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Transtorno das Habilidades Escolares -
Matemática
DISCALCULIA
Psicóloga Escolar – EEAA
Ma. Anaí Haeser Peña
SEDF – CRET – EEAA
Oficina realizada no CAIC Prof. Walter Jorge de Moura
Taguatinga – 19/8/2015
 Definir discalculia
 Apresentar as principais características do
transtorno, tipos e critérios diagnósticos
 Discutir estratégias interventivas pedagógicas junto
a crianças com dificuldade e transtorno das
habilidades escolares na área matemática
OBJETIVOS DA APRESENTAÇÃO
 Propiciar a conscientização sobre a discalculia, de
forma a fundamentar a prática pedagógica mais
assertiva, com a mobilização de recursos didáticos e
metodológicos adequados para superação das
dificuldades na aprendizagem matemática e o
atendimento pedagógico apropriado às crianças com
discalculia
OBJETIVOS DA APRESENTAÇÃO
O que é discalculia?
 Palavra originada da junção dos termos gregos
Dis (mal)
Calculare (contar)
 Incapacidade de aprendizagem específica que afeta
a aquisição da habilidade aritmética
DISCALCULIA
 são termos utilizados para se referir a um padrão de
comportamento caracterizado por problemas persistentes no
processamento de informações numéricas, aprendizagem de
fatos aritméticos e realização de cálculos.
DISCALCULIA
Discalculia
Discalculia do Desenvolvimento
Transtorno Específico das Habilidades Matemáticas
Transtorno Específico da Aprendizagem com Prejuízo na Matemática
 Henschen publica trabalho relacionado a dificuldades com
cálculos em algumas lesões cerebrais. Utiliza os termos
acalculia e discalculia para se referir a pessoas que tem a
capacidade de calcular e quantificar/ numerar
impossibilitadas ou prejudicadas por lesão ou mal
funcionamento cerebral.
 Gerstman, Strauss, Werner e Critchley observam alterações
neurológicas em adultos que perderam a capacidade de
contar e de realizar operações aritméticas.
HISTÓRICO
 Berger, Benton e Hécaen diferenciam acalculia primária e
acalculia secundária ou discalculia.
 Kosk define a discalculia como uma perturbação estrutural
das habilidades matemáticas, devido ao mal funcionamento
cerebral, mas sem afetar o funcionamento mental geral
 Luria relaciona as perturbações persistentes nas habilidades
matemáticas com problemas no lobo occipital.
HISTÓRICO
 Segundo Kosk há 6 subtipos de discalculia:
1. Verbal – dificuldade em nomear quantias, números,
símbolos, termos
2. Practognóstica – dificuldade para quantificar, enumerar,
comparar quantias
3. Léxica – dificuldades com a leitura e significado de símbolos
matemáticos
4. Gráfica – dificuldades na escrita de símbolos matemáticos
5. Ideognóstica – dificuldades com as operações mentais e na
compreensão de conceitos matemáticos
6. Operacional – dificuldades em realizar operações e cálculos
TIPOLOGIA
Quais são as características
da discalculia?
 Dificuldade na compreensão e reconhecimento de
números e sua associação às grandezas correspondentes
 Falta de compreensão das relações espaciais
estabelecidas entre números em operações matemáticas
(discriminação viso-espacial)
 Dificuldade de compreensão do raciocínio envolvido em
operações matemáticas
CARACTERÍSTICAS
 A dificuldade não está na compreensão dos símbolos
numéricos, mas sim nas relações de quantidade,
quantificação (dislexia x discalculia)
 A dificuldade não é decorrente de falta de
estimulação ou do uso de métodos inadequados (ao
contrário, é persistente à variação em métodos,
técnicas, instrumentos e repetição)
CARACTERÍSTICAS
 Pode estar associada a outros Transtornos
Específicos da Aprendizagem (2/3 dos casos),
especialmente TDAH predominantemente desatento,
dislexia, TNVA, transtornos psicológicos
externalizantes e internalizantes.
CARACTERÍSTICAS
DISCALCULIA
Espacialidade/
Temporallidade
Memória
Contagem
Cálculos
Números
Medidas
Pessoas discalculicas
apresentam
dificuldades
associadas:
 Questões espaciais/ temporais
Dificuldade em aprender a identificar hora,
especialmente em relógio analógico. No relógio
digital, se atrapalha com a configuração de 24h.
