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CENTRO CIRÚRGICO (CC):
PARTE I
Profa. Suellen Emidio
Unidade 2
ENFERMAGEM EM
CENTRO CIRÚRGICO
Unidade 2, seção 2
Classificação
da Cirurgia
• Momento operatório
• Finalidade
• RiscoCardiológico
• Potencial de contaminação
• Duração do ato cirúrgico
Classificação
da Cirurgia:
Momento
Operatório
• A indicação cirúrgica depende da evolução do
quadro clinico do paciente, da possibilidade
de espera, considerando as vantagens e
desvantagens
Classificação
da Cirurgia:
Momento
Operatório
• Eletiva: quando o tratamento cirúrgico é
programado, pois é possível aguardar a
realização, ex.: mamoplastia, herniorrafia
simples.
• Urgência: requer pronta atenção, podendo
ser realizada no prazo de 24 a 36 horas no
máximo, ex.: apendicectomia, abdome
agudo.
Classificação
da Cirurgia:
Momento
Operatório
• Emergência: neste caso o tratamento cirúrgico
requer atenção imediata, pois há risco de morte,
ex.: ferimento por arma de fogo, hemorragias,
lesão de grandes vasos.
• Requerida: o tratamento cirúrgico é necessário,
mas pode ser planejado em algumas semanas ou
meses, ex.: hiperplasia prostática sem obstrução
da bexiga, catarata.
• Opcional: quando o tratamento cirúrgico é uma
opção pessoal, não sendo necessária a sua
realização, ex.: cirurgias estéticas.
Classificação
da Cirurgia:
Finalidade
• a indicação do procedimento cirúrgico está
relacionada à finalidade do tratamento, qual o
objetivo e o resultado desejado a ser
alcançado.
Classificação
da Cirurgia:
Finalidade
• Diagnóstica ou exploratória: procedimento
realizado para visualizar órgãos internos com
a finalidade de extrair fragmentos de tecidos
para realização de exames (biopsias) com fins
diagnósticos, ex.: laparotomia exploradora.
• Curativa: tem a finalidade de corrigir
alterações orgânicas, por exemplo, quando
uma massa tumoral (tumor), ou o órgão é
removido, ex.: apendicectomia.
Classificação
da Cirurgia:
Finalidade
• Paliativa: intervenção cirúrgica com a finalidade de
aliviar ou diminuir a intensidade da doença e também
compensar distúrbios para melhorar as condições do
paciente, ex.: colocação de uma sonda de gastrostomia
para compensar a incapacidade de deglutir alimentos.
• Reconstrutiva ou reparadora: procedimento
destinado a reconstruir um tecido ou uma estrutura
corpórea lesada com a finalidade de restabelecer a sua
função, ex.: reconstrução de valva aórtica.
• Radical ou ablativa: remoção parcial ou total de um
órgão, ex.: nefrectomia.
Classificação
da Cirurgia:
Finalidade
• Reconstrutora ou cosmética: tem finalidade
corretiva, quando se processa uma
reconstituição ou estética, ex.: ritidoplastia.
• Transplante: substituição de órgãos ou
estruturas não funcionantes.
Classificação
da Cirurgia:
Risco
Cardíaco
• Grande porte: quando o procedimento
apresenta grande probabilidade de perda de
fluidos e sangue, ex.: aneurisma.
• Médio porte: quando apresenta média
probabilidade de perda de fluidos e sangue,
ex.: cirurgia ortopédica.
• Pequeno porte: quando apresenta pequena
probabilidade de perdas de fluidos e sangue,
ex.: timpanoplastia.
Classificação
da Cirurgia:
Potencial de
contaminação
• Cirurgia limpa: procedimentos cirúrgicos
realizados em tecidos estéreis ou passíveis de
descontaminação, na ausência de processo
infeccioso e inflamatório local ou de falhas
técnicas, e que não ocorrem penetrações de
trato digestivo, respiratório ou urinário.
• Ex.: mamoplastia, cirurgia de ovário.
Classificação
da Cirurgia:
Potencial de
contaminação
• Cirurgia potencialmente contaminada: aquelas
realizadas em tecidos colonizados por flora
bacteriana em pequena quantidade ou em tecido
de difícil descontaminação, na ausência de
processo infeccioso e inflamatório e com falhas
técnicas superficiais no transoperatório.
• Cirurgias limpas com drenagem também estão
inseridas nesta categoria, ocorre penetração nos
tratos digestivo, respiratório ou urinário.
• Ex.: gastrectomia, colecistectomia.
