Eco-código vencedor inspira alunos a proteger o meio ambiente
1. DeClaraJornal do Agrupamento Escolas Clara de Resende
DeClaranº34JUNHO2020
E@D
ProgramaEco-EscolasProjetoEco-Códigovencedor7ºG
2. 2
DeClara nº 34 E@D junho 2020
ECO-CÓDIGO DA CAPA DO JORNAL
Pensa no futuro com o coração, começa uma nova ação!
Na escola, quando marcares uma refeição,
Não a marques em vão,
Pois só assim poderás evitar
O desperdício alimentar.
Aprende a reciclar
Para os oceanos salvar.
Mantém-te atento a cada resíduo
E passa a mensagem a um amigo!
Recicla para o ciclo da vida!
Protege a água, o teu maior tesouro; jamais poderás beber o ouro.
Fecha a torneira, só depois usa sabão, poupar água assim não é complicação!
Para o desperdício de água evitar, encher sempre as máquinas de lavar, antes de as
pôr a funcionar.
Vive no mundo sem poluir, não te esqueças que teus filhos virão a seguir!
Traça uma meta, fica mais atleta, vai para escola a pé ou de bicicleta!
Para evitar o consumo de energia, usar apenas luz ambiente durante o dia.
Se muita energia vais utilizar, instala um painel solar.
Amar a mãe natureza é a tua melhor defesa!
7ºG
3. 3
DeClara nº 34 E@D junho 2020
ECO-CÓDIGO DO ECO-POSTER CAPA DO JORNAL
Cristina Vilaça Pereira(Coordenadora do Programa Eco-Escolas)
Memória descritiva da elaboração do Poster Eco-Código
O trabalho foi realizado pelos alunos da turma G do 7º ano do Agrupamento de Escolas Clara de
Resende, no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, sob orientação da professora
Brigite Silva, Diretora de Turma, e da coordenadora do Projeto Eco-Escolas, professora Cristina
Pereira.
Em contexto de aula os alunos responderam a inquéritos de auditoria ambiental e depararam-se
com hábitos positivos, mas também negativos. O desafio da elaboração de um código de conduta
com o objetivo do seu cumprimento pelos alunos e restante comunidade educativa passou a fazer
mais sentido.
Quando foram abordados os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU para 2030
(“Sustainable Development Goals”) os alunos perceberam que muitos estão direta ou
indiretamente relacionados com problemas ambientais, mas o que os deixou mais impressionados
e com vontade de agir foi a ideia de que ”We are borrowing from the future generations” (vídeo
“Eco-schools”).
O eco póster resultou de um trabalho colaborativo, quer ao nível da elaboração das frases quer ao
nível da ilustração e o seu layout final foi elaborado digitalmente, num contexto de Ensino à
Distância, o que constituiu também um desafio superado.
O eco póster realizado tem como tema a proteção do ambiente, abordando os temas-base- “água,
resíduos e energia”, e, transversalmente, o tema “comunidades sustentáveis”, o tema do ano.
Apresenta dez frases específicas sobre os temas e duas frases de caráter mais global que, sendo
imperativas, apelam ao cumprimento e respeito pelo Eco-Código em nome da preservação do
ciclo da vida e da natureza. A ideia foi que se sugerisse essa dimensão cíclica que se deverá iniciar
por pequenos gestos ao alcance de todos, traduzindo-se em bons comportamentos ao nível
ambiental.
Para divulgar essa mensagem, os alunos selecionaram doze frases, tendo usado recursos
expressivos, nomeadamente a rima e algumas metáforas, considerando que assim conseguiriam
sensibilizar mais facilmente os seus pares para as problemáticas atuais relacionadas com o
ambiente. O recurso à rima permite que, de uma forma tanto objetiva como apelativa, a
mensagem ecoe e permaneça presente mais tempo, que é o que se pretende.
A participação neste projeto contribuiu assim para a formação dos alunos no sentido em que
promoveu o desenvolvimento de maior consciência ambiental, fundamental para o exercício da
cidadania e para uma vida mais sustentável, que se refletirá certamente na escola, família e
restante comunidade educativa.
4. 4
9ºANO E.V. E@D PÁG. 38
8ºANO INGLÊS E@D PÁG. 31
Eco código capa PÁG. 2
Isabel Santos Pereira
MEMÓRIA DESCRITIVA ECO CÓDIGO PÁG.3
Editorial
BIBLIOTECA ESCOLAR E@D PÁG. 6
TRABALHOS ALUNOS E PROFESSORES:
PROJETOS EB JOÃO DE DEUS PÁG. 19
6ºANO PORTUGUÊS E@D PÁG. 26
12ºANO PORTUGUÊS E@D PÁG. 51
C&D / PROJETOS ECO-ESCOLAS E@D PÁG. 65
FNAL DO 3ºPERÍODO E@D PÁG.143
EDITORIAL PÁG. 4
EMRC E@D PÁG. 60
DeClara nº 34 E@D junho 2020
10ºANO PORTUGUÊS E@D PÁG. 48
11ºANO PORTUGUÊS E@D PÁG. 50
Um ano letivo que vai ficar na memória de
todos nós. Um terceiro período possível, de
acordo com o panorama apresentado, e que foi
difícil…
Um final de ano letivo ansiado mas
significativamente estranho…
O que fica disto tudo? Que o digital é
fundamental, mas escola e o ensino-
aprendizagem presencial é insubstituível.
Digital sim, distância não!
Aproxima-se agora uma nova fase de muito
trabalho, na sua maioria em regime presencial e
acauteladas as devidas regras, megaoperação
manuais escolares gratuitos (devolução),
reuniões, avaliação de final de ano, exames,
provas de equivalência à frequência, renovação
de matriculas, formação de turmas, horários…e
muitas outras tarefas.
Desejo continuação de bom trabalho a todos.
Fiquem bem e até breve,
MENSAGEM DA SUBDIRETORA PÁG. 5
12ºANO FÍSICA PÁG. 59
5. 5
Mensagem da Subdiretora do Agrupamento em Final do Ano Letivo
DeClara nº 34 E@D junho 2020
Mónica Magalhães
(Subdiretora do Agrupamento de Escola Clara de Resende)
Terminou mais um ano escolar, provavelmente um dos piores que temos lembrança.
Não só pela situação que atualmente se vive, mas também pelas incertezas com que tivemos de
lidar e nos adaptar, todos os dias, nestes últimos tempos.
Posso dizer, que o balanço que faço do trabalho dos professores, funcionários, alunos e
pais é muito positivo.
Todo o trabalho realizado nestes tempos de Covid e E@D foi, sem dúvida nenhuma, de
uma dedicação, profissionalismo, empenho e esforço sem limites.
Obrigado a todos, por terem ultrapassado todas exigências e limitações (pessoais e
materiais) deste E@D de uma forma exemplar.
Nunca desistimos, mesmo quando nos foi exigido que fossemos muito mais além do
que a nossa profissão nos exige em tempos de normalidade.
Somos uma de "raça invencível".
As aulas presenciais, do 11º e 12º anos, correram na perfeição e o grau de satisfação
de todos é elevado.
Obrigada, aos alunos que vieram às aulas, aos professores que aqui estavam para os
ensinar e ajudar e aos funcionários que estiveram presentes para garantir, dentro do possível, o
cumprimento das regras e higienizar a escola.
Podemos ficar os orgulhos da nossa Escola e da nossa Comunidade Escolar.
Missão Cumprida!
Obrigada a todos.
Segunda-feira, começa uma nova etapa presencial na nossa escola, as reunião de CT e
a Operação MEGA.
Em termos de Higiene e Segurança está tudo assegurado, por parte da escola
(conforme Plano de Higiene e Segurança - CT atualizado)
Temos de cumprir as recomendações e as regras para garantir a segurança de todos.
Final do Ano Letivo
6. 6
DESAFIO: Quem é Quem…? Descobre os nossos autores
DeClara nº 34 E@D junho 2020
Quem é Quem…?
1. Rafael Bordalo
Pinheiro
2. Manuel de
Oliveira
3. Miguel Torga 4. Almeida Garrett 5. Natália Correia
6. Luís Vaz de
Camões
8. Saramago7. Alexandre
Herculano
9. Eugénio de
Andrade
10. Bocage
11. Vieira da Silva 12. Manuel
António Pina
13. Lídia Jorge 14. António Lobo
Antunes
15. Padre
António Vieira
7. 7
DESAFIO: Quem é Quem…? Descobre os nossos autores
DeClara nº 34 E@D junho 2020
Quem é Quem…?
16. Siza Vieira 17. José Mário
Branco
18. Florbela
Espanca
19. Vergílio
Ferreira
20. Amália
Rodrigues
21. José
Rodrigues dos
Santos
22. Sophia de
Mello Breyner
23. Eça de
Queiróz
24. Agustina
Bessa-Luiz
25. Ricardo
Araújo Pereira
26. Valter Hugo
Mãe
27. Sérgio
Godinho
28. Camilo
Castelo Branco
29. Jorge de
Sena
30. Joana
Vasconcelos
8. 8
Biblioteca Escolar: Desafio matemática do mês junho
Professor Artur Neri
Biblioteca Escolar
Sugestões do mês de junho
Imagina que tens os três cartões apresentados na abaixo. Podes formar
diferentes números com eles. Por exemplo, o número 989. Quantos
números diferentes de três algarismos podes formar com estes três
cartões
Professor Artur Neri
Resposta ao desafio do mês de maio:
DeClara nº 34 E@D junho 2020
3
A Alice adicionou corretamente dois números. Depois, com dois
adesivos, tapou dois algarismos iguais. Que algarismo está tapado
pelo adesivo?
9. As secas do mês
Atenção: Estas anedotas são extremamente secas. Mesmo
muito secas! As mais secas que já alguma vez ouviste!
9
Sugestões do mês de junho
Francisco Manta Rodrigues, 10.ºD
Informação inútil
Francisco Manta Rodrigues, 10.ºD
Anúncio no jornal:
«Rapaz tímido procura… hum… aaa… quer dizer… se calhar não…
deixa lá… não interessa.»
