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MANUAL
DE APOIO
Curso/Unidade: 7229
Gestão do Stress Profissional
Formador/a:
Código da Unidade:
7229
Carga horária:
25 Horas
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ÍNDICE:
Objetivos
Conteúdos programáticos
INTRODUÇÃO
1. O Stress
• Conceito de stress
• Fatores de risco: emocionais, sociais, organizacionais
• Sinais e sintomas
• Consequências negativas do stress
• Medidas preventivas
• Técnicas de controlo e gestão de stress profissional
• Como lidar com situações de agonia e sofrimento
• Técnicas de autoproteção
2. As Emoções
• Conceito de emoção
• Características fisiológicas, cognitivas e comportamentais das emoções;
• Estratégias de gestão das emoções.
Conclusão
Bibliografia
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OBJETIVOS DO CURSO
Objetivo Geral:
• Identificar o conceito de stress, causas, consequências negativas do mesmo.
• Identificar as técnicas preventivas, de controlo e gestão de stress profissional.
• Caraterizar o conceito de emoção.
Objetivos Específicos:
No final da formação, os formandos e as formandas deverão ser capazes de:
• Definir o conceito de stress;
• Identificar e gerir os fatores de risco: emocionais, sociais, organizacionais;
• Listar corretamente e sem erros os sinais e sintomas de stress;
• Identificar corretamente as consequências negativas do stress;
• Reconhecer as medidas preventivas de stress;
• Listar corretamente as técnicas de controlo e gestão de stress profissional;
• Reconhecer as técnicas de como lidar com situações de agonia e sofrimento;
• Definir corretamente as técnicas de autoproteção de stress;
• Definir corretamente o conceito de emoção;
• Listar corretamente e sem erros as caraterísticas fisiológicas, cognitivas e
comportamentais das emoções;
• Identificar corretamente as estratégias de gestão das emoções.
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CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS:
O Stress:
→ Conceito de stress
→ Fatores de risco: emocionais, sociais, organizacionais
→ Sinais e sintomas
→ Consequências negativas do stress
→ Medidas preventivas
→ Técnicas de controlo e gestão de stress profissional
→ Como lidar com situações de agonia e sofrimento
→ Técnicas de autoproteção
As emoções
→ Conceito de emoção
→ Características fisiológicas, cognitivas e comportamentais das emoções
→ Estratégias de gestão das emoções
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INTRODUÇÃO
O presente manual foi concebido como instrumento de apoio à unidade de formação de
curta duração nrº 7229 – Gestão do Stress Profissional, de acordo com o Catálogo
Nacional de Qualificações.
Ao longo do presente documento irão ser desenvolvidos os conteúdos abordados durante
a formação, encontrando-se assim o manual dividido por temas.
Atualmente, o desenvolvimento pessoal é uma prioridade no mundo ocidental. As
sociedades já compreenderam que as pessoas só são felizes, nomeadamente no
trabalho, se promoverem o desenvolvimento pessoal. O desenvolvimento pessoal pode
ser definido como todas as ações que nos permitem viver em paz connosco, e com os
outros; o que para muitos, é a felicidade no sentido mais pleno.
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1. O STRESS
CONCEITO DE STRESS
Dos trabalhos de Lazarus e seus colaboradores, na década de 60, retiraram-se dois
pressupostos que servem de base no entendimento sobre o stress:
*não há nenhuma situação que, por si só, possa ser reconhecida como geradora
(indutora) de stress;
*o fator decisivo que leva um indivíduo a sentir-se ou não em stress depende da
avaliação que faz da situação (circunstância).
Desta forma, podemos definir o stress como uma tensão física ou psicológica fora do
habitual, que provoca um estado ansioso no organismo (Vaz Serra, 2007).
O stress no trabalho define-se, segundo Ross e Altemeier, citado por Vaz Serra (2007,
p.555) como a “interação das condições de trabalho com características do trabalhador
de tal modo que as exigências que lhe são criadas ultrapassam a sua capacidade de lidar
com elas.”
É de salientar que nem todo o stress é prejudicial. Em determinadas circunstâncias o
stress é útil porque cria um impulso que faz o indivíduo tomar decisões e resolver
problemas, ajudando-o a melhorar o seu funcionamento e a as suas
aptidões/capacidades (Vaz Serra, 2007).
