2. TERMINOLOGIA
CIRÚRGICA
Os termos que compõem a
terminologia cirúrgica são formados
por uma raiz e um sufixo.
A RAIZ: identifica a estrutura
corpórea que está relacionada com a
intervenção cirúrgica.
O SUFIXO: indica a intervenção
cirúrgica a ser realizada.
3. Tomia Significa incisão, “corte”, abertura de parede
ou órgão.
Stomia Significa “fazer uma nova boca”, comunicar
um órgão tubular ou oco com o exterior.
Ectomia Significa extirpar parcial ou totalmente um
órgão.
Plastia Significa reparação plástica da forma ou
função do segmento afetado.
Rafia Significa sutura.
Pexia Significa fixação de uma estrutura corpórea.
Scopia Significa visualizar o interior de um órgão
cavitário ou cavidade com auxilio de
aparelho.
4. EXEMPLOS
Histero + ectomia = “histerectomia”
extirpação do útero
Rino + plastia = “rinoplastia” reparação
plástica do nariz
Tráqueo + tomia = “traqueotomia” abertura
da traquéia
Cisto + pexia = “cistopexia” fixação da bexiga
Laparo + scopia = “laparoscopia” visualizar o
interior do abdome
9. DIÉRESE
Consiste na separação dos planos
anatômicos ou tecidos para possibilitar a
abordagem de um órgão ou região.
Instrumental para diérese compreendem
os bisturis e as tesouras.
13. HEMOSTASIA
A hemostasia é o processo através do qual
se previne, detém ou impede o
sangramento
Métodos utilizados para a realização
da hemostasia são:
Hemostasia prévia ou pré-operatória;
Hemostasia temporária;
Hemostasia definitiva.
14. HEMOSTASIA PRÉVIA OU
PRÉ-OPERATÓRIA
Este método de hemostasia é realizado
antes da intervenção cirúrgica, visa
interromper, em caráter temporário, o
fluxo de sangue para a ferida cirúrgica e,
com isso prevenir ou diminuir a perda
sanguínea.
Faixa de esmarch,
Compressão digital de artéria.
15. HEMOSTASIA
TEMPORÁRIA
É aquela efetuada durante a
intervenção cirúrgica, com a
finalidade de deter ou impedir,
temporariamente, o fluxo de sangue
ao campo operatório.
Pinça Bulldog atraumática
16. HEMOSTASIA
DEFINITIVA
É o método pelo qual se obtém a
obliteração do vaso sanguíneo em caráter
permanente.
A hemostasia por laqueadura e
pinçamento é o método mais utilizado no
ato cirúrgico e obtido por meio da
utilização de pinças hemostáticas do tipo
kelly, halstead e rochester, e fios de
sutura.
19. CIRURGIA PROPRIAMENTE
DITA
. Trata-se do principal tempo de
cirurgia, pois é nessa fase que pode
ocorrer a retirada total ou parcial de
um órgão ou tecido. Nesse tempo são
utilizados instrumentos cirúrgicos
específicos de acordo com a cirurgia
21. INSTRUMENTAL DE PREENSÃO
São aqueles destinados a
prender vísceras e a manipular
tecidos. Os dois tipos básicos
são as pinças elásticas e os
instrumentos com anéis e
cremalheiras.
24. INSTRUMENTAL DE SEPARAÇÃO
São os afastadores ou separadores.
Classificam-se em auto-estáticos e
dinâmicos.
Afastadores auto-estáticos: são aqueles
que se mantém abertos e na posição por si
sós. Exemplo: Gosset e Balfour.
Afastadores dinâmicos: são aqueles
manuseados pelos auxiliares e com
possibilidade de mudarem de posição
sempre que a necessidade do campo
cirúrgico a isso obrigarem.
27. INSTRUMENTAL DE SEPARAÇÃO
Espátulas: outro
tipo de afastador de
uso diverso,
também conhecidas
como sapatas
(forma de sola de
sapato) ou as
laminares, rígidas
ou maleáveis.
32. FIOS DE SUTURA
Os fios de sutura são utilizados para
obtenção de hemostasia (ligadura
vascular) e para aproximação de
tecidos. Surgiram e foram
desenvolvidos ao longo dos séculos em
função da necessidade de controlar
hemorragias e também de favorecer a
cicatrização de ferimentos ou incisões.