Classificação
da Cirurgia:
Potencial de
contaminação
• Cirurgias contaminadas: são procedimentos
realizados em tecidos traumatizados, abertos
a pouco tempo, colonizados por flora
bacteriana abundante que possui
descontaminação difícil ou impossível, e
também aquelas cirurgias em que tenham
ocorrido falhas técnicas grosseiras, na
ausência de supuração local.
• Ex.: colectomia, obstrução biliar ou urinária.
Classificação
da Cirurgia:
Potencial de
contaminação
• Cirurgias infectadas: são as intervenções
cirúrgicas realizadas em tecido ou órgão, com
presença de processo infeccioso (supuração
local) instalado, presença de tecido necrótico,
corpos estranhos e feridas de origem suja.
• Ex.: apêndice supurado, cirurgia de reto e
ânus com secreção purulenta, fraturas
expostas.
Classificação
da Cirurgia:
Duração do
tempo
cirúrgico
• Porte I: com duração máxima de 2 horas
• Porte II: com duração de 2 a 4 horas
• Porte III: com duração de 4 a 6 horas
• Porte IV: com duração acima de 6 horas
American
Society Of
Anesthesiologist
s – ASA
• ASA 1: sem distúrbios fisiológicos, bioquímicos ou
psiquiátricos.
• ASA 2: leve a moderado distúrbio fisiológico, controlado.
Sem comprometimento da atividade normal. A condição
pode afetar a cirurgia ou anestesia.
• ASA 3: distúrbio sistêmico importante, de difícil controle,
com comprometimento da atividade normal e com
impacto sobre a anestesia e cirurgia.
• ASA 4: desordem sistêmica severa, potencialmente letal,
com grande impacto sobre a anestesia a cirurgia.
• ASA 5: moribundo. A cirurgia é a única esperança para
salvar a vida.
• São procedimentos ou manobras consecutivas
realizadas pelo cirurgião, desde o início até o término
da cirurgia.
• De um modo geral as intervenções cirúrgicas são
realizadas em quatro (4) tempos básicos.
1 ) DIÉRESE
2) HEMOSTASIA
3) CIRURGIA PROPRIAMENTE DITA
4) SÍNTESE
• Obs: Algumas vezes apenas um tempo cirúrgico pode
estar presente, como por exemplo, na abertura de um
abscesso ou na sutura de um corte ocasionado
acidentalmente.
TEMPOS
CIRÚRGICOS:
Diérese
1) Diérese : (Dividir, cortar, separar)
Separação dos planos anatômicos ou tecidos
para possibilitar a abordagem de um órgão ou
região (cavitária ou superfície), é rompimento
da continuidade dos tecidos.
Pode ser classificada em:
• Mecânica (instrumentos cortantes)
• Física (recursos especiais)
TEMPOS
CIRÚRGICOS:
Diérese
Mecânica
• Punção – Drenar coleções de líquidos ou
coletar fragmentos de tecidos (agulhas,
trocaters)
• Secção – Dividir ou cortar tecidos com uso de
material cortante (bisturi, tesouras, lâminas)
= Segmentação de tecidos
• Divulsão – Afastamento dos tecidos nos
planos anatômicos sem cortá-los
(afastadores, tesouras com ponta romba)
TEMPOS
CIRÚRGICOS:
Diérese
Mecânica
• Curetagem – Raspagem da superfície do
órgão (cureta)
• Dilatação – Processo para se aumentar o
diâmetro de estruturas físicas anatômicas
(dilatadores específicos)
• Descolamento – Separação dos tecidos de
um espaço anatômico (pinças descoladoras,
descoladores específicos)
TEMPOS
CIRÚRGICOS:
Diérese
Física
• Térmica – Realizada com uso do calor, cuja fonte é a
energia elétrica (bisturi elétrico)
• Crioterapia – Resfriamento brusco e intenso da área a
ser realizada a cirurgia (nitrogênio líquido)
• Laser – realiza-se por meio de um feixe de radiação,
ondas luminosas de raios infravermelhos concentrados
e de alta potência. Há vários sistemas laser, mas, o mais
utilizado na cirurgia é o laser de CO2, que pode ser
facilmente absorvido pela água existente no tecido
humano.
