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Terapia do Esquema
Psicologia – Faculdade Estácio de Sá
Professor: Astrogildo
Temas Abordados
• Tipos de Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais;
• Terapia do Esquema – O que é?
• Definição de Esquema;
• Enfoque da Terapia do Esquema;
• Características da Terapia do Esquema;
• Conceitos: Esquemas Desadaptativos Remotos (EDR)
ou Precoces;
• Domínios de Esquema;
• Estilos Desadaptativos de Enfrentamento;
• Tratamento;
• Bibliografia
Tipos de Psicoterapias
Cognitivo-Comportamentais
• Terapia Cognitivo-Comportamental tradicional;
• Terapia do Esquema;
• Terapia Rational-Emotiva(RET);
• Terapia Comportamental Dialéctica;
• Terapia Multimodal.
Terapia do Esquema
O que é?
• A Terapia do Esquema é uma proposta de terapia
inovadora e integradora desenvolvida por Jeffrey
Young(1994), que amplia significativamente os
tratamentos e conceitos cognitivo-comportamentais
tradicionais;
• A proposta da Terapia do Esquema (TE) de Jeffrey
Young é justamente aperfeiçoar a terapia, a
Psicodinâmica, conceitos da teoria do apego além, é
claro, da própria teoria cognitiva tradicional proposta por
Aaron Beck e seguidores.
Definição do termo
“Esquema”
• Esquema, em termos gerais, é uma estrutura, uma
armação ou uma conformação;
• Em Kant, esquema é uma concepção comum a todos os
membros de uma classe;
• Na Psicologia Cognitiva, esquema é qualquer princípio
organizativo amplo que um indivíduo use para entender
a própria experiência de vida.
Enfoque da Terapia do
Esquema
• Seu enfoque mescla elementos das escolas cognitivo-
comportamentais, da teoria do apego, da gestalt, de
relações objetais, construtivista e psicanalítica em um
modelo conceitual e de tratamento rico e unificador.
• Enquanto que a terapia cognitivo-comportamental
tradicional seria orientada para o aqui e o agora,
incluindo o estabelecimento de metas e tarefas e
atingindo níveis mais superficiais da estrutura da
personalidade do indivíduo, a Terapia do Esquema, teria
um foco no desenvolvimento e na manutenção dos
esquemas, especialmente os formados na primeira
infância.
Características da Terapia
do Esquema
• Pode ser breve, de médio ou longo prazo;
• Enfatiza a investigação das origens infantis e
adolescentes dos problemas psicológicos, as técnicas
emotivas, a relação terapeuta-paciente e aos estilos
desadaptativos de enfrentamento;
• Trata muitos transtornos dos Eixos 1 e 2;
• Pode ser aplicada em conjunto com outras modalidades
de terapia e medicação psicotrópica;
• Através da “recuperação parental limitada”, o terapeuta
fornece a muitos pacientes um antídoto parcial das
necessidades que não foram atendidas adequadamente
na infância.
Conceitos: Esquemas
Desadaptativos Remotos(EDR) ou
Precoces
• Desde o nascimento, possuímos necessidades
emocionais precoces(vínculos seguros, base estável,
previsibilidade, amor, carinho, atenção, aceitação,
elogio, empatia e limites realistas) para que se
desenvolva e estabeleça relações saudáveis;
• Uma combinação de fatores de temperamento e de
necessidades emocionais não satisfeitas levam ao
estabelecimento dos esquemas desadaptados;
• Os EDR ou precoces são padrões emocionais e
cognitivos autoderrotistas, iniciados em nosso
desenvolvimento desde cedo e repetidos ao longo da
vida.
Domínios de Esquema
• Os 18 Esquemas Iniciais Desadaptativos (EIDs)
descritos por Young (2003) agrupam-se em cinco
categorias amplas, chamadas por ele de Domínios de
Esquema e que correspondem às necessidades não
atendidas da criança em seu período de
desenvolvimento. São eles:
1. Desconexão e rejeição;
2. Autonomia e desempenho prejudicados:
3. Limites prejudicados:
4. Orientação para o outro:
5. Supervigilância e inibição.
Desconexão e Rejeição
• Ligado às falhas de vinculação segura com o outro, de
carinho, de estabilidade, da maternagem em geral;
• Forte dificuldade no estabelecimento de relações
afetivas saudáveis;
• Os esquemas ligados a este domínio são os de
abandono/instabilidade, desconfiança/abuso, privação
emocional, vergonha, isolamento social/ alienação;
• Em função de seu desenvolvimento precoce, esses
esquemas são bastante difíceis de ser acessados.
