A pré-eclâmpsia é uma condição grave exclusiva da gravidez caracterizada por hipertensão e perda de proteínas na urina que pode causar complicações sérias para a mãe e o bebê se não for tratada. Os sintomas incluem inchaço, dores de cabeça e alterações visuais. O risco é maior para gestantes acima dos 35 anos ou com doenças pré-existentes. Monitorizar a pressão arterial e buscar ajuda médica imediatamente em caso de qualquer alteração é essencial para prevenir complicações.
2. O que é?
Não se conhecem as causas que levam à eclâmpsia, condição exclusiva
da gravidez, que se carateriza pela subida alarmante da pressão
arterial, a qual pode provocar convulsões, edema cerebral e induzir o
coma com a possível morte da gestante e do feto. Pré-eclâmpsia é o
estágio que antecede este colapso e, ainda que sendo um problema
grave, se detetado a tempo pode ser controlado, sem prejuízo para a
saúde da mãe e do bebé. A pré-eclâmpsia compromete o fluxo
sanguíneo, o que resulta na insuficiente e deficitária alimentação do
bebé, pelo que, não raras vezes, força o parto antes do tempo.
3. Sintomas
Manifesta-se através da subida da pressão arterial – seu sintoma mais
comum – e da eliminação de proteínas pela urina. Um quadro que
pode ser acompanhado de outros sintomas, como o inchaço de mãos,
pés e rosto, perturbações da visão, dificuldades respiratórias, aumento
brusco de peso, náuseas e dores de cabeça.
Quando se manifesta?
Na segunda metade da gravidez, a partir da vigésima semana de
gestação.
4. Diagnóstico
O diagnóstico é difícil, pois nem sempre hipertensão arterial e perda de
proteína pela urina – sinais mais fortes da presença desta condição –
surgem em simultâneo, tornando mais difícil o despiste da doença.
Mesmo em casos inconclusivos, a mera suspeita de pré-eclâmpsia
conduz, em boa parte das ocorrências, ao internamento, a fim de
garantir o necessário repouso, permitir uma constante monitorização e
antecipar outras possíveis complicações daí resultantes.
5. Dados estatísticos
A incidência de pré-eclâmpsia situa-se, segundo as estimativas, entre
3% e 5%. Cerca de 25% das ocorrências são formas graves que, quando
não detetadas e tratadas atempadamente podem mesmo conduzir à
morte da mãe e do bebé, mas a maioria dos casos são formas ligeiras
da doença.
6. Fatores de riscos
É mais comum no decurso na primeira gravidez, em grávidas com
idades acima dos 35 anos, em casos de gravidez múltipla ou gemelar, e
quando já se teve pré-eclâmpsia numa anterior gestação. Doenças
prévias à gravidez, como hipertensão arterial, diabetes, doenças renais
ou autoimunes potenciam o risco de vir a ter esta complicação.
7. Medidas preventivas
Atualmente, é possível antever o risco de pré-eclâmpsia e prever com
mais segurança o seu desenvolvimento, antes mesmo de surgirem os
primeiros sintomas. O teste consiste numa simples análise ao sangue e
permite decisões mais informadas e de caráter preventivo, como seja
uma maior vigilância e repouso, ou mesmo um possível internamento.
8. O que está na sua mão
Cumprir escrupulosamente a agenda de consultas pré-natais e informar
o médico acerca de qualquer alteração detetada, logo que dela dê
conta, são medidas que não devem ser descuradas. A hipertensão, só
por si, não apenas pode passar despercebida como muitas vezes é
aceite como uma alteração normal. Deixe que sejam os especialistas a
decidir e a diagnosticar. Monitorizar a pressão arterial com
regularidade e anotar os valores deve passar a ser um ritual a cumprir.
Qualquer alteração deve ser reportada de imediato. Evitar o excesso de
peso, acautelar uma alimentação saudável bem como a prática regular
de exercício físico adequado são cuidados a ter e que dependem
apenas da gestante.
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