FATORES DE RISCO: EMOCIONAIS, SOCIAIS, ORGANIZACIONAIS
Vários têm sido os estudos que tentam descrever as grandes classes de acontecimentos
que provocam o stress no ser humano. Desta forma, segundo Vaz Serra (2007),
podemos estabelecer classes indutoras (fatores de risco) de stress numa perspetiva
relativa à própria pessoa:
Acontecimentos traumáticos: correspondem a situações graves como, por exemplo,
uma ameaça de morte, espancamento, ser vítima de um incêndio, naufrágio ou tremor de
terra de grande intensidade;
Acontecimentos significativos da vida: simbolizam uma “martelada” que, de repente,
ocorre na vida de uma pessoa. Podemos referir como exemplos de tais situações a
separação ou divorcio, a saída de um filho de casa, morte de um cônjuge, perda de um
emprego que considerava estável.
Situações crónicas indutores de stress: referem-se a problemas perturbadores
regulares/constantes no desempenho dos papéis e atividades diárias do indivíduo. Por
exemplo: ter frequentemente tarefas com prazos limite, ter demasiadas solicitações para
cumprir ao mesmo tempo, ter conflitos frequentes com os cônjuges, familiares ou colegas
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de trabalho. Como que um processo lento de envenenamento, em sentido figurado, que
ocorre na vida de um indivíduo.
Micro indutores de stress: pequenos acontecimentos perturbadores do dia-a-dia que se
acumulam. Por exemplo: andar diariamente de automóvel em zonas de muito transito,
estar exposto ao fumo do tabaco se é um não fumador, ter vizinhos que incomodam,
realizar tarefas, nas quais, não nos sentimos à vontade. O impacto depende muito da
forma de reagir de cada pessoa.
Macro indutores de stress: são devidos à organização e funcionamento do sistema
social que podem determinar, por exemplo, períodos económicos de recessão, uma
prevalência grande de desemprego, dificuldades para uma dada industria ou impostos
demasiado altos.
Acontecimentos desejados que não ocorrem: representam um desejo, objetivo que
tarda em concretizar-se. Por exemplo: tentativas de engravidar por anos a fio sem
sucesso, promoção justa na carreira que não acontece, as pazes com um familiar que
nunca mais surgem.
Traumas ocorridos no desenvolvimento: os acontecimentos traumáticos que ocorrem
na infância podem ter consequências graves na vida adulta porque o ser humano é
apanhado numa fase formativa, com fracas defesas psicológicas e, por isso mesmo,
vulnerável. Crianças que viveram em clima de violência ou negligência podem ter
dificuldades de vinculação com as outras pessoas. Costumam apresentar perturbação na
capacidade de autorregulação. Esta incapacidade de autorregulação está associada ao
consumo de drogas ilícitas, estados de depressão e comportamentos impulsivo. podendo
levar o indivíduo a sentir os pequenos problemas como “casos que o esmagam” e ter a
tendência a desenvolver comportamentos autodestrutivos, como lesões provocadas a si
mesmo, transtornos alimentares e tentativas de suicídio.
Na perspetiva de profissionais, Vives (1994) agrupa em cinco potenciais fontes de stress:
Fatores ambientais diretamente relacionados com o trabalho:
• Condições físicas da Unidade ou Serviço;
• Estado dos pacientes ou tipo de cuidados;
• Perigos físicos (contágio, produtos medicinais)
• Exigência de formação;
• Escassos recursos materiais disponíveis.
Fatores relacionais (entre a equipa):
• Más relações com superiores, colegas e subordinados;
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• Receber ordens contraditórias;
• Falta de confiança e restrição da autonomia;
• Falta de informação médica.
Fatores organizacionais e burocráticos:
• Má organização na distribuição de tarefas;
• Horários sobrecarregados;
• Aumento da responsabilidade administrativa;
• Falta de recompensas administrativas.
Fatores profissionais inerentes ao desempenho de papéis:
• Noção de baixo nível de formação;
• Medo da morte;
• Contacto com utentes agressivos e não colaborantes;
• Tarefas ingratas, repetitivas e pesadas;
• Ambições pessoais frustradas;
• Baixo salários.
Fatores relacionados com a exigência:
• Escassez de colaboradores;
• Solicitações para estar em vários locais ao mesmo tempo;
• Imposição de prazos por outras pessoas;
• Cumprir ordens por duas ou mais pessoas em simultâneo;
• Necessidades e exigências dos familiares.
SINAIS E SINTOMAS
Antes de mais, torna-se importante fazer a distinção entre sinais e sintomas. Os sinais são
alterações do organismo de uma pessoa que podem ser percebidas através do exame
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médico ou medidas em exames. Os sintomas são alterações do organismo apenas
percebidas e relatadas pela própria pessoa, não sendo possível a outra pessoa
diagnosticar (Vaz Serra, 2007).
