SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 151
Baixar para ler offline
DeClaraJornal do Agrupamento Escolas Clara de Resende
DeClaranº32ABRIL2020
CristinaVilaçaPereira(CoordenadoradoProgramaEco-Escolas)
E@D
2
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
9ºANO PÁG. 72
8ºANO PÁG. 61
Editorial – pág.2
Isabel Santos Pereira
BIBLIOTECA ESCOLAR E@D PÁG. 2
Editorial
E@D
Aqui fica uma pequeníssima
amostra de todo o trabalho E@D que tem
sido desenvolvido no Agrupamento de
Escolas Clara de Resende, por professores e
alunos.
É um orgulho fazer parte desta
comunidade.
Boas leituras!
Quando isto um dia passar
Quando isto um dia passar
– se passar –
havemos de esquecer
– se esquecermos –
havemos de nos lembrar
– se lembrarmos –
e havemos de continuar a viver
– se vivermos –
o presente de então,
e havemos de continuar
– se continuarmos –
a conjugar certos verbos no futuro,
ingenuamente,
como crianças em idade
de errar e de acertar.
por João Pedro Mésseder
19-3-2020
23 ABRIL DIA MUNDIAL DO LIVRO PÁG. 19
TRABALHOS ALUNOS E PROFESSORES:
4ºANO PÁG. 40
5ºANO PÁG. 41
6ºANO PÁG. 47
7ºANO PÁG. 51
Bom 3º Período
12ºANO PÁG. 101
CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO PÁG. 117
PROJETOS PÁG. 144
MENSAGEM DE AMOR E DE ESPERANÇA PÁG. 150
EXCELENTE 3º PERÍODO PÁG. 151
3
As Bibliotecas Escolares no Plano de E@D |BECR on-line|Estamos ON
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
BECR on-line | E@D | Estamos ON
A equipa das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas Clara de Resende
consciente do papel decisivo das tecnologias digitais e de trabalho a distância, fundamental
durante este período de confinamento, está a tentar melhorar a sua presença em linha,
tornando-a o mais estruturada e eficaz possível, recentrando e projetando o seu serviço e as suas
atividades em função dos novos contextos e procura responder às atuais exigências dos seus
utilizadores, redirecionando a sua ação para a criação de serviços capazes de apoiar as novas
formas de trabalho. Estamos à distância de um clique, para apoiar e colaborar on-line!
1.Serviço de referência e apoio
O que estamos a fazer ?
A biblioteca escolar, enquanto estrutura de apoio, disponibiliza os seus serviços no E@D no
sentido de apoiar e coadjuvar a comunidade educativa na sua missão.
 Atendimento direto a alunos e encarregados de educação através do email:
be.clararesende@gmail.com
 Atendimento direto a professores através do email: Isabelpereira@clararesende.pt
 Apoio na utilização de diferentes plataformas, divulgação de trabalhos, produção de
conteúdos, seleção de diferentes recursos em linha; (…)
Canais de comunicação da BECR:
Blogue - http://bibliotecaescolarclararesende.blogspot.com/
Facebook - https://www.facebook.com/biblioteca.claraderesende
Twitter - https://twitter.com/BeAgrupamentoCR
Rentabilizar o Jornal do Agrupamento de Escolas Clara de Resende, O DeClara onde agregamos
informações transmitidas por diversos canais e que é enviada para professores, alunos,
pais/encarregados de educação
DeClara - o Jornal do Agrupamento de Escolas Clara de Resende
Criar vários murais, usando a ferramenta Padlet, onde são agregados conteúdos/trabalhos
desenvolvidos pela BE, pelos professores com alunos, turmas…, de que são exemplo:
O Jornal do Agrupamento de Escolas Clara de Resende – DeClara https://padlet.com/isabelpereira_1/ryhpcvqjwi02
À Descoberta da União Europeia - Geografia 7ºE - https://padlet.com/isabelpereira_1/dheb7elsc5mw
Todos a ler – Apresentação trabalhos 5ºano - https://padlet.com/isabelpereira_1/ayio4qx7v5uc
4
As Bibliotecas Escolares no Plano de E@D |BECR on-line|Estamos ON
DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D
2.Gestão da biblioteca escolar
Estamos a desenvolver um conjunto organizado de serviços e recursos digitais on-line capazes de
apoiar com eficácia alunos, docentes, pais e encarregados de educação, nas atividades letivas e
de enriquecimento curricular que se desenvolvam à distância, e, em paralelo, adaptando o plano
de atividades das bibliotecas para que a ação no domínio do apoio à leitura, às literacias e às
atividades de caráter livre, em articulação com as famílias, se continue a processar com a
normalidade possível.
Bom 3.º período!
Fiquem bem…
Plano de E@D da BECR em permanente atualização e sustentado nos documentos:
- Biblioteca escolar digital
- A Biblioteca Escolar no Plano de E@D – Roteiro para professores bibliotecários (documento orientador, em
atualização permanente, articulado com os princípios para a implementação do ensino à distância (E@D) nas
escolas, a ser encarado à luz de cada contexto e apropriado por cada interveniente da forma mais oportuna
e adequada.
O que estamos a fazer?
− Apoio ao currículo (desenvolvimento das diferentes literacias do Referencial Aprender com a
Biblioteca Escolar);
− Promoção da leitura (partilha de livros em PDF, guiões de leitura, histórias no blogue da BE
e/ou outras, partilha de informação variada ...)
− Ocupação lúdico-pedagógica semanal dos alunos através do nosso blogue:
http://bibliotecaescolarclararesende.blogspot.com/
- Organizar/ atualizar os vários recursos digitais.
- Dar a conhecer aos docentes os recursos existentes (para diferentes públicos).
- Familiarizar os alunos com os recursos organizados.
- Organizar uma biblioteca com livros digitais e audiolivros (do domínio público ou gratuitos)
- Atualização constante da presença em linha da biblioteca, com acesso facilitado, navegação
intuitiva, assertiva e os recursos atualizados.
Isabel Santos Pereira
5
RESPOSTA AO DESAFIO DE MARÇO
Biblioteca Escolar: DESAFIO MATEMÁTICA DE ABRIL
Resposta ao problema anterior: 17
Professor Artur Neri
BIBLIOTECA ESCOLAR
SUGESTÕES DO MÊS DE ABRIL
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
A Teresa tem 39 CD. A sua amiga Cláudia disse-lhe:
“Se me desses 10 dos teus CD, ficaríamos as duas com o
mesmo número de CD”.
Quantos CD tem a Cláudia?
?
A Ana, a Beatriz, o Dinis e o Ivo estiveram a medir com os
seus passos num canteiro do jardim.
O canteiro mede 15 passos iguais da Ana, 17 passos iguais da
Beatriz, 12 passos iguais do Dinis e 14 passos iguais do Ivo.
Quem é que tem os passos mais compridos?
E@D
As secas do mês
Edição Covid-19
Atenção: Estas anedotas são extremamente secas. Mesmo
muito secas! As mais secas que já alguma vez ouviste! E
extremamente contagiosas!
6
SUGESTÕES DO MÊS DE ABRIL
Informação inútil:
Estatisticamente, a maior empresa de transporte de pessoas do mundo é a fabricante de
elevadores e escadas rolantes norte-americana Otis. A cada nove dias, o equivalente ao total
da população mundial é transportado num aparelho Otis.
Francisco Manta Rodrigues, 10.ºD
Francisco Manta Rodrigues, 10.ºD
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
«Ó Elvas, ó Elvas, Badajoz há vírus!»
A Branca de Neve agora só tem seis
anões…o Atchim está de quarentena.
Num avião:
-Boa tarde senhores passageiros, fala-vos o
vosso comandante, a trabalhar a partir de
casa. Tenham uma boa viagem!
E@D
7
SUGESTÕES DE LEITURA DO MÊS ABRIL
2.º Ciclo: “História de um gato e de um rato que se tornaram amigos” de Luis Sepúlveda
3.º Ciclo: “História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar” de Luis Sepúlveda
Ensino Secundário: “Código Da Vinci” de Dan Brown
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
Robert Langdon, conceituado simbologista de Harvard, está em Paris para fazer uma
palestra quando recebe uma notícia inesperada: o velho curador do Museu do
Louvre foi encontrado morto no museu, com um código indecifrável junto do
cadáver. Na tentativa de decifrar o código, Langdon e uma criptologista francesa,
Sophie Neveu, descobrem uma série de pistas inscritas nas obras de Leonardo Da
Vinci, que o pintor engenhosamente disfarçou. Tudo se complica quando Langdon
descobre uma surpreendente ligação: o falecido curador estava envolvido com o
Priorado de Sião, uma sociedade secreta a que tinham pertencido personalidades
como Sir Isaac Newton, Botticelli, Victor Hugo e o próprio Da Vinci.
Francisco Manta Rodrigues, 10º. D
Esta é a história de Zorbas, uma gato grande, preto e gordo. Um dia, uma
formosa gaivota apanhada por uma maré negra de petróleo deixa ao
cuidado dele, momentos antes de morrer, o ovo que acabara de pôr.
Zorbas, que é um gato de palavra, cumprirá as duas promessas que nesse
momento dramático lhe é obrigado a fazer: não só criará a pequena
gaivota, como também a ensinará a voar. Tudo isto com a ajuda dos seus
amigos Secretário, Sabetudo, Barlavento e Colonello, dado que, como se
verá, a tarefa não é fácil, sobretudo para um bando de gatos mais
habituados a fazer frente à vida dura de um porto como o de Hamburgo
do que a fazer de pais de uma cria de gaivota…
Max vive em Munique com os seus pais e irmãos — e com Mix, o seu
inseparável gato preto com uma mancha branca na barriga. Amigos desde a
infância, quando Max cresce e decide mudar de casa, leva Mix consigo. Mix
adora viver no novo apartamento. Mas quando Max começa a trabalhar e não
pode estar tanto tempo em casa, Mix, que está a envelhecer e a perder a visão,
sente-se cada vez mais sozinho.
Um dia, Mix ouve uns passinhos suaves vindos da despensa e descobre que há
um ladrão a comer os cereais crocantes do dono. Esperto, Mix deixa-se ficar
quieto e, de repente, com a rapidez de outros tempos, estica a pata e sente o
corpo trémulo de um minúsculo ratinho. Mex, como é batizado, é um ratinho
mexicano, muito medroso e charlatão. Mas os verdadeiros amigos apoiam-se
um ao outro e juntos aprendem a partilhar o que de melhor têm dentro de si.
E@D
8
IDEIAS DE LEITURA E ESCRITADE ABRIL /MAIO 2020
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
abril/maio 2020
E@D
9
IDEIAS DE LEITURA DE ABRIL/MAIO 2020
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
ABRIL/MAIO 2020
E@D
10
IDEIAS DE ESCRITA DE ABRIL/MAIO 2020
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
ABRIL/MAIO 2020
E@D
11
PASSATEMPO 10 MINUTOS LER + PNL
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
Fotografa-te a ler. Fotografa alguém da tua família a ler. EM CASA, claro. Sem mostrar rostos nem
marcas.
Publica a foto na tua galeria do Instagram, devendo o perfil da conta ser público.
Identifica o teu post com os hashtags #10minutosaler #PNL2027 @pnl2027
Mais informações em http://www.pnl2027.gov.pt/np4/home
E@D
12
CONCURSO Prémio Ler+ 2020
DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D
O Prémio Ler+, no valor de 10 000 euros, tem por finalidade reconhecer o trabalho realizado em prol da
melhoria dos índices de leitura dos portugueses e da promoção do gosto pela leitura e pela escrita. Este
prémio, instituído pelo Plano Nacional de Leitura 2017-2027, visa galardoar, em cada ano, personalidades ou
entidades que se tenham destacado neste domínio, contando com o patrocínio exclusivo da Fundação La Caixa
e BPI.
As candidaturas estão abertas, entre os dias 28 de abril e 28 de julho, a todos os que pretendam concorrer ao
Prémio Ler+, em conformidade com o respetivo regulamento.
A submissão da candidatura à 3.ª edição do Prémio Ler+ decorre entre 28 de abril e 28 de
julho, no formulário Prémio Ler+ 2020. Deverá entrar no formulário pela ÁREA PÚBLICA.
Os resultados serão divulgados na Conferência Anual do PNL2027, que se realiza no dia 29 de outubro.
CONCURSO CONTOS DE QUARENTENA
Com o objetivo de incentivar a produção de contos por escritores anónimos portugueses e/ou estrangeiros,
numa altura em que temos mais tempo para escrever, a Livraria Lello lança o Prémio Contos da Quarentena.
Os contos apresentados a concurso deverão focar-se nas experiências individuais de cada um durante o
período excecional que vivemos devido ao Covid-19.
Os 6 melhores contos apresentados a concurso ganharão um prémio monetário no valor de mil euros cada, e
verão os seus textos publicados pela Livraria Lello.
As inscrições e submissão das obras a concurso devem ser feitas através do formulário online que
disponibilizamos em https://bit.ly/2V31w8n, até dia 31 de Maio de 2020.
Todas as informações sobre a submissão de candidaturas e consulta do Regulamento Oficial deverá ser feita
aqui: https://bit.ly/2RC0tKs
https://www.livrarialello.pt/pt-pt/premio-contos-da-quarentena
13
RECEITA DO MÊS DE ABRIL
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
Receita culinária
Ingredientes
Preparação
Bola de carne ultra rápida
Óleo – ¾ (menos de meio copo)
Ovos – 6 unidades
Leite – 1 copo
Farinha – 3 copos
Fermento – 2 colheres de chá
Enchidos (a gosto) – ex: queijo ralado, chouriça de colorau, bacon e presunto – tudo aos
cubinhos. Podem também colocar fiambre, azeitonas, salsichas, etc… ao gosto de cada um!
Forrar com papel vegetal uma forma retangular.
Tempo de preparação: 10 minutos
Tempo de cozedura: 30 minutos
Ligar o forno a 180 ºc
Bater todos os ingredientes (exceto os enchidos) com a batedeira, depois juntar os enchidos e
mexer bem com uma colher de pau.
Desenformar e comer quentinha! É um ótimo lanche 
Bom apetite 
Sugestão de
Renata Rosa, 7ºE
E@D
14
A ESPÉCIE DO MÊS DE ABRIL
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
Gaio-comum
Garrulus glandarius
Reprodução
Os gaios-comuns são geralmente sedentários e solitários, à
exceção do período de acasalamento, em que vivem
temporariamente em grupo. O ninho é construído pelo
casal, em fins de Abril ou princípios de Maio, geralmente em
árvores, arbustos, árvores ocas ou caixotes-ninho.
Caraterísticas
É uma grande ave dos bosques, com cauda comprida, asas
arredondadas e plumagem muito característica. Tem um
comprimento de 33 a 36 cm e um peso de 140 a 190 g. Tem
uma coroa malhada de preto e branco, um bigode preto,
dorso e ventre castanho rosado. As asas e a cauda são
pretas, com ouropígio e parte interna das asas brancas,
ambos muito visíveis em voo. Apresenta uma mancha azul
iridescente, com riscas finas pretas e brancas, nas grandes
coberturas primárias, muito característica. Longevidade: 18
anos.
Habitat
Os gaios-comuns não se sentem à vontade em terrenos
abertos. Vivem geralmente em matas de folha caduca, de
coníferas e mistas ou bosques pouco desenvolvidos, mas
podem inclusive viver em parques e jardins de pequenas e
grandes cidades. Eles gostam muito de habitar dentro de
casas e de carros.
Alimentação
O seu regime alimentar é omnívoro, comendo praticamente de tudo, variando consoante a estação do ano e
a disponibilidade de alimento. Quando há bolotas em abundância, fazem uma reserva para o Inverno,
escolhendo-as rigorosamente em função da sua maturidade, do seu tamanho, e da sua qualidade, evitando
em particular as que estejam bichadas. As bolotas são enterradas no chão com o bico, e posteriormente
tapadas. Também pode fazer reservas em fendas de rochas, buracos de árvores e outras cavidades, reservas
essas que podem conter vários quilogramas de bolotas. Aquelas que eles não conseguem voltar a encontrar,
germinam muitas vezes no ano seguinte, ajudando assim à disseminação das árvores das quais provêm.
Estima-se que cada gaio possa dispersar um milhar de bolotas por ano.
Para além das bolotas, alimentam-se também de frutos de faias e de bagas de diferentes espécies. Na
Primavera e Verão alimentam-se principalmente de insetos, atacando também ninhos de onde retiram os
ovos ou os filhotes. Fazem ainda parte da sua alimentação lagartos, rãs, ratos e musaranhos.
Retirado Wikipédia Professor Artur Neri
E@D
15
ESCRITOR DO MÊS: Luis Sepúlveda
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
Pequena Homenagem a Luís Sepúlveda
No passado dia dezasseis de abril, o escritor chileno Luís Sepúlveda faleceu, aos setenta
anos, em Oviedo, em Espanha, vítima do COVID-19. Era romancista, realizador, roteirista,
jornalista e ativista político.
Conhecido mundialmente, deixou uma vasta obra (novelas e contos) que está traduzida
em mais de sessenta países onde foram vendidos mais de dezoito milhões de exemplares.
Autor das obras «História de um Caracol que descobriu a importância da lentidão»
(2016) e «História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar» (1996) que fazem parte do
Plano Nacional da Leitura e são lidas por muitos jovens nas nossas escolas. Fábulas
protagonizadas por animais que personificam valores, como a defesa da Natureza, a importância
da amizade, da entreajuda e da tolerância. Como afirmava o autor numa entrevista dada em
janeiro deste ano, na sua última visita a Portugal “Quando damos características humanas aos
animais, isso permite compreender melhor o comportamento humano e a forma como as coisas
funcionam na sociedade. É um género muito antigo que faz pensar.”
De facto, esta afirmação de Luís Sepúlveda está bem patente neste texto de apreciação
crítica produzido por um aluno da nossa escola, no dia vinte e dois de abril, que teve como
objetivo prestar uma singela homenagem a este autor e mostrar que a leitura dos seus livros
continuará a despertar as nossas consciências para muitos valores, por vezes, esquecidos na
nossa sociedade.
Luís Sepúlveda, autor desta obra,
faleceu no passado dia 16 de abril Professora
Elisabete Moreira
E@D
16
ESCRITOR DO MÊS: Luis Sepúlveda
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
“Éramos tão felizes”: mulher de Luis Sepúlveda despede-se com poema emotivo
E@D
Ignorantes de la luz que circundaba la inocencia
éramos tan felices amor mío
con el calor de nuestras manos juntas
cruzando todos los caminos
y riéndonos de los obstáculos de piedra o granizo
que nos intentaban parar esa carrera irresponsable de la felicidad.
Éramos tan felices
y no nos enterábamos de la dimensión de la vida.
De la invisible amenaza, de la larga sombra del miedo,
no lo sabíamos nosotros, irreverentes.
Amándonos con proyecciones de futuro.
Hoy ya no pienso más allá de mañana cuando espero
tu prueba de vida dicha por otros“
Carmen Yáñez
17
Escritor do mês: Luis Sepúlveda
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
«O velho que lia romances de amor» é uma obra do escritor chileno Luís Sepúlveda,
publicada pela primeira vez em 1989, dedicada ao ativista ambiental brasileiro Chico Mendes. Em
2001, chegou aos cinemas uma adaptação cinematográfica deste livro. A história desenrola-se
numa aldeia numa região remota da Amazónia, tendo como protagonista Antonio José Bolívar
Proaño, um velho solitário, aficionado leitor de romances de amor.
Antonio José Bolívar Proaño é um velho solitário, que vive isolado, perto de El Idilio,
uma aldeia numa área remota da Amazónia, habitada pelos índios shuar. Foi com os shuar que,
muitos anos antes, o velho aprendera a conhecer a selva, a respeitar os seres vivos que a
habitam e a caçar. Um dia, decide começar a ler romances de amor, que o seu dentista lhe trazia
de seis em seis meses, para passar as solitárias noites equatoriais na sua choça. No entanto, a
sua paz é constantemente interrompida pelos «gringos» e pelos garimpeiros que pensam que
controlam a selva por chegarem carregados de armas, mas não sabem lidar com os perigos que
lá encontram, como uma onça enraivecida a quem mataram as crias.
Apreciação crítica
«O velho que lia romances de amor», de Luís Sepúlveda
Não é fácil encontrar adjetivos para descrever a beleza e a importância desta obra: é a
história de uma vida em harmonia com a Natureza, de medo, de dor e carregada de lições. A
linguagem é simples, de fácil compreensão, mas rica e muito descritiva, misturada com
momentos de medo e situações cómicas. As descrições da natureza transportaram-me para a
Amazónia, permitiram-me ver e sentir a beleza e os perigos deste espaço cheio de
biodiversidade. Também as descrições dos cadáveres e as sensações suscitadas pela
proximidade da fera causaram-me medo e suspense e a dificuldade dos habitantes de El Idilio
em imaginar a cidade de Veneza valeu-me umas boas gargalhadas, tornando a leitura ainda mais
cativante.
E@D
18
ESCRITOR DO MÊS do mês: Luis Sepúlveda
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
O que mais sobressai nesta obra é, provavelmente, o facto de transmitir mensagens
que se adequam à atualidade. É denunciada a arrogância do ser humano, que julga dominar o
planeta, quando desconhece muitos perigos que se escondem na Natureza, como é contado na
história. Outras situações que mostram que o ser humano é incapaz de controlar a natureza são,
por exemplo, catástrofes naturais, como sismos, erupções vulcânicas, tempestades, entre outros,
que são inevitáveis e afetam, por vezes, com muita gravidade, as nossas vidas. Para além disso, a
pandemia de Covid-19 também deveria fazer o ser humano refletir sobre a sua incapacidade de
controlar o planeta: basta pensar no efeito que um ser microscópico teve nas nossas vidas de
maneira tão repentina, nas consequências que já se sentem e nas consequências que ainda
estão para vir. Também é importante destacar a mensagem ecológica que esta obra transmite,
sobre a importância de proteger os ecossistemas e os seres vivos que neles habitam e de
impedir que o ser humano devaste as florestas para construir «a obra prima do homem
civilizado: o deserto».
Em suma, penso que «O velho que lia romances de amor» é uma obra para refletir,
carregada de mensagens, e, sem dúvida, recomendo-a a todos os que procurem uma leitura
interessante e que faça pensar sobre a ação humana no planeta. Ao escrever esta obra, Luís
Sepúlveda revelou-se um visionário, cujo legado não deverá ser ignorado.
Francisco Manta Rodrigues, 10º D
Professora Elisabete Moreira
E@D
19
23 de abril - DIA MUNDIAL DO LIVRO 2020
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
Para assinalar o prazer da leitura e o respeito pelos livros e pelos seus autores, a UNESCO
instituiu, a partir de 1996, o dia 23 de abril como Dia Mundial do Livro.
Esta data foi escolhida em homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare,
Cervantes e Garcilaso de la Vega. Está também associada à tradição catalã segundo a qual, neste
dia, os homens oferecem às senhoras uma rosa vermelha de S. Jorge e recebem em troca um
livro, testemunho das aventuras do cavaleiro.
Em tempos de isolamento social, o valor dos livros e das viagens que nos proporcionam cresce
em significado. Como habitualmente, a Rede de Bibliotecas Escolares associa-se à comemoração,
divulgando o cartaz escolhido pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB)
da autoria da ilustradora Mariana Rio.
E@D
20
23 de abril - DIA MUNDIAL DO LIVRO 2020
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
A 23 de abril celebra-se o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor.
Esta data tem como principal objetivo reconhecer a importância e a utilidade dos livros,
bem como incentivar os hábitos de leitura na população.
Os livros são um importante meio de transmissão de cultura e informação, e são
fundamentais no processo educativo.
Origem da data
A UNESCO instituiu em 1995 o Dia Mundial do Livro. A data foi escolhida por ser um dia
importante para a literatura mundial - foi a 23 de abril de 1616 que faleceu Miguel de Cervantes e
a 23 de abril de 1899 que nasceu Vladimir Nabokov. O dia 23 de abril é também recordado como
o dia em que nasceu e morreu o famoso escritor inglês William Shakespeare.
Esta data serve também para chamar a atenção para a importância do livro como
elemento cultural, primordial para o desenvolvimento da literacia e para o desenvolvimento
económico.
No Dia Mundial do Livro decorrem várias iniciativas para a promoção de livros e da
leitura, organizados por livrarias, associações culturais, escolas, universidades entre outras
entidades.
Uma sugestão de celebração é partilhar as nossas obras preferidas com os outros. Ou
começar a ler um novo livro.
Aqui ficam algumas sugestões de livros intemporais e que marcaram uma época, uma
cultura, uma corrente literária, …
 Os Lusíadas, Luís Vaz de Camões
 A Ilíada, Homero
 As Mil e Uma Noites
 A Bíblia
 Os Três Mosqueteiros, Alexandre Dumas
 Os Miseráveis, Victor Hugo
 Dom Quixote, Cervantes
 Romeu e Julieta, William Shakespeare
 Lolita, Vladimir Nabokov
 Crime e Castigo, Fiódor Dostoiévski
 Guerra e Paz, Liev Tolstói
Mensagem da Professora Paula Cunha aos alunos...
E@D
21
23 de abril DIA MUNDIAL DO LIVRO 2020
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
Os mais salientados, alguns dos meus preferidos, mas há muitos mais!!!
Nesta fase de confinamento em casa, porque não ler um livro para os nossos irmãos mais novos,
ou para o pai ou para a mãe, ou até á janela para a vizinha do lado!?
O livro contado por um jovem ganha uma carga afetiva e íntima muito especial!
Ele ensina ou faz a imaginação voar. Brinca com o humor. Expõe situações que
preparam para a vida. Com um livro vivem-se aventuras que de outra forma não seriam possíveis;
agora temos de ficar em casa!
Folhear um livro, um álbum ilustrado, constitui também uma incursão nas artes visuais,
no mundo das formas, das cores, das sensações. Algumas obras nem sequer têm texto, vivem
exclusivamente da ilustração, e isso lhes basta.
Depois poderemos recontar ou a continuar as histórias. Podemos memorizar
lengalengas, trava-línguas, poemas e canções. Podemos dramatizar enredos, encher as paredes
de desenhos após a nossa leitura, e o livro deixará de ser apenas um conjunto de páginas unidas
por uma capa e fará parte das nossas vidas. Não terá limites.
Podemos ouvir poemas originais em português e inglês que tornaram canções célebres;
por exemplo Bob Dylan com a canção “Blowing in the Wind” e a quem foi atribuído o Prémio
Nobel da Literatura em 2018; Luís Represas com o poema de Florbela Espanca “Perdidamente”,
António Gedeão que cantou “Calçada de Carriche”, entre outros.
Por isso, toca a ler … em Português, Inglês, Francês, Espanhol, Alemão, … é só começar!
Feliz Dia do Livro!
Profª Paula Cunha
 1984, George Orwell
 Oliver Twist, Charles Dickens
 As Aventuras de Tom Sawyer, Mark Twain
 O Velho e o Mar, Ernest Hemingway
 O Grande Gatsby, F. Scott Fitzgerald
 A Metamorfose, Franz Kafka
E@D
22
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
Devido às suas características, penso que o livro é recomendável para toda a gente. A minha
opinião fundamenta-se em três argumentos.
Primeiramente, estão presentes no romance diverso momentos de narração histórica no âmbito da
crise. A grande vantagem da presença destas partes no livro é que permite ao leitor adquirir conhecimentos
políticos e económicos reais, já que o autor afirma, no começo do livro, que “Toda a informação histórica,
financeira e económica incluída neste romance é verdadeira”.
O meu segundo argumento tem a ver com o facto de o livro ser de fácil leitura, com um
vocabulário relativamente simples, ter uma história cativante com muito diálogo e poucos momentos de
longas descrições.
O meu terceiro argumento refere-se à subjetividade do autor perante alguns assuntos atuais
relativamente aos quais, através da personagem principal, ele exprime as suas opiniões e nos alerta para
problemas frequentes da sociedade, como a corrupção, o materialismo, a hipocrisia, etc. O facto de serem
abordados problemas do dia-a-dia permite uma maior aproximação do leitor e compreensão da história.
Concluindo, eu recomendo este livro a todos visto que permite a aprendizagem de conhecimentos
verdadeiros de várias áreas, é uma leitura pouco exigente e cativante e debruça-se sobre adversidades
modernas, criando assim uma maior ligação entre o leitor e o romance.
A Mão do Diabo
Inês Peixoto, n.º 7, 11º C
Professora Helena Sereno
“A Mão do Diabo” é um romance de José Rodrigues dos Santos publicado
em 2012 pela editora Gradiva. Além de ser o décimo romance do autor é o sexto
livro da série Tomás Noronha. José Rodrigues dos Santos é um jornalista,
correspondente de guerra, professor universitário e escritor português. Nasceu a 1
de abril de 1964, em Moçambique, e atualmente tem 55 anos. Em 2009, recebeu o
Prémio Clube Literário do Porto.
O livro retrata o mundo durante a crise do século XXI. Como
consequência desta, Tomás Noronha, que é o personagem principal desta história e
também o protagonista em todos os livros da sua série, fica desempregado, mas não
tem muito tempo para se preocupar com isso visto que surgem outros
contratempos de maior gravidade que vão colocá-lo em busca de esclarecimentos
de como a crise se formou, as suas consequências e os culpados por detrás desta.
Dia Mundial do Livro - PORTUGUÊS – E@D – 11º C
A professora Helena Sereno desafiou os alunos das suas turmas do ensino
Secundário a comemorarem o Dia Mundial do Livro, partilhando com a comunidade
educativa os textos resultantes das suas apresentações.
Aqui ficam os trabalhos dos alunos.
E@D
23
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
‘O Processo’
De Franz Kafka
Franz Kafka, um escritor checo, é considerado pelos críticos como um dos escritores
mais influentes do século XX e é conhecido maioritariamente por obras como ‘A Metamorfose’ e
‘O Castelo’. Além disso, escreveu muitas outras obras que apenas foram publicadas depois da sua
morte, como é o caso da obra que vou tratar: ‘O Processo’.
Esta obra trata-se de um romance, que é, do meu ponto de vista,
bastante intrigante, sobretudo devido ao tema em causa: o dia-a-dia de Josef
K., um banqueiro, após ter sido detido e ser alvo de um processo que nunca é
mencionado pelo autor e, além disso, todos os impasses e esforços da
personagem que se tentava ver livre da lei, tendo em conta que Josef não
seria o culpado da tal acusação. Esta obra, que é (apesar de tudo) bastante
descritiva, não é de nenhuma forma entediante. Pelo contrário, pois, durante
a sua leitura, procuramos sempre acompanhar as atitudes que o acusado vai
tomar e o facto de o seu julgamento não ser datado, dá ao leitor um desejo
de conhecer a sentença do protagonista.
Apesar de a narrativa ser sobre a vida de Josef K., penso que o mais importante na obra
não parte das suas relações, nem das várias «estórias» contadas, mas da caracterização da lei, dos
tribunais e da justiça que é considerada imprevisível e opaca. Aliás, este destaque é, talvez, a
explicação para a omissão do assunto da acusação; assim sendo, as características da justiça não
se aplicam apenas no processo de Josef, mas no geral. Esta obra também é bastante crítica,
chegando a demonstrar as influências e os interesses nos tribunais, de uma forma satírica, até
mesmo pelos que neles trabalham.
Concluindo, recomendo a leitura desta obra, visto que, apesar da sua complexidade, é
acessível, interessante e intrigante.
Além disso, ocorrem, desde início, acontecimentos marcantes no desenrolar da
narrativa, como a detenção de K. no seu próprio apartamento, o surgimento de novas
personagens que poderão influenciar o julgamento, o final trágico, entre outros, que instigam, o
interesse pelo relato.
João Gonçalves, n.º 9, 11ºC
Professora Helena Sereno
Dia Mundial do Livro - PORTUGUÊS – E@D – 11º C
E@D
24
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
Na verdade, não se trata de uma história sobre uma doença
biológica, mas, sim, de uma forte crítica social que autor tece em volta do capitalismo e a
forma “cega” e até doentia como as pessoas o ignoram e geralmente o apoiam.
Para além do conteúdo do livro em si, a escrita ( algo diferente do usual,
introduzindo diálogos a meio de frases, separados por vírgulas) consegue ser bastante fluída, a
qual, aliada à rápida progressão da ação, deixou-me “agarrado” à história, criando um
crescendo de curiosidade e interesse pela página seguinte.
A forma como o escritor expõe o seu ponto de vista social e político através da
comparação da cegueira com a sociedade é, de facto, um dos principais aspetos positivos do
livro.
Na verdade, não há nenhuma parte do livro que tenha achado desinteressante. Até o
facto de o narrador, ao contar a história, deixar, de forma quase despercebida, passar um
ponto de vista sobre todo o tipo de questões morais quer da parte do governo quer dos
infetados.
Concluindo, na minha opinião, o “Ensaio sobre a cegueira” é um livro magnífico,
contemporâneo na crítica ( e até no tema) e original na forma de abordagem dos problemas
éticos e políticos da sociedade. Sendo assim, termino aconselhando esta obra a toda a gente,
independentemente das suas crenças porque este é, em sombra de dúvidas, um livro
essencial.
Rodrigo Encarnação
Professora Helena Sereno
O livro que eu vou apresentar é o “Ensaio sobre a cegueira”,
romance do autor português José Saramago a quem foi atribuído o
prémio Nobel da literatura em 1998, fruto da sua obra.
“Ensaio sobre a cegueira” conta a história de uma epidemia
que se alastra numa cidade. Epidemia que tinha como único sintoma
uma cegueira branca fruto do acaso, extremamente contagiosa.
No desenrolar da história, as personagens, que não
possuem nomes, debatem-se com diversas adversidades, desde a
quarentena a que foram sujeitos, sendo entregues à própria sorte, às
questões de carácter moral que o autor coloca.
Ensaio sobre a cegueira
de José Saramago
Dia Mundial do Livro - PORTUGUÊS – E@D – 11º C
