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DeClaraJornal do Agrupamento Escolas Clara de Resende
DeClaranº21março2019
Editorial
Chegou a Primavera!
Os dias estão já mais longos, mas, mesmo
assim, o tempo escassa para tantos afazeres
que temos ainda pela frente até às tão
ansiadas e merecidas férias de Páscoa.
Mais uma semana e acaba um período de
aulas repleto de trabalho e emoções que
tentamos partilhar aqui no nosso jornal.
Março foi um mês muito preenchido. Tivemos
no Dia da Escola a entrega de diplomas
(Mérito, Progressão, Viver a Escola e Conclusão
do Ensino Secundário), um fantástico
Interlúdio Musical, o Torneio de Xadrez,
Workshops, Laboratórios abertos, Jogos
Matemáticos,…enfim, uma variedade de
atividades para todas as idades e gostos.
Esperamos que para o ano sejam muitas mais!
Na Semana da Leitura destacou-se o concurso
de Leitura em Francês e o encontro do escritor
José António Franco com duas turmas de 6.º
ano.
A 21 de março, o jantar de homenagem à
professora, colega e amiga Angelina Duarte,
(que vai agora gozar a sua merecida
aposentação), no qual fomos brindados com
um texto muito simpático, expressivo e
emotivo que deixou alguns dos presentes com
a lágrima no canto do olho.
Destacam-se ainda as atividades da equipa de
Projetos, as exposições, as Conferências do
Projeto de Animação Comum, as Jornadas de
Geografia dos nossos vizinhos, as Visitas de
Estudo, as Idas ao Teatro, “os passeios” a
Serralves, a Campanha de Solidariedade por
Moçambique e a fantástica participação dos
fiéis colaboradores do DeClara na redação de
vários artigos: sugestões de leitura, filme do
mês, as anedotas, desafios, informação inútil,
poemas…
Espero que apreciem e fico à espera das
noticias para o DeClara de Abril.
Muito obrigada pela vossa colaboração!
Isabel Santos Pereira
Boa Páscoa!
2
Agrupamento Clara de Resende
EDITORIAL
AS NOSSAS ESCOLHAS ...
SUGESTÕES DO MÊS
O QUE ACONTECEU ...
DESAFIOS DO MÊS
O QUE ESCREVEM OS PROFESSORES
É BOM SABER ...
TRABALHOS DOS ALUNOS
CLUBES
OFICINAS DE APRENDIZAGEM
O QUE VAI ACONTECER...
O QUE ESCREVEM OS NOSSOS ALUNOS
DeClara, nº 21 março 2019
Outras informações…
3
Agrupamento Clara de Resende
CLUBESOFICINAS DE
APRENDIZAGEM
ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA CLARA DE RESENDE
2018-2019
Oficina de Leitura e Escrita Criativa
“Dá voz à Palavra”
Ler, Criar, Declamar, Poetizar, Ensaiar e …
Porque não experimentar?
4.ª feira das 13h:20m às 14h:10m
5.ª feira das 14h:25 às 15h:15m
do 5º ao 12º ano
Professora: Acilda Almeida
Mais informações e inscrições na Biblioteca Escolar
DeClara, nº 21 março 2019
4
RESPOSTAS AOS DESAFIOS
DE FEVEREIRO
Desafio 1 - CHARADA DE MATEMÁTICA
O Joaquim tem três caixas de chocolates com
etiquetas trocadas.
Qual o menor número de chocolates que o
Joaquim tem de provar para poder colocar as
etiquetas corretas?
Chocolate
s de
morango
Caixa A
Chocolates
de menta
Caixa B
Chocolates de
morango e
Chocolates de
menta
Caixa C
Desafio 2
SOLUÇÃO: 24
A Ana vive em casa com o pai, a mãe, o irmão,
um cão, dois gatos, dois papagaios e quatro
peixes. Qual é o número total de pernas e patas
que possuem em conjunto?
DESAFIOS DE MARÇO
SOLUÇÃO: O Joaquim só tem de provar um
chocolate.
O Joaquim tira um chocolate da caixa C com os
chocolates de ambos os sabores e prova.
Se for de morango, como as etiquetas estão
trocadas, então a caixa C tem chocolates de
morango; a caixa A de menta e a caixa B de
ambos os sabores.
Se for de menta, como as etiquetas estão
trocadas, então a caixa C tem chocolates de
menta; a caixa B de morango e a caixa A de
ambos os sabores.
DeClara, nº 21 março 2019
Desafio 1
Nos cartões ao lado estão
escritos seis números. Qual é
o número que podes formar
ao juntar os seis cartões?
A) 1234567890
B) 1023456789
C) 3097568241
D) 2309415687
E) 2309415678
309
41
5
7
68
2
Prof. Artur Neri
Desafio 2
Encontre o caminho
Utiliza as escadas para chegar do ponto 1 ao ponto 2.
Não podes saltar obstáculos nem escalar paredes.
Numa entrevista de emprego:
-Onde é que se vê daqui a cinco anos?
-Sinceramente, acho que a minha maior
fraqueza é não saber ouvir.
-Boa tarde, vende champô?
-Para que tipo de cabelo?
-Para cabelo sujo.
Francisco Manta Rodrigues, 9.ºB
“Vigarista à vista”
Este mês, para ser diferente,
vamos falar sobre um filme de
comédia: “Vigarista à vista!”.
Começo por dizer que este
filme me surpreendeu
bastante, pela positiva.
O filme fala de Sandy
Patterson, um homem vulgar que trabalha numa
empresa, vive em Denver, Colorado, nos EUA, é casado
e tem duas filhas. Inadvertidamente, Sandy (um nome
pouco vulgar para um homem) forneçe os seus dados
pessoais a uma mulher que lhe rouba a identidade, na
Florida. Sandy só se apercebe disso quando o seu
cartão de crédito é cortado, quando tenta meter
gasolina no seu carro e não consegue pagar e quando
a polícia o prende por crimes que não cometeu!
Sandy, irado, foi para a Florida à procura da vigarista
que estava a causar todos aqueles problemas. Quando
Sandy encontrou a mulher conseguiu convencê-la a
voltar para Denver com ele, mas ouve muitas paragens
durante o caminho…
Diana (a mulher vigarista) conseguiu convencer Sandy
a passar a noite num motel, onde conheceu BigChuck,
o qual Sandy começou a odiar nessa noite! O que é
certo é que durante a viagem Sandy e Diana
desenvolveram uma relação de afeto e ficaram
amigos. Quando chegaram a Denver, Diana não
aguentou ver que Sandy, com uma família para apoiar,
tinha perdido o emprego, por sua causa. Resolveu
entregar-se e confessou tudo à polícia, o que permitiu
a Sandy recuperar o seu emprego!
No final do filme vemos Sandy, e a sua família, no
jardim da cadeia, a comemorar o seu aniversário com
Diana, que praticamente já fazia parte da família
Patterson.
Recomendo este filme a todos os que gostam de rir e
chorar no fim!
Gonçalo Martins Torrão, 7º D
Secas do mês
Atenção: Estas anedotas são
extremamente secas.
Mesmo muito secas!
As mais secas que já alguma vez
ouviste!
5
SUGESTÕES DO MÊS
Estão dois bonecos de neve, vira-se um:
-Não te cheira a cenoura?
SUGESTÕES DO MÊS -
FILME
DeClara, nº 21 março 2019
6
SUGESTÕES DO MÊS
LEITURA
2º Ciclo: “Histórias à solta na minha rua”, António Torrado
A história de um macaco que queria ler, como as pessoas. Pegou no livro,
virou-o ao contrário, fez o pino, deitou-se de costas... nada! A história da
pulga Fu Chow, a Princesa das Pulgas que se vai revelar uma grande
abusadora e outras histórias deliciosas que metem animais e pessoas.
Dar voz aos animais é próprio das fábulas. Mas nestas divertidas histórias
de António Torrado, os animais não se limitam a falar entre eles. Também
conversam connosco, protestam, refilam e armam grandes confusões no
mundo dos homens.
Biblioteca Escolar
António José Bolívar Proaño vivia em El Idilio, uma remota região
amazónica povoada pelos índios shuar, com quem aprendeu a caçar e a
respeitar a selva. Tinha o hábito de ler os romances de amor que o dentista
lhe levava, duas vezes por ano. Era com estes romances que tentava
alhear-se da fanfarronice estúpida dos “gringos” (norte americanos) que
achavam que dominavam a selva por estarem completamente armados,
mas não sabiam enfrentar uma fera a quem haviam matado as crias.
Francisco Manta, 9.ºB
3º Ciclo: “O Velho que lia romances de amor”, de Luís
Sepúlveda
DeClara, nº 21 março 2019
A história das mulheres que leem encontra-se patente na pintura e na fotografia.
O motivo da mulher que lê fascinou artistas ao longo de todas as épocas. No
entanto, até ser permitido às mulheres ler aquilo que elas bem quisessem,
passar-se-iam bastantes séculos. Primeiro que tudo deveriam bordar, rezar, tratar
das crianças e cozinhar. Contudo, no preciso momento em que se aperceberam
da leitura como uma possibilidade de trocar o estreito mundo do lar pelo
ilimitado universo das ideias, da fantasia, mas também do conhecimento,
passaram a constituir uma ameaça. As mulheres que liam podiam através da
leitura adquirir conhecimentos e experiências que não lhes eram originalmente
destinados. Este empolgante capítulo da história da leitura feminina é tratado por
Stefan Bollmann com um olhar atento ao pormenor. Conduz-nos numa viagem
desde a Idade Média até ao presente, pertencendo a maioria dos motivos
apresentados aos séculos XIX e XX. As pinturas, fotografias e desenhos escolhidos
para este livro são apresentados e acompanhados de breves textos.
Biblioteca Escolar
Ensino Secundário: “Mulheres que leem são perigosas” de Stefan Bollmann
7
SUGESTÕES DO MÊS
IMAGEM DE MARÇO
SUGESTÕES DO MÊS
Pensamento
DeClara, nº 21 março 2019
Poema
Um Carnavel de ideias!
Maria Ribeiro, 7ºB
TRABALHOS DOS
ALUNOS – 5º ANO
8
DeClara, nº 21 março 2019
Uma viagem em torno de Aljubarrota
No dia 20 de fevereiro, pelas 6:45, as turmas do
quinto ano e alguns professores partiram para
uma visita de estudo. Tinham como objetivos
principais visitar o Castelo de Porto de Mós, o
Centro de Interpretação da Batalha de
Aljubarrota (CIBA) e o Mosteiro de Santa Maria
da Vitória.
A meio do percurso, o Professor Abel Cruz,
organizador da viagem, deu um conjunto de
informações sobre as circunstâncias históricas
que levaram à crise política que teve o seu
desfecho com a vitória de Portugal na Batalha de
Aljubarrota. Acrescentou factos importantes
acerca dos locais que iríamos visitar.
A nossa turma dirigiu-se, em primeiro lugar, ao
Castelo de Porto de Mós, acompanhada pela sua
conservadora, que nos permitiu a entrada e deu
explicações sobre o monumento, que foi
conquistado por D. Afonso Henriques aos
Mouros, tendo sofrido diversas alterações. É
importante referir que foi numa das salas deste
castelo que D. Nuno Álvares Pereira e o Mestre
de Avis delinearam as táticas para a Batalha de
Aljubarrota.
O segundo local de visita foi o CIBA, onde
assistimos a um filme que representava a
batalha, ao mesmo tempo que nos permitia
ouvir e ler partes de uma crónica de Fernão
Lopes. Vimos a exposição de material de guerra e
um fosso que foi cavado para a batalha e
permanece no mesmo local.
Nas imediações do CIBA, almoçámos em
conjunto com as restantes turmas.
A visita continuou com a ida ao Mosteiro de
Santa Maria da Vitória, guiada por atores que
representavam: um prior; dois frades e um
marquês. Entrámos na Sala do Fundador, onde se
destacam os túmulos de D. João I e D. Filipa de
Lencastre; apreciámos a nave principal do
mosteiro; estivemos na Sala do Capítulo, com o
monumento ao Soldado Desconhecido, onde
assistimos ao render da guarda. Passeámos ainda
pelos claustros, um dos quais o primeiro a ser
edificado em Portugal com dois andares.
Finalmente, regressámos ao autocarro, tendo
chegado ao Porto à hora prevista.
Alunos do 5º E
A turma ouvindo as explicações do marquês.
Estátua equestre de D. Nuno Álvares Pereira, o
Santo Condestável.
9
VISITA DE ESTUDO
No dia vinte de Fevereiro, a minha turma, em
conjunto com as restantes turmas do 5º ano,
fomos fazer uma visita de estudo.
Visitámos o Centro de Interpretação da
Batalha de Aljubarrota (CIBA) o mosteiro da
Batalha e o castelo de porto de Mós.
A viagem de ida foi demorada (cerca de 3
horas). Partimos para o CIBA, às 7:00 da manhã, o
nosso primeiro destino, onde tomamos o nosso
lanche da manhã. O nosso guia chamava-se
Henrique Gonçalves (era muito simpático). No
Centro de Interpretação, vimos um exemplo de
uma armadilha, uma armadura com cerca de 35
kg, uma espada, um escudo, uma besta, …! No fim
de observarmos estes exemplares, assistimos a
um filme multimédia sobre essa batalha e os
instrumentos usados na mesma.
De seguida, fomos visitar e conhecer o
Mosteiro da Batalha, perto de Leiria, na Vila de
Batalha. Foi mandado construir pelo Rei D. João I (
Mestre de Avis). O estilo da edificação é
manuelino com alguns traços góticos. É
considerado Património da Humanidade pela
UNESCO. Vimos muitos túmulos de reis,
nomeadamente, o de D. João I e da sua amada
Filipa de Lencastre, que estavam sepultados de
mãos dadas! Assistimos a uma peça de teatro
sobre o mosteiro com três personagens: o Sr.
Marquês, o Sr. Prior e um novino.
Após esta visita, almoçamos e fomos em
direção a Porto de Mós para conhecer o seu
Castelo. Era de arquitetura francesa, bastante
bonito, embora estivesse em obras de
manutenção. Podemos utilizar uma grande chave
fornecida pela Câmara Municipal para se abrir a
entrada principal do Castelo. Foi um momento
muito especial!
Por fim, voltamos para o autocarro que nos
trouxe de regresso até à nossa escola. Foi uma
visita de estudo que ficará na memória de todos
nós!
Guilherme Rocha, 5ºC
VISITA DE ESTUDO A LEIRIA
No dia 20 de fevereiro, os alunos do quinto ano
foram a uma visita de estudo a Leiria.
Fomos visitar o CIBA (Centro de Interpretação da
Batalha de Aljubarrota), o Mosteiro da Batalha e o
Castelo de Porto de Mós. O primeiro sítio onde
fomos foi o CIBA, de seguida o Mosteiro da
Batalha, depois fomos almoçar e por fim visitamos
o Castelo de Porto de Mós.
No CIBA vimos alguns objetos antigos e também
um pequeno filme sobre a Batalha de Aljubarrota.
No Mosteiro da Batalha visitamos salas antigas,
corredores e jardins. No Castelo de Porto de Mós,
infelizmente só conseguimos ver algumas salas
porque estavam a fazer obras, no entanto as vistas
eram muito bonitas.
De seguida viemos embora para a nossa querida
escola CLARA DE RESENDE.
Mafalda Lima -5ºC
DeClara, nº 21 março 2019
10
DeClara, nº 21 março 2019
TRABALHOS DOS
ALUNOS – 6º ANO
PATRIMÓNIO MATERIAL IMÓVEL EM SELOS
Elaboração das turmas 6ºA e 6ºB
11
DeClara, nº 21 março 2019
12
DeClara, nº 21 março 2019
13
DeClara, nº 21 março 2019
Professor Francisco Fradinho
14
DeClara, nº 21 março 2019
Engrenagens
Trabalho realizado na disciplina de Educação tecnológica pelos alunos do 6ºA, 6ºB e 6ºC
Professor Francisco Fradinho
15
DeClara, nº 21 março 2019
Was or not a war crime??
From my point of view the bombing of HIROSHIMA
and NAGASAKI was a war crime. I came to this
conclusion after visiting an exhibition at the town hall
in Porto and after analyzing the American documents
that my BRITISH COUNCIL teacher handed out. As it
was difficult to decide I had to ask my History
teacher’s opinion .
When we read and analyze how ARTICLE 147 OF
THE FOURTH GENEVA CONVENTION describes a war
crime, we start to understand that what happened
in the bombing of HIROSHIMA and NAGASAKI was a
war crime because the people there had serious
injuries to body and health and the city was
completely destroyed. The Japanese attacked the
USA at Pearl Harbor at 7TH of December of 1941 but,
they didn’t kill innocent people, they only attacked
the military facility and the Americans, wanting
revenge, dropped an atomic bomb on the 6TH of
August of 1945, that destroyed military facilities and
killed innocent people, it was a horrible thing to do.
That atomic bomb killed about 100,000 people and
the Americans knew that the bomb had terrible
effects because in the “MEMORANDUM TO THE
CHIEF OF STAFF”, on point 1a (it talks about the blast,
heat and flame effects “(…) the blast should be lethal
to at least 1,000 feet(…) Heat and flame should be
fatal to about 1,500 to 2,00 feet.”), 1b (it talks about
the bright effects “(…) the light will be as bright as a
thousand suns (…).The effects on anyone about half
mile away who looks directly at the explosion would
probably be permanent sight impairment(…).”), 1c (it
says that the bomb has no damaging effects from
radioactive materials and the tests at New Mexico
resulted from the low altitude from which the bomb
was set of), 1d( it talks about the houses effects
“Practically all structures(…) should be completely
demolished(…)”), and 1e (talks about what they think
they could do, knowing the effects of the
experimental bomb at New Mexico “(…) we think
could move troops through the area immediately
preferably by motor but on foot if desired.”, possible
effects to the enemies (Japanese) “If dropped on the
enemy lines, the expected effects on the enemy
would be to wipe out his resistance over an area
2,000 feet in diameter; to paralyze it over an area a
mile in diameter;(…)” and what could they do to
provide injuries or maybe health problems “(…) they
would require a high order of discipline and special
but simple instructions. As an extra precaution, extra
special dark glasses might be issued to all
commanders of units as large as platoon.(…) Troops
which were in deep cave shelters at distances of over
a mile should not be seriously affected.”), on the
point 2 they describe the total theoretical energy
contained in the bomb at 100% efficiency, in the
total, the bomb had an amount (21,000 to 24,000
tons) that were converted into actual energy made
up of: blast (10,500 to 13,500 tons), light (2,500 tons)
and waste heat (8,000 tons, about 4,000 of which
went into the air and 4,000 into the ground. If the
explosion has been at the altitude of 1,800 feet, most
of the 4,000 that went into the ground would have
been converted into blast, making the total blast
from 14,000 to 17,000). For me it seams to have had
horrible effect, but the fact is they didn’t know about
the radioactive effects. The president Truman in his
diary said that “ Even the Japs (sic) are savages,
ruthless, merciless and fanatic, we as the leader of
the world for common welfare cannot drop that
terrible bomb on the old capital or the new.”,
(continua…)
TRABALHOS DOS
ALUNOS – 8º ANO
16
and with this sentence we realized the Americans
knew that the bomb was terrible. Even today, the
Americans hide things from the world about the
effects of the bomb maybe because they feel bad
about what they had done.
On the other hand, when we start studying the
development of the war, we realize that the Japanese
would never have surrendered, thus the Americans
had to take radical means to put an end to the war.
The Americans were preparing everything and if the
Japanese hadn’t surrendered the Americans would
have launched OPERATION DOWNFALL, that
operation consisted in two parts; part 1- OPERATION
OLYMPIC (about 1th of November, 1945) and part 2-
OPERATION CORNET (about 1th of March,1946).
The Americans ran some tests at NEW MEXICO, but
they didn’t notice the radioactive effects and their
idea was to put soldiers in center of the explosion
after 30 minutes of the bombing, but it wasn’t
necessary because the Japanese surrender. The
Americans wanted to finished the war with the
Japanese so they would do everything that they had
in their power, they wanted revenge for the people
that had died in Pearl Harbor.
The Japanese have made a lot of contributions
across a number of scientific and technological
domains. Japanese culture has greatly influenced
America in many ways, in many different fields and
disciplines: art, design, architecture, furniture,
ceramics, arts and crafts, games, animation, comics,
fashion, food, cinema, theater, literature, music,
language, etc. They have played a crucial role in the
“digital revolution” during the already 21th century,
with many modern revolutionary and widespread
technologies. Their electronic technologies have a
considerable influence around the world. I have no
doubt that if the Japanese were dead we would not
be as technologically advanced as we are right now.
As far as I am concerned the bombing of
HIROSHIMA and NAGASAKI was a war crime because
it was terrible act on the part of the Americans, they
killed innocent people, women and children, people
that had nothing to do with the war that (it was a
moment of willful killing and inhuman treatment).
It was a horrible moment for the Japanese because a
lot of people lost their families and their homes. See
people dying of horrible diseases, watching houses
disappear in a moment to an odder and watching
people crying because all their things had
disappeared, that’s why I decided that the bombing
of HIROSHIMA and NAGASAKI was a war crime.
Hugo Diogo, 8ºE
DeClara, nº 21 março 2019
17
DeClara, nº 21 março 2019
Faça lá um poema 2019
10ª edição
Participação da Escola Básica e Secundária Clara de Resende
O presente poema é uma recriação em verso do conto Ladino de Miguel Torga
“Grande bicho, aquele Ladino, o pardal! Tão manhoso, em toda a freguesia, só o padre Gonçalo. Do seu
tempo, já todos tinham andado. O piolho, o frio e o costeio não poupavam ninguém. Salvo-seja ele,
Ladino.