Os sinais e sintomas de stress variam de pessoa para pessoa. As manifestações que
poderão existir, têm a influência dos aspetos culturais, o tipo de situação que desencadeia
o stress, a personalidade do indivíduo, a manutenção ou esbatimento da situação, a
sensação ou não de controlo e, do organismo de cada ser humano que ativa certos órgãos
do corpo e não outros (Vaz Serra, 2007).
Segue-se a enumeração de alguns sinais e sintomas de stress diferenciados pelas várias
vertentes do ser humano, segundo Rossi (2010):
Física:
• Aumento da pressão arterial;
• Palpitações, dores de cabeça, pescoço, ombros ou costas;
• Alteração do sono (insónias ou hipersónias);
• Alteração do peso (comer exageradamente ou falta de apetite);
• Indigestão e náuseas;
• Fadiga.
Cognitivo:
• Dificuldades de concentração;
• Problemas de memória;
• Confusão mental;
• Dificuldade em tomar decisões;
• Auto- conservação negativa.
Emocional:
• Alteração do humor;
• Irritabilidade;
• Perda de controlo;
• Sensação de sufoco/incerteza;
• Desamparo;
• Ideação suicida;
• Baixa autoestima;
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• Labilidade emocional.
Comportamental:
• Perda de interesse no trabalho e atividades sociais;
• Consumo de álcool, tabaco e drogas ilícitas;
• Afastamento social (da família e amigos);
• Desinteresse sexual;
• Posição de conflito constante com os outros.
Espiritual:
• Descrença em questões de fé;
• Sensação de vazio;
• Dúvida;
• Sensação de desnorte.
CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS DO STRESS
O stress tem consequências consideráveis sobre o ser humano contribuindo para
deteriorar a qualidade de vida de milhões de pessoas em todo o mundo.
Os custos do stress só podem ser calculados por indicadores indiretos. Estes consistem no
mal-estar, nas incapacidades e nas mortes prematuras que gera, na maneira como afeta o
coração e outros órgãos importantes, nos transtornos físicos, psíquicos que provoca, no
consumo de analgésicos, tranquilizantes, tabaco, drogas ilícitas e bebidas alcoólicas.
No plano organizacional reflete-se diretamente no comportamento do indivíduo e,
indiretamente no clima da organização/entidade, na insatisfação com o despenho das
tarefas, na baixa adesão aos objetivos e propostas da entidade, nos atrasos de produção,
nos acidentes com máquinas, nas mudanças de emprego e nas reformas antecipadas (Vaz
Serra, 2007).
Entre as caraterísticas do trabalho que podem ter consequências negativas sobre o
indivíduo, salientam-se a sobrecarga de trabalho, a subcarga de trabalho, a pouca
autonomia de decisão, a existência de trabalhos por turnos e, condições físicas adversas.
Assim, o stress não é apenas um termo que se relaciona com alguma situação
incomodativa. Quando é intenso, repetitivo e prolongado poderá ter consequências
preocupantes que podem lesar o bem-estar e a saúde (física e psíquica) do indivíduo.
Segundo Vaz Serra (2007), o stress excessivo torna-se prejudicial porque pode:
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→ Evocar emoções negativas fortes que são perturbadoras;
→ Levar ao desenvolvimento ou agravamento de uma doença física e/ou psíquica;
→ Ter influência negativa na família, trabalho e vida social;
→ Ocasionar maior número de acidentes de trabalho ou rodoviário;
→ Prejudicar os processos de tomada de decisão;
→ Ter efeitos negativos em aspetos de natureza económica;
→ Provocar alterações do sono; da vida sexual, metabolismo, e sistema imunitário.
MEDIDAS PREVENTIVAS
Anteriormente, foram referidos os vários fatores de risco ou fontes potenciais de stress,
quer na vida pessoal quer na vida laboral
Rossi (2010) descreveu várias condições de prevenção necessárias para que não se atinga situações
de limite/stress. Num plano organizacional temos:
Avaliação apropriada dos riscos: utilização de inquéritos e escalas de avaliação do
stress para avaliar o estado atual dos indivíduos/ trabalhadores e permitir medidas de
antecipação;
Planificação e ajustamento gradual: os objetivos a atingir, as tarefas a cumprir, as
responsabilidades, os recursos necessários devem ser planificados antes de início da
atividade/tarefa;
As medidas devem ter sempre como alvo o grupo de trabalho: as intervenções
devem ser sempre dirigidas a grupos de trabalho e apenas, se estritamente necessário, a
uma pessoa em particular
Inclusão da opinião dos trabalhadores: a experiências dos trabalhadores nas distintas
atividades devem ser levadas em conta para identificar problemas e possíveis soluções;
Intervenções efetuadas por profissionais especializados: os planos de prevenção
devem ser elaborados por profissionais competentes nas áreas da saúde (médicos,
enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais);
Gestão dos riscos pelas hierarquias superiores: compromisso dos quadros superiores
de colocar a gestão dos riscos como uma prioridade.