Confusão direita/ esquerda, problemas de
lateralidade e lateralização.
Dificuldade com a compreensão de mapas.
Dificuldade com a localização espacial.
DETALHANDO
 Questões relacionadas a medidas
Dificuldade para compreender conceitos de tempo,
espaço, velocidade
Problemas para lidar com dinheiro, em especial com
troco
Dificuldade em compreender relações de grandeza e
entre medidas
DETALHANDO
 Questões relacionadas aos números:
 Dificuldade em identificar números, troca com
frequência.
 Dificuldade com valor/ posição.
 Dificuldade para ordenar números e quantidades.
 Cálculos
 Problemas para transformar/ transferir informações
numéricas, fazer equivalências (4+5=9 ou 5+4=9;
2+2+2=6 ou 3x2=6 ou 3+3=6 ou 2x3=6)
 Falta de confiança nas próprias respostas
DETALHANDO
 Contagem:
 Dificuldade com contagem e quantificação
 Se perde facilmente em uma sequencia numérica
 Troca ordem/ posição dos números
 Dificuldade em aprender contagem de 2 em 2, 3 em 3...
 Memória:
 Problemas em lembrar fatos numéricos
 Precisa constantemente recapitular ações e pensamento
no que se refere a números, quantificação e cálculos
DETALHANDO
Critérios diagnósticos da discalculia
 As dificuldades persistem por mais de 6 meses
 Haase e cols. sugerem avaliação em dois momentos distintos, com
intervalo de 1 ano, havendo intervenção nesse interstício temporal
 As dificuldades estão substancial e quantitativamente abaixo do
esperado para a idade cronológica da pessoa conforme testes
padronizados
 As dificuldades iniciam-se durante os anos escolares
 Especialmente desde a pré-escola, sendo necessário documentar essas
dificuldades. Mas o diagnóstico deve ser feito idealmente após o 2º ou
3º ano do Ensino Fundamental, após instrução adequada
 Essas dificuldades não podem ser explicadas por deficiências
intelectuais, problemas auditivo ou visual não corrigidos, transtornos
mentais ou neurobiológicos, adversidades psicossociais, instrução
inadequada ou insuficiente
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
DSM V
 Deve ser feito por um conjunto de profissionais, atuando
conjuntamente ou não:
 Pedagogo ou psicopedagogo capacitado para instrução e
avaliação das habilidades matemáticas
 Psicólogo ou Neuropsicólogo
 Neuropediatra
 Fonoaudiólogo
 Acomete cerca de 3% a 5% da população (dados americanos)
DIAGNÓSTICO E PREVALÊNCIA
 Processamento da informação
 Percepção
 Reconhecimento e produção de números e quantidades
 Representação número/ símbolo
 Discriminação viso-espacial
 Memória de curto e longo prazo
 Raciocínio sintático
 Atenção
ALGUNS MECANISMOS ENVOLVIDOS
NA APRENDIZAGEM MATEMÁTICA
 LOBO FRONTAL: concentração, planejamento,
iniciativa, cálculos mentais rápidos,
conceituação abstrata, habilidades de solução
de problemas, execução oral e escrita
 LOBO PARIETAL ESQUERDO: habilidades de
sequenciação, processamento de informações
relacionadas ao espaço e volume
 LOBO OCCIPITAL: discriminação visual de
símbolos matemáticos escritos
 LOBO TEMPORAL: responsável pela percepção
auditiva, memória verbal de longo prazo,
memória de série, operações matemáticas
básicas
PRINCIPAIS ÁREAS DO CÉREBRO
ENVOLVIDAS NO RACIOCÍNIO
MATEMÁTICO
1. Giro Angular Esquerdo: cálculos aritiméticos, reconhecimento
numérico
2. Sulco intraparietal esquerdo (IPS) : contagem, quantificação.
Gerencia a “linha numérica mental”, uma forma pela qual nosso
cérebro integra a resolução de problemas matemáticos, com a
atenção visual e a memória visuo-espacial de curto prazo e
informações integradas de outras áreas para chegar a solução da
tarefa.
3. Sulco intraparietal direito: comparação de diferenças entre
quantidades
ÁREAS CEREBRAIS ENVOLVIDAS
NA DISCALCULIA
Estudos com neuroimagem
ainda são inconclusivos.
