O documento relata as atividades realizadas no mês de novembro pela Escola Clara de Resende, incluindo a capa do jornal produzida digitalmente sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a criação do clube de robótica, o concurso com materiais reutilizáveis, a entrega de certificados à escola pelo seu trabalho de promoção dos direitos da criança, e as mensagens da presidente cessante da associação de pais e da diretora sobre o trabalho realizado.
2. 2
DeClara, nº 17 novembro de 2018
Agrupamento Clara de Resende
EDITORIAL
AS NOSSAS ESCOLHAS ...
SUGESTÕES DO MÊS
O QUE ACONTECEU ...
DESAFIOS DO MÊS
O QUE ESCREVEM OS PROFESSORES
É BOM SABER ...
TRABALHOS DOS ALUNOS
APECR ESCREVEU...
CLUBES
OFICINAS DE APRENDIZAGEM
O QUE VAI ACONTECER...
A NOSSA ESCOLA
Editorial
Novembro foi um mês repleto de
trabalho, projetos, iniciativas e
novidades: a capa produzida
digitalmente, com uma nuvem de
palavras sobre a Declaração Universal
dos Direitos Humanos, a criação do
clube de Robótica, Uma Árvore pela
Paz, atribuição dos certificados e selos
de escola Amiga da Criança, pela
CONFAP, à Escola Clara de Resende, o
concurso da Rosa dos ventos com
materiais reutilizáveis, uma nova
Associação de Pais e novos alunos a
colaborar com o nosso DeClara.
E, a caminho do Natal, continuamos
com muito entusiasmo, a diversificar
atividades e a contribuir para a
formação de cidadãos mais felizes e
aptos a colaborar na formação de um
mundo melhor.
Ficamos à espera dos artigos de
dezembro.
Até breve,
Isabel Santos Pereira
3. 3
DeClara, nº 17 novembro de 2018
A escola, como a sociedade, é composta por
diferentes pessoas, com uma multiplicidade de
opiniões, de interesses e visões muitas vezes difíceis
de gerir e compatibilizar. Mas a escola é, o espaço
onde os nossos filhos/as passam a maior parte do seu
dia. A escola é, ou deverá ser, o tempo e o espaço, no
qual, para além dos conhecimentos técnicos e
científicos, os nossos filhos/as deverão aprender a
questionar, a serem interventivos, a serem solidários,
ou seja, cidadãos e cidadãs, conhecedores dos seus
direitos e deveres.
Termino com a convicção que ajudei, com a minha
equipa, a criar uma escola melhor.
Certamente errei, errámos, muito, mas isso só
aconteceu porque muitas vezes nos empenhamos e
trabalhamos em prol daquilo que considerávamos
uma escola melhor.
Obrigada a todos/as os que comigo colaboraram.
Votos de bom trabalho à equipa que agora iniciou
funções.
Até sempre!
Helena Tavares, mãe de aluno do 9º ano
Agrupamento Clara de Resende
Mensagem da Presidente da
Associação de Pais cessante
Nas nossas vidas há um tempo e um lugar para
tudo. Este é o tempo de encerrar um capítulo,
de fechar um ciclo.
Cheguei à associação de pais da escola João de
Deus no ano de 2004, quando o meu filho mais
velho deu início ao seu percurso académico.
Nesse ano não fiz parte dos órgãos sociais, mas
colaborei em tudo o que me foi pedido e, se a
memória não me falha, acho mesmo que
propus e ajudei a implementar uma atividade, a
“Feira do Livro”.
Os anos passaram e como consequência natural
o meu filho veio estudar para a escola Clara de
Resende. Continuei a participar nos órgãos
sociais da associação de pais, agora da APECR.
Pertenci à Direção e à Mesa da Assembleia. Ao
longo destes anos “fui de tudo” e “fiz de tudo”.
Pertenci e ainda pertenço ao Conselho Geral e
fui presidente da Direção nos últimos seis anos.
Foram muitos anos de trabalho, sendo alguns
deles, anos de muito, muitíssimo trabalho.
A escola cresceu! Com a intervenção da Parque
Escolar foi dotada de mais espaço para as
atividades letivas, logo cresceu em número de
alunos. Cresceram os constrangimentos e as
dificuldades.
O mundo mudou e as pessoas mudaram.
Algumas tornaram-se mais atentas e
interventivas, no que diz respeito à escola dos
seus filhos/as ou educandos (que bom!), outras
tornaram-se mais azedas, mais “complicadas”.
Ao longo dos anos procurei, em conjunto com a
equipa, estar mais perto de todos/as os PEE.
Aumentamos a nossa rede de contactos,
especialmente através do e-mail, procurando
ouvir e dar voz junto dos órgãos institucionais,
às preocupações identificadas.
4. Concurso “Escola Amiga da Criança”
Decorreu ontem nas instalações da FECAP Porto,
a entrega de prémios, a nível concelhio, da 1ª
edição do concurso «Escola Amiga da Criança».
Este concurso promovido pela Confederação
Nacional das Associações de Pais (CONFAP), com
o apoio da LeYa Educação e o apadrinhamento do
psicólogo Eduardo Sá, visa, nas palavras dos seus
promotores, “distinguir Escolas Amigas da
Criança, que concebem e concretizam ideias
extraordinárias, contribuindo para um
desenvolvimento mais feliz da criança no espaço
escolar”, ideias “que permitem um olhar
renovado para áreas fundamentais do
desenvolvimento pessoal e social de todos os
alunos – um olhar renovado para a educação que
abraça toda a comunidade escolar.”
Para quem esteve na cerimónia de ontem e ouviu a
Drª Otília Oliveira, diretora da Direção Municipal de
Educação e o Drº Jorge Ascenção, presidente do
Conselho Executivo da CONFAP, percebeu que a
escola é, ou deverá ser, muito mais do que um lugar
onde se ouve sentado e calado os conteúdos que os
senhores professores/as têm para ensinar. É, ou
deverá ser, um local onde se ensinam conhecimentos
técnicos e científicos mas também e não menos
importante, onde se ensina a questionar, a ser
interventivo, a ser solidário, enfim, um local onde se
habilitam cidadãos e cidadãs, conhecedores dos seus
direitos e deveres.