TEMPOS
CIRÚRGICOS:
Diérese
• HEMOSTASIA: (hemo=sangue; stasis=deter) –
Processo pelo qual se previne, detém ou
impede o sangramento. Pode ser feito por
meio de:
• Pinçamento de vasos
• Ligadura de vasos
• Eletrocoagulação
• Compressão
• Medicamentosa
TEMPOS
CIRÚRGICOS:
Hemostasia
 Hemostasia prévia, preventiva ou pré-operatória:
- Medicamentosa = baseada nos exames laboratoriais
- Cirúrgica =interromper em caráter provisório o fluxo
de sangue para a ferida cirúrgica para prevenir ou
diminuir a perda sanguínea (garrote pneumático, faixa
de smarch)
TEMPOS
CIRÚRGICOS:
Hemostasia
 Hemostasia temporária – Feita durante a intervenção
cirúrgica para deter ou impedir temporariamente o
fluxo de sangue no local da cirurgia (compressão por
instrumentais – pinças, aplicação de medicações, uso
de hemostáticos)
 Hemostasia definitiva – Obliteração do vaso
sanguíneo em caráter permanente (sutura, bisturi –
eletrocoagulação, laqueadura, uso de hemostáticos)
TEMPOS
CIRÚRGICOS:
Hemostasia
• Cirurgia propriamente dita ou Exérese
• Tempo cirúrgico fundamental, onde efetivamente é
realizado o tratamento cirúrgico
• Momento em que o cirurgião realiza a intervenção
cirúrgica no órgão ou tecido desejado, visando o
diagnóstico, o controle ou a resolução da
intercorrência, reconstituindo a área, procurando
deixá-la da forma mais fisiológica possível.
TEMPOS
CIRÚRGICOS:
Exérese
• Síntese cirúrgica (junção, união) – aproximar ou
coaptar bordas de uma lesão, com a finalidade de
estabelecer a contiguidade do processo de
cicatrização, é a união dos tecidos.
• O resultado da síntese será mais fisiológico quanto
mais anatômica for a dierese (separação).
TEMPOS
CIRÚRGICOS:
Síntese
Classificação
I) Cruenta: Coaptação, aproximação, união dos
tecidos realizada por meio de sutura permanente
ou removível. São utilizados instrumentos
apropriados: agulhas de sutura, fios de sutura etc...
II)Incruenta: Aproximação dos tecidos, a união das
bordas, é feita por meio de gesso, adesivo ou
atadura.
III)Imediata: Coaptação ou união das bordas da
incisão é feita imediatamente após o término da
cirurgia.
TEMPOS
CIRÚRGICOS:
Síntese
Classificação
I) Mediata: Aproximação dos tecidos, das bordas é
feita após algum tempo de incisão ( algum tempo
depois da lesão).
II)Completa: Coaptação, aproximação, união dos
tecidos é feita em toda a dimensão/extensão da
incisão cirúrgica.
III)Incompleta: Aproximação dos tecidos não ocorre
em toda a extensão da lesão, mantem-se uma
pequena abertura para a colocação de um dreno.
TEMPOS
CIRÚRGICOS:
Síntese
• O processo mais comum de síntese é a sutura
que pode ser:
• Temporária – quando há necessidade de remover
os fios cirúrgicos da ferida após fechamento ou
aderência dos bordos desta.
• Definitiva ou permanente – quando os fios
cirúrgicos não precisam ser removidos, pois,
permanecem encapsulados no interior dos tecidos.
TEMPOS
CIRÚRGICOS:
Síntese
Fita cirúrgica para afastar
nervo ulnar
Osteocrondrom
a
Terminologia
Terminologia
Terminologia
Terminologia
Terminologia
Terminologia • Oto – ouvido
• Oftalmo – olho
• Rino – nariz
• Bléfaro – pálpebra
• Adeno – glândula
• Tráqueo – traqueia
• Cárdia – esfíncter esofagogástrico
• Gastro – estômago
• Êntero – intestino delgado
• Cólon – intestino grosso
• Hepato – fígado
Terminologia • Cole – vias biliares
• Procto – reto e ânus
• Espleno – baço
• Laparo – parede abdominal
• Nefro – rim
• Pielo – pelve renal
• Cisto – bexiga
• Hístero – útero
• Salpingo – tuba uterina
• Colpo – vagina
• Oóforo – ovário
• Orquio – testículo
• Ósteo – osso
• Angio – vasos sanguíneos
• Flebo – veia
Terminologia • Otomia – abertura de um órgão com ou sem dreno
• Stomia – fazer cirurgicamente uma nova boca
• Ectomia – remover um órgão
• Ráfia – suturar ou reparar
• Pexia – fixação de um órgão
• Scopia – olhar o interior
• Litíase – cálculo
Terminologia:
ectomia
• Apendicectomia – retirada cirúrgica do apêndice
vermiforme.