Mas como havia de lhe dar o lampo, se aquilo era uma cautela, um rigor!... E logo de pequenino.
Matulão, homem feito, e quem é que o fazia largar o ninho?! Uma semana inteira em luta com a família.
Erguia o gargalo, olhava, olhava, e - é o atiras dali abaixo!... A mãe, coitada, bem o entusiasmava. A ver
se o convencia, punha-se a fazer folestrias à volta. E falava na coragem dos irmãos, uns heróis! Bom
proveito! Ele é que não queria saber de cantigas. Ninguém lhe podia garantir que as asas o aguentassem.
É que, francamente, não se tratava de brincadeira nenhuma!”
Miguel Torga, Bichos
Certo bicho, bem ladino,
Pior que o padre Gonçalo
Escapava às armadilhas
Que em vão tentavam matá-lo.
Mas como lhe dar o lampo
Se aquilo era um rigor
E sem largar o seu ninho
Cantava como tenor.
A mãe o entusiasmava
A ver se o convencia
E falando dos irmãos
A coragem elogia.
O pai só dava bicadas
Com força mas com carinho
Mas com medo do escuro
Nunca largava o seu ninho.
Mas ninguém se aguenta
A comer papas toda a vida
E só queria um pára-quedas
Para o ajudar na descida.
Mais tarde ainda lembrava
As emoções, o escuro
O rabinho tefe-tefe
Palpitações, o ar duro.
Mas já que tinha que ser
Fechou os olhos no ar
Alargou os braços fortes
Com o coração a saltar.
Mas nem o ar lhe faltava
Nem coisíssima nenhuma
Ia descendo no ar
Levezinho como pluma.
No peito uma frescura
Fina e bem gostosa
O mudo a sorrir em baixo
Em cima a lua lustrosa.
18
DeClara, nº 21 março 2019
A mãe sempre vigilante
Disse-lhe como aterrar
Dar quatro remadas duras
E ao sabor da aragem voar.
Os lambões dos irmãos
Brutos como animais
Numa meda de centeio
Comiam sem poder mais.
Terra pisava então
Feliz, a primeira vez
Era quente como o ninho
Mas sem grande maciez.
Depois comeu e comeu
Comeu com gula e com fome
Numa bicada imprecisa
Engoliu uma pedra enorme.
Não lhe fez mal nenhum
Até bem pelo contrário
Estômago e entendimento
Estavam estado primário.
E ria-se o maroto
Falando com a mocidade
Sem vergonha sobre os vícios
Esquecendo a sua idade.
A Ti Maria bem punha
No painço um espantalho
Se não acenasse arrozada
Comia-o sob o carvalho.
O filho da professora
Lá vinha a assobiar
O desmancha-prazeres
Obrigava-o a voar.
Brincadeiras com fisgas
Isso é que nem pensar
Dava corda ao motor
E logo se punha a andar.
Numa salve-rainha
Estava na ribeira d’ Anta
Aí ninguém o afligia
E levava uma vida santa.
E com ar santanário
Punha-se a catar o piolho
E metendo-se no banho
Ali ficando de molho.
E no sono como, justo
Passava a noite a dormir
E só o galo Tenório
Lhe tirava este sentir.
As noites na Campeã
Eram frias em Janeiro
Chegava-se à chaminé
Rindo com ar matreiro.
E se o vento vinha da serra
Largava a comedoria
E mais valia estar no fogo
Do que uma pneumonia.
Com as saias tinha sucesso
O solteirão impenitente
Todas ele então caçava
Sem ter nenhuma em mente.
Tudo pois lhe servia
Novas, velhas, casadas
Solteiras, tolas e mansas
As feias e mal-amadas.
Se aparecia geração
Sem o teste de ADN
Dizia então não ser ele
O finório com ar solene.
Era um monumento
Igual ao padre Gonçalo
Pois mesmo na miséria
Tinha barriga de cavalo.
Aquilo é que era um peito
Pronto para comer
Numas brasinhas com sal
Oh! Era pitéu de não
esquecer.
E então gordo dizia:
-Se uma pessoa se descuida
Fico logo em torresmos
E isso não é boa comida.
Já dizia isto há muito
O que era bem engraçado
Com o sebo nas costelas
Que nem cabrito desmamado
Então o Papo Magro
Farto daquela velhice
Um dia não pode mais
E foi isto que lhe disse:
-Quando é o funeral
Olhe ai, Tio Ladino
Mas o velho raposão
Lhe disse com ar bem fino:
-Olha lá ó rapaz
Eu te digo com franqueza
Sem milho Trás-os-Montes
É que eu morro de certeza
Inês Dias 8ºano
Professora Acilda Almeida
Escrita Criativa
TRABALHOS DOS
ALUNOS – 9º ANO
19
O Estado Novo: autoritarismo e
conservadorismo
Após o convite do General Óscar Carmona a
Salazar para Ministro das Finanças, este
apresentou uma frente e resolveu, em poucos
anos, a situação de défice financeiro que Portugal
enfrentava, através de uma dura política de
contenção das despesas públicas, o que lhe deu
grande popularidade.
Em 1932, Salazar assumiu a presidência do
conselho de ministros e, em 1933, com a redação
de uma nova Constituição, surgiu o Estado Novo.
O Estado Novo era um regime autoritário e
repressivo que apresentou um grande sucesso em
Portugal devido à instabilidade política deixada
pela 1ª República, à situação de défice financeiro
com que o país se debatia e devido, sobretudo, à
agitação e descontentamento social. Desta forma,
a população, procurando alguém que
restabelecesse a ordem e disciplina do país, apoiou
o regime do Estado Novo, que defendia princípio
ideológicos como o conservadorismo, através da
difusão de valores como “Deus, Pátria e Família”,
com o objetivo de criar uma sociedade obediente
que visse o chefe do Governo como o “Salvador da
Pátria” (doc. 1), ou seja, o Culto do Chefe, o partido
único, o antipluripartidarismo e a antidemocracia,
o corporativismo, através da criação de associações
entre os patrões e os trabalhadores com vista ao
consenso entre os interesses de ambos, o
ultranacionalismo (docs. 1 e 2), o colonialismo, o
antiliberalismo e o anti-individualismo, uma vez
que os interesses da Nação estavam acima de tudo
e, por isso, aas liberdades individuais passavam
para segundo plano.
Existiram, também, vários meios de
enquadramento das massas, tais como a Mocidade
Portuguesa e a Legião Portuguesa (organismos
paramilitares e juvenis cuja principal função era
difundir, entre os jovens, os valores tradicionais do
Estado Novo), a FNAT (uma organização dos
tempos livres dos trabalhadores), a propaganda
(através da criação do Secretariado de Propaganda
Nacional) e o controlo rigoroso dos conteúdos
lecionados nas escolas, que promoviam a
obediência prematura.
Além destes meios existiram, ainda, meios de
repressão, como, por exemplo, a censura, que se
estendeu por todos os meios de comunicação e
que impedia a divulgação de certas notícias ou
imagens que prejudicassem a imagem do regime, a
polícia política (PIDE), que contava com uma vasta
rede de informadores que lhe faziam chegar,
através da denúncia, os nomes dos opositores do
regime e ainda as prisões políticas e os campos de
concentração (Ex. Tarrafal, Cabo Verde)
Beatriz Avides Moreira, 9ºD
Professora Teresa Moreira
DeClara, nº 21 março 2019
Doc.1
Doc.2
“O Estado Novo, autoritarismo e
conservadorismo”
O Estado Novo foi um regime ditatorial que nasceu
em 1933 com a aprovação de uma nova
Constituição em Portugal.
A população apoiou este regime pois estava
cansada da desordem, revoltada com as medidas
anticlericais e exausta da crise económica. Assim, o
regime de extrema direita, quando assumiu poder
em 1926, implementou uma série de medidas, cuja
base era a repressão, o que permitiu a
estabilização da situação económica do país.
Salazar, ministro das finanças durante a ditadura
militar e, mais tarde, Chefe do Conselho de
Ministros, foi considerado o “Salvador da Pátria”
(doc. 5) pois conseguiu recuperar a situação do
país depois da 1ª Guerra Mundial.
Dentro dos princípios ideológicos do Estado Novo
destacam-se:
-o conservadorismo: Salazar (primeiro chefe do
Estado Novo) defendia que as prioridades da
população deveriam ser Deus, a Pátria e a Família,
sendo esta a Lição de Salazar (doc. 6) ensinada às
crianças na escola e nas organizações da
juventude, e apoiava a tradição- o pai devia ser o
chefe da família e tomar as decisões importantes,
uma vez que era o gerador de riqueza; a mulher
deveria trabalhar em casa e os filhos deviam ir para
a escola aprender os ideais do Estado Novo para no
futuro serem bons cidadãos.
-o autoritarismo: o Estado controlava tudo e era
superior a tudo, sendo Salazar a autoridade
máxima.
Este regime foi implementado em Portugal através
de meios de enquadramento- organizações da
juventude (Mocidade Portuguesa) e comícios e
propaganda (SPN- Secretariado de Propaganda
Nacional- controlava os filmes, rádios e cartazes e
sobrelotava estes meios de propaganda fascista) - e
de meios de repressão- polícia política, a PIDE, e a
censura (abolição das liberdades individuais).
Concluindo, o Estado Novo foi um regime
autoritário e conservador implementado em
Portugal. O líder foi António e Oliveira Salazar que,
para por em prática os seus ideais, recorreu à
repressão.
Daniela Duarte, 9ºD
Professora Teresa Moreira
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DeClara, nº 21 março 2019
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DeClara, nº 21 março 2019
Ilusões de ótica
Mário Afonso, 9ºA
Professora Eugénia Pequito
Trabalho elaborado na disciplina de Educação Visual no âmbito da temática em
estudo: Ilusões de ótica
22
TRABALHOS DOS
ALUNOS – 11º ANO
“Porto Romântico/Porto Liberal”
No âmbito do estudo de autores e obras do
Romantismo, lancei aos alunos da turma A do 11.º
ano um repto que eles aceitaram: uma visita ao
“Porto Romântico/Porto Liberal”, percorrendo
alguns dos locais mais emblemáticos desta cidade
relacionados quer com escritores desse período
quer com as lutas liberais.
Pretendia dar-lhes a conhecer os principais aspetos
históricos do início do século XIX em Portugal, levá-
los a reconhecer a importância do Porto enquanto
cenário das guerras liberais, relacionar a situação
política e as condições de propagação do
Romantismo, percorrendo alguns dos lugares da
cidade relacionados com escritores românticos
(Almeida Garrett, Camilo Castelo Branco, entre
outros).
No dia escolhido para o efeito (15 de fevereiro,
“aproveitando” a greve, para que os alunos não
perdessem aulas), saímos da escola pelas 09:00 e
fizemos o percurso, a pé, até ao ponto de encontro
– o Palácio de Cristal. Para além de visitas guiadas
ao Museu Romântico da Quinta da Macieirinha, ao
Museu Nacional de Soares dos Reis e à antiga
Cadeia da Relação do Porto (albergando
atualmente o Centro Português de Fotografia), foi
ainda feito um percurso pedestre que nos levou a
percorrer, entre outras, a Rua Dr. Barbosa de
Castro, o Passeio das Virtudes, a Rua das
Carmelitas, a Praça da Liberdade, a Avenida dos
Aliados, a Praça de Almeida Garrett, a Rua das
Flores, a Rua de 31 de janeiro, a Rua de Santa
Catarina, terminando na Praça da Batalha.
Julgo poder fazer um balanço positivo desta
atividade, uma vez que as visitas guiadas se
revelaram bastante proveitosas e os alunos
puderam conhecer alguns dos locais mais
emblemáticos da cidade relacionados com a
temática da visita, para além de terem sido
referidas algumas curiosidades merecedoras da sua
atenção, relacionadas com os autores das obras
que estudam na disciplina de Português. Para
encerrar esta atividade de forma produtiva,
convidei-os ainda a redigirem uma reflexão acerca
de um local que tivesse merecido a sua atenção.
Junto, assim, a título de exemplo, dois textos
produzidos por alunos desta turma - Larissa
Andrade, n.º 16, e Rafael Castro, n.º 20.
Rosa Meireles
DeClara, nº 21 março 2019
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DeClara, nº 21 março 2019
Visita de Português Porto Romântico Porto Liberal
No passado dia 15 de fevereiro, a turma A do 11º ano realizou uma visita de estudo, proposta pela
professora de Português, Rosa Meireles, cujo objetivo era conhecer as marcas do Romantismo na cidade do
Porto.
O roteiro que nos foi sugerido era vasto e enriquecedor, pois concedeu-nos a oportunidade de visitar alguns
lugares de elevada importância cultural, como o Museu Romântico da Quinta da Macieirinha, o Museu
Nacional de Soares dos Reis, a Cadeia da Relação do Porto, para além de ruas e estátuas relacionadas com o
Porto oitocentista.
De todos os lugares que visitámos, destaco o Museu Nacional de Soares dos Reis,
instalado no antigo Palácio das Carrancas, edifício cuja construção data de 1795, o qual foi
projetado por Joaquim da Costa Lima Sampaio. Contudo, apenas em 1911 o Museu
ganhou o seu nome atual, em homenagem ao escultor portuense António Soares dos
Reis. Grande parte do seu espólio faz parte da coleção do Museu, sendo “O Desterrado”,
uma escultura em mármore, uma das suas obras mais notáveis.
De arquitetura neoclássica é, desde 1942, um museu que alberga espaços variados,
preenchidos por pinturas, esculturas, arqueologia e artes decorativas que revelam, de
forma inequívoca, o caráter diversificado do museu.
Todavia, dado que dispúnhamos de pouco tempo para visitar este espaço, e apesar da
grandiosidade das coleções artísticas, apenas pudemos explorar livremente as imponentes salas que
remontam a séculos passados, contendo mobiliários nacionais e outros oriundos da Índia e do Japão, assim
como observar as ricas decorações que ornamentam as paredes. As numerosas e amplas galerias de arte
possibilitaram a observação de certas obras românticas e realistas/naturalistas, algumas delas descritas com
pormenor pela guia que nos acompanhava.
Esta visita enquadrou-se no estudo de autores/obras do programa de 11.º ano, nomeadamente Frei Luís de
Sousa, de Almeida Garrett, Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco (do Romantismo) e o romance Os
Maias, de Eça de Queirós (obra do Realismo/Naturalismo). De uma forma geral, esta visita teve o intuito de
abordar aspetos histórico-artísticos que ilustram as obras destes e de outros escritores ligados a esta cidade,
permitindo-nos uma melhor interpretação das suas perspetivas.
É relevante salientar o empenho e esforço da impulsionadora desta iniciativa, pois conhecer a cultura da
nossa cidade é também uma forma de conhecer a nossa História, o caminho dos nossos antepassados e,
porventura, de nos fornecer pistas acerca de quem somos.
Larissa Andrade, 11ºA
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DeClara, nº 21 março 2019
A Cadeia da Relação, uma pérola “perdida” junto ao Jardim da Cordoaria
No dia 15 de fevereiro, no âmbito do estudo de obras de escritores românticos, na disciplina de Português, a
turma do 11ºA visitou inúmeros locais na cidade Invicta, relacionados com os movimentos romântico e
liberal, e a marca que ambos deixaram na nossa cidade, que ainda hoje se encontra presente diante de nós,
mesmo sendo, por vezes, algo impercetível.
Embora diversos marcos tenham atraído a minha atenção nesta nossa viagem, aquele que mais me cativou
foi, indubitavelmente, a Cadeia da Relação, local onde Camilo Castelo Branco, num intervalo de 15 dias,
produziu aquela que é vista por muitos como sendo a sua melhor obra literária, o Amor de Perdição,
baseada na vida do tio do autor, Simão Botelho.
Tal como disse anteriormente, o ponto turístico mencionado tornou-se, aos meus olhos, algo deveras
interessante, não só pela relação que este local tem com a disciplina de Português (apresenta-nos diversas
informações sobre a vida de Camilo e a sua relação adúltera com Ana Plácido), mas também pela forma
como incorpora o mundo da fotografia, visto que a antiga prisão é, atualmente, a casa do Centro Português
de Fotografia. Esta aliança entre os dois mundos, que têm na arte um denominador comum, tem um
potencial ilimitado para se tornar verdadeiramente aliciante ao grande público, da mesma forma que o foi
para mim.
Concluindo, gostava de recomendar a todos uma visita a este local, bem no coração da cidade que deu
origem ao nome da nossa nação, tanto na companhia dos vossos familiares como na dos vossos amigos, pois
acredito que, tal como eu, irão ficar maravilhados e com uma visão cultural mais abrangente, sem correrem
o risco de sair do antigo estabelecimento prisional desiludidos.
Rafael Castro, 11ºA
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DeClara, nº 21 março 2019
Viagem ao Porto dos escritores
Há um Porto que não entra nos roteiros turísticos. Um Porto que passa despercebido ao olhar que se fixa na
monumentalidade e que permanece nos lugares- comuns. Descobrir o Porto de escritores que aí nasceram ou, em
dado momento da sua vida, aí viveram, como Almeida Garrett (1799-1854), Ramalho Ortigão (1836- 1915), António
Nobre (1867-1900), Camilo Castelo Branco (1825-1890), Raul Brandão (1867-1930) ou Júlio Dinis (1839-1871) — só
para citar alguns nomes mais marcantes, uma vez que muitos mais viveram nesta cidade —, não se adivinha tarefa
fácil. Onde nasceram estes escritores, onde viveram, onde foram sepultados? Mergulhar no passado e na procura
desses lugares exige um esforço redobrado, já que a informação que nos poderá revelar o sítio onde Camilo Castelo
Branco escreveu o seu Amor de Perdição ou onde Almeida Garrett se inspirou para escrever O Arco de Sant'Ana não
se encontra numa única fonte. […]
As paredes graníticas da Cadeia da Relação albergam as memórias de um amor conturbado. Na cela n.º 12 esteve
encarcerado (1860-1861) Camilo Castelo Branco por ter mantido relações sexuais com uma mulher casada. Ana
Plácido foi igualmente presa e esteve instalada num corredor por não haver celas para senhoras da sociedade. No
cárcere, Camilo continuou a escrever (reza a lenda que escreveu Amor de Perdição em quinze dias) e, na cela com
janela para o Douro, teve como companheiro José do Telhado, que o sossegava quando Camilo era invadido pelo
temor de que o marido enganado, Pinheiro Alves, teria subornado um outro preso para o matar. Camilo encerrou o
seu livro Memórias do Cárcere desabafando: «Fecham-se as memórias. Eu devia ter dito porque estive preso um
ano e dezasseis dias. Não disse, nem digo, porque verdadeiramente ainda não sei porque foi.» A vida académica no
Porto deste escritor nascido em Lisboa ficou marcada pela sua inscrição na Academia Politécnica e na Escola
Médica, em 1843. A passagem de Camilo pelo Porto ficou também celebrizada pelo duelo na Torre da Marca com
Freitas Barros. Em 1846, Camilo apaixonou-se por uma rapariga de Vila Real e fugiu com ela para o Porto, tendo o
tio desta mandado prender Camilo. Em 1848, fixou-se no Porto, iniciando uma vida de boémia e envolvendo-se em
alguns escândalos de natureza amorosa. Faz ainda parte do grupo «Leões» do Café Guichard, o qual já não existe,
apenas sobrevivendo a esquina (da Praça Nova, atualmente chamada da Liberdade). «A maledicência do Café
Guichard era a vingadora das vítimas do "Palheiro" em particular e da botica em geral. Nós profligávamos a
corrupção dos velhos, a putrilagem purulenta que infecionava, com a língua, toda a florescência das almas novas»,
descreveu, em Serões de S. Miguel de Seide. O Águia d'Ouro era também um café habitual. Em 1850, matriculou-se
no Seminário do Porto. Em 1868, voltou a esta cidade e dirigiu a Gazeta Literária. Camilo foi sepultado no Cemitério
da Lapa, no túmulo de Freitas Fortuna (1840-1899), por seu desejo, como revelou numa missiva enviada em 1888
ao seu amigo Freitas: «Revalido, por esta carta, o que lhe propus com referência ao meu cadáver e ao seu jazigo no
cemitério da Lapa. Desejo ser ali sepultado e que nenhuma força por consideração o demova de me conservar as
cinzas perpetuamente na sua capela.» Até hoje se encontram neste local os seus restos mortais, assim como, na
Ordem da Lapa, manuscritos da correspondência entre Camilo, Ana Plácido e Freitas Fortuna e numerosos objetos
camilianos, como o revólver com que se suicidou, uma caixa de prata para rapé, com a última anotação que utilizou,
a luneta, a pena e a lapiseira-pena que lhe serviram nos últimos tempos, um livro de Droz que Camilo começou a
traduzir na Relação, um búzio que lhe serviu de pisa-papéis e o seu tinteiro predileto. Uma estátua foi colocada na
Avenida de Camilo. […]
Susana Duarte
«Viagem ao Porto dos escritores»,
Público, http://www.publico.pt/local-porto/jornal/viagem-ao-porto-dos-escritores-187767, 03/05/2004 (consultado em 23 de agosto
de 2015, com adaptações e supressões).
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O QUE ACONTECEU …
DeClara, nº 21 março 2019
Na quarta-feira, dia 20 de março, no âmbito do
projeto "Parlamento dos Jovens" realizou-se uma
visita de estudo à Assembleia da República. Foram
48 alunos do 8º ao 12º ano acompanhados por 4
docentes (António Monteiro, Carmo Oliveira,
Pedro Fernandes e Rui Martins).