-Olhe, desculpe, sabe o que é que «NS» quer dizer?
-«Não sei».
-Ó pá, ninguém sabe!
O Homem já viveu no Paleolítico, no Mesolítico, no
Neolítico…
A avaliar pelo stresse com que andamos, devemos estar
agora no Ansiolítico.
Das cerca de sessenta batalhas em que combateu, Napoleão perdeu
sete. Durante dez anos, entre 1799 e 1809, não perdeu qualquer
batalha.
DeClara nº 34 E@D junho 2020
10. 10
Sugestões de Leitura mês junho 2020
Biblioteca Escolar
DeClara nº 34 E@D junho 2020
O Tatuador de Auschwitz, de Heather Morris
História verídica de um amor em tempo de guerra!
Esta é a história assombrosa do tatuador de Auschwitz e da mulher que conquistou o seu coração
- um dos episódios mais extraordinários e inesquecíveis do Holocausto.
Em 1942, Lale Sokolov chega a Auschwitz-Birkenau. Ali é incumbido da tarefa de tatuar os
prisioneiros marcados para sobreviver - gravando uma sequência de números no braço de outras
vítimas como ele - com uma tinta indelével. Era assim o processo de criação daquele que veio a
tornar -se um dos símbolos mais poderosos do Holocausto.
À espera na fila pela sua vez de ser tatuada, aterrorizada e a tremer, encontra-se Gita. Para Lale,
um sedutor, foi amor à primeira vista. Ele está determinado não só a lutar pela sua própria
sobrevivência mas também pela desta jovem.
Um romance baseado em entrevistas que Heather Morris fez ao longo de diversos anos a Ludwig
(Lale) Sokolov, vítima do Holocausto e tatuador em Auschwitz-Birkenau. Uma história de amor e
sobrevivência no meio dos horrores de um campo de concentração, que agradará a um vasto
universo de leitores, em especial aos que leram A Lista de Schindler e O Rapaz do Pijama às
Riscas, e que nos mostra de forma pungente e emocionante como o melhor da natureza humana
se revela por vezes nas mais terríveis circunstâncias.
11. 11
Sugestões de Leitura mês junho
“As viagens de Gulliver”, de Jonathan Swift
Lemuel Gulliver, cavalheiro inglês, cirurgião de profissão, narra nesta obra quatro viagens a lugares
mirabolantes, realizadas ao longo de “dezasseis anos e mais de sete meses”. Na primeira viagem, é
levado a Lilliput, uma ilha habitada por pessoas minúsculas, cujo tamanho faz parecer absurdas as
suas crenças e disputas. Na segunda viagem, Gulliver acaba em Brobdingnag, reino dos gigantes,
sociedade cheia de desigualdades, onde se apercebe da monstruosidade dos comportamentos do
Homem e dos defeitos do corpo humano. Na terceira viagem, Gulliver visita uma série de ilhas
onde o conhecimento falha o alvo e se mostra errada a ideia que o homem tem acerca da
imortalidade. Na última viagem, Gulliver é levado ao país dos Houyhnhnms, cavalos racionais, que
partilham o seu território com Yahoos, humanos selvagens e irracionais, o que mostra a visão dos
animais “irracionais” dos humanos como seres irracionais e monstruosos e a degeneração da
humanidade. Estas viagens resultam numa drástica mudança da mentalidade de Gulliver.
Esta é uma obra satírica em que Swift critica o estado da Inglaterra no século XVIII e os defeitos do
ser humano.
Francisco Manta Rodrigues, 10.º D
DeClara nº 34 E@D junho 2020
16. 16
A espécie do mês de junho
Professor Artur Neri
DeClara nº 34 E@D junho 2020
Cegonha negra
Ciconia nigra
Em Portugal, ocorre no Interior, sobretudo associada às bacias hidrográficas dos rios
Tejo, Douro e Guadiana.
É uma espécie afro-eurasiática migradora.
Durante a época de nidificação distribui-se pela
Península Ibérica e da Europa Central até Leste da
Sibéria. No Outono, estas populações migram
para África subsariana, para o Leste e Nordeste
de África, e do Paquistão ao Sudeste e Leste da
China. Alguns indivíduos permanecem na
Península Ibérica durante o todo o ano.
Habitat
Pode nidificar em árvore ou rocha, ocorrendo
tanto em escarpas de linhas de água ou de
serras, como em áreas de montado, de matagal
ou de pinhal maduro. No nosso país apenas foi
observada a alimentar-se em zonas húmidas,
nomeadamente linhas de água, charcas e
albufeiras
Fatores de Ameaça
A alteração e degradação do habitat sobretudo associada à construção de grandes
infraestruturas hidráulicas, à abertura e melhoramento de vias, aos incêndios e à
reconversão de habitats e povoamentos florestais com espécies de crescimento
rápido (e.g. eucalipto e pinheiro-bravo) e os parques eólicos. Sendo uma ave
planadora, as infraestruturas da rede elétrica constituem também ameaça pelo
perigo de colisão.
17. 17
Receita do mês de junho
Receita culinária
Ingredientes
Preparação
Sugestão de
Renata Rosa, 7ºE
Simplesmente delicioso!
Bom apetite
☺
DeClara nº 34 E@D junho 2020
Bolo de Laranja (no liquidificador)
Açúcar - 350 gr
Laranja - 1 unidade
Óleo – 18 cl
Ovos – 4 unidades
Farinha – 250 gr
Fermento – ½ colher de sopa
Tempo de preparação: 10 minutos
Tempo de cozedura: 40 minutos
Ligar o forno a 180 ºc
Untar uma forma circular com óleo ou manteiga e polvilhar com farinha.
Lavar bem a laranja e cortar os polos da mesma e depois em quartos (não esquecer de retirar
os caroços).
Colocar todos os ingredientes no liquidificador pela ordem indicada acima.
Ligar o liquidificador numa velocidade elevada, para triturar bem a casca da laranja. Quando a
massa estiver cremosa e homogénea, está pronto para colocar na forma.
18. 18
Poema do mês…
DeClara nº 34 E@D junho 2020
"No entardecer dos dias de Verão, às vezes,
Ainda que não haja brisa nenhuma, parece
Que passa, um momento, uma leve brisa
Mas as árvores permanecem imóveis
Em todas as folhas das suas folhas
E os nossos sentidos tiveram uma ilusão,
Tiveram a ilusão do que lhes agradaria...
Ah, os sentidos, os doentes que veem e ouvem!
Fossemos nós como devíamos ser
E não haveria em nós necessidade de ilusão
Bastar-nos-ia sentir com clareza e vida
E nem repararmos para que há sentidos ... “
Fernando Pessoa
Conto do mês…
A VIDA E O SAL
O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal num copo de água e
bebesse.
- Qual é o gosto? - perguntou o Mestre.
- Ruim - disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que enchesse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem lançou o sal no lago. Então o velho disse:
- Beba um pouco dessa água. Enquanto a água escorria pelo queixo do jovem, o Mestre
perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom! - disse o rapaz.
- Sente o gosto do sal? - perguntou o Mestre.
- Não - disse o jovem.
O Mestre então sentou-se ao lado do jovem, pegou nas suas mãos e disse:
- A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos.
Quando sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está à
sua volta... É dar mais valor ao que você tem do que ao que perdeu... Noutras palavras:
É deixar de ser copo, para tornar-se um lago...
19. 19
continua
Com este projeto pretendia-se primordialmente criar novos hábitos de estudo e
motivação no conjunto dos alunos do 1.º ciclo do ensino básico, nomeadamente através da:
•Criação de métodos de trabalho rigorosos e cooperativos;
•Explicação científica de fenómenos naturais (como dissolução, flutuação, combustão e
propriedades dos materiais, etc.);
•Recolha, organização e representação de dados das experiências realizadas;
•Recurso à área curricular disciplinar de Estudo do Meio, utilizando a metodologia de projeto,
como forma de envolver todos os alunos do 1º ciclo;
•Utilização dos recursos multimédia disponíveis na escola para desenvolver maior investigação;
•Diversificação de atividades de acordo com os vários conteúdos programáticos.
Assim, no primeiro período letivo, pretendeu-se que todos os alunos de todas as
turmas da EB1 João de Deus, aproveitassem o Laboratório como espaço de aprendizagem
transdisciplinar, utilizando os conhecimentos e competências das áreas curriculares disciplinares
de Português, Matemática, Estudo do Meio, Expressões e Cidadania e Desenvolvimento, para
alargar as suas competências em todas as áreas da aprendizagem formal e curricular, com a
utilização de linguagem científica, alargando o seu vocabulário e o seu desempenho na
promoção da autoaprendizagem, reconhecendo as ligações entre todas as áreas do saber.
Numa primeira fase, todos os alunos, foram confrontados com a necessidade de se
estabeleceram regras de funcionamento do espaço Laboratório, contribuindo para a sua
responsabilização pela manutenção do referido espaço. Identificaram-se, também, as regras a
adotar no desenvolvimento do projeto, nomeadamente, como sair da sua sala de aula, como se
deslocar nos corredores (não perturbando as turmas que se encontram em trabalho de sala de
aula), bem como da postura a ter no Laboratório.
E@D EB João de Deus: PROJETO CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS E LABORATORIAIS
DeClara nº 34 E@D junho 2020
PROJETO CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS E LABORATORIAIS
20. 20
Houve a preocupação de criar um caderno de registo de todas as atividades
desenvolvidas neste contexto das Ciências Experimentais / Laboratoriais, articulando as
competências das áreas curriculares disciplinares de Estudo do Meio, Português, Matemática e
Cidadania e Desenvolvimento, conforme quadro que se apresenta de seguida.
TRANSVERSALIDADE CURRICULAR
PORTUGUÊS – Elaboração de registos de informação; ampliação do vocabulário; leitura,
conhecimento e recolha de textos/histórias alusivas aos temas.
MATEMÁTICA – figuras geométricas; cores; quantidades; contagens; classificar e ordenar; situar-
se no espaço em relação aos objetos; preencher tabelas.
CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO – regras de trabalho em grupo; respeito pelas ideias e
opiniões dos outros.
E@D EB João de Deus: PROJETO CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS E LABORATORIAIS
DeClara nº 34 E@D junho 2020
Continua…
Os alunos foram conduzidos na utilização correta dos instrumentos, dos materiais, das
ferramentas e das substâncias decorrentes das experiências realizadas.
Os alunos identificaram o problema, questionando o que pretendiam, registando os dados
através de tabelas, quadros, gráficos e outros modelos de registo. Nesses registos, formularam
hipóteses (o que pensam que vai acontecer e porquê), realizaram as experiências (descrevendo o
que aconteceu), verificando se as hipóteses se confirmavam ou não e tiraram as devidas
conclusões.
Assim, recorreu-se à abordagem exploratória e investigativa internacionalmente aceite
para o desenvolvimento das capacidades e relações de saberes para a sustentação desses
mesmos saberes.
As atividades propostas para o desenvolvimento do Projeto Horta Pedagógica foram
exploradas do 1º ao 4º anos de escolaridade, de acordo com o desenvolvimento cognitivo dos
alunos e foram abordadas pela ordem considerada mais apropriada pelos docentes do projeto.
21. 21
A organização das atividades equivalente para todos os alunos, embora salvaguardando
as especificidades próprias de cada tema, foi estruturada da seguinte forma:
— Enquadramento curricular – justificando a pertinência do tema segundo o Currículo Nacional
do Ensino Básico, as Metas Curriculares e o Programa do 1.º Ciclo do Ensino Básico;
— Finalidade das Atividades – explicitando o que se pretende que os alunos alcancem,
globalmente, com a realização das atividades propostas;
Assim, os alunos foram confrontados com questões sobre a temática “Explorar plantas,
sementes, germinação e crescimento”.
E@D EB João de Deus: PROJETO CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS E LABORATORIAIS
DeClara nº 34 E@D junho 2020
Continua…
As atividades apresentaram-se estruturadas em subtemáticas que foram objeto de
exploração experimental e organizadas segundo um formato facilitador do trabalho dos alunos
(propósitos da atividade, contexto e metodologia de exploração).
Cada atividade englobou uma ou mais questões-problema formuladas numa linguagem
cuidada e rigorosa próxima da dos alunos, as quais foram objeto de exploração experimental
individualmente ou em grupo, dependendo do tipo de atividade experimental. As atividades do
tipo investigativo foram estruturadas de modo a que os alunos compreendessem o que é um
ensaio controlado; saibam prever fatores que poderão afetar, no caso particular em estudo, o
valor da variável a medir; sejam capazes de distinguir dados de uma observação, a sua
interpretação e conclusões a extrair; confrontem resultados obtidos com previsões feitas e
percebam os limites de validade da conclusão de cada um dos ensaios realizados.
22. 22
Continua…
Desta forma, houve a preocupação de preparar este subprojeto tendo em conta:
• Recursos didáticos – equipamentos e dispositivos duradouros e materiais consumíveis
necessários para a realização do conjunto das atividades propostas;
• Aprendizagens esperadas – do domínio conceptual, processual e atitudinal, que as
atividades, no seu conjunto, poderão promover nos alunos, com vista ao desenvolvimento de
competências preconizadas no Currículo Nacional do Ensino Básico;
• Avaliação das atividades – os alunos deverão ser capazes de responder de forma
adequada a questões, após a realização das atividades propostas. Embora estejam apresentadas
na parte final do desenvolvimento de todas as atividades, tal não impede que se vá explorando
com os alunos à medida que se progride no tema.
E@D EB João de Deus: PROJETO CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS E LABORATORIAIS
DeClara nº 34 E@D junho 2020
Neste contexto de interrupção das atividades letivas presenciais, algumas destas
atividades não puderam ser concretizadas, mas antes adaptadas e foram desenvolvidas em
contexto individual em casa de cada um dos nossos alunos, numa lógica de “A nossa casa é um
laboratório”. Foram propostas atividades exequíveis de concretização com materiais de que
todos dispomos em contexto doméstico, designadamente a substituição de materiais próprios
de laboratório por outros de utilização comum no lar (em vez de um tubo de ensaio um frasco;
em vez de uma tina de vidro, uma bacia ou alguidar; em vez de uma placa de Petri, uma tampa
de frasco; …).
As atividades propostas foram acompanhadas pelos docentes responsáveis pelo
projeto em estreita articulação com os docentes titulares de turma, concebendo guiões das
experiências a realizar e de fichas de registo das referidas experiências.
Professora Ivone Cunha e Professor Vítor Gomes
23. 23
continua
DeClara nº 34 E@D junho 2020
As primeiras vivências em ciência / os primeiros registos
E@D EB João de Deus: PROJETO CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS E LABORATORIAIS
Preparar… para iniciar a viagem
24. 24
continua
Registar em ciências… uma etapa.
Criar modelos… o solo – “o real” perto de nós
Classificação de sementes – cor, tamanho, forma, …
E@D EB João de Deus: PROJETO CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS E LABORATORIAIS
DeClara nº 34 E@D junho 2020
25. 25
As plantas e a infiltração da água nos solos
Horta Pedagógica – onde, como e o que semear/plantar
Os nossos alunos apresentam os seus modelos
E@D EB João de Deus: PROJETO CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS E LABORATORIAIS
DeClara nº 34 E@D junho 2020
Professora Ivone Cunha e Professor Vítor Gomes
26. 26
E@D Português 6ºC: “Dias de quarentena…”
Um dia de mim em Quarentena
Com o surto do Covid-19, as pessoas tiveram de ficar em quarentena. Neste texto, vou falar
da minha rotina em quarentena.
Num dia da semana, em quarentena, eu costumo levantar-me por volta das oito e nove,
tomo o pequeno-almoço pouco depois de acordar e depois começo o meu estudo. Eu almoço à
uma hora e a seguir ao almoço descanso um bocado e trato de coisas que preciso. Costumo
jantar às oito da noite e depois do jantar vejo TV e deito-me.
A única forma de eu sair de casa é à segunda-feira para ir de casa do meu pai para casa da
minha mãe ou ao contrário.
Tenho feito exercício físico a meio da tarde a ver uma aula pela internet.
Com este tempo em quarentena, vejo que já não há tanto lixo no chão das ruas e já não há
trânsito nas autoestradas.
O que me tem mais custado a aguentar é que a quarentena faz com que nós tenhamos uma
rotina muito repetitiva dentro de casa.
Esta foi uma descrição do que eu faço na quarentena.
Gastão Pessanha 6ºC
DeClara nº 34 E@D junho 2020
Professora Fernanda Moura
27. 27
E@D Português 6ºC: “Dias de quarentena…”
Quinta-feira, 26 de março de 2020;
Gaia, Porto, Portugal
Há cerca de 15 dias, o nosso país viu-se obrigado a parar e a começar o isolamento
social estritamente necessário. No primeiro dia os portugueses decidem ir para a praia e
passear como se de férias se tratassem!
Demorou algum tempo até a população entender que quarentena não são férias! Hoje as
pessoas já estão mentalizadas que não devem sair de casa a não ser que se trate de algo
mesmo importante.
Hoje acordei de um sonho um pouco misterioso: como terá surgido este vírus que
está a matar mais e mais pessoas a cada segundo que passa? Terá sido algum tipo de vingança
da Natureza, um vírus criado em laboratório pelos chineses para causar medo à população ou,
para os religiosos, um castigo de Deus?
Quando acordei não eram 7 da manhã, não tinha de me vestir para às 7:30 sair de
casa para não chegar atrasada à escola, a nossa rotina mudou, não pelos melhores motivos,
mas mudou!
Nos primeiros dias de quarentena a minha roupa não passava de um pijama; uns
dias depois já era umas calças de fato de treino confortáveis e uma camisola cardada
quentinha. Mas tem vindo a melhorar. Hoje, por exemplo, já tenho calças de ganga e um
casaco, o que até pode ser bom para assumirmos que tudo vai correr bem.
Confesso que não é uma situação de todo boa de se viver, ver as ruas sem ninguém,
nenhum carro, não há nenhum ruído para além dos pássaros e da minha respiração, o que me
parece bem, penso que toda esta situação está a melhorar muito o problema da Poluição, já
não há carros a emitir dióxido de carbono, já não há humanos a deitar lixo para o chão. Já não
há poluição!
A seguir ao almoço, tenho feito as tarefas que chegam diariamente ao e-mail com
exercícios para fazer, o que tem ocupado as minhas tardes. Após estudar tento sempre antes
de jantar, fazer um pouco de exercício físico com a minha irmã.
Penso que ao contrário das estatísticas das notícias sobre os conflitos entre a
família, acho que tem fortalecido bastante os laços entre família.
Não são tempos fáceis, mas se todos nos unirmos por Portugal, não sairmos de
casa, lavando bem as mãos e evitando multidões talvez consigamos ultrapassar esta situação.
Até amanhã.
Ana Leonor Carvalho
6ºC nº3
DeClara nº 34 E@D junho 2020
Professora Fernanda Moura
28. 28
VIDAS EM SUSPENSO
Quarta feira
25 de março de 2020
Acordei e o sol brilhava. Um verdadeiro dia de primavera. Do terraço da minha casa ouvia-se o som dos
passarinhos, pois quase não passam carros. O silêncio continua.
Tudo está mudado.
Mantenho-me em casa em isolamento social, com os meus pais e o meu irmão Bernardo.
A minha mãe e eu desde que começou a pandemia, voltamos a fazer pão em casa. Fica delicioso.
Temos um jardim no nosso prédio. Pedi para descer para correr, saltar, jogar andebol (que é a minha atividade
e paixão desportiva) e gastar energia, mas os meus pais não me deixaram. Pois, o meu amigo António (que
também anda na nossa escola) estava lá a brincar com a sua irmã Helena e o seu pai.
Este vírus impossibilita que possamos brincar todos juntos.
Assim, como não fui ao jardim, fiz um plano de treino físico de andebol proposto pelo meu treinador em casa.