33. CLASSIFICAÇÃO QUANTO A
CATEGORIA,
Absorvíveis
Origem animal: EX: Catgut
Origem sintético
Não absorvível ou inabsorvíveis
Origem animal: seda cirúrgica
Origem vegetal: algodão e linho cirúrgico
Origem sintética: nailon, perlon, poliester,
polipropileno
Origem mineral: aço cirúrgico
34. FIOS CIRÚRGICOS -
ABSORVÍVEIS
São aqueles que, após colocados nos
tecidos, sofrem a ação dos líquidos
orgânicos, sendo absorvidos após algum
tempo.
Catgut – fabricado de colágeno puro,
extraído da camada serosa do intestino
delgado dos bovinos, a qual passa por
processo de limpeza manual e purificação
química.
35. FIOS CIRÚRGICOS -
ABSORVÍVEIS
Catgut Simples:
Ao ser preparado não houve alteração no
seu tempo de absorção quando em contato
com os tecidos orgânicos.
Perda da resistência tênsil nos tecidos se
dá em torno de 5 a 6 dias,
Absorção total, em 2 a 3 semanas.
Indicado para tecidos de rápida
cicatrização
36. FIOS CIRÚRGICOS -
ABSORVÍVEIS
Catgut Cromado:
É preparado com sais de ácidos
crômico ou tânico, o que lhe confere
maior tempo para ser absorvido,
Perda da resistência se dá em torno
de 2 a 3 semanas, e a absorção
total, em 6 meses.
37. FIOS CIRÚRGICOS – NÃO
ABSORVÍVEIS OU
INABSORVÍVEIS
São aqueles que, mesmo sofrendo a ação
dos líquidos orgânicos, não são
absorvidos e permanecem envolvidos por
tecidos fibroso (encapsulados) quando
utilizados em estruturas internas, ou
necessitam ser removidos, se utilizados
nas suturas da pele.
38. CLASSIFICAÇÃO QUANTO A
ESTRUTURA FÍSICA
De acordo com a Estrutura Física, os
cirúrgicos podem ser monofilamentares ou
multifilamentares.
DIÂMETRO: do ponto de vista do
diâmetro, a numeração dos fios de sutura
varia de 1 a 5 e de 0 a 12-0 (doze-zero). É
importante destacar que quanto maior for o
nº. De zeros, menor será o calibre do fio de
sutura. Por outro lado, o nº. 5 constitui o
calibre mais grosso.
39. CARACTERÍSTICAS
GERAIS
COR: as cores dos fios de sutura
contribuem para facilitar a identificação;
APRESENTAÇÂO: quase todos os tipos
de fios de sutura, absorvívies ou não-
absrorvíveis, são encontrados com ou sem
agulhas, ou seja, atraumáticos e
traumáticos.
46. Dissecação:
consiste na secção dos tecidos. Para o
CORTE, as células são aquecidas tão
rapidamente que o fluido celular
vaporizado causa a ruptura da mesma,
produzindo o efeito de corte.
47. Fulguração: consiste na coagulação
superficial, e seu uso está indicado para
eliminar pequenas proliferações celulares
cutâneas e remover manchas.
49. CUIDADOS OBSERVADOS
NO USO DA UNIDADE DE
ELETROCIRURGIA
É responsabilidade do circulante;
Colocar a placa em local que o contato
regular e homogêneo com o corpo do
paciente, ou seja, em região de grande
massa muscular como a panturrilha,
face posterior da coxa e glúteos.
Utilizar substância gelatinosa condutora,
para aumentar a eficiência do contato da
placa com o corpo do paciente;
50. CUIDADOS OBSERVADOS NO
USO DA UNIDADE DE
ELETROCIRURGIA
Fazer a colocação da placa sempre após o
posicionamento do paciente para a
cirurgia;
Manter o paciente sobre uma superfície
seca e isento de contato com partes
metálicas da mesa cirúrgica;
Verificar no pré-operatório se o paciente
faz uso de alguma prótese matálica.
53. ELETROCIRÚRGICOS
Fatores de riscos associados às unidades
eletrocirúrgicas:
Mau funcionamento do equipamento
(operacional);
Mau funcionamento do equipamento
(falta de manutenção e/ou calibração
adequada);
Mau uso do equipamento
(desconhecimento do usuário);
Desatenção do usuário.