Num plano mais pessoal/individual, certas condutas poderão ter efeitos preventivos, tais
como:
⎯ Encontrar ideias construtivas para resolver um problema;
⎯ Estabelecer prioridades, avaliar o que é inadiável e o que pode ser delegado;
⎯ Comunicar aos superiores possíveis lacunas ou excessivo volume de
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trabalho. Apresentar propostas de melhoria;
⎯ Identificar novas tarefas que possam ser atribuídas;
⎯ Seguir as políticas vigentes na entidade;
⎯ Defender a responsabilidade para planear o trabalho;
⎯ Em situação de assédio sexual, reportar imediatamente a situação para os
superiores hierárquicos;
⎯ Pedir informações sobre inovações que serão implementadas;
⎯ Aceitar e contribuir para uma avaliação de desempenho justa;
⎯ Comprometimento em formação continua.
TÉCNICAS DE CONTROLO E GESTÃO DO STRESS
Existe um termo inglês que não tem tradução fácil para o português e que se designa por
coping. Atualmente quando aplicamos o termo coping tem um significado preciso: refere-
se às estratégias para lidar com o stress (Vaz Serra, 2007).
Assim, as estratégias de coping correspondem às respostas da pessoa que tem como
finalidade diminuir a “carga” física, emocional e psicológica ligada aos acontecimentos
geradores de stress. As estratégias para lidar com situações de stress podem ser
centradas: no indivíduo, na diminuição das emoções sentidas ou, na busca de apoio
social.
Vamos agora tratar de cada uma das modalidades em particular assentes na perspetiva
de Vaz Serra (2007).
Estratégias para lidar com o stress focadas no problema:
As estratégias focadas no problema procuram estabelecer um plano de ação e segui-lo
até eliminar o problema. Os planos de ação evitam que um estado/sensação desagradável
se prolongue e prejudique o bem-estar e a saúde do ser humano.
Um plano de ação passa por desenvolver várias etapas intermédias até chegar à resolução
do problema. Vejamos um exemplo: Numa instituição, duas pessoas que trabalham num
mesmo sector não conseguem dialogar e chegar a entendimento sobre as tarefas e isso
provoca um estado de tensão constante. Um plano de ação aconselhável seria: primeiro
alguém tomar a iniciativa de querer resolver o problema; segundo, recorrer a alguém que
possa mediar um diálogo entre ambas as partes; terceiro, avaliar os pontos divergentes;
quarto, reunir com o mediador e o/a colega de trabalho; debater os pontos divergentes e
tentar encontrar soluções e medidas para que o trabalho possa fluir.
De qualquer forma, as estratégias focadas na resolução do problema são as mais
aconselhadas, pois, permitem remover definitivamente as fontes de perturbação.
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As estratégias de coping que levam à busca de informação e resolução do problema têm
efeitos benéficos sobre o funcionamento psicológico e, permitem reduzir a influência
adversa das mudanças negativas e das situações de pressão que reaparecem no tempo.
As pessoas com tendência a usar estratégias de resolução de problemas têm menos
propensão do que as outras de ficaram deprimidas.
Estratégias para ligar com o problema focadas na emoção:
Quando o stress é sentido como mais grave, o foco é mais orientado para o controlo das
emoções. Quando atingem uma intensidade grave são difíceis de tolerar e afetam as rotinas e
interferem largamente com o seu bem-estar.
Por vezes, tentamos fugir das situações que nos provavam demasiada tensão, fugimos de
forma real ou imaginada da situação desagradável em que vivemos. Os mecanismos que
reduzem os estados de tensão têm diferentes finalidades. Algumas são uteis, onde a pessoa
apenas busca uma forma imediata para reduzir as emoções desagraváveis, no entanto,
ajuda a uma análise posterior mais objetiva:
⎯ Ouvir música, ver um filme;
⎯ Praticar Ioga ou relaxamento;
⎯ Fazer exercício físico;
⎯ Distanciar-se do problema para vê-lo de uma forma/perspetiva diferente;
⎯ Comparar os problemas com outros potencialmente mais graves
(relativizar a situação);
⎯ Canalizar a energias para outros objetivos prioritários/importantes.
Outras são prejudiciais na medida em que adiamos indefinidamente a resolução do problema
e apenas adiamos a dor moral, tais medidas poderão ser:
⎯ Ficar na cama durante dias seguidos;
⎯ Pensar como que o problema não existisse;
⎯ Consumir drogas ilícitas e automedicação;
⎯ Beber ou comer em excesso.
