.
  • 8. DAS RESPONSABILIDADES Responsabilidades comuns a todas as esferas do governo: I - Contribuir para a reorientação do modelo de atenção e de gestão com base nos fundamentos e diretrizes assinalados; II - Apoiar e estimular a adoção da Estratégia Saúde da Família; III - Garantir a infraestrutura necessária ao funcionamento das Unidades Básicas de Saúde; IV - Contribuir com o financiamento tripartite da atenção básica; V – Estabelecer prioridades, estratégias e metas para a organização da atenção básica;
  • 9. DAS RESPONSABILIDADES Responsabilidades comuns a todas as esferas do governo: VII - Desenvolver, disponibilizar e implantar os sistemas de informações da atenção básica; VIII - Planejar, apoiar, monitorar e avaliar a atenção básica; IX - Estabelecer mecanismos de controle, regulação e acompanhamento sistemático dos resultados alcançados pelas ações da
  • 10. DAS RESPONSABILIDADES Responsabilidades comuns a todas as esferas do governo: XI - Promover o intercâmbio de experiências e estimular o desenvolvimento de estudos e pesquisas; XII - Viabilizar parcerias com organismos internacionais, com organizações governamentais, não governamentais e do setor privado, para seu fortalecimento; e XIII - Estimular a participação popular e o controle social. Além destas, temos varias outras responsabilidades que competem ao Ministério da Saúde, as Secretarias Estaduais e Municipais de saúde e ao Distrito Federal todas visando a unificação e o aperfeiçoamento do sistema.
  • 11. DA INFRAESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA São necessárias à realização das ações de atenção básica nos municípios e Distrito Federal: I - Unidades Básicas de Saúde (UBS) construídas de acordo com as normas sanitárias; II - As Unidades Básicas de Saúde: Recomenda-se que disponibilizem de consultório médico/enfermagem; consultório odontológico e consultório com sanitário; sala
  • 12. DA INFRAESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA São necessárias à realização das ações de atenção básica nos municípios e Distrito Federal: Além de área de recepção, local para arquivos e registros; sala de procedimentos; sala de vacinas; área de dispensação de medicamentos e sala de armazenagem de medicamentos (quando há dispensação na UBS); sala de inalação coletiva; sala de procedimentos; sala de coleta; sala de curativos; sala de observação, entre outros. III - Manutenção regular da infraestrutura e dos equipamentos das Unidades Básicas de Saúde;
  • 13. DA INFRAESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA São necessárias à realização das ações de atenção básica nos municípios e Distrito Federal: V - Equipes multiprofissionais compostas, conforme modalidade das equipes, por médicos, enfermeiros, cirurgiões-dentistas, auxiliar em saúde bucal ou técnico em saúde bucal, auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde, entre outros profissionais em função da realidade epidemiológica, institucional e das necessidades de saúde da população; VI - Cadastro atualizado dos profissionais que compõem a equipe;
  • 14. DA INFRAESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA São necessárias à realização das ações de atenção básica nos municípios e Distrito Federal: VIII - Garantia pela gestão municipal, dos fluxos definidos na Rede de Atenção à Saúde, para garantir a integralidade do cuidado, recomenda-se: a) Para Unidade Básica de Saúde (UBS) sem Saúde da Família em grandes centros urbanos, o parâmetro de uma UBS para, no máximo, 18 mil habitantes, localizada dentro do território; e b) Para UBS com Saúde da Família em grandes centros urbanos, recomenda-se o parâmetro de
  • 15. ESPECIFICIDADES DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA A Estratégia Saúde da Família visa à reorganização da atenção básica no País, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde, e é tida pelo Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais, representados respectivamente pelo Conass e Conasems, como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios, diretrizes e
  • 16. ESPECIFICIDADES DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA São itens necessários à Estratégia Saúde da Família: I - Existência de equipe multiprofissional básica; II - O número de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) deve ser suficiente para cobrir 100% da população cadastrada, com um máximo de 750 pessoas por ACS e de 12 ACS por equipe de Saúde da Família; III - Cada equipe de Saúde da Família deve ser responsável por, no máximo, 4.000 pessoas, sendo a média recomendada de 3.000, respeitando critérios de equidade para essa definição; IV - Cadastramento de cada profissional de saúde em apenas uma Estratégia de Saúde da Família, exceção feita somente ao profissional médico, que poderá atuar em, no
  • 17. ESPECIFICIDADES DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA V - Carga horária de 40 horas semanais para todos os profissionais de saúde membros da equipe de Saúde da Família, à exceção dos profissionais médicos, cuja jornada é descrita no próximo inciso. A quantidade de equipes de Saúde da Família na modalidade transitória ficará condicionada aos seguintes critérios: I - Município com até 20 mil habitantes e contando com uma a três equipes de Saúde da Família poderá ter até duas equipes na modalidade transitória; II - Município com até 20 mil habitantes e com mais
