SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 33
DIFICULDADES DE
APRENDIZAGEM EM
MATEMÁTICA
HISTÓRICO
Discalculia: Derivada de “acalculia”
ou cegueira para os números –
incapacidade grave ou total para
calcular.
A DISCALCULIA
Confusões com os sinais matemáticos e dificuldades para
fazer simples continhas podem estar ligadas a um distúrbio
neurológico.
Semelhante à dislexia - dificuldade com o aprendizado da
leitura e da escrita -, a discalculia infantil ocorre em razão de
uma falha na formação dos circuitos neuronais, ou seja, na
rede por onde passam os impulsos nervosos. Normalmente os
neurônios - células do sistema nervoso - transmitem
informações quimicamente através de uma rede. A falha de
quem sofre de discalculia está na conexão dos neurônios
localizados na parte superior do cérebro, área responsável
pelo reconhecimento dos símbolos.
Não é uma doença e não é, necessariamente, uma
condição crônica. Em geral é encontrada em combinação
com o Transtorno da Leitura, Transtorno da Expressão Escrita,
do TDHA. Não é relacionada à ausência de habilidades
matemáticas básicas, como contagem, mas na forma com
que a criança associa essas habilidades com o mundo que
a cerca. Estima-se que apenas 1% das crianças em idade
escolar tem Transtorno da Matemática isoladamente.
Antes
Perda da capacidade
para realizar
operações
matemáticas,
adquirida pelos adultos
e resultante de uma
lesão cerebral e que
ocorria em simultâneo
com a não
diferenciação entre
direita e esquerda e a
dislexia.
Hoje
D i f i c u l d a d e s
e s p e c í f i c a s d o
a p r e n d i z a d o d o
cálculo em pessoas de
inteligência normal e
q u e f r e q ü e n t a m
regularmente a escola.
Transtorno parcial da
c a p a c i d a d e p a r a
m a n e j a r s í m b o l o s
aritméticos e fazer
cálculos matemáticos.
Kocs (apud García, 1998) classificou a discalculia em seis
subtipos, podendo ocorrer em combinações diferentes e com
outros transtornos:
Discalculia Verbal - dificuldade para nomear as quantidades
matemáticas, os números, os termos, os símbolos e as relações.
Discalculia Practognóstica - dificuldade para enumerar,
comparar e manipular objetos reais ou em imagens
matematicamente.
Discalculia Léxica - Dificuldades na leitura de símbolos
matemáticos.
Discalculia Gráfica - Dificuldades na escrita de símbolos
matemáticos.
Discalculia Ideognóstica – Dificuldades em fazer operações
mentais e na compreensão de conceitos matemáticos.
Discalculia Operacional - Dificuldades na execução de
operações e cálculos numéricos.
Na área da neuropsicologia as áreas afetadas são:
Áreas terciárias do hemisfério esquerdo que dificulta a leitura e
compreensão dos problemas verbais, compreensão de conceitos
matemáticos;
Lobos frontais dificultando a realização de cálculos mentais
rápidos, habilidade de solução de problemas e conceitualização
abstrata.
Áreas secundárias occípito-parietais esquerdos dificultando a
discriminação visual de símbolos matemáticos escritos.
Lobo temporal esquerdo dificultando memória de séries,
realizações matemáticas básicas.
“A aprendizagem começa com ação
e percepção, desenvolve-se com
palavras e conceitos e deveria
terminar com hábitos mentais
desejáveis.”
Polya
Um aluno com dificuldades de
aprendizagem e que mostra uma
inteligência normal, não tem
problemas graves de natureza
emocional, não tem deficiências
sensoriais e , no entanto, apresenta
um desempenho escolar pobre e
insuficiente, definido por notas
baixas em provas e exames.
ESTUDOS & PESQUISAS
Os estudos e as pesquisas para
compreender o que significa
“dificuldade de aprendizagem em
matemática” estão atrasados.
As pesquisas existentes trabalham com as
dificuldades ligadas às técnicas de
cálculos matemáticos:
• Números e contagem
• Aritmética
• Problemas simples de aritmética
As dificuldades em álgebra, geometria,
medidas e probabilidades foram, até
hoje, pouco estudadas.
AGRAVANTES
• Adultos e jovens com atitude negativa
em relação à Matemática.
• Nas escolas: alunos, professores e pais de
alunos parecem ter se acostumado com
as atitudes negativas sobre a Matemática
e o seu aprendizado.
• É socialmente aceitável ser fraco em
matemática.
• Idéia errada de que a Matemática é
uma disciplina obscura e
aborrecida.
NATUREZA DAS DIFICULDADES DE
APRENDIZADO EM MATEMÁTICA
Pedagógica
Conceitos e habilidades
matemáticas que se
espera que o aluno
desenvolva.
Psicológica
Processos cognitivos
que estão na base
deste processo.
Piaget
Operações lógicas – base
para compreensão de
número e de medida.
A maioria das conclusões dos estudos piagetianos
são válidas para o aprendizado e o ensino da
matemática e foram incorporadas ao
Construitivismo.
ENFOQUE COGNITIVO DA
CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
Conhecimento:
Não é uma simples acumulação de
dados e informações. Tem natureza
estrutural e é construído por meio de
relações e operações realizadas com
estes dados, formando um todo
organizado e significativo.
Construção do conhecimento
• Ativa – compreender requer pensar.
• Lenta
• Gradual
• Individual e gradual – o aluno regula o
seu processo de aprendizagem.
• Traz a recompensa da descoberta para
o aluno.
A análise do processo cognitivo não rotula
o aluno, ao contrário, desvenda as
operações mentais e as estratégias que
ele utiliza quando realiza cálculos e
operações, aplica algoritmos, assimila
um conceito, resolve um problema,
apresenta um argumento, e
principalmente, evidencia os erros que
ele comete permitindo uma intervenção
pedagógica mais consistente e eficaz.
APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA
Envolve três aspectos:
• procedimentais
• conceituais
• simbólicos
Feita em cadeia – cada conhecimento
está entrelaçado com os anteriores, de
acordo com um procedimento lógico.
A lógica da disciplina que estrutura a
seqüência de conteúdos nem sempre
corresponde à lógica do aluno que
aprende.
Os níveis de dificuldade – marcados pelas
características do próprio conteúdo
matemático e pelas características
cognitivas dos alunos.
Na educação básica, alunos com dificuldades de
aprendizagem em Matemática, NÃO
DESENVOLVEM APROPRIADAMENTE, as
competências e habilidades associadas, em geral,
à:
Numeração
Execução de algoritmos e cálculos
Resolução de problemas
Estimativas
Frações e decimais
Medida
Noções de geometria
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES E REFLEXÕES PARA
UMA REFLEXÃO SOBRE AS DIFICULDADES DE
APRENDIZADO DOS ALUNOS
• Dificuldade para compreender e assimilar
conceitos:
Os estudos sugerem que sejam consideradas três
etapas para a formação de conceitos:
- Trabalhar o aspecto concreto, partindo de
situações reais e familiares ao aluno;
- Passar para a fase pictórica, utilizando imagens,
ilustrações, ideogramas, etc.
- Passar à fase simbólica: A FRASE MATEMÁTICA
Para cada conceito, deve-se conhecer
pelo menos uma situação à qual este se
aplica e pelo menos uma à qual este
não se aplica.
Ex: Um primeiro (e importante) passo para
se compreender o que é uma função
consiste em conhecer pelo menos um
exemplo de uma relação que é função
e porque e pelo menos um exemplo de
uma relação que não é função e
porque.
Dificuldades na aquisição das noções
básicas e princípios numéricos
 O aluno adquire as noções básicas na idade entre 5 e 7 anos. Nem todos
o fazem neste período e alguns ficam mais tempo ligados as suas
percepções, com um pensamento intuitivo próprio do período pré-
operatório.
Com estes alunos – ampliar o período de manipulação das dificuldades em