 Há problema na ativação das áreas
parietais responsáveis pela realização
da base de quantidade, grandeza,
operações simbólico e não-simbólico
numérico e conceito matemático, o
que resulta na demora ou em erro ao
passar informações para as áreas
frontais que, buscando suprir esse
déficit, acabam desenvolvendo um
funcionamento alterado e gerando uma
fadiga por hiperativação da sua base
eletrofisiológica,
ÁREAS CEREBRAIS ENVOLVIDAS
NA DISCALCULIA
A discalculia é
uma dificuldade ou
um transtorno de aprendizagem?
 As dificuldades de aprendizagem matemática podem ser
superadas com o uso de métodos e técnicas de ensino
diversificados
 A discalculia tende a persistir mesmo com a variação de
métodos e técnicas de ensino, apesar desses serem
fundamentais, junto à repetição, para que o discalcúlico
desenvolva estratégias para enfrentar suas dificuldades.
 Desenvolver suportes, apoios, estratégias
DISCALCULIA VERSUS DIFICULDADES
DE APRENDIZAGEM MATEMÁTICA
ESTABELECENDO PARALELOS
O diagnóstico de discalculia não pode servir justificar
o fracasso escolar,
deve fundamentar a reorientação da prática
pedagógica para promover o sucesso acadêmico.
 Wiston Churchil, político, estadista,
historiador, escritor e militar britânico,
primeiro ministro do Reino Unido por duas
vezes, uma delas durante a 2ª guerra
 Alexandre Barros, cientista político, PhD
em Ciência Política pela Universidade de
Chicago
PROBLEMAS AFETAM O SUCESSO
ACADÊMICO E PROFISSIONAL?
Só dois exemplos...
Discalculia e questões
sobre a prática pedagógica
 Brasil ocupou a 58ª posição no desempenho em
matemática na avaliação do PISA (Programa
Internacional de Avaliação de Estudantes) em 2012
A QUESTÃO DO DESEMPENHO EM
MATEMÁTICA NO BRASIL
 Frequentemente considerada:
 difícil de aprender,
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 Muitas vezes distante do contexto dos alunos, seu cotidiano,
suas necessidades, motivações.
 Colocada em segundo plano, em comparação à alfabetização,
nos primeiros anos de escolarização, em algumas escolas.
MATEMÁTICA COMO DISCIPLINA
CURRICULAR
 Questões importantes para manter em mente e guiar as ações
pedagógicas:
 A paciência
 O relacionamento com colegas, professor e outros
profissionais da escola (bullying)
 Apoio na percepção e construção de uma auto-imagem positiva
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ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS
QUESTÕES GERAIS
 Permitir e encorajar participação, respostas do tipo “não
sei” e pedidos de esclarecimentos
 Lembrar que o professor não sabe de tudo, também erra
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acontecimentos ou ideias das crianças, para se opor à
hipótese infantil de que o adulto sempre sabe todas as
respostas e o que as crianças pensam
 Evitar perguntas do tipo “sim”, “não”, para evitar a
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ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS
ENVOLVENDO OS ALUNOS
 Fortalecer a parceria família-escola
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criança e estratégias para estimula-la
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 Realizar problemas da vida real
Recursos Materiais:
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Discalculia

  • 1. Transtorno das Habilidades Escolares - Matemática DISCALCULIA Psicóloga Escolar – EEAA Ma. Anaí Haeser Peña SEDF – CRET – EEAA Oficina realizada no CAIC Prof. Walter Jorge de Moura Taguatinga – 19/8/2015
  • 2.  Definir discalculia  Apresentar as principais características do transtorno, tipos e critérios diagnósticos  Discutir estratégias interventivas pedagógicas junto a crianças com dificuldade e transtorno das habilidades escolares na área matemática OBJETIVOS DA APRESENTAÇÃO
  • 3.  Propiciar a conscientização sobre a discalculia, de forma a fundamentar a prática pedagógica mais assertiva, com a mobilização de recursos didáticos e metodológicos adequados para superação das dificuldades na aprendizagem matemática e o atendimento pedagógico apropriado às crianças com discalculia OBJETIVOS DA APRESENTAÇÃO
  • 4. O que é discalculia?