A escola Clara de Resende apresentou três
candidaturas, ganhou três certificados e trouxe para
casa o selo (placa em acrílico) de “Escola Amida da
Criança, 2018”.
4
Agrupamento Clara de Resende
A NOSSA ESCOLA
DeClara, nº 17 novembro de 2018
5. 5
Agrupamento Clara de Resende
DeClara, nº 17 novembro de 2018
A diretora, professora Rosário Queirós,
apresentou a atividade “Pais na Escola”, a
professora Isabel Pereira apresentou o jornal
“DeClara” e o professor João Pereira apresentou
“Formas e figuras que contam histórias”.
Enquanto elementos da anterior equipa da
Associação de Pais, sentimo-nos muito
orgulhosos. Por um lado, porque um dos
projetos, o DeClara, teve o nosso esforço e
envolvimento constante, por outro, porque foi
através da nossa intervenção e persistência, que
as candidaturas foram apresentadas.
Numa escola onde o objetivo de muitos é “o
lugar no ranking”, foi muito importante perceber
que há outros valores envolvidos e que esses
foram premiados.
A equipa cessante da APECR,
António, Dolores, Elisa, Fátima, Gabriel, Helena,
José Luís, Manuela, Nuno, Teresa e Sónia.
6. 6
Agrupamento Clara de Resende
CLUBES
DeClara, nº 17 novembro de 2018
OFICINAS DE
APRENDIZAGEM
ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA CLARA DE RESENDE
2018-2019
Oficina de Leitura e Escrita Criativa
“Dá voz à Palavra”
Ler, Criar, Declamar, Poetizar, Ensaiar e …
Porque não experimentar?
4.ª feira das 13h:20m às 14h:10m
5.ª feira das 14h:25 às 15h:15m
do 5º ao 12º ano
Professora: Acilda Almeida
Mais informações e inscrições na Biblioteca Escolar
7. 7
Agrupamento Clara de Resende
CLUBES
DeClara, nº 17 novembro de 2018
Clube de Robótica da Escola Secundária Clara de Resende
5º e 6º ano
O clube de robótica pretende fomentar o interesse pela Ciência e
Tecnologia, nas áreas de computação, eletrónica e mecânica para futuras
atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Pretende também
promover o estudo e a aplicabilidade de conceitos multidisciplinares, como
física, matemática, informática, mecânica, entre outras. E ainda, tornar o
aluno um agente ativo de seu próprio conhecimento.
O plano de trabalho contempla a construção de robots e a programação dos
mesmos de forma a estarem aptos a participar nos eventos nacionais e
internacionais:
•O Festival Nacional de Robótica, que seleciona em cada modalidade, as
três melhores equipas, com acesso ao ROBOCUP-Campeonato do Mundo;
•Prémio "Ciência na Escola" da Fundação Ilídio Pinho;
•Prémio "Portugal, País de Excelência em Engenharia" da COTEC e
Ministério da Educação.
Início: fevereiro de 2019,
Horário: quartas-feiras, das 18:15 às 19:15
Inscrições na Biblioteca Escolar
8. Desafio do mês de novembro
(3º ciclo e secundário)
Utilize símbolos matemáticos (por exemplo +,
- , :, x, !) e/ou potências e/ou radicais, entre
os dígitos de modo a obter o número 6.
Professoras Isabel Maia e Ana Fernandes
8
RESPOSTAS AOS DESAFIOS
DE OUTUBRO
DeClara, nº 17 novembro de 2018
DESAFIOS DO MÊS
5 caixas + 2 cofres + 1 mala
= 8 fechaduras
Resposta ao Problema
de Matemática
de outubro
Encontra as 10 diferenças entre as
imagens
Resposta:
Respostas:
1 - Pão
2 - Toalha
Adivinhas do mês de outubro
Problema de
Matemática
de novembro
(2º ciclo)
O elevador do prédio do Horácio não pode
carregar mais de 150Kg. Ele e três amigos
pesam 60Kg, 80Kg, 80Kg e 80Kg. Qual o
menor número de vezes que o elevador
tem que subir para levar a todos para o
último andar?
Professor Artur Neri
Adivinha do mês de novembro
Somos três irmãos corredores, não paramos
nunca. O mais velho é mais baixo e lento, o do
meio é mais alto e mais rápido e o mais novo
é tao alto quanto o do meio só que muito
mais rápido e muito mais magro. Quem somos
nós?
Paulo Tavares, 5ºE
9. Anedota do Paulo
O João chega a casa e diz ao pai:
-Pai, Hoje fui expulso da escola.
- Porquê? Pergunta o pai.
- Pus dinamite de baixo da cadeira da professora.
- Vai já à escola pedir desculpa à senhora professora.
- Que escola?
Paulo 5ºE
Secas do mês
Atenção: Estas anedotas são
extremamente secas.
Mesmo muito secas!
As mais secas que já alguma vez ouviste!
Qual é a sobremesa preferida dos canibais?
-Pudim fulano.
Estão dois homens num elevador, vira-se
um:
-Que piso?
-Olhe, neste momento o meu pé!
-Olá, Artur, como estás?
-Estou bem, obrigado! Vim do cabeleireiro.
-Oh, mas estava fechado?
O que acontece quendo um elefante se
apoia numa pata?
-O pato fica viúvo!
Francisco Manta, 9º B
O filme do qual vamos falar
este mês, tal como o que aqui abordamos no
mês passado, é interpretado pelo ator Rowan
Atkinson, que assume a personagem principal.
Trata-se da saga dos famosos e bem sucedidos
«Johnny English» (2003) e «Johnny English
Reborn» (2011). O novo filme - «Johnny English
Strikes Again» (2018) - estreou em Portugal no
dia 4 de outubro e, de novo, assume-se como
uma satíria às produções cinematográficas que
envolvem espiões e agentes secretos.
É um filme de ação com doses
gigantescas de comédia, que
nos faz rir desde o momento
em que nos sentamos na
cadeira até à altura em que
saímos do cinema.