• Cistectomia – retirada da bexiga.
• Colecistectomia – remoção cirúrgica da vesícula biliar.
• Craniectomia – operação para retirar parte do crânio.
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ectomia
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• Colporrafia – sutura da vagina.
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• Herniorrafia – sutura da hérnia.
• Palatorrafia ou estafilorrafia – sutura da fenda palatina.
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• Broncoscopia – exame com visão direta dos brônquios.
• Cistoscopia − exame com visão direta da bexiga.
• Colposcopia − exame com visão direta da vagina.
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• Cardotomia – operação de cortar a cárdia, em casos de
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otomia
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• Cistostomia − abertura da bexiga para drenagem
de urina.
• Colecistostomia – incisão da vesícula biliar para
drenagem.
• Colostomia – operação para formar abertura
artificial no cólon.
• Gastrostomia – formação cirúrgica de fístula
gástrica na parede abdominal para introduzir
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• Ileostomia – formação de abertura artificial no
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• Jejunonostomia – formação de abertura artificial
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Terminologia:
plastia
• Artroplastia – reconstrução da articulação
com a finalidade de restaurar seu movimento
e função.
• Queiloplastia – repara os defeitos dos lábios.
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• Salpingoplastia – operação plástica na trompa
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Terminologia:
outros
• Enxerto − transplante de órgãos ou tecidos.
• Amputação − retirada de membro ou
segmento corpóreo.
• Anastomose − formação de uma
comunicação entre órgãos ocos ou vasos.
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DÚVIDAS?
Referências
• BIANCHI, Estela Regina Ferraz; LEITE, Rita de Cássia Burgos de Oliveira. O
enfermeiro de centro cirúrgico e suas perspectivas futuras: uma reflexão. Rev.
SOBECC, São Paulo, v. 11 n. 1, p. 24-27, jan./mar. 2006.
• CHRISTOVAM, Barbara Pompeu; PORTO, Isaura Setenta. Habilidades na gerência do
cuidado: aspectos conceituais e suas aplicações. In: XV SEMANA CIENTÍFICA EVII
SEMANA DE GERENCIAMENTO EM ENFERMAGEM 2008, Rio de Janeiro. Anais... Rio
de Janeiro: Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa/UFF, 2008.
• GALVÃO, Cristina Maria; SAWADA, Namie Okino; CASTRO, Adélia Paula de;
CORNIANI, Fabiana. Liderança e comunicação: estratégias essenciais para o
gerenciamento da assistência de enfermagem no contexto hospitalar. Revista
Latino-Americana de Enfermagem, v. 8, n. 5, p. 34-43, 2000.
• GHELLERE,Terezinha; ANTONIO, Maria Celicina; SOUZA, Maria de Lourdes de.
Centro Cirúrgico: aspectos fundamentais para a enfermagem. Florianópolis: Editora
UFSC, 1993.
• GOFFI, Fabio Schmidt. Técnica cirúrgica: bases anatômicas, fisiopatológicas e técnica
da cirurgia. 4. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2001.
• GRIGOLETO, Andréia Regina Lopes; GIMENES, Fernanda Raphael Escobar; AVELAR,
Maria do Carmo Querido. Segurança do cliente e as ações frente ao procedimento
cirúrgico. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 13, n. 2, abr./ jun. 2011.
• LOURENÇO, Karina Gomes; CASTILHO, Valéria. Classificação ABC dos materiais:
uma ferramenta gerencial de custos em enfermagem. Rev. Bras. Enferm., v. 59, n. 1,
p. 52-55, 2006.
• MARTINS, Fabiana Zerbieri. Atividades gerenciais do enfermeiro em Centro
Cirúrgico. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) − Programa de Pós- Graduação
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Sul, PortoAlegre, 2013.

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Classificação da cirurgia e tempos cirúrgicos

  • 1. CENTRO CIRÚRGICO (CC): PARTE I Profa. Suellen Emidio Unidade 2
  • 3. Classificação da Cirurgia • Momento operatório • Finalidade • RiscoCardiológico • Potencial de contaminação • Duração do ato cirúrgico
  • 4. Classificação da Cirurgia: Momento Operatório • A indicação cirúrgica depende da evolução do quadro clinico do paciente, da possibilidade de espera, considerando as vantagens e desvantagens
  • 5. Classificação da Cirurgia: Momento Operatório • Eletiva: quando o tratamento cirúrgico é programado, pois é possível aguardar a realização, ex.: mamoplastia, herniorrafia simples. • Urgência: requer pronta atenção, podendo ser realizada no prazo de 24 a 36 horas no máximo, ex.: apendicectomia, abdome agudo.