cálculos – raramente podem ser diagnosticadas antes da 3ª série do
ensino fundamental.
 Dificuldades na representação espacial e na interpretação da
informação numérica e com a compreensão do significado das
operações e a suas regras e algoritmos: o aluno não consegue usar os
sinais aritméticos e compreender o valor posicional dos números.
 Dificuldade de compreender o sistema de numeração – em geral, soma-
se à dificuldade de escrita dos números.
 Dificuldades na adição e multiplicação – em geral aparecem quando o
aluno trabalha com números maiores que 10.
 Na subtração e na divisão – as dificuldades aumentam
porque estas operações necessitam, mais do que as
outras, de um processo lógico e têm uma carga menor
de procedimentos automáticos.
• Dificuldades na compreensão e utilização dos
números racionais.
• Dificuldades de aprendizado de medidas.
• Dificuldades de aprendizado de estatística e
tratamento da informação.
• Dificuldades de aprendizado de álgebra.
• Dificuldades na resolução de problemas.
A linguagem é, a princípio, a
expressão de um pensamento: não
se pode utilizar uma nova
linguagem com o aluno sem que
esta faça sentido para ele.
O papel da avaliação na superação das
dificuldades de aprendizado em
Matemática
“A avaliação não deve apenas ser feita
sobre o aluno, mas também ser feita
para o aluno, de forma a orientar e
aumentar a sua aprendizagem.”
• Avaliação formativa, em processo e que
não pode diferir da prática da sala de
aula.
• A comunicação e o questionamento
cumprem um papel fundamental.
Algumas características dos alunos com
dificuldade de aprendizagem em
matemática
• Pouco atentos
• Apresentam alguma instabilidade emocional.
• Têm dificuldade para organizar estruturas
hierárquicas de atividades – estes alunos não
têm dificuldades de compreensão, sabem o
que devem fazer, mas falham no processo.
• Querem ir imediatamente para a solução, sem
estabelecer antes uma ordem ou plano de
trabalho; não organizam a informação
recebida.
• Podem enganar-se em problemas fáceis e
acertar outros mais difíceis, dependendo do
seu estado – atento ou concentrado.
Fatores de risco no desenvolvimento
matemático dos alunos
• Alimentação e cuidados médicos inadequados
• Alvo de preconceitos de qualquer natureza
• Baixa auto estima
• Complicações pré-natais e durante o nascimento
• Conflitos
• Desorganização
• Enfermidades
• Guerra ou conflito armado no entorno imediato do aluno
• Imaturidade
• Indirefença
• Influências hereditárias e anomalias genéticas
• Maus tratos
• Morte dos pais
• Pobreza
• Psicopatologias
• Vizinhança desorganizada e com delinqüência
Algumas sugestões para minimizar ou prevenir as
dificuldades de aprendizagem de Matemática
• Verifique se a dificuldade é de ensino ou é de aprendizagem
• Contextualize os esquemas matemáticos, subindo os degraus da escala
de abstração no ritmo exigido pelo aluno.
• Dê mais tempo ao aluno para expressar-se.
• Dê sugestões e ajudas ou guias para que o aluno saiba encarar e monitorar
seu próprio desempenho.
• Ensine o passo-a-passo das estratégias convencionais e dos algoritmos.
• Esclareça todos os termos relevantes do vocabulário.
• Escreva no quadro o tema a aprender, os passos ou procedimentos.
• Evite corrigir ou fazer o aluno repetir constantemente seus erros.
• Evite mostrar impaciência com a dificuldade expressada pelo aluno ou
interrompê-lo várias vezes ou tentar adivinhar o que ele quer dizer
completando a sua fala.
• Procure iniciar cada período de aula com um resumo da sessão anterior e
uma visão geral dos novos temas.
• Promova a participação dos alunos na aula.
• Proponha jogos na sala.
• Reforce os sucessos, favoreça a auto-estima e a segurança pessoal do
aluno.
• Use a terminologia de forma consistente na descrição dos
procedimentos, evitando uma linguagem longa, ou estruturas
sintáticas complicadas.
• Use situações concretas, nos problemas.
• Utilize a curiosidade e a atenção exploratória do aluno
como recurso didático.
• Vincular, o máximo possível, os conteúdos matemáticos a
objetivos e situações humanas e significativas.
• Evite ressaltar as dificuldades do aluno, diferenciando-o dos
demais.
• Garanta a assimilação do “velho” antes de passar ao “novo”.
• Garanta o domínio dos códigos de representação dos
procedimentos e conteúdos.
• Garanta o domínio dos códigos de representação verificando
que a “tradução” entre a linguagem verbal e os códigos
matemáticos realiza-se com facilidade.
• Incentive seus alunos a propor problemas e apresentá-los no
quadro para fazê-los em casa.
• Não corrija os trabalhos de casa com canetas vermelhas ou
lápis.
• Não ignore o aluno com dificuldades.
• Não forçar o aluno a fazer as tarefas quando estiver
nervoso por não ter conseguido.
• No final de cada aula, faça uma síntese do que foi visto
e trabalhado
ALGUNS PONTOS PARA REFLEXÃO
• A importância que deve ser dada à aquisição
da linguagem universal de palavras e símbolos,
usada para comunicar idéias de número,
espaço, formas, padrões e problemas do
cotidiano. A cada dia esta linguagem se faz
mais necessária: ela está presente no fazer
cotidiano, nos meios de comunicação, nas
ciências e na tecnologia. Os estudos e as
pesquisas enfatizam o papel fundamental da
aquisição da linguagem matemática no
sucesso dos processos de aprendizagem.
• A ênfase que deve ser dada ao aspecto formativo da
própria Matemática propiciado pelo prazer da
descoberta e do desenvolvimento da confiança
intelectual.
“(...) Se o professor de matemática preenche o tempo de
que dispõe a exercitar os seus alunos em operações
rotineiras, aniquila o interesse e tolhe o desenvolvimento
intelectual dos estudantes, desperdiçando, dessa forma,
aquela oportunidade. Mas se desafia a curiosidade dos
alunos, apresentando-lhes problemas adequados aos
seus conhecimentos e ajudando-os com interpelações
estimulantes, poderá despertar neles o gosto pelo
pensamento independente e proporcionar-lhes alguns
meios para o concretizarem.” (Adaptado de “A arte de
resolver problemas”, de Polya, G. Ed. Interciência, Rio de
Janeiro, 1978)
• Como pano de fundo – e não menos
importante – do cenário onde se ensina e se
aprende é fundamental que o aluno acabe por
gostar de Matemática, aumentando sua
confiança pessoal na prática de atividades que
envolvem o raciocínio matemático.
Principalmente, compreenda que a validade
de suas respostas e conclusões está assentada
na consciência de uma argumentação lógica
• Não há aprendizagem sem ação do aluno, nenhuma
intervenção externa age se não for percebida,
interpretada e assimilada por aquele que aprende.
• O currículo real é personalizado: dois alunos nunca
seguem exatamente o mesmo percurso educativo.
• O professor de Matemática deve ser, primeiro que tudo,
um professor de matematização.
• Os estudantes não podem aprender a pensar
criticamente, a analisar a informação, a comunicar
idéias científicas, a fazer argumentações lógicas, a
menos que sejam encorajados a fazer repetidamente
essas coisas em muitos contextos.
• A autoconfiança dos alunos cresce à medida que
experimentam sucessos na aprendizagem, tal como
diminui em confronto com fracassos repetidos,. As tarefas
de aprendizagem devem apresentar algum desafio, mas
estar ao seu alcance.
• O que um professor faz na sala de aula é função do que
pensa sobre a Matemática e o seu ensino.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Didática da Matemática
Didática da MatemáticaDidática da Matemática
Didática da MatemáticaJoão Batista
 
