O documento discute quatro técnicas laboratoriais usadas para tratar a infertilidade masculina: biopsia testicular para extrair espermatozoides de homens com azoospermia, IMSI para selecionar os espermatozoides morfologicamente normais, MACS para separar espermatozoides com marcadores de apoptose, e coleta em duas frações para usar os espermatozoides da primeira fração com melhor qualidade de DNA.
Técnicas laboratoriais para aumentar a fertilidade masculina
1.
2. A Fertilidade
Masculina
O fator masculino na infertilidade de um casal é
responsável por cerca de 40% dos casos de
infertilidade no casal (o fator feminino é cerca de
40%). No entanto há técnicas laboratoriais que
permitem reduzir essa percentagem e aumentar a
probabilidade de fertilidade num casal.
Conheça as quatro técnicas laboratoriais mais
diretamente ligadas ao fator masculino e
contacte-nos para mais esclarecimentos.
3. Biopsia testicular (TESE)
Através de um processo de remoção de uma pequena
porção de tecido do testículo sob anestesia local e
extração dos espermatozoides viáveis naquele tecido.
Após o processo, os espermatozoides serão analisados
em ambiente de laboratório e, caso se confirme a sua
viabilidade, será iniciado o tratamento de fecundação in
vitro com recurso à injeção intracitoplasmática (FIV-ICSI).
Para os homens que não conseguem produzir espermatozoides por
ejaculação, azoospermia não-obstrutiva e obstrutiva, a extração testicular
de espermatozoides (TESE) é uma forma de ultrapassar esta situação e
garantir uma possível gravidez.
4. IMSI – Injeção intracitoplasmática de
espermatozoides morfologicamente selecionados
Há quatro casos que podem levar à utilização da injeção intracitoplasmática
de espermatozoides morfologicamente selecionados (IMSI):
• Alta percentagem de espermatozoides com anomalias na morfologia
espermática (teratozoospermia).
• Abortos de repetição perante um componente espermático.
• Falhas em ciclos prévios com suspeita de um componente espermático.
• Sémen de muito baixa qualidade.
Esta técnica de laboratório baseia-se na seleção de espermatozoides, usados
num protocolo ICSI tradicional, através de um microscópio de alta potência e
depois a sua posterior injeção no óvulo.
5. MACS (Magnetic-activated cell sorting)
A triagem de células ativadas magneticamente é um método utilizado,
habitualmente, nas áreas de imunologia, investigação sobre o cancro,
neurociência e na investigação em células-tronco. Mas também é
utilizado na área da fertilização, devido à sua eficácia na separação dos
espermatozoides com marcadores de apoptose (morte celular
programada), o que permite uma melhoria das taxas de sucesso para
aqueles casais onde o fator masculino é relevante.
Esta técnica laboratorial é mais utilizada quando há uma alta
percentagem de espermatozoides com ADN fragmentado, ou quando
existem falhas repetidas em tratamentos anteriores (inseminação
artificial e ICSI).
6. Sistema de recolha em duas frações
Um estudo liderado pela Ginemed confirma que os espermatozoides na
primeira fração do ejaculado, além de serem mais numerosos, movem-
se mais e apresentam um ADN de melhor qualidade. Este resultado
acaba por sustentar a tese de que enquanto o objetivo da primeira
fração é fertilizar o óvulo, a segunda serve para anular qualquer
hipótese de espermatozoides de outro parceiro fertilizarem o óvulo.
Por esse motivo, hoje em dia a obtenção da amostra de esperma é feita
em duas frações e, em laboratório, utilizam-se os espermatozoides
obtidos na primeira fração.
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