Doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) como clamídia, gonorreia e sífilis podem causar doença inflamatória pélvica em mulheres e danificar estruturas reprodutivas em homens, levando à infertilidade. A prevenção é feita com o uso de preservativos e rastreios regulares, e o tratamento específico pode ajudar, dependendo do estágio da doença.
2. 1 – O que são DST?
Doenças Sexualmente Transmissíveis, ou simplesmente DST, podem ser
causadas por diversos agentes, como bactérias, vírus, fungos ou
parasitas e são todas aquelas que se transmitem, entre outras formas,
por via de contacto sexual, seja ele vaginal, anal ou oral, com um
parceiro infetado.
3. 2 – Qual a incidência?
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, as estimativas
apontam para mais de 450 milhões de novos casos de DST
diagnosticados todos os anos. Indivíduos entre os 15 e os 39 anos
representam 70% dos casos de infertilidade causada por
microrganismos.
4. 3 – Quais as DST mais comuns?
• Clamídia
• Gonorreia
• Sífilis
• VIH/SIDA
• Hepatite B
• Herpes Genital
• HPV (Vírus do Papiloma Humano)
Desta lista constam algumas das DST mais comuns e que mais
frequentemente têm consequências ao nível da capacidade reprodutiva de
homens e mulheres.
5. 4 – Qual a sua relação com a infertilidade?
• Nas mulheres
Um dos desfechos mais temidos é o desenvolvimento de doença inflamatória
pélvica (DIP), tida como uma das principais causas de infertilidade feminina
evitáveis. Trata-se de uma infeção dos órgãos pélvicos – onde se incluem colo do
útero, útero, trompas de Falópio e ovários –, cujas manifestações mais comuns são
inflamação crónica do endométrio e obstrução das trompas. Clamídia e gonorreia
estão na origem das infeções mais graves, que podem também resultar em
gravidezes ectópicas.
A DIP raramente afeta raparigas antes da menarca ou mulheres após a menopausa,
sendo mais frequente que ocorra, por via de relações sexuais desprotegidas, em
mulheres:
• Sexualmente ativas abaixo dos 35 anos
• Com muitos ou novos parceiros sexuais
• Portadoras de uma DST
• Com historial clínico de DIP
6. 4 – Qual a sua relação com a infertilidade?
• Nos homens
Tal como nas mulheres, este tipo de infeções graves também afeta a
capacidade masculina de reprodução, por via de processos
inflamatórios semelhantes ao da DIP, que afeta as mulheres. DST não
tratadas ou tardiamente sinalizadas podem afetar e danificar estruturas
do trato reprodutivo masculino, causar inflamação testicular ou da
próstata, obstruir os ductos seminais e comprometer a qualidade do
esperma, resultando em dificuldade ou impedimento de conceção.
7. 5 – Homens e mulheres são afetados de igual
forma?
Ainda que sendo uma realidade grave e a acautelar, a infertilidade
masculina resultante de DST é menos expressiva já que nos homens
elas tendem a ser sintomáticas, o que permite um diagnóstico mais
atempado e tratamentos potencialmente mais bem-sucedidos.
8. 6 – Como prevenir?
O método mais eficaz é manter relações sexuais protegidas, ou seja,
com recurso ao uso de preservativo, sendo essa a forma mais segura de
evitar o contágio e a proliferação das DST. Parceiros fixos numa relação
monogâmica devem fazer o rastreio prévio de doenças sexualmente
transmissíveis antes de optarem por relações desprotegidas.
9. 7 – Qual a principal recomendação?
Um fator a reter é o facto de estas doenças potencialmente causadoras
de infertilidade resultarem de infeções assintomáticas. Assim, é
importante consultar regularmente especialistas e assegurar exames
rotineiros de despiste de DST. Uma forma de vigiar a sua saúde,
proteger a das/os suas/eus parceiras/os, evitar a propagação dos
microrganismos causadores e garantir diagnósticos precoces que
permitam combater e eliminar a doença, em fases que não afetem o
sistema reprodutor.
10. 8 – Há tratamento?
Existem tratamentos específicos e eficazes, muito embora as
consequências ao nível da capacidade reprodutora dependam muito da
fase em que a doença é detetada e do seu grau de gravidade.
Identificado um problema de fertilidade, um potencial impedimento ou
tardando a obter uma gravidez, consulte as nossas equipas, cuja
especialidade em métodos de reprodução humana assistida
encontrarão procedimentos que se coadunam com cada caso
específico. Na Malo Clinic – Ginemed pode marcar uma consulta
online, de forma fácil, rápida e sem esperas.
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