Alfabetização matemática, ambiente alfabetizador e o papel
Alfabetização matemática, ambiente alfabetizador e o papelAlfabetização matemática, ambiente alfabetizador e o papel
Alfabetização matemática, ambiente alfabetizador e o papelCecilia Pinheiro
 
Transtornos Psicologicos_ Dislexia; discalculia; hiperatividade; impulsividad...
Transtornos Psicologicos_ Dislexia; discalculia; hiperatividade; impulsividad...Transtornos Psicologicos_ Dislexia; discalculia; hiperatividade; impulsividad...
Transtornos Psicologicos_ Dislexia; discalculia; hiperatividade; impulsividad...Natália Lima
 
Aprender e ensinar Matemática no Ensino Fundamental
Aprender e  ensinar Matemática no Ensino FundamentalAprender e  ensinar Matemática no Ensino Fundamental
Aprender e ensinar Matemática no Ensino Fundamentalvaldivina
 
Adaptações curriculares
Adaptações curricularesAdaptações curriculares
Adaptações curricularesElisete Nunes
 
96166676 introd-algebra-exercicios-resolvidos-3-lenimar-n-andrade
96166676 introd-algebra-exercicios-resolvidos-3-lenimar-n-andrade96166676 introd-algebra-exercicios-resolvidos-3-lenimar-n-andrade
96166676 introd-algebra-exercicios-resolvidos-3-lenimar-n-andradeJosé Aldanilo Paraiba
 
Discalculia trabalho
Discalculia trabalhoDiscalculia trabalho
Discalculia trabalhoPaula Leitão
 
Aula 02 - Gráficos
Aula 02 - GráficosAula 02 - Gráficos
Aula 02 - GráficosProfGeoJean
 
Plano de curso de matemática ensino médio
Plano de curso de matemática ensino médioPlano de curso de matemática ensino médio
Plano de curso de matemática ensino médioTammi Kirk
 
Slide a importancia dos jogos da matematica
Slide a importancia dos jogos da matematicaSlide a importancia dos jogos da matematica
Slide a importancia dos jogos da matematicaMarlene Alves de Souza
 
Serie aula03 estatistica
Serie aula03 estatisticaSerie aula03 estatistica
Serie aula03 estatisticaPsicologia_2015
 
Loteria - Adição, subtração, multiplicação e divisão com frações
Loteria - Adição, subtração, multiplicação e divisão  com fraçõesLoteria - Adição, subtração, multiplicação e divisão  com frações
Loteria - Adição, subtração, multiplicação e divisão com fraçõesMary Alvarenga
 

Mais procurados (20)

Didática da Matemática
Didática da MatemáticaDidática da Matemática
Didática da Matemática
 
Alfabetização matemática, ambiente alfabetizador e o papel
Alfabetização matemática, ambiente alfabetizador e o papelAlfabetização matemática, ambiente alfabetizador e o papel
Alfabetização matemática, ambiente alfabetizador e o papel
 
Transtornos Psicologicos_ Dislexia; discalculia; hiperatividade; impulsividad...
Transtornos Psicologicos_ Dislexia; discalculia; hiperatividade; impulsividad...Transtornos Psicologicos_ Dislexia; discalculia; hiperatividade; impulsividad...
Transtornos Psicologicos_ Dislexia; discalculia; hiperatividade; impulsividad...
 