  • 5.  Palavra originada da junção dos termos gregos Dis (mal) Calculare (contar)  Incapacidade de aprendizagem específica que afeta a aquisição da habilidade aritmética DISCALCULIA
  • 6.  são termos utilizados para se referir a um padrão de comportamento caracterizado por problemas persistentes no processamento de informações numéricas, aprendizagem de fatos aritméticos e realização de cálculos. DISCALCULIA Discalculia Discalculia do Desenvolvimento Transtorno Específico das Habilidades Matemáticas Transtorno Específico da Aprendizagem com Prejuízo na Matemática
  • 7.  Henschen publica trabalho relacionado a dificuldades com cálculos em algumas lesões cerebrais. Utiliza os termos acalculia e discalculia para se referir a pessoas que tem a capacidade de calcular e quantificar/ numerar impossibilitadas ou prejudicadas por lesão ou mal funcionamento cerebral.  Gerstman, Strauss, Werner e Critchley observam alterações neurológicas em adultos que perderam a capacidade de contar e de realizar operações aritméticas. HISTÓRICO
  • 8.  Berger, Benton e Hécaen diferenciam acalculia primária e acalculia secundária ou discalculia.  Kosk define a discalculia como uma perturbação estrutural das habilidades matemáticas, devido ao mal funcionamento cerebral, mas sem afetar o funcionamento mental geral  Luria relaciona as perturbações persistentes nas habilidades matemáticas com problemas no lobo occipital. HISTÓRICO
  • 9.  Segundo Kosk há 6 subtipos de discalculia: 1. Verbal – dificuldade em nomear quantias, números, símbolos, termos 2. Practognóstica – dificuldade para quantificar, enumerar, comparar quantias 3. Léxica – dificuldades com a leitura e significado de símbolos matemáticos 4. Gráfica – dificuldades na escrita de símbolos matemáticos 5. Ideognóstica – dificuldades com as operações mentais e na compreensão de conceitos matemáticos 6. Operacional – dificuldades em realizar operações e cálculos TIPOLOGIA
  • 10. Quais são as características da discalculia?
  • 11.  Dificuldade na compreensão e reconhecimento de números e sua associação às grandezas correspondentes  Falta de compreensão das relações espaciais estabelecidas entre números em operações matemáticas (discriminação viso-espacial)  Dificuldade de compreensão do raciocínio envolvido em operações matemáticas CARACTERÍSTICAS
  • 12.  A dificuldade não está na compreensão dos símbolos numéricos, mas sim nas relações de quantidade, quantificação (dislexia x discalculia)  A dificuldade não é decorrente de falta de estimulação ou do uso de métodos inadequados (ao contrário, é persistente à variação em métodos, técnicas, instrumentos e repetição) CARACTERÍSTICAS
  • 13.  Pode estar associada a outros Transtornos Específicos da Aprendizagem (2/3 dos casos), especialmente TDAH predominantemente desatento, dislexia, TNVA, transtornos psicológicos externalizantes e internalizantes. CARACTERÍSTICAS
  • 15.  Questões espaciais/ temporais Dificuldade em aprender a identificar hora, especialmente em relógio analógico. No relógio digital, se atrapalha com a configuração de 24h. Confusão direita/ esquerda, problemas de lateralidade e lateralização. Dificuldade com a compreensão de mapas. Dificuldade com a localização espacial. DETALHANDO
  • 16.  Questões relacionadas a medidas Dificuldade para compreender conceitos de tempo, espaço, velocidade Problemas para lidar com dinheiro, em especial com troco Dificuldade em compreender relações de grandeza e entre medidas DETALHANDO
  • 17.  Questões relacionadas aos números:  Dificuldade em identificar números, troca com frequência.  Dificuldade com valor/ posição.  Dificuldade para ordenar números e quantidades.  Cálculos  Problemas para transformar/ transferir informações numéricas, fazer equivalências (4+5=9 ou 5+4=9; 2+2+2=6 ou 3x2=6 ou 3+3=6 ou 2x3=6)  Falta de confiança nas próprias respostas DETALHANDO
  • 18.  Contagem:  Dificuldade com contagem e quantificação  Se perde facilmente em uma sequencia numérica  Troca ordem/ posição dos números  Dificuldade em aprender contagem de 2 em 2, 3 em 3...  Memória:  Problemas em lembrar fatos numéricos  Precisa constantemente recapitular ações e pensamento no que se refere a números, quantificação e cálculos DETALHANDO
