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Territorialização: Base para a Organização e Planejamento em Saúde

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Territorialização: Base para a Organização e Planejamento em Saúde

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Reestruturação da atenção básica na rede pública de saúde de um município de pequeno porte, preconizando as politicas de saúde do SUS com base no Programa Saúde da Família (PSF).

Reestruturação da atenção básica na rede pública de saúde de um município de pequeno porte, preconizando as politicas de saúde do SUS com base no Programa Saúde da Família (PSF).

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  1. 1. TERRITORIALIZAÇÃO: BASE PARA A ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SAÚDE. Cleide Teresinha dos Santos1 Renata Coginotti2 Sirlei dos Santos3 Alvaro Markoski4 a) Resumo do projeto Reestruturação da Atenção Básica de Saúde do Município de Boa Vista da Aparecida/PR a partir da Territorialização da Estratégia Saúde da Família (ESF). Foi utilizada a metodologia da problematizarão para sensibilização dos servidores e membros do Conselho Municipal de Saúde. Nas atividades de sensibilização foi possível promover um entendimento melhor, por todos, sobre alguns conceitos, como os de Atenção Básica, Estratégia Saúde da Família e Controle Social. A definição e análise do território, entendendo que este se constitui na base para o desenvolvimento do trabalho das equipes de saúde da família que deveriam: cadastrar 100% das pessoas dentro das famílias e mapear riscos, indicadores de saúde, morbidade e mortalidade e potencialidades. Apreender as potencialidades presentes e o perfil das necessidades a serem trabalhadas para a transformação da realidade de saúde local. b) Objetivos e metas da experiência desenvolvida: O objetivo visava à construção dos mapas de territorialização, considerando esta uma atividade essencial para a compreensão e o desenvolvimento dos trabalhos da Estratégia Saúde da Família no Município. c) Indicadores disponíveis para caracterizar a situação inicial (ponto de partida): No inicio da gestão, em 2009, foi feito um diagnóstico situacional da saúde no município que seria o ponto de partida para o Planejamento Local. Para realizar o diagnóstico foi constituída uma equipe multiprofissional de seis pessoas. Em relação à Atenção Básica o diagnóstico mostrou que o atendimento de saúde estava centrado em um único serviço na cidade dificultando o acesso dos usuários. A procura era por demanda livre, por exemplo, quando um usuário necessitava de consulta médica teria que chegar ao serviço às 5 horas da manhã para “disputar uma ficha”, sem garantia de atendimento. As atividades e ações em saúde estavam todas organizadas de forma centrada nos servidores numa única unidade de saúde, como por exemplo, coleta de preventivo, puericultura, consultas de pré-natal, vacinações etc. 1 Enfermeira Coordenadora da Atenção Básica, SMS Boa Vista da Aparecida PR 2 Psicóloga, SMS Boa Vista da Aparecida PR 3 Estagiaria de Serviço Social, da SMS Boa Vista da Aparecida PR 4 Farmacêutico-Bioquímico
  2. 2. d) Dinâmica do funcionamento/estratégias do programa/projeto e recursos empregados (materiais, financeiros, técnicos, tecnológicos): Foram realizadas reuniões para sensibilização de todos os servidores para apresentação do diagnóstico situacional, possibilitando a compreensão de como estava estruturada a assistência aos usuários do SUS, a organização do processo de trabalho, indicando a necessidade de repensar e rever o modelo de gestão. Primeiramente as reuniões ocorreram com as 3 enfermeiras das ESF e 1 enfermeira da epidemiologia do município e na seqüência com todos os demais servidores da SMS e com o Conselho Municipal de Saúde. Foi iniciado com o recadastramento de toda a população. Subdivididos os cadastros por ESF/ACS (área e micro área) em parceria com a Secretaria de Ação Social e Educação, na seqüência realizou-se exercício de construção dos mapas de territorialização5 de cada ESF e posteriormente o evento da I Mostra da Estratégia Saúde da Família. e) Destacar ações que contemplem a Intersetorialidade, Interdisciplinaridade e matriciamento: Destaca-se o atendimento às famílias que participam do Programa Bolsa da Família e do Leite das Crianças, com atendimento em ações de controle e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças. Constatou-se