Autonomia e Desempenho
prejudicados
• Os indivíduos não conseguem desenvolver um senso de
confiança, de se estabelecer no mundo por si mesmo,
possuindo geralmente famílias superprotetoras que, na
tentativa de proteger a criança, acabam não reforçando
a sua autonomia;
• Os esquemas aqui envolvidos são os de dependência /
incompetência, vulnerabilidade, emaranhamento / self
subdesenvolvido, fracasso.
Limites prejudicados
• Ligado às falhas na aplicação de limites realistas, na
capacidade de seguir regras e normas, de respeitar os
direitos de terceiros e de cumprir as próprias metas
pessoais.
• O egoísmo é a principal característica desses indivíduos,
sendo a família geralmente permissiva.
• Dentro desse domínio estão merecimento/grandiosidade
e autocontrole/autodisciplina insuficiente.
Orientação para o outro
• Com o objetivo de ganhar aprovação e evitar retaliação,
os pacientes nesse domínio têm uma ênfase excessiva
no atendimento dos desejos e necessidades do outro,
às custas das suas próprias necessidades;
• A família de origem geralmente estabelece uma relação
de amor condicional, ou seja, a criança só recebe
atenção e aprovação se ela suprime sua livre expressão
e se comporta da maneira desejada;
• Os esquemas aqui envolvidos são os de subjugação,
auto-sacrifício, busca de aprovação/reconhecimento.
Supervigilância e Inibição
• Em função de uma educação rígida, repressora, na qual
não houve possibilidade de expressar suas emoções de
maneira livre, os indivíduos com esquemas ligados a
esse domínio são geralmente tristes e introvertidos, com
regras internalizadas excessivamente rígidas,
autocontrole e pessimismo exagerados e uma
hipervigilância pra possíveis eventos negativos;
• Os esquemas que aqui se apresentam são:
negativismo/pessimismo, inibição emocional, padrões
inflexíveis, caráter punitivo.
Estilos Desadaptativos de
Enfrentamento
• A ativação de um esquema é ameaçadora, uma vez que
provoca frustração de necessidades emocionais não
atingidas;
• Sendo assim, o indivíduo irá utilizar estilos de
enfrentamento que, embora funcionais na infância, são
desadaptativos na vida adulta e contribuem para
perpetuar o esquema;
• Ou seja, esses estilos correspondem a padrões de
comportamento utilizados na tentativa de atingir as
próprias necessidades emocionais;
• Os estilos de enfrentamento são: hipercompensação,
evitação e resignação.
Estilos Desadaptativos de
Enfrentamento
• Resignação ao Esquema
1. O indivíduo assume o esquema e não luta contra ele.
Mesmo enfrentando sofrimento emocional, age de modo
a confirmá-lo.
Exemplo: Uma pessoa com esquema
Abandono/Instabilidade irá selecionar pares
inconstantes, que não tem interesse em formar vínculos;
já um indivíduo com esquema de
Defectividade/Vergonha, buscará amigos e pares e
pares críticos e rejeitadores.(Young, 2003).
Estilos Desadaptativos de
Enfrentamento
• Evitação
1. O indivíduo procura impedir que o esquema seja
ativado, bloqueando pensamentos e imagens, usando
distração quando estes surgem, sempre com o objetivo
de não sentir o esquema;
Exemplos: Uma pessoa com esquema de
Defectividade/Vergonha evita deixar que os outros se
aproximem; outra com esquema de Fracasso evitará
desafios profissionais ou adiará tarefas.
Estilos Desadaptativos de
Enfrentamento
• Hipercompensação
1. O indivíduo pensa, sente, comporta-se e se relaciona de
maneira oposta ao esquema, na tentativa de ser
diferente daquela criança que foi no passado;
Exemplos: Se foi subjugada na infância, age de forma
desafiadora; se foi abusada, torna-se abusadora.
Embora demonstre uma aparente autoconfiança, no
íntimo sente-se ameaçada pela ativação do esquema.