  • 6. Classificação da Cirurgia: Momento Operatório • Emergência: neste caso o tratamento cirúrgico requer atenção imediata, pois há risco de morte, ex.: ferimento por arma de fogo, hemorragias, lesão de grandes vasos. • Requerida: o tratamento cirúrgico é necessário, mas pode ser planejado em algumas semanas ou meses, ex.: hiperplasia prostática sem obstrução da bexiga, catarata. • Opcional: quando o tratamento cirúrgico é uma opção pessoal, não sendo necessária a sua realização, ex.: cirurgias estéticas.
  • 7. Classificação da Cirurgia: Finalidade • a indicação do procedimento cirúrgico está relacionada à finalidade do tratamento, qual o objetivo e o resultado desejado a ser alcançado.
  • 8. Classificação da Cirurgia: Finalidade • Diagnóstica ou exploratória: procedimento realizado para visualizar órgãos internos com a finalidade de extrair fragmentos de tecidos para realização de exames (biopsias) com fins diagnósticos, ex.: laparotomia exploradora. • Curativa: tem a finalidade de corrigir alterações orgânicas, por exemplo, quando uma massa tumoral (tumor), ou o órgão é removido, ex.: apendicectomia.
  • 9. Classificação da Cirurgia: Finalidade • Paliativa: intervenção cirúrgica com a finalidade de aliviar ou diminuir a intensidade da doença e também compensar distúrbios para melhorar as condições do paciente, ex.: colocação de uma sonda de gastrostomia para compensar a incapacidade de deglutir alimentos. • Reconstrutiva ou reparadora: procedimento destinado a reconstruir um tecido ou uma estrutura corpórea lesada com a finalidade de restabelecer a sua função, ex.: reconstrução de valva aórtica. • Radical ou ablativa: remoção parcial ou total de um órgão, ex.: nefrectomia.
  • 10. Classificação da Cirurgia: Finalidade • Reconstrutora ou cosmética: tem finalidade corretiva, quando se processa uma reconstituição ou estética, ex.: ritidoplastia. • Transplante: substituição de órgãos ou estruturas não funcionantes.
  • 11. Classificação da Cirurgia: Risco Cardíaco • Grande porte: quando o procedimento apresenta grande probabilidade de perda de fluidos e sangue, ex.: aneurisma. • Médio porte: quando apresenta média probabilidade de perda de fluidos e sangue, ex.: cirurgia ortopédica. • Pequeno porte: quando apresenta pequena probabilidade de perdas de fluidos e sangue, ex.: timpanoplastia.
  • 12. Classificação da Cirurgia: Potencial de contaminação • Cirurgia limpa: procedimentos cirúrgicos realizados em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório local ou de falhas técnicas, e que não ocorrem penetrações de trato digestivo, respiratório ou urinário. • Ex.: mamoplastia, cirurgia de ovário.
  • 13. Classificação da Cirurgia: Potencial de contaminação • Cirurgia potencialmente contaminada: aquelas realizadas em tecidos colonizados por flora bacteriana em pequena quantidade ou em tecido de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório e com falhas técnicas superficiais no transoperatório. • Cirurgias limpas com drenagem também estão inseridas nesta categoria, ocorre penetração nos tratos digestivo, respiratório ou urinário. • Ex.: gastrectomia, colecistectomia.
  • 14. Classificação da Cirurgia: Potencial de contaminação • Cirurgias contaminadas: são procedimentos realizados em tecidos traumatizados, abertos a pouco tempo, colonizados por flora bacteriana abundante que possui descontaminação difícil ou impossível, e também aquelas cirurgias em que tenham ocorrido falhas técnicas grosseiras, na ausência de supuração local. • Ex.: colectomia, obstrução biliar ou urinária.
  • 15. Classificação da Cirurgia: Potencial de contaminação • Cirurgias infectadas: são as intervenções cirúrgicas realizadas em tecido ou órgão, com presença de processo infeccioso (supuração local) instalado, presença de tecido necrótico, corpos estranhos e feridas de origem suja. • Ex.: apêndice supurado, cirurgia de reto e ânus com secreção purulenta, fraturas expostas.
