2. EQUIPE DE TRABALHO NO CC
As atividades da Unidade de Cirurgia, RPA & CME são desenvolvidas
por uma equipe composta por Cirurgiões, Anestesiologistas,
Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem, Auxiliares de Enfermagem,
Técnico administrativo, Acadêmicos-Internos, Residentes e Serviço de
Higienização.
Compõe-se de um grupo de profissionais que tem como finalidade
assistir o paciente em todas as suas necessidades durante os
períodos TRANSOPERATÓRIO e PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO (SRPA/
RA)
3. EQUIPE DE TRABALHO NO CC
São 4 as equipes que trabalham no CC. A integração entre elas é essencial.
São elas:
Equipe de anestesia: é composta de médicos anestesistas, sendo
responsável por prescrever a medicação pré-anestésica, planejar e
executar a anestesia;
Equipe cirúrgica: é a equipe responsável pelo ato cirúrgico em si.
Nesta equipe fazem parte o médico cirurgião, um ou mais médicos
auxiliares e o instrumentador;
Equipe de limpeza: É formada por auxiliares de limpeza pertencentes
ao quadro hospitalar ou uma empresa prestadora de serviços ao
hospital.
Equipe de enfermagem: É composta pelo enfermeiro, técnico de
enfermagem e o auxiliar de enfermagem. Os téc. e auxiliares de
4.
5. PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM
A atuação do profissional de
enfermagem no dentro do
centro cirúrgico é designada as
funções de circulante e
instrumentar cirúrgico.
Tais funções são fundamentais
no procedimento cirúrgico.
6. CIRCULANTE
A circulação na sala de operação é
uma atividade desenvolvida durante
todo o processo anestésico cirúrgico
para garantir condições funcionais e
técnicas para um bom
desenvolvimento do procedimento
oferecendo assim mais segurança
para o paciente.
É função exclusiva do técnico de
enfermagem, podendo o enfermeiro
também ter essa função.
7. FUNÇÕES DO CIRCULANTE
Montagem da sala de operação;
Atentar-se quanto ao quadro do mapa cirúrgico para
organização da S.O.;
Solicitar o instrumental a ser utilizado para as
respectivas cirurgias a CME;
Verificar o adequado processamento dos instrumentais
a serem utilizados;
Testar luzes e aparelhos a serem utilizados;
Assegurar a temperatura adequada da SO;
Realizar limpeza concorrente com pano embebido
álcool 70%
Revisar os materiais disponíveis para o procedimento e
para as suas possíveis intercorrências;
Posicionar materiais e pacotes para o procedimento
cirúrgico;
Auxiliar a equipe cirúrgica incluindo o instrumentador.
8. FUNÇÕES DO CIRCULANTE
Receber o paciente na recepção e se apresentar;
Direcionar o mesmo a SO;
Realizar a primeira parte do Check list da cirurgia segura;
Monitorizar o paciente;
Posicionar o paciente conforme procedimento a ser realizado;
Realizar degermação e antissepsia do sítio cirúrgico;
Posicionar campos cirúrgicos;
Posicionar placa neutra;
Auxiliar anestesista na indução anestésica;
Auxiliar a equipe cirúrgica a se paramentar;
9. FUNÇÕES DO CIRCULANTE
Ajustar o foco de luz sempre que solicitado, de forma a
proporcionar iluminação adequada ao campo cirúrgico,
sem projeção de sombras e reflexos;
Aproximar os hampers da equipe para desprezar
compressas, gazes, embalagens descartáveis, aproximar
bancos e pedais dos equipamentos;
Observar o gotejamento de soros e hemoderivados,
líquidos drenados e sinais de intercorrências (sinais e
sintomas no pós-operatório); controlar a quantidade do
fornecimento de gazes e compressas, para que não
ocorra esquecimento acidental destes materiais no
campo operatório;
Manter a sala em ordem durante todo o procedimento
cirúrgico e evitar saídas frequentes da sala e aberturas
desnecessárias da porta;
Encaminhar, de acordo com o protocolo da instituição,
o mais rápido possível as peças para análise laboratorial,
identificando e acondicionando em recipiente especifico;
10. FUNÇÕES DO CIRCULANTE
Realizar os registros em impressos próprios, anotando
os medicamentos, soluções, hemoderivados,
equipamentos usados, intercorrências com o paciente,
nome do procedimento e da equipe cirúrgica, bem
como início e término da cirurgia;
Realizar a contagem das compressas e gazes
cirúrgicas junto a equipe;
Realizar novamente Check List de Cirurgia Segura.