Quinta feira
26 de março de 2020
Hoje não acordei muito bem disposto. Sinto que estou em casa há meses. Mas a verdade é que nem 15 dias
passaram. Estou um pouco farto. Sinto falta e saudades das rotinas anteriores ao Covide 19, dos meus
amigos!
Hoje joguei muita playstation com os meus amigos e acabei de ler um livro que para já é o meu preferido.
Chama-se “ O rapaz ao fundo da sala”.
Fiz exercícios de elásticos com o meu irmão Bernardo.
Ando a comer muito....então, leite com Nestum, nem se fala....devoro as caixas todas cá de casa.
Sexta feira
27 de março de 2020
No dia de hoje, passei a tarde no jardim a brincar com os meus pais. Jogamos andebol e aprendi o jogo de
bola: os “sete”. Não conhecia. Os meus pais jogavam muito este jogo quando eram crianças. Foi de rir. A dado
momento, a minha mãe tropeçou no expressor da rega e ficou ajoelhada até cair!
Para não perder o ritmo das disciplinas comecei a estudar história e ciências. Estar a aprender sem os
professores é bem mais difícil! Mas não há tanto barulho!
Comecei a ler um novo livro: “O mistério da casa queimada”. Estou a gostar bastante. Sempre gostei de livros
policiais e de mistério.
Mas estou a gostar bastante de escrever este diário!
Até amanhã...
Guilherme Rocha
DeClara nº 34 E@D junho 2020
E@D Português 6ºC: “Dias de quarentena…”
Professora Fernanda Moura
29. 29
E@D Português 6ºC: “Dias de quarentena…”
Um momento inesperado
Querido diário:
Na passada sexta-feira 13 (dia considerado de azar), a minha rotina diária de um momento para o
outro mudou. Fui de manhã para a escola, como sempre, mas não tive nenhuma aula porque a
maior parte dos meus colegas de turma faltaram. Fiquei lá com uma amiga até o meu pai me
poder ir buscar. Desde então não saio de casa.
A verdade é que posso dormir mais um pouco, mas ando sempre atarefada com os trabalhos que
os professores mandam por e-mail. Sim, já não vou à escola. Agora tenho de ficar em casa para
evitar o contacto social e proteger os outros. Existe um vírus por aí à solta, denominado Covid-19.
É muito contagioso e é mais perigoso do que o vírus da gripe. Ataca os pulmões e alguns dos
doentes contraem uma pneumonia forte que pode levar à morte.
Hoje vou contar-te o que mudou na minha vida devido à epidemia do Covid-19. Primeiro, não
saio de casa, nem há aulas, sendo que estou farta de estar fechada e de estar sempre a comer.
Depois, sinto falta dos meus colegas, amigos, professores e familiares, como os meus avós, os
meus tios e os meus primos, cujo contacto tem sido sempre através de videochamadas. Os meus
pais, para tomarem conta de mim e do preguiçoso do meu irmão, fazem home office parcial,
sendo que o meu pai de manhã trabalha em casa e a minha mãe substitui-o de tarde.
Agora faço yoga online e vejo concertos online. Depois do jantar costumo jogar cartas e jogos de
tabuleiros com os meus pais e com o meu irmão. Sou muito criativa: transformei a minha sanita
num sapo! Assisto também aos telejornais para acompanhar a evolução da pandemia. De vez em
quando os meus pais levam bens essenciais aos meus avós, mas não se chegam perto. O que eu
tenho feito mais é brincar com a minha hamster, mas por vezes vou para a varanda e descanso na
minha cama de rede.
Estou ansiosa para que isto acabe e possa ser livre novamente!
Leonor Sousa nº15 6ºC 27-03-2020
DeClara nº 34 E@D junho 2020
Professora Fernanda Moura
30. 30
E@D Português 6ºC: “Dias de quarentena…”
Há uma coisa que vai ficar permanentemente na nossa História, por isso vou apenas dizer o
essencial: Tudo.
Já existiram muitas doenças assim, mas nenhuma como esta, a Covid-19. Mudou muitas coisas
na vida de todos. Já ninguém alimenta os pardais, nem ninguém passeia os cães da mesma
forma, e afinal, a doença veio dos animais, que nada têm a ver nem se importam com o assunto.
Escolas e locais de trabalho fechados, ruas e lojas desertas e, acima de tudo, a distância entre
todos, faz-me sentir solitário e triste.
Mas o facto de estarmos em casa não significa que não nos possamos entreter. Por isso escrevo
este texto, para mostrar que é possível.
A distância dos amigos e dos parentes não me faz sentir tão triste. Afinal, nada dura para sempre
e tudo termina, é só preciso ter paciência. É preciso ter ânimo, coragem. Custe o que custar,
precisamos de nos adaptar.
O acordar tarde, o trabalho escolar de fim-de-semana e o carro estacionado no fundo da
garagem a ganhar pó são coisas difíceis de mudar, eu sei, para mim também não é fácil. Ficar em
casa agarrado à televisão ou à PlayStation em vez de ir passear no parque ou ir nadar, fazer
flexões em casa em vez de ir para a aula de educação física, são coisas da rotina que me têm
custado a alterar na minha mente.
O tempo custa a passar: todos os dias olho pela janela e vejo o sol a brilhar, como que a
compensar as pessoas que andam na rua, com medo de tudo e de todos. Provavelmente ficaria
todo dia a dormir, mas o facto é que nem sequer consigo adormecer, a pensar nas coisas
horríveis que este vírus traz ao mundo.
Os rendimentos e os salários dos cidadãos têm diminuído, porque a maior parte das pessoas tem
de ficar em casa a tomar conta dos filhos (que é o meu caso) e a vida das pessoas tem-se
tornado cada vez pior.
Mas a vida não tem só coisas más, porque quanto mais pessoas ficarem de quarentena mais
depressa o vírus se debilita. Por isso, pelo menos para mim, penso que esta história vai ter um
final feliz.
Diogo 6ºC
DeClara nº 34 E@D junho 2020
Professora Fernanda Moura
31. 31
E@D Português 6ºC: “Dias de quarentena…”
Preso em casa
Já antes das escolas fecharem, era de esperar que isso iria a acontecer.
Agora faço trabalhos que os professores mandam, jogo jogos, mas a luz do sol quase nunca
posso apanhar.
Lá fora está o COVID-19, aqui dentro há desinfetantes que me protegem dele!
Não vejo os meus avós, porque temos medo de os contagiar.
Eu ando a esforçar-me nas atividades escolares para continuar a aprender.
Quando saio do meu apartamento, ponho as mãos nos bolsos e evito tocar em sítios como:
botões de elevadores; maçanetas das portas; corrimãos…
Às vezes tenho saudades da escola e de ver os meus amigos.
Nos primeiros dias era uma seca, mas agora já me habituei.
O que eu mais quero agora é sair de casa e ver acontecer o que aconteceu com a China. Quero
que Portugal controle o COVID-19 o mais rápido possível.
Às vezes o tempo passa depressa, mas outras vezes passa lento e eu não sei nesses momentos o
que hei de fazer…
Eu e a minha família já conseguimos controlar, mas estou sempre a contribuir para não apanhar
o vírus nem me magoar, porque não podemos ir aos hospitais que estão cheios de pessoas.
Parece que ainda ontem Portugal tinha o primeiro caso, agora são mais do que três mil e
seiscentos!
Acordo às nove, tomo o pequeno almoço às nove e meia, começo a trabalhar às dez, começo a
ler às doze. Às treze acabo de ler e vou jogar. Depois do almoço vemos um pouco de televisão.
Depois trabalho mais um pouco e antes de jantar em família jogo um pouco de futebol lá fora no
pátio afastado de toda a gente.
Este é normalmente o meu horário e esta é a minha rotina a que eu já estou habituado e é assim
que reajo ao COVID-19.
Mas o que eu quero é ir para a escola o mais rápido possível, quero ver os meus amigos, e quero
estar lá!
Aguardo que tudo isto termine e que todos fiquemos bem.
João Pedro Mendes
Turma 6º-C Nº13
DeClara nº 34 E@D junho 2020
Professora Fernanda Moura
32. 32
E@D Inglês 8º A: Friendship and BFF Best Friends Forever
DeClara nº 34 E@D junho 2020
Watch the video: https://www.passiton.com/inspirational-stories-tv-spots/75-old-friends
Now it’s your turn. You are thinking about friends and friendship.
• Why do people need friends?
• What quality/qualities bring friends together?
• Is there a right way to make friends?
• What is the biggest thing you’ve done to help a friend?
Texts written by the students of Class 8.A and classes 10.B, 10.E and 10.F
Write down some ideas about the above questions
(Continua…)
33. 33
E@D Inglês 8º A: Friendship and BFF Best Friends Forever
Texts written by the students of Class 8.A and classes 10.B, 10.E and 10.F
A lot of people ask why do we need friends? Well, for example, true friends are those people who
are always there for us no matter what and will always support you. I think the one quality that´s
capable of bringing friends together is definitely kindness. I don´t believe there is a "right way" to
make friends, because we can meet people in the most awkward and weird way and they can be in
our life forever! (…)
Mafalda, 8ºA
We all need someone to hug, a friendly shoulder to cry, someone who inspires and gives us hope,
a helpful hand from “someone” that are our friends! They are always there and we can count on
them one hundred percent! We just have to be ourselves, trust, help each other and let things
happen. We don’t choose them, neither they choose us; life do that and we just have to follow the
way. (…)
Inês, 8ºA
Friends are important and necessary in our lives. We can always count on them for everything
because they are going to support us, our decisions and our choices. That’s why people need
friends. Friends bring happiness, honesty and above all loyalty which matters a lot. (…)
Marta, 8ºA
(…) I do not believe that there is a correct way to make friends; it is just getting to know people
and in a way starting to talk to them and live together, becoming more and more friends.
I think the best thing I ever did for my friends was to help them in complicated moments!
Martim, 8ºA
(Continua…)
DeClara nº 34 E@D junho 2020
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E@D Inglês 8º A:Friendship and BFF Best Friends Forever
Friends are the most irregular thing in our lives.