A visita foi guiada pelo deputado Paulo Rios de
Oliveira.
Pelas 14:00 almoçamos na cantina da Assembleia
da República e às 15:00 assistimos ao plenário.
Foi uma visita muito profícua que possibilitou os
alunos terem conhecimento do contexto
legislativo português.
Professor Pedro Fernandes
Visita de Estudo à Assembleia da República
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DeClara, nº 21 março 2019
No dia 7 de março, numa tarde chuvosa e fria de
inverno, os alunos das turmas do 5º B, C e D e os
respetivos professores acompanhantes, (professora
Otília Rocha, Gabriel Fraga, Fernanda Moura,
Américo Neto e Isabel Pereira) deslocaram-se a pé
da escola até à estação de metro de Francos,
apanharam o metro e foram ao teatro Sá da
Bandeira, no Porto, para assistirem à peça “O
Príncipe Nabo”, numa adaptação da obra de Ilse
Losa com o mesmo nome.
Tudo começou no Reino da Abundância onde vivia,
num belo castelo, uma princesa muito linda,
caprichosa e arrogante, de seu nome Beatriz ( que
fazia troça de tudo e de todos). Com o decorrer da
história a princesa aprende a dar valor às coisas
mais simples da vida e leva os espetadores a
pensar, que a felicidade pode estar onde menos se
espera.
Um espetáculo dinâmico, com música, alegria e
personagens divertidíssimas, fez com que alunos e
professores passassem uma tarde muito agradável.
Biblioteca Escolar
Alunos do 5.º Ano foram ao Sá da Bandeira ver “O Príncipe Nabo”
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DeClara, nº 21 março 2019
7ª edição do Innovation Challenge
Junior Achievement Portugal
No dia 8, de março, decorreu a 7ª edição do
Innovation Challenge, promovido pela Junior
Achievement Portugal em parceria com o Município
do Porto, no âmbito do Programa Porto de Futuro.
Nesta edição os alunos do ensino secundário foram
desafiados a encontrar soluções criativas e
inovadoras para um problema que lhes foi
apresentado logo no início da manhã. A iniciativa
decorreu no Agrupamento de Escolas do Cerco.
Ao longo do dia os alunos contaram com a
assessoria de colaboradores de empresas parceiras
do Programa Porto de Futuro, especialistas em
diferentes áreas de negócio (Financeira, Marketing,
Vendas, Inovação).
No final do evento, cada equipa apresentou a sua
ideia perante um Júri, que premiou a melhor
proposta/solução para o problema apresentado.
Ao aplicar o princípio de “Learning by Doing” na
implementação deste projeto, pretendia-se que os
alunos estivessem aptos a desenvolver
competências interpessoais e empreendedoras,
espírito de iniciativa, habilidade para trabalhar em
equipa, capacidade de resolver problemas e
aprender Dois dos alunos da equipa da nossa
escola o Filipe Silva do 11º C e Matilde Oliveira do
12º A, fizeram parte das equipas vencedoras do 1º
e 2º lugares respetivamente.
Parabéns, a todos os participantes neste projeto.
A Professora Coordenadora de Projetos
Maria Isabel Pinto
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DeClara, nº 21 março 2019
A Feira dos minerais decorreu de forma animada e muito
participada pela comunidade escolar.
Alunos, professores e funcionários fizeram
perguntas, satisfizeram a sua curiosidade e
fizeram várias aquisições, para si e para oferecer
aos familiares.
Atividade dinamizada pelo grupo 520
Biologia e Geologia
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DeClara, nº 21 março 2019
Em dia da escola foi assim…
Programa
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DeClara, nº 21 março 2019
Fantástica atuação dos nossos alunos
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DeClara, nº 21 março 2019
Entrega de diplomas no Auditório da Escola
Atividades que decorreram ao longo do dia…
Momentos únicos, que fazem a
diferença, para mais tarde recordar.
Parabéns a todos os professores e
alunos envolvidos.
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DeClara, nº 21 março 2019
ATIVIDADES DIA DA ESCOLA
"Laboratórios Abertos de Física e Química"
No dia da escola, as professoras Maria João
Magalhães e Maria Isabel Pinto organizaram, com a
fantástica colaboração de 3 alunos do 11 C (Filipe
Silva, Matilde Sequeira e Nuno Pereira), os
Laboratórios Abertos de Física e Química para os
alunos do 5 ano.
Foi uma experiência muito divertida e
enriquecedora.
Os alunos do 5 ano começaram por conhecer os
laboratórios e depois viram e experimentaram um
conjunto de experiências selecionadas.
A todos os alunos foi dada uma explicação
científica dos fenómenos que estavam a observar.
No final, os alunos realizaram a avaliação da
atividade, todos gostaram muito desta sua
passagem pelos laboratórios e aprenderam algo de
novo.
Alguns ainda fizeram um pequeno desenho da
experiência que mais gostaram, como podem ver
nas fotografias.
Depois deste sucesso, vale a pena repetir no
próximo ano!
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DeClara, nº 21 março 2019
Workshop “Como fazer sabonete
artesanal- ingredientes, receita e
vantagens”
No dia 11 de março, dia da escola as turmas 8ºA,
8ºB, 8ºC, 8ºD, 8ºE, 8ºF foram convidadas a
participar no Workshop “Como fazer sabonete
artesanal - ingredientes, receita e vantagens”
dinamizado pela palestrante Maria do Carmo Mota
A atividade decorreu de forma animada na
Biblioteca da Escola, entre as 13h20 – 18h15, com
50 minutos para cada turma.
A atividade permitiu:
•Conhecer a história da origem e descoberta dos
sabões e do seu uso na higiene pessoal e
domestica;
•Perceber a importância do uso de produtos
biológicos;
•Reconhecer os malefícios das substâncias
prejudiciais usadas na produção em massa;
•Aprender o processo químico da saponificação;
•Mobilizar conhecimentos adquiridos nas aulas;
•Motivar os alunos para a disciplina de Ciências
Naturais;
• Despertar a curiosidade e o espírito crítico.
Em breve, cada aluno irá receber um sabonete
biológico.
E futuramente, os alunos participantes, numa
dinâmica de formação pelos pares irão
desempenhar o papel de dinamizadores de
workshop simples, atividades práticas, que vão de
encontro aos conteúdos programáticos da disciplina
de Ciências Naturais tais como:
- Ambiente e sustentabilidade
- Política dos 3 R – reduzir, reutilizar e reciclar
Grupo 520
Biologia e Geologia
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DeClara, nº 21 março 2019
Laboratório de Ciências “Aula aberta”
No passado dia 11 de março, Dia do Agrupamento,
realizou-se no Laboratório de Ciências Naturais
uma “aula aberta”.
Participaram nesta atividade dois grupos de alunos:
alunos do 3º ciclo, das várias turmas de 9º ano de
escolaridade que desempenharam o papel de
monitores/dinamizadores das atividades práticas
laboratoriais levadas a cabo, e os alunos do 2º ciclo
(dos 5.º e 6.º anos de escolaridade), que visitaram
o laboratório ao longo do dia. Desta forma,
pretendeu-se criar uma dinâmica de formação
pelos pares. Os docentes de Ciências Naturais
estiveram a apoiar as atividades desenvolvidas
pelos alunos e na monitorização das mesmas.
Foram desenvolvidas atividades laboratoriais
simples e relacionadas com os conteúdos
programáticos da disciplina de Ciências Naturais,
tais como: - Observação de cloroplastos ao
Microscópio Ótico Composto (MOC); - Observação
de células sanguíneas ao MOC; - Observação de
células vegetais ao MOC; - Simulação das areias
movediças; - Observação de areias à lupa; -
Atividades “corantes gulosos” e “cravos bicolores”;
- Medição da tensão arterial; - Cálculo e
interpretação do IMC (Índice de Massa Corporal); -
Dissecação de um coração de um mamífero
(porco); - Dissecação de um pulmão de um
mamífero (porco);
Estas atividades pretenderam mobilizar
conhecimentos adquiridos nas aulas, motivar os
alunos para a disciplina de Ciências Naturais e
despertar a curiosidade e o espírito crítico, o que
foi plenamente conseguido, confirmado pelo
enorme interesse que os alunos envolvidos
demonstraram. Dos cerca de 182 alunos que
visitaram o Laboratório de Ciências Naturais, 143
responderam a um questionário de avaliação
relativamente ao grau de satisfação em relação à
dinamização da atividade. As suas respostas
evidenciam grande interesse dado que 64% dos
alunos avaliaram-na com nível 5 (Adorei!), 30%
com nível 4 (Gostei imenso) e 6% com nível 3
(Gostei). Relativamente ao trabalho prático
laboratorial presente no laboratório, as quatro
atividades laboratoriais que os alunos mais
gostaram foram: Dissecação do Coração, Aparelho
Respiratório, Areias à lupa e Cálculo do índice de
Massa Corporal. Quando questionados se os
monitores tinham explicado bem, 86,1% dos
alunos responderam que sim, 11,9% classificam
como “mais ou menos” e 2% de “Não”. Foram
feitas algumas sugestões em relação a
temas/atividades que gostariam de ver realizadas
em edições futuras.
Os alunos de 9.º ano que participaram
voluntariamente na atividade desempenhando o
papel fundamental de “monitores” tiveram um
excelente desempenho, demonstraram um enorme
sentido de responsabilidade e de entreajuda, e
realizando as experiências e explicando-as aos
alunos mais novos de forma exemplar.
Assim, esta “aula aberta” constituiu uma ótima
oportunidade de entreajuda e partilha, a repetir
futuramente! Aqui ficam algumas fotografias do
dia.
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DeClara, nº 21 março 2019
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DeClara, nº 21 março 2019
Torneio de Xadrez
O Torneio de Xadrez decorreu dia 11 de
março, entre as 13:30 e as 17:30, na sala 29,
com a participação dos alunos do clube de
Xadrez 1º, 2º, 3º ciclo e Ensino Secundário e
outros alunos que se quiseram inscrever.
1º e 2º ciclo - Daniel e Diogo
2º e 3º ciclo – Gonçalo e Tomás
A entrega dos prémios e certificados e foi feita na
Biblioteca da Escola pela nossa subdiretora, Professora
Mónica Magalhães.
3º ciclo – Hugo e Nuno
Vencedor do Torneio de
Xadrez – Hugo Diogo
Os nossos vencedores
em diferentes
escalões:
Daniel 1º ano
Catarina 4ºano Diogo 5ºano
Gonçalo 6ºano Francisco 9ºano
Tomás 8ºano
Nuno 8º ano
Beatriz, 8º ano
Solange
11º ano
André
11ºAno
Arsénio
10ºAno
Apoio Porto Editora
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DeClara, nº 21 março 2019
Plantar árvores pelo futuro
Para celebrar o Dia Mundial da Floresta, assim
como a chegada da primavera, a APECR, juntamente
com diversos docentes da Escola Básica e
Secundária Clara de Resende e alunos do Ensino
Inclusivo, plantaram, no dia 21 de março, diversas
árvores nos jardins adjacentes ao edifício escolar.
Esta iniciativa que tinha como objetivo primordial
“sensibilizar a comunidade escolar para a
importância da floresta na manutenção da vida na
Terra”, contou ainda com a colaboração de alunos
que habitualmente frequentam a biblioteca e que,
sensibilizados para o tema, aceitaram o desafio e
quiseram participar voluntariamente.
Assim, aproveitando o bom tempo que se fazia
sentir neste primeiro dia de primavera, foram
plantadas três árvores autóctones: uma aveleira,
um medronheiro, espécie com forte resiliência ao
fogo e rápida capacidade de regeneração após
incêndio, e um azevinho, espécie protegida. Desta
forma promoveu-se também a nossa floresta e
alertou-se para o facto de “caber a cada um de nós
a responsabilidade de defender o planeta e o tornar
seguro também para as gerações futuras.”
Com este ato simbólico, APECR pretendeu
despertar atenção dos jovens da comunidade
escolar Clara de Resende para a importância das
árvores na defesa do ambiente e do futuro da
humanidade, temática tão atual como relevante
para inúmeras comunidades escolares de toda a
europa, que recentemente se mobilizaram em
manifestações pró ambiente.
No entender da APECR “é necessário passar da
teoria à prática” e, sem querer dar pouca
importância à mobilização estudantil, sublinhou-se
que “defender o ambiente está nas mãos de todos,
não só de políticos e instituições. Se todos
plantarmos uma árvore estaremos, na prática, a
contribuir para a defesa do ambiente e a assegurar
que fazemos a diferença.” Relembrando ainda a
necessidade de tomarmos consciência de que o
consumo deve ser sustentável. “Tudo o que
consumimos é extraído da Terra: telemóveis, roupa,
calçado, etc. e nem sempre temos essa perceção.
Reduzir o consumo excessivo, pensar antes de
comprar, por exemplo, são também formas de
preservar o ambiente e da responsabilidade de
todos.“
E plantando árvores
deu-se o primeiro passo
para fazer a diferença
na nossa escola, na
esperança de que muitas
outras cubram o jardim
de vida, de futuro. És
bem-vindo se quiseres
trazer e plantar a tua.
Planta futuro, não esperes
pela próxima primavera.
Fala connosco.
APECR
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DeClara, nº 21 março 2019
Clara Resende, em ação !
Qualifica Exponor
Programa Empresa “Lock-It”
Junior Achievement Portugal
CM Porto - Porto de Futuro
No dia 28 de fevereiro, a equipa do projeto
Empresa, da Junior Achievement, representou a
escola Clara de Resende, na Qualifica, na Exponor,
no stand da Camara Municipal do Porto.
O Engenheiro Daniel Pires, da KPMG, o nosso
voluntário neste projeto, também esteve presente
e tem acompanhado a equipa com muito
entusiasmo e dinamismo.
A empresa criada pelas alunas do 11º ano de
economia, Ana Rita Firmino Esteves, Maria Leonor
Soares Russo, Maria de Almeida Pimenta, Maria
Leonor Moura Queiroz de Brito e Faro e Maria do
Rosário Abrunhosa de Brito Gonçalves Mariz, é a
Lock It.
Esta empresa pretende disponibilizar cacifos na
cidade do Porto de uma forma inovadora e
predominantemente para os portuenses.
Esta primeira fase foi ultrapassada com sucesso e
segue-se a fase seguinte, em maio, na feira a
realizar no Mercado Ferreira Borges, pela Junior
Achievement Portugal.
Boa sorte e continuação de um excelente
trabalho.
Professora Isabel Pinto
Coordenadora de Projetos
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DeClara, nº 21 março 2019
Postais elaborados pelos alunos das turmas de Espanhol, da professora Sónia Noguera,
para assinalar o Dia de São Valentim
Afetos, amor, amizade, carinho
Em exposição na entrada da Biblioteca
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DeClara, nº 21 março 2019
O Concurso de Leitura em francês decorreu no
dia 13 de março na Biblioteca da escola.
Participaram os alunos do 7º, 8º e 9º ano
previamente selecionados em sala de aula pelas
respetivas professoras.
O júri do concurso foi constituído pelas
professoras Arminda Viera e Helena Sereno.
Parabéns a todos os participantes
e aos vencedores!
42
DeClara, nº 21 março 2019
Semana da Leitura Clara de Resende
Escritor na Escola na Semana da
Leitura
José António Franco
Poeta e ficcionista, José António Franco, professor
de inglês, nasceu em Coimbra em 1951.
Tem-se dedicado à didática da poesia, trabalhando
essencialmente com crianças e jovens dos Ensinos
Básico e Secundário com quem partilha o prazer de
ouvir e dizer o poema.
É formador de professores, educadores e
bibliotecários.
Bolseiro Fulbright (pela Comissão Cultural Luso-
Americana), na State University of New York,
College at Potsdam, 1979. Galardoado no Prémio
Alves Redol de Revelação de Conto, Vila Franca de
Xira, 1990.
Venceu o X Prémio de Conto Joaquim Namorado,
Figueira da Foz, 1993.
Em 1997 foi galardoado pelo Instituto de Inovação
Educacional no Concurso "Experiências Inovadoras
no Ensino" pelo projeto A Poesia como Estratégia.
Em 2002 fundou Os Jograis da Bonifrates.
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DeClara, nº 21 março 2019
O encontro do escritor com os alunos…
No dia 13 de Março, José António Franco veio à
Biblioteca da nossa escola falar-nos sobre a sua
experiência enquanto escritor e poeta. Assistiram
a este encontro as turmas do 6A e 6B. Ouvimos
uma breve apresentação biográfica do autor que
em pouco tempo captou a nossa atenção e
interesse. De estatura mediana, José António
Franco usa um pequeno bigode e tem olhos ‘com
a cor do saber’.
Falou-nos da importância da leitura, da escrita e
da boa oralidade. E revelou-nos que no seu bolso,
juntamente com um pequeno canivete, anda
sempre um lápis e um papel onde escreve
esboços de descrições de paisagens, notícias
interessantes, ‘invulgaridades’ diversas.
Falou-nos sobre a sua infância, de como aos nove
anos escreveu “A vida de Jim”, a sua primeira
obra, e mostrou-nos como, com objetos simples,
se consegue um mundo de utilidade – com uma
rolha, treinamos a dicção; com um carrinho de
linhas, fazemos um brinquedo de competição.
O poeta leu-nos poemas seus e recitou outros de
grandes poetas do seu agrado, como Eugénio de
Andrade. Pôs-nos a todos a ler o “Verde”, cujo
ritmo com ele marcámos, estalando os dedos e
sentindo o poema. Com ele também
jarritrolirocholitámos gostosamente! Treinámos a
pronúncia da palavra e percebemos que a
articulação de todas as sílabas, as pausas e
respiração constituem parte essencial da boa
comunicação. Disse-nos que a ‘arte de falar bem
é necessária para chegar à liberdade’. Só quando
nos fazemos entender com clareza, conseguimos
ser livres.
Já no final da sessão, José António Franco
respondeu pacientemente a questões que lhe
colocámos. Por exemplo: ‘Como se sentiu,
quando publicou o seu primeiro livro?’ E a
resposta imediata: ‘Foi como se estivesse no dia
do meu casamento!’
André e Tiago terminam a sua resenha da sessão
assim: “Foi uma experiência fantástica que
adorámos; vimos como um poeta imagina, pensa
e vê o mundo de forma diferente e maravilhosa.”
Ao escritor/poeta José António Franco fica o
nosso agradecimento pela vivacidade que pôs em
toda a sua comunicação e por todos os
ensinamentos transmitiu.
Até breve!
6ºA e 6ºB
Professora Ana Paula Velasquez
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DeClara, nº 21 março 2019
Jantar convívio de Homenagem à professora
Angelina Duarte, 20 de março 2019
Jantar de Homenagem à nossa colega e amiga que
trabalhou até ao final do mês de fevereiro e passou, a
partir do dia 1 de março, a gozar a sua merecida
aposentação, depois de uma longa e digna carreira!
Brindou-nos com uma simpáticas e emocionantes
palavras:
“Agradeço desde já a vossa presença.
Começo por confessar que, para mim, a lágrima é mais
fácil que o discurso.
Passei por várias escolas, sempre me senti bem, mas,
sem dúvida que esta foi e é especial para mim.
Nela iniciei este percurso, em 1974/75 (ainda como
aluna universitária), e aqui quis o destino que
terminasse esta missão.
Sim, ser professor é mesmo uma missão, um privilégio,
um desafio. Fiz o possível por ser digna desta tão nobre
circunstância. Se o consegui ou não, só os alunos e
colegas o podem testemunhar.
Estou feliz, realizada e muito grata pelo carinho,
amizade e respeito que recebi de todos vós.
Aqui e ali pais traziam problemas, alunos insatisfeitos,
traquinas, irrequietos, e que bom que era nos
intervalos falar com quem gostamos e entende os
nossos lamentos, preocupações ou mesmo angústias!
Foi aqui, desde o ano 2000, que as vicissitudes da
minha vida familiar foram minimizadas, encontrando
sempre nesta escola compreensão, um ombro amigo e
palavras que me enchiam o coração e a alma.
Pensando bem, ainda assim, acho mesmo que esta vida
de professor não irá acabar, porque como se diz,
recordar é viver.
Recordarei os toques da campainha, os meus passeios
pelos longos corredores, o sumo de laranja, maçã
assada e café a meio da manhã, o pequeno convívio
com os colegas que os intervalos permitiam, a boa
vontade, disponibilidade e competência da maioria do
pessoal não docente, as idas à Biblioteca, onde
apreciava todo o dinamismo e entusiamo da sua
coordenadora, também grande impulsionadora do
jornal da escola, as idas à reprografia,( mesmo sem
precisar)… lá comprava mais uma lapiseira, mais uma
fita cola, fascínio que sempre tive por material
escolar!!! Também não esquecerei o companheirismo,
trabalho, colaboração e cumplicidade com os colegas
da equipa da Comissão de Avaliação Interna, trabalho
esse realizado no muito acolhedor e privilegiado
“Gabinete do CAI”. Igualmente recordarei as reuniões
de Departamento, orientadas exemplarmente pela sua
Coordenadora, e do Conselho Pedagógico, onde todos
os seus elementos se empenham na discussão de
importantes matérias e tomada de decisões com
entusiasmo e profissionalismo. Igualmente, não posso
deixar de referir o trabalho irrepreensível da colega
Assessora. Sentirei falta dos bons momentos que passei
com os alunos, dentro e fora da sala de aula, dentro e
fora da escola, em memoráveis visitas de estudo – e
tantas que foram!