Johnny English (interpretado por Rowan
Atkinson) é um agente dos serviços secretos
britânicos MI7. Trata-se de um espião à antiga,
completamente analógico, que nem sequer usa
telemóvel. A sua missão é impedir o vilão –
Jason Volta, um cyberhacker dos tempos
modernos – de dominar o mundo através do
controlo dos dados digitais de todos os países.
Apesar das suas inúmeras distrações e erros de
julgamento, com muita sorte e com a preciosa
ajuda do seu assistente Bough, consegue levar
a melhor e salvar o mundo.
Apesar de ser uma comédia, o filme aborda
temas muito importantes, como a segurança
dos dados na era da internet e do digital, e a
dependência crescente de suportes
informáticos para a realização, quer das tarefas
simples, quer para controlar os sistemas
sofisticados que gerem as nossas vidas e sobre
os quais deixamos, cada vez mais, de ter
controlo.
Recomendo vivamente este filme a todos os
que gostam de ação com uma grande dose de
comédia!
Gonçalo Torrão, 7º D
9
SUGESTÕES DO MÊS SUGESTÕES DO MÊS -
FILME
DeClara, nº 17 novembro de 2018
10. 10
Depois de morrerem, um Fidalgo, um Onzeneiro, um Parvo, um
Sapateiro, um Frade, uma Alcoviteira, um Judeu, um Corregedor,
um Procurador, um Enforcado e quatro Cavaleiros chegam a um
cais, onde um diabo e um anjo julgá-los-ão de modo a levar os
defuntos ao seu destino final: o Paraíso ou o Inferno. O que dirá
cada um para escapar à “Barca Infernal” e para conquistar um
lugar na “Barca da Glória”?
Nesta cómica sátira, Gil Vicente critica a sociedade da época,
denunciando os seus pecados.
Francisco Manta, 9ºB
3º Ciclo: “Auto da Barca do Inferno”, de Gil Vicente
Ensino Secundário: “As velas ardem até ao fim”, Sándor
Márai
Um pequeno castelo de caça na Hungria, onde outrora se celebravam
elegantes saraus e cujos salões decorados ao estilo francês se enchiam
da música de Chopin, mudou radicalmente de aspeto. O esplendor de
então já não existe, tudo anuncia o final de uma época. Dois homens,
amigos inseparáveis na juventude, sentam-se a jantar depois de
quarenta anos sem se verem. Um, passou muito tempo no Extremo
Oriente, o outro, ao contrário, permaneceu na sua propriedade. Mas
ambos viveram à espera deste momento, pois entre eles interpõe-se um
segredo de uma força singular...
Biblioteca Escolar
2º Ciclo: “A Noite de Natal “, Sophia de Mello Breyner
Andresen
SUGESTÕES DO MÊS
LEITURA
DeClara, nº 17 novembro de 2018
A consoada em casa de Joana é cheia de abundância e alegria.
Contudo, a menina lembra-se do seu amigo Manuel, que nem vai ter
presentes nem uma mesa farta nessa noite tão especial. Decide, por
isso, ir ter com ele e dar-lhe o que recebeu. Guiada por uma estrela,
Joana descobre, nessa noite, o verdadeiro Natal.
Biblioteca Escolar
11. 11
IMAGEM MÊS NOVEMBRO
O outono…
Fotos de Susana Rodrigues, mãe do aluno do 9º
DeClara, nº 17 novembro de 2018
12. 12
TRABALHOS DOS
ALUNOS – 5º ANO
DeClara, nº 17 novembro de 2018
A Biblioteca
No dia 31 de Outubro de 2018, a nossa diretora de
turma (5ºE) levou-nos à biblioteca da escola com
dois objetivos principais:
•Conhecimento do seu funcionamento;
•Celebração do dia 1 de Novembro.
Eu adorei! Projetaram o jornal de Outubro. Tinha
trabalhos giríssimos. Anedotas, textos, desenhos,
imagens para descobrir diferenças... Coisas
incríveis.
Fiquei tão inspirada que agora sou eu a escrever.
No fim, como exceção por ser um dia especial,
comemos umas bolachas deliciosas mas como
regra isto não se pode fazer porque a biblioteca
tem certas regras, entre as quais:
•Fazer silêncio;
•Não comer lá dentro;
•De preferência, quando formos para lá fazer
algo, devemos marcar a nossa presença.
Na biblioteca podemos:
•Ler;
•Desenhar;
•Estudar.
Gosto de ir à biblioteca e espero ir lá mais vezes.
Madalena Ferreira 5ºE
13. 13
TRABALHOS DOS
ALUNOS – 6º ANO
DeClara, nº 17 novembro de 2018
Educação Tecnológica 6º anos: A, B e C
Construção de objetos tridimensionais (reduzir, reutilizar, reciclar)
Pacote de leite - reutilização
PERSPETIVA TÉCNICA: AXONOMETRIA
No desenho técnico usam-se frequentemente perspetivas axonométricas.
As perspetivas axonométricas servem para representar formas tridimensionais e
desenvolvem-se num sistema de 3 eixos:
- X (largura)
- Y (comprimento)
- Z (altura)
- Perspetiva cavaleira: 90º/45º
(redução)
Comprimento e altura iguais à
dimensão real do objeto ( 90º);
Largura ou profundidade igual a
metade da dimensão real (45º)
Na prática, cada perspetiva
axonométrica obedece a uma norma
que permite ao observador:
- ter numa única representação, a
perceção das 3 dimensões (largura,
comprimento, e altura) e do volume,
- e permite a recolha de informação
das suas dimensões reais.
A perspetiva cavaleira permite
desenhar um objeto, de modo a que
outra pessoa perceba o nosso
desenho e faça dele uma
interpretação idêntica à nossa.
A posição destes 3 eixos ortogonais e a direção
das retas paralelas projetantes em relação ao
plano de projeção determinam vários tipos de
axonometrias.