As life goes on, we will meet every kind of friends; some we will like more than others but, we are
always going to have them to support us, to count on us and to live with us. (…) Every person is
different so we can’t have the same approach with everybody. (…)
Ana, 8ºA
Now let's talk a little bit about friendship!
A friend is someone who is always there for us when we need him/her; someone we can trust
with our eyes closed because we know that he/she will not abandon us. Having a friend is very
important both for our mental health, knowing that we have a friend and we are never alone, and
even for our well being.
A best friend, is even more important, as he is a person that we treat as a brother, and that feels
so good!
Vasco, 8ºA
(…) Friends are good, trustworthy, friendly, dear, funny, caring. There is no specific way to make
friends, just be you.(…)
José Filipe, 8ºA
Friends are always there for you. If I need something, I just ask my best friend; if I’m not feeling
okay, I just call my best friend. Personally, I don’t think I could live without them.
All of my friends are really extroverted and really funny. I think those are important qualities for
me. One of the things that I really like to do with my friends is to go outside and do outdoor
activities. I like to stay home, as well, watching Netflix, cooking, ... (…) I
I would never trade my friends for anything, they are my world, my everything!
Matilde, 8ºA
(Continua…)
DeClara nº 34 E@D junho 2020
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E@D Inglês 8º A:Friendship and BFF Best Friends Forever
I think people need friends because we can talk with them, help each other and play with them. I
think the qualities that bring friends together are: honesty, loyalty and sincerety, because a friend
with these qualities helps in everything. (…)
The biggest thing I ever did to help a friend was to do something he wanted very much.
Matheus, 8ºA
Many people think that making friends is a waste of time but they are totally mistaken because
friends help us in the saddest moments and support us in the happiest. But friendship is not
something that can be forced to happen, it has to be deserved by both sides because otherwise
they will feel “stuck”. (…)
Tiago, 8ºA
A true friend doesn`t care if you are poor or rich, doesn`t care about your weight or what you look
like, a true friend will love the true you.
Friendship is about trust, being loyal, about to be kind with another person, do whatever it takes
to help our friend, and it is one of the most important things in our lives.(…)
Some friends are closer than others, it is normal to have more connection with some people, but
there is no right way to make friends you just have to show yourself, say what you want to say and
always be kind.(…)
Clara, 8ºA
Friends are super important on everyone´s life. People need friends, because without them they
feel lonely and they don´t have anyone to talk, just their family and sometimes that is
uncomfortable. Friends bring happiness and company on sad and happy moments. When we are
with our friends we feel comfortable to talk about everything. (…) The video showed a super
important message about friendship: we should all spare positivity, be nice and try to make new
friends even if they are our opposite. The outside means nothing!
Luísa, 8ºA
Perhaps friends are among the best things that exist because it is thanks to them that we are who
we are and we do what we do (…)
Friends are our refugee and often make us choose the right path. We all need a friend, whether
to have fun or to have a shoulder to lean on. (…)
A friend is not just someone to play with, but someone who is like a brother, that we can tell
everything and he will always be there to help us. (…)
Manuel, 8ºA
(Continua…)
DeClara nº 34 E@D junho 2020
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E@D Inglês 8º A: Friendship and BFF Best Friends Forever
Friends are the best thing ever. They help us in the saddest times and the happiest moments. I
want to thank my friends for being grateful to me and for being able to put up with me.
I don't know what my life would be like without my friends. Friends are like a family to me. (…)
Diogo, 8ºA
Friendship is really important in adolescence. I think having friends will help your mood get better
and will improve your happiness. Not having any friends will affect your life in different aspects.
I think people need friends because friends make us feel good and if we don't have friends we
will feel bad and alone. Friends are always there for whatever comes, friends are there in good
times, and even in the worst times they are there to help us in every way possible. I think that the
qualities that bring friends together are that they are present for whatever comes, are loyal and
have respect and sincerity with each other. (…) Maria Clara, 8ºA
People need friends to help each other and to have someone they can trust and have fun with.
Friends can be together for a lot of reasons, like their qualities. The qualities can be their
similarities, being kind, honest and loyal. (…) The biggest thing I’ve done for a friend was to help
him in a presentation that he didn’t know how to do. This was great because our friendship got
stronger.
Henrique, 8ºA
I think friends are a very important thing in our life One of the best things that life gives us. I think
our friends are an essential thing, we need them. A friendship doesn’t always have good times, it
has good and less good times, because what we call bad are not bad but less good ones that
serve for us to learn from them and become better people. (…)
I think there is no right way to make friends because I think that each friendship is unique and has
its own characteristics. I also think that we don’t choose our friends nor they choose us but rather
we choose us both.
I think I've done a lot of good things for my friends and I think they are grateful for my friendship.
I am super grateful for my friends and I could not live without them.
So thanks for everything you did for me!
Carolina, 8ºA
Friends are the best thing that life gave us, we can count on them for anything. But it isn´t always
good, you will be hurt by some of them, or they’ll betray your confidence (…) For me, there is no
right way to make a friend. The best friendships that I have are spontaneous, but if there was a
right way to have new friends I would say just be yourself, never change, but always be kind. (…)
Bárbara, 8ºA
(Continua…)
DeClara nº 34 E@D junho 2020
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E@D Inglês 8º A: Friendship and BFF Best Friends Forever
Professora de Inglês
Paula Cunha
One of the most important things in the world is to have real friends. Those friends, the real ones,
are sincere, honest, loyal, helpful, kind, and that makes the difference. (…) I think we make friends
in unusual ways, like you find someone on the street that needs help. You help that person and
some months after you are best friends! (…)
Filipe, 8ºA
Friends are one of the best things a person can have in life. People need friends because they
are people we can trust and help in the most difficult times. The qualities that bring friends
together are loyalty, honesty and sincerity. There is no right way to make friends; it can be done
in various ways, for exemple on social networks oro n the beach; in a café or even in a
supermarket. (…)
Diego, 8ºA
(…) I think we can only make right friends if we are always ourselves. (…)
Miguel, 8ºA
Friends are people we trust and talk abou tour problems when there is no one else. (…) For
exemple, the best thing I did for a friend was helping him go through a depression.
Guilherme, 8ºA
Friends are the most important thing in our lives. Friends are the people who are always ready
to help you! Friendship is a very important thing.
There are always people saying: “it is better to have one real friend than 7 false friends”!
Afonso, 8ºA
(…) The biggest thing that I ‘ve made to help a friend was being able to help him get through a
problema by going to his house every day and bring him things that he liked to cheer him up. I
think that friendship is a really importante thing we can´t live without!
Rita, 8ºA
Friends are the best thing we have. Friends are not only people to have fun, they are also the
people who help us when we have problems (…) Finding a friend is easy but finding a best
friend, that is, a person you can count on whenever you need, is already more difficult. True
friends are also those people who help us to be better people and do not let us go in the wrong
ways!
Rodrigo, 8ºA
DeClara nº 34 E@D junho 2020
38. 38
E@D E.V. 9º B e 9º D: Projeto para Cartaz Festas de S. João
DeClara nº 34 E@D junho 2020
André Costa 9ºB
39. 39
DeClara nº 34 E@D junho 2020
António Costa
E@D E.V. 9º B e 9º D: Projeto para Cartaz Festas de S. João
40. 40
DeClara nº 34 E@D junho 2020
E@D E.V. 9º B e 9º D: Projeto para Cartaz Festas de S. João
41. 41
DeClara nº 34 E@D junho 2020
Francisco Cerqueira
E@D E.V. 9º B e 9º D: Projeto para Cartaz Festas de S. João
42. 42
DeClara nº 34 E@D junho 2020
Matilde Burmester 9ºB
E@D E.V. 9º B e 9º D: Projeto para Cartaz Festas de S. João
43. 43
DeClara nº 34 E@D junho 2020
Rafael Biscotto, 9ºB
Professora Maria Cristina Silva
E@D E.V. 9º B e 9º D: Projeto para Cartaz Festas de S. João
44. 44
DeClara nº 34 E@D junho 2020
Inês Ferreira, 9ºD
E@D E.V. 9º B e 9º D: Projeto para Cartaz Festas de S. João
45. 45
DeClara nº 34 E@D junho 2020
Tiago Silva, 9ºD
E@D E.V. 9º B e 9º D: Projeto para Cartaz Festas de S. João
46. 46
DeClara nº 34 E@D junho 2020
Tomás Morgado, 9ºD
E@D E.V. 9º B e 9º D: Projeto para Cartaz Festas de S. João
47. 47
DeClara nº 34 E@D junho 2020
Mariana Martelo, 9ºD
Professora Maria Cristina Pereira
E@D E.V. 9º B e 9º D: Projeto para Cartaz Festas de S. João
48. 48
E@D Português 10º ano: Camões – Um símbolo nacional
DeClara nº 34 E@D junho 2020
No dia 10 de junho, comemorou-se mais um dia de Portugal, de Camões e das Comunidades.
Este texto pretende mostrar a razão pela qual o poeta é considerado um símbolo nacional.
Camões - Um símbolo nacional
Sem dúvida que Camões é uma figura emblemática da nossa história. Desde que
comecei a estudar a sua obra que reconheço a sua importância na Literatura Portuguesa. No
âmbito da disciplina de Português, com o intuito de introduzir o estudo d’«Os Lusíadas»,
visualizei um vídeo https://ensina.rtp.pt/artigo/camoes-e-um-simbolo-nacional-porque/ onde Maria
Vitalina Leal de Matos, professora catedrática da Faculdade de Letras de Lisboa, explica que
Camões é um símbolo nacional e as razões pelas quais o é. Após visualizar o vídeo e refletir
sobre o seu conteúdo, não pude deixar de concordar com as afirmações da camonista e, sem
dúvida, mudou a minha visão acerca da importância Camões no nosso país e na nossa História.
Neste texto, vou falar sobre os motivos pelos quais este vídeo influenciou a minha opinião sobre
este poeta.
