2. O sistema fordista de produção obteve êxito até
1970, a partir dessa data iniciou-se o declínio do
mesmo, por não demonstrar mais resultados
satisfatórios. Foram vários os motivos que
favoreceram a queda desse tipo de sistema, os
principais foram o fim da “empolgação” do pós-
guerra e o capitalismo que nesse período tomou
novas perspectivas, apresentando inéditas
configurações no modelo econômico e de
produção.
3.
4. Porém, não havia a possibilidade de oferecer novos
benefícios, tendo em vista que os índices de
lucratividade sofreram quedas consideráveis. Os
pontos apresentados promoveram um crescimento da
inflação de cerca de 10% anuais em países ricos e com
perspectivas de se elevar ainda mais, fato que
ameaçava a instabilidade econômica dos países.
O sistema capitalista demonstrava problemas que
desencadearam consequências em países
desenvolvidos e subdesenvolvidos, outro agravante
nesse processo foi a crise do petróleo que ocorreu
entre 1973 e 1979, impulsionando ainda mais o
crescimento da inflação.
5.
6. A produção flexível substituiu a
produção fordista, pois o modelo de
produção e distribuição em massa não
atendia os requisitos das perspectivas
industriais modernas.
7. Nesse sistema produtivo os próprios
funcionários tinham a incumbência de
fiscalizar e verificar os níveis de qualidade
dos produtos que eram fabricados, atitude
que conduziu a uma queda no surgimento
de peças com defeito.
8. Outra disparidade em relação ao sistema fordista
é que no toyotismo todas as atividades que
requeriam movimentos repetitivos ou que
ofereciam riscos aos trabalhadores eram
realizadas por robôs e esses vieram a substituir
grande parte dos postos de trabalho, favorecendo
a diminuição dos custos de produção.
9. Esse tipo de indústria moderna tem
reorganizado o espaço geográfico
mundial, pois a instalação de uma
indústria em determinado lugar
depende de uma série de elementos
que se tornaram imprescindíveis para
sua implantação.