14. 14
DeClara, nº 17 novembro de 2018
Projeto individual dos alunos
No processo imaginaram-se situações, possibilidades, fundamentais para aprender,
entender e explorar livremente com todos os tipos de materiais. Experimentaram
diferentes formas, descobriram a importância da estrutura, resistência e o
significado de escala e proporção.
Francisco Fradinho ( Grupo 240 )
Trabalhos elaborados pelos
alunos
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DeClara, nº 17 novembro de 2018
Trabalhos elaborados pelos alunos
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Trabalhos elaborados pelos alunos
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DeClara, nº 17 novembro de 2018
Trabalhos elaborados pelos alunos
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Trabalhos elaborados pelos alunos
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DeClara, nº 17 novembro de 2018
Trabalhos elaborados pelos alunos
Professor Francisco
Fradinho
21. 21
DeClara, nº 17 novembro de 2018
As Invasões Francesas - A Guerra Peninsular
A ascensão de Bonaparte
Na Revolução Francesa, a figura de um jovem
militar passou a ganhar um destaque. Napoleão
Bonaparte ficara conhecido pela sua habilidade
militar e capacidade de vencer batalhas que
pareciam estar praticamente perdidas. Em pouco
tempo, a população francesa reconheceu-lhe a figura
de um herói defensor do ideal revolucionário. Por
isso, em 1799, Bonaparte teve o apoio político
necessário para derrubar o Diretório que controlava
o seu país e organizar o Consulado.
A aparência estável do governo napoleónico
levou a que as monarquias europeias se
organizassem novamente contra os franceses.
Vencendo batalhas de grande importância, Napoleão
tornou-se o senhor da Europa – Guerras
Napoleónicas.
A partir da ascensão de Napoleão Bonaparte ao poder (1799), a Espanha alia-se à França
para, por meio da invasão e da divisão de Portugal entre estes, atingir indiretamente os
interesses comerciais do Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda.
A 1ª Invasão Napoleónica – 1807
Em Agosto do ano de 1807, enquanto Napoleão faz concentrar tropas em Baiona para
invadir Portugal, os representantes de França e de Espanha em Lisboa entregam ao príncipe
regente de Portugal, D. João, os seus “pedidos”: Portugal teria de se juntar ao bloqueio
continental que França determinara contra Inglaterra, fechando os seus portos à navegação
britânica, declarando guerra aos ingleses, roubando os seus bens em Portugal e prendendo
todos os ingleses residentes.
Assim, a principal razão das invasões deveu-se à recusa portuguesa em aderir a este
Bloqueio Continental. França, então, apresentou um ultimato ao governo português: ou este
declarava guerra à Inglaterra até dia 1 de Setembro ou as fronteiras nacionais seriam atacadas
pelos soldados franceses. Como a aliança entre os dois países não foi quebrada, a ameaça foi
cumprida em meados de Novembro.
Sob o comando do general Jean-Andoche Junot, as tropas francesas entraram na
Espanha em 18 de outubro de 1807, cruzando o seu território em marcha acelerada em pleno
inverno, e alcançando a fronteira portuguesa em 20 de novembro. Sem encontrar resistência
militar, uma coluna de tropas invasoras atingiu Abrantes em 24 de Novembro.
Faminto e desgastado pela marcha e pelo rigor da estação, o exército francês teve
dificuldade para ultrapassar o rio Zêzere, instalando-se no Cartaxo. Parte no mesmo dia,
rumo a Lisboa, onde entrou em 30, à frente de dois regimentos em muito mau-estado, e
recebe a notícia da fuga família real.
22. 22
DeClara, nº 17 novembro de 2018
Um dia antes, a família real e a corte portuguesa haviam-se transferido para o
Brasil a bordo de uma larga esquadra naval, protegida por naus britânicas, deixando
o governo do território europeu de Portugal nas mãos de uma regência, com
instruções para não "resistir" aos invasores. Ficava sem conteúdo o decreto de
Napoleão publicado pelo jornal francês Le Moniteur de 30 de outubro, dando como
afastada a Casa de Bragança do trono de Portugal .
O descontentamento da população portuguesa perante a atuação das forças
ocupantes transformou-se rapidamente em ódio aos franceses. De uma atitude de
quase apatia geral passou-se à insurreição geral e o elemento catalisador foi a revolta
em Espanha. Esta teve a primeira manifestação violenta em Madrid, a 2 de Maio de
1808, duramente reprimida, e rapidamente se espalhou por toda a Espanha. Para o
país vizinho começava a “Guerra de la Independencia Española” que não demorou a
influenciar o estado de espírito das forças espanholas que tinham participado na
invasão de Portugal.
A situação em Portugal, apesar de as manifestações contra os franceses serem
pouco significativas e facilmente controladas, era nitidamente de descontentamento.
Já no dia 1 de Fevereiro, data da tomada de posse do conselho de governo presidido
por Junot, a população de Lisboa não se associou, contrariamente ao que costumava
suceder em atos solenes. A calma que se fazia sentir não significava de forma
nenhuma concordância com a situação.
Tendo aderido à insurreição, os generais espanhóis dispuseram-se a abandonar
Portugal. A retirada começou pelas forças do Alentejo e daí para o Norte. A
insurreição continuava a avançar e as guarnições francesas, onde existiam, retiravam
rapidamente para não caírem nas mãos da população.
A resistência armada à ocupação ganhou fulgor após a chegada de um
contingente militar inglês liderado por Sir Artur Wellesley (conhecido como Lord
Wellington), que infligiu duas derrotas aos inimigos nas batalhas de Roliça e
Vimeiro. A conjugação de esforços entre portugueses e ingleses permitiu também
obrigar Soult e os seus homens a abandonarem o País, em 1809.
Nesse mesmo ano começaram
os preparativos para suster a nova
invasão que se adivinhava. Neste
contexto, foram levantadas à volta
de Lisboa três linhas de defesa
fortificadas (as linhas de Torres).