E@D
25
Dia Mundial do Livro - PORTUGUÊS – E@D – 12º D
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
“CÂNDIDO OU O OPTIMISMO”
François-Marie Arouet, também conhecido pelo pseudónimo
Voltaire, foi um escritor e filósofo iluminista francês. Nasceu a 21de
novembro de 1694 e faleceu a 30 de maio de 1778 com 83 anos. Era
conhecido pela sua influência na defesa das liberdades civis, inclusive a
liberdade religiosa e livre comércio, sendo uma importante figura do
iluminismo. As suas ideias e obras influenciaram também diversos
pensadores da Revolução Francesa e Americana. Para além disso,
defendeu, igualmente, a reforma social, criticando a Igreja Católica, reis
absolutistas e os privilégios excessivos do clero e da nobreza, tendo, por
isso, sido preso duas vezes.
“Cândido ou o Optimismo”, obra deste filósofo, foi publicado em 1759, no entanto
tornou-se um livro proibido devido às criticas nele presentes. Foi assinado, na época, pelo
pseudónimo “Monsieur le Docteur Ralph” e já foi traduzido em centenas de línguas.
Continua…
E@D
Narra a história de Cândido, um jovem que vive no castelo de Thunder-ten-tronckh na
Vestfália. Nesse castelo vivia também o seu mestre, Pangloss, um filósofo que lecionava
metafisico-teólogo-cosmolonigologia e que defendia a filosofia de Leibniz, “Vivemos no melhor
dos mundos possíveis”, e a filhado barão, Cunegundes, pela qual Cândido se irá apaixonar. Após a
troca de um beijo com esta, o barão expulsa Cândido do castelo. Inicia-se então a aventura de
Cândido pelo mundo. Nesta jornada, Cândido irá vivenciar diversos acontecimentos e realidades
históricas, como a Guerra dos 7 anos, o Terramoto de 1755, a perseguição da Inquisição, a
civilização Inca e a escravatura. Perante todos estes acontecimentos negativos, Cândido tenta
lembrar-se e manter-se fiel à filosofia de vida do seu mestre, acabando, no final, por ser
substituída pela filosofia de vida do seu mestre, acabando no final por ser substituída pela filosofia
metafórica de que “Devemos cultivar o nosso jardim”.
26
Dia Mundial do Livro - PORTUGUÊS – E@D – 12º D
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
Ema Oliveira, n.º 7, 12º D
Professora Helena Sereno
E@D
“Pangloss dizia, algumas vezes, a Cândido: «Todos os acontecimentos se encadearam
no melhor dos mundos possíveis, pois, em suma, se não tivésseis sido expulso a pontapés de um
belo castelo por amor da menina Cunegundes, se não tivésseis sido aprisionado pela Inquisição,
se não tivésseis corrido a América a pé e dado uma espadeirada ao barão, se não tivésseis
perdido todos os carneiros do Eldorado, não estaríeis agora aqui a comer amendoins e cidras
doces.» «Tudo isso é muito bonito», respondia Cândido «mas o que é preciso é cultivar o nosso
jardim.»” (excerto da obra).
Considero a obra deveras interessante e cativante devido à forma como Voltaire crítica
a sociedade da altura, ironizando e ridicularizando as atitudes e valores (tanto religiosos, como
políticos e filosóficos) do Homem.
Cândido sentiu curiosidade de ver padres e pediu a Cacambo que perguntasse onde eles
estavam. O bom do velho sorriu dizendo:
– Meus amigos, todos nós somos padres. O rei e todos os chefes de família cantam solenemente
todas as manhãs cânticos de ação de graças e cinco ou seis mil músicos os acompanham.
– O quê? Não tendes frades que ensinem, disputem, governem, intriguem e mandem queimar as
pessoas que não são da sua opinião?
– Seria preciso que fôssemos loucos – disse o velho. – Aqui todos somos da mesma opinião e não
entendemos o que quereis dizer com os vossos frades.” (excerto da obra)
Concluindo, recomendo a leitura da obra a todos para que, tal como eu, possam ter a
perspetiva do mundo, neste século, apresentada por este tão importante filósofo.
27
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
O Código Da Vinci
Este texto trata do livro “O Código da Vinci” de Dan Brown. Vou começar por
apresentar algumas informações sobre o autor, seguidas de um resumo do livro. Irei também dar
a minha opinião sobre esta obra e a minha experiência de leitura.
Daniel Gerhard Brown nasceu a 22 de junho de 1964, em New Hampshire, nos Estados
Unidos. Formou-se na Universidade de Amherst, em Massachussets, mudando-se depois para a
Califórnia onde tentou a carreira de compositor de música. Esta escolha fracassou, levando Dan a
voltar, em 1993, a New Hampshire, onde se juntou, como professor de Inglês, ao corpo docente
da escola onde estudara.
Dan Brown escreveu vários romances policiais, entre eles, ‘O Código Da Vinci’, ’Anjos e
Demónios’ e ’Inferno’, que fazem todos parte da mesma coleção, tendo como personagem
principal o professor de simbologia de Harvard, Robert Langdon. Todos os livros desta série se
baseiam na descodificação de pistas e teorias antigas, relacionadas com arte e religião.
O Código Da Vinci foi inicialmente publicado pela editora americana Doubleday, em
2003. O livro é o segundo da série Robert Langdon, sendo antecedido por Anjos e Demónios,
lançado em 2000.
A história tem como base a lenda do Santo Graal e o papel de Maria Madalena na
história do Cristianismo. O livro apresenta uma alternativa da história religiosa que
aparentemente fora escondida ao longo dos tempos por uma instituição cristã, denominada Opus
Dei. Os temas tratados no livro não são inventados pelo autor, mas, sim, baseados em factos reais
e pesquisas.
Exatamente por ser um livro que trata de questões controversas da história do
Cristianismo e por ter criado especulação à volta das mesmas, o romance foi fortemente criticado
e considerado um ataque à fé cristã.
O Código Da Vinci relata a tentativa de Langdon, com a ajuda da criptologista Sophie
Neveu, de decifrar uma série de pistas e códigos deixados pelo curador do Louvre, Jacques
Saunière, que fora encontrado morto no museu rodeado de códigos indecifráveis. A história é
uma corrida para não só encontrar o assassino de Jacques mas também desvendar o segredo que
o velho curador deixou para trás. Tudo isto se torna mais complicado pelo facto de Robert ser
considerado o principal suspeito do assassinato.
A história inicia-se em Paris, mas passa também por Londres, no Reino Unido, e por
outras cidades de França e as personagens principais são Robert, Sophie, Leigh Teabing (um amigo
de Robert), Silas (um monge) e Bezu Fache (investigador oficial do caso).
Dia Mundial do Livro - PORTUGUÊS – E@D – 12º D
E@D
Continua…
28
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
Como é um livro baseado em teorias antigas, relacionadas com a religião, tem algumas
palavras diferentes e que, se calhar, não nos dizem muito, e isso pode tornar o livro mais confuso.
No entanto, todas as palavras relacionadas com história e teorias religiosas, como Santo Graal e
Priorado do Sião, estão explicadas ao longo da obra e, na verdade, são elas que tornam a história
ainda mais interessante. Toda esta parte religiosa e histórica é extremamente impressionante e,
para mim, é a melhor parte do livro.
O romance apresenta poucas personagens, o que permite darmos mais atenção aos
pormenores do enredo sem nos preocuparmos com quem é quem e quem fez o quê. O facto de
haver um pequeno número de participantes na ação faz com que cada personagem seja
complexa e com uma história bem definida, mostrando a atenção que o autor dá aos pequenos
detalhes que dão vida à história.
O enredo é completamente inesperado, mantendo-se o suspense do início ao fim do
livro e prendendo o leitor. Por exemplo, uma das personagens, intitulada ‘O Professor’, mantém-
se anónima durante toda a história, sendo apenas revelada perto do fim.
Concluindo, eu recomendo o livro, não só a quem gosta de história e a quem gosta de
ler, mas a toda a gente, pois acho que, para aqueles que não leem com frequência, este é um
bom livro para suscitar o interesse pela leitura.
Maria Caldeira, 12ºD
Professora Helena Sereno
Dia Mundial do Livro - PORTUGUÊS – E@D – 12º D
E@D
Em 2006, a Columbia Pictures lançou a adaptação do livro em filme sob a realização de
de Ron Howard, vencedor do óscar de melhor realizador, e protagonizado por Tom Hanks, como
Robert Langdon, e Audrey Tautou, como Sophie Neveu.
Gostei muito do livro. Para além deste, já li outros livros do autor e, apesar de este
não ser o meu preferido, acho que é uma história que prende o leitor e o impele a continuar a
leitura.
Penso que, por ser um romance policial que nunca se torna aborrecido e por cada
página nos trazer mais informação, é adequado a qualquer faixa etária, exceto crianças
pequenas obviamente.
29
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
Retalhos da Vida de Um Médico
de Fernando Namora
Esses relatos impressionam não só pelo estilo literário mas, sobretudo, pelos valores
que traduzem. Impressionam pelo rigor narrativo e pelos detalhes descritivos, quer das famílias
quer do ambiente social da época.
Muitas vezes, a prosa é quase poética, mas descreve bem a dureza da realidade, as
dificuldades sempre presentes, as doenças frequentes, a ignorância e a intervenção negativa de
curandeiros, a par do analfabetismo dominante.
No início dos «retalhos», Fernando Namora assinala, logo no primeiro relato, o
contexto: “Com vinte e quatro anos medrosos e um diploma de médico, tinha começado a minha
vida em Monsanto.” A sua juventude e inexperiência são os motivos para a inicial falta de
doentes. A população recorre ao barbeiro da aldeia, que os convence com a sua falsa sabedoria.
Entre charlatães e bruxas, o jovem médico seria uma escolha de último recurso.
Mas um dia tudo muda… As parteiras amadoras da terra, deparando-se com uma
situação que não conseguiam resolver, informaram o futuro pai que era preciso chamar o médico.
Fernando Namora encontrava-se no casamento de um amigo quando alguém foi pedir ajuda para
o parto e é o jovem médico que foi escolhido para acudir.
O livro que vos vou expor intitula-se Retalhos da Vida de Um
Médico do autor Fernando Namora.
Fernando Namora nasceu a 15 de abril de 1919 em Condeixa-a-
Nova e morreu a 31 de janeiro de 1989 em Lisboa. É um escritor e médico
português licenciado na Universidade de Coimbra. E exerceu medicina em
Condeixa-a-Nova e nas regiões da Beira Baixa e Alentejo.
Este livro relata várias histórias da vida de um médico, contadas na primeira pessoa,
passadas nas regiões do interior de Portugal. Como uma espécie de contos isolados entre si, sem
sequência cronológica, estas histórias verídicas desenvolvem-se sempre de uma forma dramática
simultaneamente irónica e por vezes surpreendente, em torno da vida de um médico recém-
formado que se vê colocado numa aldeia do interior, habitada por pessoas desconfiadas e
supersticiosas, crentes nas antigas mezinhas medievais e que viam no jovem doutor um
charlatão da cidade com ar de importante. O médico depara-se com a maneira simples de viver
dos aldeões, subdesenvolvidos.
Dia Mundial do Livro - PORTUGUÊS – E@D – 12º F
E@D
Continua…
30
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
“A história de um parto” abre caminho à série de narrativas que o autor vivenciou,
enquanto médico e atento observador, no meio social e político que o rodeava naquela província,
onde os problemas sociais e humanos dos mais desfavorecidos eram muito comoventes. Vemos,
como nestes casos, ainda não havia as condições que hoje há para realizar os partos.
Hoje, a realidade é bem diversa… Os médicos, ao acabarem os estudos universitários, procuram
centros de elevada diferenciação para aí prosseguirem a formação como futuros especialistas.
Optam por centros de referência, em hospitais modernos, muito bem equipados e que dispõem,
invariavelmente, da última geração de meios auxiliares de diagnóstico e de terapêutica.
Acompanham todos os dias os resultados do processo permanente de inovação, incluindo
sobretudo os novos agentes terapêuticos para doenças até há pouco tempo tidas como
incuráveis.
Com este livro, estudantes das faculdades de medicina, médicos, enfermeiros,
farmacêuticos e outros especialistas das áreas de Ciências da Saúde, ficam a conhecer as imensas
diferenças entre o que era exercer medicina naquele tempo e hoje.
Já em casa da paciente, e vendo que não havia alternativa, pede que lhe vão ao
consultório e peçam à sua ajudante “os ferros”, instrumentos médicos usados em casos de
extrema necessidade, quando o feto, por estar mal posicionado, não se consegue “ajeitar” sem
ajuda dos tais artefactos. Era uma técnica que, quando mal executada ou em caso de situações
mais complicadas, podia provocar a morte ou graves deformações ao bebé e muito sofrimento às
mães.
Maria Inês Magalhães, 12º F
Professora Helena Sereno
Dia Mundial do Livro - PORTUGUÊS – E@D – 12º F
E@D
31
Dia Mundial do Livro - PORTUGUÊS – E@D – 12º F
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
O livro que vos vou apresentar intitula-se Paula e é de Isabel Allende.
Isabel Allende nasceu a 2 de agosto de 1942, no Peru, filha de um
diplomata chileno, primo de Salvador Allende. A jornalista e escritora permanece
no Chile até 1973, mais tarde transfere-se para a Venezuela e posteriormente
para a Califórnia, onde vive atualmente.
Tendo a sua génese numa terrível experiência privada da autora, Paula
é provavelmente o livro mais sofrido e imediato de Isabel Allende, encontrando-
se mais próximo da intimidade fragmentada do diário e da narrativa oral do que
da estrutura elaborada de um romance.
Paula
Paula, com apenas 28 anos, vítima de uma doença genética chamada
porfiria, entrou em coma. Isabel passou muitos dias sentada ao lado da filha, na
esperança que ela retornasse à vida… Nesses meses de tormenta, a autora começou
a escrever as memórias da família para Paula, para que, quando a mesma acordasse,
pudesse relembrar toda a trajetória familiar. Isabel Allende narra à filha a sua história
de vida e conta como a ditadura chilena modificou completamente o seu destino, o
da sua família e o de milhares de chilenos.
Ao longo do livro, a história passa a ser mais do que uma mera história, as
páginas que Isabel redigiu transformam-se numa lenta meditação sobre os seus
progenitores, a sua infância, os desgostos e até os seus métodos de trabalho,
transformando esta obra num autêntico documento autobiográfico. Tal como Isabel
diz no livro, «(…) A escrita é uma longa introspeção, é uma viagem até às cavernas
mais obscuras da consciência, uma lenta meditação.»
Isabel para lidar com a dor de ver a filha doente e com medo do futuro, começa a escrever-lhe
cartas, para que, quando ela estivesse boa, entendesse tudo que estava a acontecer. As cartas retratam o
estado de saúde de Paula, lembranças de Isabel, pontos importantes do seu passado, histórias de familiares e
a história do seu país, o Chile.
Enquanto esperamos notícias de Paula, vamos conhecendo mais Isabel. Mais da sua criação, da
sua mãe, do seu padrasto, dos seus avós.
Este não é um livro sobre a morte. Como a própria Isabel afirma, o livro é uma celebração da vida.
Paula é um livro sobre uma mulher jovem, amada pelos pais, pelos avós e pelo marido, muito fervorosa na
sua fé que cai doente e fica nas mãos da sua mãe, a qual precisa de equilibrar a dor com a esperança.
“Ouve, Paula, vou contar-te uma história para que, quando acordares, não te sintas perdida”, são as palavras
com as quais Isabel Allende inicia este romance, como se de um diálogo se tratasse.
Eu gostei muito deste livro porque a estrutura, bem como a linguagem rica e acessível deste
romance, envolve muito o leitor.
E@D
Continua…
32
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
É impossível não nos deixarmos tocar pela dor, sofrimento e o desespero de uma mãe que não
queria perder tão cedo a filha querida, que tanto valoriza a família e que tem uma união muito forte com os
parentes, mas que nunca perde a esperança de que Paula, um dia, desperte do seu coma profundo. Por
exemplo, neste excerto que foi uma das partes que mais me emocionou: «Ficarás curada, filha? Vejo-te nessa
cama, ligada a meia dúzia de tubos e sondas, incapaz sequer de respirar sem ajuda. Mal te reconheço, o teu
corpo modificou-se e o teu cérebro está na sombra. Que passa pela tua mente? Fala-me da tua solidão e do
teu medo, das visões distorcidas, da dor nos teus ossos que pesam como pedras, dessas silhuetas
ameaçadoras que se inclinam sobre a tua cama, vozes, murmúrios, luzes, nada deve fazer sentido para ti; sei
que ouves pois sobressaltas-te com o som de um instrumento metálico, mas não sei se entendes. Queres viver,
Paula? Passaste a vida a tentar unir-te a Deus. Queres morrer? Talvez já tenhas começado a morrer. Que
sentido têm agora os teus dias? Regressaste ao lugar do meu ventre, como o peixe que eras antes de nascer.
Conto os dias e já são demasiados. Acorda, filha, por favor acorda…»
A característica mais marcante do livro é a exposição da autora, que intercala os capítulos entre a
realidade da doença da filha, com a sua própria história de vida, cheia de momentos engraçados, desastrosos e
tristes. É preciso muita coragem para abrir assim as janelas da sua vida com tamanha simplicidade e verdade,
falando abertamente dos seus erros, desilusões e intimidades.
Uma parte muito sinistra para mim, referente à infância de Isabel Allende, é quando a mesma é
violada com oito anos. A imagem é muito terrível…Apesar disso, a autora diz que não guarda nenhum
sentimento de rancor diante do acontecido.
É um livro lindo, profundo, que nos faz pensar na própria vida. Nas próprias atitudes. Aqui,
também, Allende transforma toda a dor, a incerteza quanto ao futuro, as dúvidas sobre a recuperação de Paula
em belas reflexões sobre o quão frágil é nossa existência.
Outro ponto forte do livro são as frases marcantes e muito bem escritas de Isabel. Destaco uma que
me tocou em especial: «Silêncio antes de nascer. Silêncio depois da morte. A vida é puro ruído no meio de
silêncios insondáveis.»
A forma como a autora termina o livro também mostra muito a espiritualidade da mesma: «Adeus,
Paula, mulher. Bem-vinda, Paula, espírito.»
Porque amor de mãe é assim, é maior que tudo, é mais forte do que a vida e do que a morte.
Maria Inês Magalhães, 12º F
Professora Helena Sereno
Dia Mundial do Livro - PORTUGUÊS – E@D – 12º F
E@D
33
DIA DEL LIBRO 23 DE ABRIL
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
Professora de Espanhol
Sónia Hernan
E@D
34
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
leyenda de Sant Jordi
DIA DEL LIBRO 23 DE ABRIL
E@D
35
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
Professora de Espanhol
Sónia Hernan
DIA DEL LIBRO 23 DE ABRIL
E@D
36
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
Professora de Espanhol
Sónia Hernan
DIA DEL LIBRO 23 DE ABRIL
E@D
37
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
# En clave de humor
Professora de Espanhol
Sónia Hernan
DIA DEL LIBRO 23 DE ABRIL
E@D
38
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
Professora de Espanhol
Sónia Hernan
DIA DEL LIBRO 23 DE ABRIL
E@D
39
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
Professora de Espanhol
Sónia Hernan
“No hay dos personas que
lean el mismo libro.”
Edmund Wilson
DIA DEL LIBRO 23 DE ABRIL
E@D
40
E@D 4ºano: Laços.EB João de Deus
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
O mês de abril é o mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância. Neste sentido, e mesmo em
E@D, as professoras do 4º ano, desafiadas, mais uma vez, pela proposta de atividade da CPCJ Porto-Central
propuseram um desafio aos alunos. A ideia era decorarem um laço azul e numa das mãos escreverem uma
palavra ou uma frase que manifestasse o sentimento de cada um, face às crianças que sofrem ou sofreram
maus tratos. Entusiasmados com a ideia, os alunos depois de elaborado o laço colocaram-no nas portas ou
janelas de suas casas. Além disso, houve quem acompanhasse o seu laço com um texto alusivo à temática do
mês de abril.
Esta atividade teve como objetivo sensibilizar os alunos, as suas famílias e restante sociedade
sobre a Prevenção dos Maus Tratos na Infância.
De salientar que os trabalhos dos alunos estão divulgados na página da CPCJ Porto – Central:
https://www.facebook.com/CPCJ-Porto-Central-108209307511705.
Professoras: Liliana Pacheco e Magda Santos
Texto construído por um aluno do 4ºB
A violência, principalmente na infância, deixa muitas marcas e não são
daquelas visíveis, como por exemplo nódoas negras, são marcas que ficam
na nossa cabeça e no nosso coração.
Quando alguma criança sofre maus tratos, sofre sozinha. Fica confusa,
não sabe se está feliz ou triste, não consegue ver os sentimentos de outras
pessoas ou mesmo os sentimentos dela própria.
Os maus tratos podem provocar doenças como a depressão que irão
prejudicá-la ao longo da sua vida, mesmo depois de já ser adulta.
Todas as crianças devem receber sempre muito amor, muito carinho,
muito atenção… devem ser felizes.
Hugo Barbieri
4ºB, nº.6
Laços
Dinis continua
E@D
41
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
Laura
Victória
Tiago Magalhães
João Lopes Ana
Francisco GançoGonçalo
4º ano EB João de Deus
Professoras: Liliana Pacheco e Magda Santos
E@D
E@D 4ºano: Laços.EB João de Deus
42
E@D Português 5ºD
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
“A consciência e a motivação das crianças para a leitura”
Exposição assunto
Atualmente, os livros e a leitura têm sido esquecidos pelos jovens e crianças, pois as
tecnologias do mundo moderno fizeram com que estes se desinteressassem. Tendo a leitura uma
importância muito relevante e inúmeras vantagens, é urgente que os mais novos voltem a
interessar-se e que, para isto, sejam encontradas por todos (pais, professores, autores, editores,
etc.) estratégias para os cativar.
Opinião a defender
Na minha opinião, as novas tecnologias e o facto da informação estar hoje muito
acessível em telemóveis, tablets, etc., tem levado a um esquecimento da leitura por crianças e
pelos mais jovens. Além disto, a existência de jogos muito atrativos, levam as crianças a terem
muito mais motivação para pegar numa consola de jogos do que num livro.
Atendendo à importância da leitura, sem ela, a aprendizagem fica comprometida, o
vocabulário fica mais pobre, diminui capacidade de raciocínio e interpretação, bem como diminui
a nossa criatividade e imaginação. Sentindo-me eu próprio muitas vezes mais atraído pelas
tecnologias do que pela leitura, sou diversas vezes alertado para a sua importância, para que eu
possa adquirir a cultura e o conhecimento necessário ao meu desenvolvimento.
Eu acho que para tornar mais atrativa a leitura pelas crianças seria importante que os
livros fossem disponibilizados através de tecnologia, como já são os “ebooks”, mas em que
houvesse algum tipo de interação com as crianças. Claro que a natureza dos livros também é um
aspeto importante; por exemplo, achei interessante a leitura de livros de aventuras, que me
permitiram imaginar e viajar para os locais das personagens.
Conclusão
Sendo urgente aumentar a motivação das crianças e dos mais novos para a leitura, cuja
importância é óbvia, esta motivação terá que passar necessariamente pelas tecnologias e por
novas estratégias a definir conjuntamente por pais, professores, autores, editores, apoiados
desde logo pelos nossos próprios governantes.
Afonso Nuno Cardoso Moreira. 5ºD, nº2
Professora Ângela Viegas
E@D
43
E@D C.N. 5º ANO
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
O que é uma chita:
Que técnicas é que as chitas usam na caça
Chita, animal também conhecida como Acinonyx jubatos, é um animal que reside
especialmente no norte, sul e leste da África e no Irão. Dentro destes sítios, a chita, ou guepardo
tem um gosto preferencialmente por locais secos, como florestas secas, florestas matagal e
savana.
A presa mais comum e, possivelmente o que mais se equipara à velocidade da chita é o
antílope, nomeadamente o antílope.
As chitas são muito velozes, mas a sua velocidade não garante a sobrevivência de uma fêmea
com crias, por exemplo. Até porque, as chitas fêmeas, geralmente estão solteiras, o macho larga
a família depois de acasalar e a fêmea é quem trata dos filhos.
As chitas são, ao contrário do que muitos pensam, animais pequenos e fracos. Apesar
de muito bem preparada morfologicamente para a vida em África, a chita é um dos mais
pequenos predadores que lá habitam. As chitas usam muitas habilidades especificas e precisas
que vão ser explicadas, durante uma caçada a um antílope apenas. Por exemplo: Os antílopes
têm uma visão de cerca de 240Cº e as chitas apenas de 200Cº. Desta forma, durante o
crescimento, as chitas
E@D
44
E@D C.N. 5º ANO
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
E que velocidade pode atingir:
As chitas são o animal terrestre mais rápido, podendo
atingir 120 km/h nos primeiros 30 segundos de corrida e 90
km/h a nos primeiros 3 segundos. A maior parte da maça
muscular situa-se em volta da espinha dorsal. Esta é uma das
principais agentes no poder de explosão do animal.
Outro facto interessante acerca da sua visão é que esta é tão apurada, que consegue
ver o que um humano vê apenas com binóculos de alta potência.
percebem que, se não forem furtivas e cuidadosas, são
apanhadas pelos antílopes. A pelagem da chita faz com que ela
se possa camuflar com a erva destes locais áridos, e as manchas
parecem sombras. Quando as chitas se querem esconder, nem
um humano as encontra. Esta imagem é bastante nítida, mas
percebe-se mais ou menos do que uma chita pode ser capaz no
que toca à camuflagem.
A chita é muito veloz, mas apenas graças ao poder de explosão anteriormente referido.
As chitas têm uma resistência muito fraca. Numa corrida habitual, as chitas respiram 3x mais do
que o corredor humano mais rápido do mundo, Usain Bolt respira 3x menos do que uma chita
numa corrida. A chita bombeia ainda mais de 16 litros de sangue por minuto. Quando está perto
de ficar sem calorias para queimar, o sangue pode ficar com a temperatura mais alta,
sobreaquecendo o cérebro e podendo, desta forma matar este animal. Na caça, elas usam a
quinta garra, situada na antepata para apanhar os antílopes, exatamente no momento em que
este coloca as patas para trás.
Pedro Ferreira, 5ºF
E@D
45
E@D C.N. 5º ANO
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
Guaxinim
Os guaxinins, também chamados de rato-lavadeiro é um verdadeiro mamífero
omnívoro. Ele habita, preferencialmente em florestas perto de lagos e pântanos. Agora, na
Alemanha, este animal é considerado um inimigo, pois ele entra na propriedade das pessoas e
come o lixo que existe nelas. Os guaxinins têm uma grande cabeça e um focinho comprido e
pontiagudo. A pelagem deles é branca na barriga, com patas pretas bem como o dorso. As
orelhas deste animal são redondas, pequenas e brancas. Parte do focinho e sobrancelhas são
brancas, com a ponta do focinho e tudo à volta dos olhos preto. Ao detalhe, este animal come
apenas de noite. Caça animais que variam entre peixes, aves, ratos, insetos, lesmas, cobras e
camarões. A sua dieta incluí ainda ovos, nozes, cereais e fruta. Logo são animais omnívoros.
Estes animais têm competidores pela sua comida e têm os seus próprios predadores. É
exemplo a Raposa-Vermelha que, quando se depara com um exemplar da espécie tenta dominar
o guaxinim, roubando-lhe a comida. Um bom exemplo de predador é o lobo vermelho. Não
costumam encontrar-se mas quando acontece o guaxinim fica sem grande hipótese de escapar. O
coiote, também outro grande predador é esperto na caçada. Ele não ataca quando a presa está
em grupos. Mas quando se encontra sozinha e/ou ferida ele não perde pela demora.
Raposa Vermelha Lobo vermelho
E@D
46
E@D C.N. 5º ANO
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
Como se comporta na procura de alimento?
O guaxinim sai para caçar durante a noite. De forma a comer o
suficiente para não ter fome durante o dia. Como foi referido em cima o
guaxinim é um animal omnívoro, por isso não precisa de se esforçar
tanto como se fosse apenas carnívoro. Como ele tem de comer de forma
a não ter mais fome tem de apanhar muita comida. Mas como ele come
ovos, nozes, fruta e outros tais não se esforça tanto para apanhar estes.
O guaxinim também come carne. Os peixes e os animais pequenos são
os principais agentes na sua dieta. Ele observa a presa devagar. Segue-a
por águas rasas, arranhando. Assim que a presa é capturada ele
Como se comporta no que toca à reprodução?
Os guaxinins machos podem envolver-se com várias fêmeas ao longo da vida,
enquanto que as fêmeas só aceitam um macho na sua vida. Os machos, que geralmente são
muito pacíficos lutam ferozmente entre eles na época de acasalamento. Durante a primavera as
fêmeas têm entre três a cinco filhos e cuidam da ninhada sozinhas. Após cerca de um ano,
quando os pequenos guaxinins se sentem preparados deixam a família.
A sua situação atual é preocupante. A sua pele é usada para produzir roupas e apesar
de a espécie não correr risco de extinção eles são caçados em grande escala nos Estados
Unidos da América.
Pedro Ferreira, 5ºF
Taxonomia
Existiam, em 2005 22 subespécies de guaxinins distribuídos pela América do Norte,
Alemanha, França e Japão. Atualmente, existem apenas 20.
E@D
examina-a e ó depois, e se o seu olfato assim o permitir ele come-a. Em áreas frias, os guaxinins
fazem o mesmo que os esquilos (por exemplo) armazenando comida e passando o inverno
dentro de troncos das árvores.
47
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
E@D HISTÓRIA GEOGRAFIA PORTUGAL 6ºA
O mês de abril e a História de Portugal
A História de Portugal é rica em acontecimentos e o mês de abril é exemplo disso. Mas a maior
parte das pessoas associam o mês de abril à famosa “revolução dos cravos”. O que aqui proponho, é
apresentar outros marcos da história de Portugal, para além desse,
A 7 de abril de 1831, D. Pedro, 1º Imperador do Brasil, abdica do
Império a favor do seu filho, que sobe ao trono com o nome de Pedro II,
para defender o trono da sua filha D. Maria, rainha de Portugal.
Recorde-se que D. Pedro foi responsável pela declaração da
independência do Brasil em 1822. O regresso de D. Pedro a Portugal
resulta numa guerra civil entre liberais (D. Pedro) e absolutistas (D.
Miguel, seu irmão), que acabou apenas em 1834, na Convenção de
Évora Monte, onde D. Miguel se rende incondicionalmente.
Fig. 1. Caricatura de D. Pedro e D. Miguel
feita por Honoré Daumier
Fig. 2. “Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em
1500” por Oscar Pereira da Silva (1865–1939)
A 22 de abril de 1500, acontece a
descoberta do Brasil pelo navegador português Pedro
Álvares Cabral, apenas 6 anos depois de assinado o
Tratado de Tordesilhas com o Reino de Castela. D.
Manuel I demonstrou ser um rei astuto neste acordo,
tendo insistido para que se marcassem 370 léguas para
poente das ilhas de Cabo Verde, garantindo que o
Brasil fosse mais tarde reclamado como terras de
Portugal.
Por fim, a 25 de abril de 1974, partindo de uma canção de Zeca
Afonso “Grândola Vila Morena”, que foi difundida às 0h29m na Rádio
Renascença, como sinal secreto, deu-se início a operações militares que
conduziram à revolução para o fim da ditadura, que existia em Portugal
desde o golpe militar que ocorreu em 28 de maio de 1926.
Esta revolução ficou conhecida como “a revolução dos cravos”
porque a população distribuiu esta flor, como apoio e agradecimento aos
militares, colocando-as nos canos das armas, como símbolo de uma
revolução pacífica.
Fig. 3. “25 de abril de 1974 – A revolução dos cravos” – Capa
da revista Ruturas de 29/06/2005, por Lincoln Secco
Beatriz Monteiro, 6ºA
2020/04/14
Professora Laurentina Ferreira
E@D
48
E@D HISTÓRIA GEOGRAFIA PORTUGAL 6ºA
DeClara, nº 31 MARÇO 2020
DIA DA LIBERDADE – 25 DE ABRIL DE 1974
O que é o 25 de Abril de 1974?
O 25 de Abril de 1974 foi uma revolução que colocou um ponto final ao Estado Novo e
a uma ditadura que durou quase meio século.
Esta ditadura teve dois governantes:
António de Oliveira Salazar que governou desde 1933 até 1970 que foi a principal figura do
regime. Deixou de governar em 1968 porque estava doente e em 1970 faleceu.
Marcello Caetano sucedeu a Salazar e governou durante 4 anos (de 1970 a 1974). Este
senhor conseguiu diminuir a rigidez do regime dando reformas a alguns idosos. Mas mesmo
assim, ainda manteve alguns dos ideais de Salazar:
 A censura e a falta de liberdade;
 A guerra colonial;
 O partido único, com a proibição de aparecimento de novos partidos políticos;
 As difíceis condições de vida que levaram à emigração de muitos Portugueses.
O governo tinha uma polícia política que defendia o estado, era a PIDE (Polícia
Internacional de Defesa do Estado) que começou por se chamar PVDE (Polícia de Vigilância e de
Defesa do Estado) e no final do regime de DGS (Direção de Geral de Segurança).
Diante isto, e saturados da guerra colonial que nunca mais tinha um fim, um grupo de
jovens formou o Movimento de Forças Armadas (MFA) e começou a preparar um golpe militar.