Snap iv-final
Snap iv-finalSnap iv-final
Snap iv-final
 
As dificuldades de aprendizagem
As dificuldades de aprendizagem As dificuldades de aprendizagem
As dificuldades de aprendizagem
 
Aprender e ensinar Matemática no Ensino Fundamental
Aprender e  ensinar Matemática no Ensino FundamentalAprender e  ensinar Matemática no Ensino Fundamental
Aprender e ensinar Matemática no Ensino Fundamental
 
Adaptações curriculares
Adaptações curricularesAdaptações curriculares
Adaptações curriculares
 
Curso II - Dislexia
Curso II - DislexiaCurso II - Dislexia
Curso II - Dislexia
 
96166676 introd-algebra-exercicios-resolvidos-3-lenimar-n-andrade
96166676 introd-algebra-exercicios-resolvidos-3-lenimar-n-andrade96166676 introd-algebra-exercicios-resolvidos-3-lenimar-n-andrade
96166676 introd-algebra-exercicios-resolvidos-3-lenimar-n-andrade
 
Discalculia trabalho
Discalculia trabalhoDiscalculia trabalho
Discalculia trabalho
 
Aula 02 - Gráficos
Aula 02 - GráficosAula 02 - Gráficos
Aula 02 - Gráficos
 
Plano de curso de matemática ensino médio
Plano de curso de matemática ensino médioPlano de curso de matemática ensino médio
Plano de curso de matemática ensino médio
 
Slide a importancia dos jogos da matematica
Slide a importancia dos jogos da matematicaSlide a importancia dos jogos da matematica
Slide a importancia dos jogos da matematica
 
Operações com frações
Operações com fraçõesOperações com frações
Operações com frações
 
Queixa psicopedagógica
Queixa psicopedagógicaQueixa psicopedagógica
Queixa psicopedagógica
 
Propriedades da adição
Propriedades da adiçãoPropriedades da adição
Propriedades da adição
 
Serie aula03 estatistica
Serie aula03 estatisticaSerie aula03 estatistica
Serie aula03 estatistica
 
Que é a disgrafia
Que é a disgrafiaQue é a disgrafia
Que é a disgrafia
 
Slide divisão completo
Slide divisão completoSlide divisão completo
Slide divisão completo
 
Loteria - Adição, subtração, multiplicação e divisão com frações
Loteria - Adição, subtração, multiplicação e divisão  com fraçõesLoteria - Adição, subtração, multiplicação e divisão  com frações
Loteria - Adição, subtração, multiplicação e divisão com frações
 

Destaque

As dificuldades na aprendizagem da matemática
As dificuldades na aprendizagem da matemáticaAs dificuldades na aprendizagem da matemática
As dificuldades na aprendizagem da matemáticaAlessandra Cavalcanti
 
Dificuldades De Aprendizagem
Dificuldades De AprendizagemDificuldades De Aprendizagem
Dificuldades De AprendizagemMaristela Couto
 
D I S C A L C U L I A: Um desafio na Matemática
D I S C A L C U L I A:  Um desafio na Matemática D I S C A L C U L I A:  Um desafio na Matemática
D I S C A L C U L I A: Um desafio na Matemática Rodrigo Almeida
 
Resolução de problemas
Resolução de problemasResolução de problemas
Resolução de problemasGlaucia_Vieira
 
Questionário de pesquisa de campo
Questionário de pesquisa de campoQuestionário de pesquisa de campo
Questionário de pesquisa de campoGecilene Silva
 
Dificuldades de aprendizagem slides nº 01
Dificuldades de aprendizagem  slides nº 01Dificuldades de aprendizagem  slides nº 01
Dificuldades de aprendizagem slides nº 01estudosacademicospedag
 
origen de las matematicas
origen de las matematicasorigen de las matematicas
origen de las matematicasLizeth_Lozano
 
Resolución de problemas mediante el método de Polya
Resolución de problemas mediante el método de PolyaResolución de problemas mediante el método de Polya
Resolución de problemas mediante el método de PolyaCaro Ua
 
Encontroprofs Regional08
Encontroprofs Regional08Encontroprofs Regional08
Encontroprofs Regional08cleusamoreira
 
Dificuldades de aprendizagem
Dificuldades de aprendizagemDificuldades de aprendizagem
Dificuldades de aprendizagemSilvia Maltempi
 
Dificuldades de aprendizagem
Dificuldades de aprendizagemDificuldades de aprendizagem
Dificuldades de aprendizagemFAPA
 
Lista de problemas
Lista de problemasLista de problemas
Lista de problemasTassia Souza
 
Estandares en competencias__matematicas_discriminados_por_periodo_academico_y...
Estandares en competencias__matematicas_discriminados_por_periodo_academico_y...Estandares en competencias__matematicas_discriminados_por_periodo_academico_y...
Estandares en competencias__matematicas_discriminados_por_periodo_academico_y...Diego Martinez
 
Transformando regra de três composta em regra de três simples
Transformando regra de três composta em regra de três simplesTransformando regra de três composta em regra de três simples
Transformando regra de três composta em regra de três simplesisaac_deus
 

Destaque (20)

As dificuldades na aprendizagem da matemática
As dificuldades na aprendizagem da matemáticaAs dificuldades na aprendizagem da matemática
As dificuldades na aprendizagem da matemática
 
Dificuldades De Aprendizagem
Dificuldades De AprendizagemDificuldades De Aprendizagem
Dificuldades De Aprendizagem
 
D I S C A L C U L I A: Um desafio na Matemática
D I S C A L C U L I A:  Um desafio na Matemática D I S C A L C U L I A:  Um desafio na Matemática
D I S C A L C U L I A: Um desafio na Matemática
 