Estratégias para lidar com o stress focadas na interação social:
Estes tipos de estratégias estão associados à forma como lidamos e mantemos o
relacionamento com outras pessoas em situação de stress.
A pessoa que dá apoio manifesta uma relação empática. Se souber ter o dom para
observar a situação na perspetiva/ ponto de vista de quem o solicita, se souber evitar o
juízo de valor e, compreender o que a pessoa diz em linguagem verbal e não-verbal, tende
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a ser procurada, pelos outros, para ser um apoio na resolução do problema e redução da
sensação de stress. Aqueles que prestam cuidados a terceiros tendem a ser os mais
compreensivos e genuinamente empáticos e desenvolvem mais facilmente planos de ação
para a resolução dos problemas. A procura de apoio emocional tende a recair para alguém
com quem se possa desabafar, contar os problemas e encontrar compreensão.
COMO LIDAR COM SITUAÇÕES DE AGONIA E SOFRIMENTO
Se quisermos compreender o que é capaz de ameaçar o lesar uma pessoa, teremos de
perceber a sua rede de preocupações. Se quisermos perceber quais são as suas
preocupações teremos de conhecer quais são as crenças e valores da pessoa.
Assim, os valores relacionam-se com aquilo que um indivíduo quer ou prefere e ligam-se
aos ideais ou objetivos que a pessoa pretende atingir, enquanto, as crenças dizem
respeito ao que o indivíduo pensa de verdade quer goste ou não e aprove ou não. Os
valores e crenças são gerados no seio da família, os primeiros influenciados pela cultura
e os segundos pela relação que existe entre os elementos da família (Vaz Serra, 2007).
Qualquer um destes conceitos pode levar a formas desajustadas de lidar com a vida.
A psicoterapia é um meio para a mudança e para o restabelecimento emocional. Não
podemos descurar a ajuda de profissionais quando deixamos de ser capazes de gerir
emocionalmente o que nos preocupa, nos bloqueia, nos retira o bem-estar necessário
para uma vida saudável. Recorrer a técnicos especializados (psiquiatras, psicólogos)
pode ser o caminho mais rápido para a recuperação e evitamento de recaídas.
A forma como nos colocamos perante uma situação desagradável poderá aumentar ou
diminuir o foco de tensão, assim como a dor ou sofrimento. Desta forma, quando estamos
associados (associação) numa dada situação, estamos no aqui e no agora, absorvidos
no presente, damos muita importância a sensações vividas, assim, tendemos a aumentar
o grau de agonia, de sofrimento pois estamos a viver a situação na primeira pessoa.
Todavia, se conseguirmos distanciar-nos da situação (dissociação), no plano de
pensamento, da imaginação, podemos afastar das sensações corporais e vivemos a
situação na terceira pessoa. A dissociação permite gerir, reduzir o grau de desconforto e
sofrimento e distanciar-se de situações desagradáveis. As técnicas de relaxamento e de
indução de pensamento permitem adquirir e desenvolver a capacidade de dissociação
cognitiva (O’Connor, 2001).
O processo de luto (perda) poderá significar a morte de um familiar, amigo, ou pessoa
ao seu cuidado, mas também outro tipo de perdas, tais como: emprego, divórcio ou
mudança de residência. Existe uma sensação de desmoronamento, agonia e tristeza
profunda.
Desde o momento da perda até ao total restabelecimento emocional será necessário
passar por várias etapas. Não poderemos passar para a etapa seguinte sem resolver
completamente anterior (Worden, 1991):
*Aceitar a realidade da perda: A primeira tarefa é aceitar que a pessoa não voltará. Se
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no seu íntimo não deixa a pessoa partir, pois assume nas suas vivências como se ela
estivesse presente no dia-a-dia criará resistências à aceitação natural. Desprender-se da
maioria dos objetos ou recordações e no discurso usar os verbos no passado “ ele/ela foi,
esteve, gostava…” será um meio para a aceitação.
*Elaborar a dor da perda: É necessário que a pessoa em luto passe e assuma a dor,
não deve evitar ou suprimir a dor da perda. Não elaborar a dor é não sentir e prolongar
no tempo o sentimento de agonia, sendo então fulcral uma terapia do luto.
*Ajustar-se ao ambiente diário sem presença da pessoa: A perda significa um vazio
criado, novos papéis a assumir, reajustar as tarefas do dia-a-dia de forma diferente, pois
quem estava já não está. Torna-se importante adaptar as novas rotinas e encontrar
motivação para os novos desafios/compromissos.