Foi no maior dos segredos, que os militares do MFA fizeram reuniões e estudaram as
melhores estratégias.
continua
E@D
49
E@D HISTÓRIA GEOGRAFIA PORTUGAL 6ºA
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
Como se deu o 25 de Abril?
Na madrugada de quinta-feira, 25 de Abril, Portugal dorme. Num posto de comando
clandestino em Lisboa, há um aparelho de rádio sintonizado na estação da Rádio Renascença. À
sua volta alguns oficiais das Forças Armadas esperam ansiosos para ouvir a senha que confirmará
o curso irremediável da revolução planeada. Ela virá sob a forma de uma canção: Grândola, Vila
Morena, do cantor José Afonso. Passa meia hora da meia-noite quando a rádio a coloca no ar. Por
todo o país se iniciaram movimentações militares. Os soldados saem às ruas em tanques, jipes e
camiões. É necessária a tomada de posição em pontos estratégicos: Quartéis-generais, pontes,
aeroportos, postos de comunicações. Em Lisboa, as colunas militares deslocam-se pela Baixa
Pombalina e pelo Terreiro do Paço, ocupando o centro da cidade e impedindo a passagem.
Na mira dos soldados estão os edifícios do poder político e policial. O luxo militar nas
ruas é grande, mas os soldados aparentam absoluta tranquilidade. Os seus rostos serenos
contrastam com a estupefação de quem de manhã se faz ao emprego para mais um dia de
trabalho. Percebendo que se trata de um golpe de Estado muitos populares deixam-se ficar nas
ruas perto dos soldados e dos seus carros de combate. Ao longo da manhã, a situação vai-se
clarificando. Através de comunicados lidos no Rádio Clube Português, em Lisboa, a população é
informada de que está em curso uma ação do Movimento das Forças Armadas (MFA) com vista à
libertação do País. As mensagens trazem mais gente à rua, apesar dos apelos dos militares para
que a população regresse a casa e se mantenha calma.
O MFA teme o derramamento de sangue. E quer a todo o custo evitá-lo. À Polícia de
Segurança Pública (PSP), à Guarda Nacional Republicana (GNR) e às forças da Direção-Geral de
Segurança / PIDE-DGS e da Legião Portuguesa, que abusivamente foram recrutadas, lembra-se o
seu dever cívico, ouve-se na rádio. Ainda assim uma coluna da PSP tenta travar a revolução, mas é
rapidamente neutralizada sem que haja confrontos de maior.
Entretanto, as operações militares desencadeadas levam Marcello Caetano, Presidente do
Conselho de Ministros a procurar refúgio no Quartel-General da GNR no Largo do Carmo,
juntamente com outros membros do Governo. Ao tomar conhecimento desta situação, as tropas
do MFA, comandadas pelo Capitão José Salgueiro Maia, partem do Terreiro do Paço para o Largo
do Carmo, cercando o edifício. A massa junta-se na expectativa de que Marcello Caetano se
renda, mas tarda. Chegada a hora do almoço, e uma vez que os militares não podem abandonar
os seus postos, a população trata de lhes fazer a merenda, distribuindo pão com queijo e fiambre,
maçãs, cervejas e tabaco. O cerco dura há cerca de duas horas. De megafone na mão, Salgueiro
Maia pede aos cercados que se rendam. Não obtém resposta.
E@D
50
E@D HISTÓRIA GEOGRAFIA PORTUGAL - 6ºA
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
O ataque das Forças Armadas parece iminente. Preocupado com os civis, Salgueiro
Maia dirige-se à multidão e pede que esta abandone o largo. Mas ninguém arreda pé. Há
lágrimas nos olhos da população. Todos querem ver para crer na queda do regime. O capitão
compreende que sem o recurso à força é impossível evacuar o largo. A necessidade de resolver o
impasse agiganta-se. São disparadas duas rajadas de metralhadora sobre o quartel deixando a
sua fachada cravejada de balas. É então que dois homens, Feytor Pinto, ex-diretor dos Serviços de
Informação e Nuno Távora, funcionário daquele organismo, se apresentam por iniciativa do
primeiro para entrar no quartel e negociar a rendição dos sitiados.
Quando sai do edifício, Feytor Pinto traz a notícia de que Marcello Caetano acede a
entregar o comando das Forças Armadas ao General António de Spínola, conhecido pelas suas
posições contra a guerra Ultramarina e ele próprio cabecilha de uma outra tentativa de golpe
fracassado. Está negociada a rendição. A multidão irrompe em vivas. Tinha-se evitado o pior. A
DGS será um dos últimos bastiões do regime a cair. A rendição dos agentes da PIDE acontece
apenas na manhã do dia 26 de Abril. São transportados para a prisão de Caxias de onde à mesma
hora estão a ser libertados os presos políticos que ali estavam detidos.
Porque que esta revolução ficou conhecida por revolução dos cravos?
Ficou conhecida pela Revolução
dos Cravos porque Celeste distribuiu cravos
por alguns soldados militares que os
colocaram no cano das espingardas. Outras
pessoas continuaram o movimento e em
pouco tempo quase todos os soldados
tinham cravos.
José Sousa nº9 6ºA
Professora HGP Laurentina Ferreira
E@D
51
GEOGRAFIA E@D 7ºE: “Vá para fora cá dentro”. Viagens Virtuais
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
André Lobo, 7ºE
E@D
52
GEOGRAFIA E@D 7ºE: “Vá para fora cá dentro”. Viagens Virtuais
DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D
Mafalda Cabral
7ºE
53
DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D
GEOGRAFIA E@D 7ºE: “Vá para fora cá dentro”. Viagens Virtuais
54
DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D
GEOGRAFIA E@D 7ºE: “Vá para fora cá dentro”. Viagens Virtuais
55
Continua…
DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D
GEOGRAFIA E@D 7ºE: “Vá para fora cá dentro”. Viagens Virtuais
56
Maria do Carmo Teixeira, 7ºE
DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D
GEOGRAFIA E@D 7ºE: “Vá para fora cá dentro”. Viagens Virtuais
57
DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D
GEOGRAFIA E@D 7ºE: “Vá para fora cá dentro”. Viagens Virtuais
58
DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D
GEOGRAFIA E@D 7ºE: “Vá para fora cá dentro”. Viagens Virtuais
Duarte Carvalho 7ºE
59
Continua…
DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D
GEOGRAFIA E@D 7ºE: “Vá para fora cá dentro”. Viagens Virtuais
60
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
Tomás, nº 28, 7ºE
E@D
GEOGRAFIA E@D 7ºE: “Vá para fora cá dentro”. Viagens Virtuais…
61
E@D INGLÊS 8ºA: 22 DE ABRIL.DIA DA TERRA
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
Professora Paula Cunha
No âmbito da disciplina de Inglês 8ºano, a professora Paula Cunha desafiou os seus alunos do
8ºA a unirem-se às comemorações do Dia da Terra, que se celebra a 22 de abril. Enviou-lhes
vários documentos para lerem, completarem e aprenderem mais sobre este importante dia (em
inglês, claro) e uma hiperligação com um jogo (memory game). Pediu-lhes ainda para fazerem um
poema/slogan que evidenciasse a importância do nosso planeta.
E@D
62
DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D
E@D INGLÊS 8ºA: 22 DE ABRIL.DIA DA TERRA
63
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
EARTH DAY
Today I woke up early, contemplated nature
again.
The light rain came softly.
The morning charm and aroma brought an air of
reflection.
Meanwhile, the environment called for help.
It was the man building and destroying his house.
Pollution, hunger and waste leave the world
fragile and degraded.
Warmer days warm up the “water planet”.
Have a moment with peace and harmony.
Reflect and preserve for a collective
consciousness.
There is still time, take good care of nature.
Diogo Vieira – 8ºA
POEM
EVERYONE SHOULD CELEBRATE EARTH DAY
April 22nd
POEM
Leaves, trees and flowers
all from the Earth
We need to teach others
how to fly like them!
Birds, lions and fishes
All from the Earth
They are all species
that you should preserve!
Water, sun and rainbow
All from the Earth
Don’t be like a shadow
in this world you belong to!
Marta Silva – 8ºA
Sugestão – Tiago Cavadas 8ºA
Os alunos aderiram muito bem à tarefa e aqui ficam os seus trabalhos.
E@D
E@D INGLÊS 8ºA: 22 DE ABRIL.DIA DA TERRA
64
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
Take care of the Earth
Take care of the air
Take care of the water
Otherwise it will be missing.
Plant trees
Take care of the flowers
Sow seeds
Harvest love.
Do your part
The planet is yours
Place in the world
The little piece of heaven.
Take care of the land
Be responsible
Preserves life
And nature will be healthy.
Guilherme Sousa – 8ºA
Poem Poem
I look at the window
And what do I see?
A lot of trees
Looking at me!
Every morning I wake up
and they are there
Now what am I supposed to do
If I don’t have anything to share!?
When I look at the window
I’m only able to see
what Mother Earth has given to me!
She gave me a home
The stars, the moon, the sea
A reason for me to be!
Inês Silva – 8ºA
HELP THE PLANET,
SAVE THE DAY!
Marta Silva – 8ºA
Professora Paula Cunha
E@D
E@D INGLÊS 8ºA: 22 DE ABRIL.DIA DA TERRA
65
E@D Espanhol 8ºANO: Uma História de Amor
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
UN JUEGO DE TENIS
Su relación comenzó de manera muy simple: un juego de tenis en el jardín durante la
cuarentena. Santana vivía en una casa con jardín. Aprovechó el jardín de la casa para jugar al
tenis contra la pared. Santana estaba jugando muy feliz, hasta que la pelota terminó en el
jardín de la casa vecina, al otro lado de la calle.
Fue entonces cuando encontró a la chica de sus sueños, Laura. Ella estaba en el
jardín de su casa haciendo jardinería, y la pelota cayó muy cerca de ella. Ella ni siquiera estaba
irritada por el hecho de que la pelota cayera cerca de ella, pues se dio cuenta de que había
sido sin querer. Santana le ofreció una raqueta cuidadosamente desinfectada y con su número
de teléfono pegado y la arrojó al jardín de Laura. Santana y Laura comenzaron a hablar en
FaceTime y jugaron al tenis muchas veces, hasta que Santana le pidió a Laura que saliera con
él. Laura aceptó y dijo que cuando terminaran la cuarentena, estarían juntos lo antes posible.
Adriana Silva, 8ºE
E@D
66
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
La historia de dos personas que se enamoraron en la cuarentena.
Esta historia tiene lugar en un pueblo donde viven dos personas, una chica llamada
María y un chico llamado Xavier.
María es una chica muy guapa. Tiene el pelo rubio, los ojos azules, es divertida, muy
amigable y le gustan las sorpresas. María trabaja en una tienda de ropa y le gusta mucho su
trabajo porque le gusta estar siempre a la moda y trabajar en una tienda de ropa le da esa
ventaja. Xavier es un chico muy inteligente, tiene el pelo castaño, los ojos verdes y le gusta jugar
al fútbol y cocinar. Xavier trabaja en un restaurante japonés y no podría estar más feliz con su
trabajo porque su sueño es ser un chef de renombre mundial.
María y Xavier se conocieron durante los días de cuarentena. Todo sucedió cuando en el
mismo día, Xavier y María, compartieron la misma canción en el Facebook. Comenzaron a hablar
sobre sus gustos musicales, sobre el trabajo de cada uno y se dieron cuenta de que compartían
los mismos intereses. Cierto día Xavier decidió invitar a María a asistir con él a un concierto en
línea de su cantante favorito, enviándole una caja por correo con muchos globos dentro y, pegado
a un globo, estaba una carta invitándola para hacer esto. Obviamente, María aceptó la invitación
y en el mismo día envió una nota con la respuesta a Xavier. Vieron el concierto hablando por
Facetime, y aunque no pudieron verlo en vivo, les encantó. Hablaron toda la semana y ambos
esperan con ansias el día en que puedan estar juntos.
Carolina Sarmento, 8ºA
E@D
E@D Espanhol 8ºANO: Uma História de Amor
67
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
En cuarentena es difícil mantener una relación, incluso cuando los dos están juntos.
Muchas personas piensan que nada une más a dos personas que pasar mucho tiempo juntos,
pero en realidad no es saludable en una relación, incluso entre personas que han estado juntas
más de 50 años.
Esta historia trata sobre dos personas y de cómo el corona virus interfirió en su
relación. Paloma, de 75 años, y Juan, de 80, habían estado juntos durante mucho tiempo. No
tuvieron hijos, pero nunca dejaron de ser felices. Un día se descubrió que Paloma estaba
infectada con este nuevo virus. Fue llevada al hospital con gran urgencia y su esposo, con
lágrimas en los ojos, también fue a toda velocidad para ver cómo estaba la mujer. Paloma estaba
en total aislamiento, pero Juan no salió del hospital ni un solo día. Todos los días la miraba
durante horas a través de una ventana y su deseo era entrar a esa habitación solo para
mostrarle su apoyo.
Pasaron muchos días y el estado de Paloma no mejoraba. Los médicos pensaban que
no había solución, lo que dejó a Juan muy triste. No quería pasar más días sin su mujer, así que
fue a la habitación donde estaba Paloma, tomó su mano y, mirándola a los ojos, derramó una
lágrima. Ambos estaban infectados y cuando los médicos ya no tenían esperanza, la pareja
mostró signos de mejoría y la esperanza se recuperó con la fuerza del amor, la magia más
poderosa de todas.
Clara Pires, 8ºA
E@D
E@D Espanhol 8ºANO: Uma História de Amor
68
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
Historia de amor por facetime
El Amor es una cosa que “no puede ser a distancia”. El cariño y la pasión no pueden
estar separados para haber una relación estable. Pero… ¿y si las condiciones no lo permiten? Hay
el facetime y los mensajes, piensas tú. Pero yo digo que no es la misma cosa…
La historia que voy a contar es de una pareja de novios que se casó por facetime.
Ellos ya tenían planeado casarse hace mucho tiempo. La boda era al 17 de Abril, pero el
coronavirus no permitió que se celebrase el enlace…¿Qué hicieron ellos? Muy fácil Los invitados
entraron en el zoom para poder asistir. ¡Qué locura! Pero es verdad, y fue muy bien. No es la
misma cosa, como yo he dicho, pero mira como el amor a distancia es posible…
Francisca Vareta, 8ºE
E@D
E@D Espanhol 8ºANO: Uma História de Amor
69
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
Clara tenía 22 años, vivía en Barcelona y era doctora. Era morena y tenía unos
hermosos ojos verdes.
Un día ella se fue a trabajar y conoció a Miguel. Él era enfermero y trabajaba en el
mismo hospital que Clara. Cuando Miguel la vio se enamoró inmediatamente de ella porque
nunca había visto a una mujer tan hermosa, así que, para conocerse mejor, le pidió que saliera
con él y organizó un encuentro romántico en un restaurante muy elegante. En esa cita, Clara se
enamoró perdidamente de Miguel y supo que él era el hombre de su vida.
Su relación continuaba yendo viento en popa y Miguel le propuso a Clara de que, en
vacaciones, se fueran juntos a Maldivas. Clara le respondió con un gran sí
Cuando llegaron a Maldivas, se pusieron inmediatamente sus bañadores y nadaron en
esa agua clara, limpia y hermosa. Estaban muy contentos cuando apareció el coronavirus. Por
culpa de esta enfermedad no pudieron regresar a España y tuvieron que quedarse en Maldivas.
Cuando se acercaba el día de San Valentín, Miguel pensó que era un buen momento
para pedirle a Clara que se casara con él. Ella se sorprendió mucho, pero respondió que le
encantaría. Unos meses más tarde lograron regresar a España, ya que el coronavirus casi había
desaparecido y todas las personas se estaban recuperando de la enfermedad. Planearon su boda,
invitaron a sus familias a la ceremonia. Y después de la luna de miel, Clara descubrió que estaba
embarazada.
Y fueron felices para siempre ...
Leonor Figueiredo, nº17, 8E
E@D
E@D Espanhol 8ºANO: Uma História de Amor
70
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
EL AMOR ATRAVIESA CALLES
En un día caliente y soleado de abril, una chica llamada Frederica y un chico llamado
Juan se encontraron de una forma muy inusual y se enamoraron.
Frederica, una organizadora de eventos, siempre ocupada y muy estresada, vivía en Madrid con
sus dos perros, Luna y Max. Ella era simpática y muy guapa, pero era exigente y perfeccionista.
Por otro lado, Juan, un artista plástico, siempre tranquillo y muy divertido, vivía en una casa en
frente al edificio de Frederica, con su pez, Carlos, y era bromista y muy guapo.
En una mañana calurosa, Juan decidió cuidar del jardín, pero él no era muy habilidoso
haciendo eso. ¡Comenzó por regar el jardín, pero acabó inundando su taller porque puso
demasiada agua en las plantas!
Frederica estaba en su balcón asistiendo al espectáculo de su vecino Juan, que no
estaba consiguiendo cerrar el agua. Fue entonces que Juan vio que estaba siendo observado
por Frederica. ¡Él le sonrió y ella le devolvió la sonrisa! Eran vecinos, pero, no se habían
encontrado desde que España había decretado el estado de emergencia.
A partir de ese día, todos los días, como no podían salir de casa, Frederica iba a su
balcón para ver a Juan y él veía a Frederica desde su jardín. ¡Hablaban de todo y ellos estaban
enamorados! Comenzaron a usar el zoom, comenzaron a enviar cartas de amor por correo
electrónico y empezaron una relación agradable en una época no muy feliz.
¡Ellos transformaron sus vidas para mejor, porque encontraron la felicidad en el otro!
Marta Silva Nº.18 8ºA
E@D
E@D Espanhol 8ºANO: Uma História de Amor
71
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
MACARENA Y DIOGO
Macarena Díaz y Diogo Sevilla, novios y vecinos, se conocieron a través de la ventana de
sus casas. Macarena era una joven divertida y muy romántica. Diogo era un joven agradable y
tímido, pero también muy romántico.
Un día, Diogo estaba en la ventana y oyó cantar a Macarena. La observó durante un
tiempo hasta que ella también se fijó en él. Ella comenzó a escribirle mensajes en un pedazo de
papel, y él también. Era así como ellos se hablaban, pues no podían salir de la casa debido al
coronavirus.
Él le escribía, porque era escritor, y ella le cocinaba comida y se la dejaba en la puerta,
ya que era cocinera y le encantaba cocinar. Después de unos días, Diogo decidió que quería
preguntarle a Macarena si quería ser su novia, así que preparó un encuentro. En la entrada de su
edificio, Diogo preparó una cena romántica con velas, pero en medio de la mesa había un vidrio,
para que no se tocaran entre sí.
Desde entonces, hablan todos los días y los novios esperan que termine la cuarentena
para afianzar su relación.
Matilde Barbas, 8ºE
E@D
E@D Espanhol 8ºANO: Uma História de Amor
72
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
O OLHAR PARA O HORIZONTE
Figura 1 ilustração do texto
Um céu azul dava cor à paisagem, as nuvens no céu continham as águas. Um vulcão calmo que
não queria mal a ninguém, uma família de elefantes que procurava o que comer, ou sítio para
viver. Os ramos das árvores eram como mãos; seguravam a folhagem como quem segura um
coração. A verdura do chão combinava-se com o castanho das ervas secas que serviam de
caminho àquelas patas gigantescas. O horizonte parecia não acabar. Naquele lugar tudo parecia
perfeito, porém poderia não o ser. Não sabemos de onde vinham os elefantes: poderiam ter
vindo procurar nova casa, um sítio onde ficar, algo para comer, alguém para esquecer. No céu,
observava-se a incerteza de um dia de alegria ou de um dia de tristeza. No vulcão, observava-se
um extenso olhar, um olhar que tudo poderia controlar. Se esse olhar chorasse tudo poderia
estar perdido, se esse olhar apenas o céu visse tudo estaria protegido.
Porque o seu pior mal não é o fogo ou a chuva senão um ser.
E@D
E@D PORTUGUÊS 9ºAN0
73
E@D PORTUGUÊS 9ºAN0
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
O sol não espreitava por entre as nuvens, porém conseguia senti-lo; nos olhos de um olhar
atento, via a luz que me fazia acreditar que um dia melhor estava para chegar. O silêncio era
profundo, mas alguma coisa consegui escutar: era o som de um grande elefante a caminhar, de
um passarinho a chorar. Com as suas presas, ou o que lhe quiserem chamar, protegia, comia e
brincava, porque era feliz com tudo aquilo que tinha e de nada mais poderia necessitar. Porque
naquela folhagem poderia estar um mundo, outro mundo. Nesta árvore, viviam insectos,
pássaros e outros animais que já nem conseguia enumerar. Consegui ainda ver a força da
Natureza, que se tenta proteger dela mesma. O melhor, por vezes, seria pensar como seria aquela
paisagem sem ninguém que a pudesse magoar.
Porque o passarinho que cai do ninho pode viver ou ficar adormecido. Porque, por vezes, nem
fazem por mal, mas algo neles não os faz hesitar. Porque se sentia aquela brisa, que era especial,
se via aquele mundo que parecia irreal, onde se via a vida que, por entre os ramos, nos poderia
escapar, porque o céu era azul , mas as nuvens tomariam o seu lugar, porque aqueles olhos
reluzentes me faziam pensar porque haveria alguém de os querer matar.
Porque o passarinho que cai do ninho pode viver ou ficar adormecido. Porque, por vezes, nem
fazem por mal, mas algo neles não os faz hesitar. Porque se sentia aquela brisa, que era especial,
se via aquele mundo que parecia irreal, onde se via a vida que, por entre os ramos, nos poderia
escapar, porque o céu era azul , mas as nuvens tomariam o seu lugar, porque aqueles olhos
reluzentes me faziam pensar porque haveria alguém de os querer matar.
11ºano
E@D
74
E@D C.N 9ºANO
O Dia Mundial da Saúde é celebrado anualmente a 7 de abril com o objetivo de
promover a consciencialização de todos sobre a importância da saúde. Esta data é organizada
pela Organização Mundial de Saúde (OMS) desde 1950.
Num ano marcado pela pandemia de Covid-19, a OMS lembra ainda que enfermeiros e
outros profissionais de saúde estão na vanguarda da resposta e que o seu papel é indispensável,
através da prestação de cuidados e tratamentos de qualidade, liderando o diálogo comunitário
para fazer face a medos e dúvidas e, em alguns casos, coletando dados para estudos clínicos.
Todos estamos a aprender com o embate da crise que vivemos, sairemos dela mais
fortes apesar das vulnerabilidades, mais resilientes apesar das perdas, porque percebemos
melhor o que tem de ser feito.
Os alunos da turma A e B do 9ºano pretendem apresentar exemplos de outros e
grandes desafios e também grande conquistas na História do Homo sapiens. A vida é uma guerra
pela sobrevivência, quando até praticamente o final do século XIX, sequer se sabia com relativa
precisão da existência de um mundo microbiológico. A penicilina e posteriormente toda a
variedade de antibióticos e antivirais, medicamentos eficazes e inúmeras vacinas, varreram do
mapa uma quantidade enorme de doenças que ceifavam vidas humanas.
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
Professora Paula Sanches Silva
Dia Mundial da Saúde
7 de abril
E@D
Continua…
75
Dia Mundial da Saúde
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
E@D C.N 9ºANO
Mas a cada avanço que temos, novas formas de agressão à vida humana são colocadas.
Esse é o caso agora, com a covid-19.
As pandemias ocorrem a cada dois ou três séculos. A mais recente pandemia e mortal
que assolou o mundo ocidental foi a Gripe Espanhola, provocada pelo vírus influenza e
extremamente mortal. Entre janeiro de 1918 e dezembro de 1920, infetou 500 milhões de
pessoas, cerca de um quarto da população mundial na época. É até hoje considerada uma das
pandemias mais mortais da história humana.
O mundo globalizante moderno acelera o processo de transmissão e amplia o alcance
das doenças. Não há mais “peste” localizada, restrita a um pequeno território, a uma população
específica. Uma pandemia pode se iniciar em dezembro de 2019 numa cidade de Wuhan, capital
da província da China Central e rapidamente ganhar a dimensão mundial, pelo enorme fluxo de
pessoas pelo mundo todo.
Por mais rude que possa parecer, resta-nos acreditar que tudo vai ficar bem, vamos
superar a pandemia com certa dose de experimentação, de tentativa e erro.
As únicas armas serão a decisão baseada nas evidências, nas ações mitigadoras da
paralisia económica e a ciência. Virão desta última testes, medicamentos e vacinas, armas
poderosas e solução definitiva.
#Fiquem bem. Fiquem com as temáticas selecionadas pelos alunos do 9ºano, que
partilham aqui um pedacinho do seu trabalho.
E@D
Professora Paula Sanches Silva
76
Dia Mundial da Saúde
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
E@D C.N. 9ºA
E@D
Maria Canedo e Marta 9ºA
77
Dia Mundial da Saúde
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
E@D C.N. 9ºA
E@D
Tiago Martins 9ºA
78
Dia Mundial da Saúde
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
E@D C.N. 9ºA
E@D
Carolina Ferreira
9ºA
79
DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D
Miguel Bernardo e Tiago Costa, 9ºA
E@D C.N. 9ºA
80
DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D
Bárbara, 9ºA
C.N.E@D 9ºA
81
DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D
Matilde Mesquita e Leonor Barbosa, 9ºA
C.N.E@D 9ºA
82
DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D
Jaime Lima
9ºA
C.N.E@D 9ºA
83
Dia Mundial da Saúde
DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D
Rafael Sousa,
9ºA
C.N.E@D 9ºA
84
Dia Mundial da Saúde
DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D
Isabel
e
Joana
9ºA
C.N.E@D 9ºA
85
Dia Mundial da Saúde
DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D
Miguel
Rodrigues,
9ºA
C.N.E@D 9ºA
86
DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D
Isabel Barbosa e Matilda, 9ºA
C.N.E@D 9ºA
87
DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D
Teresa Gomes e Ricardo Pedro 9ºA
C.N.E@D 9ºA
88
DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D
C.N.E@D 9ºB
89
Dia Mundial da Saúde
DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D
Gustavo,
9ºB
C.N.E@D 9ºB
90
Dia Mundial da Saúde
DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D
Erica
e
Matilde,
9ºB
C.N.E@D 9ºB
91
DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D
Miguel Cremascoli. 9ºB
C.N.E@D 9ºB
92
Dia Mundial da Saúde
DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D
Rafael
Biscoito
C.N.E@D 9ºB
93
Dia Mundial da Saúde
DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D
Tomás
Miranda,
9ºB
C.N.E@D 9ºB
94
Dia Mundial da Saúde
DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D
Rodrigo
Couto e Gui
Miranda
C.N.E@D 9ºB
95
Dia Mundial da Saúde
DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D
Tomás
Queirós,
9ºB
C.N.E@D 9ºB
96
Dia Mundial da Saúde
DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D
André
Costa,
9ºB
C.N.E@D 9ºB
97
Dia Mundial da Saúde
DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D
Margarida
Macedo e
Maria Carreira,
9ºB
C.N. E@D 9ºB
98
Dia Mundial da Saúde
DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D
Bárbara
Almeida
e Inês
Bateira,
9ºB
C.N. E@D 9ºB
99
Dia Mundial da Saúde
DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D
Marta Aguiar, Gonçalo
Djaló, 9ºB
C.N. E@D 9ºB
100
Dia Mundial da Saúde
DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D
Diogo
Navio, 9ºB
C.N. E@D 9ºB
101
E@D PORTUGUÊS 12º G
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
Esperança:
isto de sonhar bom para diante
eu fi-lo perfeitamente,
Para diante de tudo foi bom
bom de verdade
bem feito de sonho
podia segui-lo como realidade
Esperança:
isto de sonhar bom para diante
eu sei-o de cor.
Até reparo que tenho só esperança
nada mais do que esperança
pura esperança
esperança verdadeira
que engana
e promete
e só promete.
Esperança:
pobre mãe louca
que quer pôr o filho morto de pé?
Esperança
único que eu tenho
não me deixes sem nada
promete
engana
engano que seja
engana
não me deixes sozinho
esperança.
José Almada Negreiros
Almada Negreiros ao colo da mãe
Esperança
E@D
102
E@D PORTUGUÊS 12º G
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
Em defesa de uma regionalização moderada
(Texto de opinião)
A regionalização é, de facto, uma questão muito presente na discussão política, por ser um
tema extremamente importante para o desenvolvimento do país. Embora o sistema centralizado
atual não tenha, na prática, vindo a apresentar falhas imensas, é , a meu ver, de extrema
relevância modernizá-lo através de uma regionalização, com vista à adaptação do sistema político
aos problemas atuais da população.
Com efeito, esta regionalização, no meu ponto de vista, deve ser regrada e cuidada. Sou,
assim, claramente contra os extremismos de tornar as regiões do Norte e do Algarve autónomas.
No entanto, uma regionalização bem planeada tem muito de favorável a oferecer ao país. Para
tal, é preciso que a regionalização consista apenas numa maior autonomia governativa das
câmaras e dos concelhos que, desta forma, devido à atual verba que a maior parte das câmaras
possuem e não investem, não traria quase nenhuns custos adicionais quer ao Estado quer aos
concelhos. Tomemos o concelho do Porto como exemplo: os custos que a Câmara do Porto tem
são, de facto, inferiores aos seus ganhos por não poderem, de forma rápida e fácil, aplicar os seus
recursos na resolução de problemas. Logo, se o concelho gozasse de uma maior autonomia, os
problemas regionais seriam resolvidos sem quaisquer prejuízos.
Na verdade, é também preciso perceber que não é uma obrigação do governo ter
conhecimento de todos os problemas de todas as regiões. É, então, fácil de perceber que as
pessoas mais informadas acerca dos problemas de uma região são a população dessa região. Ora,
com uma regionalização, as juntas de freguesia e câmaras municipais teriam uma maior facilidade
em aplicar políticas adaptadas à sua população. Desta forma, não só a qualidade de vida das
populações locais aumentava, como permitiria ao governo um maior foco nos problemas
nacionais, evitando-se assim as vastas burocracias impostas às políticas locais, como é o caso da
construção e extensão da linha de metro do Porto, cujo projeto foi apresentado há alguns anos,
mas, devido à centralização do poder, a sua construção tem sido infinitamente adiada.
Em suma, a minha opinião advoga uma maior regionalização do país. No entanto, esta
regionalização não deve, de forma alguma, ser extrema sendo, assim, claramente necessária uma
grande planificação para que, tal como já referi, não haja, por meio desta regionalização, grandes
prejuízos quer para o Estado quer para os concelhos. Para mais, esta regionalização teria,
segundo a minha posição, como principal objetivo, dar uma maior voz à população, permitindo a
adaptação mais eficiente das políticas locais.
José Resende, n.º14, 12ºG
Professora Hena Sereno
E@D
103
E@D PORTUGUÊS 12º G
DeClara, nº 32 ABRIL 2020
A eutanásia tem sido muito falada ultimamente, principalmente em Portugal, porque,
no mês que passou, fevereiro, a mesma foi legalizada. A eutanásia já tinha sido legalizada em
alguns países da Europa, mas em Portugal gerou várias discórdias o que acabou por atrasar a sua
legalização que, por fim, deu-se no dia 20 de fevereiro de 2020.
Eu sou a favor, eu penso que a isto se pode chamar de evolução. Todos nós temos o
direito de sentir que controlamos aquilo que é nosso, quem nós somos e, por isso, a eutanásia
proporciona a pessoas que estejam em sofrimento, devido a uma doença sem cura, uma morte
indolor. É uma escolha da pessoa, no entanto, cada caso é analisado para se determinar se a
situação do paciente é suficientemente sofrida para permitir o recurso à eutanásia.
Ultimamente, ouço vários comentários acerca do assunto e, como era de esperar, nem
todos têm a mesma opinião e, por isso, nem todos são a favor como eu. Apesar da divergência de
opiniões, alguns comentários chegam a ser absurdos, pois existem pessoas a dizer “não vamos
matar os velhinhos”. Vi vários cartazes com frases assim em protestos contra a legalização da
eutanásia, não os consegui perceber porque ninguém quer tirar a vida a alguém, é uma escolha
da pessoa, se esta se encontrar em sofrimento devido a um motivo plausível para recorrer à
eutanásia.
A primeira vez que ouvi falar em eutanásia foi num filme e, hoje em dia, sempre que
falo no assunto passam-me várias imagens pela cabeça. O filme é sobre um rapaz que viajava
muito, praticava desportos radicais e tinha grandes negócios, mas, depois de um acidente ficou
tetraplégico, e tudo mudou. Dependia totalmente das outras pessoas e, mesmo após conhecer o
amor da sua vida, não mudou de ideias e decidiu recorrer à eutanásia para acabar com o seu
sofrimento e com o sofrimento de quem o rodeava.
Não baseio a minha opinião apenas no filme que vi, mas foi um exemplo que me
mostrou um pouco daquilo que as pessoas com doenças incuráveis sentem.
O que posso concluir é que vou sempre apoiar a utilização da eutanásia quando
necessário e vou também respeitar quem tomar uma decisão em relação a isso, pois não cabe
àqueles que não sentem decidir se uma pessoa deve ou não viver. É também difícil para mim
compreender as pessoas que falam como se a decisão da utilização da eutanásia fosse tomada de
“cabeça quente”, pois existem várias regras e processos antes de se chegar ao procedimento final.
Mariana Gomes n.º20 12ºG
Eutanásia
(Texto de opinião)
E@D
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020
DeClara nº32 E@D abril 2020