Tratamento
• O objetivo amplo da terapia do esquema é o de ajudar
os pacientes a obter as suas necessidades básicas
atendidas, de uma maneira adaptativa, através da
mudança dos esquemas desadaptativos e dos estilos de
enfrentamento.
• 1ª Fase – Avaliação e Educação.
• 2ª Fase – Intervenções Cognitivas, Vivenciais e
Comportamentais.
1ª Fase – Avaliação e
Educação
• Examinar os padrões disfuncionais que impedem o
paciente de atingir suas necessidades emocionais
básicas;
• A história de vida também constitui pista para a
identificação dos ciclos perpetuadores;
• A avaliação do temperamento do paciente;
• Formulários e inventários entregues ao cliente já nas
primeiras sessões para serem preenchidos em casa
constituem recursos complementares às entrevistas.
(Vide pg. 56)+
1ª Fase – Avaliação e
Educação
• As informações obtidas permitem que o terapeuta
formule algumas hipóteses, compartilhando-as com o
cliente, que deve ser educado de forma a aprender a
identificar em que momentos os seus EDR’s são
disparados e que estilos de enfrentamento costuma
utilizar;
• A última etapa da fase de avaliação, consiste na
ativação dos EDR’s através de técnicas de imagens
mentais, as quais produzem reações emocionais,
facilitando a identificação dos esquemas mais
relevantes. (Exemplo de Roberto na pág. 57).
2ª Fase - Intervenções
Cognitivas
• Testar a validade dos esquemas;
• Relativizar as evidências que sustentam o
esquema;
• Avaliar as vantagens e desvantagens dos
estilos de enfrentamento;
• Diálogos entre o lado do esquema e o lado
saudável;
• Cartões-lembretes de esquemas;
• Diários de esquemas.
2ª Fase – Técnicas
Vivenciais
• Diálogos nas imagens mentais;
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• Imagens de memórias traumáticas;
• Escrever cartas aos pais ou cuidadores;
• Imagens para romper padrões.
2ª Fase - Intervenções
Comportamentais
• Identificação dos padrões comportamentais a serem
modificados, em relação a seus esquemas relevantes;
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dos padrões;
• Explorar os comportamentos saudáveis alternativos;
• Construção de motivação para a mudança
comportamental;
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Teoria do Esquema - Cognitivo-Comportamental

  • 1. Terapia do Esquema Psicologia – Faculdade Estácio de Sá Professor: Astrogildo
  • 2. Temas Abordados • Tipos de Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais; • Terapia do Esquema – O que é? • Definição de Esquema; • Enfoque da Terapia do Esquema; • Características da Terapia do Esquema; • Conceitos: Esquemas Desadaptativos Remotos (EDR) ou Precoces; • Domínios de Esquema; • Estilos Desadaptativos de Enfrentamento; • Tratamento; • Bibliografia
  • 3. Tipos de Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais • Terapia Cognitivo-Comportamental tradicional; • Terapia do Esquema; • Terapia Rational-Emotiva(RET); • Terapia Comportamental Dialéctica; • Terapia Multimodal.
  • 4. Terapia do Esquema O que é? • A Terapia do Esquema é uma proposta de terapia inovadora e integradora desenvolvida por Jeffrey Young(1994), que amplia significativamente os tratamentos e conceitos cognitivo-comportamentais tradicionais; • A proposta da Terapia do Esquema (TE) de Jeffrey Young é justamente aperfeiçoar a terapia, a Psicodinâmica, conceitos da teoria do apego além, é claro, da própria teoria cognitiva tradicional proposta por Aaron Beck e seguidores.
  • 5. Definição do termo “Esquema” • Esquema, em termos gerais, é uma estrutura, uma armação ou uma conformação; • Em Kant, esquema é uma concepção comum a todos os membros de uma classe; • Na Psicologia Cognitiva, esquema é qualquer princípio organizativo amplo que um indivíduo use para entender a própria experiência de vida.
  • 6. Enfoque da Terapia do Esquema • Seu enfoque mescla elementos das escolas cognitivo- comportamentais, da teoria do apego, da gestalt, de relações objetais, construtivista e psicanalítica em um modelo conceitual e de tratamento rico e unificador. • Enquanto que a terapia cognitivo-comportamental tradicional seria orientada para o aqui e o agora, incluindo o estabelecimento de metas e tarefas e atingindo níveis mais superficiais da estrutura da personalidade do indivíduo, a Terapia do Esquema, teria um foco no desenvolvimento e na manutenção dos esquemas, especialmente os formados na primeira infância.