11. FUNÇÕES DO CIRCULANTE
Ao termino da cirurgia, auxiliar a
equipe no curativo cirúrgico, na
retirada de aventais cirúrgicos, desligar
foco de luz, remover campos e lençóis
úmidos, remover excesso de
antisséptico, sangue e secreções da
pele do paciente, vestir o paciente e
cobri-lo com lençóis ou cobertores,
retirar a monitoração do paciente após
avaliação do anestesiologista e
enfermeiro, organizar o prontuário e
auxiliar o transporte do paciente para a
sala de recuperação pós-anestésica.
12. INSTRUMENTADO CIRÚRGICO
O instrumentador cirúrgico faz parte tanto da equipe de
enfermagem como da equipe de cirúrgica.
Em hospitais públicos o instrumentador faz parte do quadro dos
profissionais do hospital;
Já em hospitais particulares o instrumentador pode ser um
profissional externo à equipe de trabalho.
Atualmente para realizar o trabalho de instrumentador o profissional
necessariamente
13. FUNÇÕES E TÉCNICAS DO
INSTRUMENTADOR
Funções técnicas do
instrumentador:
• Se paramentar adequadamente com o
uniforme apropriado e Utilização dos
Equipamentos de Proteção Individual
(EPIs);
14. Verificar a confirmação
da cirurgia e a sala de
operação;
Escolher e verificar o
material específico para
o procedimento
cirúrgico, e se informar
com o cirurgião os fios
que serão utilizados;
Funções e Técnicas do Instrumentador
15. • Colocar na mesa o campo cirúrgico duplo;
• Colocar o material que será utilizado, na
mesa sem contaminar e verificar se todos
os materiais solicitados estão presentes;
• Manter as mãos acima da cintura tomando
o cuidado de não colocá-las em qualquer
lugar que não esteja esterilizado, evitando
assim a contaminação;
FUNÇÕES E TÉCNICAS DO
INSTRUMENTADOR
16. • Tomar o cuidado para não encostar com a
parte não estéril do avental nas mesas
auxiliares e de instrumentais; na falta de
avental com opa (proteção nas costas).
• Auxiliar na colocação dos campos
cirúrgicos que delimitam a área operatória;
• Passar os instrumentos, sempre tendo
cuidado que seja do lado correto, para
evitar quedas, e que o cirurgião tenha que
virá-lo antes de usar, evitando acidentar-
se.
FUNÇÕES E TÉCNICAS DO
INSTRUMENTADOR
17. Auxiliar na colocação dos
campos cirúrgicos que
delimitam a área operatória;
FUNÇÕES E TÉCNICAS DO
INSTRUMENTADOR
18. Passar os instrumentos,
sempre tendo cuidado que
seja do lado correto, para
evitar quedas, e que o
cirurgião tenha que virá-lo
antes de usar, evitando
acidentar-se.
FUNÇÕES E TÉCNICAS DO
INSTRUMENTADOR
19. Funções técnicas do instrumentador:
• Manter o campo operatório sempre limpo e em ordem;
• Manter os instrumentais cirúrgicos no lugar próprio deixando a mesa
sempre arrumada;
• Ter o controle do material e instrumental durante toda a cirurgia,
prestando atenção em toda e qualquer manobra do cirurgião (contar
compressas grandes, pequenas e gazes antes e ao término de cada
procedimento cirúrgico);
Funções e Técnicas do Instrumentador
22. BIOSSEGURANÇA
Biossegurança, é um conjunto de procedimentos, ações, técnicas,
metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou
minimizar riscos inerentes as atividades de pesquisa, produção,
ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, que
podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio
ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.
23. BIOSSEGURANÇA
RISCOS PROFISSIONAIS
(Portaria do Ministério do Trabalho, MT nº. 3214, de 08/06/78)
• 1. Riscos de Acidentes
• 2. Riscos Ergonômicos
• 3. Riscos Físicos
• 4. Riscos Químicos
• 5. Riscos Biológicos
24.