Francisco Dias
6º G
23. 23
DeClara, nº 17 novembro de 2018
TRABALHOS DOS
ALUNOS – 7º ANO
Agrupamento Clara de Resende
EXPOSIÇÃO: Rosa dos Ventos
Orienta-te
Trabalhos dos alunos do 7º ano – Na disciplina
de Geografia
Local - átrio e biblioteca da Escola
26. 26
DeClara, nº 17 novembro de 2018
Cidadania e Desenvolvimento
“A vida de Sónia”
Opinião dos alunos
Este vídeo impressionou-me muito porque,
sempre tive como um dado adquirido ter
sempre comida à disposição, água, e os meus
pais ao meu lado. No vídeo, esta menina não
tinha nada disso! Enquanto que os sonhos de
uma criança da minha idade são, por exemplo,
o ter um bom telemóvel, fazer uma grande
viagem, brincar/jogar quando lhe apetecer,
estar com os amigos… os sonhos de Sónia
eram: ter os pais ao lado dela, ter mais saúde,
mais comida, ir à escola, e sobretudo, as
condições de vida que estão descritas nos
direitos das crianças.
Num mundo ideal, todas as crianças deveriam
ter uma verdadeira infância, algo que esta
menina nunca teve!
César Pereira, 7º
AS CRIANÇAS TAMBEM TÊM DIREITOS
Algumas crianças, sofrem no dia a dia, por
motivos familiares ou outros. Em vez de irem à
escola, ficam a trabalhar nos campos e a
ganhar muito pouco dinheiro por isso. Estas
crianças necessitam de ajuda!!!!
O modo de vida destas crianças deixam-me
descontente e triste e se eu pudesse, fazia de
tudo para as ajudar! Por isso, ajudem estas
crianças a terem um modo de vida melhor, de
forma a que não sofram.
O vídeo que acabei fala de uma criança que
vivia só com a mãe, pois o pai as maltratava.
Essa criança também trabalhava todo o dia ,
nos campos, com muitas dificuldades e a
ganhar apenas 2,8euros por dia. É necessário ,
por isso, ajudarmos estas famílias que vivem
pessimamente no seu dia a dia!!!!
Inês Ferreira Neto 7ºE
O vídeo que eu vi é chocante. É inacreditável e
naceitável o modo como tratam algumas
pessoas. Alguém tem de lutar, opor-se e falar
mais alto, mas ainda ninguém o fez, nem estou
a ver alguém a fazê-lo.
Às vezes penso que um dia posso mudar o
Mundo... Mas como? Como é que a vida tem
tanta crueldade, como isto é possível!
A vida é um risco, nunca sabemos como será o
amanhã.
Justiça acima de tudo!
Joana Curado, 7º E, nº 14
No vídeo a que assisti na aula de cidadania,
comecei por ver que um rapaz do Guatemala
que tinha nove anos e sofria muito. Digo isto
porque em vez de se estar a preparar para a
vida, indo à escola e desenvolvendo a sua
cultura, estava de gatas na terra a apanhar café
para ganhar dinheiro para se alimentar a si e à
sua mãe. A mãe sofria imenso pois o ex-
marido agredia - a, agarrando-a pelos cabelos
e obrigando-a a fazer coisas que ela não
queria.
Eu acho que um dos direitos que devia ser
concebido a este rapaz era brincar e ir a escola
para aprender mais sobre o mundo onde ele
habita. Neste vídeo vi que nem todos tem uma
vida boa, infelizmente.
Professora Olga Laranjeira
27. 27
DeClara, nº 17 novembro de 2018
"Pensar como os Grandes"
Mês da Educação e da Ciência na Escola Clara de Resende
Atividade desenvolvida pelos alunos do 12.º ano na Disciplina de Física
Orientação Professora Helena Pimentel
Exposição dos trabalhos no átrio de entrada da Escola Clara de Resende
TRABALHOS DOS
ALUNOS – 12º ANO
TRABALHOS DOS
ALUNOS – 11º ANO
”Sermão de Santo António” por Lafontana -
Formas Animadas
Igreja do Foco, Porto||5 de novembro de
2018||das 16:30 às 17:45
A responsabilidade era grande. Afinal, o Padre
António Vieira é um grande nome da
literatura de língua portuguesa. A dificuldade
residia em tentar igualar a qualidade da
interpretação à excelência da obra em que
aquela se baseava. E, de um modo global, o
objetivo foi concretizado.
Um aspeto positivo a salientar foi a
capacidade de tornar um sermão do século
XVII apelativo e cativante. É de louvar a forma
como o interprete alternava o discurso
religioso, muito fiel ao original e com uma
formidável expressividade, com a interação
com o público, que visava, indubitavelmente,
prender um auditório predominantemente
juvenil. A maneira de vestir do ator e os
esporádicos efeitos sonoros ajudavam a
construir um ambiente adequado. E, apesar
da componente séria e formal da peça, o
intérprete ainda satisfez os espectadores com
momentos de humor que procuravam fazer
desaparecer o eventual tédio dos menos
envolvidos.
A única crítica que se pode fazer é que a
extensa duração da peça tornou-a um pouco
cansativa. Porém, este pequeno detalhe não
mancha de alguma forma a excecionalidade
desta representação.
11º C
Carlos Daniel
Pedro Jordão
Pedro Figueiredo
(profª Arminda Vieira )
28. “A CLONAGEM HUMANA É MAIS
PERIGOSA QUE AS ARMAS DE
DESTRUIÇÃO EM MASSA”- PAPA BENTO
XVI
Clonagem humana é a cópia geneticamente
idêntica de um ser humano. A clonagem humana
divide-se em dois tipos: a terapêutica, onde
células de um adulto são clonadas para fins
médicos, e a reprodutiva, que implica a criação de
um clone humano.