Por fim, quero agradecer todo o apoio, compreensão,
disponibilidade e bom trato que sempre recebi dos
elementos da Direção da Escola, nomeadamente da
Diretora Rosário. MUITO OBRIGADA.
Tudo isto vai andar comigo, num lugar especial no meu
coração, e foi tudo isto imprescindível para o
sentimento de missão cumprida que agora me invade.
Saio feliz.
Andarei por aí, e certamente haveremos de nos
encontrar. Portanto, ATÉ JÁ!
Muito obrigada Isabel e Cristina por terem
proporcionado mais este momento de convívio tão
gratificante.
SEJAM FELIZES!!!!!!!!”
Obrigada Angelina!
E nós também desejamos que sejas muito feliz
nesta nova etapa da tua vida.
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DeClara, nº 21 março 2019
No passado dia 21
de março, tiveram
lugar, na Escola
Secundária Fontes
Pereira de Melo, as
II Jornadas de
Geografia,
subordinadas ao tema “Território – dinâmicas
demográficas e impactos espaciais”.
A Escola Básica e
Secundária Clara
de Resende fez-se
representar com
a participação de
quatro dos seus
docentes da área
disciplinar de
Geografia, que vieram muito agradados com a
organização do evento, bem como com o ritmo e a
dinâmica imprimida ao debate das temáticas
abordadas pelos palestrantes, designadamente, o
vereador Pedro Baganha, a professora associada da
FLUP Teresa Sá Marques e o professor Álvaro
Domingues, da FAUP.
A participação ativa e empenhada dos alunos do 8º,
10º e 12º anos, — desde a cortesia com que
receberam os participantes, até à forma muito
positiva como intervieram no debate, para além do
trabalho apresentado — é merecedora do
reconhecimento de todos e constitui um exemplo a
seguir por todos os alunos desta escola. Claro que a
este entusiasmo e atitude proactiva que sempre
esteve presente ao longo das Jornadas não são por
certo alheios o empenhamento da sua professora Ana
Ferreira, a quem coube a organização deste evento.
Na mensagem subjacente a cada um dos temas
debatidos havia sempre uma palavra de esperança na
melhoria das condições atualmente existentes na
cidade e no país. Merece destaque a informação
abundantemente expendida pelo vereador Pedro
Baganha sobre o futuro da cidade do Porto —
designadamente a reabilitação urbana da frente
oriental, o “Eco distrito”, onde está em curso a
implementação do 2º Grande Parque da Cidade —, a
excelente exposição com que a professora Teresa Sá
Marques sensibilizou os presentes para o aprofundar
da temática do envelhecimento da população e a
necessidade imperiosa de reintegrar os idosos no seu
espaço próprio, restituindo-lhes a qualidade de vida e
dignidade a que têm direito, e, por último, a forma
como o professor Álvaro Domingues apresentou o
problema tão atual da afluxo de imigrantes
provenientes de nacionalidades, culturas e religiões
tão diversas, chamando a atenção para a importância
de um planeamento estratégico que assegure a sua
integração adequada, fazendo com que a sua
disseminação no território nacional não constitua um
problema a acrescer aos já existentes, mas, antes pelo
contrário, uma vantagem que permita colmatar as
lacunas demográficas e tirar proveito das
potencialidades que cada um oferece.
Professora Clementina Torres
Grupo 420
II Jornadas de Geografia 2019
“O Território: dinâmicas geográficas e impactos espaciais
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DeClara, nº 21 março 2019
4ª Conferência PAC - Projeto de Animação Comum
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O QUE ESTÁ A
ACONTECER...
DeClara, nº 21 março 2019
No átrio da entrada da escola ou na Biblioteca
Até dia 5 de abril
CAMPANHA DE SOLIDARIEDADE
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DeClara, nº 21 março 2019
Fase Intermunicipal do CNL 13ª edição
Os alunos do concelho do Porto apurados na fase municipal irão participar na fase
intermunicipal do Concurso Nacional de Leitura e prestarão provas dia 26 de abril na
Biblioteca Municipal da Maia, juntamente com os restantes municípios do distrito do Porto.
A escola Básica e Secundária Clara de Resende estará presente e será representada em três
ciclos de ensino, as alunas que se apuraram na fase concelhia:
• 2º ciclo – Luísa Carvalho, 6ºA
• 3º ciclo - Inês Sanches Silva, 7ºA
• Ensino Secundário – Beatriz Pereira Pinto, 12ºC
Esta fase, de caráter regional, servirá para apurar os 8 alunos (2 por cada nível de ensino)
que representarão a sua Comunidade Intermunicipal | Área Metropolitana na Final do
Concurso Nacional de Leitura a realizar no próximo dia 25 de maio no Altice-Forum de
Braga.
BOA SORTE!
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DeClara, nº 21 março 2019
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DeClara, nº 21 março 2019
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DeClara, nº 21 março 2019
Informação inútil
O nome completo de Picasso é Pablo Diego José
Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de
los Remedios Cipriano de la Santísima Trinidad
Ruiz y Picasso.
Francisco Rodrigues, 9ºano
Zohar
No dia 21 de março ofereceram à escola Básica e Secundária Clara de Resende o Livro Zohar, com o nº
série 646.
Um livro especial entregue em reconhecimento de todo o empenho e trabalho feito no seio da
comunidade.
Um livro milenar com um imenso poder espiritual, uma fonte inesgotável de bênçãos, proteção e
realizações.
O nosso Agrupamento faz agora parte de uma longa lista de instituições que receberam o Zohar.
Um recurso a incluir na coleção da nossa Biblioteca!
Agradecemos a simpática e grandiosa oferta,
Muito Obrigada!
Oferta à Biblioteca da Escola Básica e Secundária Clara de Resende
Outras informações…
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DeClara, nº 21 março 2019
Quaresma
O tempo de quaresma é um momento de profunda
reflexão sobre o real sentido da vida. Interpelação
humana conducente ao caminho de Deus.
Ao longo da Bíblia podemos encontrar vários
momentos de reflexão concretizados em quarenta
dias. Ao abrir o texto sagrado, temos os quarenta
dias que Noé passou na arca concomitantes com o
dilúvio de renovação divina (Gn. 7, 4, 12 e 17). No
livro do Êxodo deparamo-nos com o encontro de
Moisés com Deus traduzido no decálogo moral (Ex.
24, 18). Importa referir que, num primeiro
momento, enquanto Moisés se encontrava em
sintonia com Deus, o povo por ele guiado perdia-se
num caminho antagónico na construção de
diferentes ídolos (Ex. 32, 1ss), tal como muitos de
nós que, ante o caminho de Deus, que requer
reflexão, deixamo-nos suplantar pela ansiedade e
construímos falsos ideais de vida. Num segundo
momento, o povo desperto para a realidade,
através da queda das tábuas da lei, entra em
sincronia com Moisés e aguarda tranquilamente os
40 dias de teofania no Sinai (Ex. 34, 28).
Continuando a desfolhar a Bíblia, atentos aos 40
dias que Elias enceta na sua fuga até ao monte de
Deus – Horeb (1 Rs 19, 8), paramos no livro de
Jonas e percecionamos que este profeta concede,
por mão divina, 40 dias para o povo de Nínive se
redimir – refletir e alterar a conduta (Jn 3, 4).
Chegados ao Novo Testamento, S. Mateus e S.
Lucas, ambos no capítulo quatro, referem que Jesus
passou 40 dias no deserto, despojado de tudo e
insuflado por Deus: reflexão, tentação, ação –
caminho.
Dos vários ensinamentos que a bíblia nos concede,
é suscetível podermos inferir a quaresma enquanto
momento de reflexão e ação traduzida no caminho
para Deus. Um caminho efetuado escutando a
Palavra de Deus. É assim que inicia a viagem Abrão
em direção à Terra Prometida (Gn. 12, 1). Caminha
escutando a voz de Deus. Um Deus cuja
visualização mata (Ex. 33,20) a concupiscência
humana e desperta para a real vida. Um Deus cujo
homem justo O pode ver (Sl 11, 7; Sl 17, 15) e,
passado pelo desespero, tentação, interpelação e
reflexão, deixa de ouvir falar de Deus e passa a ver
Deus com os próprios olhos (Jb, 42, 5). Muito do
nosso percurso é efetuado a ouvir falar de Deus
mas não a ouvir Deus. Caminhamos a ouvir falar de
Deus, sem o ouvir e muito menos sem o ver. Nós,
os cristãos, podemos ver Deus em Jesus e, dessa
forma, deixar as suas palavras ecoarem no nosso
coração. No evangelho de S. João, composto por
3x7 capítulos (=21), encontramos no centro (14 –
2º sete) a possibilidade de vermos Deus através de
Jesus (Quem me vê, vê o Pai – Jo. 14, 9). Aí
chegados, já percebemos que da Palavra vem a
salvação. Palavra que gera um novo começo (Jo
1,1), que encarna (Jo. 1, 14), que tira a sede (Jo 4,
14), a fome (Jo 6, 35), que é dádiva total pelo outro
(Lc 10, 30ss), que é a luz que ilumina o real
caminho (Jo 8, 12), que é sinónimo de amor, puro
amor (ágape) (Jo 13, 34). Vendo Jesus, somos
convidados, na esteira do cego Bartimeu (Mc 10, 46
ss), a vermos o verdadeiro caminho, a verdade e a
vida (Jo 14,6).
Aproveitemos este momento quaresmal para
pararmos, refletirmos, seguirmos o caminho de
Jesus, deixarmos a cegueira material que ofusca a
revelação divina e, assim, enaltecermos e sermos
afagados pela verdadeira essência da vida – Deus.
Quaresma 2019
Pedro Miguel Fernandes
O QUE ESCREVEM OS
PROFESSORES
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É BOM SABER ...
DeClara, nº 21 março 2019
A Primavera chegou…
Em 2019 o equinócio de Primavera ocorreu a 20 de
março às 21:58 horas. Este instante marcou o início
da Primavera no Hemisfério Norte
Equinócio da Primavera
Equinócio é uma palavra em latim que aglutina
dois termos com significados diferentes. Aequus
significa "igual" e nox, "noite". O termo quer
dizer literalmente "noites iguais", isto porque
nessa altura a noite e o dia têm sensivelmente a
mesma duração, 12 horas.
A caminho do Solstício de Verão…
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21 de março Dia Mundial da Poesia
A 21 de março, celebra-se o Dia Mundial da Poesia. Este dia foi criado, em 1999, na 30.ª
Conferência Geral da UNESCO.
MENSAGEM DA DIRETORA-GERAL DA UNESCO POR OCASIÃO DO DIA MUNDIAL DA POESIA:
Agarra a lua
e agarra uma estrela
quando não sabes
quem és
pinta a imagem na tua mão
e regressa a casa
[…]
Alcança a lua
fá-la falar
liberta a sua alma
fá-la andar
pinta a imagem na tua mão
e regressa a casa
DeClara, nº 21 março 2019
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DeClara, nº 21 março 2019
Excerto de “Howlin at the Moon” de Wayne Keon
A poesia, em todas as suas formas, é uma poderosa ferramenta de diálogo e de aproximação. Expressão
íntima que abre portas aos outros, enriquece o diálogo – fonte de todos os progressos humanos - e tece
laços entre as culturas.
Neste vigésimo aniversário do Dia Mundial da Poesia, a UNESCO traz à luz a poesia indígena para celebrar o
papel único e poderoso da poesia na luta contra a marginalização e a injustiça, e na união das culturas num
espírito de solidariedade.
“Howlin at the Moon”, de Wayne Keon (membro da Primeira Nação Nipissin, Canadá) evoca a usurpação
indevida da cultura indígena por outras culturas dominantes. Este poema aborda o tema da perda da
identidade nativa devido à sua reinterpretação por forasteiros, independentemente das suas boas intenções
e, por conseguinte, a confusão do próprio autor no que respeita à sua identidade.
A poesia é importante para a salvaguarda de línguas frequentemente ameaçadas assim como para a
preservação da diversidade linguística e cultural. Proclamado pela UNESCO como o Ano Internacional das
Línguas Indígenas, o ano de 2019 reafirma o compromisso da comunidade internacional em ajudar os povos
indígenas a protegerem as suas culturas, os seus conhecimentos e os seus direitos.
Esta designação surge num momento em que os povos indígenas, assim como as suas línguas e culturas, se
encontram, cada vez mais ameaçados, em particular devido às alterações climáticas e ao desenvolvimento
industrial.
De forma a salvaguardar as tradições vivas, a UNESCO tem envidado esforços para incluir diversas formas
poéticas na Lista Representativa do Património Imaterial da Humanidade, exemplo disso são os Cantos
Hudhud das Filipinas, a tradição oral do povo de Mapoyo da Venezuela, a Eshuva, preces cantadas na língua
indígena Harákmbut do Perú e a tradição oral Koogere do Uganda.
Cada género de poesia é único, mas cada um reflete a universalidade da condição humana, o desejo de
criatividade que atravessa todos os limites e fronteiras do tempo e do espaço, numa afirmação constante de
que a humanidade é uma mesma e única família.
É este o poder da poesia!
Audrey Azoulay
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DeClara, nº 21 março 2019
Receitas saudáveis
Proposta Cerealis
1. MUFFINS DE BANANA
Ingredientes (20 muffins):
2 bananas maduras
- 100g farinha de aveia
- 120g farinha de amêndoa
- 3 ovos
- 1 colher de chá de fermento
- 100ml de bebida vegetal
- 1 colher de chá de canela
Modo de preparação:
1. Bater as claras em castelo. Reservar.
2. Juntar as gemas de ovo, as bananas esmagadas, as farinhas, o fermento, a canela e a
bebida vegetal e bater com a batedeira.
3. Juntar as claras em castelo sem mexer muito, apenas envolvendo.
4. Colocar duas colheres de sopa de massa por mini-forma e levar ao forno pré-
aquecido a 180°C durante cerca de 20 minutos.
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DeClara, nº 21 março 2019
2. BROWNIES DE ALFARROBA
Ingredientes:
- 4 Ovos
- 1/2 chávena de xarope de agave ou mel (utilizei mel)
- 1/2 chávena de óleo de coco
- 1/2 chávena de farinha de alfarroba
- 1/2 chávena de cacau puro em pó
- 1/2 chávena de farinha de arroz
- 1/2 colher de chá de fermento
- 1 chávena de bebida vegetal morna
Modo de preparação:
1. Aquecer o forno a 180°.
2. Bater os ovos com o mel até obter uma mistura homogénea.
3. A essa mistura juntar o óleo de coco, a farinha de alfarroba e o cacau puro em pó.
Continuar a bater.
4. Em seguida juntar a farinha de arroz, o fermento e a bebida vegetal.
5. Verter a mistura numa forma cortada com papel vegetal e levar ao forno, durante
30 minutos.
Podem adicionar frutos secos partidos à mistura antes de levar ao forno. Deve ficar
igualmente saboroso.
Eva Carvalho
Nutricionista (C.P. 1551N)
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DeClara, nº 21 março 2019
Páscoa
Termo de origem hebraica (pessach) que significa passagem. No Antigo Testamento simboliza a passagem do
anjo da morte pelos primogénitos no Egito (Ex. 12, 27) o que possibilitou a libertação do povo hebreu, desse
país, liderada por Moisés, em direcção à Terra Prometida (Palestina/Israel) – Páscoa Judaica. No cristianismo
a Páscoa designa a passagem da morte para a vida eterna operada por Jesus (ressurreição) – Páscoa Cristã
(Jo. 20, 1-29).
Data da Páscoa
A Páscoa é celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia que ocorra a seguir ao equinócio da
primavera, ou seja, oscila entre o dia 21 de Março (equinócio da primavera do hemisfério norte) e o dia 25
de Abril (último domingo possível a seguir à existência de uma lua cheia após o equinócio).
Ovos da Páscoa
Os ovos da Páscoa são um símbolo da ressurreição. Por fora parecem que não têm vida mas, no seu interior,
a vida existe e irrompe pela casca, tal como Jesus ressuscitado irrompeu do sepulcro.
Cordeiro
Cordeiro de Deus (do latim Agnus Dei) é uma expressão utilizada no cristianismo para se referir a Jesus
Cristo, identificado como o salvador da humanidade, ao ter sido sacrificado em resgate pelo pecado original.
Jesus é o cordeiro de Deus que se sacrificou em favor de todo o rebanho. “Eis o cordeiro de Deus que tira o
pecado do mundo” Jo 1,29.
1.Ex. = Livro do Êxodo.
2.Jo. = Evangelho Segundo S. João.
3.A Páscoa judaica é celebrada no dia 14 de Nissan. A morte de Jesus ocorreu no contexto da Páscoa Judaica e a sua ressurreição após a
celebração dessa Páscoa. O mês de Nissan é, no calendário hebraico, o mês das colheitas a que corresponde no calendário gregoriano o
mês de março/abril. Assim, a Páscoa Cristã celebra-se no primeiro domingo após o dia 14 de Nissan.
SIMBOLOGIA DA PÁSCOA CRISTÃ
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DeClara, nº 21 março 2019
Pão e Vinho
Jesus, na última ceia, escolheu o pão e o vinho para representar o seu corpo e sangue: (…) o Senhor
Jesus na noite em que era entregue, tomou pão e, tendo dado graças, partiu-o e disse: «Isto é o
meu corpo, que é para vós; fazei isto em memória de mim». Do mesmo modo, depois da ceia,
tomou o cálice e disse: «Este cálice é a nova Aliança no meu sangue; fazei isto sempre que o
beberdes, em memória de mim.» (1ª C. Cor. 11, 23-25).
Cor: Roxo
Significa luto e penitência
Círio
Vela cuja luminosidade significa que Jesus Cristo é a luz do mundo (Jo 8, 12).
Quaresma
A Quaresma é tempo litúrgico de reflexão, oração, jejum, caridade (esmola), arrependimento-
penitência, perdão e reconciliação fraterna. Tempo de conversão espiritual para se viver mais
próximo de Cristo. O vocábulo Quaresma significa quadragésimo dia (do latim quadragesima dies).
Dura 40 dias. Inicia na quarta-feira de Cinzas e termina no sábado anterior à Páscoa. Os domingos
não são contabilizados pois são sempre o dia celebrativo da ressurreição – dia do Senhor. A prática
da Quaresma remonta ao século IV.
Quarta-feira de Cinzas
A quarta-feira de Cinzas marca o início da quaresma. A imposição de cinzas efectuada na missa
remete para a conversão, recordando a efemeridade da vida humana. A imposição faz-se no alto da
cabeça, em forma de cruz, acompanhada de uma das seguintes das advertências:
– Lembra-te que és pó, e ao pó hás-de voltar! (Gn 3, 19); Convertei-vos e crede no Evangelho! ( Mc
1, 5)
Semana Santa
A Semana Santa é uma tradição que celebra a Paixão, a Morte e a ressurreição de Jesus Cristo.
Inicia-se no Domingo de Ramos, que relembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e termina
com a ressurreição de Jesus, que ocorre no domingo de Páscoa.
4. 1ª C. Cor. = Primeira Carta aos Coríntios.
SIMBOLOGIA DA PÁSCOA CRISTÃ (cont.)
60
DeClara, nº 21 março 2019
Domingo de Ramos
Jesus foi para Jerusalém, para celebrar a Páscoa Judaica com os discípulos, e entrou na cidade sentado num
jumentinho (símbolo da humildade) onde é recebido como um rei com ramos de palmeiras e aclamado pela
população como o Messias, o rei de Israel. A multidão aclamava-o: "Hossana ao Filho de David!" No
Domingo de Ramos, os fiéis levam consigo ramos de oliveira ou palmeira, o que originou o nome da
celebração.
Quinta-feira Santa
Comemora-se o lava-pés e a Última Ceia de Jesus com os seus apóstolos.
Sexta-feira Santa
É quando a Igreja recorda a morte de Jesus. É celebrada a Paixão e a Adoração da Cruz. Os paramentos
para a celebração são de cor vermelha. Inicia-se o tríduo pascal.
Sábado Santo
É o dia da espera. Os cristãos junto ao sepulcro de Jesus aguardam sua ressurreição. No final deste dia é
celebrada a Solene Vigília Pascal, que se inicia com a Bênção do Fogo Novo e também do Círio Pascal.
Domingo de Páscoa
É o dia mais importante para a fé cristã pois celebra a ressurreição de Jesus – vitória da vida sobre a morte.
Celebração da Páscoa
Na Páscoa as pessoas preparam-se para a visita pascal (compasso) – deslocação do padre e/ou
representantes da Igreja a cada casa para anunciar/recordar a boa nova da ressurreição de Jesus. É
proferida a fórmula “Aleluia! Aleluia! (Alegremo-nos), Cristo Ressuscitou!” e aspergida água benta para
benzer o lar. Os presentes são convidados a beijar a cruz florida e a participar na leitura de uma mensagem
cristã.
Que o amor de Jesus ressuscite em nós o amor pelo próximo!
Feliz Páscoa!
São os votos do professor de Educação Moral e Religiosa Católica
Pedro Miguel Fernandes
SIMBOLOGIA DA PÁSCOA CRISTÃ (cont.)
Educação Moral e Religiosa Católica
AE Clara de Resende (Porto)
Páscoa 2019
61
DeClara, nº 21 março 2019
Para ler e refletir Proposta Quaresmal…
40 dias sem comer carne... Ou sem beber álcool, comer chocolate, beber refrigerantes, fumar, etc...
Há outros jejuns e outras abstinências...