*Reposicionar em termos emocionais a pessoa que faleceu e continuar a vida:
Ninguém esquece as lembranças de alguém que teve grande significado na sua via. O
importante não é esquecer, mas sim recolocar a pessoa num “local emocional” adequado
para que se possa estar disponível para as novas experiencias/vivencias e continuar a
viver com motivação e interesse.
TÉCNICAS DE AUTOPROTEÇÃO
As pressões diárias, na vida pessoal e profissional, a que a pessoa está sujeita envolvem
circunstâncias desagradáveis que podem torná-la vulnerável. Modificar as vulnerabilidades
pode diminuir o stress.
De seguida serão abordadas as modificações que permitem reduzir a vulnerabilidade da
pessoa (Vaz Serra, 2007):
*Não se expor a situação de stress: Para conservar a sua saúde e energia, não pode
dizer sim a tudo quanto lhe pedem; delegar tarefas reduz o volume de situações
potencialmente stressantes; é útil utilizar os dias de férias, feriados e fins-de-semana para
descansar e realizar atividades que conceda satisfação pessoal.
*Aprender a resolver problemas: A resolução adequada de um problema elimina, ou pelo
menos modifica de forma substancial a fonte de stress. A resolução adequada passa por 4
etapas:
1) Definição e formulação: reunir a maior quantidade de informação para o
problema passar de vago a concreto, seguidamente, estabelecer objetivos realistas de
resolução;
2) Génese de soluções alternativas: passa por criar o maior número possível de
alternativas válidas;
3) Tomada de decisão: tem como propósito avaliar as várias
alternativas e escolher/aplicar/agir a que nos parece mais indicada para resolver o
problema/situação;
4) Implementação e verificação das soluções: avaliação dos resultados após a ação
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realizada, ou seja, perceber se foi eficaz.
Pensar com lógica: A avaliação dos acontecimentos nem sempre é realizada com lógica, é
importante:
*Não sustentar o pensamento com crenças irracionais;
*Não atribuir arbitrariedade às causas das ocorrências;
*Não utilizar deduções preconceituosas ao comportamento de terceiros;
*Não criar expectativas sem fundamentos;
*Não discriminar inadequadamente as situações.
Melhorar a autoestima: Entre diversas mudanças necessárias para melhorar a autoestima,
uma delas é aprender a: compreender, aceitar, perdoar a si mesmo e aos outros. Outra
consiste em criar objetivos de vida.
Modificar comportamentos: As mudanças podem ser introduzidas percorrendo diversas
etapas a seguir indicadas:
*Identificar sinais induzidos pelo stress;
*Identificar os estímulos que dão origem ao stress;
*Envolver-se em atividades relaxantes;
*Aprender a executar outras atividades para além do trabalho.
Em contextos interpessoais (relação no trabalho, nos grupos, com pares sociais) ser
autoafirmativo permite, embora respeitando os direitos dos outros, lutar pela defesa dos
seus próprios direitos.
As aptidões de autoafirmação estão ligadas a duas grandes classes (Vaz Serra, 2007).
Quando o próprio precisa responder à iniciativa de alguém ou quando tem que tomar a
iniciativa em relação a outra pessoa. Assim:
Quando responde à iniciativa de alguém: há assinalar a importância de dizer não, saber
lidar com as críticas, aceitar felicitações, saber manter conversas e responder a
solicitações para futuros encontros;
Realizar críticas construtivas: não impor pontos de vista. Serve para ajudar o próprio a
criar perspetivas diferentes sobre um dado problema;
Revelar preferências: demostrar o que agrada ou não e mudar o assunto quando está
desgastado ou a tornar-se desagradável;
Capacidade para tomar iniciativa: iniciar conversas, terminar interações indesejáveis,
aprender a discordar, pedir favores, impedir que lhe interrompam o que está a expor.
Quando é necessário fazer uma crítica deve-se: começar e terminar com uma
referência positiva à outra pessoa, exprimir o que sente em relação a determinada
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situação, dirigir- se sobre os aspetos específicos do seu comportamento, solicitar
modificações concretas e, falar em voz neutra e não zangada.
O relaxamento deriva da hipnose e produz modificações físicas e psíquicas. Atua
determinando uma resposta de repouso. Esta prepara o organismo para um estado de
calma, inatividade do comportamento e o restauro das modificações existentes.
Com o relaxamento consegue-se a diminuição da atividade fisiológica do indivíduo que é
acompanhada de uma sensação de bem-estar. Usualmente é utilizado como meio de
controlo da ansiedade. Nas pessoas muito emotivas, predispostas a reagir de forma
intensa perante um problema menor pode ajudá-las a confrontar os acontecimentos de
uma forma mais controlada.