Monografia Luciara Matemática 2012
Monografia Luciara Matemática 2012Monografia Luciara Matemática 2012
Monografia Luciara Matemática 2012
 
Resolução de problemas
Resolução de problemasResolução de problemas
Resolução de problemas
 
Questionário de pesquisa de campo
Questionário de pesquisa de campoQuestionário de pesquisa de campo
Questionário de pesquisa de campo
 
Dificuldades de aprendizagem slides nº 01
Dificuldades de aprendizagem  slides nº 01Dificuldades de aprendizagem  slides nº 01
Dificuldades de aprendizagem slides nº 01
 
origen de las matematicas
origen de las matematicasorigen de las matematicas
origen de las matematicas
 
Esquema2
Esquema2Esquema2
Esquema2
 
Resolución de problemas mediante el método de Polya
Resolución de problemas mediante el método de PolyaResolución de problemas mediante el método de Polya
Resolución de problemas mediante el método de Polya
 
Encontroprofs Regional08
Encontroprofs Regional08Encontroprofs Regional08
Encontroprofs Regional08
 
Algebra e variaveis
Algebra e variaveisAlgebra e variaveis
Algebra e variaveis
 
Dificuldades de aprendizagem
Dificuldades de aprendizagemDificuldades de aprendizagem
Dificuldades de aprendizagem
 
Monografia Luciano Matemática 2008
Monografia Luciano Matemática 2008Monografia Luciano Matemática 2008
Monografia Luciano Matemática 2008
 
Monografia Odimar Matemática 2010
Monografia Odimar Matemática 2010Monografia Odimar Matemática 2010
Monografia Odimar Matemática 2010
 
Dificuldades de aprendizagem
Dificuldades de aprendizagemDificuldades de aprendizagem
Dificuldades de aprendizagem
 
Lista de problemas
Lista de problemasLista de problemas
Lista de problemas
 
QUEM SOU EU?
QUEM SOU EU?QUEM SOU EU?
QUEM SOU EU?
 
Estandares en competencias__matematicas_discriminados_por_periodo_academico_y...
Estandares en competencias__matematicas_discriminados_por_periodo_academico_y...Estandares en competencias__matematicas_discriminados_por_periodo_academico_y...
Estandares en competencias__matematicas_discriminados_por_periodo_academico_y...
 
Transformando regra de três composta em regra de três simples
Transformando regra de três composta em regra de três simplesTransformando regra de três composta em regra de três simples
Transformando regra de três composta em regra de três simples
 

Semelhante a Dificuldades de aprendizagem em matemática: histórico, causas e estratégias

Estudodiscalculia 131104035225-phpapp01 (2)
Estudodiscalculia 131104035225-phpapp01 (2)Estudodiscalculia 131104035225-phpapp01 (2)
Estudodiscalculia 131104035225-phpapp01 (2)ERILENE OLIVEIRA
 
Cinthia Soares de Almeida
Cinthia Soares de AlmeidaCinthia Soares de Almeida
Cinthia Soares de AlmeidaAdonias Aquino
 
Avaliação da aprendizagem
Avaliação da aprendizagemAvaliação da aprendizagem
Avaliação da aprendizagemAngelo Leandro
 
PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA - CADERNO 8 SABERES MATEMÁT...
PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA -  CADERNO 8 SABERES MATEMÁT...PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA -  CADERNO 8 SABERES MATEMÁT...
PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA - CADERNO 8 SABERES MATEMÁT...Lucineia De Sá
 
O que são os transtornos de matemática
O que são os transtornos de matemáticaO que são os transtornos de matemática
O que são os transtornos de matemáticaWalk Sodré
 
Discalculia2010 101004152122-phpapp01
Discalculia2010 101004152122-phpapp01Discalculia2010 101004152122-phpapp01
Discalculia2010 101004152122-phpapp01ERILENE OLIVEIRA
 
dificuldades_de_aprendizagem.ppt
dificuldades_de_aprendizagem.pptdificuldades_de_aprendizagem.ppt
dificuldades_de_aprendizagem.pptFerreira121695
 
dificuldades_de_aprendizagem.ppt
dificuldades_de_aprendizagem.pptdificuldades_de_aprendizagem.ppt
dificuldades_de_aprendizagem.pptFerreira121695
 
A resolução de problemas como estrategia didática
A resolução de problemas como estrategia didáticaA resolução de problemas como estrategia didática
A resolução de problemas como estrategia didáticaClaudelane Paes
 
Crianças com dificuldade de aprendizagem
Crianças com dificuldade de aprendizagemCrianças com dificuldade de aprendizagem
Crianças com dificuldade de aprendizagemJanison Correia
 
CARTILHA DISCALCULIA.pdf
CARTILHA DISCALCULIA.pdfCARTILHA DISCALCULIA.pdf
CARTILHA DISCALCULIA.pdf4444444444ada
 
PNAIC - MATEMÁTICA - Operações na resolução problemas
PNAIC - MATEMÁTICA - Operações na resolução problemasPNAIC - MATEMÁTICA - Operações na resolução problemas
PNAIC - MATEMÁTICA - Operações na resolução problemasElieneDias
 
Estudo em Discalculia.pdf
Estudo em Discalculia.pdfEstudo em Discalculia.pdf
Estudo em Discalculia.pdfAnaLusa225976
 
FORMAÇÃO DE MATEMÁTICA PCA - Brejinho PE
FORMAÇÃO DE MATEMÁTICA PCA - Brejinho PEFORMAÇÃO DE MATEMÁTICA PCA - Brejinho PE
FORMAÇÃO DE MATEMÁTICA PCA - Brejinho PEMartaKerlyxEvilinMay
 

Semelhante a Dificuldades de aprendizagem em matemática: histórico, causas e estratégias (20)

376496.ppt
376496.ppt376496.ppt
376496.ppt
 
Estudodiscalculia 131104035225-phpapp01 (2)
Estudodiscalculia 131104035225-phpapp01 (2)Estudodiscalculia 131104035225-phpapp01 (2)
Estudodiscalculia 131104035225-phpapp01 (2)
 
Cinthia Soares de Almeida
Cinthia Soares de AlmeidaCinthia Soares de Almeida
Cinthia Soares de Almeida
 
Avaliação da aprendizagem
Avaliação da aprendizagemAvaliação da aprendizagem
Avaliação da aprendizagem
 
PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA - CADERNO 8 SABERES MATEMÁT...
PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA -  CADERNO 8 SABERES MATEMÁT...PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA -  CADERNO 8 SABERES MATEMÁT...
PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA - CADERNO 8 SABERES MATEMÁT...
 