Para a Quaresma, o Papa Francisco propõe 15 gestos que são verdadeiras manifestações de amor:
1. Sorrir. Um cristão é sempre alegre!
2. Agradecer. Mesmo que não seja preciso.
3. Lembrar ao outro o quanto tu gostas dele.
4. Cumprimentar com alegria as pessoas que vês todos os dias.
5. Ouvir a história do outro, sem julgamento, com amor.
6. Parar para ajudar. Estar atento a quem precisa de ti.
7. Animar alguém.
8. Reconhecer os sucessos e qualidades do outro.
9. Separar o que tu não usas e dar a quem precisa.
10. Ajudar alguém para que ele possa descansar.
11. Corrigir com amor; não calar por medo.
12. Ter delicadezas com os que estão perto de ti.
13. Limpar o que sujaste em casa.
14. Ajudar os outros a superar os obstáculos.
15. Telefonar ou visitar os familiares e amigos.
O MELHOR JEJUM
• Jejum de palavras negativas e dizer palavras bondosas.
• Jejum de descontentamento e encher-se de gratidão.
• Jejum de raiva e encher-se com mansidão e paciência.
• Jejum de pessimismo e encher-se de esperança e otimismo.
•Jejum de preocupações e encher-se de confiança em Deus.
• Jejum de queixas e encher-se com as coisas simples da vida.
• Jejum de tensões e encher-se com orações.
• Jejum de amargura e tristeza e encher o coração de alegria.
• Jejum de egoísmo e encher-se com compaixão pelos outros.
• Jejum de falta de perdão e encher-se de reconciliação.
• Jejum de palavras e encher-se de silêncio para ouvir os outros...
Papa Francisco
62
DeClara, nº 21 março 2019
A Biblioteca Escolar deseja a toda a
Comunidade Educativa uma Páscoa muito Feliz!
Páscoa Feliz!

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Uma viagem em torno de Aljubarrota

  • 1. DeClaraJornal do Agrupamento Escolas Clara de Resende DeClaranº21março2019
  • 2. Editorial Chegou a Primavera! Os dias estão já mais longos, mas, mesmo assim, o tempo escassa para tantos afazeres que temos ainda pela frente até às tão ansiadas e merecidas férias de Páscoa. Mais uma semana e acaba um período de aulas repleto de trabalho e emoções que tentamos partilhar aqui no nosso jornal. Março foi um mês muito preenchido. Tivemos no Dia da Escola a entrega de diplomas (Mérito, Progressão, Viver a Escola e Conclusão do Ensino Secundário), um fantástico Interlúdio Musical, o Torneio de Xadrez, Workshops, Laboratórios abertos, Jogos Matemáticos,…enfim, uma variedade de atividades para todas as idades e gostos. Esperamos que para o ano sejam muitas mais! Na Semana da Leitura destacou-se o concurso de Leitura em Francês e o encontro do escritor José António Franco com duas turmas de 6.º ano. A 21 de março, o jantar de homenagem à professora, colega e amiga Angelina Duarte, (que vai agora gozar a sua merecida aposentação), no qual fomos brindados com um texto muito simpático, expressivo e emotivo que deixou alguns dos presentes com a lágrima no canto do olho. Destacam-se ainda as atividades da equipa de Projetos, as exposições, as Conferências do Projeto de Animação Comum, as Jornadas de Geografia dos nossos vizinhos, as Visitas de Estudo, as Idas ao Teatro, “os passeios” a Serralves, a Campanha de Solidariedade por Moçambique e a fantástica participação dos fiéis colaboradores do DeClara na redação de vários artigos: sugestões de leitura, filme do mês, as anedotas, desafios, informação inútil, poemas… Espero que apreciem e fico à espera das noticias para o DeClara de Abril. Muito obrigada pela vossa colaboração! Isabel Santos Pereira Boa Páscoa! 2 Agrupamento Clara de Resende EDITORIAL AS NOSSAS ESCOLHAS ... SUGESTÕES DO MÊS O QUE ACONTECEU ... DESAFIOS DO MÊS O QUE ESCREVEM OS PROFESSORES É BOM SABER ... TRABALHOS DOS ALUNOS CLUBES OFICINAS DE APRENDIZAGEM O QUE VAI ACONTECER... O QUE ESCREVEM OS NOSSOS ALUNOS DeClara, nº 21 março 2019 Outras informações…
  • 3. 3 Agrupamento Clara de Resende CLUBESOFICINAS DE APRENDIZAGEM ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA CLARA DE RESENDE 2018-2019 Oficina de Leitura e Escrita Criativa “Dá voz à Palavra” Ler, Criar, Declamar, Poetizar, Ensaiar e … Porque não experimentar? 4.ª feira das 13h:20m às 14h:10m 5.ª feira das 14h:25 às 15h:15m do 5º ao 12º ano Professora: Acilda Almeida Mais informações e inscrições na Biblioteca Escolar DeClara, nº 21 março 2019
  • 4. 4 RESPOSTAS AOS DESAFIOS DE FEVEREIRO Desafio 1 - CHARADA DE MATEMÁTICA O Joaquim tem três caixas de chocolates com etiquetas trocadas. Qual o menor número de chocolates que o Joaquim tem de provar para poder colocar as etiquetas corretas? Chocolate s de morango Caixa A Chocolates de menta Caixa B Chocolates de morango e Chocolates de menta Caixa C Desafio 2 SOLUÇÃO: 24 A Ana vive em casa com o pai, a mãe, o irmão, um cão, dois gatos, dois papagaios e quatro peixes. Qual é o número total de pernas e patas que possuem em conjunto? DESAFIOS DE MARÇO SOLUÇÃO: O Joaquim só tem de provar um chocolate. O Joaquim tira um chocolate da caixa C com os chocolates de ambos os sabores e prova. Se for de morango, como as etiquetas estão trocadas, então a caixa C tem chocolates de morango; a caixa A de menta e a caixa B de ambos os sabores. Se for de menta, como as etiquetas estão trocadas, então a caixa C tem chocolates de menta; a caixa B de morango e a caixa A de ambos os sabores. DeClara, nº 21 março 2019 Desafio 1 Nos cartões ao lado estão escritos seis números. Qual é o número que podes formar ao juntar os seis cartões? A) 1234567890 B) 1023456789 C) 3097568241 D) 2309415687 E) 2309415678 309 41 5 7 68 2 Prof. Artur Neri Desafio 2 Encontre o caminho Utiliza as escadas para chegar do ponto 1 ao ponto 2. Não podes saltar obstáculos nem escalar paredes.
  • 5. Numa entrevista de emprego: -Onde é que se vê daqui a cinco anos? -Sinceramente, acho que a minha maior fraqueza é não saber ouvir. -Boa tarde, vende champô? -Para que tipo de cabelo? -Para cabelo sujo. Francisco Manta Rodrigues, 9.ºB “Vigarista à vista” Este mês, para ser diferente, vamos falar sobre um filme de comédia: “Vigarista à vista!”. Começo por dizer que este filme me surpreendeu bastante, pela positiva. O filme fala de Sandy Patterson, um homem vulgar que trabalha numa empresa, vive em Denver, Colorado, nos EUA, é casado e tem duas filhas. Inadvertidamente, Sandy (um nome pouco vulgar para um homem) forneçe os seus dados pessoais a uma mulher que lhe rouba a identidade, na Florida. Sandy só se apercebe disso quando o seu cartão de crédito é cortado, quando tenta meter gasolina no seu carro e não consegue pagar e quando a polícia o prende por crimes que não cometeu! Sandy, irado, foi para a Florida à procura da vigarista que estava a causar todos aqueles problemas. Quando Sandy encontrou a mulher conseguiu convencê-la a voltar para Denver com ele, mas ouve muitas paragens durante o caminho… Diana (a mulher vigarista) conseguiu convencer Sandy a passar a noite num motel, onde conheceu BigChuck, o qual Sandy começou a odiar nessa noite! O que é certo é que durante a viagem Sandy e Diana desenvolveram uma relação de afeto e ficaram amigos. Quando chegaram a Denver, Diana não aguentou ver que Sandy, com uma família para apoiar, tinha perdido o emprego, por sua causa. Resolveu entregar-se e confessou tudo à polícia, o que permitiu a Sandy recuperar o seu emprego! No final do filme vemos Sandy, e a sua família, no jardim da cadeia, a comemorar o seu aniversário com Diana, que praticamente já fazia parte da família Patterson. Recomendo este filme a todos os que gostam de rir e chorar no fim! Gonçalo Martins Torrão, 7º D Secas do mês Atenção: Estas anedotas são extremamente secas. Mesmo muito secas! As mais secas que já alguma vez ouviste! 5 SUGESTÕES DO MÊS Estão dois bonecos de neve, vira-se um: -Não te cheira a cenoura? SUGESTÕES DO MÊS - FILME DeClara, nº 21 março 2019
  • 6. 6 SUGESTÕES DO MÊS LEITURA 2º Ciclo: “Histórias à solta na minha rua”, António Torrado A história de um macaco que queria ler, como as pessoas. Pegou no livro, virou-o ao contrário, fez o pino, deitou-se de costas... nada! A história da pulga Fu Chow, a Princesa das Pulgas que se vai revelar uma grande abusadora e outras histórias deliciosas que metem animais e pessoas. Dar voz aos animais é próprio das fábulas. Mas nestas divertidas histórias de António Torrado, os animais não se limitam a falar entre eles. Também conversam connosco, protestam, refilam e armam grandes confusões no mundo dos homens. Biblioteca Escolar António José Bolívar Proaño vivia em El Idilio, uma remota região amazónica povoada pelos índios shuar, com quem aprendeu a caçar e a respeitar a selva. Tinha o hábito de ler os romances de amor que o dentista lhe levava, duas vezes por ano. Era com estes romances que tentava alhear-se da fanfarronice estúpida dos “gringos” (norte americanos) que achavam que dominavam a selva por estarem completamente armados, mas não sabiam enfrentar uma fera a quem haviam matado as crias. Francisco Manta, 9.ºB 3º Ciclo: “O Velho que lia romances de amor”, de Luís Sepúlveda DeClara, nº 21 março 2019 A história das mulheres que leem encontra-se patente na pintura e na fotografia. O motivo da mulher que lê fascinou artistas ao longo de todas as épocas. No entanto, até ser permitido às mulheres ler aquilo que elas bem quisessem, passar-se-iam bastantes séculos. Primeiro que tudo deveriam bordar, rezar, tratar das crianças e cozinhar. Contudo, no preciso momento em que se aperceberam da leitura como uma possibilidade de trocar o estreito mundo do lar pelo ilimitado universo das ideias, da fantasia, mas também do conhecimento, passaram a constituir uma ameaça. As mulheres que liam podiam através da leitura adquirir conhecimentos e experiências que não lhes eram originalmente destinados. Este empolgante capítulo da história da leitura feminina é tratado por Stefan Bollmann com um olhar atento ao pormenor. Conduz-nos numa viagem desde a Idade Média até ao presente, pertencendo a maioria dos motivos apresentados aos séculos XIX e XX. As pinturas, fotografias e desenhos escolhidos para este livro são apresentados e acompanhados de breves textos. Biblioteca Escolar Ensino Secundário: “Mulheres que leem são perigosas” de Stefan Bollmann
  • 7. 7 SUGESTÕES DO MÊS IMAGEM DE MARÇO SUGESTÕES DO MÊS Pensamento DeClara, nº 21 março 2019 Poema Um Carnavel de ideias! Maria Ribeiro, 7ºB
  • 8. TRABALHOS DOS ALUNOS – 5º ANO 8 DeClara, nº 21 março 2019 Uma viagem em torno de Aljubarrota No dia 20 de fevereiro, pelas 6:45, as turmas do quinto ano e alguns professores partiram para uma visita de estudo. Tinham como objetivos principais visitar o Castelo de Porto de Mós, o Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota (CIBA) e o Mosteiro de Santa Maria da Vitória. A meio do percurso, o Professor Abel Cruz, organizador da viagem, deu um conjunto de informações sobre as circunstâncias históricas que levaram à crise política que teve o seu desfecho com a vitória de Portugal na Batalha de Aljubarrota. Acrescentou factos importantes acerca dos locais que iríamos visitar. A nossa turma dirigiu-se, em primeiro lugar, ao Castelo de Porto de Mós, acompanhada pela sua conservadora, que nos permitiu a entrada e deu explicações sobre o monumento, que foi conquistado por D. Afonso Henriques aos Mouros, tendo sofrido diversas alterações. É importante referir que foi numa das salas deste castelo que D. Nuno Álvares Pereira e o Mestre de Avis delinearam as táticas para a Batalha de Aljubarrota. O segundo local de visita foi o CIBA, onde assistimos a um filme que representava a batalha, ao mesmo tempo que nos permitia ouvir e ler partes de uma crónica de Fernão Lopes. Vimos a exposição de material de guerra e um fosso que foi cavado para a batalha e permanece no mesmo local. Nas imediações do CIBA, almoçámos em conjunto com as restantes turmas. A visita continuou com a ida ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória, guiada por atores que representavam: um prior; dois frades e um marquês. Entrámos na Sala do Fundador, onde se destacam os túmulos de D. João I e D. Filipa de Lencastre; apreciámos a nave principal do mosteiro; estivemos na Sala do Capítulo, com o monumento ao Soldado Desconhecido, onde assistimos ao render da guarda. Passeámos ainda pelos claustros, um dos quais o primeiro a ser edificado em Portugal com dois andares. Finalmente, regressámos ao autocarro, tendo chegado ao Porto à hora prevista. Alunos do 5º E A turma ouvindo as explicações do marquês. Estátua equestre de D. Nuno Álvares Pereira, o Santo Condestável.
  • 9. 9 VISITA DE ESTUDO No dia vinte de Fevereiro, a minha turma, em conjunto com as restantes turmas do 5º ano, fomos fazer uma visita de estudo. Visitámos o Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota (CIBA) o mosteiro da Batalha e o castelo de porto de Mós. A viagem de ida foi demorada (cerca de 3 horas). Partimos para o CIBA, às 7:00 da manhã, o nosso primeiro destino, onde tomamos o nosso lanche da manhã. O nosso guia chamava-se Henrique Gonçalves (era muito simpático). No Centro de Interpretação, vimos um exemplo de uma armadilha, uma armadura com cerca de 35 kg, uma espada, um escudo, uma besta, …! No fim de observarmos estes exemplares, assistimos a um filme multimédia sobre essa batalha e os instrumentos usados na mesma. De seguida, fomos visitar e conhecer o Mosteiro da Batalha, perto de Leiria, na Vila de Batalha. Foi mandado construir pelo Rei D. João I ( Mestre de Avis). O estilo da edificação é manuelino com alguns traços góticos. É considerado Património da Humanidade pela UNESCO. Vimos muitos túmulos de reis, nomeadamente, o de D. João I e da sua amada Filipa de Lencastre, que estavam sepultados de mãos dadas! Assistimos a uma peça de teatro sobre o mosteiro com três personagens: o Sr. Marquês, o Sr. Prior e um novino. Após esta visita, almoçamos e fomos em direção a Porto de Mós para conhecer o seu Castelo. Era de arquitetura francesa, bastante bonito, embora estivesse em obras de manutenção. Podemos utilizar uma grande chave fornecida pela Câmara Municipal para se abrir a entrada principal do Castelo. Foi um momento muito especial! Por fim, voltamos para o autocarro que nos trouxe de regresso até à nossa escola. Foi uma visita de estudo que ficará na memória de todos nós! Guilherme Rocha, 5ºC VISITA DE ESTUDO A LEIRIA No dia 20 de fevereiro, os alunos do quinto ano foram a uma visita de estudo a Leiria. Fomos visitar o CIBA (Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota), o Mosteiro da Batalha e o Castelo de Porto de Mós. O primeiro sítio onde fomos foi o CIBA, de seguida o Mosteiro da Batalha, depois fomos almoçar e por fim visitamos o Castelo de Porto de Mós. No CIBA vimos alguns objetos antigos e também um pequeno filme sobre a Batalha de Aljubarrota. No Mosteiro da Batalha visitamos salas antigas, corredores e jardins. No Castelo de Porto de Mós, infelizmente só conseguimos ver algumas salas porque estavam a fazer obras, no entanto as vistas eram muito bonitas. De seguida viemos embora para a nossa querida escola CLARA DE RESENDE. Mafalda Lima -5ºC DeClara, nº 21 março 2019
  • 10. 10 DeClara, nº 21 março 2019 TRABALHOS DOS ALUNOS – 6º ANO PATRIMÓNIO MATERIAL IMÓVEL EM SELOS Elaboração das turmas 6ºA e 6ºB
  • 11. 11 DeClara, nº 21 março 2019
  • 12. 12 DeClara, nº 21 março 2019
  • 13. 13 DeClara, nº 21 março 2019 Professor Francisco Fradinho
  • 14. 14 DeClara, nº 21 março 2019 Engrenagens Trabalho realizado na disciplina de Educação tecnológica pelos alunos do 6ºA, 6ºB e 6ºC Professor Francisco Fradinho
  • 15. 15 DeClara, nº 21 março 2019 Was or not a war crime?? From my point of view the bombing of HIROSHIMA and NAGASAKI was a war crime. I came to this conclusion after visiting an exhibition at the town hall in Porto and after analyzing the American documents that my BRITISH COUNCIL teacher handed out. As it was difficult to decide I had to ask my History teacher’s opinion . When we read and analyze how ARTICLE 147 OF THE FOURTH GENEVA CONVENTION describes a war crime, we start to understand that what happened in the bombing of HIROSHIMA and NAGASAKI was a war crime because the people there had serious injuries to body and health and the city was completely destroyed. The Japanese attacked the USA at Pearl Harbor at 7TH of December of 1941 but, they didn’t kill innocent people, they only attacked the military facility and the Americans, wanting revenge, dropped an atomic bomb on the 6TH of August of 1945, that destroyed military facilities and killed innocent people, it was a horrible thing to do. That atomic bomb killed about 100,000 people and the Americans knew that the bomb had terrible effects because in the “MEMORANDUM TO THE CHIEF OF STAFF”, on point 1a (it talks about the blast, heat and flame effects “(…) the blast should be lethal to at least 1,000 feet(…) Heat and flame should be fatal to about 1,500 to 2,00 feet.”), 1b (it talks about the bright effects “(…) the light will be as bright as a thousand suns (…).The effects on anyone about half mile away who looks directly at the explosion would probably be permanent sight impairment(…).”), 1c (it says that the bomb has no damaging effects from radioactive materials and the tests at New Mexico resulted from the low altitude from which the bomb was set of), 1d( it talks about the houses effects “Practically all structures(…) should be completely demolished(…)”), and 1e (talks about what they think they could do, knowing the effects of the experimental bomb at New Mexico “(…) we think could move troops through the area immediately preferably by motor but on foot if desired.”, possible effects to the enemies (Japanese) “If dropped on the enemy lines, the expected effects on the enemy would be to wipe out his resistance over an area 2,000 feet in diameter; to paralyze it over an area a mile in diameter;(…)” and what could they do to provide injuries or maybe health problems “(…) they would require a high order of discipline and special but simple instructions. As an extra precaution, extra special dark glasses might be issued to all commanders of units as large as platoon.(…) Troops which were in deep cave shelters at distances of over a mile should not be seriously affected.”), on the point 2 they describe the total theoretical energy contained in the bomb at 100% efficiency, in the total, the bomb had an amount (21,000 to 24,000 tons) that were converted into actual energy made up of: blast (10,500 to 13,500 tons), light (2,500 tons) and waste heat (8,000 tons, about 4,000 of which went into the air and 4,000 into the ground. If the explosion has been at the altitude of 1,800 feet, most of the 4,000 that went into the ground would have been converted into blast, making the total blast from 14,000 to 17,000). For me it seams to have had horrible effect, but the fact is they didn’t know about the radioactive effects. The president Truman in his diary said that “ Even the Japs (sic) are savages, ruthless, merciless and fanatic, we as the leader of the world for common welfare cannot drop that terrible bomb on the old capital or the new.”, (continua…) TRABALHOS DOS ALUNOS – 8º ANO
  • 16. 16 and with this sentence we realized the Americans knew that the bomb was terrible. Even today, the Americans hide things from the world about the effects of the bomb maybe because they feel bad about what they had done. On the other hand, when we start studying the development of the war, we realize that the Japanese would never have surrendered, thus the Americans had to take radical means to put an end to the war. The Americans were preparing everything and if the Japanese hadn’t surrendered the Americans would have launched OPERATION DOWNFALL, that operation consisted in two parts; part 1- OPERATION OLYMPIC (about 1th of November, 1945) and part 2- OPERATION CORNET (about 1th of March,1946). The Americans ran some tests at NEW MEXICO, but they didn’t notice the radioactive effects and their idea was to put soldiers in center of the explosion after 30 minutes of the bombing, but it wasn’t necessary because the Japanese surrender. The Americans wanted to finished the war with the Japanese so they would do everything that they had in their power, they wanted revenge for the people that had died in Pearl Harbor. The Japanese have made a lot of contributions across a number of scientific and technological domains. Japanese culture has greatly influenced America in many ways, in many different fields and disciplines: art, design, architecture, furniture, ceramics, arts and crafts, games, animation, comics, fashion, food, cinema, theater, literature, music, language, etc. They have played a crucial role in the “digital revolution” during the already 21th century, with many modern revolutionary and widespread technologies. Their electronic technologies have a considerable influence around the world. I have no doubt that if the Japanese were dead we would not be as technologically advanced as we are right now. As far as I am concerned the bombing of HIROSHIMA and NAGASAKI was a war crime because it was terrible act on the part of the Americans, they killed innocent people, women and children, people that had nothing to do with the war that (it was a moment of willful killing and inhuman treatment). It was a horrible moment for the Japanese because a lot of people lost their families and their homes. See people dying of horrible diseases, watching houses disappear in a moment to an odder and watching people crying because all their things had disappeared, that’s why I decided that the bombing of HIROSHIMA and NAGASAKI was a war crime. Hugo Diogo, 8ºE DeClara, nº 21 março 2019
  • 17. 17 DeClara, nº 21 março 2019 Faça lá um poema 2019 10ª edição Participação da Escola Básica e Secundária Clara de Resende O presente poema é uma recriação em verso do conto Ladino de Miguel Torga “Grande bicho, aquele Ladino, o pardal! Tão manhoso, em toda a freguesia, só o padre Gonçalo. Do seu tempo, já todos tinham andado. O piolho, o frio e o costeio não poupavam ninguém. Salvo-seja ele, Ladino. Mas como havia de lhe dar o lampo, se aquilo era uma cautela, um rigor!... E logo de pequenino. Matulão, homem feito, e quem é que o fazia largar o ninho?! Uma semana inteira em luta com a família. Erguia o gargalo, olhava, olhava, e - é o atiras dali abaixo!... A mãe, coitada, bem o entusiasmava. A ver se o convencia, punha-se a fazer folestrias à volta. E falava na coragem dos irmãos, uns heróis! Bom proveito! Ele é que não queria saber de cantigas. Ninguém lhe podia garantir que as asas o aguentassem. É que, francamente, não se tratava de brincadeira nenhuma!” Miguel Torga, Bichos Certo bicho, bem ladino, Pior que o padre Gonçalo Escapava às armadilhas Que em vão tentavam matá-lo. Mas como lhe dar o lampo Se aquilo era um rigor E sem largar o seu ninho Cantava como tenor. A mãe o entusiasmava A ver se o convencia E falando dos irmãos A coragem elogia. O pai só dava bicadas Com força mas com carinho Mas com medo do escuro Nunca largava o seu ninho. Mas ninguém se aguenta A comer papas toda a vida E só queria um pára-quedas Para o ajudar na descida. Mais tarde ainda lembrava As emoções, o escuro O rabinho tefe-tefe Palpitações, o ar duro. Mas já que tinha que ser Fechou os olhos no ar Alargou os braços fortes Com o coração a saltar. Mas nem o ar lhe faltava Nem coisíssima nenhuma Ia descendo no ar Levezinho como pluma. No peito uma frescura Fina e bem gostosa O mudo a sorrir em baixo Em cima a lua lustrosa.