  • 18. ESPECIFICIDADES DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA III - Municípios com população entre 20 mil e 50 mil habitantes poderá ter até 30% das equipes de Saúde da Família na modalidade transitória; IV - Município com população entre 50 mil e 100 mil habitantes poderá ter até 20% das equipes de Saúde da Família na modalidade transitória; e V - Município com população acima de 100 mil habitantes poderá ter até 10% das
  • 19. NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) foram criados com o objetivo de ampliar a abrangência e o escopo das ações da atenção básica, bem como sua resolubilidade. São constituídos por equipes compostas por profissionais de diferentes áreas de conhecimento, que devem atuar de maneira integrada e apoiando os profissionais das equipes de Saúde da Família, das equipes de atenção básica para populações específicas e Academia da
  • 20. NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA Os NASF podem ser organizados em duas modalidades, NASF 1 e NASF 2. A implantação de mais de uma modalidade de forma concomitante nos municípios e no Distrito Federal não receberá incentivo financeiro federal. O NASF 1 deverá ter equipe formada por uma composição de profissionais de nível superior escolhidos entre as ocupações listadas abaixo que reúnam as seguintes condições: I - A soma das cargas horárias semanais dos membros da equipe deve acumular, no mínimo, 200 horas semanais; II - Nenhum profissional poderá ter carga horária semanal menor que 20 horas; e III - Cada ocupação, considerada isoladamente, deve ter, no
  • 21. NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA O NASF 2 deverá ter equipe formada por uma composição de profissionais de nível superior escolhidos entre as ocupações listadas abaixo que reúnam as seguintes condições: I - A soma das cargas horárias semanais dos membros da equipe deve acumular, no mínimo, 120 horas semanais; II - Nenhum profissional poderá ter carga horária semanal menor que 20 horas; e
  • 22. FINANCIAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA O financiamento da atenção básica deve ser tripartite. No âmbito federal, o montante de recursos financeiros destinados à viabilização de ações de atenção básica à saúde compõe o Bloco de Financiamento de Atenção Básica (Bloco AB) e parte do Bloco de Financiamento de Investimento. Seus recursos deverão ser utilizados para financiamento das ações de atenção básica descritas na RENASES e nos planos de saúde do município e do Distrito Federal. Os repasses dos recursos do Bloco AB aos municípios são efetuados em conta aberta especificamente para esse fim, de acordo com a normatização geral de transferências
  • 23. FINANCIAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA Da mesma forma, a prestação de contas dos valores recebidos e aplicados no período deve ser aprovada no Conselho Municipal de Saúde e encaminhada ao Tribunal de Contas do Estado ou município e à Câmara Municipal. A demonstração da movimentação dos recursos de cada conta deverá ser efetuada, seja na prestação de contas, seja quando solicitada pelos órgãos de controle, mediante a apresentação de: I - Relatórios mensais da origem e da aplicação dos recursos; II - Demonstrativo sintético de execução
  • 24. REQUISITOS MÍNIMOS PARA MANUTENÇÃO DA TRANSFERÊNCIA DOS RECURSOS DO BLOCO DA ATENÇÃO BÁSICA Os requisitos mínimos para a manutenção da transferência do Bloco da Atenção Básica são aqueles definidos pela legislação federal do SUS. O plano de saúde municipal ou do Distrito Federal e a programação anual de saúde aprovada pelo respectivo Conselho de Saúde devem especificar a proposta de organização da atenção básica e explicitar como serão utilizados os recursos do Bloco da Atenção Básica. O relatório de gestão deverá
  • 25. DA SUSPENSÃO DO REPASSE DE RECURSOS DO BLOCO DA ATENÇÃO BÁSICA O Ministério da Saúde suspenderá o repasse de recursos do Bloco da Atenção Básica aos municípios e ao Distrito Federal, quando: I - Não houver alimentação regular, por parte dos municípios e do Distrito Federal, dos bancos de dados nacionais de informação, relacionados na Portaria nº 3.462, de 11 de novembro de 2010; e II - For detectado, por meio de auditoria federal ou estadual, malversação ou desvio de finalidade na utilização dos recursos.
  • 26. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA, Série Pactos pela Saúde Volume 4, 2006. Disponível pelo site: http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=politica+nacional +de+aten%C3%A7%C3%A3o+basica&source=web&cd=1&v ed=0CDEQFjAA&url=http%3A%2F%2Fbvsms.saude.gov.br %2Fbvs%2Fpublicacoes%2Fpolitica_nacional_atencao_basi ca_2006.pdf&ei=rGgiUaj9M4H88gSPpIDYCw&usg=AFQjCN EAVyMzoINmWcj8831ngZ36EU2v0g http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=politica+nacional +de+atenção+basica&source=web&cd=1&ved=0C
  • 27. ACADÊMICOS: Camila Guimenti – 2º Período de Farmácia Carolina Faria Silva – 2º Período de Farmácia Caroline Gonçalves – 2º Período de Farmácia Elisabeth Silva – 2º Período de Enfermagem Gustavo Ribeiro Campos - 2º Período de Enfermagem Angela Pereira de Souza - 2º Período