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

De clara17
De clara17De clara17
De clara17
 
De clara nº4
De clara nº4De clara nº4
De clara nº4
 
DeClara nº31 março 2020
DeClara nº31 março 2020DeClara nº31 março 2020
DeClara nº31 março 2020
 
DeClara 28
DeClara 28DeClara 28
DeClara 28
 
Declara
DeclaraDeclara
Declara
 
De clara 13 maio 2018
De clara 13 maio 2018 De clara 13 maio 2018
De clara 13 maio 2018
 
DeClara 26 outubro 2019
DeClara 26 outubro 2019DeClara 26 outubro 2019
DeClara 26 outubro 2019
 
DeClara nº36 outubro 2020
DeClara nº36 outubro 2020DeClara nº36 outubro 2020
DeClara nº36 outubro 2020
 
DeClara 49 dezembro 2021
DeClara 49  dezembro 2021DeClara 49  dezembro 2021
DeClara 49 dezembro 2021
 
O jornal de clara, nº9, janeiro 2018 aecr
O jornal de clara, nº9, janeiro 2018 aecrO jornal de clara, nº9, janeiro 2018 aecr
O jornal de clara, nº9, janeiro 2018 aecr
 
DeClara18
DeClara18DeClara18
DeClara18
 
DeClara n.º46 setembro 2021
DeClara n.º46 setembro 2021DeClara n.º46 setembro 2021
DeClara n.º46 setembro 2021
 
DeClara21
DeClara21DeClara21
DeClara21
 
De clara, nº7 novembro 2017
De clara, nº7 novembro 2017De clara, nº7 novembro 2017
De clara, nº7 novembro 2017
 
DeClara29
DeClara29DeClara29
DeClara29
 
DeClara n.º 51 fevereiro 2022
DeClara n.º 51 fevereiro 2022DeClara n.º 51 fevereiro 2022
DeClara n.º 51 fevereiro 2022
 
DeClara nº38 dezembro 2020
DeClara  nº38 dezembro 2020DeClara  nº38 dezembro 2020
DeClara nº38 dezembro 2020
 
DeClara nº 45 julho 2021
DeClara nº 45 julho 2021DeClara nº 45 julho 2021
DeClara nº 45 julho 2021
 
DeClara 27 novembro 2019 o jornal
DeClara 27 novembro 2019 o jornalDeClara 27 novembro 2019 o jornal
DeClara 27 novembro 2019 o jornal
 
DeClara19
DeClara19DeClara19
DeClara19
 

Semelhante a DeClara nº32 E@D abril 2020

DeClara n.º 62 fevereiro 2023.pdf
DeClara n.º 62 fevereiro 2023.pdfDeClara n.º 62 fevereiro 2023.pdf
DeClara n.º 62 fevereiro 2023.pdfIsabelPereira2010
 
Boletim be 11 janeiro 21
Boletim be 11   janeiro 21Boletim be 11   janeiro 21
Boletim be 11 janeiro 21Clara Mata
 
DeClara n.º69 outubro 2023.pdf
DeClara n.º69 outubro 2023.pdfDeClara n.º69 outubro 2023.pdf
DeClara n.º69 outubro 2023.pdfIsabelPereira2010
 
Projeto A Ler+ - Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus, Vila Real
Projeto A Ler+ -  Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus, Vila RealProjeto A Ler+ -  Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus, Vila Real
Projeto A Ler+ - Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus, Vila RealCarla Azevedo
 
DeClara n.º70 novembro 2023.pdf
DeClara n.º70 novembro 2023.pdfDeClara n.º70 novembro 2023.pdf
DeClara n.º70 novembro 2023.pdfIsabelPereira2010
 
Boletim 2 - O Dinis
Boletim 2 - O DinisBoletim 2 - O Dinis
Boletim 2 - O DinisCaia Évora
 
DeClara n.º72 janeiro 2024.pdf
DeClara n.º72 janeiro 2024.pdfDeClara n.º72 janeiro 2024.pdf
DeClara n.º72 janeiro 2024.pdfIsabelPereira2010
 
De clara 10 fevereiro 2018 crcode
De clara 10 fevereiro 2018 crcodeDe clara 10 fevereiro 2018 crcode
De clara 10 fevereiro 2018 crcodeIsabelPereira2010
 
Boletim nº 3 O Dinis
Boletim nº 3 O DinisBoletim nº 3 O Dinis
Boletim nº 3 O DinisAPEB
 
Atividades informatica 2º_bimestre
Atividades informatica 2º_bimestreAtividades informatica 2º_bimestre
Atividades informatica 2º_bimestreCristiane Lahdo
 
O trovador 1ª ediçao 2014 - agrupamento D.Dinis - ODIVELAS 2014
O trovador 1ª ediçao 2014 -    agrupamento D.Dinis - ODIVELAS 2014O trovador 1ª ediçao 2014 -    agrupamento D.Dinis - ODIVELAS 2014
O trovador 1ª ediçao 2014 - agrupamento D.Dinis - ODIVELAS 2014AMG Sobrenome
 
Revista Descobrindo (Ribeira Brava-Madeira-Portugal) -2021
Revista Descobrindo (Ribeira Brava-Madeira-Portugal) -2021Revista Descobrindo (Ribeira Brava-Madeira-Portugal) -2021
Revista Descobrindo (Ribeira Brava-Madeira-Portugal) -2021António Pereira
 

Semelhante a DeClara nº32 E@D abril 2020 (20)

DeClara n.º 62 fevereiro 2023.pdf
DeClara n.º 62 fevereiro 2023.pdfDeClara n.º 62 fevereiro 2023.pdf
DeClara n.º 62 fevereiro 2023.pdf
 
Boletim be 11 janeiro 21
Boletim be 11   janeiro 21Boletim be 11   janeiro 21
Boletim be 11 janeiro 21
 
Tagarela
TagarelaTagarela
Tagarela
 
DeClara n.º69 outubro 2023.pdf
DeClara n.º69 outubro 2023.pdfDeClara n.º69 outubro 2023.pdf
DeClara n.º69 outubro 2023.pdf
 
DeClara nº 39 janeiro 2021
DeClara nº 39 janeiro 2021DeClara nº 39 janeiro 2021
DeClara nº 39 janeiro 2021
 
Projeto A Ler+ - Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus, Vila Real
Projeto A Ler+ -  Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus, Vila RealProjeto A Ler+ -  Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus, Vila Real
Projeto A Ler+ - Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus, Vila Real
 
DeClara n.º70 novembro 2023.pdf
DeClara n.º70 novembro 2023.pdfDeClara n.º70 novembro 2023.pdf
DeClara n.º70 novembro 2023.pdf
 
Boletim 2 - O Dinis
Boletim 2 - O DinisBoletim 2 - O Dinis
Boletim 2 - O Dinis
 
DeClara 20 fevereiro 2019
DeClara 20 fevereiro 2019DeClara 20 fevereiro 2019
DeClara 20 fevereiro 2019
 
DeClara n.º72 janeiro 2024.pdf
DeClara n.º72 janeiro 2024.pdfDeClara n.º72 janeiro 2024.pdf
DeClara n.º72 janeiro 2024.pdf
 
2ºedição 2017
2ºedição 20172ºedição 2017
2ºedição 2017
 
De clara 10 fevereiro 2018 crcode
De clara 10 fevereiro 2018 crcodeDe clara 10 fevereiro 2018 crcode
De clara 10 fevereiro 2018 crcode
 
De clara 10 fevereiro 2018
De clara 10 fevereiro 2018De clara 10 fevereiro 2018
De clara 10 fevereiro 2018
 
Boletim nº 3 O Dinis
Boletim nº 3 O DinisBoletim nº 3 O Dinis
Boletim nº 3 O Dinis
 
Atividades informatica 2º_bimestre
Atividades informatica 2º_bimestreAtividades informatica 2º_bimestre
Atividades informatica 2º_bimestre
 