  • 18. 18 DeClara, nº 21 março 2019 A mãe sempre vigilante Disse-lhe como aterrar Dar quatro remadas duras E ao sabor da aragem voar. Os lambões dos irmãos Brutos como animais Numa meda de centeio Comiam sem poder mais. Terra pisava então Feliz, a primeira vez Era quente como o ninho Mas sem grande maciez. Depois comeu e comeu Comeu com gula e com fome Numa bicada imprecisa Engoliu uma pedra enorme. Não lhe fez mal nenhum Até bem pelo contrário Estômago e entendimento Estavam estado primário. E ria-se o maroto Falando com a mocidade Sem vergonha sobre os vícios Esquecendo a sua idade. A Ti Maria bem punha No painço um espantalho Se não acenasse arrozada Comia-o sob o carvalho. O filho da professora Lá vinha a assobiar O desmancha-prazeres Obrigava-o a voar. Brincadeiras com fisgas Isso é que nem pensar Dava corda ao motor E logo se punha a andar. Numa salve-rainha Estava na ribeira d’ Anta Aí ninguém o afligia E levava uma vida santa. E com ar santanário Punha-se a catar o piolho E metendo-se no banho Ali ficando de molho. E no sono como, justo Passava a noite a dormir E só o galo Tenório Lhe tirava este sentir. As noites na Campeã Eram frias em Janeiro Chegava-se à chaminé Rindo com ar matreiro. E se o vento vinha da serra Largava a comedoria E mais valia estar no fogo Do que uma pneumonia. Com as saias tinha sucesso O solteirão impenitente Todas ele então caçava Sem ter nenhuma em mente. Tudo pois lhe servia Novas, velhas, casadas Solteiras, tolas e mansas As feias e mal-amadas. Se aparecia geração Sem o teste de ADN Dizia então não ser ele O finório com ar solene. Era um monumento Igual ao padre Gonçalo Pois mesmo na miséria Tinha barriga de cavalo. Aquilo é que era um peito Pronto para comer Numas brasinhas com sal Oh! Era pitéu de não esquecer. E então gordo dizia: -Se uma pessoa se descuida Fico logo em torresmos E isso não é boa comida. Já dizia isto há muito O que era bem engraçado Com o sebo nas costelas Que nem cabrito desmamado Então o Papo Magro Farto daquela velhice Um dia não pode mais E foi isto que lhe disse: -Quando é o funeral Olhe ai, Tio Ladino Mas o velho raposão Lhe disse com ar bem fino: -Olha lá ó rapaz Eu te digo com franqueza Sem milho Trás-os-Montes É que eu morro de certeza Inês Dias 8ºano Professora Acilda Almeida Escrita Criativa
  • 19. TRABALHOS DOS ALUNOS – 9º ANO 19 O Estado Novo: autoritarismo e conservadorismo Após o convite do General Óscar Carmona a Salazar para Ministro das Finanças, este apresentou uma frente e resolveu, em poucos anos, a situação de défice financeiro que Portugal enfrentava, através de uma dura política de contenção das despesas públicas, o que lhe deu grande popularidade. Em 1932, Salazar assumiu a presidência do conselho de ministros e, em 1933, com a redação de uma nova Constituição, surgiu o Estado Novo. O Estado Novo era um regime autoritário e repressivo que apresentou um grande sucesso em Portugal devido à instabilidade política deixada pela 1ª República, à situação de défice financeiro com que o país se debatia e devido, sobretudo, à agitação e descontentamento social. Desta forma, a população, procurando alguém que restabelecesse a ordem e disciplina do país, apoiou o regime do Estado Novo, que defendia princípio ideológicos como o conservadorismo, através da difusão de valores como “Deus, Pátria e Família”, com o objetivo de criar uma sociedade obediente que visse o chefe do Governo como o “Salvador da Pátria” (doc. 1), ou seja, o Culto do Chefe, o partido único, o antipluripartidarismo e a antidemocracia, o corporativismo, através da criação de associações entre os patrões e os trabalhadores com vista ao consenso entre os interesses de ambos, o ultranacionalismo (docs. 1 e 2), o colonialismo, o antiliberalismo e o anti-individualismo, uma vez que os interesses da Nação estavam acima de tudo e, por isso, aas liberdades individuais passavam para segundo plano. Existiram, também, vários meios de enquadramento das massas, tais como a Mocidade Portuguesa e a Legião Portuguesa (organismos paramilitares e juvenis cuja principal função era difundir, entre os jovens, os valores tradicionais do Estado Novo), a FNAT (uma organização dos tempos livres dos trabalhadores), a propaganda (através da criação do Secretariado de Propaganda Nacional) e o controlo rigoroso dos conteúdos lecionados nas escolas, que promoviam a obediência prematura. Além destes meios existiram, ainda, meios de repressão, como, por exemplo, a censura, que se estendeu por todos os meios de comunicação e que impedia a divulgação de certas notícias ou imagens que prejudicassem a imagem do regime, a polícia política (PIDE), que contava com uma vasta rede de informadores que lhe faziam chegar, através da denúncia, os nomes dos opositores do regime e ainda as prisões políticas e os campos de concentração (Ex. Tarrafal, Cabo Verde) Beatriz Avides Moreira, 9ºD Professora Teresa Moreira DeClara, nº 21 março 2019 Doc.1 Doc.2
  • 20. “O Estado Novo, autoritarismo e conservadorismo” O Estado Novo foi um regime ditatorial que nasceu em 1933 com a aprovação de uma nova Constituição em Portugal. A população apoiou este regime pois estava cansada da desordem, revoltada com as medidas anticlericais e exausta da crise económica. Assim, o regime de extrema direita, quando assumiu poder em 1926, implementou uma série de medidas, cuja base era a repressão, o que permitiu a estabilização da situação económica do país. Salazar, ministro das finanças durante a ditadura militar e, mais tarde, Chefe do Conselho de Ministros, foi considerado o “Salvador da Pátria” (doc. 5) pois conseguiu recuperar a situação do país depois da 1ª Guerra Mundial. Dentro dos princípios ideológicos do Estado Novo destacam-se: -o conservadorismo: Salazar (primeiro chefe do Estado Novo) defendia que as prioridades da população deveriam ser Deus, a Pátria e a Família, sendo esta a Lição de Salazar (doc. 6) ensinada às crianças na escola e nas organizações da juventude, e apoiava a tradição- o pai devia ser o chefe da família e tomar as decisões importantes, uma vez que era o gerador de riqueza; a mulher deveria trabalhar em casa e os filhos deviam ir para a escola aprender os ideais do Estado Novo para no futuro serem bons cidadãos. -o autoritarismo: o Estado controlava tudo e era superior a tudo, sendo Salazar a autoridade máxima. Este regime foi implementado em Portugal através de meios de enquadramento- organizações da juventude (Mocidade Portuguesa) e comícios e propaganda (SPN- Secretariado de Propaganda Nacional- controlava os filmes, rádios e cartazes e sobrelotava estes meios de propaganda fascista) - e de meios de repressão- polícia política, a PIDE, e a censura (abolição das liberdades individuais). Concluindo, o Estado Novo foi um regime autoritário e conservador implementado em Portugal. O líder foi António e Oliveira Salazar que, para por em prática os seus ideais, recorreu à repressão. Daniela Duarte, 9ºD Professora Teresa Moreira 20 DeClara, nº 21 março 2019
  • 21. 21 DeClara, nº 21 março 2019 Ilusões de ótica Mário Afonso, 9ºA Professora Eugénia Pequito Trabalho elaborado na disciplina de Educação Visual no âmbito da temática em estudo: Ilusões de ótica
  • 22. 22 TRABALHOS DOS ALUNOS – 11º ANO “Porto Romântico/Porto Liberal” No âmbito do estudo de autores e obras do Romantismo, lancei aos alunos da turma A do 11.º ano um repto que eles aceitaram: uma visita ao “Porto Romântico/Porto Liberal”, percorrendo alguns dos locais mais emblemáticos desta cidade relacionados quer com escritores desse período quer com as lutas liberais. Pretendia dar-lhes a conhecer os principais aspetos históricos do início do século XIX em Portugal, levá- los a reconhecer a importância do Porto enquanto cenário das guerras liberais, relacionar a situação política e as condições de propagação do Romantismo, percorrendo alguns dos lugares da cidade relacionados com escritores românticos (Almeida Garrett, Camilo Castelo Branco, entre outros). No dia escolhido para o efeito (15 de fevereiro, “aproveitando” a greve, para que os alunos não perdessem aulas), saímos da escola pelas 09:00 e fizemos o percurso, a pé, até ao ponto de encontro – o Palácio de Cristal. Para além de visitas guiadas ao Museu Romântico da Quinta da Macieirinha, ao Museu Nacional de Soares dos Reis e à antiga Cadeia da Relação do Porto (albergando atualmente o Centro Português de Fotografia), foi ainda feito um percurso pedestre que nos levou a percorrer, entre outras, a Rua Dr. Barbosa de Castro, o Passeio das Virtudes, a Rua das Carmelitas, a Praça da Liberdade, a Avenida dos Aliados, a Praça de Almeida Garrett, a Rua das Flores, a Rua de 31 de janeiro, a Rua de Santa Catarina, terminando na Praça da Batalha. Julgo poder fazer um balanço positivo desta atividade, uma vez que as visitas guiadas se revelaram bastante proveitosas e os alunos puderam conhecer alguns dos locais mais emblemáticos da cidade relacionados com a temática da visita, para além de terem sido referidas algumas curiosidades merecedoras da sua atenção, relacionadas com os autores das obras que estudam na disciplina de Português. Para encerrar esta atividade de forma produtiva, convidei-os ainda a redigirem uma reflexão acerca de um local que tivesse merecido a sua atenção. Junto, assim, a título de exemplo, dois textos produzidos por alunos desta turma - Larissa Andrade, n.º 16, e Rafael Castro, n.º 20. Rosa Meireles DeClara, nº 21 março 2019
  • 23. 23 DeClara, nº 21 março 2019 Visita de Português Porto Romântico Porto Liberal No passado dia 15 de fevereiro, a turma A do 11º ano realizou uma visita de estudo, proposta pela professora de Português, Rosa Meireles, cujo objetivo era conhecer as marcas do Romantismo na cidade do Porto. O roteiro que nos foi sugerido era vasto e enriquecedor, pois concedeu-nos a oportunidade de visitar alguns lugares de elevada importância cultural, como o Museu Romântico da Quinta da Macieirinha, o Museu Nacional de Soares dos Reis, a Cadeia da Relação do Porto, para além de ruas e estátuas relacionadas com o Porto oitocentista. De todos os lugares que visitámos, destaco o Museu Nacional de Soares dos Reis, instalado no antigo Palácio das Carrancas, edifício cuja construção data de 1795, o qual foi projetado por Joaquim da Costa Lima Sampaio. Contudo, apenas em 1911 o Museu ganhou o seu nome atual, em homenagem ao escultor portuense António Soares dos Reis. Grande parte do seu espólio faz parte da coleção do Museu, sendo “O Desterrado”, uma escultura em mármore, uma das suas obras mais notáveis. De arquitetura neoclássica é, desde 1942, um museu que alberga espaços variados, preenchidos por pinturas, esculturas, arqueologia e artes decorativas que revelam, de forma inequívoca, o caráter diversificado do museu. Todavia, dado que dispúnhamos de pouco tempo para visitar este espaço, e apesar da grandiosidade das coleções artísticas, apenas pudemos explorar livremente as imponentes salas que remontam a séculos passados, contendo mobiliários nacionais e outros oriundos da Índia e do Japão, assim como observar as ricas decorações que ornamentam as paredes. As numerosas e amplas galerias de arte possibilitaram a observação de certas obras românticas e realistas/naturalistas, algumas delas descritas com pormenor pela guia que nos acompanhava. Esta visita enquadrou-se no estudo de autores/obras do programa de 11.º ano, nomeadamente Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett, Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco (do Romantismo) e o romance Os Maias, de Eça de Queirós (obra do Realismo/Naturalismo). De uma forma geral, esta visita teve o intuito de abordar aspetos histórico-artísticos que ilustram as obras destes e de outros escritores ligados a esta cidade, permitindo-nos uma melhor interpretação das suas perspetivas. É relevante salientar o empenho e esforço da impulsionadora desta iniciativa, pois conhecer a cultura da nossa cidade é também uma forma de conhecer a nossa História, o caminho dos nossos antepassados e, porventura, de nos fornecer pistas acerca de quem somos. Larissa Andrade, 11ºA
  • 24. 24 DeClara, nº 21 março 2019 A Cadeia da Relação, uma pérola “perdida” junto ao Jardim da Cordoaria No dia 15 de fevereiro, no âmbito do estudo de obras de escritores românticos, na disciplina de Português, a turma do 11ºA visitou inúmeros locais na cidade Invicta, relacionados com os movimentos romântico e liberal, e a marca que ambos deixaram na nossa cidade, que ainda hoje se encontra presente diante de nós, mesmo sendo, por vezes, algo impercetível. Embora diversos marcos tenham atraído a minha atenção nesta nossa viagem, aquele que mais me cativou foi, indubitavelmente, a Cadeia da Relação, local onde Camilo Castelo Branco, num intervalo de 15 dias, produziu aquela que é vista por muitos como sendo a sua melhor obra literária, o Amor de Perdição, baseada na vida do tio do autor, Simão Botelho. Tal como disse anteriormente, o ponto turístico mencionado tornou-se, aos meus olhos, algo deveras interessante, não só pela relação que este local tem com a disciplina de Português (apresenta-nos diversas informações sobre a vida de Camilo e a sua relação adúltera com Ana Plácido), mas também pela forma como incorpora o mundo da fotografia, visto que a antiga prisão é, atualmente, a casa do Centro Português de Fotografia. Esta aliança entre os dois mundos, que têm na arte um denominador comum, tem um potencial ilimitado para se tornar verdadeiramente aliciante ao grande público, da mesma forma que o foi para mim. Concluindo, gostava de recomendar a todos uma visita a este local, bem no coração da cidade que deu origem ao nome da nossa nação, tanto na companhia dos vossos familiares como na dos vossos amigos, pois acredito que, tal como eu, irão ficar maravilhados e com uma visão cultural mais abrangente, sem correrem o risco de sair do antigo estabelecimento prisional desiludidos. Rafael Castro, 11ºA
  • 25. 25 DeClara, nº 21 março 2019 Viagem ao Porto dos escritores Há um Porto que não entra nos roteiros turísticos. Um Porto que passa despercebido ao olhar que se fixa na monumentalidade e que permanece nos lugares- comuns. Descobrir o Porto de escritores que aí nasceram ou, em dado momento da sua vida, aí viveram, como Almeida Garrett (1799-1854), Ramalho Ortigão (1836- 1915), António Nobre (1867-1900), Camilo Castelo Branco (1825-1890), Raul Brandão (1867-1930) ou Júlio Dinis (1839-1871) — só para citar alguns nomes mais marcantes, uma vez que muitos mais viveram nesta cidade —, não se adivinha tarefa fácil. Onde nasceram estes escritores, onde viveram, onde foram sepultados? Mergulhar no passado e na procura desses lugares exige um esforço redobrado, já que a informação que nos poderá revelar o sítio onde Camilo Castelo Branco escreveu o seu Amor de Perdição ou onde Almeida Garrett se inspirou para escrever O Arco de Sant'Ana não se encontra numa única fonte. […] As paredes graníticas da Cadeia da Relação albergam as memórias de um amor conturbado. Na cela n.º 12 esteve encarcerado (1860-1861) Camilo Castelo Branco por ter mantido relações sexuais com uma mulher casada. Ana Plácido foi igualmente presa e esteve instalada num corredor por não haver celas para senhoras da sociedade. No cárcere, Camilo continuou a escrever (reza a lenda que escreveu Amor de Perdição em quinze dias) e, na cela com janela para o Douro, teve como companheiro José do Telhado, que o sossegava quando Camilo era invadido pelo temor de que o marido enganado, Pinheiro Alves, teria subornado um outro preso para o matar. Camilo encerrou o seu livro Memórias do Cárcere desabafando: «Fecham-se as memórias. Eu devia ter dito porque estive preso um ano e dezasseis dias. Não disse, nem digo, porque verdadeiramente ainda não sei porque foi.» A vida académica no Porto deste escritor nascido em Lisboa ficou marcada pela sua inscrição na Academia Politécnica e na Escola Médica, em 1843. A passagem de Camilo pelo Porto ficou também celebrizada pelo duelo na Torre da Marca com Freitas Barros. Em 1846, Camilo apaixonou-se por uma rapariga de Vila Real e fugiu com ela para o Porto, tendo o tio desta mandado prender Camilo. Em 1848, fixou-se no Porto, iniciando uma vida de boémia e envolvendo-se em alguns escândalos de natureza amorosa. Faz ainda parte do grupo «Leões» do Café Guichard, o qual já não existe, apenas sobrevivendo a esquina (da Praça Nova, atualmente chamada da Liberdade). «A maledicência do Café Guichard era a vingadora das vítimas do "Palheiro" em particular e da botica em geral. Nós profligávamos a corrupção dos velhos, a putrilagem purulenta que infecionava, com a língua, toda a florescência das almas novas», descreveu, em Serões de S. Miguel de Seide. O Águia d'Ouro era também um café habitual. Em 1850, matriculou-se no Seminário do Porto. Em 1868, voltou a esta cidade e dirigiu a Gazeta Literária. Camilo foi sepultado no Cemitério da Lapa, no túmulo de Freitas Fortuna (1840-1899), por seu desejo, como revelou numa missiva enviada em 1888 ao seu amigo Freitas: «Revalido, por esta carta, o que lhe propus com referência ao meu cadáver e ao seu jazigo no cemitério da Lapa. Desejo ser ali sepultado e que nenhuma força por consideração o demova de me conservar as cinzas perpetuamente na sua capela.» Até hoje se encontram neste local os seus restos mortais, assim como, na Ordem da Lapa, manuscritos da correspondência entre Camilo, Ana Plácido e Freitas Fortuna e numerosos objetos camilianos, como o revólver com que se suicidou, uma caixa de prata para rapé, com a última anotação que utilizou, a luneta, a pena e a lapiseira-pena que lhe serviram nos últimos tempos, um livro de Droz que Camilo começou a traduzir na Relação, um búzio que lhe serviu de pisa-papéis e o seu tinteiro predileto. Uma estátua foi colocada na Avenida de Camilo. […] Susana Duarte «Viagem ao Porto dos escritores», Público, http://www.publico.pt/local-porto/jornal/viagem-ao-porto-dos-escritores-187767, 03/05/2004 (consultado em 23 de agosto de 2015, com adaptações e supressões).