o elevado índice de pacientes psiquiátricos nas ESF, o que evidencia a necessidade do trabalho que está sendo desenvolvido, em conjunto com a psicologia, em um Programa de Saúde Mental, onde os usuários são atendidos e inseridos nos grupos terapêuticos de acordo com sua patologia. Foi realizada a I Mostra das ESF com participação de um júri formado por profissionais da 10ª Regional de Saúde, Secretaria Municipal de Saúde de Cascavel/PR, e da Secretaria Municipal de Educação de Boa Vista da Aparecida/PR. A tarefa do júri foi por meio de análise técnica eleger o mapa que trazia o maior nº de informações relevantes para estruturação da proposta. No mapeamento do perfil epidemiológico da população do município apresentado pelas três ESF apontou que 100% da população havia sido cadastrada e deverá ser acompanhada dentro dos critérios de Fortalecimento da Atenção Básica como ordenadora da rede de atenção, organizada pela Estratégia Saúde da Família, conforme os princípios e diretrizes propostos pelo Sistema Único da Saúde. 5 Territorialização é um conceito técnico que tem sido usado na gestão da saúde, consistindo na definição de territórios vivos com suas margens de responsabilização sanitária. (ABC do SUS, 2005 p.237)
  3. 3. f) Formas de Acompanhamento, Avaliação e Monitoramento desenvolvidas e/ou previstas: Através do Conselho Municipal de Saúde, nas audiências publicas, e na equipe matricial a qual realiza feedbacks com as três ESF e momentos reflexivos de como o trabalho está organizado e vem sendo desenvolvido. g) Resultados e impacto obtido, com respectivos indicadores (comparados com a situação inicial): O exercício de construção dos mapas (territorialização) possibilitou a aproximação entre as equipes, bem como entre os integrantes de uma mesma equipe, pois não muito raro ocorria que os integrantes não sabiam se identificar como da mesma equipe. Permitiu também que as ESF pudessem conhecer melhor suas áreas e micro áreas, bem como os problemas/agravos relacionados a elas, para adequar o planejamento local das ações de saúde. Além disso, possibilitou o entendimento sobre o papel de cada membro da ESF para o envolvimento no processo de mudança, melhorando significativamente o acolhimento aos usuários. Permitiu também o nivelamento de alguns conceitos importantes: Sistema Único de Saúde, Saúde Doença, Atenção Básica, Estratégia Saúde da Família, Modelos de Gestão, Controle Social, Processos de Trabalho. h) Replicabilidade Este processo se encontra em pleno desenvolvimento com ações de educação em saúde para seu fortalecimento e pelas suas características é possível sua replicação em outras localidades. i) Continuidade O gestor municipal continua fomentando todos os processos que encontram-se em pleno desenvolvimento, com ações de educação em saúde para seu fortalecimento.
  4. 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde. O SUS de A a Z: Garantindo Saúde nos Municípios. Brasília: Ministério da Saúde, 2005. _______. Lei nº 8.080 de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília: MS, 1990 ______. Ministério da Saúde. Secretaria de assistência à saúde. Coordenação de Saúde da Comunidade. Saúde da família: uma estratégia para a reorientação do modelo assistencial. Brasília. Ministério da Saúde, 1997. ______. Ministério da Saúde. Atuação do enfermeiro na atenção básica. Informe da atenção básica. n. 16, ano III, abril, 2002. 3p. DUARTE, P. S. Programa saúde da família: a atenção à saúde realizada pelo enfermeiro enquanto prática educativa/comunitária. Trabalho de Conclusão do Curso de Enfermagem. Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Cascavel, Unioeste, 2005. DUARTE, P. S.; LAZZAROTTO, E. M.; BIEDERMAN, F. A. Vigilância ambiental: o trabalho do enfermeiro. Cascavel – PR: Coluna do Saber, 2008. LAZZAROTTO, E. M. e col. Meio ambiente, saúde e cidadania. Cascavel: Coluna do Saber, 2004, p. 39 - 50. SILVA, M. R. F.; JORGE, M. S. B. Prática dos profissionais no programa de saúde da família: representações e subjetividade. Revista Brasileira de Enfermagem. Brasília: v. 55, n. 5, p. 549 - 555, set. / out. 2002.
  5. 5. ANEXOS Equipe ESF 01 na apresentação do Mapa de seu território Equipe ESF 02 no trabalho de construção de Mapa do seu território
  6. 6. Construção Mapas das Equipes 01, 02 e 03 I Mostra das ESF para a Comunidade e Conselho de Saúde

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