  • 20.  As dificuldades persistem por mais de 6 meses  Haase e cols. sugerem avaliação em dois momentos distintos, com intervalo de 1 ano, havendo intervenção nesse interstício temporal  As dificuldades estão substancial e quantitativamente abaixo do esperado para a idade cronológica da pessoa conforme testes padronizados  As dificuldades iniciam-se durante os anos escolares  Especialmente desde a pré-escola, sendo necessário documentar essas dificuldades. Mas o diagnóstico deve ser feito idealmente após o 2º ou 3º ano do Ensino Fundamental, após instrução adequada  Essas dificuldades não podem ser explicadas por deficiências intelectuais, problemas auditivo ou visual não corrigidos, transtornos mentais ou neurobiológicos, adversidades psicossociais, instrução inadequada ou insuficiente CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DSM V
  • 21.  Deve ser feito por um conjunto de profissionais, atuando conjuntamente ou não:  Pedagogo ou psicopedagogo capacitado para instrução e avaliação das habilidades matemáticas  Psicólogo ou Neuropsicólogo  Neuropediatra  Fonoaudiólogo  Acomete cerca de 3% a 5% da população (dados americanos) DIAGNÓSTICO E PREVALÊNCIA
  • 22.  Processamento da informação  Percepção  Reconhecimento e produção de números e quantidades  Representação número/ símbolo  Discriminação viso-espacial  Memória de curto e longo prazo  Raciocínio sintático  Atenção ALGUNS MECANISMOS ENVOLVIDOS NA APRENDIZAGEM MATEMÁTICA
  • 23.  LOBO FRONTAL: concentração, planejamento, iniciativa, cálculos mentais rápidos, conceituação abstrata, habilidades de solução de problemas, execução oral e escrita  LOBO PARIETAL ESQUERDO: habilidades de sequenciação, processamento de informações relacionadas ao espaço e volume  LOBO OCCIPITAL: discriminação visual de símbolos matemáticos escritos  LOBO TEMPORAL: responsável pela percepção auditiva, memória verbal de longo prazo, memória de série, operações matemáticas básicas PRINCIPAIS ÁREAS DO CÉREBRO ENVOLVIDAS NO RACIOCÍNIO MATEMÁTICO
  • 24. 1. Giro Angular Esquerdo: cálculos aritiméticos, reconhecimento numérico 2. Sulco intraparietal esquerdo (IPS) : contagem, quantificação. Gerencia a “linha numérica mental”, uma forma pela qual nosso cérebro integra a resolução de problemas matemáticos, com a atenção visual e a memória visuo-espacial de curto prazo e informações integradas de outras áreas para chegar a solução da tarefa. 3. Sulco intraparietal direito: comparação de diferenças entre quantidades ÁREAS CEREBRAIS ENVOLVIDAS NA DISCALCULIA Estudos com neuroimagem ainda são inconclusivos.
  • 25.  Há problema na ativação das áreas parietais responsáveis pela realização da base de quantidade, grandeza, operações simbólico e não-simbólico numérico e conceito matemático, o que resulta na demora ou em erro ao passar informações para as áreas frontais que, buscando suprir esse déficit, acabam desenvolvendo um funcionamento alterado e gerando uma fadiga por hiperativação da sua base eletrofisiológica, ÁREAS CEREBRAIS ENVOLVIDAS NA DISCALCULIA
  • 26. A discalculia é uma dificuldade ou um transtorno de aprendizagem?
  • 27.  As dificuldades de aprendizagem matemática podem ser superadas com o uso de métodos e técnicas de ensino diversificados  A discalculia tende a persistir mesmo com a variação de métodos e técnicas de ensino, apesar desses serem fundamentais, junto à repetição, para que o discalcúlico desenvolva estratégias para enfrentar suas dificuldades.  Desenvolver suportes, apoios, estratégias DISCALCULIA VERSUS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM MATEMÁTICA
  • 29. O diagnóstico de discalculia não pode servir justificar o fracasso escolar, deve fundamentar a reorientação da prática pedagógica para promover o sucesso acadêmico.
  • 30.  Wiston Churchil, político, estadista, historiador, escritor e militar britânico, primeiro ministro do Reino Unido por duas vezes, uma delas durante a 2ª guerra  Alexandre Barros, cientista político, PhD em Ciência Política pela Universidade de Chicago PROBLEMAS AFETAM O SUCESSO ACADÊMICO E PROFISSIONAL? Só dois exemplos...
