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PSIC. VICTOR NÓBREGA
OUTUBRO/2018
 Função adaptativa: preparação para desafios e ameaças/ desempenhar bem uma
tarefa (fator egossintônico)
 Patológica: sofrimento e comprometimento funcional significativo (dimensional)
 Diferenciação dos outros t. de ansiedade: investigar o foco das preocupações
(conteúdo cognitivo do medo)
 Preocupações excessivas e difíceis de controlar relacionadas às diversas demandas
do dia-a-dia
 Subdiagnóstico: preocupações excessivas, ansiedade e dificuldades de lidar com
incertezas são comuns à maioria dos indivíduos e é a intensidade, prejuízo e
duração que influenciará no diagnóstico.
 TAG como transtorno de ansiedade básico
 DSM-I e DSM-II (incluído com as outras ansiedades): Neurose de Angústia
 Diferenciação do pânico através de estudos com ADTs (não eficientes para quadros
crônicos como no TAG)
 DSM-III: entidade nosológica independente
 DSM-IV e DSM-5 (sem diferenças significativas)
 A. Ansiedade e preocupação excessivas (expectativa apreensiva), ocorrendo na maioria dos
dias por pelo menos seis meses, com diversos eventos ou atividades (tais como desempenho
escolar ou profissional).
 B. O indivíduo considera difícil controlar a preocupação.
 C. A ansiedade e a preocupação estão associadas com três (ou mais) dos seguintes seis
sintomas (com pelo menos alguns deles presentes na maioria dos dias nos últimos seis
meses). Apenas um item é exigido para crianças.
 1. Inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele.
 2. Fatigabilidade.
 3. Dificuldade em concentrar-se ou sensações de “branco” na mente.
 4. Irritabilidade.
 5. Tensão muscular.
 6. Perturbação do sono (dificuldade em conciliar ou manter o sono, ou sono insatisfatório e
inquieto).
 D. A ansiedade, a preocupação ou os sintomas físicos causam sofrimento clinicamente
significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas
importantes da vida do indivíduo.
 Difícil de definir a prevalência decorrente das alterações nosológicas
 Ocorrem mais em mulheres e costumam iniciar no início da vida adulta: apesar de
não estar associado à vivência de eventos estressores predisponentes, acredita-se
que o aumento de responsabilidades e desafios na adolescência podem contribuir
para o início do transtorno
 93,1% desenvolvem comorbidade dentro de um ano (episódio depressivo maior é o
de maior frequência)
 Relatam menor satisfação com a vida em família, atividades diárias e com o bem-
estar em geral, quando comparados a controles não ansiosos
 Crônico e flutuante
 Na adolescência os sintomas podem ser vistos como adaptativos, pois seriam
indicativos de responsabilidade e dedicação
 Geralmente os primeiros atendimentos são feitos por profissionais não-
psicólogos/psiquiatras pois as primeiras queixas são somáticas
 Orientação para o futuro
 Temas de preocupações semelhantes aos de pessoas não ansiosas. Entretanto,
relatam preocupação com pequenos problemas do cotidiano. A diferença é mais
quantitativa que qualitativa
 Dificuldades de se concentrar pois está preocupado com outros fatores (como se
não vivenciassem o momento)
 Diferenças individuais genéticas, neurofisiológicas e de temperamento vão gerar
uma vulnerabilidade cognitiva que predispõem o indivíduo a aumentar ou reduzir
a inclinação de resposta ansiosa a uma ameaça ou adversidade da vida (CLARK;
BECK, 2010)
 Vulnerabilidade biológica: excitação crônica, estruturas neuroanatiômicas
assocociadas (lócus coeruleus, c. pré-frontal) e anormalidades de 5-HT, GABA e
corticotrofina. Interagem com a vulnerabilidade cognitiva
 É herdado uma predisposição geral à ansiedade e à depressão, ao invés de uma
característica genética específica. Seja qual for o papel que a biologia possa ter, o
processo interno do cliente, suas experiências e os meios de lidar com o estado de
ansiedade têm um papel mais importante em manter e preciptar o transtorno
Intolerância à Incerteza: maior preditor de preocupações. Predisposição a
interpretar situações ambíguas ou incertas como negativas. Acreditam que ela
impede de viver confortavelmente e devem ser evitadas.