No caso da clonagem terapêutica, uma das
técnicas utilizadas envolve a retirada de células de
embriões nos seus primeiros estágios de
desenvolvimento, as chamadas células-tronco
embrionárias, pois elas têm a capacidade de se
transformar em vários tipos de célula e formar
diferentes tecidos. Estas seriam posteriormente
cultivadas em laboratório. No entanto, há pessoas
que não concordam com esta técnica, visto que
envolve a utilização de células de um embrião que
será seguidamente destruído. Estes opositores
acreditam que a vida tem inicio na fecundação,
mesmo que o embrião nunca seja implantado no
útero. Outra técnica consiste em implantar o
núcleo de uma célula do próprio paciente num
ovócito sem núcleo. As células obtidas da divisão
dessa nova célula terão capacidade de diferenciar-
se em vários tecidos humanos, compatíveis com o
paciente, evitando problemas de rejeição. Uma
limitação desta técnica aparece no caso do
paciente em causa ter uma doença genética, pois
a mutação patogénica causadora da doença
estaria presente em todas as células. Por outro
lado, esta técnica é uma ótima possibilidade para
criar tecidos que poderiam ser utilizados, por
exemplo, para recuperar órgãos ou partes deles
que tivessem sofrido acidente, ou seja, nos casos
em que doenças não estejam envolvidas. Em
suma, a clonagem terapêutica, embora tenha os
seus problemas éticos, tem como objetivo
melhorar a saúde e a qualidade de vida das
pessoas.
Falando agora sobre a clonagem reprodutiva,
como seria de esperar, objeções religiosas não
faltam e, pelas palavras do próprio Papa Francisco,
a clonagem é uma “grave ofensa à dignidade da
pessoa, bem como à igualdade fundamental de
todos os povos”. A Assembleia Geral das Nações
Unidas não ficou atrás e proibiu todas as formas
de clonagem em humanos “na medida em que
são incompatíveis com a dignidade humana e com
a proteção da vida humana”. Até ao momento,
nenhum clone humano chegou a nascer. Foram
criados, no entanto, embriões com a condição de
serem destruídos aquando a chegada ao estágio
de blastocisto, com a intenção de serem
estudados. Mas talvez seja melhor assim; queiram
imaginar um mundo onde a tecnologia nos
proporciona meios para clonar qualquer pessoa: a
clonagem humana ilegal seria logo um problema.
Não é difícil de imaginar o uso desta técnica para
criar clones por motivos religiosos, financeiros ou
simplesmente bizarros (há de haver alguém que
não se importasse de clonar, por exemplo, a sua
celebridade preferida). Para além disso, ficaríamos
paranoicos a pensar na possibilidade de alguém
que goste da nossa aparência arranjar o nosso
ADN para os fins bizarros já mencionados. Como
se já não bastasse, pensem no caso dos gémeos
idênticos do Reino Unido: com o mesmo ADN,
após uma adolescente ter sido abusada
sexualmente e as pistas apontarem para esse
ADN, não houve maneira de saber se teria sido
um deles ou até os dois. Agora imaginem vários
clones da mesma pessoa, capazes de cometer
esses crimes sem condenação certa. Em suma,
embora a clonagem humana seja de elevado
interesse para os cientistas, que poderiam (por
exemplo) comparar os efeitos da socialização e do
ambiente sobre indivíduos que compartilhem o
mesmo genoma , os resultados seriam anti-éticos
e esta técnica seria capaz de trazer mais
problemas que conquistas.
Matilde Tavares, 12ºC, 28/10/2018
(Professora Isabel Moura Silva
Psicologia e Filosofia)
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DeClara, nº 17 novembro de 2018
29. Visita à Exposição “Frida Kahlo
– As suas Fotografias”
No dia 23 de outubro, a turma 11ºF, no âmbito da
disciplina de espanhol, realizou uma visita de
estudo ao Centro Português de Fotografia (no
Porto) para conhecer a exposição “Frida Kahlo –
As Suas Fotografias”. A visita realizou-se com o
acompanhamento das professoras Sílvia Leal e
Sónia Nogueira.
Inicialmente, foi feita uma contextualização
histórica do edifício, o qual serviu de prisão (a
Cadeia da Relação) e situa-se no centro histórico
do Porto, junto da Torre dos Clérigos.
A visita decorreu com o apoio de uma guia que
explicou à turma pormenorizadamente aspetos
íntimos sobre a artista latina Frida Kahlo. Foram
apresentadas várias fotografias, das 241 expostas,
e, no final, visionou-se um documentário sobre a
vida da artista em questão.
Foi uma experiência muito agradável que
proporcionou o conhecimento mais “obscuro” da
vida privada e da forte personalidade de Frida.
Esta mulher tão fascinante, ainda na atualidade,
foi, desde cedo, uma apaixonada por fotografia e
pela arte, onde retratou o seu fascínio com Diego
Rivera (seu marido), as relações que manteve com
várias personalidades famosas da época, o seu
corpo, a ciência, a política e o amor pelo seu povo
e cultura (México).
ESPANHOL
El 23 de octubre, la clase de 11ºF, como actividad
de la asignatura de español, realizó una visita de
estudio al Centro Portugués de Fotografía
(Oporto) para conocer la exposición “Frida Kahlo-
Sus fotografías”. Esta visita fue acompañada por
las profesoras Silvia Leal y Sonia Noguera.
Inicialmente, se hizo una contextualización
histórica del edificio, el cual sirvió de prisión (la
Cadena de la Relación). Dicho edificio se sitúa en
el centro histórico de Oporto, junto a la Torre de
los Clérigos.
La visita se desarrolló con el apoyo de una guía
que explicó a la classe, detalladamente ,aspectos
íntimos de la artista latina Frida Kahlo. Se
presentaron varias fotografías, de las 241
expuestas, y al final se vio un documental sobre la
vida de la artista.
Fue una experiencia muy agradable que
proporcionó el conocimiento más "oscuro" de la
vida privada y de la fuerte personalidad de Frida.
Esta mujer tan fascinante, aún en la actualidad,
fue, desde temprana edad, una apasionada por la
fotografía y por el arte, donde retrató su
fascinación por Diego Rivera (su marido), las
relaciones que mantuvo con varias personalidades
famosas de la época, su cuerpo, la ciencia , la
política y el amor por su pueblo y cultura
(México).
Professoras Sílvia Leal e Sónia Hernan
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O QUE ACONTECEU …
DeClara, nº 17 novembro de 2018
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DeClara, nº 17 novembro de 2018
Segunda feira, 5 de novembro às 11h05, houve
teste: O QUE FAZER DURANTE UM SISMO?