O que são os transtornos de matemática
O que são os transtornos de matemáticaO que são os transtornos de matemática
O que são os transtornos de matemática
 
Discalculia2010 101004152122-phpapp01
Discalculia2010 101004152122-phpapp01Discalculia2010 101004152122-phpapp01
Discalculia2010 101004152122-phpapp01
 
Lidando com as diferenças - Discalculia
Lidando com as diferenças - DiscalculiaLidando com as diferenças - Discalculia
Lidando com as diferenças - Discalculia
 
Dislexia
DislexiaDislexia
Dislexia
 
dificuldades_de_aprendizagem.ppt
dificuldades_de_aprendizagem.pptdificuldades_de_aprendizagem.ppt
dificuldades_de_aprendizagem.ppt
 
dificuldades_de_aprendizagem.ppt
dificuldades_de_aprendizagem.pptdificuldades_de_aprendizagem.ppt
dificuldades_de_aprendizagem.ppt
 
A resolução de problemas como estrategia didática
A resolução de problemas como estrategia didáticaA resolução de problemas como estrategia didática
A resolução de problemas como estrategia didática
 
Crianças com dificuldade de aprendizagem
Crianças com dificuldade de aprendizagemCrianças com dificuldade de aprendizagem
Crianças com dificuldade de aprendizagem
 
Ariana bezerradesousa
Ariana bezerradesousaAriana bezerradesousa
Ariana bezerradesousa
 
Ariana bezerradesousa
Ariana bezerradesousaAriana bezerradesousa
Ariana bezerradesousa
 
CARTILHA DISCALCULIA.pdf
CARTILHA DISCALCULIA.pdfCARTILHA DISCALCULIA.pdf
CARTILHA DISCALCULIA.pdf
 
PNAIC - MATEMÁTICA - Operações na resolução problemas
PNAIC - MATEMÁTICA - Operações na resolução problemasPNAIC - MATEMÁTICA - Operações na resolução problemas
PNAIC - MATEMÁTICA - Operações na resolução problemas
 
Estudo em Discalculia.pdf
Estudo em Discalculia.pdfEstudo em Discalculia.pdf
Estudo em Discalculia.pdf
 
Aprendizagem formal
Aprendizagem formalAprendizagem formal
Aprendizagem formal
 
FORMAÇÃO DE MATEMÁTICA PCA - Brejinho PE
FORMAÇÃO DE MATEMÁTICA PCA - Brejinho PEFORMAÇÃO DE MATEMÁTICA PCA - Brejinho PE
FORMAÇÃO DE MATEMÁTICA PCA - Brejinho PE
 

Último

Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino FundamentalCartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamentalgeone480617
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasRicardo Diniz campos
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoSilvaDias3
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfpaulafernandes540558
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundonialb
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfMapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfangelicass1
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESpatriciasofiacunha18
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasCasa Ciências
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbyasminlarissa371
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 

Último (20)

Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino FundamentalCartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfMapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
 
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppttreinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 