Preocupações: diferenciam-se das obsessões por serem egossintônicas e da
ruminação depressiva por estarem voltados para o futuro. Tipo I: eventos externos
e internos não cognitivos, desenvolvidas primeiro; tipo II: avaliação negativa sobre
a própria preocupação, decorre da avaliação negativa.
Crenças Sobre a Preocupação: ajudam a manter o quadro. “preocuoando-me ajudo
a evitar surpresas desagradáveis”. Tais crenças são reforçadas negativamente pela
não ocorrência do evento temido.
Orientação Disfuncional para o Problema: o processo de resolução de problemas
pode ser dividido em 2 componentes:
1. Orientação para o problema: crenças e avaliações envolvidas na solução do
mesmo. Percepção de si como agente da solução. (este componente é
disfuncional em pessoas com TAG)
2. Habilidades Envolvidas na Solução de Problemas: definir o problema e as metas
desejadas; gerar alternativas; escolher e implementar uma solução.
Evitação Cognitiva: estratégias utilizadas para se afastar de estímulos cognitivos
e emocionais aversivos. Preocupando-se, o indivíduo inibe um estado de excitação
fisiológica, reforçando esse processo. Como não há uma exposição prolongada a um
único tema de preocupação, não ocorre habituação e os sintomas permanecem.
Podem estar menos em contato com suas experiências afetivas. Podem estar
evitando: medos profundos, traumas passados e problemas de relacionamento
 Complicações: alterações diagnósticas; preocupação como fenômeno humano
universal e subjetividade dimensional
 Entrevista clínica: investigação sobre as preocupações. “E se...”. Atento à
frequência, excesso e à falta de controle das preocupações dos pacientes e se as
mesmas estão relacionadas com atividades ou fatos rotineiros
 Questionários: inventário Beck de ansiedade; questionário de preocupação do
estado de Pensilvânia; escala de intolerância à incerteza
 A TCC foi eficaz para medidas de ansiedade em todos os estudos encontrados: eficaz na
redução dos sintomas clínicos e na recuperação neuroendócrina
 O foco do tratamento clínico é a preocupação crônica, grave e associada à ansiedade,
deve-se ter como foco principal os esquemas mal-adaptativos relacionados a ameaça
geral, vulnerabilidade pessoal, intolerância à incertezas e metacognição da
preocupação
 Psicoeducação sobre o modelo cognitivo e sobre o TAG
 Solução de problemas (aplicadas para problemas reais e com solução): definir o
problema e formular objetivos da resolução, gerar soluções, analisar os prós e contras,
escolher uma, implementa-la e avaliar sua efetividade
 Análise do cursto-benefício: de manterem determinado comportamento ou cognição
 Treino de relaxamento muscular(ansiedade somática intensa): progressivo de Jacobson
e relaxamento aplicado (interação de sistemas)
 Modelos: prevenção da preocupação (Borkovec); intolerância à incerteza (Ladouceur) e
crenças errôneas sobre a preocupação (Wells e King)
 ISRSs (tramento de longo prazo): escitalopram, paroxetina, sertralina e
fluvoxamina (forte evidência de eficácia)
 IRSNs: duloxetina e venlafaxina (mais eficazes que placebo)
 Os benzodiazepínicos são eficazes, porém, no tratamento de longo prazo tem-se
preferência por fármacos que atuem em 5-HT,pois, atuam também na prevenção
de recaída.