  • 16. Classificação da Cirurgia: Duração do tempo cirúrgico • Porte I: com duração máxima de 2 horas • Porte II: com duração de 2 a 4 horas • Porte III: com duração de 4 a 6 horas • Porte IV: com duração acima de 6 horas
  • 17. American Society Of Anesthesiologist s – ASA • ASA 1: sem distúrbios fisiológicos, bioquímicos ou psiquiátricos. • ASA 2: leve a moderado distúrbio fisiológico, controlado. Sem comprometimento da atividade normal. A condição pode afetar a cirurgia ou anestesia. • ASA 3: distúrbio sistêmico importante, de difícil controle, com comprometimento da atividade normal e com impacto sobre a anestesia e cirurgia. • ASA 4: desordem sistêmica severa, potencialmente letal, com grande impacto sobre a anestesia a cirurgia. • ASA 5: moribundo. A cirurgia é a única esperança para salvar a vida.
  • 18. • São procedimentos ou manobras consecutivas realizadas pelo cirurgião, desde o início até o término da cirurgia. • De um modo geral as intervenções cirúrgicas são realizadas em quatro (4) tempos básicos. 1 ) DIÉRESE 2) HEMOSTASIA 3) CIRURGIA PROPRIAMENTE DITA 4) SÍNTESE • Obs: Algumas vezes apenas um tempo cirúrgico pode estar presente, como por exemplo, na abertura de um abscesso ou na sutura de um corte ocasionado acidentalmente. TEMPOS CIRÚRGICOS: Diérese
  • 19. 1) Diérese : (Dividir, cortar, separar) Separação dos planos anatômicos ou tecidos para possibilitar a abordagem de um órgão ou região (cavitária ou superfície), é rompimento da continuidade dos tecidos. Pode ser classificada em: • Mecânica (instrumentos cortantes) • Física (recursos especiais) TEMPOS CIRÚRGICOS: Diérese
  • 20. Mecânica • Punção – Drenar coleções de líquidos ou coletar fragmentos de tecidos (agulhas, trocaters) • Secção – Dividir ou cortar tecidos com uso de material cortante (bisturi, tesouras, lâminas) = Segmentação de tecidos • Divulsão – Afastamento dos tecidos nos planos anatômicos sem cortá-los (afastadores, tesouras com ponta romba) TEMPOS CIRÚRGICOS: Diérese
  • 21. Mecânica • Curetagem – Raspagem da superfície do órgão (cureta) • Dilatação – Processo para se aumentar o diâmetro de estruturas físicas anatômicas (dilatadores específicos) • Descolamento – Separação dos tecidos de um espaço anatômico (pinças descoladoras, descoladores específicos) TEMPOS CIRÚRGICOS: Diérese
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25. Física • Térmica – Realizada com uso do calor, cuja fonte é a energia elétrica (bisturi elétrico) • Crioterapia – Resfriamento brusco e intenso da área a ser realizada a cirurgia (nitrogênio líquido) • Laser – realiza-se por meio de um feixe de radiação, ondas luminosas de raios infravermelhos concentrados e de alta potência. Há vários sistemas laser, mas, o mais utilizado na cirurgia é o laser de CO2, que pode ser facilmente absorvido pela água existente no tecido humano. TEMPOS CIRÚRGICOS: Diérese
  • 26.
  • 27. • HEMOSTASIA: (hemo=sangue; stasis=deter) – Processo pelo qual se previne, detém ou impede o sangramento. Pode ser feito por meio de: • Pinçamento de vasos • Ligadura de vasos • Eletrocoagulação • Compressão • Medicamentosa TEMPOS CIRÚRGICOS: Hemostasia
  • 28.  Hemostasia prévia, preventiva ou pré-operatória: - Medicamentosa = baseada nos exames laboratoriais - Cirúrgica =interromper em caráter provisório o fluxo de sangue para a ferida cirúrgica para prevenir ou diminuir a perda sanguínea (garrote pneumático, faixa de smarch) TEMPOS CIRÚRGICOS: Hemostasia
  • 29.  Hemostasia temporária – Feita durante a intervenção cirúrgica para deter ou impedir temporariamente o fluxo de sangue no local da cirurgia (compressão por instrumentais – pinças, aplicação de medicações, uso de hemostáticos)  Hemostasia definitiva – Obliteração do vaso sanguíneo em caráter permanente (sutura, bisturi – eletrocoagulação, laqueadura, uso de hemostáticos) TEMPOS CIRÚRGICOS: Hemostasia
  • 30. • Cirurgia propriamente dita ou Exérese • Tempo cirúrgico fundamental, onde efetivamente é realizado o tratamento cirúrgico • Momento em que o cirurgião realiza a intervenção cirúrgica no órgão ou tecido desejado, visando o diagnóstico, o controle ou a resolução da intercorrência, reconstituindo a área, procurando deixá-la da forma mais fisiológica possível. TEMPOS CIRÚRGICOS: Exérese