Dificuldades de aprendizagem em matemática: histórico, causas e estratégias

  • 2. HISTÓRICO Discalculia: Derivada de “acalculia” ou cegueira para os números – incapacidade grave ou total para calcular.
  • 3. A DISCALCULIA Confusões com os sinais matemáticos e dificuldades para fazer simples continhas podem estar ligadas a um distúrbio neurológico. Semelhante à dislexia - dificuldade com o aprendizado da leitura e da escrita -, a discalculia infantil ocorre em razão de uma falha na formação dos circuitos neuronais, ou seja, na rede por onde passam os impulsos nervosos. Normalmente os neurônios - células do sistema nervoso - transmitem informações quimicamente através de uma rede. A falha de quem sofre de discalculia está na conexão dos neurônios localizados na parte superior do cérebro, área responsável pelo reconhecimento dos símbolos. Não é uma doença e não é, necessariamente, uma condição crônica. Em geral é encontrada em combinação com o Transtorno da Leitura, Transtorno da Expressão Escrita, do TDHA. Não é relacionada à ausência de habilidades matemáticas básicas, como contagem, mas na forma com que a criança associa essas habilidades com o mundo que a cerca. Estima-se que apenas 1% das crianças em idade escolar tem Transtorno da Matemática isoladamente.
  • 4.
  • 5. Antes Perda da capacidade para realizar operações matemáticas, adquirida pelos adultos e resultante de uma lesão cerebral e que ocorria em simultâneo com a não diferenciação entre direita e esquerda e a dislexia. Hoje D i f i c u l d a d e s e s p e c í f i c a s d o a p r e n d i z a d o d o cálculo em pessoas de inteligência normal e q u e f r e q ü e n t a m regularmente a escola. Transtorno parcial da c a p a c i d a d e p a r a m a n e j a r s í m b o l o s aritméticos e fazer cálculos matemáticos.
  • 6. Kocs (apud García, 1998) classificou a discalculia em seis subtipos, podendo ocorrer em combinações diferentes e com outros transtornos: Discalculia Verbal - dificuldade para nomear as quantidades matemáticas, os números, os termos, os símbolos e as relações. Discalculia Practognóstica - dificuldade para enumerar, comparar e manipular objetos reais ou em imagens matematicamente. Discalculia Léxica - Dificuldades na leitura de símbolos matemáticos. Discalculia Gráfica - Dificuldades na escrita de símbolos matemáticos. Discalculia Ideognóstica – Dificuldades em fazer operações mentais e na compreensão de conceitos matemáticos. Discalculia Operacional - Dificuldades na execução de operações e cálculos numéricos.
  • 7. Na área da neuropsicologia as áreas afetadas são: Áreas terciárias do hemisfério esquerdo que dificulta a leitura e compreensão dos problemas verbais, compreensão de conceitos matemáticos; Lobos frontais dificultando a realização de cálculos mentais rápidos, habilidade de solução de problemas e conceitualização abstrata. Áreas secundárias occípito-parietais esquerdos dificultando a discriminação visual de símbolos matemáticos escritos. Lobo temporal esquerdo dificultando memória de séries, realizações matemáticas básicas.
  • 8. “A aprendizagem começa com ação e percepção, desenvolve-se com palavras e conceitos e deveria terminar com hábitos mentais desejáveis.” Polya
  • 9. Um aluno com dificuldades de aprendizagem e que mostra uma inteligência normal, não tem problemas graves de natureza emocional, não tem deficiências sensoriais e , no entanto, apresenta um desempenho escolar pobre e insuficiente, definido por notas baixas em provas e exames.
  • 10. ESTUDOS & PESQUISAS Os estudos e as pesquisas para compreender o que significa “dificuldade de aprendizagem em matemática” estão atrasados.
  • 11. As pesquisas existentes trabalham com as dificuldades ligadas às técnicas de cálculos matemáticos: • Números e contagem • Aritmética • Problemas simples de aritmética As dificuldades em álgebra, geometria, medidas e probabilidades foram, até hoje, pouco estudadas.
  • 12. AGRAVANTES • Adultos e jovens com atitude negativa em relação à Matemática. • Nas escolas: alunos, professores e pais de alunos parecem ter se acostumado com as atitudes negativas sobre a Matemática e o seu aprendizado. • É socialmente aceitável ser fraco em matemática. • Idéia errada de que a Matemática é uma disciplina obscura e aborrecida.
  • 13. NATUREZA DAS DIFICULDADES DE APRENDIZADO EM MATEMÁTICA Pedagógica Conceitos e habilidades matemáticas que se espera que o aluno desenvolva. Psicológica Processos cognitivos que estão na base deste processo. Piaget Operações lógicas – base para compreensão de número e de medida. A maioria das conclusões dos estudos piagetianos são válidas para o aprendizado e o ensino da matemática e foram incorporadas ao Construitivismo.
  • 14. ENFOQUE COGNITIVO DA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO Conhecimento: Não é uma simples acumulação de dados e informações. Tem natureza estrutural e é construído por meio de relações e operações realizadas com estes dados, formando um todo organizado e significativo.
  • 15. Construção do conhecimento • Ativa – compreender requer pensar. • Lenta • Gradual • Individual e gradual – o aluno regula o seu processo de aprendizagem. • Traz a recompensa da descoberta para o aluno.
  • 16. A análise do processo cognitivo não rotula o aluno, ao contrário, desvenda as operações mentais e as estratégias que ele utiliza quando realiza cálculos e operações, aplica algoritmos, assimila um conceito, resolve um problema, apresenta um argumento, e principalmente, evidencia os erros que ele comete permitindo uma intervenção pedagógica mais consistente e eficaz.
  • 17. APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA Envolve três aspectos: • procedimentais • conceituais • simbólicos Feita em cadeia – cada conhecimento está entrelaçado com os anteriores, de acordo com um procedimento lógico.
  • 18. A lógica da disciplina que estrutura a seqüência de conteúdos nem sempre corresponde à lógica do aluno que aprende. Os níveis de dificuldade – marcados pelas características do próprio conteúdo matemático e pelas características cognitivas dos alunos.
  • 19. Na educação básica, alunos com dificuldades de aprendizagem em Matemática, NÃO DESENVOLVEM APROPRIADAMENTE, as competências e habilidades associadas, em geral, à: Numeração Execução de algoritmos e cálculos Resolução de problemas Estimativas Frações e decimais Medida Noções de geometria
  • 20. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES E REFLEXÕES PARA UMA REFLEXÃO SOBRE AS DIFICULDADES DE APRENDIZADO DOS ALUNOS • Dificuldade para compreender e assimilar conceitos: Os estudos sugerem que sejam consideradas três etapas para a formação de conceitos: - Trabalhar o aspecto concreto, partindo de situações reais e familiares ao aluno; - Passar para a fase pictórica, utilizando imagens, ilustrações, ideogramas, etc. - Passar à fase simbólica: A FRASE MATEMÁTICA
  • 21. Para cada conceito, deve-se conhecer pelo menos uma situação à qual este se aplica e pelo menos uma à qual este não se aplica. Ex: Um primeiro (e importante) passo para se compreender o que é uma função consiste em conhecer pelo menos um exemplo de uma relação que é função e porque e pelo menos um exemplo de uma relação que não é função e porque.