  • 26. 26 O QUE ACONTECEU … DeClara, nº 21 março 2019 Na quarta-feira, dia 20 de março, no âmbito do projeto "Parlamento dos Jovens" realizou-se uma visita de estudo à Assembleia da República. Foram 48 alunos do 8º ao 12º ano acompanhados por 4 docentes (António Monteiro, Carmo Oliveira, Pedro Fernandes e Rui Martins). A visita foi guiada pelo deputado Paulo Rios de Oliveira. Pelas 14:00 almoçamos na cantina da Assembleia da República e às 15:00 assistimos ao plenário. Foi uma visita muito profícua que possibilitou os alunos terem conhecimento do contexto legislativo português. Professor Pedro Fernandes Visita de Estudo à Assembleia da República
  • 27. 27 DeClara, nº 21 março 2019 No dia 7 de março, numa tarde chuvosa e fria de inverno, os alunos das turmas do 5º B, C e D e os respetivos professores acompanhantes, (professora Otília Rocha, Gabriel Fraga, Fernanda Moura, Américo Neto e Isabel Pereira) deslocaram-se a pé da escola até à estação de metro de Francos, apanharam o metro e foram ao teatro Sá da Bandeira, no Porto, para assistirem à peça “O Príncipe Nabo”, numa adaptação da obra de Ilse Losa com o mesmo nome. Tudo começou no Reino da Abundância onde vivia, num belo castelo, uma princesa muito linda, caprichosa e arrogante, de seu nome Beatriz ( que fazia troça de tudo e de todos). Com o decorrer da história a princesa aprende a dar valor às coisas mais simples da vida e leva os espetadores a pensar, que a felicidade pode estar onde menos se espera. Um espetáculo dinâmico, com música, alegria e personagens divertidíssimas, fez com que alunos e professores passassem uma tarde muito agradável. Biblioteca Escolar Alunos do 5.º Ano foram ao Sá da Bandeira ver “O Príncipe Nabo”
  • 28. 28 DeClara, nº 21 março 2019 7ª edição do Innovation Challenge Junior Achievement Portugal No dia 8, de março, decorreu a 7ª edição do Innovation Challenge, promovido pela Junior Achievement Portugal em parceria com o Município do Porto, no âmbito do Programa Porto de Futuro. Nesta edição os alunos do ensino secundário foram desafiados a encontrar soluções criativas e inovadoras para um problema que lhes foi apresentado logo no início da manhã. A iniciativa decorreu no Agrupamento de Escolas do Cerco. Ao longo do dia os alunos contaram com a assessoria de colaboradores de empresas parceiras do Programa Porto de Futuro, especialistas em diferentes áreas de negócio (Financeira, Marketing, Vendas, Inovação). No final do evento, cada equipa apresentou a sua ideia perante um Júri, que premiou a melhor proposta/solução para o problema apresentado. Ao aplicar o princípio de “Learning by Doing” na implementação deste projeto, pretendia-se que os alunos estivessem aptos a desenvolver competências interpessoais e empreendedoras, espírito de iniciativa, habilidade para trabalhar em equipa, capacidade de resolver problemas e aprender Dois dos alunos da equipa da nossa escola o Filipe Silva do 11º C e Matilde Oliveira do 12º A, fizeram parte das equipas vencedoras do 1º e 2º lugares respetivamente. Parabéns, a todos os participantes neste projeto. A Professora Coordenadora de Projetos Maria Isabel Pinto
  • 29. 29 DeClara, nº 21 março 2019 A Feira dos minerais decorreu de forma animada e muito participada pela comunidade escolar. Alunos, professores e funcionários fizeram perguntas, satisfizeram a sua curiosidade e fizeram várias aquisições, para si e para oferecer aos familiares. Atividade dinamizada pelo grupo 520 Biologia e Geologia
  • 30. 30 DeClara, nº 21 março 2019 Em dia da escola foi assim… Programa
  • 31. 31 DeClara, nº 21 março 2019 Fantástica atuação dos nossos alunos
  • 32. 32 DeClara, nº 21 março 2019 Entrega de diplomas no Auditório da Escola Atividades que decorreram ao longo do dia… Momentos únicos, que fazem a diferença, para mais tarde recordar. Parabéns a todos os professores e alunos envolvidos.
  • 33. 33 DeClara, nº 21 março 2019 ATIVIDADES DIA DA ESCOLA "Laboratórios Abertos de Física e Química" No dia da escola, as professoras Maria João Magalhães e Maria Isabel Pinto organizaram, com a fantástica colaboração de 3 alunos do 11 C (Filipe Silva, Matilde Sequeira e Nuno Pereira), os Laboratórios Abertos de Física e Química para os alunos do 5 ano. Foi uma experiência muito divertida e enriquecedora. Os alunos do 5 ano começaram por conhecer os laboratórios e depois viram e experimentaram um conjunto de experiências selecionadas. A todos os alunos foi dada uma explicação científica dos fenómenos que estavam a observar. No final, os alunos realizaram a avaliação da atividade, todos gostaram muito desta sua passagem pelos laboratórios e aprenderam algo de novo. Alguns ainda fizeram um pequeno desenho da experiência que mais gostaram, como podem ver nas fotografias. Depois deste sucesso, vale a pena repetir no próximo ano!
  • 34. 34 DeClara, nº 21 março 2019 Workshop “Como fazer sabonete artesanal- ingredientes, receita e vantagens” No dia 11 de março, dia da escola as turmas 8ºA, 8ºB, 8ºC, 8ºD, 8ºE, 8ºF foram convidadas a participar no Workshop “Como fazer sabonete artesanal - ingredientes, receita e vantagens” dinamizado pela palestrante Maria do Carmo Mota A atividade decorreu de forma animada na Biblioteca da Escola, entre as 13h20 – 18h15, com 50 minutos para cada turma. A atividade permitiu: •Conhecer a história da origem e descoberta dos sabões e do seu uso na higiene pessoal e domestica; •Perceber a importância do uso de produtos biológicos; •Reconhecer os malefícios das substâncias prejudiciais usadas na produção em massa; •Aprender o processo químico da saponificação; •Mobilizar conhecimentos adquiridos nas aulas; •Motivar os alunos para a disciplina de Ciências Naturais; • Despertar a curiosidade e o espírito crítico. Em breve, cada aluno irá receber um sabonete biológico. E futuramente, os alunos participantes, numa dinâmica de formação pelos pares irão desempenhar o papel de dinamizadores de workshop simples, atividades práticas, que vão de encontro aos conteúdos programáticos da disciplina de Ciências Naturais tais como: - Ambiente e sustentabilidade - Política dos 3 R – reduzir, reutilizar e reciclar Grupo 520 Biologia e Geologia
  • 35. 35 DeClara, nº 21 março 2019 Laboratório de Ciências “Aula aberta” No passado dia 11 de março, Dia do Agrupamento, realizou-se no Laboratório de Ciências Naturais uma “aula aberta”. Participaram nesta atividade dois grupos de alunos: alunos do 3º ciclo, das várias turmas de 9º ano de escolaridade que desempenharam o papel de monitores/dinamizadores das atividades práticas laboratoriais levadas a cabo, e os alunos do 2º ciclo (dos 5.º e 6.º anos de escolaridade), que visitaram o laboratório ao longo do dia. Desta forma, pretendeu-se criar uma dinâmica de formação pelos pares. Os docentes de Ciências Naturais estiveram a apoiar as atividades desenvolvidas pelos alunos e na monitorização das mesmas. Foram desenvolvidas atividades laboratoriais simples e relacionadas com os conteúdos programáticos da disciplina de Ciências Naturais, tais como: - Observação de cloroplastos ao Microscópio Ótico Composto (MOC); - Observação de células sanguíneas ao MOC; - Observação de células vegetais ao MOC; - Simulação das areias movediças; - Observação de areias à lupa; - Atividades “corantes gulosos” e “cravos bicolores”; - Medição da tensão arterial; - Cálculo e interpretação do IMC (Índice de Massa Corporal); - Dissecação de um coração de um mamífero (porco); - Dissecação de um pulmão de um mamífero (porco); Estas atividades pretenderam mobilizar conhecimentos adquiridos nas aulas, motivar os alunos para a disciplina de Ciências Naturais e despertar a curiosidade e o espírito crítico, o que foi plenamente conseguido, confirmado pelo enorme interesse que os alunos envolvidos demonstraram. Dos cerca de 182 alunos que visitaram o Laboratório de Ciências Naturais, 143 responderam a um questionário de avaliação relativamente ao grau de satisfação em relação à dinamização da atividade. As suas respostas evidenciam grande interesse dado que 64% dos alunos avaliaram-na com nível 5 (Adorei!), 30% com nível 4 (Gostei imenso) e 6% com nível 3 (Gostei). Relativamente ao trabalho prático laboratorial presente no laboratório, as quatro atividades laboratoriais que os alunos mais gostaram foram: Dissecação do Coração, Aparelho Respiratório, Areias à lupa e Cálculo do índice de Massa Corporal. Quando questionados se os monitores tinham explicado bem, 86,1% dos alunos responderam que sim, 11,9% classificam como “mais ou menos” e 2% de “Não”. Foram feitas algumas sugestões em relação a temas/atividades que gostariam de ver realizadas em edições futuras. Os alunos de 9.º ano que participaram voluntariamente na atividade desempenhando o papel fundamental de “monitores” tiveram um excelente desempenho, demonstraram um enorme sentido de responsabilidade e de entreajuda, e realizando as experiências e explicando-as aos alunos mais novos de forma exemplar. Assim, esta “aula aberta” constituiu uma ótima oportunidade de entreajuda e partilha, a repetir futuramente! Aqui ficam algumas fotografias do dia.
  • 36. 36 DeClara, nº 21 março 2019
  • 37. 37 DeClara, nº 21 março 2019 Torneio de Xadrez O Torneio de Xadrez decorreu dia 11 de março, entre as 13:30 e as 17:30, na sala 29, com a participação dos alunos do clube de Xadrez 1º, 2º, 3º ciclo e Ensino Secundário e outros alunos que se quiseram inscrever. 1º e 2º ciclo - Daniel e Diogo 2º e 3º ciclo – Gonçalo e Tomás A entrega dos prémios e certificados e foi feita na Biblioteca da Escola pela nossa subdiretora, Professora Mónica Magalhães. 3º ciclo – Hugo e Nuno Vencedor do Torneio de Xadrez – Hugo Diogo Os nossos vencedores em diferentes escalões: Daniel 1º ano Catarina 4ºano Diogo 5ºano Gonçalo 6ºano Francisco 9ºano Tomás 8ºano Nuno 8º ano Beatriz, 8º ano Solange 11º ano André 11ºAno Arsénio 10ºAno Apoio Porto Editora
  • 38. 38 DeClara, nº 21 março 2019 Plantar árvores pelo futuro Para celebrar o Dia Mundial da Floresta, assim como a chegada da primavera, a APECR, juntamente com diversos docentes da Escola Básica e Secundária Clara de Resende e alunos do Ensino Inclusivo, plantaram, no dia 21 de março, diversas árvores nos jardins adjacentes ao edifício escolar. Esta iniciativa que tinha como objetivo primordial “sensibilizar a comunidade escolar para a importância da floresta na manutenção da vida na Terra”, contou ainda com a colaboração de alunos que habitualmente frequentam a biblioteca e que, sensibilizados para o tema, aceitaram o desafio e quiseram participar voluntariamente. Assim, aproveitando o bom tempo que se fazia sentir neste primeiro dia de primavera, foram plantadas três árvores autóctones: uma aveleira, um medronheiro, espécie com forte resiliência ao fogo e rápida capacidade de regeneração após incêndio, e um azevinho, espécie protegida. Desta forma promoveu-se também a nossa floresta e alertou-se para o facto de “caber a cada um de nós a responsabilidade de defender o planeta e o tornar seguro também para as gerações futuras.” Com este ato simbólico, APECR pretendeu despertar atenção dos jovens da comunidade escolar Clara de Resende para a importância das árvores na defesa do ambiente e do futuro da humanidade, temática tão atual como relevante para inúmeras comunidades escolares de toda a europa, que recentemente se mobilizaram em manifestações pró ambiente. No entender da APECR “é necessário passar da teoria à prática” e, sem querer dar pouca importância à mobilização estudantil, sublinhou-se que “defender o ambiente está nas mãos de todos, não só de políticos e instituições. Se todos plantarmos uma árvore estaremos, na prática, a contribuir para a defesa do ambiente e a assegurar que fazemos a diferença.” Relembrando ainda a necessidade de tomarmos consciência de que o consumo deve ser sustentável. “Tudo o que consumimos é extraído da Terra: telemóveis, roupa, calçado, etc. e nem sempre temos essa perceção. Reduzir o consumo excessivo, pensar antes de comprar, por exemplo, são também formas de preservar o ambiente e da responsabilidade de todos.“ E plantando árvores deu-se o primeiro passo para fazer a diferença na nossa escola, na esperança de que muitas outras cubram o jardim de vida, de futuro. És bem-vindo se quiseres trazer e plantar a tua. Planta futuro, não esperes pela próxima primavera. Fala connosco. APECR
  • 39. 39 DeClara, nº 21 março 2019 Clara Resende, em ação ! Qualifica Exponor Programa Empresa “Lock-It” Junior Achievement Portugal CM Porto - Porto de Futuro No dia 28 de fevereiro, a equipa do projeto Empresa, da Junior Achievement, representou a escola Clara de Resende, na Qualifica, na Exponor, no stand da Camara Municipal do Porto. O Engenheiro Daniel Pires, da KPMG, o nosso voluntário neste projeto, também esteve presente e tem acompanhado a equipa com muito entusiasmo e dinamismo. A empresa criada pelas alunas do 11º ano de economia, Ana Rita Firmino Esteves, Maria Leonor Soares Russo, Maria de Almeida Pimenta, Maria Leonor Moura Queiroz de Brito e Faro e Maria do Rosário Abrunhosa de Brito Gonçalves Mariz, é a Lock It. Esta empresa pretende disponibilizar cacifos na cidade do Porto de uma forma inovadora e predominantemente para os portuenses. Esta primeira fase foi ultrapassada com sucesso e segue-se a fase seguinte, em maio, na feira a realizar no Mercado Ferreira Borges, pela Junior Achievement Portugal. Boa sorte e continuação de um excelente trabalho. Professora Isabel Pinto Coordenadora de Projetos
  • 40. 40 DeClara, nº 21 março 2019 Postais elaborados pelos alunos das turmas de Espanhol, da professora Sónia Noguera, para assinalar o Dia de São Valentim Afetos, amor, amizade, carinho Em exposição na entrada da Biblioteca
  • 41. 41 DeClara, nº 21 março 2019 O Concurso de Leitura em francês decorreu no dia 13 de março na Biblioteca da escola. Participaram os alunos do 7º, 8º e 9º ano previamente selecionados em sala de aula pelas respetivas professoras. O júri do concurso foi constituído pelas professoras Arminda Viera e Helena Sereno. Parabéns a todos os participantes e aos vencedores!
  • 42. 42 DeClara, nº 21 março 2019 Semana da Leitura Clara de Resende Escritor na Escola na Semana da Leitura José António Franco Poeta e ficcionista, José António Franco, professor de inglês, nasceu em Coimbra em 1951. Tem-se dedicado à didática da poesia, trabalhando essencialmente com crianças e jovens dos Ensinos Básico e Secundário com quem partilha o prazer de ouvir e dizer o poema. É formador de professores, educadores e bibliotecários. Bolseiro Fulbright (pela Comissão Cultural Luso- Americana), na State University of New York, College at Potsdam, 1979. Galardoado no Prémio Alves Redol de Revelação de Conto, Vila Franca de Xira, 1990. Venceu o X Prémio de Conto Joaquim Namorado, Figueira da Foz, 1993. Em 1997 foi galardoado pelo Instituto de Inovação Educacional no Concurso "Experiências Inovadoras no Ensino" pelo projeto A Poesia como Estratégia. Em 2002 fundou Os Jograis da Bonifrates.
  • 43. 43 DeClara, nº 21 março 2019 O encontro do escritor com os alunos… No dia 13 de Março, José António Franco veio à Biblioteca da nossa escola falar-nos sobre a sua experiência enquanto escritor e poeta. Assistiram a este encontro as turmas do 6A e 6B. Ouvimos uma breve apresentação biográfica do autor que em pouco tempo captou a nossa atenção e interesse. De estatura mediana, José António Franco usa um pequeno bigode e tem olhos ‘com a cor do saber’. Falou-nos da importância da leitura, da escrita e da boa oralidade. E revelou-nos que no seu bolso, juntamente com um pequeno canivete, anda sempre um lápis e um papel onde escreve esboços de descrições de paisagens, notícias interessantes, ‘invulgaridades’ diversas. Falou-nos sobre a sua infância, de como aos nove anos escreveu “A vida de Jim”, a sua primeira obra, e mostrou-nos como, com objetos simples, se consegue um mundo de utilidade – com uma rolha, treinamos a dicção; com um carrinho de linhas, fazemos um brinquedo de competição. O poeta leu-nos poemas seus e recitou outros de grandes poetas do seu agrado, como Eugénio de Andrade. Pôs-nos a todos a ler o “Verde”, cujo ritmo com ele marcámos, estalando os dedos e sentindo o poema. Com ele também jarritrolirocholitámos gostosamente! Treinámos a pronúncia da palavra e percebemos que a articulação de todas as sílabas, as pausas e respiração constituem parte essencial da boa comunicação. Disse-nos que a ‘arte de falar bem é necessária para chegar à liberdade’. Só quando nos fazemos entender com clareza, conseguimos ser livres. Já no final da sessão, José António Franco respondeu pacientemente a questões que lhe colocámos. Por exemplo: ‘Como se sentiu, quando publicou o seu primeiro livro?’ E a resposta imediata: ‘Foi como se estivesse no dia do meu casamento!’ André e Tiago terminam a sua resenha da sessão assim: “Foi uma experiência fantástica que adorámos; vimos como um poeta imagina, pensa e vê o mundo de forma diferente e maravilhosa.” Ao escritor/poeta José António Franco fica o nosso agradecimento pela vivacidade que pôs em toda a sua comunicação e por todos os ensinamentos transmitiu. Até breve! 6ºA e 6ºB Professora Ana Paula Velasquez
  • 44. 44 DeClara, nº 21 março 2019 Jantar convívio de Homenagem à professora Angelina Duarte, 20 de março 2019 Jantar de Homenagem à nossa colega e amiga que trabalhou até ao final do mês de fevereiro e passou, a partir do dia 1 de março, a gozar a sua merecida aposentação, depois de uma longa e digna carreira! Brindou-nos com uma simpáticas e emocionantes palavras: “Agradeço desde já a vossa presença. Começo por confessar que, para mim, a lágrima é mais fácil que o discurso. Passei por várias escolas, sempre me senti bem, mas, sem dúvida que esta foi e é especial para mim. Nela iniciei este percurso, em 1974/75 (ainda como aluna universitária), e aqui quis o destino que terminasse esta missão. Sim, ser professor é mesmo uma missão, um privilégio, um desafio. Fiz o possível por ser digna desta tão nobre circunstância. Se o consegui ou não, só os alunos e colegas o podem testemunhar. Estou feliz, realizada e muito grata pelo carinho, amizade e respeito que recebi de todos vós. Aqui e ali pais traziam problemas, alunos insatisfeitos, traquinas, irrequietos, e que bom que era nos intervalos falar com quem gostamos e entende os nossos lamentos, preocupações ou mesmo angústias! Foi aqui, desde o ano 2000, que as vicissitudes da minha vida familiar foram minimizadas, encontrando sempre nesta escola compreensão, um ombro amigo e palavras que me enchiam o coração e a alma. Pensando bem, ainda assim, acho mesmo que esta vida de professor não irá acabar, porque como se diz, recordar é viver. Recordarei os toques da campainha, os meus passeios pelos longos corredores, o sumo de laranja, maçã assada e café a meio da manhã, o pequeno convívio com os colegas que os intervalos permitiam, a boa vontade, disponibilidade e competência da maioria do pessoal não docente, as idas à Biblioteca, onde apreciava todo o dinamismo e entusiamo da sua coordenadora, também grande impulsionadora do jornal da escola, as idas à reprografia,( mesmo sem precisar)… lá comprava mais uma lapiseira, mais uma fita cola, fascínio que sempre tive por material escolar!!! Também não esquecerei o companheirismo, trabalho, colaboração e cumplicidade com os colegas da equipa da Comissão de Avaliação Interna, trabalho esse realizado no muito acolhedor e privilegiado “Gabinete do CAI”. Igualmente recordarei as reuniões de Departamento, orientadas exemplarmente pela sua Coordenadora, e do Conselho Pedagógico, onde todos os seus elementos se empenham na discussão de importantes matérias e tomada de decisões com entusiasmo e profissionalismo. Igualmente, não posso deixar de referir o trabalho irrepreensível da colega Assessora. Sentirei falta dos bons momentos que passei com os alunos, dentro e fora da sala de aula, dentro e fora da escola, em memoráveis visitas de estudo – e tantas que foram! Por fim, quero agradecer todo o apoio, compreensão, disponibilidade e bom trato que sempre recebi dos elementos da Direção da Escola, nomeadamente da Diretora Rosário. MUITO OBRIGADA. Tudo isto vai andar comigo, num lugar especial no meu coração, e foi tudo isto imprescindível para o sentimento de missão cumprida que agora me invade. Saio feliz. Andarei por aí, e certamente haveremos de nos encontrar. Portanto, ATÉ JÁ! Muito obrigada Isabel e Cristina por terem proporcionado mais este momento de convívio tão gratificante. SEJAM FELIZES!!!!!!!!” Obrigada Angelina! E nós também desejamos que sejas muito feliz nesta nova etapa da tua vida.