Em primeiro lugar, Maria Vitalina Leal de Matos refere que Camões personifica-nos
coletivamente, isto é, tem várias qualidades que se identificam com aquelas demonstradas, de
uma maneira geral, pelo povo português: Camões é descrito, por exemplo, como apaixonado,
insatisfeito, aventureiro, irrequieto, disposto a partir e a começar de novo noutras paragens e
nele identificamos a aventura dos Descobrimentos. Algumas destas qualidades, que se
confirmam na sua vasta obra (as suas grandes paixões e insatisfação com a vida e desgostos
amorosos contados na sua obra lírica e a associação que dele fazemos aos Descobrimentos
através d’«Os Lusíadas», por exemplo), identificam-se no povo português, desde sempre, como
por exemplo, pelo facto de sermos um povo aventureiro e corajoso. Camões, também, é descrito
como gastador e perdulário, tal como muitos portugueses, quando deparados com grandes
riquezas. Sem dúvida que Camões foi e sempre será um de nós. Nunca tinha reparado nestas
qualidades, antes de estudar a sua obra e de ver este vídeo. Continua…
49. 49
E@D Português 10º ano: Camões – Um símbolo nacional
DeClara nº 34 E@D junho 2020
Outro aspeto referido no vídeo a considerar é o facto de Camões, a muitos níveis, ter
sido um homem à frente do seu tempo. Um exemplo notável verifica-se nas suas endechas à
«Bárbara escrava», em que Camões demonstra ausência de preconceitos raciais. De facto,
apresenta neste poema um novo ideal de beleza feminina: em contraste com a mulher
petrarquista, uma mulher de perfeição física e psicológica, com pele clara, faces rosadas e cabelos
loiros, apaixonada, capaz de alterar a Natureza, Camões apresenta uma mulher com pele, cabelos
e olhos escuros, com um perfil psicológico semelhante. Outro exemplo da ausência de preconceito
mostrada por Camões, apesar de não ser confirmado, é a história de Dinamene, invocada pelo
poeta em alguns sonetos («Ah! Minha Dinamene, assim deixaste»): trata-se, supostamente, de
uma mulher chinesa por quem Camões se havia apaixonado, que morreu num naufrágio. Estes
aspetos levam-me a pensar em Camões como um homem com uma mente aberta, um visionário.
Para além destes dois aspetos, Maria Vitalina Leal de Matos destaca que Camões, tal
como todos nós, refletiu sobre quem somos, enquanto pátria, tendo demonstrado, por um lado,
uma visão pessimista e descrente de Portugal, por outro orgulho. Estes sentimentos evidenciam-
se n’«Os Lusíadas». As afirmações da camonista levaram-me a compreender que, n’«Os Lusíadas»,
Camões não se limita a contar a nossa história e a viagem da descoberta do caminho marítimo
para a Índia: tenta também levar-nos a reconhecer as nossas qualidades e feitos grandiosos, sem
deixar de denunciar os nossos defeitos (a cobiça, a ganância, o desprezo pelas artes e pela poesia,
entre outros) como faz nas suas reflexões no final de cada canto da epopeia. Penso que é
fundamental compreendermos estas críticas para que possamos melhorar, como pessoas e como
país.
Para concluir, o estudo da obra de Camões e a visualização deste vídeo em que Maria
Vitalina Leal de Matos explica o porquê deste poeta ser um símbolo nacional, permitiram que
mudasse a minha visão acerca da importância desta figura na nossa História, pois Camões
personifica-nos coletivamente, era um homem à frente do seu tempo, com uma mente aberta, e
refletiu e fez-nos refletir sobre quem somos, enquanto pátria, entre outros através d’«Os
Lusíadas». Para terminar com «Chave de Ouro», concluo que o estudo da obra de Camões é
fundamental para compreendermos o nosso passado, o que somos atualmente e que rumo
devemos seguir no futuro.
Francisco Manta Rodrigues
Nº6, 10ºD
Professora Elisabete Moreira
50. 50
E@D PORTUGUÊS 11ºano:
" E se a doença for tão permanente como o tempo ..."
A cura anti-social
Episódio de uma cura doente
Por entre as ruas da amargura , longínquas , sem fim vive a doença da solidão .
Por entre os raios de sol dispersos em nuvens fofas e simbólicas vive a doença da
esperança .
E quando passo por entre um riacho proveniente da vida corrupta e da injusta……..sinto
em mim…….num coração solitário guiado por bombardeamentos exaustivos e
poderosos o que é a vida .
((intempestuosa))
A VIDA essa sábia , intempestiva passagem por um planeta térreo ……. onde a vida e a
morte se separam somente pelo tempo ………. o tempo poderoso como tempestades marítimas ,
irrequieto como raios de sol num amanhecer tardio, com vontade de nascer antes da hora certa ,
da hora para muitos vulgar e banalizada .
É ai que surge a vontade suspensa pelo pensamento injusto e derrotista , como irei eu
viver se não sinto com o coração ponderado e calmo , ……se não ando por meios ditos
vulgares e dignos do estudo da anatomia , …….se não vejo pelo espelho da minha alma
por esta ... por esta que por vezes decide fugir como a cura e permanecer exaltante e
periodicamente hesitante como a doença .
Talvez a cura benevolente, exigente e criadora só exista , quando a vontade voraz de
uma doença consumidora e pessimista seja por nós anulada .
A doença da cura … pela procura da perfeição e da inexistência de obstáculos à saúde
efémera e frágil nos faça talvez compreender que muitas vezes a cura não é mais do
que o veneno da cura insana , perdida e esquecida.
DeClara nº 34 E@D junho 2020
52. 52
Lucas Chalegre Villas Bôas, 12.°G, n.°15, 2019/20
E@D Português 12º ano
DeClara nº 34 E@D junho 2020
53. 53
Lucas Chalegre Villas Bôas, 12.°G, n.°15, 2019/20
E@D Português 12º ano
DeClara nº 34 E@D junho 2020
54. 54
“As Palavras” de Manuel Alegre
Manuel Alegre de Melo Duarte sempre defendeu
a resistência e a liberdade. Esteve preso 6 meses
em Luanda após uma tentativa de revolta militar,
em 1963, e esteve dez anos exilado em Argel,
entre 1964 e 1974, onde comandou a Frente
Patriótica de Libertação Nacional e deu voz à
emissora ‘A Voz da Liberdade’.
A obra “O Canto e as Armas”, em conjunto com
“Praça da Canção”, torna-se um símbolo da luta
pela liberdade, representando uma geração
marcada pela ditadura e a esperança de um país
livre.
Assim, o poema “As palavras”, tal como os outros
poema d’“O Canto e as Armas”, apresenta como
tema a opressão política e a censura,
características da ditadura salazarista.
trabalho de Maria Caldeira, n.º 15, 12ºD
E@D Português 12º ano
DeClara nº 34 E@D junho 2020
As Palavras
Palavras tantas vezes perseguidas
Palavras tantas vezes violadas
que não sabem cantar ajoelhadas
que não se rendem mesmo se feridas.
Palavras tantas vezes proibidas
e no entanto as únicas espadas
que ferem sempre mesmo se quebradas
vencedoras ainda que vencidas.
Palavras por quem eu fui cativo
na língua de Camões vos querem escravas
palavras com que canto e onde estou vivo.
Mas se tudo nos levam isto nos resta:
estamos de pé dentro de vós palavras.
Nem outra glória há maior do que esta.
Professora Helena Sereno
55. 55
Humanidade
Na tarde calma e fria que circula
por entre os eucaliptos e a distância,
olhando as nuvens quase nada rubras
e a névoa consentida pelos montes,
névoa não subindo por não ser
fumo da vida que trabalha e teima,
e olhando uma verdura fugitiva
que a noite no céu queima tão depressa,
esqueço-me que há gente em cada parte,
gente que, de sempre, sofre e morre,
e agora morre mais ou sofre mais,
esqueço-me que a esperança abandonada,
a não ser de ninguém, é sempre minha,
esqueço-me que os homens a renovam,
que o fumo dos seus lares sobe nos ares...
Esqueço-me de ouvir cheirar a Terra,
esqueço-me que vivo... E anoitece.
Vasily Vereshchagin, Himalaias à Tarde, 1875
Jorge de Sena, Coroa da Terra, 1946.
Manel Dinis, nº 14, 12ºD
E@D Português 12º ano
DeClara nº 34 E@D junho 2020
56. 56
Na manhã atribulada e quente que serve
de berço para um novo dia,
abrem-se as cortinas da mudança
e surge inesperada pandemia:
fica em casa a criança
que antes lá fora sorria.
Mas a esperança abandonada que outrora
a não ser de ninguém, é de todos;
irrompendo na superfície, surge renovada
para combater pantagruélicos medos.
Reorienta-se a sociedade,
mas por entre a fenda esguia
segue o rio o mesmo curso
que outrora seguia… E anoitece.
Humanidade (D´hoje):
Manel Dinis, nº 14, 12ºD
E@D Português 12º ano
DeClara nº 34 E@D junho 2020
58. 58
Não toques nos objetos imediatos
Não toques nos objetos imediatos.
A harmonia queima.
Por mais leve que seja um bule ou uma chávena,
são loucos todos os objetos.
Uma jarra com um crisântemo transparente
tem um tremor oculto.
É terrível no escuro.
Mesmo o seu nome, só a medo o podes dizer.
A boca fica em chaga.
HELDER, Herberto, 2004. “Última Ciência”.
In Ou o Poema Contínuo. Lisboa: Assírio & Alvim (p. 452)
O autor
Herberto Helder nasceu em 1930 no Funchal,
onde concluiu o 5º ano.
Em 1948, matriculou-se em Direito, mas cedo
abandonou esse curso para se inscrever em
Filologia Românica, que frequentou durante três
anos.
Em 1969, trabalhou como diretor literário da
editorial Estampa. [...] Em 1994, foi-lhe atribuído
o Prémio Pessoa, que recusou.
Faleceu em Cascais a 23 de março de 2015, tinha
84 anos.