 Recomenda-se farmacoterapia por 12 meses (prevenção de recaída): balancear o
risco devido efeitos colaterais
 Farmacoterapia parece ser eficaz na redução dos sintomas de ansiedade, mas não
tem impacto sobre as preocupações
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Tratamento da Ansiedade Generalizada

  • 2.  Função adaptativa: preparação para desafios e ameaças/ desempenhar bem uma tarefa (fator egossintônico)  Patológica: sofrimento e comprometimento funcional significativo (dimensional)  Diferenciação dos outros t. de ansiedade: investigar o foco das preocupações (conteúdo cognitivo do medo)  Preocupações excessivas e difíceis de controlar relacionadas às diversas demandas do dia-a-dia  Subdiagnóstico: preocupações excessivas, ansiedade e dificuldades de lidar com incertezas são comuns à maioria dos indivíduos e é a intensidade, prejuízo e duração que influenciará no diagnóstico.  TAG como transtorno de ansiedade básico
  • 3.  DSM-I e DSM-II (incluído com as outras ansiedades): Neurose de Angústia  Diferenciação do pânico através de estudos com ADTs (não eficientes para quadros crônicos como no TAG)  DSM-III: entidade nosológica independente  DSM-IV e DSM-5 (sem diferenças significativas)
  • 4.  A. Ansiedade e preocupação excessivas (expectativa apreensiva), ocorrendo na maioria dos dias por pelo menos seis meses, com diversos eventos ou atividades (tais como desempenho escolar ou profissional).  B. O indivíduo considera difícil controlar a preocupação.  C. A ansiedade e a preocupação estão associadas com três (ou mais) dos seguintes seis sintomas (com pelo menos alguns deles presentes na maioria dos dias nos últimos seis meses). Apenas um item é exigido para crianças.  1. Inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele.  2. Fatigabilidade.  3. Dificuldade em concentrar-se ou sensações de “branco” na mente.  4. Irritabilidade.  5. Tensão muscular.  6. Perturbação do sono (dificuldade em conciliar ou manter o sono, ou sono insatisfatório e inquieto).  D. A ansiedade, a preocupação ou os sintomas físicos causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
  • 5.  Difícil de definir a prevalência decorrente das alterações nosológicas  Ocorrem mais em mulheres e costumam iniciar no início da vida adulta: apesar de não estar associado à vivência de eventos estressores predisponentes, acredita-se que o aumento de responsabilidades e desafios na adolescência podem contribuir para o início do transtorno  93,1% desenvolvem comorbidade dentro de um ano (episódio depressivo maior é o de maior frequência)  Relatam menor satisfação com a vida em família, atividades diárias e com o bem- estar em geral, quando comparados a controles não ansiosos
  • 6.  Crônico e flutuante  Na adolescência os sintomas podem ser vistos como adaptativos, pois seriam indicativos de responsabilidade e dedicação  Geralmente os primeiros atendimentos são feitos por profissionais não- psicólogos/psiquiatras pois as primeiras queixas são somáticas  Orientação para o futuro  Temas de preocupações semelhantes aos de pessoas não ansiosas. Entretanto, relatam preocupação com pequenos problemas do cotidiano. A diferença é mais quantitativa que qualitativa  Dificuldades de se concentrar pois está preocupado com outros fatores (como se não vivenciassem o momento)
  • 7.  Diferenças individuais genéticas, neurofisiológicas e de temperamento vão gerar uma vulnerabilidade cognitiva que predispõem o indivíduo a aumentar ou reduzir a inclinação de resposta ansiosa a uma ameaça ou adversidade da vida (CLARK; BECK, 2010)  Vulnerabilidade biológica: excitação crônica, estruturas neuroanatiômicas assocociadas (lócus coeruleus, c. pré-frontal) e anormalidades de 5-HT, GABA e corticotrofina. Interagem com a vulnerabilidade cognitiva  É herdado uma predisposição geral à ansiedade e à depressão, ao invés de uma característica genética específica. Seja qual for o papel que a biologia possa ter, o processo interno do cliente, suas experiências e os meios de lidar com o estado de ansiedade têm um papel mais importante em manter e preciptar o transtorno
  • 8. Intolerância à Incerteza: maior preditor de preocupações. Predisposição a interpretar situações ambíguas ou incertas como negativas. Acreditam que ela impede de viver confortavelmente e devem ser evitadas. Preocupações: diferenciam-se das obsessões por serem egossintônicas e da ruminação depressiva por estarem voltados para o futuro. Tipo I: eventos externos e internos não cognitivos, desenvolvidas primeiro; tipo II: avaliação negativa sobre a própria preocupação, decorre da avaliação negativa. Crenças Sobre a Preocupação: ajudam a manter o quadro. “preocuoando-me ajudo a evitar surpresas desagradáveis”. Tais crenças são reforçadas negativamente pela não ocorrência do evento temido.
