2. INTRODUÇÃO GERAL
• Semiologia e psicopatologia: semiotécnica e semiogênese
• Signos = sinais comportamentais e vivencias subjetivas relatadas
• Síndrome
• Limitações e utilidade das classificações nosológicas
• Ramo da ciência que lida com um grande número de fenômenos humanos especiais
(especificidades psicológicas) associadas ao transtorno mental
• Origina das tradições humanísticas (psicologia, psicanálise e filosofia) e médicas
(psiquiatria e neurologia)
• Ciência básica que auxilia a psicologia clínica e psiquiatria
3. INTRODUÇÃO GERAL
• Aspectos básicos dos sintomas:
I. Forma: estrutura básica relativamente semelhante nos pacientes
II. Conteúdo: o que preenche a alteração estrutural, é subjetivo
• A ordenação dos fenômenos inicia-se pela observação das manifestações. Depois é preciso definir,
classificar, interpretar e ordenar o observado em determinada perspectiva, sob uma lógica
• Tipos de fenômenos humanos:
I. Semelhantes – todos possuem ex. fome, sede, medo...
II. Em partes semelhantes e em partes diferente – um pouco semelhante a sintomas de transtornos
mentais. Tristeza X depressão psicótica
III. Qualitativamente novos – praticamente próprios a transtornos mentais ex. alucinação, delírio,
alterações cognitivas demênciais.
4. NORMALIDADE EM PSICOPATOLOGIA
• Quanto mais sútil mais difícil de estabelecer as fronteiras
• A problemática saúde-doença
• Tema de extrema importâncias nas áreas: psiquiatria e psicologia forense e clínica;
orientação e capacitação vocacional; avaliação psicológica, etc.
5. CRITÉRIOS DE NORMALIDADE
• Como ausência de doença
• Ideal
• Estatística
• Como Bem-Estar
• Funcional
• Como processos
• Subjetiva
• Como liberdade
• Operacional
6. CORRENTES
ANTAGÔNICAS
DESCRITIVA E DINÂMICA
MÉDICA E EXISTENCIAL
COGNITIVO – COMPORTAMENTAL E
PSICANALÍTICA
CATEGORIAL E DIMENSIONAL
BIOLÓGICA E SOCIOCULTURAL
OPERACIONAL PRAGMÁTICA
(NOSOLOGIA) E FUNDAMENTAL (PHATOS)
7. DIAGNÓSTICO PSICOPATOLÓGICO
• O diagnostico possui valor, é útil?
a. Não. Apenas rotula as pessoas diferentes, legitimando o poder médico e o controle social.
b. Sim. Melhora comunicação entre profissionais. Definição operacional.
• Relação dialética entre o particular e o geral. Os diagnósticos são ideias, não objetos reais e
concretos.
• Grupos de fenômenos quanto a possibilidade de classificação
1. Encontrados em todos os seres humanos
2. Encontradas em algumas pessoas
3. Encontradas em apenas uma pessoa
8. PARTICULARIDADES DO EXAME
PSICOPATOLÓGICO
• Principalmente baseado nos dados clínicos
• Não há sintomas patognomônicos
• O diagnóstico só é possível com a observação do curso da doença
• Deve ser sempre pluridimensional : o modelo diagnóstico multiaxial do DSM-IV
9. CONTRIBUIÇÕES DAS NEUROCIÊNCIAS À
PSICOPATOLOGIA
• Visão geral dos sistemas neurais
• Etapas de evolução básica do cérebro: répteis, mamíferos e antropoides
• Migração neuronal e surgimento de transtornos
• Funcionalidade dos lobos e hemisférios cerebrais
• Porção anterior e posterior do encéfalo
10. CONTRIBUIÇÃO DA NEUROPSICOLOGIA À
PSICOPATOLOGIA
• Relação entre funções psicológicas e atividade encefálica
• Desenvolvimento ontogenético das funções
• Estudo das funções cognitivas (memória, linguagem, raciocínio, praxia, visuoconstrução,
reconhecimento, funções executivas, etc.)
• Luria e os 3 grandes sistemas funcionais: 1- tônus do córtex; 2- Recepção e 3-
programação
• Formas de plasticidade neural
• Aspectos positivos e negativos da plasticidade neural: cortisol e endorfinas
11. CONTRIBUIÇÃO
DA PSICOLOGIA À
PSICOPATOLOGIA
• As diversas abordagens são fundamentais para a
psicopatologia geral = modelos humanos
• Psicopatologia como:
• 1- patologia do psicológico;
• 2- psicologia do patológico;
• 3- semiologia psiquiátrica
• 4- propedêutica psiquiátrica
Notas do Editor
Neurogênese, aumento ou redução dos dendritos, formação ou eliminação de sinapses, alteração de atividades metabólicas. Auxiliados pelas neurotrofinas (BDNF)