  • 31. • Síntese cirúrgica (junção, união) – aproximar ou coaptar bordas de uma lesão, com a finalidade de estabelecer a contiguidade do processo de cicatrização, é a união dos tecidos. • O resultado da síntese será mais fisiológico quanto mais anatômica for a dierese (separação). TEMPOS CIRÚRGICOS: Síntese
  • 32. Classificação I) Cruenta: Coaptação, aproximação, união dos tecidos realizada por meio de sutura permanente ou removível. São utilizados instrumentos apropriados: agulhas de sutura, fios de sutura etc... II)Incruenta: Aproximação dos tecidos, a união das bordas, é feita por meio de gesso, adesivo ou atadura. III)Imediata: Coaptação ou união das bordas da incisão é feita imediatamente após o término da cirurgia. TEMPOS CIRÚRGICOS: Síntese
  • 33. Classificação I) Mediata: Aproximação dos tecidos, das bordas é feita após algum tempo de incisão ( algum tempo depois da lesão). II)Completa: Coaptação, aproximação, união dos tecidos é feita em toda a dimensão/extensão da incisão cirúrgica. III)Incompleta: Aproximação dos tecidos não ocorre em toda a extensão da lesão, mantem-se uma pequena abertura para a colocação de um dreno. TEMPOS CIRÚRGICOS: Síntese
  • 34. • O processo mais comum de síntese é a sutura que pode ser: • Temporária – quando há necessidade de remover os fios cirúrgicos da ferida após fechamento ou aderência dos bordos desta. • Definitiva ou permanente – quando os fios cirúrgicos não precisam ser removidos, pois, permanecem encapsulados no interior dos tecidos. TEMPOS CIRÚRGICOS: Síntese
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43. Fita cirúrgica para afastar nervo ulnar Osteocrondrom a
  • 49. Terminologia • Oto – ouvido • Oftalmo – olho • Rino – nariz • Bléfaro – pálpebra • Adeno – glândula • Tráqueo – traqueia • Cárdia – esfíncter esofagogástrico • Gastro – estômago • Êntero – intestino delgado • Cólon – intestino grosso • Hepato – fígado
  • 50. Terminologia • Cole – vias biliares • Procto – reto e ânus • Espleno – baço • Laparo – parede abdominal • Nefro – rim • Pielo – pelve renal • Cisto – bexiga • Hístero – útero • Salpingo – tuba uterina • Colpo – vagina • Oóforo – ovário • Orquio – testículo • Ósteo – osso • Angio – vasos sanguíneos • Flebo – veia
  • 51. Terminologia • Otomia – abertura de um órgão com ou sem dreno • Stomia – fazer cirurgicamente uma nova boca • Ectomia – remover um órgão • Ráfia – suturar ou reparar • Pexia – fixação de um órgão • Scopia – olhar o interior • Litíase – cálculo
  • 52. Terminologia: ectomia • Apendicectomia – retirada cirúrgica do apêndice vermiforme. • Cistectomia – retirada da bexiga. • Colecistectomia – remoção cirúrgica da vesícula biliar. • Craniectomia – operação para retirar parte do crânio. • Esplenectomia – retirada do baço. • Fistulectomia – retirada da fístula. • Gastrectomia – retirada total ou parcial do estômago. • Hemorroidectomia – remoção das hemorroidas. • Histerectomia – extirpação do útero.
  • 53. Terminologia: ectomia • Laringectomia – extirpação da laringe. • Mastectomia – retirada da mama. • Orquidectomia – retirada dos testículos. • Pneumectomia – remoção dos pulmões. • Prostatectomia – remoção da próstata. • Retossigmoidectomia – remoção do intestino reto e sigmoide. • Salpingectomia – extirpação completa ou parcial da salpinge ('tuba uterina'). • Tireiodectomia - remoção da tireoide.
  • 54. Terminologia: rafia • Colporrafia – sutura da vagina. • Gastrorrafia – sutura do estômago. • Herniorrafia – sutura da hérnia. • Palatorrafia ou estafilorrafia – sutura da fenda palatina. • Osteorrafia – sutura do osso ou colocação de fio metálico em osso. • Perineorrafia – sutura do períneo. • Tenorrafia – sutura do tendão.
  • 55. Terminologia: pexia • Hisperopexia – fixação do útero na parede abdominal ou na vagina. • Nefropexia – fixação do rim na parede abdominal posterior. • Orquidopexia – fixação do testículo no escroto.