  • 9. Orientação Disfuncional para o Problema: o processo de resolução de problemas pode ser dividido em 2 componentes: 1. Orientação para o problema: crenças e avaliações envolvidas na solução do mesmo. Percepção de si como agente da solução. (este componente é disfuncional em pessoas com TAG) 2. Habilidades Envolvidas na Solução de Problemas: definir o problema e as metas desejadas; gerar alternativas; escolher e implementar uma solução. Evitação Cognitiva: estratégias utilizadas para se afastar de estímulos cognitivos e emocionais aversivos. Preocupando-se, o indivíduo inibe um estado de excitação fisiológica, reforçando esse processo. Como não há uma exposição prolongada a um único tema de preocupação, não ocorre habituação e os sintomas permanecem. Podem estar menos em contato com suas experiências afetivas. Podem estar evitando: medos profundos, traumas passados e problemas de relacionamento
  • 10.  Complicações: alterações diagnósticas; preocupação como fenômeno humano universal e subjetividade dimensional  Entrevista clínica: investigação sobre as preocupações. “E se...”. Atento à frequência, excesso e à falta de controle das preocupações dos pacientes e se as mesmas estão relacionadas com atividades ou fatos rotineiros  Questionários: inventário Beck de ansiedade; questionário de preocupação do estado de Pensilvânia; escala de intolerância à incerteza
  • 11.  A TCC foi eficaz para medidas de ansiedade em todos os estudos encontrados: eficaz na redução dos sintomas clínicos e na recuperação neuroendócrina  O foco do tratamento clínico é a preocupação crônica, grave e associada à ansiedade, deve-se ter como foco principal os esquemas mal-adaptativos relacionados a ameaça geral, vulnerabilidade pessoal, intolerância à incertezas e metacognição da preocupação  Psicoeducação sobre o modelo cognitivo e sobre o TAG  Solução de problemas (aplicadas para problemas reais e com solução): definir o problema e formular objetivos da resolução, gerar soluções, analisar os prós e contras, escolher uma, implementa-la e avaliar sua efetividade  Análise do cursto-benefício: de manterem determinado comportamento ou cognição  Treino de relaxamento muscular(ansiedade somática intensa): progressivo de Jacobson e relaxamento aplicado (interação de sistemas)  Modelos: prevenção da preocupação (Borkovec); intolerância à incerteza (Ladouceur) e crenças errôneas sobre a preocupação (Wells e King)
  • 12.  ISRSs (tramento de longo prazo): escitalopram, paroxetina, sertralina e fluvoxamina (forte evidência de eficácia)  IRSNs: duloxetina e venlafaxina (mais eficazes que placebo)  Os benzodiazepínicos são eficazes, porém, no tratamento de longo prazo tem-se preferência por fármacos que atuem em 5-HT,pois, atuam também na prevenção de recaída.  Recomenda-se farmacoterapia por 12 meses (prevenção de recaída): balancear o risco devido efeitos colaterais  Farmacoterapia parece ser eficaz na redução dos sintomas de ansiedade, mas não tem impacto sobre as preocupações  Farmacoterapia (sintomas somáticos) + psicoterapia (preocupações): muito efetiva