A ação "A Terra Treme" desenrolou-se durante
um minuto e todos os cidadãos, às 11h05 dessa
segunda-feira, de forma individual ou coletiva,
em organizações públicas e privadas, deveriam
executar os três gestos de autoproteção:
baixar, proteger e aguardar.
Estes três gestos são reconhecidos
internacionalmente como a resposta mais
adequada para os cidadãos se protegerem em
caso de sismo.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC)
realizou no dia 5 de novembro o exercício
nacional de sensibilização para o risco sísmico A
Terra Treme, convidando a população a
executar às 11h05 três gestos de autoproteção:
Baixar, proteger e aguardar.
O exercício A Terra Treme foi organizado todos
os anos pela ANPC, em parceria com a
Direcção-Geral da Educação (DGE) e a Direcção-
Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE),
e visou capacitar os cidadãos a saberem como
agir em caso de sismo. O exercício teve como
finalidade saber o que fazer "antes, durante e
depois" de um sismo, nomeadamente conhecer
as medidas preventivas e os comportamentos
de autoproteção a adotar.
A ação desenrolou-se durante um minuto e
todos os cidadãos, às 11h05 do dia 5 de
novembro, de forma individual ou coletiva, em
famílias, escolas, empresas, organizações
públicas e privadas, devendo executar os três
gestos de autoproteção: baixar, proteger e
aguardar.
Biblioteca Escolar
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O QUE ESTÁ A
ACONTECER...
DeClara, nº 17 novembro de 2018
CONCURSO “UMA ÁRVORE PELA PAZ”
De 23 de novembro a 7 de dezembro a APECR, em colaboração com a biblioteca da
escola, promove o concurso “Uma Árvore pela Paz”, associando-se à comemoração
do 70.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Participa com uma mensagem pela Paz e candidata-te a um dos três prémios. Não
esqueças de pendurar a tua mensagem na árvore que se encontra à entrada da
biblioteca!
Regulamento do concurso:
Todos os alunos, que assim o entenderem, podem e devem participar; dirigindo-
se à biblioteca da escola, onde devem requisitar um cartão no qual escreverão a
sua mensagem; Devem pendurar a mensagem na árvore exposta para o efeito; No
final do período definido para o concurso, 23 de novembro a 7 de dezembro, as
mensagens serão analisadas pela representante da biblioteca, Professora Isabel
Pereira, um representante da APECR e um representante dos docentes; Serão
escolhidas as três mensagens que mais se destaquem, às quais serão atribuídos
três vales FNAC no valor de 15€, 10€ e 5€, de acordo com o 1.º, 2.º e 3.º prémio.
Informa-te junto do teu diretor de turma ou na biblioteca e participa. Não deixes a
paz em mãos alheias!
Atividade da Associação de Pais
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Dia 12 de dezembro - 3º ciclo e Secundário
Dia 13 de dezembro 2º ciclo – 10:00
Auditório da Escola
43. Eleições para a APECR 2018/19
LISTA ALTERNATIVA ELEITA
No passado dia 8 de novembro realizou-se no
auditório da Escola Básica e Secundária Clara de
Resende a eleição da Associação de
Pais/Encarregados de Educação, para o Ano Letivo
2018/19.
A votos foram duas listas, A e B, encabeçadas por
Elsa Marques e Fátima Martins, respetivamente,
que fizeram uma breve exposição dos objetivos e
fundamentos de cada lista, perante um auditório
razoavelmente preenchido de Pais/Encarregados de
Educação (PEE) e depois da presidente da
associação do ano transato, Helena Tavares, ter
exposto detalhadamente as atividades realizadas e
apresentado as contas relativas ao seu mandato.
A presidente cessante dirigiu também uma palavra
especial a todos os PEE que estavam presentes,
felicitando-os pelo facto de “já há muito não ver o
auditório tão cheio”, reforçando a ideia de que “sem
pais não há escola e de que é necessário a
participação de todos”.
Antes da eleição coube ainda tempo para os
Pais/Encarregados de Educação falarem em
plenário, expondo as suas experiências,
preocupações, aspirações e desejos em relação ao
que esperam da escola, bem como da Associação de
Pais, tendo-se gerado um acalorado clima de
debate.
Para poderem participar desta eleição foi necessário
que todos os eleitores acertassem as quotas
relativas à Associação de Pais. Depois da votação,
constatou-se que este ano letivo foi eleita a lista A,
presidida por Elsa Marques, que apresentava uma
lista de nomes renovados, enquanto que grande
parte dos membros da Lista B transitavam já do ano
anterior, alguns deles estando na Associação de Pais
já há vários mandatos.
Elsa Marques frisou que esta eleição indica uma
clara necessidade de mudança de atitude da
Associação de Pais perante os imensos problemas
que a escola enfrenta atualmente, sublinhando que,
apesar da inexperiência dos membros da sua lista,
os move uma “grande vontade de voltar a colocar a
Clara de Resende nas posições de excelência que
sempre conquistou e que tem vindo a perder”.
Dos objetivos da sua lista destacam-se a tentativa
de resolução dos problemas de horários, habituais
no início do ano letivo, e que causam grande
transtorno quer aos PEE quer aos alunos, focando
também questões de segurança, cantina, e a
“necessidade de adequação do ensino à realidade
global mundial”.
Por fim, dirigiu uma palavra a todos os pais e, à
semelhança da presidente cessante, sublinhou a
“necessidade de todos se envolverem, pois só com a
colaboração e o espírito de missão de todos, se
poderão alcançar os resultados que todos desejam e
merecem”.
Nesta sequência os representantes desta Associação
de Pais demonstram “uma grande vontade de
colaborar com a escola para voltar a colocar a Clara
de Resende nas posições de excelência” .
Abaixo segue indicação dos membros da APECR,
para o ano letivo 2018/19.