  • 56. Terminologia: scopia • Broncoscopia – exame com visão direta dos brônquios. • Cistoscopia − exame com visão direta da bexiga. • Colposcopia − exame com visão direta da vagina. • Esofagoscopia − exame com visão direta do esôfago. • Gastroscopia − exame com visão direta do estômago. • Laringoscopia − exame com visão direta da laringe. • Laparoscopia − exame com visão direta dos órgãos abdominais. • Uretoscopia − exame com visão direta da uretra. • Sigmoidoscopia − exame com visão direta do sigmoide.
  • 57. Terminologia: otomia • Artrotomia – abertura cirúrgica de articulação. • Cardotomia – operação de cortar a cárdia, em casos de estenose do esôfago. • Coledocotomia – exploração e drenagem do ducto biliar. • Coledocolitotomia – incisão do colédoco para retirar calculo. • Hepatotomia – incisão cirúrgica no fígado. • Flebotomia – abertura da veia para colocação de um cateter.
  • 58. Terminologia: otomia • Laparotomia – abertura da cavidade abdominal. • Litotomia – incisão de um órgão para retirar cálculo. • Osteotomia – secção cirúrgica parcial, superficial ou profunda de osso, com objetivo terapêutico. • Pielotomia –incisão do bacinete renal. • Toracotomia – abertura do tórax.
  • 59. Terminologia: ostomia • Cistostomia − abertura da bexiga para drenagem de urina. • Colecistostomia – incisão da vesícula biliar para drenagem. • Colostomia – operação para formar abertura artificial no cólon. • Gastrostomia – formação cirúrgica de fístula gástrica na parede abdominal para introduzir alimentos. • Ileostomia – formação de abertura artificial no íleo. • Jejunonostomia – formação de abertura artificial no jejuno.
  • 60. Terminologia: plastia • Artroplastia – reconstrução da articulação com a finalidade de restaurar seu movimento e função. • Queiloplastia – repara os defeitos dos lábios. • Rinoplastia – cirurgia plástica do nariz. • Toracoplastia – cirurgia plástica do tórax. • Salpingoplastia – operação plástica na trompa de falópio.
  • 61. Terminologia: outros • Enxerto − transplante de órgãos ou tecidos. • Amputação − retirada de membro ou segmento corpóreo. • Anastomose − formação de uma comunicação entre órgãos ocos ou vasos. • Artrodese − fixação cirúrgica de articulação.
  • 63. Referências • BIANCHI, Estela Regina Ferraz; LEITE, Rita de Cássia Burgos de Oliveira. O enfermeiro de centro cirúrgico e suas perspectivas futuras: uma reflexão. Rev. SOBECC, São Paulo, v. 11 n. 1, p. 24-27, jan./mar. 2006. • CHRISTOVAM, Barbara Pompeu; PORTO, Isaura Setenta. Habilidades na gerência do cuidado: aspectos conceituais e suas aplicações. In: XV SEMANA CIENTÍFICA EVII SEMANA DE GERENCIAMENTO EM ENFERMAGEM 2008, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa/UFF, 2008. • GALVÃO, Cristina Maria; SAWADA, Namie Okino; CASTRO, Adélia Paula de; CORNIANI, Fabiana. Liderança e comunicação: estratégias essenciais para o gerenciamento da assistência de enfermagem no contexto hospitalar. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 8, n. 5, p. 34-43, 2000. • GHELLERE,Terezinha; ANTONIO, Maria Celicina; SOUZA, Maria de Lourdes de. Centro Cirúrgico: aspectos fundamentais para a enfermagem. Florianópolis: Editora UFSC, 1993. • GOFFI, Fabio Schmidt. Técnica cirúrgica: bases anatômicas, fisiopatológicas e técnica da cirurgia. 4. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2001. • GRIGOLETO, Andréia Regina Lopes; GIMENES, Fernanda Raphael Escobar; AVELAR, Maria do Carmo Querido. Segurança do cliente e as ações frente ao procedimento cirúrgico. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 13, n. 2, abr./ jun. 2011. • LOURENÇO, Karina Gomes; CASTILHO, Valéria. Classificação ABC dos materiais: uma ferramenta gerencial de custos em enfermagem. Rev. Bras. Enferm., v. 59, n. 1, p. 52-55, 2006. • MARTINS, Fabiana Zerbieri. Atividades gerenciais do enfermeiro em Centro Cirúrgico. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) − Programa de Pós- Graduação em Enfermagem, Escola de Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, PortoAlegre, 2013.