  • 7. Características da Terapia do Esquema • Pode ser breve, de médio ou longo prazo; • Enfatiza a investigação das origens infantis e adolescentes dos problemas psicológicos, as técnicas emotivas, a relação terapeuta-paciente e aos estilos desadaptativos de enfrentamento; • Trata muitos transtornos dos Eixos 1 e 2; • Pode ser aplicada em conjunto com outras modalidades de terapia e medicação psicotrópica; • Através da “recuperação parental limitada”, o terapeuta fornece a muitos pacientes um antídoto parcial das necessidades que não foram atendidas adequadamente na infância.
  • 8. Conceitos: Esquemas Desadaptativos Remotos(EDR) ou Precoces • Desde o nascimento, possuímos necessidades emocionais precoces(vínculos seguros, base estável, previsibilidade, amor, carinho, atenção, aceitação, elogio, empatia e limites realistas) para que se desenvolva e estabeleça relações saudáveis; • Uma combinação de fatores de temperamento e de necessidades emocionais não satisfeitas levam ao estabelecimento dos esquemas desadaptados; • Os EDR ou precoces são padrões emocionais e cognitivos autoderrotistas, iniciados em nosso desenvolvimento desde cedo e repetidos ao longo da vida.
  • 9. Domínios de Esquema • Os 18 Esquemas Iniciais Desadaptativos (EIDs) descritos por Young (2003) agrupam-se em cinco categorias amplas, chamadas por ele de Domínios de Esquema e que correspondem às necessidades não atendidas da criança em seu período de desenvolvimento. São eles: 1. Desconexão e rejeição; 2. Autonomia e desempenho prejudicados: 3. Limites prejudicados: 4. Orientação para o outro: 5. Supervigilância e inibição.
  • 10. Desconexão e Rejeição • Ligado às falhas de vinculação segura com o outro, de carinho, de estabilidade, da maternagem em geral; • Forte dificuldade no estabelecimento de relações afetivas saudáveis; • Os esquemas ligados a este domínio são os de abandono/instabilidade, desconfiança/abuso, privação emocional, vergonha, isolamento social/ alienação; • Em função de seu desenvolvimento precoce, esses esquemas são bastante difíceis de ser acessados.
  • 11. Autonomia e Desempenho prejudicados • Os indivíduos não conseguem desenvolver um senso de confiança, de se estabelecer no mundo por si mesmo, possuindo geralmente famílias superprotetoras que, na tentativa de proteger a criança, acabam não reforçando a sua autonomia; • Os esquemas aqui envolvidos são os de dependência / incompetência, vulnerabilidade, emaranhamento / self subdesenvolvido, fracasso.
  • 12. Limites prejudicados • Ligado às falhas na aplicação de limites realistas, na capacidade de seguir regras e normas, de respeitar os direitos de terceiros e de cumprir as próprias metas pessoais. • O egoísmo é a principal característica desses indivíduos, sendo a família geralmente permissiva. • Dentro desse domínio estão merecimento/grandiosidade e autocontrole/autodisciplina insuficiente.
  • 13. Orientação para o outro • Com o objetivo de ganhar aprovação e evitar retaliação, os pacientes nesse domínio têm uma ênfase excessiva no atendimento dos desejos e necessidades do outro, às custas das suas próprias necessidades; • A família de origem geralmente estabelece uma relação de amor condicional, ou seja, a criança só recebe atenção e aprovação se ela suprime sua livre expressão e se comporta da maneira desejada; • Os esquemas aqui envolvidos são os de subjugação, auto-sacrifício, busca de aprovação/reconhecimento.
  • 14. Supervigilância e Inibição • Em função de uma educação rígida, repressora, na qual não houve possibilidade de expressar suas emoções de maneira livre, os indivíduos com esquemas ligados a esse domínio são geralmente tristes e introvertidos, com regras internalizadas excessivamente rígidas, autocontrole e pessimismo exagerados e uma hipervigilância pra possíveis eventos negativos; • Os esquemas que aqui se apresentam são: negativismo/pessimismo, inibição emocional, padrões inflexíveis, caráter punitivo.