ELSA ALEXANDRA DUARTE MARQUES – PRESIDENTE
EDUARDA CRISTINA TEIXEIRA CERQUEIRA DE
MIRANDA – VICE-PRESIDENTE
ALDA MARIA DOS SANTOS GONÇALVES –
TESOUREIRA
ROSA MARIA PEREIRA MACEDO – SECRETÁRIA
GERAL
BÁRBARA CALADO ALVES PINHEIRO SARAIVA –
SECRETÁRIA ADJUNTA
MÓNICA MOREIRA CAMPOS – PRESIDENTE DO
CONSELHO FISCAL
LUÍS FILIPE BARREIRA PIMENTEL – SECRETÁRIO
FLORIANO MANUEL DA SILVA NETO – RELATOR
MÓNICA ALEXANDRA CANELAS MOREIRA –
PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
RITA ARAÚJO RAMALHO – VICE-PRESIDENTE
RITA ANDRADE BARBOSA – SECRETÁRIO
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APECR ESCREVEU...
DeClara, nº 17 novembro de 2018
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Desdobrável de Natal
O QUE ESCREVEM OS
PROFESSORES...
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DeClara, nº 17 novembro de 2018
DeClara…Factos Históricos
1 de novembro de 1755 – Terramoto de Lisboa.
Era um domingo de
manhã, dia de Todos
os Santos, quando a
terra tremeu durante
alguns minutos, com
maior incidência na
cidade de Lisboa, mas
suficiente para deixar um rasto de devastação. Após
o violento tremor de terra, seguiu-se uma onda
gigante. As velas acesas nesse dia fizeram deflagrar
incêndios pela cidade. Curiosamente, a Família Real
foi poupada, porque passeavam em Santa Maria de
Belém. Com receio de outros sismos, o rei D. José I
mandou erguer um complexo luxuoso de tendas no
Alto da Ajuda – ficando conhecido como a Real
Barraca.
11 de novembro de 1918 – O Armistício que pôs
fim à 1ª Guerra Mundial
A 1ª Guerra Mundial envolveu as grandes potências
de todo o mundo, que se organizaram em duas
alianças opostas.
O Armistício de Compiègne foi um armistício
assinado "às 11 horas do 11.º dia do 11.º mês", na
floresta com o mesmo nome, com o objetivo de
encerrar as hostilidades na frente ocidental da
Primeira Guerra Mundial - entrou em vigor um
cessar-fogo. Apesar do armistício ter acabado com
as hostilidades na frente ocidental, foi necessário
prolongar o armistício três vezes até que as
negociações do Tratado de Versalhes fossem
concluídas e formalizadas.
29 de novembro de 1807 – Embarque da Família
Real em direção ao Brasil
Quando finalmente foi tomada a decisão de
embarque, já Junot se encontrava às portas de
Abrantes com o seu exército.
De forma apressada
a Família Real saiu do
Palácio de Queluz e
dirigiu-se para Belém.
O embarque gerou
grande confusão,
pois era necessário
alocar nos diferentes navios de guerra e mercantes,
cerca de 15 mil pessoas, centenas de bagagens
contendo roupas, loiças, faqueiros, joias, objetos
pessoais e outras coisas que não quiseram
abandonar. A prata das igrejas e os 60 000 volumes
da Biblioteca Real foram embalados, o ouro, os
diamantes e o dinheiro do tesouro real foram
enviados para o cais sob escolta. Quando a notícia
da partida se espalhou, o povo reagiu de forma
indignada.
30 de novembro de 1807 – Entrada em Lisboa do
exército napoleónico
Sob o comando do general Junot, o exército francês
entrou em Lisboa, iniciando a 1ª invasão francesa.
Este acontecimento ocorreu durante a manhã e
Junot ainda terá avistado os navios que
transportavam a família real para o Brasil. A sua
entrada não foi triunfal. O general tencionava
apenas capturar a família real, mas esta tinha já
partido na véspera em direção ao Brasil. A recebê-lo
estava uma Junta de Regência. O exército francês
era constituído por um conjunto de soldados
cansados depois da longa travessia até Portugal.
A Professora Ana Maria Magalhães
Com a colaboração dos Alunos:
Madalena Ferreira – 5ºE
Ana Mafalda Cabral, 6ºA
Daniel Pereira – 6ºD
É BOM SABER ...
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CURIOSIDADES...
A Lenda de São Martinho
São Martinho foi um cavaleiro, um monge e um
santo. É capaz de trazer o verão ao outono e,
graças a ele, todos os anos comemos
castanhas. Descobre a história por trás do Dia
de São Martinho!
Corria o ano de 337, no século IV, e um outono
duro e frio assolava a Europa. Reza a lenda que
um cavaleiro gaulês, chamado Martinho,
tentava regressar a casa quando encontrou a
meio do caminho, durante uma tempestade,
um mendigo que lhe pediu uma esmola. O
cavaleiro, que não tinha mais nada consigo,
retirou das costas o manto que o aquecia,
cortou-o ao meio com a espada, e deu-o ao
mendigo. Nesse momento, a tempestade
desapareceu e um sol radioso começou a
brilhar.
O milagre ficou conhecido como "o verão de
São Martinho". Desde então, por altura de
novembro, o ríspido tempo de outono vai
embora e o sol ilumina-se no céu, como
aconteceu quando o cavaleiro ofereceu o
manto ao mendigo.
É por causa desta lenda que, todos os anos,
festejamos o Dia de São Martinho a 11 de
novembro. O famoso cavaleiro da história era
um militar do exército romano que abandonou
a guerra para se tornar num monge católico e
fazer o bem.
São Martinho foi um dos principais religiosos a
espalhar a fé cristã na Gália (a atual França) e
tornou-se num dos santos mais populares da
Europa! Diz-se que protege os alfaiates, os
soldados e cavaleiros, os pedintes e os
produtores de vinho!
Foi a 11 de novembro que São Martinho foi
sepultado na cidade francesa de Tours, a sua
terra natal, e é por esse motivo que a data foi a
escolhida para celebrar o Dia de São Martinho.
Além de Portugal, também outros países
festejam este dia. Em França e Itália, à
semelhança de Portugal, comem-se castanhas
assadas. Já em Espanha, faz-se a matança de
um porco, e na Alemanha acendem-se
fogueiras e organizam-se procissões.
Biblioteca Escolar