Várias são as disciplinas, técnicas que trabalham as questões do relaxamento, entre elas
podemos destacar: o ioga, pilates, meditação transcendental, relaxamento progressivo de
Jacobson e hipnose (Vaz Serra, 2007).
2-AS EMOÇÕES
CONCEITO DE EMOÇÃO
Do latim emotĭo, a emoção é uma alteração intensa e passageira do ânimo, podendo ser
agradável ou penosa, que surge na sequência de uma certa comoção somática. Por outro
lado, de acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, a emoção
desperta, em certa medida, um sentimento de agitação no indivíduo, expectante perante
aquilo em que participa ou determinada circunstância.
As emoções são reações psicofisiológicas, que representam modos eficazes de adaptação
face às mudanças ambientais, contextuais e/ou situacionais. Em termos psicológicos, as
emoções alteram a atenção e elevam o nível de determinados comportamentos na
hierarquia de respostas do indivíduo. No que diz respeito à fisiologia, as emoções organizam
as respostas de muitos sistemas biológicos, inclusive as expressões faciais, os músculos, a
voz e o sistema endócrino, com vista a estabelecer um meio interno ótimo em prol de um
comportamento mais efetivo.
As emoções permitem que uma pessoa estabeleça a sua posição relativamente ao seu meio
envolvente, sendo projetada para terceiros, objetos, ações ou ideias. As emoções funcionam
também como uma espécie de depósito de influências inatas e aprendidas.
Na ótica do psicólogo Jean Piaget, existem condutas emocionais que estão relacionadas
com os processos de construção de uma mente individual inteligente. Os processos de
conhecimento do meio circundante são adquiridos através de um processo de
evolução individual da inteligência, que seleciona estruturas internas relacionadas com a
formação e as características estruturais do cérebro e os elementos do sistema nervoso, e
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as liga às perceções do meio. Deriva em processos mentais cada vez mais complexos, que
envolvem a epigénese das estruturas cognitivas.
CARATERÍSTICAS FISIOLÓGICAS, COGNITIVAS E COMPORTAMENTAIS DAS
EMOÇÕES
As emoções são respostas neurológicas e fisiológicas a estímulos (externos e internos),
coordenados pelo próprio pensamento que envolve as estruturas do sistema límbico. Os
estudos na área neurológica vêm crescendo e as pesquisas têm confirmado a relação
somática com o centro das emoções.
De acordo com Vaitsman, os alicerces da vida emocional começam no cérebro e se
estendem ao sistema imunológico. Pesquisas feitas pelos neurocientistas António Damásio
e Joseph LeDoux, indicam que a maioria das emoções - como a raiva e o medo - têm
origem bioquímica. As pesquisas de LeDoux sobre o funcionamento cerebral explicam, por
exemplo, que alguém seja capaz de detetar o perigo antes mesmo que uma situação de
ameaça aconteça. Isso significa que a reação bioquímica é anterior a emoção (1998).
O ser humano possui em seu cérebro uma estrutura chamada de sistema límbico,
responsável pelas emoções e sentimentos. O sistema límbico, quando recebe um estímulo,
sensitivo (Audição, paladar, visão, olfato), envia essas “informações” para o tálamo e
hipotálamo que elabora respostas aos estímulos através do sistema endócrino e do sistema
nervoso autónomo. Automaticamente produzem repostas, ativando esses sistemas, e então
temos um estado, que são as emoções e sentimentos manifestos. Sistema Límbico é o
nome dado às estruturas cerebrais que coordenam o comportamento emocional e os
impulsos motivacionais e é formado por diversas estruturas localizadas na base do cérebro
De acordo com Ballone, os sentimentos e emoções, como amor, alegria, ódio, pavor, ira,
paixão e tristeza tem origem no Sistema Límbico. Chama-se circuito de Papez a porção do
Sistema Límbico relacionada às emoções e seus estereótipos comportamentais. Na década
de 30, o neuro fisiologista Papez propôs que componentes do Sistema Límbico mantinham
numerosas e complexas conexões entre si. Este Sistema é responsável também pelos
aspetos da identidade pessoal e por funções ligadas à memória (2005)
Segundo Newen, na teoria James-Lange, as emoções são o resultado de estados
fisiológicos desencadeados por estímulos ou situações ambientais. Eles postulam que não
choramos porque estamos tristes, mas ficamos tristes porque choramos. Uma pessoa sente
medo porque o seu corpo respondeu com determinadas reações fisiológicas a uma
situação. A perceção do estado de nosso próprio corpo: são simplesmente aquilo que
experimentamos quando esse estado se altera devido a acontecimentos do meio ambiente
(2009).
