Narrativa transmídia no jornalista e convergência de mídias. Material didático do curso de Webjornalismo - Centro Universitário de Belo Horizonte - UniBH
5. Precisamos gerar narrativas que podem ser “remixáveis” e
“espalháveis” Criar espaço para conteúdo dos usuários.
CHAMAR PARA A PARTICIPAÇÃO
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7. O consumo tornou-se um processo coletivo (Jenkins).
Entende-se por inteligência coletiva a expressão cunhada
pelo ciberteórico Pierre Lévy.
Nenhum de nós pode saber tudo, cada
um de nós sabe alguma coisa; e podemos juntar
as peças, se associarmos nossos recursos
e unirmos nossas habilidades.
CONSTRUÇÃO COLETIVA
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11. CONCEITO
• O termo começou a ser difundido
em 1979, quando Nicholas
Negroponte (foto), diretor do MIT
Media Lab, nos Estados Unidos,
desenhou três círculos e
descreveu cada um deles
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12. • Desde então, a noção é de que as três esferas caminham
juntas para criar novas formas de comunicação – a
comunicação multimídia ou mix media, caracterizada
por duas, três ou mais formas de comunicação integradas.
Computing
publishing and
print
Broadcasting
& communication
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13. MEDIAMORPHOSIS
(ROGER FIDLER)
• Coevolução - Nenhuma forma de comunicação
humana pode existir independentemente de
outra. A partir do momento em que um novo modelo
emerge e amplia seu campo de ação, influencia,
independentemente do tempo e do grau de intensidade, o
desenvolvimento de outras formas já existentes.
• Modo de funcionamento de um meio é dado por outro
(Sielman, 1995). Permeabilidade
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14. A convergência altera a relação entre
tecnologias existentes, indústrias,
mercados, gêneros e públicos.
A convergência refere-se a
um processo, não a um ponto final.
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15. • Aparentemente, usa-se o termo convergência querendo dizer
que os antigos meios de comunicação seriam completamente
absorvidos pela órbita das tecnologias emergentes.
InternetTevêRádio
CONVERGÊNCIA
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16. • Os velhos meios de comunicação não estão sendo
substituídos, mas suas funções e status estão sendo
transformados pela introdução de novas tecnologias.
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17. Nenhum meio sozinho pode existir.
Ele precisa se relacionar com outro meios.
Antes não tínhamos nada que pudesse
tirar nossa atenção da televisão
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19. ECOLOGIA DOS MEIOS
• Vivemos em um ambiente de meios e não nos damos conta.
• As novas mídias criam um ambiente ao redor dos sujeitos e
remodelam a percepção e cognição.
• Temos que entender os meios hoje como um ambiente orgânico.
MEDIA ECOLOGY.
MEDIA ECOLOGY
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20. • A história da comunicação é a
história do “somar”. Mais que
consolidar ou substituir velhas
formas, os novos formatos
tendem a divergir e acrescentar
ao media mix.
(ROGER FIDLER, 2007).
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21. UM JEITO NOVO
para engajar marcas, produtos e audiência
TRANSMEDIA
STORYTELLING
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22. História contada através de vários meios e plataformas.
Conceito criado por Henry Jenkins (2003)
Prosumidores participam da construção do mundo narrativo.
Pode ter início por meio de uma revista em quadrinhos,
um livro, um game, série de televisão, vídeo noYouTube etc
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23. Narrativas transmídia não são adaptações.
São outros focos e novas narrativas.
Conteúdo gerado pelo usuário.
Narrativa transmidia deve ter expansão narrativa e não
apenas distribuição poli-dispositivas.
As adaptacões são transmídias?
se é adaptação não é transmidia storytelling.
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25. STARWARS
• O filme rendeu US$ 4 milhões em bilheteria. As narrativas
transmídia geraram uma receita de US$ 20 milhões
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26. Diante das produções e
mashups que os fãs faziam
de Harry Potter, com
novas histórias, mudança de
finais, fake trailers a autora
contratou advogados para
fechar os sites e acabar com
isso.Agora a própria autora,
reconhecendo o erro em
tentar tomar para si o
controle total da marca,
lança isso:
HARRY POTTER
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27. A ideia é sempre a mesma.
(NÃO ME TIRE
O COPYRIGHT)
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29. audiência usuários
meio conteúdo
monomídia multimídia
periodicidade real time
escassez abundância
intermediação desintermediação
distribuição acesso
unidirecionalidade interatividade
linearidade hipertexto
dado conhecimento
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30. PRINCÍPIOS DO JORNALISMO
TRANSMÍDIA
• A apresentação da notícia deve gerar um espaço para a
participação ativa dos consumidores.
• O jornalismo pode explorar o Newsgaming e o jornalismo
imersivo e até os chamados “jornalistas cidadãos”.
• Segundo Kevin Monoley, vejam alguns princípios
básicos do jornalismo transmídia...
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31. EXPANSÃO
• O que faz uma história ser difundida viralmente? Como se
pode motivar para que os usuários compartilhem as notícias
em suas redes e elas cheguem além do público tradicional de
cada meio?
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32. EXPLORAÇÃO
• Como se pode ativar a curiosidade do público para que
ele se aprofunde na informação e busque mais detalhes por
conta própria? Se existirem mais conteúdos disponíveis –
mesmo que sejam de órgãos oficiais ou nas redes sociais –
então a participação do público será mais profunda.
Hoje os sites não se preocupam
com as taxas de rejeição.
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33. CONTINUIDADE E
SERIALIDADE
• A medida que as histórias se expandem através dos meios de
comunicação, como manter sua continuidade na forma e no
tom ao mesmo tempo que exploram as forças de cada meio?
• Ao permitir que a história se desenrole em diferentes
plataformas muda-se também a duração do consumo
informativo. Como manter a atenção do público por tanto
tempo?
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34. DIVERSIDADE E
PONTOS DEVISTA
• Informar com vários pontos de vista.
Assim será possível chegar a novos públicos.
• Ex: OTwitter pode chamar para o assunto a partir de um
determinado viés da matéria. Diferentemente do FB, que pode
ganhar a audiência com uma boa foto ou vídeo de abertura.
• Buscar caminhos de expansão e atração para audiências
fragmentadas.
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35. IMERSÃO
• Se quer mergulhar o público de modo cada vez mais
profundo em uma história, como se pode gerar formas
alternativas de narração? Como fazer o público compreender
o impacto de uma história?
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36. EXTRABILIDADE
• Como o público pode recuperar o trabalho do jornalista e
reutilizá-lo em sua vida cotidiana. (jornalismo local?)
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37. MUNDO REAL
• Como fazer para que o público, em certo momento,
abandone as páginas do jornal ou deixe a tela da tevê e,
efetivamente, intervenha no mundo real e solucione um
problema real na sua cidade?
Social apps?
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39. EXEMPLO
CUTTROAT CAPTALISM
PRODUÇÃO: REVISTA WIRED
• Faz viver em primeira pessoa a dinâmica dos sequestros de
embarcações comerciais.
• Faz parte de uma matéria sobre os piratas, um vídeo e várias
infografias.
• http://archive.wired.com/special_multimedia/2009/
cutthroatCapitalismTheGame
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40. ÚLTIMO EXEMPLO
A NOTÍCIA DA MORTE DE BIN LADEN
• Começou nas redes sociais (Twitter); Depois web; Infografias;
Televisão; Imprensa (jornais e revistas); Conteúdos gerados
pelos usuários
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