  • 45. 45 DeClara, nº 21 março 2019 No passado dia 21 de março, tiveram lugar, na Escola Secundária Fontes Pereira de Melo, as II Jornadas de Geografia, subordinadas ao tema “Território – dinâmicas demográficas e impactos espaciais”. A Escola Básica e Secundária Clara de Resende fez-se representar com a participação de quatro dos seus docentes da área disciplinar de Geografia, que vieram muito agradados com a organização do evento, bem como com o ritmo e a dinâmica imprimida ao debate das temáticas abordadas pelos palestrantes, designadamente, o vereador Pedro Baganha, a professora associada da FLUP Teresa Sá Marques e o professor Álvaro Domingues, da FAUP. A participação ativa e empenhada dos alunos do 8º, 10º e 12º anos, — desde a cortesia com que receberam os participantes, até à forma muito positiva como intervieram no debate, para além do trabalho apresentado — é merecedora do reconhecimento de todos e constitui um exemplo a seguir por todos os alunos desta escola. Claro que a este entusiasmo e atitude proactiva que sempre esteve presente ao longo das Jornadas não são por certo alheios o empenhamento da sua professora Ana Ferreira, a quem coube a organização deste evento. Na mensagem subjacente a cada um dos temas debatidos havia sempre uma palavra de esperança na melhoria das condições atualmente existentes na cidade e no país. Merece destaque a informação abundantemente expendida pelo vereador Pedro Baganha sobre o futuro da cidade do Porto — designadamente a reabilitação urbana da frente oriental, o “Eco distrito”, onde está em curso a implementação do 2º Grande Parque da Cidade —, a excelente exposição com que a professora Teresa Sá Marques sensibilizou os presentes para o aprofundar da temática do envelhecimento da população e a necessidade imperiosa de reintegrar os idosos no seu espaço próprio, restituindo-lhes a qualidade de vida e dignidade a que têm direito, e, por último, a forma como o professor Álvaro Domingues apresentou o problema tão atual da afluxo de imigrantes provenientes de nacionalidades, culturas e religiões tão diversas, chamando a atenção para a importância de um planeamento estratégico que assegure a sua integração adequada, fazendo com que a sua disseminação no território nacional não constitua um problema a acrescer aos já existentes, mas, antes pelo contrário, uma vantagem que permita colmatar as lacunas demográficas e tirar proveito das potencialidades que cada um oferece. Professora Clementina Torres Grupo 420 II Jornadas de Geografia 2019 “O Território: dinâmicas geográficas e impactos espaciais
  • 46. 46 DeClara, nº 21 março 2019 4ª Conferência PAC - Projeto de Animação Comum
  • 47. 47 O QUE ESTÁ A ACONTECER... DeClara, nº 21 março 2019 No átrio da entrada da escola ou na Biblioteca Até dia 5 de abril CAMPANHA DE SOLIDARIEDADE
  • 48. 48 DeClara, nº 21 março 2019 Fase Intermunicipal do CNL 13ª edição Os alunos do concelho do Porto apurados na fase municipal irão participar na fase intermunicipal do Concurso Nacional de Leitura e prestarão provas dia 26 de abril na Biblioteca Municipal da Maia, juntamente com os restantes municípios do distrito do Porto. A escola Básica e Secundária Clara de Resende estará presente e será representada em três ciclos de ensino, as alunas que se apuraram na fase concelhia: • 2º ciclo – Luísa Carvalho, 6ºA • 3º ciclo - Inês Sanches Silva, 7ºA • Ensino Secundário – Beatriz Pereira Pinto, 12ºC Esta fase, de caráter regional, servirá para apurar os 8 alunos (2 por cada nível de ensino) que representarão a sua Comunidade Intermunicipal | Área Metropolitana na Final do Concurso Nacional de Leitura a realizar no próximo dia 25 de maio no Altice-Forum de Braga. BOA SORTE!
  • 49. 49 DeClara, nº 21 março 2019
  • 50. 50 DeClara, nº 21 março 2019
  • 51. 51 DeClara, nº 21 março 2019 Informação inútil O nome completo de Picasso é Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios Cipriano de la Santísima Trinidad Ruiz y Picasso. Francisco Rodrigues, 9ºano Zohar No dia 21 de março ofereceram à escola Básica e Secundária Clara de Resende o Livro Zohar, com o nº série 646. Um livro especial entregue em reconhecimento de todo o empenho e trabalho feito no seio da comunidade. Um livro milenar com um imenso poder espiritual, uma fonte inesgotável de bênçãos, proteção e realizações. O nosso Agrupamento faz agora parte de uma longa lista de instituições que receberam o Zohar. Um recurso a incluir na coleção da nossa Biblioteca! Agradecemos a simpática e grandiosa oferta, Muito Obrigada! Oferta à Biblioteca da Escola Básica e Secundária Clara de Resende Outras informações…
  • 52. 52 DeClara, nº 21 março 2019 Quaresma O tempo de quaresma é um momento de profunda reflexão sobre o real sentido da vida. Interpelação humana conducente ao caminho de Deus. Ao longo da Bíblia podemos encontrar vários momentos de reflexão concretizados em quarenta dias. Ao abrir o texto sagrado, temos os quarenta dias que Noé passou na arca concomitantes com o dilúvio de renovação divina (Gn. 7, 4, 12 e 17). No livro do Êxodo deparamo-nos com o encontro de Moisés com Deus traduzido no decálogo moral (Ex. 24, 18). Importa referir que, num primeiro momento, enquanto Moisés se encontrava em sintonia com Deus, o povo por ele guiado perdia-se num caminho antagónico na construção de diferentes ídolos (Ex. 32, 1ss), tal como muitos de nós que, ante o caminho de Deus, que requer reflexão, deixamo-nos suplantar pela ansiedade e construímos falsos ideais de vida. Num segundo momento, o povo desperto para a realidade, através da queda das tábuas da lei, entra em sincronia com Moisés e aguarda tranquilamente os 40 dias de teofania no Sinai (Ex. 34, 28). Continuando a desfolhar a Bíblia, atentos aos 40 dias que Elias enceta na sua fuga até ao monte de Deus – Horeb (1 Rs 19, 8), paramos no livro de Jonas e percecionamos que este profeta concede, por mão divina, 40 dias para o povo de Nínive se redimir – refletir e alterar a conduta (Jn 3, 4). Chegados ao Novo Testamento, S. Mateus e S. Lucas, ambos no capítulo quatro, referem que Jesus passou 40 dias no deserto, despojado de tudo e insuflado por Deus: reflexão, tentação, ação – caminho. Dos vários ensinamentos que a bíblia nos concede, é suscetível podermos inferir a quaresma enquanto momento de reflexão e ação traduzida no caminho para Deus. Um caminho efetuado escutando a Palavra de Deus. É assim que inicia a viagem Abrão em direção à Terra Prometida (Gn. 12, 1). Caminha escutando a voz de Deus. Um Deus cuja visualização mata (Ex. 33,20) a concupiscência humana e desperta para a real vida. Um Deus cujo homem justo O pode ver (Sl 11, 7; Sl 17, 15) e, passado pelo desespero, tentação, interpelação e reflexão, deixa de ouvir falar de Deus e passa a ver Deus com os próprios olhos (Jb, 42, 5). Muito do nosso percurso é efetuado a ouvir falar de Deus mas não a ouvir Deus. Caminhamos a ouvir falar de Deus, sem o ouvir e muito menos sem o ver. Nós, os cristãos, podemos ver Deus em Jesus e, dessa forma, deixar as suas palavras ecoarem no nosso coração. No evangelho de S. João, composto por 3x7 capítulos (=21), encontramos no centro (14 – 2º sete) a possibilidade de vermos Deus através de Jesus (Quem me vê, vê o Pai – Jo. 14, 9). Aí chegados, já percebemos que da Palavra vem a salvação. Palavra que gera um novo começo (Jo 1,1), que encarna (Jo. 1, 14), que tira a sede (Jo 4, 14), a fome (Jo 6, 35), que é dádiva total pelo outro (Lc 10, 30ss), que é a luz que ilumina o real caminho (Jo 8, 12), que é sinónimo de amor, puro amor (ágape) (Jo 13, 34). Vendo Jesus, somos convidados, na esteira do cego Bartimeu (Mc 10, 46 ss), a vermos o verdadeiro caminho, a verdade e a vida (Jo 14,6). Aproveitemos este momento quaresmal para pararmos, refletirmos, seguirmos o caminho de Jesus, deixarmos a cegueira material que ofusca a revelação divina e, assim, enaltecermos e sermos afagados pela verdadeira essência da vida – Deus. Quaresma 2019 Pedro Miguel Fernandes O QUE ESCREVEM OS PROFESSORES
  • 53. 53 É BOM SABER ... DeClara, nº 21 março 2019 A Primavera chegou… Em 2019 o equinócio de Primavera ocorreu a 20 de março às 21:58 horas. Este instante marcou o início da Primavera no Hemisfério Norte Equinócio da Primavera Equinócio é uma palavra em latim que aglutina dois termos com significados diferentes. Aequus significa "igual" e nox, "noite". O termo quer dizer literalmente "noites iguais", isto porque nessa altura a noite e o dia têm sensivelmente a mesma duração, 12 horas. A caminho do Solstício de Verão…
  • 54. 54 21 de março Dia Mundial da Poesia A 21 de março, celebra-se o Dia Mundial da Poesia. Este dia foi criado, em 1999, na 30.ª Conferência Geral da UNESCO. MENSAGEM DA DIRETORA-GERAL DA UNESCO POR OCASIÃO DO DIA MUNDIAL DA POESIA: Agarra a lua e agarra uma estrela quando não sabes quem és pinta a imagem na tua mão e regressa a casa […] Alcança a lua fá-la falar liberta a sua alma fá-la andar pinta a imagem na tua mão e regressa a casa DeClara, nº 21 março 2019
  • 55. 55 DeClara, nº 21 março 2019 Excerto de “Howlin at the Moon” de Wayne Keon A poesia, em todas as suas formas, é uma poderosa ferramenta de diálogo e de aproximação. Expressão íntima que abre portas aos outros, enriquece o diálogo – fonte de todos os progressos humanos - e tece laços entre as culturas. Neste vigésimo aniversário do Dia Mundial da Poesia, a UNESCO traz à luz a poesia indígena para celebrar o papel único e poderoso da poesia na luta contra a marginalização e a injustiça, e na união das culturas num espírito de solidariedade. “Howlin at the Moon”, de Wayne Keon (membro da Primeira Nação Nipissin, Canadá) evoca a usurpação indevida da cultura indígena por outras culturas dominantes. Este poema aborda o tema da perda da identidade nativa devido à sua reinterpretação por forasteiros, independentemente das suas boas intenções e, por conseguinte, a confusão do próprio autor no que respeita à sua identidade. A poesia é importante para a salvaguarda de línguas frequentemente ameaçadas assim como para a preservação da diversidade linguística e cultural. Proclamado pela UNESCO como o Ano Internacional das Línguas Indígenas, o ano de 2019 reafirma o compromisso da comunidade internacional em ajudar os povos indígenas a protegerem as suas culturas, os seus conhecimentos e os seus direitos. Esta designação surge num momento em que os povos indígenas, assim como as suas línguas e culturas, se encontram, cada vez mais ameaçados, em particular devido às alterações climáticas e ao desenvolvimento industrial. De forma a salvaguardar as tradições vivas, a UNESCO tem envidado esforços para incluir diversas formas poéticas na Lista Representativa do Património Imaterial da Humanidade, exemplo disso são os Cantos Hudhud das Filipinas, a tradição oral do povo de Mapoyo da Venezuela, a Eshuva, preces cantadas na língua indígena Harákmbut do Perú e a tradição oral Koogere do Uganda. Cada género de poesia é único, mas cada um reflete a universalidade da condição humana, o desejo de criatividade que atravessa todos os limites e fronteiras do tempo e do espaço, numa afirmação constante de que a humanidade é uma mesma e única família. É este o poder da poesia! Audrey Azoulay
  • 56. 56 DeClara, nº 21 março 2019 Receitas saudáveis Proposta Cerealis 1. MUFFINS DE BANANA Ingredientes (20 muffins): 2 bananas maduras - 100g farinha de aveia - 120g farinha de amêndoa - 3 ovos - 1 colher de chá de fermento - 100ml de bebida vegetal - 1 colher de chá de canela Modo de preparação: 1. Bater as claras em castelo. Reservar. 2. Juntar as gemas de ovo, as bananas esmagadas, as farinhas, o fermento, a canela e a bebida vegetal e bater com a batedeira. 3. Juntar as claras em castelo sem mexer muito, apenas envolvendo. 4. Colocar duas colheres de sopa de massa por mini-forma e levar ao forno pré- aquecido a 180°C durante cerca de 20 minutos.
  • 57. 57 DeClara, nº 21 março 2019 2. BROWNIES DE ALFARROBA Ingredientes: - 4 Ovos - 1/2 chávena de xarope de agave ou mel (utilizei mel) - 1/2 chávena de óleo de coco - 1/2 chávena de farinha de alfarroba - 1/2 chávena de cacau puro em pó - 1/2 chávena de farinha de arroz - 1/2 colher de chá de fermento - 1 chávena de bebida vegetal morna Modo de preparação: 1. Aquecer o forno a 180°. 2. Bater os ovos com o mel até obter uma mistura homogénea. 3. A essa mistura juntar o óleo de coco, a farinha de alfarroba e o cacau puro em pó. Continuar a bater. 4. Em seguida juntar a farinha de arroz, o fermento e a bebida vegetal. 5. Verter a mistura numa forma cortada com papel vegetal e levar ao forno, durante 30 minutos. Podem adicionar frutos secos partidos à mistura antes de levar ao forno. Deve ficar igualmente saboroso. Eva Carvalho Nutricionista (C.P. 1551N)
  • 58. 58 DeClara, nº 21 março 2019 Páscoa Termo de origem hebraica (pessach) que significa passagem. No Antigo Testamento simboliza a passagem do anjo da morte pelos primogénitos no Egito (Ex. 12, 27) o que possibilitou a libertação do povo hebreu, desse país, liderada por Moisés, em direcção à Terra Prometida (Palestina/Israel) – Páscoa Judaica. No cristianismo a Páscoa designa a passagem da morte para a vida eterna operada por Jesus (ressurreição) – Páscoa Cristã (Jo. 20, 1-29). Data da Páscoa A Páscoa é celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia que ocorra a seguir ao equinócio da primavera, ou seja, oscila entre o dia 21 de Março (equinócio da primavera do hemisfério norte) e o dia 25 de Abril (último domingo possível a seguir à existência de uma lua cheia após o equinócio). Ovos da Páscoa Os ovos da Páscoa são um símbolo da ressurreição. Por fora parecem que não têm vida mas, no seu interior, a vida existe e irrompe pela casca, tal como Jesus ressuscitado irrompeu do sepulcro. Cordeiro Cordeiro de Deus (do latim Agnus Dei) é uma expressão utilizada no cristianismo para se referir a Jesus Cristo, identificado como o salvador da humanidade, ao ter sido sacrificado em resgate pelo pecado original. Jesus é o cordeiro de Deus que se sacrificou em favor de todo o rebanho. “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” Jo 1,29. 1.Ex. = Livro do Êxodo. 2.Jo. = Evangelho Segundo S. João. 3.A Páscoa judaica é celebrada no dia 14 de Nissan. A morte de Jesus ocorreu no contexto da Páscoa Judaica e a sua ressurreição após a celebração dessa Páscoa. O mês de Nissan é, no calendário hebraico, o mês das colheitas a que corresponde no calendário gregoriano o mês de março/abril. Assim, a Páscoa Cristã celebra-se no primeiro domingo após o dia 14 de Nissan. SIMBOLOGIA DA PÁSCOA CRISTÃ
  • 59. 59 DeClara, nº 21 março 2019 Pão e Vinho Jesus, na última ceia, escolheu o pão e o vinho para representar o seu corpo e sangue: (…) o Senhor Jesus na noite em que era entregue, tomou pão e, tendo dado graças, partiu-o e disse: «Isto é o meu corpo, que é para vós; fazei isto em memória de mim». Do mesmo modo, depois da ceia, tomou o cálice e disse: «Este cálice é a nova Aliança no meu sangue; fazei isto sempre que o beberdes, em memória de mim.» (1ª C. Cor. 11, 23-25). Cor: Roxo Significa luto e penitência Círio Vela cuja luminosidade significa que Jesus Cristo é a luz do mundo (Jo 8, 12). Quaresma A Quaresma é tempo litúrgico de reflexão, oração, jejum, caridade (esmola), arrependimento- penitência, perdão e reconciliação fraterna. Tempo de conversão espiritual para se viver mais próximo de Cristo. O vocábulo Quaresma significa quadragésimo dia (do latim quadragesima dies). Dura 40 dias. Inicia na quarta-feira de Cinzas e termina no sábado anterior à Páscoa. Os domingos não são contabilizados pois são sempre o dia celebrativo da ressurreição – dia do Senhor. A prática da Quaresma remonta ao século IV. Quarta-feira de Cinzas A quarta-feira de Cinzas marca o início da quaresma. A imposição de cinzas efectuada na missa remete para a conversão, recordando a efemeridade da vida humana. A imposição faz-se no alto da cabeça, em forma de cruz, acompanhada de uma das seguintes das advertências: – Lembra-te que és pó, e ao pó hás-de voltar! (Gn 3, 19); Convertei-vos e crede no Evangelho! ( Mc 1, 5) Semana Santa A Semana Santa é uma tradição que celebra a Paixão, a Morte e a ressurreição de Jesus Cristo. Inicia-se no Domingo de Ramos, que relembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e termina com a ressurreição de Jesus, que ocorre no domingo de Páscoa. 4. 1ª C. Cor. = Primeira Carta aos Coríntios. SIMBOLOGIA DA PÁSCOA CRISTÃ (cont.)
  • 60. 60 DeClara, nº 21 março 2019 Domingo de Ramos Jesus foi para Jerusalém, para celebrar a Páscoa Judaica com os discípulos, e entrou na cidade sentado num jumentinho (símbolo da humildade) onde é recebido como um rei com ramos de palmeiras e aclamado pela população como o Messias, o rei de Israel. A multidão aclamava-o: "Hossana ao Filho de David!" No Domingo de Ramos, os fiéis levam consigo ramos de oliveira ou palmeira, o que originou o nome da celebração. Quinta-feira Santa Comemora-se o lava-pés e a Última Ceia de Jesus com os seus apóstolos. Sexta-feira Santa É quando a Igreja recorda a morte de Jesus. É celebrada a Paixão e a Adoração da Cruz. Os paramentos para a celebração são de cor vermelha. Inicia-se o tríduo pascal. Sábado Santo É o dia da espera. Os cristãos junto ao sepulcro de Jesus aguardam sua ressurreição. No final deste dia é celebrada a Solene Vigília Pascal, que se inicia com a Bênção do Fogo Novo e também do Círio Pascal. Domingo de Páscoa É o dia mais importante para a fé cristã pois celebra a ressurreição de Jesus – vitória da vida sobre a morte. Celebração da Páscoa Na Páscoa as pessoas preparam-se para a visita pascal (compasso) – deslocação do padre e/ou representantes da Igreja a cada casa para anunciar/recordar a boa nova da ressurreição de Jesus. É proferida a fórmula “Aleluia! Aleluia! (Alegremo-nos), Cristo Ressuscitou!” e aspergida água benta para benzer o lar. Os presentes são convidados a beijar a cruz florida e a participar na leitura de uma mensagem cristã. Que o amor de Jesus ressuscite em nós o amor pelo próximo! Feliz Páscoa! São os votos do professor de Educação Moral e Religiosa Católica Pedro Miguel Fernandes SIMBOLOGIA DA PÁSCOA CRISTÃ (cont.) Educação Moral e Religiosa Católica AE Clara de Resende (Porto) Páscoa 2019
  • 61. 61 DeClara, nº 21 março 2019 Para ler e refletir Proposta Quaresmal… 40 dias sem comer carne... Ou sem beber álcool, comer chocolate, beber refrigerantes, fumar, etc... Há outros jejuns e outras abstinências... Para a Quaresma, o Papa Francisco propõe 15 gestos que são verdadeiras manifestações de amor: 1. Sorrir. Um cristão é sempre alegre! 2. Agradecer. Mesmo que não seja preciso. 3. Lembrar ao outro o quanto tu gostas dele. 4. Cumprimentar com alegria as pessoas que vês todos os dias. 5. Ouvir a história do outro, sem julgamento, com amor. 6. Parar para ajudar. Estar atento a quem precisa de ti. 7. Animar alguém. 8. Reconhecer os sucessos e qualidades do outro. 9. Separar o que tu não usas e dar a quem precisa. 10. Ajudar alguém para que ele possa descansar. 11. Corrigir com amor; não calar por medo. 12. Ter delicadezas com os que estão perto de ti. 13. Limpar o que sujaste em casa. 14. Ajudar os outros a superar os obstáculos. 15. Telefonar ou visitar os familiares e amigos. O MELHOR JEJUM • Jejum de palavras negativas e dizer palavras bondosas. • Jejum de descontentamento e encher-se de gratidão. • Jejum de raiva e encher-se com mansidão e paciência. • Jejum de pessimismo e encher-se de esperança e otimismo. •Jejum de preocupações e encher-se de confiança em Deus. • Jejum de queixas e encher-se com as coisas simples da vida. • Jejum de tensões e encher-se com orações. • Jejum de amargura e tristeza e encher o coração de alegria. • Jejum de egoísmo e encher-se com compaixão pelos outros. • Jejum de falta de perdão e encher-se de reconciliação. • Jejum de palavras e encher-se de silêncio para ouvir os outros... Papa Francisco
  • 62. 62 DeClara, nº 21 março 2019 A Biblioteca Escolar deseja a toda a Comunidade Educativa uma Páscoa muito Feliz! Páscoa Feliz!