25.
26.
27.
28.
29. LIXO HOSPITALAR
De acordo com a RDC ANVISA nº 306/04 e Resolução
CONAMA no 358/05, os RSS são classificados em cinco grupos:
A, B, C, D e E.
Grupo A - engloba os componentes com possível presença de
agentes biológicos que, por suas características de maior
virulência ou concentração, podem apresentar risco de
infecção. Exemplos: placas e lâminas de laboratório, carcaças,
peças anatômicas (membros), tecidos, bolsas transfusionais
contendo sangue, dentre outras.
30. Grupo B - contém substâncias químicas que podem
apresentar risco à saúde pública ou ao meio
ambiente, dependendo de suas
inflamabilidade, corrosividade,
características de
reatividade e
toxicidade. Ex: medicamentos apreendidos, reagentes
de laboratório, resíduos contendo metais pesados,
dentre outros.
Grupo C - quaisquer materiais resultantes de
atividades humanas que contenham radionuclídeos
em quantidades superiores aos limites de eliminação
especificados nas normas da Comissão Nacional de
Energia Nuclear - CNEN, como, por exemplo, serviços
de medicina nuclear e radioterapia etc.
31. Grupo D - não apresentam risco biológico, químico
ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente,
podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.
Ex: sobras de alimentos e do preparo de alimentos,
resíduos das áreas
administrativas etc.
Grupo E - materiais perfuro-cortantes ou
escarificantes, tais como lâminas de barbear,
agulhas, ampolas de vidro, pontas diamantadas,
lâminas de bisturi,lancetas, espátulas e outros
similares.
32.
33.
34. ORIENTAÇÕES QUANTO AO
DESCARTE DO MATERIAL
UTILIZADO
Descarte no Descartex ou pote rígido:
• Todo o material perfurocortante.
38. TRATAMENTO DOS
ARTIGOS
• Artigos críticos: aqueles que penetram, através
da pele e mucosas, nos tecidos subepiteliais e no
sistema vascular (bisturis, agulhas etc.);
• Artigos semi-críticos: os que têm contato com a
pele não-íntegra ou com mucosas íntegras
(endoscópios, laringoscópios, entre outros);
•
• Artigos não críticos: que têm contato com a pele
íntegra (termômetro axilar, estetoscópios etc).
39. • Descontaminação é o processo de eliminação
total ou parcial da carga microbiana de artigos e
superfícies para um manuseio seguro.
• Limpeza é o procedimento pelo qual se processa
a remoção da sujidade; pode ser feita por:
- fricção mecânica com água e sabão;
- máquinas de limpeza com jatos de água quente ou
detergentes;
-máquinas de ultra-som com
detergentes/desencrostantes.
40. • Desinfecção é o processo de destruição de
microorganismos em forma vegetativa, mediante
a aplicação de agentes físicos ou químicos, sendo
principalmente utilizados:
• Hipoclorito de Sódio a 0,5% (meio químico
líquido);
• Álcool Etílico a 70% (meio químico líquido);
• Formaldeído a 4% (meio químico líquido);
• Glutaraldeído a 2% (meio químico líquido);
• Pasteurização de 60 a 90°C por 30 min (meio
físico líquido).
41. ESTERILIZAÇÃO É O PROCESSO DE DESTRUIÇÃO DE
TODAS AS FORMAS DE VIDA MICROBIANA
(BACTÉRIAS, ESPOROS, FUNGOS E VÍRUS) MEDIANTE A
APLICAÇÃO DE AGENTES QUÍMICOS E FÍSICOS.
• Autoclavagem – 127°C por 30 min (meio físico);
• Estufa ou forno de Pasteur – 170°C por 120 min (meio
físico);
• Glutaraldeído a 2% por 10 h (meio químico líquido);
• Formaldeído a 4% por 18 h (meio químico líquido);
• ET – Óxido de Etileno – tempo de aeração 6 a 24h (meio
químico gasoso).
43. RESPONDA
Por quem é composto o CC?
Qual a Função do Circulante?
Qual a função do instrumentador?
O que é biossegurança?
Qual a classificação dos tipos de lixos hospitalares?
Quais os tipos de precauções?
Quais os riscos de trabalho?