2. O que é?
A ecografia morfológica é o exame ecográfico que se realiza
habitualmente no segundo trimestre, entre as 18 e as 24 semanas, e
que é feito em todos os processos de gravidez que acompanhamos.
Destina-se a identificar malformações potencialmente fatais e com
tempo de vida limitado, ou associadas a elevada morbilidade pós-natal,
anomalias com potencial para tratamento intrauterino ou que exigem
tratamento ou investigação pós-natal.
3. Para que serve?
A ecografia morfológica permite-nos, não só estudar a anatomia dos
órgãos internos e do esqueleto, como estudar a anatomia do coração e
das estruturas cerebrais. Mas não se fica por aqui, também permite
medir o perímetro cefálico e o comprimento dos braços e pernas, assim
como avaliar o estado da placenta e do cordão umbilical. Esta avaliação
serve para verificar se ambos os sistemas funcionam da forma
esperada e se o bebé está a receber os nutrientes e o oxigénio
necessários para o seu desenvolvimento.
Este exame também é fundamental para se fazer o rastreio do risco de
parto pré-termo (nascimento prematuro).
Ainda de salientar que esta ecografia também nos ajuda a determinar o
sexo do bebé.
4. Porém, este exame só informa sobre a existência de possíveis anomalias
físicas e não a de defeitos de outra natureza (bioquímicos, metabólicos,
genéticos, cromossómicos, entre outros). Por esse motivo, um resultado
normal no estudo ecográfico não garante que a criança venha a nascer sem
alterações físicas ou sem problemas de desenvolvimento corporal ou
psicomotor.
É por esse motivo que se dá extrema atenção na execução da ecografia
morfológica. A precisão desta técnica depende:
• Do tempo de gestação. A fiabilidade da ecografia morfológica é superior
quando realizada entre as 21 e as 23 semanas de gestação.
• Do tipo de anomalia. Algumas têm pouca ou nenhuma expressão
ecográfica.
• Das condições da grávida. A obesidade, uma redução do líquido amniótico
e a simples aplicação de cremes gordos no abdómen podem condicionar os
resultados.
• Da posição fetal.
5. Importância no controlo da gravidez
Há doenças que se manifestam ou que se iniciam na gravidez, porém muitas
vezes falham no diagnóstico ecográfico por surgirem numa fase mais
avançada. Um bom exemplo são as infeções, algumas anomalias digestivas,
obstruções urinárias, obstruções intestinais, displasias esqueléticas,
acidentes vasculares cerebrais, entre outras.
Como a ecografia morfológica é um teste que não envolve risco para a mãe
ou para o bebé, este pode ser repetido as vezes que forem necessárias, de
modo a detetar qualquer uma das doenças referidas.
Caso o resultado do exame indique possíveis complicações, poderão ser
realizados exames mais específicos como neurossonografia ou
ecocardiografia fetal, assim como uma técnica mais invasiva, como a
amniocentese.
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