  • 22. Dificuldades na aquisição das noções básicas e princípios numéricos  O aluno adquire as noções básicas na idade entre 5 e 7 anos. Nem todos o fazem neste período e alguns ficam mais tempo ligados as suas percepções, com um pensamento intuitivo próprio do período pré- operatório. Com estes alunos – ampliar o período de manipulação das dificuldades em cálculos – raramente podem ser diagnosticadas antes da 3ª série do ensino fundamental.  Dificuldades na representação espacial e na interpretação da informação numérica e com a compreensão do significado das operações e a suas regras e algoritmos: o aluno não consegue usar os sinais aritméticos e compreender o valor posicional dos números.  Dificuldade de compreender o sistema de numeração – em geral, soma- se à dificuldade de escrita dos números.  Dificuldades na adição e multiplicação – em geral aparecem quando o aluno trabalha com números maiores que 10.  Na subtração e na divisão – as dificuldades aumentam porque estas operações necessitam, mais do que as outras, de um processo lógico e têm uma carga menor de procedimentos automáticos.
  • 23. • Dificuldades na compreensão e utilização dos números racionais. • Dificuldades de aprendizado de medidas. • Dificuldades de aprendizado de estatística e tratamento da informação. • Dificuldades de aprendizado de álgebra. • Dificuldades na resolução de problemas.
  • 24. A linguagem é, a princípio, a expressão de um pensamento: não se pode utilizar uma nova linguagem com o aluno sem que esta faça sentido para ele.
  • 25. O papel da avaliação na superação das dificuldades de aprendizado em Matemática “A avaliação não deve apenas ser feita sobre o aluno, mas também ser feita para o aluno, de forma a orientar e aumentar a sua aprendizagem.” • Avaliação formativa, em processo e que não pode diferir da prática da sala de aula. • A comunicação e o questionamento cumprem um papel fundamental.
  • 26. Algumas características dos alunos com dificuldade de aprendizagem em matemática • Pouco atentos • Apresentam alguma instabilidade emocional. • Têm dificuldade para organizar estruturas hierárquicas de atividades – estes alunos não têm dificuldades de compreensão, sabem o que devem fazer, mas falham no processo. • Querem ir imediatamente para a solução, sem estabelecer antes uma ordem ou plano de trabalho; não organizam a informação recebida. • Podem enganar-se em problemas fáceis e acertar outros mais difíceis, dependendo do seu estado – atento ou concentrado.
  • 27. Fatores de risco no desenvolvimento matemático dos alunos • Alimentação e cuidados médicos inadequados • Alvo de preconceitos de qualquer natureza • Baixa auto estima • Complicações pré-natais e durante o nascimento • Conflitos • Desorganização • Enfermidades • Guerra ou conflito armado no entorno imediato do aluno • Imaturidade • Indirefença • Influências hereditárias e anomalias genéticas • Maus tratos • Morte dos pais • Pobreza • Psicopatologias • Vizinhança desorganizada e com delinqüência
  • 28. Algumas sugestões para minimizar ou prevenir as dificuldades de aprendizagem de Matemática • Verifique se a dificuldade é de ensino ou é de aprendizagem • Contextualize os esquemas matemáticos, subindo os degraus da escala de abstração no ritmo exigido pelo aluno. • Dê mais tempo ao aluno para expressar-se. • Dê sugestões e ajudas ou guias para que o aluno saiba encarar e monitorar seu próprio desempenho. • Ensine o passo-a-passo das estratégias convencionais e dos algoritmos. • Esclareça todos os termos relevantes do vocabulário. • Escreva no quadro o tema a aprender, os passos ou procedimentos. • Evite corrigir ou fazer o aluno repetir constantemente seus erros. • Evite mostrar impaciência com a dificuldade expressada pelo aluno ou interrompê-lo várias vezes ou tentar adivinhar o que ele quer dizer completando a sua fala. • Procure iniciar cada período de aula com um resumo da sessão anterior e uma visão geral dos novos temas. • Promova a participação dos alunos na aula. • Proponha jogos na sala. • Reforce os sucessos, favoreça a auto-estima e a segurança pessoal do aluno. • Use a terminologia de forma consistente na descrição dos procedimentos, evitando uma linguagem longa, ou estruturas sintáticas complicadas. • Use situações concretas, nos problemas.
  • 29. • Utilize a curiosidade e a atenção exploratória do aluno como recurso didático. • Vincular, o máximo possível, os conteúdos matemáticos a objetivos e situações humanas e significativas. • Evite ressaltar as dificuldades do aluno, diferenciando-o dos demais. • Garanta a assimilação do “velho” antes de passar ao “novo”. • Garanta o domínio dos códigos de representação dos procedimentos e conteúdos. • Garanta o domínio dos códigos de representação verificando que a “tradução” entre a linguagem verbal e os códigos matemáticos realiza-se com facilidade. • Incentive seus alunos a propor problemas e apresentá-los no quadro para fazê-los em casa. • Não corrija os trabalhos de casa com canetas vermelhas ou lápis. • Não ignore o aluno com dificuldades. • Não forçar o aluno a fazer as tarefas quando estiver nervoso por não ter conseguido. • No final de cada aula, faça uma síntese do que foi visto e trabalhado
  • 30. ALGUNS PONTOS PARA REFLEXÃO • A importância que deve ser dada à aquisição da linguagem universal de palavras e símbolos, usada para comunicar idéias de número, espaço, formas, padrões e problemas do cotidiano. A cada dia esta linguagem se faz mais necessária: ela está presente no fazer cotidiano, nos meios de comunicação, nas ciências e na tecnologia. Os estudos e as pesquisas enfatizam o papel fundamental da aquisição da linguagem matemática no sucesso dos processos de aprendizagem.
  • 31. • A ênfase que deve ser dada ao aspecto formativo da própria Matemática propiciado pelo prazer da descoberta e do desenvolvimento da confiança intelectual. “(...) Se o professor de matemática preenche o tempo de que dispõe a exercitar os seus alunos em operações rotineiras, aniquila o interesse e tolhe o desenvolvimento intelectual dos estudantes, desperdiçando, dessa forma, aquela oportunidade. Mas se desafia a curiosidade dos alunos, apresentando-lhes problemas adequados aos seus conhecimentos e ajudando-os com interpelações estimulantes, poderá despertar neles o gosto pelo pensamento independente e proporcionar-lhes alguns meios para o concretizarem.” (Adaptado de “A arte de resolver problemas”, de Polya, G. Ed. Interciência, Rio de Janeiro, 1978)
  • 32. • Como pano de fundo – e não menos importante – do cenário onde se ensina e se aprende é fundamental que o aluno acabe por gostar de Matemática, aumentando sua confiança pessoal na prática de atividades que envolvem o raciocínio matemático. Principalmente, compreenda que a validade de suas respostas e conclusões está assentada na consciência de uma argumentação lógica
  • 33. • Não há aprendizagem sem ação do aluno, nenhuma intervenção externa age se não for percebida, interpretada e assimilada por aquele que aprende. • O currículo real é personalizado: dois alunos nunca seguem exatamente o mesmo percurso educativo. • O professor de Matemática deve ser, primeiro que tudo, um professor de matematização. • Os estudantes não podem aprender a pensar criticamente, a analisar a informação, a comunicar idéias científicas, a fazer argumentações lógicas, a menos que sejam encorajados a fazer repetidamente essas coisas em muitos contextos. • A autoconfiança dos alunos cresce à medida que experimentam sucessos na aprendizagem, tal como diminui em confronto com fracassos repetidos,. As tarefas de aprendizagem devem apresentar algum desafio, mas estar ao seu alcance. • O que um professor faz na sala de aula é função do que pensa sobre a Matemática e o seu ensino.