  • 15. Estilos Desadaptativos de Enfrentamento • A ativação de um esquema é ameaçadora, uma vez que provoca frustração de necessidades emocionais não atingidas; • Sendo assim, o indivíduo irá utilizar estilos de enfrentamento que, embora funcionais na infância, são desadaptativos na vida adulta e contribuem para perpetuar o esquema; • Ou seja, esses estilos correspondem a padrões de comportamento utilizados na tentativa de atingir as próprias necessidades emocionais; • Os estilos de enfrentamento são: hipercompensação, evitação e resignação.
  • 16. Estilos Desadaptativos de Enfrentamento • Resignação ao Esquema 1. O indivíduo assume o esquema e não luta contra ele. Mesmo enfrentando sofrimento emocional, age de modo a confirmá-lo. Exemplo: Uma pessoa com esquema Abandono/Instabilidade irá selecionar pares inconstantes, que não tem interesse em formar vínculos; já um indivíduo com esquema de Defectividade/Vergonha, buscará amigos e pares e pares críticos e rejeitadores.(Young, 2003).
  • 17. Estilos Desadaptativos de Enfrentamento • Evitação 1. O indivíduo procura impedir que o esquema seja ativado, bloqueando pensamentos e imagens, usando distração quando estes surgem, sempre com o objetivo de não sentir o esquema; Exemplos: Uma pessoa com esquema de Defectividade/Vergonha evita deixar que os outros se aproximem; outra com esquema de Fracasso evitará desafios profissionais ou adiará tarefas.
  • 18. Estilos Desadaptativos de Enfrentamento • Hipercompensação 1. O indivíduo pensa, sente, comporta-se e se relaciona de maneira oposta ao esquema, na tentativa de ser diferente daquela criança que foi no passado; Exemplos: Se foi subjugada na infância, age de forma desafiadora; se foi abusada, torna-se abusadora. Embora demonstre uma aparente autoconfiança, no íntimo sente-se ameaçada pela ativação do esquema.
  • 19. Tratamento • O objetivo amplo da terapia do esquema é o de ajudar os pacientes a obter as suas necessidades básicas atendidas, de uma maneira adaptativa, através da mudança dos esquemas desadaptativos e dos estilos de enfrentamento. • 1ª Fase – Avaliação e Educação. • 2ª Fase – Intervenções Cognitivas, Vivenciais e Comportamentais.
  • 20. 1ª Fase – Avaliação e Educação • Examinar os padrões disfuncionais que impedem o paciente de atingir suas necessidades emocionais básicas; • A história de vida também constitui pista para a identificação dos ciclos perpetuadores; • A avaliação do temperamento do paciente; • Formulários e inventários entregues ao cliente já nas primeiras sessões para serem preenchidos em casa constituem recursos complementares às entrevistas. (Vide pg. 56)+
  • 21. 1ª Fase – Avaliação e Educação • As informações obtidas permitem que o terapeuta formule algumas hipóteses, compartilhando-as com o cliente, que deve ser educado de forma a aprender a identificar em que momentos os seus EDR’s são disparados e que estilos de enfrentamento costuma utilizar; • A última etapa da fase de avaliação, consiste na ativação dos EDR’s através de técnicas de imagens mentais, as quais produzem reações emocionais, facilitando a identificação dos esquemas mais relevantes. (Exemplo de Roberto na pág. 57).
  • 22. 2ª Fase - Intervenções Cognitivas • Testar a validade dos esquemas; • Relativizar as evidências que sustentam o esquema; • Avaliar as vantagens e desvantagens dos estilos de enfrentamento; • Diálogos entre o lado do esquema e o lado saudável; • Cartões-lembretes de esquemas; • Diários de esquemas.
  • 23. 2ª Fase – Técnicas Vivenciais • Diálogos nas imagens mentais; • Reparação parental por imagens; • Imagens de memórias traumáticas; • Escrever cartas aos pais ou cuidadores; • Imagens para romper padrões.
  • 24. 2ª Fase - Intervenções Comportamentais • Identificação dos padrões comportamentais a serem modificados, em relação a seus esquemas relevantes; • Priorizar os comportamentos como alvo de mudança dos padrões; • Explorar os comportamentos saudáveis alternativos; • Construção de motivação para a mudança comportamental; • Ensaio do comportamento saudável; • Tarefa de casa.