Resumindo, perante uma emergência, primeiro o homem reage e foge e é por fugir que
sente medo. De acordo com William James, o que diferencia as emoções é que cada uma
delas esta relacionada a perceção de transformações corporais. Esta teoria é conhecida
como teoria de James-Lange, porque essa mesma teoria era defendida por Carl Lange.
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James declarava que quando um indivíduo é afetado por um estímulo, sofre alterações
fisiológicas perturbadoras, como falta de ar, palpitações, angústia e etc. O reconhecimento
desses sintomas é que vai gerar emoção no indivíduo.
A teoria de James-Lange recebeu críticas do fisiologista Walter Cannon, que em 1927
propôs uma teoria alternativa, baseando-se nas investigações de Philip Bard. De acordo a
teoria de Cannon-Bard, as emoções têm origem no cérebro, ocorrem ao mesmo tempo que
as reações fisiológicas, mas não são causadas por estas. Segundo essa Teoria, os
estímulos emocionais têm dois efeitos excitatórios independentes: Provocam o sentimento
da emoção no cérebro bem como a expressão da emoção no sistema nervoso autónomo e
somático. Tanto a emoção como a reação a um estímulo seriam simultâneos. Assim, numa
situação de perigo, o indivíduo perante um estímulo ameaçador sente primeiro medo e
depois tem a reação física, foge.
As teorias cognitivistas afirmam que os processos cognitivos, como as perceções,
recordações e aprendizagens, são fundamentais para se perceberem as emoções. Uma
situação provoca uma reação fisiológica e procuramos identificar a razão (compreender)
dessa excitação fisiológica de modo a nomear a emoção que lhe corresponde.
Segundo Pereira, a perspetiva Culturalista diz que as emoções são comportamentos
apreendidos no processo de socialização. Cada cultura tem diferentes formas de exprimir as
diferentes emoções. As emoções são uma construção social que exige aprendizagem e que,
por isso, dependem da cultura em que o indivíduo está inserido. O tipo de emoções que se
manifesta em cada situação, a forma como são demonstradas, e o conjunto de regras de
cada cultura específica é própria em cada cultura e para cada uma delas, há uma linguagem
da emoção específica que é reconhecida por todos aqueles que nela estão inseridos.
Segundo Casanova et alli, para os partidários da abordagem culturalista, a emoção é um
papel social que aprendemos num certo tipo de sociedade, o que supõe que outras pessoas
criadas em outros lugares sentirão e expressarão emoções diferentes (2009).
ESTRATÉGIAS DE GESTÃO DAS EMOÇÕES
Dada a importância das emoções, mesmo as desagradáveis, o importante não é anulá-las,
mas poder regulá-las de forma a sermos nós a controlá-las a ela e não elas a controlarem-
nos a nós.
A resposta é a Regulação Emocional. O importante ou desejável não é anular os nossos
sentimentos negativos ou deixar de ter sentimentos de todo, mas poder regulá-los, de forma
a sermos nós a controlá-los a eles e não eles a controlar-nos a nós. Mas o que é isto de
regulação emocional?
A regulação das emoções tem dois componentes: por um lado é importante regular a
experiência emocional, por outro regular a expressão emocional. E é importante, de facto,
distingui-los: experienciar uma emoção não implica necessariamente agi-la, e mesmo
expressá-la não tem de ser feito de uma forma dura e inapropriada.
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Regulação da experiência emocional Na regulação da experiência emocional, é importante
permitirmo-nos aceder às nossas emoções, entrarmos em contacto com elas, para as
podermos simbolizar (dar-lhes um significado coerente) e integrá-las na nossa visão de nós
próprios (reconhecermos que elas fazem parte de nós).
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CONCLUSÃO
Ao longo do decorrer da UFCd, e de tudo o que foi abordado, podemos afirmar que o
manual deve ser visto como um complemento e não como um fim de si mesmo, quer isto
dizer que, podemos o stress pode ser definido como uma tensão física, ou até mesmo
psicológica, e que provoca um estado ansioso no organismo.
O stress no trabalho pode ser definido como a interação das condições de trabalho com
características do trabalhador de tal modo que as exigências que lhe são criadas
ultrapassam a sua capacidade de lidar com elas.
Face ao exposto, é de salientar que nem todo o stress é prejudicial. Em determinadas
circunstâncias o stress é útil porque cria um impulso que faz o indivíduo tomar decisões e
resolver problemas, ajudando-o a melhorar o seu funcionamento e a as suas
aptidões/capacidades.
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