Alexandra Teixeira, nº4, 12ºF
E@D Português 12º ano
DeClara nº 34 E@D junho 2020
59. 59
E@D Física 12º ano “Almoço intergeracional de Física”
DeClara nº 34 E@D junho 2020
Respeitando as devidas distâncias de segurança, alunos da disciplina de Física, da Clara
de Resende, de agora e de há oito anos atrás, almoçaram juntos. Falaram de Física. Percorreram
em conversa todos os temas fascinantes da investigação científica atual. Reparem que há livros
na mesa!
O João, André, Larissa e Filipe pretendiam um parecer sobre o trabalho “Radio
Watching”, acabado de submeter ao Concurso Jovens Investigadores. O outro João, o mais velho,
escrutinou todas as equações, previsões, imagens, conclusões e referências bibliográficas. A
notícia foi excelente- foram incentivados a publicar o trabalho, numa revista internacional.
O João, André, Larissa e Filipe pretendiam um parecer sobre o trabalho “Radio
Watching”, acabado de submeter ao Concurso Jovens Investigadores. O outro João, o mais velho,
escrutinou todas as equações, previsões, imagens, conclusões e referências bibliográficas. A
notícia foi excelente- foram incentivados a publicar o trabalho, numa revista internacional.
A Professora de Física
Helena Pimentel
“Almoço intergeracional de Física”
60. 60
E@D EMRC: Os nossos Santos Populares
DeClara nº 34 E@D junho 2020
Santo António
Santo António nasceu em Lisboa, a 15 de Agosto de 1191/1195, tendo sido batizado com o nome
de Fernando. Morreu em Pádua (Itália), em 13 de junho de 1231.
Santo António foi frade agostinho no Convento de São Vicente de Fora, em Lisboa, indo
posteriormente para o Convento de Santa Cruz, em Coimbra, onde aprofundou os seus estudos
através da leitura da Bíblia e da literatura patrística, científica e clássica. Tornou-se franciscano em
1220. O desejo de ser missionário levou-o a África. Ao regressar a Portugal, uma tempestade
levou-o para Itália onde se notabilizou pela sua sabedoria e pela maneira como anunciava o
evangelho ao povo simples e humilde. No ano de 1221 fez parte do Capítulo Geral da Ordem em
Assis, a convite do próprio Francisco, que o interpelou a pregar contra os albigenses em França.
Foi transferido depois para Bolonha e de seguida para Pádua, onde morreu aos 36/40 anos.
A sua fama de santidade levou-o a ser canonizado pela Igreja Católica pouco depois de falecer.
Santo António distinguiu-se como teólogo, místico, asceta e, sobretudo, como um notável orador
e grande taumaturgo (milagreiro). Tinha uma vasta cultura e o seu grande saber tornou-o uma das
mais respeitadas figuras da Igreja Católica do seu tempo. Lecionou em universidades italianas e
francesas e foi o primeiro Doutor da Igreja franciscano. Os seus 77 sermões que sobreviveram e
que são considerados autênticos, são textos eloquentes, persuasivos, cheios de zelo messiânico,
sendo frequentes a defesa do pobre e o combate às heresias do seu tempo (ex. albigenses e
valdenses).
É considerado padroeiro dos amputados, dos animais, dos estéreis, dos barqueiros, dos idosos,
das grávidas, dos pescadores, agricultores, viajantes e marinheiros, dos pobres e dos oprimidos. É
invocado para se achar coisas perdidas, para se evitar naufrágios, para se conceber filhos, e para
se conseguir casamento.
A representação iconográfica é a de um jovem envergando o hábito dos frades franciscanos,
segurando o Menino Jesus sobre um livro ou entre os braços, a quem contempla com expressão
terna, e tendo uma cruz, ou um ramo de açucenas (símbolo da pureza/castidade), na outra mão.
“A humildade é a mais nobre de todas as virtudes”
Professor EMRC
Pedro Fernandes
61. 61
E@D EMRC: São João
DeClara nº 34 E@D junho 2020
S. JOÃO
João Batista ( 2/8 a.C. — 27 d.C.) foi um profeta e pregador judeu, filho de Zacarias e Isabel (prima
de Maria, mãe de Jesus).
A 24 de junho celebra-se a natividade de João Baptista. Um nascimento que resulta de um
milagre. Segundo o Evangelho de São Lucas, o sacerdote Zacarias e a sua mulher Isabel não tinham
filhos porque Isabel era estéril. Já em idade avançada, Zacarias recebeu a visita do anjo Gabriel
que anunciou a gravidez de Isabel de um menino ao qual deveria chamá-lo de João (Lc. 1, 5ss).
É considerado como o precursor do Messias prometido – Jesus Cristo. S. João ficou conhecido pelo
facto de pregar um batismo de penitência e ter, no rio Jordão, batizado Jesus.
Mt 3,1Naqueles dias, apareceu João, o Baptista, a pregar
no deserto da Judeia. 2Dizia: «Convertei-vos, porque está
próximo o Reino do Céu.» 4João trazia um traje de pelos de
camelo e um cinto de couro à volta da cintura; alimentava-
se de gafanhotos e mel silvestre. 5Iam ter com ele os de
Jerusalém, os de toda a Judeia e os da região do Jordão, 6e
eram por ele batizados no Jordão, confessando os seus
pecados. 7Vendo, porém, que muitos fariseus e saduceus
vinham ao seu batismo, disse-lhes: 11Eu batizo-vos com
água, para vos mover à conversão; mas aquele que vem
depois de mim é mais poderoso do que eu e não sou digno
de lhe descalçar as sandálias. Ele há-de batizar-vos no
Espírito Santo e no fogo. 13Então, veio Jesus da Galileia ao
Jordão ter com João, para ser batizado por ele. (…)16Uma
vez batizado, Jesus saiu da água e eis que se rasgaram os
céus, e viu o Espírito de Deus descer como uma pomba e
vir sobre Ele. 17E uma voz vinda do Céu dizia: «Este é o meu
Filho muito amado, no qual pus todo o meu agrado.»
Jesus considerou João como o maior entre os homens (Lc
7, 28). Por decisão do rei Herodes Antipas, S. João foi
decapitado (Mt 14,1 ss).
É o único santo cujo nascimento (24 de junho) e martírio
(29 de agosto) são evocados em duas solenidades pelos
cristãos.
Professor EMRC
Pedro Fernandes
62. 62
E@D EMRC: São João
DeClara nº 34 E@D junho 2020
Sobre a festa de S. João no Porto…
A festa do S. João tem origem no solstício de Junho e, inicialmente, tratava-se de uma
festa pagã. As pessoas festejavam a natureza, associada à alegria das colheitas e da abundância.
Não se conhece com rigor quando teve início a festa do S. João do Porto. Sabe-se, pelos registos do
Séc XIV, que Fernão Lopes, por essa altura se terá deslocado ao Porto para preparar uma visita do
Rei, tendo chegado na véspera do S. João, onde escreveu que era um dia em que se fazia no Porto
uma grande festa. O feriado municipal do Porto, no dia 24 de junho, foi escolhido por referendo
popular em 1911.
Embora São João Batista seja considerado popularmente como padroeiro da Invicta, o
título oficial de padroeira da cidade do Porto pertence a Nossa Senhora da Vandoma.
Professor EMRC
Pedro Fernandes
63. 63
E@D EMRC: São Pedro e São Paulo
DeClara nº 34 E@D junho 2020
Professor EMRC
Pedro Fernandes
S. Pedro e S. Paulo são considerados os protagonistas da Igreja Cristã Primitiva, tanto
pela fé em Jesus Cristo como pelo ardor e zelo missionários com que desempenharam a sua
vocação.
Pedro era pescador e foi chamado pelo próprio Jesus que, deixando tudo, seguiu o Mestre, e
esteve presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor. O nome inicial de Pedro era
Simão e Jesus atribuiu-lhe o nome de Cefas (aramaico) que significa pedra (em latim Petrus e em
português Pedro) enquanto significado de ser a pedra sobre a qual seria edificada a Igreja. A S.
Pedro Jesus atribuiu as chaves do Reino do Céu Dar-te-ei as chaves do reino do céu; tudo o que
ligares na terra ficará ligado no céu e tudo o que desligares na terra será desligado no céu. (Mt 16,
19).
Pedro testemunhou a ressurreição de Jesus, pregou no dia de Pentecostes e carimbou o
seu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado numa das perseguições aos cristãos,
sendo crucificado de cabeça para baixo, a seu próprio pedido, por não se considerar digno de
morrer como seu Senhor, Jesus Cristo. S. Pedro escreveu duas Epístolas.
S. Pedro e S. Paulo
64. 64
E@D EMRC: São Pedro e São Paulo
DeClara nº 34 E@D junho 2020
Professor EMRC
Pedro Fernandes
S. Paulo, cujo nome antes da conversão era Saulo (ou Saul) cuja mudança para um nome
romano assinala o contacto do Apóstolo com o mundo pagão, era um fariseu zeloso, a ponto de
perseguir e prender os cristãos.
Converteu-se à fé cristã, a caminho de Damasco, quando o próprio Jesus ressuscitado apareceu-
lhe e o interpelou para a vã perseguição Saulo, Saulo, porque me persegues? (At 9,4). Tornou-se
um grande missionário fundando várias comunidades. De perseguidor passou a perseguido,
sofreu pela fé e foi martirizado através da decapitação. Escreveu treze Epístolas e ficou
conhecido como o Apóstolo dos gentios.
A Festa de São Pedro e São Paulo, também chamada de Solenidade dos Santos Pedro e Paulo, é
uma festa cristã em honra ao martírio em Roma dos apóstolos São Pedro e São Paulo, que é
observada em 29 de junho ou no domingo seguinte.
S. Pedro e S. Paulo
Fonte:
• Bíblia Sagrada – Difusora Bíblica
• https://santo.cancaonova.com/santo/sao-pedro-e-sao-paulo-apostolos-principais-lideres-da-
igreja-crista/
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Festa_de_S%C3%A3o_Pedro_e_S%C3%A3o_Paulo#/media/
Ficheiro:Petrus_et_Paulus_4th_century_etching.JPG
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_(ap%C3%B3stolo)
65. 65
DeClara nº 34 E@D junho 2020
E@D Cidadania&Desenvolvimento/Projetos Programa Eco-Escolas 7ºC
A atividade “A minha árvore nativa”, enquadrada na temática
Espaços Exteriores e Comunidades Sustentáveis, no âmbito da
Brigada da Floresta.