  • 31. Discalculia e questões sobre a prática pedagógica
  • 32.  Brasil ocupou a 58ª posição no desempenho em matemática na avaliação do PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) em 2012 A QUESTÃO DO DESEMPENHO EM MATEMÁTICA NO BRASIL
  • 33.  Frequentemente considerada:  difícil de aprender,  complicada de ensinar,  chata  Muitas vezes distante do contexto dos alunos, seu cotidiano, suas necessidades, motivações.  Colocada em segundo plano, em comparação à alfabetização, nos primeiros anos de escolarização, em algumas escolas. MATEMÁTICA COMO DISCIPLINA CURRICULAR
  • 34.  Questões importantes para manter em mente e guiar as ações pedagógicas:  A paciência  O relacionamento com colegas, professor e outros profissionais da escola (bullying)  Apoio na percepção e construção de uma auto-imagem positiva  Adaptação, busca de métodos, estratégias, técnicas e instrumentos  Ajustar o ensino às necessidades do educando ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS QUESTÕES GERAIS
  • 35.  Permitir e encorajar participação, respostas do tipo “não sei” e pedidos de esclarecimentos  Lembrar que o professor não sabe de tudo, também erra  Enfatizar que os adultos desconhecem os acontecimentos ou ideias das crianças, para se opor à hipótese infantil de que o adulto sempre sabe todas as respostas e o que as crianças pensam  Evitar perguntas do tipo “sim”, “não”, para evitar a aquiescência  Diminuir a quantidade de aula expositiva e realizar mais jogos, atividades lúdicas e colaborativas, que envolvam todos e os coloque a cargo da própria aprendizagem ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS ENVOLVENDO OS ALUNOS
  • 36.  Fortalecer a parceria família-escola  Oferecer apoio à família:  Informar e conscientizar a família sobre as necessidades da criança e estratégias para estimula-la  Grupos de apoio, aconselhamento  Folhetos  Palestras, oficinas  Formas de estimulação em casa:  Cantinho pedagógico, rotina de estudo  Aproveitar momentos da rotina para incentivar habilidades matemáticas ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS ENVOLVENDO A FAMÍLIA
  • 37. ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS ASPECTOS INTERVENTIVOS INTERVENÇÕES Metodológicas Métodos e técnicas de ensino Organizativas Planejamento (objetivos, expectativas) Adequação de conteúdos Avaliativas Recursos Materiais Humanos
  • 38. ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS  Questões metodológicas organizativas:  Tipo de agrupamento dos alunos (intraclasse, interclasse)  Dar acompanhamento mais individualizado ou próximo nessa área  ZDP  Organização didática do espaço físico e da aula  Organização dos períodos definidos para o desenvolvimento das atividades previstas, em especial:  Alargar o tempo de realização das tarefas  Segmentar tarefas
  • 39. ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS  Adequações ao planejamento (expectativas de aprendizagem, objetivos)  Priorizar de objetivos que enfatizam capacidades e habilidades básicas de atenção, participação e adaptabilidade do aluno  Eliminar de objetivos de acordo com as necessidades do aluno  Acrescentar objetivos, considerando as necessidades do aluno  Trabalhar com conceitos fora da sala de aula (reforço, interventivo, projetos)
  • 40. ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS  Adequações aos conteúdos/ de acesso ao currículo  Identificar os pontos fortes e fracos do aluno e entender como o aluno aprender melhor  Priorizar áreas ou unidades de conteúdos que garantam funcionalidade e que sejam essenciais e instrumentais para as aprendizagens posteriores  Sequenciar de forma pormenorizada conteúdos que requeiram processos gradativos de menor à maior complexidade das tarefas, atendendo à sequencia de passos, à ordenação de aprendizagem, etc.
  • 41. ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS  Adequações aos conteúdos/ de acesso ao currículo  Priorizar a aprendizagem e retomada de determinados conteúdos para garantir o seu domínio e a sua consolidação  Eliminar conteúdos menos relevantes, secundários para dar atenção mais intensiva e prolongada a conteúdos básicos e essenciais do currículo  Ensinar conceitos importantes relacionando-os com a vida prática  Realizar problemas da vida real
  • 42. Recursos Materiais: Suportes visuais Jogos Materiais concretos Calculadora Recursos informáticos e digitais: computador, tablet, aplicativos Exercícios e atividades  Recursos Humanos:  Professor regente  Equipe escolar (apoios, docentes, estagiários)  SAA/SEAA ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS INTERVENÇÕES FOCADAS NOS RECURSOS
  • 43. ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS Fio de contas Escala Cuisenaire