DeClara2
DeClara2DeClara2
DeClara2
 
De clara, nº2 final
De clara, nº2 finalDe clara, nº2 final
De clara, nº2 final
 
3ªedição jornal
3ªedição jornal3ªedição jornal
3ªedição jornal
 
O trovador 1ª ediçao 2014 - agrupamento D.Dinis - ODIVELAS 2014
O trovador 1ª ediçao 2014 -    agrupamento D.Dinis - ODIVELAS 2014O trovador 1ª ediçao 2014 -    agrupamento D.Dinis - ODIVELAS 2014
O trovador 1ª ediçao 2014 - agrupamento D.Dinis - ODIVELAS 2014
 
Revista Descobrindo (Ribeira Brava-Madeira-Portugal) -2021
Revista Descobrindo (Ribeira Brava-Madeira-Portugal) -2021Revista Descobrindo (Ribeira Brava-Madeira-Portugal) -2021
Revista Descobrindo (Ribeira Brava-Madeira-Portugal) -2021
 

Mais de IsabelPereira2010

DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
DeClara n.º 74 março 2024. O Jornal digital do AECR
DeClara n.º 74 março 2024. O Jornal digital do AECRDeClara n.º 74 março 2024. O Jornal digital do AECR
DeClara n.º 74 março 2024. O Jornal digital do AECRIsabelPereira2010
 
DeClara n.º 73 fevereiro 2024 edição especial Aniversário
DeClara n.º 73 fevereiro 2024 edição especial AniversárioDeClara n.º 73 fevereiro 2024 edição especial Aniversário
DeClara n.º 73 fevereiro 2024 edição especial AniversárioIsabelPereira2010
 
referenciaL Aprender Media dez2023.pdf
referenciaL Aprender Media dez2023.pdfreferenciaL Aprender Media dez2023.pdf
referenciaL Aprender Media dez2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º71 dezembro 2023.pdf
DeClara n.º71 dezembro 2023.pdfDeClara n.º71 dezembro 2023.pdf
DeClara n.º71 dezembro 2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º68 setembro 2023.pdf
DeClara n.º68 setembro 2023.pdfDeClara n.º68 setembro 2023.pdf
DeClara n.º68 setembro 2023.pdfIsabelPereira2010
 
Rumos a Oeste_cfepo Revista 1_2023.pdf
Rumos a Oeste_cfepo Revista 1_2023.pdfRumos a Oeste_cfepo Revista 1_2023.pdf
Rumos a Oeste_cfepo Revista 1_2023.pdfIsabelPereira2010
 
Rumos a Oeste_cfepo Revista 2 julho 2023.pdf
Rumos a Oeste_cfepo Revista 2 julho 2023.pdfRumos a Oeste_cfepo Revista 2 julho 2023.pdf
Rumos a Oeste_cfepo Revista 2 julho 2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º 67 julho 2023.pdf
DeClara n.º 67 julho 2023.pdfDeClara n.º 67 julho 2023.pdf
DeClara n.º 67 julho 2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º 67 julho 2023.pdf
DeClara n.º 67 julho 2023.pdfDeClara n.º 67 julho 2023.pdf
DeClara n.º 67 julho 2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º 66 junho 2023.pdf
DeClara n.º 66 junho 2023.pdfDeClara n.º 66 junho 2023.pdf
DeClara n.º 66 junho 2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º 65 maio 2023.pdf
DeClara n.º 65 maio 2023.pdfDeClara n.º 65 maio 2023.pdf
DeClara n.º 65 maio 2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º 64 abril 2023.pdf
DeClara n.º 64 abril 2023.pdfDeClara n.º 64 abril 2023.pdf
DeClara n.º 64 abril 2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º 63 março 2023.pdf
DeClara n.º 63 março 2023.pdfDeClara n.º 63 março 2023.pdf
DeClara n.º 63 março 2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º 61 janeiro 2023.pdf
DeClara n.º 61 janeiro 2023.pdfDeClara n.º 61 janeiro 2023.pdf
DeClara n.º 61 janeiro 2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º 60 Dezembro 2022.pdf
DeClara n.º 60 Dezembro 2022.pdfDeClara n.º 60 Dezembro 2022.pdf
DeClara n.º 60 Dezembro 2022.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º59 novembro 2022.pdf
DeClara n.º59 novembro 2022.pdfDeClara n.º59 novembro 2022.pdf
DeClara n.º59 novembro 2022.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º 58 outubro 2022
DeClara n.º 58 outubro 2022DeClara n.º 58 outubro 2022
DeClara n.º 58 outubro 2022IsabelPereira2010
 

Mais de IsabelPereira2010 (20)

DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
DeClara n.º 74 março 2024. O Jornal digital do AECR
DeClara n.º 74 março 2024. O Jornal digital do AECRDeClara n.º 74 março 2024. O Jornal digital do AECR
DeClara n.º 74 março 2024. O Jornal digital do AECR
 
DeClara n.º 73 fevereiro 2024 edição especial Aniversário
DeClara n.º 73 fevereiro 2024 edição especial AniversárioDeClara n.º 73 fevereiro 2024 edição especial Aniversário
DeClara n.º 73 fevereiro 2024 edição especial Aniversário
 
referenciaL Aprender Media dez2023.pdf
referenciaL Aprender Media dez2023.pdfreferenciaL Aprender Media dez2023.pdf
referenciaL Aprender Media dez2023.pdf
 
DeClara n.º71 dezembro 2023.pdf
DeClara n.º71 dezembro 2023.pdfDeClara n.º71 dezembro 2023.pdf
DeClara n.º71 dezembro 2023.pdf
 
DeClara n.º68 setembro 2023.pdf
DeClara n.º68 setembro 2023.pdfDeClara n.º68 setembro 2023.pdf
DeClara n.º68 setembro 2023.pdf
 
Rumos a Oeste_cfepo Revista 1_2023.pdf
Rumos a Oeste_cfepo Revista 1_2023.pdfRumos a Oeste_cfepo Revista 1_2023.pdf
Rumos a Oeste_cfepo Revista 1_2023.pdf
 
Rumos a Oeste_cfepo Revista 2 julho 2023.pdf
Rumos a Oeste_cfepo Revista 2 julho 2023.pdfRumos a Oeste_cfepo Revista 2 julho 2023.pdf
Rumos a Oeste_cfepo Revista 2 julho 2023.pdf
 
Propostas_RBE_2023_2024.pdf
Propostas_RBE_2023_2024.pdfPropostas_RBE_2023_2024.pdf
Propostas_RBE_2023_2024.pdf
 
Prioridades 2023-2024.pdf
Prioridades 2023-2024.pdfPrioridades 2023-2024.pdf
Prioridades 2023-2024.pdf
 
DeClara n.º 67 julho 2023.pdf
DeClara n.º 67 julho 2023.pdfDeClara n.º 67 julho 2023.pdf
DeClara n.º 67 julho 2023.pdf
 
DeClara n.º 67 julho 2023.pdf
DeClara n.º 67 julho 2023.pdfDeClara n.º 67 julho 2023.pdf
DeClara n.º 67 julho 2023.pdf
 
DeClara n.º 66 junho 2023.pdf
DeClara n.º 66 junho 2023.pdfDeClara n.º 66 junho 2023.pdf
DeClara n.º 66 junho 2023.pdf
 
DeClara n.º 65 maio 2023.pdf
DeClara n.º 65 maio 2023.pdfDeClara n.º 65 maio 2023.pdf
DeClara n.º 65 maio 2023.pdf
 
DeClara n.º 64 abril 2023.pdf
DeClara n.º 64 abril 2023.pdfDeClara n.º 64 abril 2023.pdf
DeClara n.º 64 abril 2023.pdf
 
DeClara n.º 63 março 2023.pdf
DeClara n.º 63 março 2023.pdfDeClara n.º 63 março 2023.pdf
DeClara n.º 63 março 2023.pdf
 
DeClara n.º 61 janeiro 2023.pdf
DeClara n.º 61 janeiro 2023.pdfDeClara n.º 61 janeiro 2023.pdf
DeClara n.º 61 janeiro 2023.pdf
 
DeClara n.º 60 Dezembro 2022.pdf
DeClara n.º 60 Dezembro 2022.pdfDeClara n.º 60 Dezembro 2022.pdf
DeClara n.º 60 Dezembro 2022.pdf
 
DeClara n.º59 novembro 2022.pdf
DeClara n.º59 novembro 2022.pdfDeClara n.º59 novembro 2022.pdf
DeClara n.º59 novembro 2022.pdf
 
DeClara n.º 58 outubro 2022
DeClara n.º 58 outubro 2022DeClara n.º 58 outubro 2022
DeClara n.º 58 outubro 2022
 

Último

Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 

Último (20)

Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 

DeClara nº32 E@D abril 2020

  • 1. DeClaraJornal do Agrupamento Escolas Clara de Resende DeClaranº32ABRIL2020 CristinaVilaçaPereira(CoordenadoradoProgramaEco-Escolas) E@D
  • 2. 2 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 9ºANO PÁG. 72 8ºANO PÁG. 61 Editorial – pág.2 Isabel Santos Pereira BIBLIOTECA ESCOLAR E@D PÁG. 2 Editorial E@D Aqui fica uma pequeníssima amostra de todo o trabalho E@D que tem sido desenvolvido no Agrupamento de Escolas Clara de Resende, por professores e alunos. É um orgulho fazer parte desta comunidade. Boas leituras! Quando isto um dia passar Quando isto um dia passar – se passar – havemos de esquecer – se esquecermos – havemos de nos lembrar – se lembrarmos – e havemos de continuar a viver – se vivermos – o presente de então, e havemos de continuar – se continuarmos – a conjugar certos verbos no futuro, ingenuamente, como crianças em idade de errar e de acertar. por João Pedro Mésseder 19-3-2020 23 ABRIL DIA MUNDIAL DO LIVRO PÁG. 19 TRABALHOS ALUNOS E PROFESSORES: 4ºANO PÁG. 40 5ºANO PÁG. 41 6ºANO PÁG. 47 7ºANO PÁG. 51 Bom 3º Período 12ºANO PÁG. 101 CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO PÁG. 117 PROJETOS PÁG. 144 MENSAGEM DE AMOR E DE ESPERANÇA PÁG. 150 EXCELENTE 3º PERÍODO PÁG. 151
  • 3. 3 As Bibliotecas Escolares no Plano de E@D |BECR on-line|Estamos ON DeClara, nº 32 ABRIL 2020 BECR on-line | E@D | Estamos ON A equipa das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas Clara de Resende consciente do papel decisivo das tecnologias digitais e de trabalho a distância, fundamental durante este período de confinamento, está a tentar melhorar a sua presença em linha, tornando-a o mais estruturada e eficaz possível, recentrando e projetando o seu serviço e as suas atividades em função dos novos contextos e procura responder às atuais exigências dos seus utilizadores, redirecionando a sua ação para a criação de serviços capazes de apoiar as novas formas de trabalho. Estamos à distância de um clique, para apoiar e colaborar on-line! 1.Serviço de referência e apoio O que estamos a fazer ? A biblioteca escolar, enquanto estrutura de apoio, disponibiliza os seus serviços no E@D no sentido de apoiar e coadjuvar a comunidade educativa na sua missão.  Atendimento direto a alunos e encarregados de educação através do email: be.clararesende@gmail.com  Atendimento direto a professores através do email: Isabelpereira@clararesende.pt  Apoio na utilização de diferentes plataformas, divulgação de trabalhos, produção de conteúdos, seleção de diferentes recursos em linha; (…) Canais de comunicação da BECR: Blogue - http://bibliotecaescolarclararesende.blogspot.com/ Facebook - https://www.facebook.com/biblioteca.claraderesende Twitter - https://twitter.com/BeAgrupamentoCR Rentabilizar o Jornal do Agrupamento de Escolas Clara de Resende, O DeClara onde agregamos informações transmitidas por diversos canais e que é enviada para professores, alunos, pais/encarregados de educação DeClara - o Jornal do Agrupamento de Escolas Clara de Resende Criar vários murais, usando a ferramenta Padlet, onde são agregados conteúdos/trabalhos desenvolvidos pela BE, pelos professores com alunos, turmas…, de que são exemplo: O Jornal do Agrupamento de Escolas Clara de Resende – DeClara https://padlet.com/isabelpereira_1/ryhpcvqjwi02 À Descoberta da União Europeia - Geografia 7ºE - https://padlet.com/isabelpereira_1/dheb7elsc5mw Todos a ler – Apresentação trabalhos 5ºano - https://padlet.com/isabelpereira_1/ayio4qx7v5uc
  • 4. 4 As Bibliotecas Escolares no Plano de E@D |BECR on-line|Estamos ON DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D 2.Gestão da biblioteca escolar Estamos a desenvolver um conjunto organizado de serviços e recursos digitais on-line capazes de apoiar com eficácia alunos, docentes, pais e encarregados de educação, nas atividades letivas e de enriquecimento curricular que se desenvolvam à distância, e, em paralelo, adaptando o plano de atividades das bibliotecas para que a ação no domínio do apoio à leitura, às literacias e às atividades de caráter livre, em articulação com as famílias, se continue a processar com a normalidade possível. Bom 3.º período! Fiquem bem… Plano de E@D da BECR em permanente atualização e sustentado nos documentos: - Biblioteca escolar digital - A Biblioteca Escolar no Plano de E@D – Roteiro para professores bibliotecários (documento orientador, em atualização permanente, articulado com os princípios para a implementação do ensino à distância (E@D) nas escolas, a ser encarado à luz de cada contexto e apropriado por cada interveniente da forma mais oportuna e adequada. O que estamos a fazer? − Apoio ao currículo (desenvolvimento das diferentes literacias do Referencial Aprender com a Biblioteca Escolar); − Promoção da leitura (partilha de livros em PDF, guiões de leitura, histórias no blogue da BE e/ou outras, partilha de informação variada ...) − Ocupação lúdico-pedagógica semanal dos alunos através do nosso blogue: http://bibliotecaescolarclararesende.blogspot.com/ - Organizar/ atualizar os vários recursos digitais. - Dar a conhecer aos docentes os recursos existentes (para diferentes públicos). - Familiarizar os alunos com os recursos organizados. - Organizar uma biblioteca com livros digitais e audiolivros (do domínio público ou gratuitos) - Atualização constante da presença em linha da biblioteca, com acesso facilitado, navegação intuitiva, assertiva e os recursos atualizados. Isabel Santos Pereira
  • 5. 5 RESPOSTA AO DESAFIO DE MARÇO Biblioteca Escolar: DESAFIO MATEMÁTICA DE ABRIL Resposta ao problema anterior: 17 Professor Artur Neri BIBLIOTECA ESCOLAR SUGESTÕES DO MÊS DE ABRIL DeClara, nº 32 ABRIL 2020 A Teresa tem 39 CD. A sua amiga Cláudia disse-lhe: “Se me desses 10 dos teus CD, ficaríamos as duas com o mesmo número de CD”. Quantos CD tem a Cláudia? ? A Ana, a Beatriz, o Dinis e o Ivo estiveram a medir com os seus passos num canteiro do jardim. O canteiro mede 15 passos iguais da Ana, 17 passos iguais da Beatriz, 12 passos iguais do Dinis e 14 passos iguais do Ivo. Quem é que tem os passos mais compridos? E@D
  • 6. As secas do mês Edição Covid-19 Atenção: Estas anedotas são extremamente secas. Mesmo muito secas! As mais secas que já alguma vez ouviste! E extremamente contagiosas! 6 SUGESTÕES DO MÊS DE ABRIL Informação inútil: Estatisticamente, a maior empresa de transporte de pessoas do mundo é a fabricante de elevadores e escadas rolantes norte-americana Otis. A cada nove dias, o equivalente ao total da população mundial é transportado num aparelho Otis. Francisco Manta Rodrigues, 10.ºD Francisco Manta Rodrigues, 10.ºD DeClara, nº 32 ABRIL 2020 «Ó Elvas, ó Elvas, Badajoz há vírus!» A Branca de Neve agora só tem seis anões…o Atchim está de quarentena. Num avião: -Boa tarde senhores passageiros, fala-vos o vosso comandante, a trabalhar a partir de casa. Tenham uma boa viagem! E@D
  • 7. 7 SUGESTÕES DE LEITURA DO MÊS ABRIL 2.º Ciclo: “História de um gato e de um rato que se tornaram amigos” de Luis Sepúlveda 3.º Ciclo: “História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar” de Luis Sepúlveda Ensino Secundário: “Código Da Vinci” de Dan Brown DeClara, nº 32 ABRIL 2020 Robert Langdon, conceituado simbologista de Harvard, está em Paris para fazer uma palestra quando recebe uma notícia inesperada: o velho curador do Museu do Louvre foi encontrado morto no museu, com um código indecifrável junto do cadáver. Na tentativa de decifrar o código, Langdon e uma criptologista francesa, Sophie Neveu, descobrem uma série de pistas inscritas nas obras de Leonardo Da Vinci, que o pintor engenhosamente disfarçou. Tudo se complica quando Langdon descobre uma surpreendente ligação: o falecido curador estava envolvido com o Priorado de Sião, uma sociedade secreta a que tinham pertencido personalidades como Sir Isaac Newton, Botticelli, Victor Hugo e o próprio Da Vinci. Francisco Manta Rodrigues, 10º. D Esta é a história de Zorbas, uma gato grande, preto e gordo. Um dia, uma formosa gaivota apanhada por uma maré negra de petróleo deixa ao cuidado dele, momentos antes de morrer, o ovo que acabara de pôr. Zorbas, que é um gato de palavra, cumprirá as duas promessas que nesse momento dramático lhe é obrigado a fazer: não só criará a pequena gaivota, como também a ensinará a voar. Tudo isto com a ajuda dos seus amigos Secretário, Sabetudo, Barlavento e Colonello, dado que, como se verá, a tarefa não é fácil, sobretudo para um bando de gatos mais habituados a fazer frente à vida dura de um porto como o de Hamburgo do que a fazer de pais de uma cria de gaivota… Max vive em Munique com os seus pais e irmãos — e com Mix, o seu inseparável gato preto com uma mancha branca na barriga. Amigos desde a infância, quando Max cresce e decide mudar de casa, leva Mix consigo. Mix adora viver no novo apartamento. Mas quando Max começa a trabalhar e não pode estar tanto tempo em casa, Mix, que está a envelhecer e a perder a visão, sente-se cada vez mais sozinho. Um dia, Mix ouve uns passinhos suaves vindos da despensa e descobre que há um ladrão a comer os cereais crocantes do dono. Esperto, Mix deixa-se ficar quieto e, de repente, com a rapidez de outros tempos, estica a pata e sente o corpo trémulo de um minúsculo ratinho. Mex, como é batizado, é um ratinho mexicano, muito medroso e charlatão. Mas os verdadeiros amigos apoiam-se um ao outro e juntos aprendem a partilhar o que de melhor têm dentro de si. E@D
  • 8. 8 IDEIAS DE LEITURA E ESCRITADE ABRIL /MAIO 2020 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 abril/maio 2020 E@D
  • 9. 9 IDEIAS DE LEITURA DE ABRIL/MAIO 2020 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 ABRIL/MAIO 2020 E@D
  • 10. 10 IDEIAS DE ESCRITA DE ABRIL/MAIO 2020 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 ABRIL/MAIO 2020 E@D
  • 11. 11 PASSATEMPO 10 MINUTOS LER + PNL DeClara, nº 32 ABRIL 2020 Fotografa-te a ler. Fotografa alguém da tua família a ler. EM CASA, claro. Sem mostrar rostos nem marcas. Publica a foto na tua galeria do Instagram, devendo o perfil da conta ser público. Identifica o teu post com os hashtags #10minutosaler #PNL2027 @pnl2027 Mais informações em http://www.pnl2027.gov.pt/np4/home E@D
  • 12. 12 CONCURSO Prémio Ler+ 2020 DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D O Prémio Ler+, no valor de 10 000 euros, tem por finalidade reconhecer o trabalho realizado em prol da melhoria dos índices de leitura dos portugueses e da promoção do gosto pela leitura e pela escrita. Este prémio, instituído pelo Plano Nacional de Leitura 2017-2027, visa galardoar, em cada ano, personalidades ou entidades que se tenham destacado neste domínio, contando com o patrocínio exclusivo da Fundação La Caixa e BPI. As candidaturas estão abertas, entre os dias 28 de abril e 28 de julho, a todos os que pretendam concorrer ao Prémio Ler+, em conformidade com o respetivo regulamento. A submissão da candidatura à 3.ª edição do Prémio Ler+ decorre entre 28 de abril e 28 de julho, no formulário Prémio Ler+ 2020. Deverá entrar no formulário pela ÁREA PÚBLICA. Os resultados serão divulgados na Conferência Anual do PNL2027, que se realiza no dia 29 de outubro. CONCURSO CONTOS DE QUARENTENA Com o objetivo de incentivar a produção de contos por escritores anónimos portugueses e/ou estrangeiros, numa altura em que temos mais tempo para escrever, a Livraria Lello lança o Prémio Contos da Quarentena. Os contos apresentados a concurso deverão focar-se nas experiências individuais de cada um durante o período excecional que vivemos devido ao Covid-19. Os 6 melhores contos apresentados a concurso ganharão um prémio monetário no valor de mil euros cada, e verão os seus textos publicados pela Livraria Lello. As inscrições e submissão das obras a concurso devem ser feitas através do formulário online que disponibilizamos em https://bit.ly/2V31w8n, até dia 31 de Maio de 2020. Todas as informações sobre a submissão de candidaturas e consulta do Regulamento Oficial deverá ser feita aqui: https://bit.ly/2RC0tKs https://www.livrarialello.pt/pt-pt/premio-contos-da-quarentena
  • 13. 13 RECEITA DO MÊS DE ABRIL DeClara, nº 32 ABRIL 2020 Receita culinária Ingredientes Preparação Bola de carne ultra rápida Óleo – ¾ (menos de meio copo) Ovos – 6 unidades Leite – 1 copo Farinha – 3 copos Fermento – 2 colheres de chá Enchidos (a gosto) – ex: queijo ralado, chouriça de colorau, bacon e presunto – tudo aos cubinhos. Podem também colocar fiambre, azeitonas, salsichas, etc… ao gosto de cada um! Forrar com papel vegetal uma forma retangular. Tempo de preparação: 10 minutos Tempo de cozedura: 30 minutos Ligar o forno a 180 ºc Bater todos os ingredientes (exceto os enchidos) com a batedeira, depois juntar os enchidos e mexer bem com uma colher de pau. Desenformar e comer quentinha! É um ótimo lanche  Bom apetite  Sugestão de Renata Rosa, 7ºE E@D
  • 14. 14 A ESPÉCIE DO MÊS DE ABRIL DeClara, nº 32 ABRIL 2020 Gaio-comum Garrulus glandarius Reprodução Os gaios-comuns são geralmente sedentários e solitários, à exceção do período de acasalamento, em que vivem temporariamente em grupo. O ninho é construído pelo casal, em fins de Abril ou princípios de Maio, geralmente em árvores, arbustos, árvores ocas ou caixotes-ninho. Caraterísticas É uma grande ave dos bosques, com cauda comprida, asas arredondadas e plumagem muito característica. Tem um comprimento de 33 a 36 cm e um peso de 140 a 190 g. Tem uma coroa malhada de preto e branco, um bigode preto, dorso e ventre castanho rosado. As asas e a cauda são pretas, com ouropígio e parte interna das asas brancas, ambos muito visíveis em voo. Apresenta uma mancha azul iridescente, com riscas finas pretas e brancas, nas grandes coberturas primárias, muito característica. Longevidade: 18 anos. Habitat Os gaios-comuns não se sentem à vontade em terrenos abertos. Vivem geralmente em matas de folha caduca, de coníferas e mistas ou bosques pouco desenvolvidos, mas podem inclusive viver em parques e jardins de pequenas e grandes cidades. Eles gostam muito de habitar dentro de casas e de carros. Alimentação O seu regime alimentar é omnívoro, comendo praticamente de tudo, variando consoante a estação do ano e a disponibilidade de alimento. Quando há bolotas em abundância, fazem uma reserva para o Inverno, escolhendo-as rigorosamente em função da sua maturidade, do seu tamanho, e da sua qualidade, evitando em particular as que estejam bichadas. As bolotas são enterradas no chão com o bico, e posteriormente tapadas. Também pode fazer reservas em fendas de rochas, buracos de árvores e outras cavidades, reservas essas que podem conter vários quilogramas de bolotas. Aquelas que eles não conseguem voltar a encontrar, germinam muitas vezes no ano seguinte, ajudando assim à disseminação das árvores das quais provêm. Estima-se que cada gaio possa dispersar um milhar de bolotas por ano. Para além das bolotas, alimentam-se também de frutos de faias e de bagas de diferentes espécies. Na Primavera e Verão alimentam-se principalmente de insetos, atacando também ninhos de onde retiram os ovos ou os filhotes. Fazem ainda parte da sua alimentação lagartos, rãs, ratos e musaranhos. Retirado Wikipédia Professor Artur Neri E@D
  • 15. 15 ESCRITOR DO MÊS: Luis Sepúlveda DeClara, nº 32 ABRIL 2020 Pequena Homenagem a Luís Sepúlveda No passado dia dezasseis de abril, o escritor chileno Luís Sepúlveda faleceu, aos setenta anos, em Oviedo, em Espanha, vítima do COVID-19. Era romancista, realizador, roteirista, jornalista e ativista político. Conhecido mundialmente, deixou uma vasta obra (novelas e contos) que está traduzida em mais de sessenta países onde foram vendidos mais de dezoito milhões de exemplares. Autor das obras «História de um Caracol que descobriu a importância da lentidão» (2016) e «História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar» (1996) que fazem parte do Plano Nacional da Leitura e são lidas por muitos jovens nas nossas escolas. Fábulas protagonizadas por animais que personificam valores, como a defesa da Natureza, a importância da amizade, da entreajuda e da tolerância. Como afirmava o autor numa entrevista dada em janeiro deste ano, na sua última visita a Portugal “Quando damos características humanas aos animais, isso permite compreender melhor o comportamento humano e a forma como as coisas funcionam na sociedade. É um género muito antigo que faz pensar.” De facto, esta afirmação de Luís Sepúlveda está bem patente neste texto de apreciação crítica produzido por um aluno da nossa escola, no dia vinte e dois de abril, que teve como objetivo prestar uma singela homenagem a este autor e mostrar que a leitura dos seus livros continuará a despertar as nossas consciências para muitos valores, por vezes, esquecidos na nossa sociedade. Luís Sepúlveda, autor desta obra, faleceu no passado dia 16 de abril Professora Elisabete Moreira E@D
  • 16. 16 ESCRITOR DO MÊS: Luis Sepúlveda DeClara, nº 32 ABRIL 2020 “Éramos tão felizes”: mulher de Luis Sepúlveda despede-se com poema emotivo E@D Ignorantes de la luz que circundaba la inocencia éramos tan felices amor mío con el calor de nuestras manos juntas cruzando todos los caminos y riéndonos de los obstáculos de piedra o granizo que nos intentaban parar esa carrera irresponsable de la felicidad. Éramos tan felices y no nos enterábamos de la dimensión de la vida. De la invisible amenaza, de la larga sombra del miedo, no lo sabíamos nosotros, irreverentes. Amándonos con proyecciones de futuro. Hoy ya no pienso más allá de mañana cuando espero tu prueba de vida dicha por otros“ Carmen Yáñez
  • 17. 17 Escritor do mês: Luis Sepúlveda DeClara, nº 32 ABRIL 2020 «O velho que lia romances de amor» é uma obra do escritor chileno Luís Sepúlveda, publicada pela primeira vez em 1989, dedicada ao ativista ambiental brasileiro Chico Mendes. Em 2001, chegou aos cinemas uma adaptação cinematográfica deste livro. A história desenrola-se numa aldeia numa região remota da Amazónia, tendo como protagonista Antonio José Bolívar Proaño, um velho solitário, aficionado leitor de romances de amor. Antonio José Bolívar Proaño é um velho solitário, que vive isolado, perto de El Idilio, uma aldeia numa área remota da Amazónia, habitada pelos índios shuar. Foi com os shuar que, muitos anos antes, o velho aprendera a conhecer a selva, a respeitar os seres vivos que a habitam e a caçar. Um dia, decide começar a ler romances de amor, que o seu dentista lhe trazia de seis em seis meses, para passar as solitárias noites equatoriais na sua choça. No entanto, a sua paz é constantemente interrompida pelos «gringos» e pelos garimpeiros que pensam que controlam a selva por chegarem carregados de armas, mas não sabem lidar com os perigos que lá encontram, como uma onça enraivecida a quem mataram as crias. Apreciação crítica «O velho que lia romances de amor», de Luís Sepúlveda Não é fácil encontrar adjetivos para descrever a beleza e a importância desta obra: é a história de uma vida em harmonia com a Natureza, de medo, de dor e carregada de lições. A linguagem é simples, de fácil compreensão, mas rica e muito descritiva, misturada com momentos de medo e situações cómicas. As descrições da natureza transportaram-me para a Amazónia, permitiram-me ver e sentir a beleza e os perigos deste espaço cheio de biodiversidade. Também as descrições dos cadáveres e as sensações suscitadas pela proximidade da fera causaram-me medo e suspense e a dificuldade dos habitantes de El Idilio em imaginar a cidade de Veneza valeu-me umas boas gargalhadas, tornando a leitura ainda mais cativante. E@D
  • 18. 18 ESCRITOR DO MÊS do mês: Luis Sepúlveda DeClara, nº 32 ABRIL 2020 O que mais sobressai nesta obra é, provavelmente, o facto de transmitir mensagens que se adequam à atualidade. É denunciada a arrogância do ser humano, que julga dominar o planeta, quando desconhece muitos perigos que se escondem na Natureza, como é contado na história. Outras situações que mostram que o ser humano é incapaz de controlar a natureza são, por exemplo, catástrofes naturais, como sismos, erupções vulcânicas, tempestades, entre outros, que são inevitáveis e afetam, por vezes, com muita gravidade, as nossas vidas. Para além disso, a pandemia de Covid-19 também deveria fazer o ser humano refletir sobre a sua incapacidade de controlar o planeta: basta pensar no efeito que um ser microscópico teve nas nossas vidas de maneira tão repentina, nas consequências que já se sentem e nas consequências que ainda estão para vir. Também é importante destacar a mensagem ecológica que esta obra transmite, sobre a importância de proteger os ecossistemas e os seres vivos que neles habitam e de impedir que o ser humano devaste as florestas para construir «a obra prima do homem civilizado: o deserto». Em suma, penso que «O velho que lia romances de amor» é uma obra para refletir, carregada de mensagens, e, sem dúvida, recomendo-a a todos os que procurem uma leitura interessante e que faça pensar sobre a ação humana no planeta. Ao escrever esta obra, Luís Sepúlveda revelou-se um visionário, cujo legado não deverá ser ignorado. Francisco Manta Rodrigues, 10º D Professora Elisabete Moreira E@D
  • 19. 19 23 de abril - DIA MUNDIAL DO LIVRO 2020 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 Para assinalar o prazer da leitura e o respeito pelos livros e pelos seus autores, a UNESCO instituiu, a partir de 1996, o dia 23 de abril como Dia Mundial do Livro. Esta data foi escolhida em homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare, Cervantes e Garcilaso de la Vega. Está também associada à tradição catalã segundo a qual, neste dia, os homens oferecem às senhoras uma rosa vermelha de S. Jorge e recebem em troca um livro, testemunho das aventuras do cavaleiro. Em tempos de isolamento social, o valor dos livros e das viagens que nos proporcionam cresce em significado. Como habitualmente, a Rede de Bibliotecas Escolares associa-se à comemoração, divulgando o cartaz escolhido pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) da autoria da ilustradora Mariana Rio. E@D
  • 20. 20 23 de abril - DIA MUNDIAL DO LIVRO 2020 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 A 23 de abril celebra-se o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor. Esta data tem como principal objetivo reconhecer a importância e a utilidade dos livros, bem como incentivar os hábitos de leitura na população. Os livros são um importante meio de transmissão de cultura e informação, e são fundamentais no processo educativo. Origem da data A UNESCO instituiu em 1995 o Dia Mundial do Livro. A data foi escolhida por ser um dia importante para a literatura mundial - foi a 23 de abril de 1616 que faleceu Miguel de Cervantes e a 23 de abril de 1899 que nasceu Vladimir Nabokov. O dia 23 de abril é também recordado como o dia em que nasceu e morreu o famoso escritor inglês William Shakespeare. Esta data serve também para chamar a atenção para a importância do livro como elemento cultural, primordial para o desenvolvimento da literacia e para o desenvolvimento económico. No Dia Mundial do Livro decorrem várias iniciativas para a promoção de livros e da leitura, organizados por livrarias, associações culturais, escolas, universidades entre outras entidades. Uma sugestão de celebração é partilhar as nossas obras preferidas com os outros. Ou começar a ler um novo livro. Aqui ficam algumas sugestões de livros intemporais e que marcaram uma época, uma cultura, uma corrente literária, …  Os Lusíadas, Luís Vaz de Camões  A Ilíada, Homero  As Mil e Uma Noites  A Bíblia  Os Três Mosqueteiros, Alexandre Dumas  Os Miseráveis, Victor Hugo  Dom Quixote, Cervantes  Romeu e Julieta, William Shakespeare  Lolita, Vladimir Nabokov  Crime e Castigo, Fiódor Dostoiévski  Guerra e Paz, Liev Tolstói Mensagem da Professora Paula Cunha aos alunos... E@D
  • 21. 21 23 de abril DIA MUNDIAL DO LIVRO 2020 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 Os mais salientados, alguns dos meus preferidos, mas há muitos mais!!! Nesta fase de confinamento em casa, porque não ler um livro para os nossos irmãos mais novos, ou para o pai ou para a mãe, ou até á janela para a vizinha do lado!? O livro contado por um jovem ganha uma carga afetiva e íntima muito especial! Ele ensina ou faz a imaginação voar. Brinca com o humor. Expõe situações que preparam para a vida. Com um livro vivem-se aventuras que de outra forma não seriam possíveis; agora temos de ficar em casa! Folhear um livro, um álbum ilustrado, constitui também uma incursão nas artes visuais, no mundo das formas, das cores, das sensações. Algumas obras nem sequer têm texto, vivem exclusivamente da ilustração, e isso lhes basta. Depois poderemos recontar ou a continuar as histórias. Podemos memorizar lengalengas, trava-línguas, poemas e canções. Podemos dramatizar enredos, encher as paredes de desenhos após a nossa leitura, e o livro deixará de ser apenas um conjunto de páginas unidas por uma capa e fará parte das nossas vidas. Não terá limites. Podemos ouvir poemas originais em português e inglês que tornaram canções célebres; por exemplo Bob Dylan com a canção “Blowing in the Wind” e a quem foi atribuído o Prémio Nobel da Literatura em 2018; Luís Represas com o poema de Florbela Espanca “Perdidamente”, António Gedeão que cantou “Calçada de Carriche”, entre outros. Por isso, toca a ler … em Português, Inglês, Francês, Espanhol, Alemão, … é só começar! Feliz Dia do Livro! Profª Paula Cunha  1984, George Orwell  Oliver Twist, Charles Dickens  As Aventuras de Tom Sawyer, Mark Twain  O Velho e o Mar, Ernest Hemingway  O Grande Gatsby, F. Scott Fitzgerald  A Metamorfose, Franz Kafka E@D
  • 22. 22 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 Devido às suas características, penso que o livro é recomendável para toda a gente. A minha opinião fundamenta-se em três argumentos. Primeiramente, estão presentes no romance diverso momentos de narração histórica no âmbito da crise. A grande vantagem da presença destas partes no livro é que permite ao leitor adquirir conhecimentos políticos e económicos reais, já que o autor afirma, no começo do livro, que “Toda a informação histórica, financeira e económica incluída neste romance é verdadeira”. O meu segundo argumento tem a ver com o facto de o livro ser de fácil leitura, com um vocabulário relativamente simples, ter uma história cativante com muito diálogo e poucos momentos de longas descrições. O meu terceiro argumento refere-se à subjetividade do autor perante alguns assuntos atuais relativamente aos quais, através da personagem principal, ele exprime as suas opiniões e nos alerta para problemas frequentes da sociedade, como a corrupção, o materialismo, a hipocrisia, etc. O facto de serem abordados problemas do dia-a-dia permite uma maior aproximação do leitor e compreensão da história. Concluindo, eu recomendo este livro a todos visto que permite a aprendizagem de conhecimentos verdadeiros de várias áreas, é uma leitura pouco exigente e cativante e debruça-se sobre adversidades modernas, criando assim uma maior ligação entre o leitor e o romance. A Mão do Diabo Inês Peixoto, n.º 7, 11º C Professora Helena Sereno “A Mão do Diabo” é um romance de José Rodrigues dos Santos publicado em 2012 pela editora Gradiva. Além de ser o décimo romance do autor é o sexto livro da série Tomás Noronha. José Rodrigues dos Santos é um jornalista, correspondente de guerra, professor universitário e escritor português. Nasceu a 1 de abril de 1964, em Moçambique, e atualmente tem 55 anos. Em 2009, recebeu o Prémio Clube Literário do Porto. O livro retrata o mundo durante a crise do século XXI. Como consequência desta, Tomás Noronha, que é o personagem principal desta história e também o protagonista em todos os livros da sua série, fica desempregado, mas não tem muito tempo para se preocupar com isso visto que surgem outros contratempos de maior gravidade que vão colocá-lo em busca de esclarecimentos de como a crise se formou, as suas consequências e os culpados por detrás desta. Dia Mundial do Livro - PORTUGUÊS – E@D – 11º C A professora Helena Sereno desafiou os alunos das suas turmas do ensino Secundário a comemorarem o Dia Mundial do Livro, partilhando com a comunidade educativa os textos resultantes das suas apresentações. Aqui ficam os trabalhos dos alunos. E@D
  • 23. 23 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 ‘O Processo’ De Franz Kafka Franz Kafka, um escritor checo, é considerado pelos críticos como um dos escritores mais influentes do século XX e é conhecido maioritariamente por obras como ‘A Metamorfose’ e ‘O Castelo’. Além disso, escreveu muitas outras obras que apenas foram publicadas depois da sua morte, como é o caso da obra que vou tratar: ‘O Processo’. Esta obra trata-se de um romance, que é, do meu ponto de vista, bastante intrigante, sobretudo devido ao tema em causa: o dia-a-dia de Josef K., um banqueiro, após ter sido detido e ser alvo de um processo que nunca é mencionado pelo autor e, além disso, todos os impasses e esforços da personagem que se tentava ver livre da lei, tendo em conta que Josef não seria o culpado da tal acusação. Esta obra, que é (apesar de tudo) bastante descritiva, não é de nenhuma forma entediante. Pelo contrário, pois, durante a sua leitura, procuramos sempre acompanhar as atitudes que o acusado vai tomar e o facto de o seu julgamento não ser datado, dá ao leitor um desejo de conhecer a sentença do protagonista. Apesar de a narrativa ser sobre a vida de Josef K., penso que o mais importante na obra não parte das suas relações, nem das várias «estórias» contadas, mas da caracterização da lei, dos tribunais e da justiça que é considerada imprevisível e opaca. Aliás, este destaque é, talvez, a explicação para a omissão do assunto da acusação; assim sendo, as características da justiça não se aplicam apenas no processo de Josef, mas no geral. Esta obra também é bastante crítica, chegando a demonstrar as influências e os interesses nos tribunais, de uma forma satírica, até mesmo pelos que neles trabalham. Concluindo, recomendo a leitura desta obra, visto que, apesar da sua complexidade, é acessível, interessante e intrigante. Além disso, ocorrem, desde início, acontecimentos marcantes no desenrolar da narrativa, como a detenção de K. no seu próprio apartamento, o surgimento de novas personagens que poderão influenciar o julgamento, o final trágico, entre outros, que instigam, o interesse pelo relato. João Gonçalves, n.º 9, 11ºC Professora Helena Sereno Dia Mundial do Livro - PORTUGUÊS – E@D – 11º C E@D
  • 24. 24 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 Na verdade, não se trata de uma história sobre uma doença biológica, mas, sim, de uma forte crítica social que autor tece em volta do capitalismo e a forma “cega” e até doentia como as pessoas o ignoram e geralmente o apoiam. Para além do conteúdo do livro em si, a escrita ( algo diferente do usual, introduzindo diálogos a meio de frases, separados por vírgulas) consegue ser bastante fluída, a qual, aliada à rápida progressão da ação, deixou-me “agarrado” à história, criando um crescendo de curiosidade e interesse pela página seguinte. A forma como o escritor expõe o seu ponto de vista social e político através da comparação da cegueira com a sociedade é, de facto, um dos principais aspetos positivos do livro. Na verdade, não há nenhuma parte do livro que tenha achado desinteressante. Até o facto de o narrador, ao contar a história, deixar, de forma quase despercebida, passar um ponto de vista sobre todo o tipo de questões morais quer da parte do governo quer dos infetados. Concluindo, na minha opinião, o “Ensaio sobre a cegueira” é um livro magnífico, contemporâneo na crítica ( e até no tema) e original na forma de abordagem dos problemas éticos e políticos da sociedade. Sendo assim, termino aconselhando esta obra a toda a gente, independentemente das suas crenças porque este é, em sombra de dúvidas, um livro essencial. Rodrigo Encarnação Professora Helena Sereno O livro que eu vou apresentar é o “Ensaio sobre a cegueira”, romance do autor português José Saramago a quem foi atribuído o prémio Nobel da literatura em 1998, fruto da sua obra. “Ensaio sobre a cegueira” conta a história de uma epidemia que se alastra numa cidade. Epidemia que tinha como único sintoma uma cegueira branca fruto do acaso, extremamente contagiosa. No desenrolar da história, as personagens, que não possuem nomes, debatem-se com diversas adversidades, desde a quarentena a que foram sujeitos, sendo entregues à própria sorte, às questões de carácter moral que o autor coloca. Ensaio sobre a cegueira de José Saramago Dia Mundial do Livro - PORTUGUÊS – E@D – 11º C E@D
  • 25. 25 Dia Mundial do Livro - PORTUGUÊS – E@D – 12º D DeClara, nº 32 ABRIL 2020 “CÂNDIDO OU O OPTIMISMO” François-Marie Arouet, também conhecido pelo pseudónimo Voltaire, foi um escritor e filósofo iluminista francês. Nasceu a 21de novembro de 1694 e faleceu a 30 de maio de 1778 com 83 anos. Era conhecido pela sua influência na defesa das liberdades civis, inclusive a liberdade religiosa e livre comércio, sendo uma importante figura do iluminismo. As suas ideias e obras influenciaram também diversos pensadores da Revolução Francesa e Americana. Para além disso, defendeu, igualmente, a reforma social, criticando a Igreja Católica, reis absolutistas e os privilégios excessivos do clero e da nobreza, tendo, por isso, sido preso duas vezes. “Cândido ou o Optimismo”, obra deste filósofo, foi publicado em 1759, no entanto tornou-se um livro proibido devido às criticas nele presentes. Foi assinado, na época, pelo pseudónimo “Monsieur le Docteur Ralph” e já foi traduzido em centenas de línguas. Continua… E@D Narra a história de Cândido, um jovem que vive no castelo de Thunder-ten-tronckh na Vestfália. Nesse castelo vivia também o seu mestre, Pangloss, um filósofo que lecionava metafisico-teólogo-cosmolonigologia e que defendia a filosofia de Leibniz, “Vivemos no melhor dos mundos possíveis”, e a filhado barão, Cunegundes, pela qual Cândido se irá apaixonar. Após a troca de um beijo com esta, o barão expulsa Cândido do castelo. Inicia-se então a aventura de Cândido pelo mundo. Nesta jornada, Cândido irá vivenciar diversos acontecimentos e realidades históricas, como a Guerra dos 7 anos, o Terramoto de 1755, a perseguição da Inquisição, a civilização Inca e a escravatura. Perante todos estes acontecimentos negativos, Cândido tenta lembrar-se e manter-se fiel à filosofia de vida do seu mestre, acabando, no final, por ser substituída pela filosofia de vida do seu mestre, acabando no final por ser substituída pela filosofia metafórica de que “Devemos cultivar o nosso jardim”.
  • 26. 26 Dia Mundial do Livro - PORTUGUÊS – E@D – 12º D DeClara, nº 32 ABRIL 2020 Ema Oliveira, n.º 7, 12º D Professora Helena Sereno E@D “Pangloss dizia, algumas vezes, a Cândido: «Todos os acontecimentos se encadearam no melhor dos mundos possíveis, pois, em suma, se não tivésseis sido expulso a pontapés de um belo castelo por amor da menina Cunegundes, se não tivésseis sido aprisionado pela Inquisição, se não tivésseis corrido a América a pé e dado uma espadeirada ao barão, se não tivésseis perdido todos os carneiros do Eldorado, não estaríeis agora aqui a comer amendoins e cidras doces.» «Tudo isso é muito bonito», respondia Cândido «mas o que é preciso é cultivar o nosso jardim.»” (excerto da obra). Considero a obra deveras interessante e cativante devido à forma como Voltaire crítica a sociedade da altura, ironizando e ridicularizando as atitudes e valores (tanto religiosos, como políticos e filosóficos) do Homem. Cândido sentiu curiosidade de ver padres e pediu a Cacambo que perguntasse onde eles estavam. O bom do velho sorriu dizendo: – Meus amigos, todos nós somos padres. O rei e todos os chefes de família cantam solenemente todas as manhãs cânticos de ação de graças e cinco ou seis mil músicos os acompanham. – O quê? Não tendes frades que ensinem, disputem, governem, intriguem e mandem queimar as pessoas que não são da sua opinião? – Seria preciso que fôssemos loucos – disse o velho. – Aqui todos somos da mesma opinião e não entendemos o que quereis dizer com os vossos frades.” (excerto da obra) Concluindo, recomendo a leitura da obra a todos para que, tal como eu, possam ter a perspetiva do mundo, neste século, apresentada por este tão importante filósofo.
  • 27. 27 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 O Código Da Vinci Este texto trata do livro “O Código da Vinci” de Dan Brown. Vou começar por apresentar algumas informações sobre o autor, seguidas de um resumo do livro. Irei também dar a minha opinião sobre esta obra e a minha experiência de leitura. Daniel Gerhard Brown nasceu a 22 de junho de 1964, em New Hampshire, nos Estados Unidos. Formou-se na Universidade de Amherst, em Massachussets, mudando-se depois para a Califórnia onde tentou a carreira de compositor de música. Esta escolha fracassou, levando Dan a voltar, em 1993, a New Hampshire, onde se juntou, como professor de Inglês, ao corpo docente da escola onde estudara. Dan Brown escreveu vários romances policiais, entre eles, ‘O Código Da Vinci’, ’Anjos e Demónios’ e ’Inferno’, que fazem todos parte da mesma coleção, tendo como personagem principal o professor de simbologia de Harvard, Robert Langdon. Todos os livros desta série se baseiam na descodificação de pistas e teorias antigas, relacionadas com arte e religião. O Código Da Vinci foi inicialmente publicado pela editora americana Doubleday, em 2003. O livro é o segundo da série Robert Langdon, sendo antecedido por Anjos e Demónios, lançado em 2000. A história tem como base a lenda do Santo Graal e o papel de Maria Madalena na história do Cristianismo. O livro apresenta uma alternativa da história religiosa que aparentemente fora escondida ao longo dos tempos por uma instituição cristã, denominada Opus Dei. Os temas tratados no livro não são inventados pelo autor, mas, sim, baseados em factos reais e pesquisas. Exatamente por ser um livro que trata de questões controversas da história do Cristianismo e por ter criado especulação à volta das mesmas, o romance foi fortemente criticado e considerado um ataque à fé cristã. O Código Da Vinci relata a tentativa de Langdon, com a ajuda da criptologista Sophie Neveu, de decifrar uma série de pistas e códigos deixados pelo curador do Louvre, Jacques Saunière, que fora encontrado morto no museu rodeado de códigos indecifráveis. A história é uma corrida para não só encontrar o assassino de Jacques mas também desvendar o segredo que o velho curador deixou para trás. Tudo isto se torna mais complicado pelo facto de Robert ser considerado o principal suspeito do assassinato. A história inicia-se em Paris, mas passa também por Londres, no Reino Unido, e por outras cidades de França e as personagens principais são Robert, Sophie, Leigh Teabing (um amigo de Robert), Silas (um monge) e Bezu Fache (investigador oficial do caso). Dia Mundial do Livro - PORTUGUÊS – E@D – 12º D E@D Continua…
  • 28. 28 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 Como é um livro baseado em teorias antigas, relacionadas com a religião, tem algumas palavras diferentes e que, se calhar, não nos dizem muito, e isso pode tornar o livro mais confuso. No entanto, todas as palavras relacionadas com história e teorias religiosas, como Santo Graal e Priorado do Sião, estão explicadas ao longo da obra e, na verdade, são elas que tornam a história ainda mais interessante. Toda esta parte religiosa e histórica é extremamente impressionante e, para mim, é a melhor parte do livro. O romance apresenta poucas personagens, o que permite darmos mais atenção aos pormenores do enredo sem nos preocuparmos com quem é quem e quem fez o quê. O facto de haver um pequeno número de participantes na ação faz com que cada personagem seja complexa e com uma história bem definida, mostrando a atenção que o autor dá aos pequenos detalhes que dão vida à história. O enredo é completamente inesperado, mantendo-se o suspense do início ao fim do livro e prendendo o leitor. Por exemplo, uma das personagens, intitulada ‘O Professor’, mantém- se anónima durante toda a história, sendo apenas revelada perto do fim. Concluindo, eu recomendo o livro, não só a quem gosta de história e a quem gosta de ler, mas a toda a gente, pois acho que, para aqueles que não leem com frequência, este é um bom livro para suscitar o interesse pela leitura. Maria Caldeira, 12ºD Professora Helena Sereno Dia Mundial do Livro - PORTUGUÊS – E@D – 12º D E@D Em 2006, a Columbia Pictures lançou a adaptação do livro em filme sob a realização de de Ron Howard, vencedor do óscar de melhor realizador, e protagonizado por Tom Hanks, como Robert Langdon, e Audrey Tautou, como Sophie Neveu. Gostei muito do livro. Para além deste, já li outros livros do autor e, apesar de este não ser o meu preferido, acho que é uma história que prende o leitor e o impele a continuar a leitura. Penso que, por ser um romance policial que nunca se torna aborrecido e por cada página nos trazer mais informação, é adequado a qualquer faixa etária, exceto crianças pequenas obviamente.
  • 29. 29 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 Retalhos da Vida de Um Médico de Fernando Namora Esses relatos impressionam não só pelo estilo literário mas, sobretudo, pelos valores que traduzem. Impressionam pelo rigor narrativo e pelos detalhes descritivos, quer das famílias quer do ambiente social da época. Muitas vezes, a prosa é quase poética, mas descreve bem a dureza da realidade, as dificuldades sempre presentes, as doenças frequentes, a ignorância e a intervenção negativa de curandeiros, a par do analfabetismo dominante. No início dos «retalhos», Fernando Namora assinala, logo no primeiro relato, o contexto: “Com vinte e quatro anos medrosos e um diploma de médico, tinha começado a minha vida em Monsanto.” A sua juventude e inexperiência são os motivos para a inicial falta de doentes. A população recorre ao barbeiro da aldeia, que os convence com a sua falsa sabedoria. Entre charlatães e bruxas, o jovem médico seria uma escolha de último recurso. Mas um dia tudo muda… As parteiras amadoras da terra, deparando-se com uma situação que não conseguiam resolver, informaram o futuro pai que era preciso chamar o médico. Fernando Namora encontrava-se no casamento de um amigo quando alguém foi pedir ajuda para o parto e é o jovem médico que foi escolhido para acudir. O livro que vos vou expor intitula-se Retalhos da Vida de Um Médico do autor Fernando Namora. Fernando Namora nasceu a 15 de abril de 1919 em Condeixa-a- Nova e morreu a 31 de janeiro de 1989 em Lisboa. É um escritor e médico português licenciado na Universidade de Coimbra. E exerceu medicina em Condeixa-a-Nova e nas regiões da Beira Baixa e Alentejo. Este livro relata várias histórias da vida de um médico, contadas na primeira pessoa, passadas nas regiões do interior de Portugal. Como uma espécie de contos isolados entre si, sem sequência cronológica, estas histórias verídicas desenvolvem-se sempre de uma forma dramática simultaneamente irónica e por vezes surpreendente, em torno da vida de um médico recém- formado que se vê colocado numa aldeia do interior, habitada por pessoas desconfiadas e supersticiosas, crentes nas antigas mezinhas medievais e que viam no jovem doutor um charlatão da cidade com ar de importante. O médico depara-se com a maneira simples de viver dos aldeões, subdesenvolvidos. Dia Mundial do Livro - PORTUGUÊS – E@D – 12º F E@D Continua…
  • 30. 30 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 “A história de um parto” abre caminho à série de narrativas que o autor vivenciou, enquanto médico e atento observador, no meio social e político que o rodeava naquela província, onde os problemas sociais e humanos dos mais desfavorecidos eram muito comoventes. Vemos, como nestes casos, ainda não havia as condições que hoje há para realizar os partos. Hoje, a realidade é bem diversa… Os médicos, ao acabarem os estudos universitários, procuram centros de elevada diferenciação para aí prosseguirem a formação como futuros especialistas. Optam por centros de referência, em hospitais modernos, muito bem equipados e que dispõem, invariavelmente, da última geração de meios auxiliares de diagnóstico e de terapêutica. Acompanham todos os dias os resultados do processo permanente de inovação, incluindo sobretudo os novos agentes terapêuticos para doenças até há pouco tempo tidas como incuráveis. Com este livro, estudantes das faculdades de medicina, médicos, enfermeiros, farmacêuticos e outros especialistas das áreas de Ciências da Saúde, ficam a conhecer as imensas diferenças entre o que era exercer medicina naquele tempo e hoje. Já em casa da paciente, e vendo que não havia alternativa, pede que lhe vão ao consultório e peçam à sua ajudante “os ferros”, instrumentos médicos usados em casos de extrema necessidade, quando o feto, por estar mal posicionado, não se consegue “ajeitar” sem ajuda dos tais artefactos. Era uma técnica que, quando mal executada ou em caso de situações mais complicadas, podia provocar a morte ou graves deformações ao bebé e muito sofrimento às mães. Maria Inês Magalhães, 12º F Professora Helena Sereno Dia Mundial do Livro - PORTUGUÊS – E@D – 12º F E@D
  • 31. 31 Dia Mundial do Livro - PORTUGUÊS – E@D – 12º F DeClara, nº 32 ABRIL 2020 O livro que vos vou apresentar intitula-se Paula e é de Isabel Allende. Isabel Allende nasceu a 2 de agosto de 1942, no Peru, filha de um diplomata chileno, primo de Salvador Allende. A jornalista e escritora permanece no Chile até 1973, mais tarde transfere-se para a Venezuela e posteriormente para a Califórnia, onde vive atualmente. Tendo a sua génese numa terrível experiência privada da autora, Paula é provavelmente o livro mais sofrido e imediato de Isabel Allende, encontrando- se mais próximo da intimidade fragmentada do diário e da narrativa oral do que da estrutura elaborada de um romance. Paula Paula, com apenas 28 anos, vítima de uma doença genética chamada porfiria, entrou em coma. Isabel passou muitos dias sentada ao lado da filha, na esperança que ela retornasse à vida… Nesses meses de tormenta, a autora começou a escrever as memórias da família para Paula, para que, quando a mesma acordasse, pudesse relembrar toda a trajetória familiar. Isabel Allende narra à filha a sua história de vida e conta como a ditadura chilena modificou completamente o seu destino, o da sua família e o de milhares de chilenos. Ao longo do livro, a história passa a ser mais do que uma mera história, as páginas que Isabel redigiu transformam-se numa lenta meditação sobre os seus progenitores, a sua infância, os desgostos e até os seus métodos de trabalho, transformando esta obra num autêntico documento autobiográfico. Tal como Isabel diz no livro, «(…) A escrita é uma longa introspeção, é uma viagem até às cavernas mais obscuras da consciência, uma lenta meditação.» Isabel para lidar com a dor de ver a filha doente e com medo do futuro, começa a escrever-lhe cartas, para que, quando ela estivesse boa, entendesse tudo que estava a acontecer. As cartas retratam o estado de saúde de Paula, lembranças de Isabel, pontos importantes do seu passado, histórias de familiares e a história do seu país, o Chile. Enquanto esperamos notícias de Paula, vamos conhecendo mais Isabel. Mais da sua criação, da sua mãe, do seu padrasto, dos seus avós. Este não é um livro sobre a morte. Como a própria Isabel afirma, o livro é uma celebração da vida. Paula é um livro sobre uma mulher jovem, amada pelos pais, pelos avós e pelo marido, muito fervorosa na sua fé que cai doente e fica nas mãos da sua mãe, a qual precisa de equilibrar a dor com a esperança. “Ouve, Paula, vou contar-te uma história para que, quando acordares, não te sintas perdida”, são as palavras com as quais Isabel Allende inicia este romance, como se de um diálogo se tratasse. Eu gostei muito deste livro porque a estrutura, bem como a linguagem rica e acessível deste romance, envolve muito o leitor. E@D Continua…
  • 32. 32 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 É impossível não nos deixarmos tocar pela dor, sofrimento e o desespero de uma mãe que não queria perder tão cedo a filha querida, que tanto valoriza a família e que tem uma união muito forte com os parentes, mas que nunca perde a esperança de que Paula, um dia, desperte do seu coma profundo. Por exemplo, neste excerto que foi uma das partes que mais me emocionou: «Ficarás curada, filha? Vejo-te nessa cama, ligada a meia dúzia de tubos e sondas, incapaz sequer de respirar sem ajuda. Mal te reconheço, o teu corpo modificou-se e o teu cérebro está na sombra. Que passa pela tua mente? Fala-me da tua solidão e do teu medo, das visões distorcidas, da dor nos teus ossos que pesam como pedras, dessas silhuetas ameaçadoras que se inclinam sobre a tua cama, vozes, murmúrios, luzes, nada deve fazer sentido para ti; sei que ouves pois sobressaltas-te com o som de um instrumento metálico, mas não sei se entendes. Queres viver, Paula? Passaste a vida a tentar unir-te a Deus. Queres morrer? Talvez já tenhas começado a morrer. Que sentido têm agora os teus dias? Regressaste ao lugar do meu ventre, como o peixe que eras antes de nascer. Conto os dias e já são demasiados. Acorda, filha, por favor acorda…» A característica mais marcante do livro é a exposição da autora, que intercala os capítulos entre a realidade da doença da filha, com a sua própria história de vida, cheia de momentos engraçados, desastrosos e tristes. É preciso muita coragem para abrir assim as janelas da sua vida com tamanha simplicidade e verdade, falando abertamente dos seus erros, desilusões e intimidades. Uma parte muito sinistra para mim, referente à infância de Isabel Allende, é quando a mesma é violada com oito anos. A imagem é muito terrível…Apesar disso, a autora diz que não guarda nenhum sentimento de rancor diante do acontecido. É um livro lindo, profundo, que nos faz pensar na própria vida. Nas próprias atitudes. Aqui, também, Allende transforma toda a dor, a incerteza quanto ao futuro, as dúvidas sobre a recuperação de Paula em belas reflexões sobre o quão frágil é nossa existência. Outro ponto forte do livro são as frases marcantes e muito bem escritas de Isabel. Destaco uma que me tocou em especial: «Silêncio antes de nascer. Silêncio depois da morte. A vida é puro ruído no meio de silêncios insondáveis.» A forma como a autora termina o livro também mostra muito a espiritualidade da mesma: «Adeus, Paula, mulher. Bem-vinda, Paula, espírito.» Porque amor de mãe é assim, é maior que tudo, é mais forte do que a vida e do que a morte. Maria Inês Magalhães, 12º F Professora Helena Sereno Dia Mundial do Livro - PORTUGUÊS – E@D – 12º F E@D
  • 33. 33 DIA DEL LIBRO 23 DE ABRIL DeClara, nº 32 ABRIL 2020 Professora de Espanhol Sónia Hernan E@D
  • 34. 34 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 leyenda de Sant Jordi DIA DEL LIBRO 23 DE ABRIL E@D
  • 35. 35 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 Professora de Espanhol Sónia Hernan DIA DEL LIBRO 23 DE ABRIL E@D
  • 36. 36 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 Professora de Espanhol Sónia Hernan DIA DEL LIBRO 23 DE ABRIL E@D
  • 37. 37 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 # En clave de humor Professora de Espanhol Sónia Hernan DIA DEL LIBRO 23 DE ABRIL E@D
  • 38. 38 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 Professora de Espanhol Sónia Hernan DIA DEL LIBRO 23 DE ABRIL E@D
  • 39. 39 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 Professora de Espanhol Sónia Hernan “No hay dos personas que lean el mismo libro.” Edmund Wilson DIA DEL LIBRO 23 DE ABRIL E@D
  • 40. 40 E@D 4ºano: Laços.EB João de Deus DeClara, nº 32 ABRIL 2020 O mês de abril é o mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância. Neste sentido, e mesmo em E@D, as professoras do 4º ano, desafiadas, mais uma vez, pela proposta de atividade da CPCJ Porto-Central propuseram um desafio aos alunos. A ideia era decorarem um laço azul e numa das mãos escreverem uma palavra ou uma frase que manifestasse o sentimento de cada um, face às crianças que sofrem ou sofreram maus tratos. Entusiasmados com a ideia, os alunos depois de elaborado o laço colocaram-no nas portas ou janelas de suas casas. Além disso, houve quem acompanhasse o seu laço com um texto alusivo à temática do mês de abril. Esta atividade teve como objetivo sensibilizar os alunos, as suas famílias e restante sociedade sobre a Prevenção dos Maus Tratos na Infância. De salientar que os trabalhos dos alunos estão divulgados na página da CPCJ Porto – Central: https://www.facebook.com/CPCJ-Porto-Central-108209307511705. Professoras: Liliana Pacheco e Magda Santos Texto construído por um aluno do 4ºB A violência, principalmente na infância, deixa muitas marcas e não são daquelas visíveis, como por exemplo nódoas negras, são marcas que ficam na nossa cabeça e no nosso coração. Quando alguma criança sofre maus tratos, sofre sozinha. Fica confusa, não sabe se está feliz ou triste, não consegue ver os sentimentos de outras pessoas ou mesmo os sentimentos dela própria. Os maus tratos podem provocar doenças como a depressão que irão prejudicá-la ao longo da sua vida, mesmo depois de já ser adulta. Todas as crianças devem receber sempre muito amor, muito carinho, muito atenção… devem ser felizes. Hugo Barbieri 4ºB, nº.6 Laços Dinis continua E@D
  • 41. 41 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 Laura Victória Tiago Magalhães João Lopes Ana Francisco GançoGonçalo 4º ano EB João de Deus Professoras: Liliana Pacheco e Magda Santos E@D E@D 4ºano: Laços.EB João de Deus
  • 42. 42 E@D Português 5ºD DeClara, nº 32 ABRIL 2020 “A consciência e a motivação das crianças para a leitura” Exposição assunto Atualmente, os livros e a leitura têm sido esquecidos pelos jovens e crianças, pois as tecnologias do mundo moderno fizeram com que estes se desinteressassem. Tendo a leitura uma importância muito relevante e inúmeras vantagens, é urgente que os mais novos voltem a interessar-se e que, para isto, sejam encontradas por todos (pais, professores, autores, editores, etc.) estratégias para os cativar. Opinião a defender Na minha opinião, as novas tecnologias e o facto da informação estar hoje muito acessível em telemóveis, tablets, etc., tem levado a um esquecimento da leitura por crianças e pelos mais jovens. Além disto, a existência de jogos muito atrativos, levam as crianças a terem muito mais motivação para pegar numa consola de jogos do que num livro. Atendendo à importância da leitura, sem ela, a aprendizagem fica comprometida, o vocabulário fica mais pobre, diminui capacidade de raciocínio e interpretação, bem como diminui a nossa criatividade e imaginação. Sentindo-me eu próprio muitas vezes mais atraído pelas tecnologias do que pela leitura, sou diversas vezes alertado para a sua importância, para que eu possa adquirir a cultura e o conhecimento necessário ao meu desenvolvimento. Eu acho que para tornar mais atrativa a leitura pelas crianças seria importante que os livros fossem disponibilizados através de tecnologia, como já são os “ebooks”, mas em que houvesse algum tipo de interação com as crianças. Claro que a natureza dos livros também é um aspeto importante; por exemplo, achei interessante a leitura de livros de aventuras, que me permitiram imaginar e viajar para os locais das personagens. Conclusão Sendo urgente aumentar a motivação das crianças e dos mais novos para a leitura, cuja importância é óbvia, esta motivação terá que passar necessariamente pelas tecnologias e por novas estratégias a definir conjuntamente por pais, professores, autores, editores, apoiados desde logo pelos nossos próprios governantes. Afonso Nuno Cardoso Moreira. 5ºD, nº2 Professora Ângela Viegas E@D
  • 43. 43 E@D C.N. 5º ANO DeClara, nº 32 ABRIL 2020 O que é uma chita: Que técnicas é que as chitas usam na caça Chita, animal também conhecida como Acinonyx jubatos, é um animal que reside especialmente no norte, sul e leste da África e no Irão. Dentro destes sítios, a chita, ou guepardo tem um gosto preferencialmente por locais secos, como florestas secas, florestas matagal e savana. A presa mais comum e, possivelmente o que mais se equipara à velocidade da chita é o antílope, nomeadamente o antílope. As chitas são muito velozes, mas a sua velocidade não garante a sobrevivência de uma fêmea com crias, por exemplo. Até porque, as chitas fêmeas, geralmente estão solteiras, o macho larga a família depois de acasalar e a fêmea é quem trata dos filhos. As chitas são, ao contrário do que muitos pensam, animais pequenos e fracos. Apesar de muito bem preparada morfologicamente para a vida em África, a chita é um dos mais pequenos predadores que lá habitam. As chitas usam muitas habilidades especificas e precisas que vão ser explicadas, durante uma caçada a um antílope apenas. Por exemplo: Os antílopes têm uma visão de cerca de 240Cº e as chitas apenas de 200Cº. Desta forma, durante o crescimento, as chitas E@D
  • 44. 44 E@D C.N. 5º ANO DeClara, nº 32 ABRIL 2020 E que velocidade pode atingir: As chitas são o animal terrestre mais rápido, podendo atingir 120 km/h nos primeiros 30 segundos de corrida e 90 km/h a nos primeiros 3 segundos. A maior parte da maça muscular situa-se em volta da espinha dorsal. Esta é uma das principais agentes no poder de explosão do animal. Outro facto interessante acerca da sua visão é que esta é tão apurada, que consegue ver o que um humano vê apenas com binóculos de alta potência. percebem que, se não forem furtivas e cuidadosas, são apanhadas pelos antílopes. A pelagem da chita faz com que ela se possa camuflar com a erva destes locais áridos, e as manchas parecem sombras. Quando as chitas se querem esconder, nem um humano as encontra. Esta imagem é bastante nítida, mas percebe-se mais ou menos do que uma chita pode ser capaz no que toca à camuflagem. A chita é muito veloz, mas apenas graças ao poder de explosão anteriormente referido. As chitas têm uma resistência muito fraca. Numa corrida habitual, as chitas respiram 3x mais do que o corredor humano mais rápido do mundo, Usain Bolt respira 3x menos do que uma chita numa corrida. A chita bombeia ainda mais de 16 litros de sangue por minuto. Quando está perto de ficar sem calorias para queimar, o sangue pode ficar com a temperatura mais alta, sobreaquecendo o cérebro e podendo, desta forma matar este animal. Na caça, elas usam a quinta garra, situada na antepata para apanhar os antílopes, exatamente no momento em que este coloca as patas para trás. Pedro Ferreira, 5ºF E@D
  • 45. 45 E@D C.N. 5º ANO DeClara, nº 32 ABRIL 2020 Guaxinim Os guaxinins, também chamados de rato-lavadeiro é um verdadeiro mamífero omnívoro. Ele habita, preferencialmente em florestas perto de lagos e pântanos. Agora, na Alemanha, este animal é considerado um inimigo, pois ele entra na propriedade das pessoas e come o lixo que existe nelas. Os guaxinins têm uma grande cabeça e um focinho comprido e pontiagudo. A pelagem deles é branca na barriga, com patas pretas bem como o dorso. As orelhas deste animal são redondas, pequenas e brancas. Parte do focinho e sobrancelhas são brancas, com a ponta do focinho e tudo à volta dos olhos preto. Ao detalhe, este animal come apenas de noite. Caça animais que variam entre peixes, aves, ratos, insetos, lesmas, cobras e camarões. A sua dieta incluí ainda ovos, nozes, cereais e fruta. Logo são animais omnívoros. Estes animais têm competidores pela sua comida e têm os seus próprios predadores. É exemplo a Raposa-Vermelha que, quando se depara com um exemplar da espécie tenta dominar o guaxinim, roubando-lhe a comida. Um bom exemplo de predador é o lobo vermelho. Não costumam encontrar-se mas quando acontece o guaxinim fica sem grande hipótese de escapar. O coiote, também outro grande predador é esperto na caçada. Ele não ataca quando a presa está em grupos. Mas quando se encontra sozinha e/ou ferida ele não perde pela demora. Raposa Vermelha Lobo vermelho E@D
  • 46. 46 E@D C.N. 5º ANO DeClara, nº 32 ABRIL 2020 Como se comporta na procura de alimento? O guaxinim sai para caçar durante a noite. De forma a comer o suficiente para não ter fome durante o dia. Como foi referido em cima o guaxinim é um animal omnívoro, por isso não precisa de se esforçar tanto como se fosse apenas carnívoro. Como ele tem de comer de forma a não ter mais fome tem de apanhar muita comida. Mas como ele come ovos, nozes, fruta e outros tais não se esforça tanto para apanhar estes. O guaxinim também come carne. Os peixes e os animais pequenos são os principais agentes na sua dieta. Ele observa a presa devagar. Segue-a por águas rasas, arranhando. Assim que a presa é capturada ele Como se comporta no que toca à reprodução? Os guaxinins machos podem envolver-se com várias fêmeas ao longo da vida, enquanto que as fêmeas só aceitam um macho na sua vida. Os machos, que geralmente são muito pacíficos lutam ferozmente entre eles na época de acasalamento. Durante a primavera as fêmeas têm entre três a cinco filhos e cuidam da ninhada sozinhas. Após cerca de um ano, quando os pequenos guaxinins se sentem preparados deixam a família. A sua situação atual é preocupante. A sua pele é usada para produzir roupas e apesar de a espécie não correr risco de extinção eles são caçados em grande escala nos Estados Unidos da América. Pedro Ferreira, 5ºF Taxonomia Existiam, em 2005 22 subespécies de guaxinins distribuídos pela América do Norte, Alemanha, França e Japão. Atualmente, existem apenas 20. E@D examina-a e ó depois, e se o seu olfato assim o permitir ele come-a. Em áreas frias, os guaxinins fazem o mesmo que os esquilos (por exemplo) armazenando comida e passando o inverno dentro de troncos das árvores.
  • 47. 47 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 E@D HISTÓRIA GEOGRAFIA PORTUGAL 6ºA O mês de abril e a História de Portugal A História de Portugal é rica em acontecimentos e o mês de abril é exemplo disso. Mas a maior parte das pessoas associam o mês de abril à famosa “revolução dos cravos”. O que aqui proponho, é apresentar outros marcos da história de Portugal, para além desse, A 7 de abril de 1831, D. Pedro, 1º Imperador do Brasil, abdica do Império a favor do seu filho, que sobe ao trono com o nome de Pedro II, para defender o trono da sua filha D. Maria, rainha de Portugal. Recorde-se que D. Pedro foi responsável pela declaração da independência do Brasil em 1822. O regresso de D. Pedro a Portugal resulta numa guerra civil entre liberais (D. Pedro) e absolutistas (D. Miguel, seu irmão), que acabou apenas em 1834, na Convenção de Évora Monte, onde D. Miguel se rende incondicionalmente. Fig. 1. Caricatura de D. Pedro e D. Miguel feita por Honoré Daumier Fig. 2. “Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500” por Oscar Pereira da Silva (1865–1939) A 22 de abril de 1500, acontece a descoberta do Brasil pelo navegador português Pedro Álvares Cabral, apenas 6 anos depois de assinado o Tratado de Tordesilhas com o Reino de Castela. D. Manuel I demonstrou ser um rei astuto neste acordo, tendo insistido para que se marcassem 370 léguas para poente das ilhas de Cabo Verde, garantindo que o Brasil fosse mais tarde reclamado como terras de Portugal. Por fim, a 25 de abril de 1974, partindo de uma canção de Zeca Afonso “Grândola Vila Morena”, que foi difundida às 0h29m na Rádio Renascença, como sinal secreto, deu-se início a operações militares que conduziram à revolução para o fim da ditadura, que existia em Portugal desde o golpe militar que ocorreu em 28 de maio de 1926. Esta revolução ficou conhecida como “a revolução dos cravos” porque a população distribuiu esta flor, como apoio e agradecimento aos militares, colocando-as nos canos das armas, como símbolo de uma revolução pacífica. Fig. 3. “25 de abril de 1974 – A revolução dos cravos” – Capa da revista Ruturas de 29/06/2005, por Lincoln Secco Beatriz Monteiro, 6ºA 2020/04/14 Professora Laurentina Ferreira E@D
  • 48. 48 E@D HISTÓRIA GEOGRAFIA PORTUGAL 6ºA DeClara, nº 31 MARÇO 2020 DIA DA LIBERDADE – 25 DE ABRIL DE 1974 O que é o 25 de Abril de 1974? O 25 de Abril de 1974 foi uma revolução que colocou um ponto final ao Estado Novo e a uma ditadura que durou quase meio século. Esta ditadura teve dois governantes: António de Oliveira Salazar que governou desde 1933 até 1970 que foi a principal figura do regime. Deixou de governar em 1968 porque estava doente e em 1970 faleceu. Marcello Caetano sucedeu a Salazar e governou durante 4 anos (de 1970 a 1974). Este senhor conseguiu diminuir a rigidez do regime dando reformas a alguns idosos. Mas mesmo assim, ainda manteve alguns dos ideais de Salazar:  A censura e a falta de liberdade;  A guerra colonial;  O partido único, com a proibição de aparecimento de novos partidos políticos;  As difíceis condições de vida que levaram à emigração de muitos Portugueses. O governo tinha uma polícia política que defendia o estado, era a PIDE (Polícia Internacional de Defesa do Estado) que começou por se chamar PVDE (Polícia de Vigilância e de Defesa do Estado) e no final do regime de DGS (Direção de Geral de Segurança). Diante isto, e saturados da guerra colonial que nunca mais tinha um fim, um grupo de jovens formou o Movimento de Forças Armadas (MFA) e começou a preparar um golpe militar. Foi no maior dos segredos, que os militares do MFA fizeram reuniões e estudaram as melhores estratégias. continua E@D
  • 49. 49 E@D HISTÓRIA GEOGRAFIA PORTUGAL 6ºA DeClara, nº 32 ABRIL 2020 Como se deu o 25 de Abril? Na madrugada de quinta-feira, 25 de Abril, Portugal dorme. Num posto de comando clandestino em Lisboa, há um aparelho de rádio sintonizado na estação da Rádio Renascença. À sua volta alguns oficiais das Forças Armadas esperam ansiosos para ouvir a senha que confirmará o curso irremediável da revolução planeada. Ela virá sob a forma de uma canção: Grândola, Vila Morena, do cantor José Afonso. Passa meia hora da meia-noite quando a rádio a coloca no ar. Por todo o país se iniciaram movimentações militares. Os soldados saem às ruas em tanques, jipes e camiões. É necessária a tomada de posição em pontos estratégicos: Quartéis-generais, pontes, aeroportos, postos de comunicações. Em Lisboa, as colunas militares deslocam-se pela Baixa Pombalina e pelo Terreiro do Paço, ocupando o centro da cidade e impedindo a passagem. Na mira dos soldados estão os edifícios do poder político e policial. O luxo militar nas ruas é grande, mas os soldados aparentam absoluta tranquilidade. Os seus rostos serenos contrastam com a estupefação de quem de manhã se faz ao emprego para mais um dia de trabalho. Percebendo que se trata de um golpe de Estado muitos populares deixam-se ficar nas ruas perto dos soldados e dos seus carros de combate. Ao longo da manhã, a situação vai-se clarificando. Através de comunicados lidos no Rádio Clube Português, em Lisboa, a população é informada de que está em curso uma ação do Movimento das Forças Armadas (MFA) com vista à libertação do País. As mensagens trazem mais gente à rua, apesar dos apelos dos militares para que a população regresse a casa e se mantenha calma. O MFA teme o derramamento de sangue. E quer a todo o custo evitá-lo. À Polícia de Segurança Pública (PSP), à Guarda Nacional Republicana (GNR) e às forças da Direção-Geral de Segurança / PIDE-DGS e da Legião Portuguesa, que abusivamente foram recrutadas, lembra-se o seu dever cívico, ouve-se na rádio. Ainda assim uma coluna da PSP tenta travar a revolução, mas é rapidamente neutralizada sem que haja confrontos de maior. Entretanto, as operações militares desencadeadas levam Marcello Caetano, Presidente do Conselho de Ministros a procurar refúgio no Quartel-General da GNR no Largo do Carmo, juntamente com outros membros do Governo. Ao tomar conhecimento desta situação, as tropas do MFA, comandadas pelo Capitão José Salgueiro Maia, partem do Terreiro do Paço para o Largo do Carmo, cercando o edifício. A massa junta-se na expectativa de que Marcello Caetano se renda, mas tarda. Chegada a hora do almoço, e uma vez que os militares não podem abandonar os seus postos, a população trata de lhes fazer a merenda, distribuindo pão com queijo e fiambre, maçãs, cervejas e tabaco. O cerco dura há cerca de duas horas. De megafone na mão, Salgueiro Maia pede aos cercados que se rendam. Não obtém resposta. E@D
  • 50. 50 E@D HISTÓRIA GEOGRAFIA PORTUGAL - 6ºA DeClara, nº 32 ABRIL 2020 O ataque das Forças Armadas parece iminente. Preocupado com os civis, Salgueiro Maia dirige-se à multidão e pede que esta abandone o largo. Mas ninguém arreda pé. Há lágrimas nos olhos da população. Todos querem ver para crer na queda do regime. O capitão compreende que sem o recurso à força é impossível evacuar o largo. A necessidade de resolver o impasse agiganta-se. São disparadas duas rajadas de metralhadora sobre o quartel deixando a sua fachada cravejada de balas. É então que dois homens, Feytor Pinto, ex-diretor dos Serviços de Informação e Nuno Távora, funcionário daquele organismo, se apresentam por iniciativa do primeiro para entrar no quartel e negociar a rendição dos sitiados. Quando sai do edifício, Feytor Pinto traz a notícia de que Marcello Caetano acede a entregar o comando das Forças Armadas ao General António de Spínola, conhecido pelas suas posições contra a guerra Ultramarina e ele próprio cabecilha de uma outra tentativa de golpe fracassado. Está negociada a rendição. A multidão irrompe em vivas. Tinha-se evitado o pior. A DGS será um dos últimos bastiões do regime a cair. A rendição dos agentes da PIDE acontece apenas na manhã do dia 26 de Abril. São transportados para a prisão de Caxias de onde à mesma hora estão a ser libertados os presos políticos que ali estavam detidos. Porque que esta revolução ficou conhecida por revolução dos cravos? Ficou conhecida pela Revolução dos Cravos porque Celeste distribuiu cravos por alguns soldados militares que os colocaram no cano das espingardas. Outras pessoas continuaram o movimento e em pouco tempo quase todos os soldados tinham cravos. José Sousa nº9 6ºA Professora HGP Laurentina Ferreira E@D
  • 51. 51 GEOGRAFIA E@D 7ºE: “Vá para fora cá dentro”. Viagens Virtuais DeClara, nº 32 ABRIL 2020 André Lobo, 7ºE E@D
  • 52. 52 GEOGRAFIA E@D 7ºE: “Vá para fora cá dentro”. Viagens Virtuais DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D Mafalda Cabral 7ºE
  • 53. 53 DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D GEOGRAFIA E@D 7ºE: “Vá para fora cá dentro”. Viagens Virtuais
  • 54. 54 DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D GEOGRAFIA E@D 7ºE: “Vá para fora cá dentro”. Viagens Virtuais
  • 55. 55 Continua… DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D GEOGRAFIA E@D 7ºE: “Vá para fora cá dentro”. Viagens Virtuais
  • 56. 56 Maria do Carmo Teixeira, 7ºE DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D GEOGRAFIA E@D 7ºE: “Vá para fora cá dentro”. Viagens Virtuais
  • 57. 57 DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D GEOGRAFIA E@D 7ºE: “Vá para fora cá dentro”. Viagens Virtuais
  • 58. 58 DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D GEOGRAFIA E@D 7ºE: “Vá para fora cá dentro”. Viagens Virtuais Duarte Carvalho 7ºE
  • 59. 59 Continua… DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D GEOGRAFIA E@D 7ºE: “Vá para fora cá dentro”. Viagens Virtuais
  • 60. 60 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 Tomás, nº 28, 7ºE E@D GEOGRAFIA E@D 7ºE: “Vá para fora cá dentro”. Viagens Virtuais…
  • 61. 61 E@D INGLÊS 8ºA: 22 DE ABRIL.DIA DA TERRA DeClara, nº 32 ABRIL 2020 Professora Paula Cunha No âmbito da disciplina de Inglês 8ºano, a professora Paula Cunha desafiou os seus alunos do 8ºA a unirem-se às comemorações do Dia da Terra, que se celebra a 22 de abril. Enviou-lhes vários documentos para lerem, completarem e aprenderem mais sobre este importante dia (em inglês, claro) e uma hiperligação com um jogo (memory game). Pediu-lhes ainda para fazerem um poema/slogan que evidenciasse a importância do nosso planeta. E@D
  • 62. 62 DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D E@D INGLÊS 8ºA: 22 DE ABRIL.DIA DA TERRA
  • 63. 63 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 EARTH DAY Today I woke up early, contemplated nature again. The light rain came softly. The morning charm and aroma brought an air of reflection. Meanwhile, the environment called for help. It was the man building and destroying his house. Pollution, hunger and waste leave the world fragile and degraded. Warmer days warm up the “water planet”. Have a moment with peace and harmony. Reflect and preserve for a collective consciousness. There is still time, take good care of nature. Diogo Vieira – 8ºA POEM EVERYONE SHOULD CELEBRATE EARTH DAY April 22nd POEM Leaves, trees and flowers all from the Earth We need to teach others how to fly like them! Birds, lions and fishes All from the Earth They are all species that you should preserve! Water, sun and rainbow All from the Earth Don’t be like a shadow in this world you belong to! Marta Silva – 8ºA Sugestão – Tiago Cavadas 8ºA Os alunos aderiram muito bem à tarefa e aqui ficam os seus trabalhos. E@D E@D INGLÊS 8ºA: 22 DE ABRIL.DIA DA TERRA
  • 64. 64 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 Take care of the Earth Take care of the air Take care of the water Otherwise it will be missing. Plant trees Take care of the flowers Sow seeds Harvest love. Do your part The planet is yours Place in the world The little piece of heaven. Take care of the land Be responsible Preserves life And nature will be healthy. Guilherme Sousa – 8ºA Poem Poem I look at the window And what do I see? A lot of trees Looking at me! Every morning I wake up and they are there Now what am I supposed to do If I don’t have anything to share!? When I look at the window I’m only able to see what Mother Earth has given to me! She gave me a home The stars, the moon, the sea A reason for me to be! Inês Silva – 8ºA HELP THE PLANET, SAVE THE DAY! Marta Silva – 8ºA Professora Paula Cunha E@D E@D INGLÊS 8ºA: 22 DE ABRIL.DIA DA TERRA
  • 65. 65 E@D Espanhol 8ºANO: Uma História de Amor DeClara, nº 32 ABRIL 2020 UN JUEGO DE TENIS Su relación comenzó de manera muy simple: un juego de tenis en el jardín durante la cuarentena. Santana vivía en una casa con jardín. Aprovechó el jardín de la casa para jugar al tenis contra la pared. Santana estaba jugando muy feliz, hasta que la pelota terminó en el jardín de la casa vecina, al otro lado de la calle. Fue entonces cuando encontró a la chica de sus sueños, Laura. Ella estaba en el jardín de su casa haciendo jardinería, y la pelota cayó muy cerca de ella. Ella ni siquiera estaba irritada por el hecho de que la pelota cayera cerca de ella, pues se dio cuenta de que había sido sin querer. Santana le ofreció una raqueta cuidadosamente desinfectada y con su número de teléfono pegado y la arrojó al jardín de Laura. Santana y Laura comenzaron a hablar en FaceTime y jugaron al tenis muchas veces, hasta que Santana le pidió a Laura que saliera con él. Laura aceptó y dijo que cuando terminaran la cuarentena, estarían juntos lo antes posible. Adriana Silva, 8ºE E@D
  • 66. 66 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 La historia de dos personas que se enamoraron en la cuarentena. Esta historia tiene lugar en un pueblo donde viven dos personas, una chica llamada María y un chico llamado Xavier. María es una chica muy guapa. Tiene el pelo rubio, los ojos azules, es divertida, muy amigable y le gustan las sorpresas. María trabaja en una tienda de ropa y le gusta mucho su trabajo porque le gusta estar siempre a la moda y trabajar en una tienda de ropa le da esa ventaja. Xavier es un chico muy inteligente, tiene el pelo castaño, los ojos verdes y le gusta jugar al fútbol y cocinar. Xavier trabaja en un restaurante japonés y no podría estar más feliz con su trabajo porque su sueño es ser un chef de renombre mundial. María y Xavier se conocieron durante los días de cuarentena. Todo sucedió cuando en el mismo día, Xavier y María, compartieron la misma canción en el Facebook. Comenzaron a hablar sobre sus gustos musicales, sobre el trabajo de cada uno y se dieron cuenta de que compartían los mismos intereses. Cierto día Xavier decidió invitar a María a asistir con él a un concierto en línea de su cantante favorito, enviándole una caja por correo con muchos globos dentro y, pegado a un globo, estaba una carta invitándola para hacer esto. Obviamente, María aceptó la invitación y en el mismo día envió una nota con la respuesta a Xavier. Vieron el concierto hablando por Facetime, y aunque no pudieron verlo en vivo, les encantó. Hablaron toda la semana y ambos esperan con ansias el día en que puedan estar juntos. Carolina Sarmento, 8ºA E@D E@D Espanhol 8ºANO: Uma História de Amor
  • 67. 67 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 En cuarentena es difícil mantener una relación, incluso cuando los dos están juntos. Muchas personas piensan que nada une más a dos personas que pasar mucho tiempo juntos, pero en realidad no es saludable en una relación, incluso entre personas que han estado juntas más de 50 años. Esta historia trata sobre dos personas y de cómo el corona virus interfirió en su relación. Paloma, de 75 años, y Juan, de 80, habían estado juntos durante mucho tiempo. No tuvieron hijos, pero nunca dejaron de ser felices. Un día se descubrió que Paloma estaba infectada con este nuevo virus. Fue llevada al hospital con gran urgencia y su esposo, con lágrimas en los ojos, también fue a toda velocidad para ver cómo estaba la mujer. Paloma estaba en total aislamiento, pero Juan no salió del hospital ni un solo día. Todos los días la miraba durante horas a través de una ventana y su deseo era entrar a esa habitación solo para mostrarle su apoyo. Pasaron muchos días y el estado de Paloma no mejoraba. Los médicos pensaban que no había solución, lo que dejó a Juan muy triste. No quería pasar más días sin su mujer, así que fue a la habitación donde estaba Paloma, tomó su mano y, mirándola a los ojos, derramó una lágrima. Ambos estaban infectados y cuando los médicos ya no tenían esperanza, la pareja mostró signos de mejoría y la esperanza se recuperó con la fuerza del amor, la magia más poderosa de todas. Clara Pires, 8ºA E@D E@D Espanhol 8ºANO: Uma História de Amor
  • 68. 68 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 Historia de amor por facetime El Amor es una cosa que “no puede ser a distancia”. El cariño y la pasión no pueden estar separados para haber una relación estable. Pero… ¿y si las condiciones no lo permiten? Hay el facetime y los mensajes, piensas tú. Pero yo digo que no es la misma cosa… La historia que voy a contar es de una pareja de novios que se casó por facetime. Ellos ya tenían planeado casarse hace mucho tiempo. La boda era al 17 de Abril, pero el coronavirus no permitió que se celebrase el enlace…¿Qué hicieron ellos? Muy fácil Los invitados entraron en el zoom para poder asistir. ¡Qué locura! Pero es verdad, y fue muy bien. No es la misma cosa, como yo he dicho, pero mira como el amor a distancia es posible… Francisca Vareta, 8ºE E@D E@D Espanhol 8ºANO: Uma História de Amor
  • 69. 69 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 Clara tenía 22 años, vivía en Barcelona y era doctora. Era morena y tenía unos hermosos ojos verdes. Un día ella se fue a trabajar y conoció a Miguel. Él era enfermero y trabajaba en el mismo hospital que Clara. Cuando Miguel la vio se enamoró inmediatamente de ella porque nunca había visto a una mujer tan hermosa, así que, para conocerse mejor, le pidió que saliera con él y organizó un encuentro romántico en un restaurante muy elegante. En esa cita, Clara se enamoró perdidamente de Miguel y supo que él era el hombre de su vida. Su relación continuaba yendo viento en popa y Miguel le propuso a Clara de que, en vacaciones, se fueran juntos a Maldivas. Clara le respondió con un gran sí Cuando llegaron a Maldivas, se pusieron inmediatamente sus bañadores y nadaron en esa agua clara, limpia y hermosa. Estaban muy contentos cuando apareció el coronavirus. Por culpa de esta enfermedad no pudieron regresar a España y tuvieron que quedarse en Maldivas. Cuando se acercaba el día de San Valentín, Miguel pensó que era un buen momento para pedirle a Clara que se casara con él. Ella se sorprendió mucho, pero respondió que le encantaría. Unos meses más tarde lograron regresar a España, ya que el coronavirus casi había desaparecido y todas las personas se estaban recuperando de la enfermedad. Planearon su boda, invitaron a sus familias a la ceremonia. Y después de la luna de miel, Clara descubrió que estaba embarazada. Y fueron felices para siempre ... Leonor Figueiredo, nº17, 8E E@D E@D Espanhol 8ºANO: Uma História de Amor
  • 70. 70 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 EL AMOR ATRAVIESA CALLES En un día caliente y soleado de abril, una chica llamada Frederica y un chico llamado Juan se encontraron de una forma muy inusual y se enamoraron. Frederica, una organizadora de eventos, siempre ocupada y muy estresada, vivía en Madrid con sus dos perros, Luna y Max. Ella era simpática y muy guapa, pero era exigente y perfeccionista. Por otro lado, Juan, un artista plástico, siempre tranquillo y muy divertido, vivía en una casa en frente al edificio de Frederica, con su pez, Carlos, y era bromista y muy guapo. En una mañana calurosa, Juan decidió cuidar del jardín, pero él no era muy habilidoso haciendo eso. ¡Comenzó por regar el jardín, pero acabó inundando su taller porque puso demasiada agua en las plantas! Frederica estaba en su balcón asistiendo al espectáculo de su vecino Juan, que no estaba consiguiendo cerrar el agua. Fue entonces que Juan vio que estaba siendo observado por Frederica. ¡Él le sonrió y ella le devolvió la sonrisa! Eran vecinos, pero, no se habían encontrado desde que España había decretado el estado de emergencia. A partir de ese día, todos los días, como no podían salir de casa, Frederica iba a su balcón para ver a Juan y él veía a Frederica desde su jardín. ¡Hablaban de todo y ellos estaban enamorados! Comenzaron a usar el zoom, comenzaron a enviar cartas de amor por correo electrónico y empezaron una relación agradable en una época no muy feliz. ¡Ellos transformaron sus vidas para mejor, porque encontraron la felicidad en el otro! Marta Silva Nº.18 8ºA E@D E@D Espanhol 8ºANO: Uma História de Amor
  • 71. 71 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 MACARENA Y DIOGO Macarena Díaz y Diogo Sevilla, novios y vecinos, se conocieron a través de la ventana de sus casas. Macarena era una joven divertida y muy romántica. Diogo era un joven agradable y tímido, pero también muy romántico. Un día, Diogo estaba en la ventana y oyó cantar a Macarena. La observó durante un tiempo hasta que ella también se fijó en él. Ella comenzó a escribirle mensajes en un pedazo de papel, y él también. Era así como ellos se hablaban, pues no podían salir de la casa debido al coronavirus. Él le escribía, porque era escritor, y ella le cocinaba comida y se la dejaba en la puerta, ya que era cocinera y le encantaba cocinar. Después de unos días, Diogo decidió que quería preguntarle a Macarena si quería ser su novia, así que preparó un encuentro. En la entrada de su edificio, Diogo preparó una cena romántica con velas, pero en medio de la mesa había un vidrio, para que no se tocaran entre sí. Desde entonces, hablan todos los días y los novios esperan que termine la cuarentena para afianzar su relación. Matilde Barbas, 8ºE E@D E@D Espanhol 8ºANO: Uma História de Amor
  • 72. 72 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 O OLHAR PARA O HORIZONTE Figura 1 ilustração do texto Um céu azul dava cor à paisagem, as nuvens no céu continham as águas. Um vulcão calmo que não queria mal a ninguém, uma família de elefantes que procurava o que comer, ou sítio para viver. Os ramos das árvores eram como mãos; seguravam a folhagem como quem segura um coração. A verdura do chão combinava-se com o castanho das ervas secas que serviam de caminho àquelas patas gigantescas. O horizonte parecia não acabar. Naquele lugar tudo parecia perfeito, porém poderia não o ser. Não sabemos de onde vinham os elefantes: poderiam ter vindo procurar nova casa, um sítio onde ficar, algo para comer, alguém para esquecer. No céu, observava-se a incerteza de um dia de alegria ou de um dia de tristeza. No vulcão, observava-se um extenso olhar, um olhar que tudo poderia controlar. Se esse olhar chorasse tudo poderia estar perdido, se esse olhar apenas o céu visse tudo estaria protegido. Porque o seu pior mal não é o fogo ou a chuva senão um ser. E@D E@D PORTUGUÊS 9ºAN0
  • 73. 73 E@D PORTUGUÊS 9ºAN0 DeClara, nº 32 ABRIL 2020 O sol não espreitava por entre as nuvens, porém conseguia senti-lo; nos olhos de um olhar atento, via a luz que me fazia acreditar que um dia melhor estava para chegar. O silêncio era profundo, mas alguma coisa consegui escutar: era o som de um grande elefante a caminhar, de um passarinho a chorar. Com as suas presas, ou o que lhe quiserem chamar, protegia, comia e brincava, porque era feliz com tudo aquilo que tinha e de nada mais poderia necessitar. Porque naquela folhagem poderia estar um mundo, outro mundo. Nesta árvore, viviam insectos, pássaros e outros animais que já nem conseguia enumerar. Consegui ainda ver a força da Natureza, que se tenta proteger dela mesma. O melhor, por vezes, seria pensar como seria aquela paisagem sem ninguém que a pudesse magoar. Porque o passarinho que cai do ninho pode viver ou ficar adormecido. Porque, por vezes, nem fazem por mal, mas algo neles não os faz hesitar. Porque se sentia aquela brisa, que era especial, se via aquele mundo que parecia irreal, onde se via a vida que, por entre os ramos, nos poderia escapar, porque o céu era azul , mas as nuvens tomariam o seu lugar, porque aqueles olhos reluzentes me faziam pensar porque haveria alguém de os querer matar. Porque o passarinho que cai do ninho pode viver ou ficar adormecido. Porque, por vezes, nem fazem por mal, mas algo neles não os faz hesitar. Porque se sentia aquela brisa, que era especial, se via aquele mundo que parecia irreal, onde se via a vida que, por entre os ramos, nos poderia escapar, porque o céu era azul , mas as nuvens tomariam o seu lugar, porque aqueles olhos reluzentes me faziam pensar porque haveria alguém de os querer matar. 11ºano E@D
  • 74. 74 E@D C.N 9ºANO O Dia Mundial da Saúde é celebrado anualmente a 7 de abril com o objetivo de promover a consciencialização de todos sobre a importância da saúde. Esta data é organizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) desde 1950. Num ano marcado pela pandemia de Covid-19, a OMS lembra ainda que enfermeiros e outros profissionais de saúde estão na vanguarda da resposta e que o seu papel é indispensável, através da prestação de cuidados e tratamentos de qualidade, liderando o diálogo comunitário para fazer face a medos e dúvidas e, em alguns casos, coletando dados para estudos clínicos. Todos estamos a aprender com o embate da crise que vivemos, sairemos dela mais fortes apesar das vulnerabilidades, mais resilientes apesar das perdas, porque percebemos melhor o que tem de ser feito. Os alunos da turma A e B do 9ºano pretendem apresentar exemplos de outros e grandes desafios e também grande conquistas na História do Homo sapiens. A vida é uma guerra pela sobrevivência, quando até praticamente o final do século XIX, sequer se sabia com relativa precisão da existência de um mundo microbiológico. A penicilina e posteriormente toda a variedade de antibióticos e antivirais, medicamentos eficazes e inúmeras vacinas, varreram do mapa uma quantidade enorme de doenças que ceifavam vidas humanas. DeClara, nº 32 ABRIL 2020 Professora Paula Sanches Silva Dia Mundial da Saúde 7 de abril E@D Continua…
  • 75. 75 Dia Mundial da Saúde DeClara, nº 32 ABRIL 2020 E@D C.N 9ºANO Mas a cada avanço que temos, novas formas de agressão à vida humana são colocadas. Esse é o caso agora, com a covid-19. As pandemias ocorrem a cada dois ou três séculos. A mais recente pandemia e mortal que assolou o mundo ocidental foi a Gripe Espanhola, provocada pelo vírus influenza e extremamente mortal. Entre janeiro de 1918 e dezembro de 1920, infetou 500 milhões de pessoas, cerca de um quarto da população mundial na época. É até hoje considerada uma das pandemias mais mortais da história humana. O mundo globalizante moderno acelera o processo de transmissão e amplia o alcance das doenças. Não há mais “peste” localizada, restrita a um pequeno território, a uma população específica. Uma pandemia pode se iniciar em dezembro de 2019 numa cidade de Wuhan, capital da província da China Central e rapidamente ganhar a dimensão mundial, pelo enorme fluxo de pessoas pelo mundo todo. Por mais rude que possa parecer, resta-nos acreditar que tudo vai ficar bem, vamos superar a pandemia com certa dose de experimentação, de tentativa e erro. As únicas armas serão a decisão baseada nas evidências, nas ações mitigadoras da paralisia económica e a ciência. Virão desta última testes, medicamentos e vacinas, armas poderosas e solução definitiva. #Fiquem bem. Fiquem com as temáticas selecionadas pelos alunos do 9ºano, que partilham aqui um pedacinho do seu trabalho. E@D Professora Paula Sanches Silva
  • 76. 76 Dia Mundial da Saúde DeClara, nº 32 ABRIL 2020 E@D C.N. 9ºA E@D Maria Canedo e Marta 9ºA
  • 77. 77 Dia Mundial da Saúde DeClara, nº 32 ABRIL 2020 E@D C.N. 9ºA E@D Tiago Martins 9ºA
  • 78. 78 Dia Mundial da Saúde DeClara, nº 32 ABRIL 2020 E@D C.N. 9ºA E@D Carolina Ferreira 9ºA
  • 79. 79 DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D Miguel Bernardo e Tiago Costa, 9ºA E@D C.N. 9ºA
  • 80. 80 DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D Bárbara, 9ºA C.N.E@D 9ºA
  • 81. 81 DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D Matilde Mesquita e Leonor Barbosa, 9ºA C.N.E@D 9ºA
  • 82. 82 DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D Jaime Lima 9ºA C.N.E@D 9ºA
  • 83. 83 Dia Mundial da Saúde DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D Rafael Sousa, 9ºA C.N.E@D 9ºA
  • 84. 84 Dia Mundial da Saúde DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D Isabel e Joana 9ºA C.N.E@D 9ºA
  • 85. 85 Dia Mundial da Saúde DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D Miguel Rodrigues, 9ºA C.N.E@D 9ºA
  • 86. 86 DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D Isabel Barbosa e Matilda, 9ºA C.N.E@D 9ºA
  • 87. 87 DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D Teresa Gomes e Ricardo Pedro 9ºA C.N.E@D 9ºA
  • 88. 88 DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D C.N.E@D 9ºB
  • 89. 89 Dia Mundial da Saúde DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D Gustavo, 9ºB C.N.E@D 9ºB
  • 90. 90 Dia Mundial da Saúde DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D Erica e Matilde, 9ºB C.N.E@D 9ºB
  • 91. 91 DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D Miguel Cremascoli. 9ºB C.N.E@D 9ºB
  • 92. 92 Dia Mundial da Saúde DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D Rafael Biscoito C.N.E@D 9ºB
  • 93. 93 Dia Mundial da Saúde DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D Tomás Miranda, 9ºB C.N.E@D 9ºB
  • 94. 94 Dia Mundial da Saúde DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D Rodrigo Couto e Gui Miranda C.N.E@D 9ºB
  • 95. 95 Dia Mundial da Saúde DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D Tomás Queirós, 9ºB C.N.E@D 9ºB
  • 96. 96 Dia Mundial da Saúde DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D André Costa, 9ºB C.N.E@D 9ºB
  • 97. 97 Dia Mundial da Saúde DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D Margarida Macedo e Maria Carreira, 9ºB C.N. E@D 9ºB
  • 98. 98 Dia Mundial da Saúde DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D Bárbara Almeida e Inês Bateira, 9ºB C.N. E@D 9ºB
  • 99. 99 Dia Mundial da Saúde DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D Marta Aguiar, Gonçalo Djaló, 9ºB C.N. E@D 9ºB
  • 100. 100 Dia Mundial da Saúde DeClara, nº 32 ABRIL 2020E@D Diogo Navio, 9ºB C.N. E@D 9ºB
  • 101. 101 E@D PORTUGUÊS 12º G DeClara, nº 32 ABRIL 2020 Esperança: isto de sonhar bom para diante eu fi-lo perfeitamente, Para diante de tudo foi bom bom de verdade bem feito de sonho podia segui-lo como realidade Esperança: isto de sonhar bom para diante eu sei-o de cor. Até reparo que tenho só esperança nada mais do que esperança pura esperança esperança verdadeira que engana e promete e só promete. Esperança: pobre mãe louca que quer pôr o filho morto de pé? Esperança único que eu tenho não me deixes sem nada promete engana engano que seja engana não me deixes sozinho esperança. José Almada Negreiros Almada Negreiros ao colo da mãe Esperança E@D
  • 102. 102 E@D PORTUGUÊS 12º G DeClara, nº 32 ABRIL 2020 Em defesa de uma regionalização moderada (Texto de opinião) A regionalização é, de facto, uma questão muito presente na discussão política, por ser um tema extremamente importante para o desenvolvimento do país. Embora o sistema centralizado atual não tenha, na prática, vindo a apresentar falhas imensas, é , a meu ver, de extrema relevância modernizá-lo através de uma regionalização, com vista à adaptação do sistema político aos problemas atuais da população. Com efeito, esta regionalização, no meu ponto de vista, deve ser regrada e cuidada. Sou, assim, claramente contra os extremismos de tornar as regiões do Norte e do Algarve autónomas. No entanto, uma regionalização bem planeada tem muito de favorável a oferecer ao país. Para tal, é preciso que a regionalização consista apenas numa maior autonomia governativa das câmaras e dos concelhos que, desta forma, devido à atual verba que a maior parte das câmaras possuem e não investem, não traria quase nenhuns custos adicionais quer ao Estado quer aos concelhos. Tomemos o concelho do Porto como exemplo: os custos que a Câmara do Porto tem são, de facto, inferiores aos seus ganhos por não poderem, de forma rápida e fácil, aplicar os seus recursos na resolução de problemas. Logo, se o concelho gozasse de uma maior autonomia, os problemas regionais seriam resolvidos sem quaisquer prejuízos. Na verdade, é também preciso perceber que não é uma obrigação do governo ter conhecimento de todos os problemas de todas as regiões. É, então, fácil de perceber que as pessoas mais informadas acerca dos problemas de uma região são a população dessa região. Ora, com uma regionalização, as juntas de freguesia e câmaras municipais teriam uma maior facilidade em aplicar políticas adaptadas à sua população. Desta forma, não só a qualidade de vida das populações locais aumentava, como permitiria ao governo um maior foco nos problemas nacionais, evitando-se assim as vastas burocracias impostas às políticas locais, como é o caso da construção e extensão da linha de metro do Porto, cujo projeto foi apresentado há alguns anos, mas, devido à centralização do poder, a sua construção tem sido infinitamente adiada. Em suma, a minha opinião advoga uma maior regionalização do país. No entanto, esta regionalização não deve, de forma alguma, ser extrema sendo, assim, claramente necessária uma grande planificação para que, tal como já referi, não haja, por meio desta regionalização, grandes prejuízos quer para o Estado quer para os concelhos. Para mais, esta regionalização teria, segundo a minha posição, como principal objetivo, dar uma maior voz à população, permitindo a adaptação mais eficiente das políticas locais. José Resende, n.º14, 12ºG Professora Hena Sereno E@D
  • 103. 103 E@D PORTUGUÊS 12º G DeClara, nº 32 ABRIL 2020 A eutanásia tem sido muito falada ultimamente, principalmente em Portugal, porque, no mês que passou, fevereiro, a mesma foi legalizada. A eutanásia já tinha sido legalizada em alguns países da Europa, mas em Portugal gerou várias discórdias o que acabou por atrasar a sua legalização que, por fim, deu-se no dia 20 de fevereiro de 2020. Eu sou a favor, eu penso que a isto se pode chamar de evolução. Todos nós temos o direito de sentir que controlamos aquilo que é nosso, quem nós somos e, por isso, a eutanásia proporciona a pessoas que estejam em sofrimento, devido a uma doença sem cura, uma morte indolor. É uma escolha da pessoa, no entanto, cada caso é analisado para se determinar se a situação do paciente é suficientemente sofrida para permitir o recurso à eutanásia. Ultimamente, ouço vários comentários acerca do assunto e, como era de esperar, nem todos têm a mesma opinião e, por isso, nem todos são a favor como eu. Apesar da divergência de opiniões, alguns comentários chegam a ser absurdos, pois existem pessoas a dizer “não vamos matar os velhinhos”. Vi vários cartazes com frases assim em protestos contra a legalização da eutanásia, não os consegui perceber porque ninguém quer tirar a vida a alguém, é uma escolha da pessoa, se esta se encontrar em sofrimento devido a um motivo plausível para recorrer à eutanásia. A primeira vez que ouvi falar em eutanásia foi num filme e, hoje em dia, sempre que falo no assunto passam-me várias imagens pela cabeça. O filme é sobre um rapaz que viajava muito, praticava desportos radicais e tinha grandes negócios, mas, depois de um acidente ficou tetraplégico, e tudo mudou. Dependia totalmente das outras pessoas e, mesmo após conhecer o amor da sua vida, não mudou de ideias e decidiu recorrer à eutanásia para acabar com o seu sofrimento e com o sofrimento de quem o rodeava. Não baseio a minha opinião apenas no filme que vi, mas foi um exemplo que me mostrou um pouco daquilo que as pessoas com doenças incuráveis sentem. O que posso concluir é que vou sempre apoiar a utilização da eutanásia quando necessário e vou também respeitar quem tomar uma decisão em relação a isso, pois não cabe àqueles que não sentem decidir se uma pessoa deve ou não viver. É também difícil para mim compreender as pessoas que falam como se a decisão da utilização da eutanásia fosse tomada de “cabeça quente”, pois existem várias regras e processos antes de se chegar ao procedimento final. Mariana Gomes n.º20 12ºG Eutanásia (Texto de opinião) E@D