Esta atividade consistiu na Ilustração, numa folha A4, de uma
espécie nativa de Portugal.
Deve representado o perfil da árvore (o tronco e copa da espécie),
bem como um pormenor da mesma, podendo escolher entre: folha,
fruto e flor.
As árvores nativas são árvores originárias do território português, e
algumas muito importantes do ponto de vista biológico e ecológico,
outras do ponto de vista histórico e cultural e ainda outras do ponto
de vista económico
A minha árvore nativa
Espécie nativa escolhida:
Nome científico: Quercus suber L.
Nome comum: sobreiro
As espécies nativas apresentam uma ampla distribuição geográfica no território português, quer
continental quer nos arquipélagos dos Açores e da Madeira.
Parabéns ao José Diogo pela sua participação na atividade!
A Coordenadora do Programa Eco-Escolas,
Cristina Vilaça Pereira
66. 66
DeClara nº 34 E@D junho 2020
O desafio “Painel dos Alimentos”- o Sal, enquadrado no âmbito da temática Alimentação
Saudável e Sustentável, do Programa Eco-Escolas, foi proposto aos alunos da turma 7.º E.
“O objetivo do desafio “Painel dos Alimentos” é motivar a investigação sobre diversos aspetos
dos alimentos diariamente consumidos pelos jovens, com o objetivo de sintetizar num “painel
3D” a afixar na parede da cantina/refeitório da escola essas informações.
Neste ano letivo 2019-2020, a informação específica relativa à quantidade de sal presente nos
alimentos habitualmente consumidos pelos jovens é a investigação que se propõe a todos os
participantes e às escolas de qualquer grau de ensino, para realização do “Painel de alimentos |
Sal”.” (in Programa Eco-Escolas)
Inicialmente os alunos responderam a um questionário Google docs sobre os alimentos que mais
consomem em casa e na escola, e a partir das suas respostas, selecionaram os 6 alimentos mais
consumidos.
Cada um dos alunos efetuou uma pesquisa prévia sobre os malefícios do consumo excessivo de
sal, e construíram uma infografia.
Este trabalho foi realizado de forma interdisciplinar, tendo os alunos sido orientados pelo
Professor Gabriel Fraga, na disciplina de Educação Visual, que apresentou a proposta de trabalho
aos alunos, e também com a Professora Cristina Pereira, da disciplina de Ciências Naturais e
também coordenadora do Programa Eco-Escolas.
Os alunos da turma 7.º E aderiram a este desafio e realizaram trabalhos excelentes! Estão todos
de PARABÉNS!
No entanto, apenas um trabalho poderia ser submetido a concurso, tendo sido escolhido o
trabalho do aluno Tomás Ferreira.
E@D Cidadania&Desenvolvimento/Projetos Programa Eco-Escolas 7ºE
“Painel dos Alimentos”
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DeClara nº 34 E@D junho 2020
E@D Cidadania&Desenvolvimento/Projetos Programa Eco-Escolas 7ºE
O Sal
O sal ou sal de cozinha é um mineral formado principalmente por cloreto de sódio
(NaCl), um composto químico essencial para a saúde humana, conhecido, na sua forma natural,
como sal-gema. Está presente em grandes quantidades na água do mar (água salgada), onde é o
principal constituinte mineral.
O sal tem sido desde há milhares de anos, muito utilizado para diversas atividades humanas,
como por exemplo, para conservar, temperar e preparar diversas comidas e pratos, estando assim,
presente na maioria das refeições. Atualmente é também usado para produzir produtos químicos
e para evitar que gelo se forme nas estradas.
Os seus perigos e como evitá-los
Uma vez que o sal é muito usado na culinária, por vezes dá-se um consumo excessivo
deste alimento, o que tem efeitos graves na saúde humana. Pode levar ao aparecimento e/ou
progressão de várias doenças como cancro, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares. A
Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda, por isso, que o consumo diário de sal de
cozinha não exceda 5 g.
No entanto, o consumo excessivo de sal pela população é um dos maiores riscos de
saúde pública em Portugal, e os Portugueses consomem, em média, o dobro da porção
recomendada pela OMS por dia. É também importante notar que 70% do sal ingerido per capita
provém de comidas processadas, 15% está naturalmente presente na comida e outros 15% são
adicionados enquanto se cozinha ou come.
Mas, felizmente, há soluções para evitar o consumo excessivo de sal. Na cozinha, o sal
pode ser substituído por diversas plantas e ervas aromáticas, como, a salicórnia, o manjericão, o
alecrim, a pimenta preta ou o açafrão. O consumo de muita fruta, leguminosas, vegetais e carne
branca também contribui para uma dieta mais saudável e livre de sal.
Consumo excessivo de Sal
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DeClara nº 34 E@D junho 2020
E@D Cidadania&Desenvolvimento/Projetos Programa Eco-Escolas 7ºE
Diferentes tipos de sal e a sua quantidade de sódio
O sal pode ser considerado, quando consumido em excesso, um alimento prejudicial
para a saúde. Isto deve-se à quantidade de sódio presente neste produto. No entanto, apesar de
muitas pessoas o desconhecerem, existem alguns tipos de sal com menor presença de sódio, que
possuem outras propriedades e que podem ser usados como alternativas ao sal de cozinha.
Fontes:
https://www.sns.gov.pt/noticias/2017/07/13/perigos-do-sal/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sal_de_cozinha
https://ec.europa.eu/jrc/en/health-knowledge-gateway/promotion-prevention/nutrition/salt
Duarte Carvalho nº9 7ºE
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DeClara nº 34 E@D junho 2020
INFOGRAFIAS ELABORADAS PELOS ALUNOS
Tomás Ferreira- 7.º E
E@D Cidadania&Desenvolvimento/Projetos Programa Eco-Escolas 7ºE
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André Lobo Ana Mafalda
E@D Cidadania&Desenvolvimento/Projetos Programa Eco-Escolas 7ºE
71. 71
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Renata Rosa- 7.º E Duarte Carvalho- 7.ºE Marta Martins- 7.º E
E@D Cidadania&Desenvolvimento/Projetos Programa Eco-Escolas 7ºE
Diogo Pereira- 7.º E Francisca Barros- 7.º E
72. 72
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Renata Rosa- 7.º E Duarte Carvalho- 7.ºE Marta Martins- 7.º E
E@D Cidadania&Desenvolvimento/Projetos Programa Eco-Escolas 7ºE
Diogo Pereira- 7.º E Francisca Barros- 7.º E
73. 73
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E@D Cidadania&Desenvolvimento/Projetos Programa Eco-Escolas 7ºE
74. 74
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75. 75
DeClara nº 34 E@D junho 2020
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77. 77
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E@D Cidadania&Desenvolvimento/Projetos Programa Eco-Escolas 7ºE
André Lobo- 7.º E
78. 78
DeClara nº 34 E@D junho 2020
E@D Cidadania&Desenvolvimento/Projetos Programa Eco-Escolas 7ºE
Francisca Barros- 7.º E
79. 79
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Madalena- 7.º E
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E@D Cidadania&Desenvolvimento/Projetos Programa Eco-Escolas 7ºE
O sal é um composto químico tipicamente formado por cloro
e sódio e o seu controlo é muito importante, uma vez que a
concentração certa no nosso organismo assegura o bom
funcionamento das células, tecidos e órgãos.
Os rins são os grandes responsáveis pelo equilíbrio dos níveis
de sódio no organismo; mas casa um de nós é que é o
verdadeiro responsável pela quantidade de sal que ingere.
Qual a dose diária recomendada?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que
o consumo diário de sal de cozinha não exceda 5g. Em
média, os portugueses consomem o dobro.
Quais são os principais malefícios do sal?
Para reduzir a tensão arterial devemos ingerir fruta, legumes e hortaliça, cereais integrais,
leguminosas, oleaginosas (especialmente nozes), sementes, produtos lácteos magros, carnes
magras e peixe. De fora ficam as gorduras saturadas e o colesterol, assim como os doces e bebidas
açucaradas
Hipertensão
Se ingerirmos sal em excesso, o corpo irá reter mais água
para manter o equilíbrio. Consequentemente, o volume de
sangue em circulação aumenta e, assim, sobe também a
tensão arterial.
Cancro do Estômago
O consumo de sal e a prevalência de cancro de estômago caminham de mãos dadas. A medicina
ainda não descobriu se isto acontece porque o sal é consumido através de alimentos (carne e
derivados) que para além de salgados são também carcinogénicos ou se, por outro lado, o
excesso de sal consumido decorre de um consumo exagerado de álcool, nocivo para o sistema
digestivo.
Aumento de Peso
O consumo de sal aumenta o apetite, estimulando ainda a ingestão de outros líquidos que não
bebidas simples, isto é, bebidas açucaradas ou alcoólicas
0,31g p/ 100g 0,09g p/ 100g
Chocolate branco: Iogurte de frutas Gelado de caramelo:
0,4g p/100g Ana Mafalda Cabral- 7.º E
Sumo natural:
0,01g p/ 100g
Bolacha maria:
1,2g p/ 100g
O SAL
81. 81
DeClara nº 34 E@D junho 2020
E@D Cidadania&Desenvolvimento/Projetos Programa Eco-Escolas 7ºE
Importância da Leitura do rótulo nutricional dos alimentos
Investigação sobre o impacto negativo do consumo excessivo de sal na saúde
O consumo excessivo de sal causa um impacto negativo na saúde principalmente doenças
cardiovasculares tais como:
● AVC
● aneurismas
● enfartes agudos de miocárdio
● hipertensão
● insuficiência cardíaca e renal
Cálculo da quantidade total de sal, por embalagem ou alimento representado ( x por gr )
• Esparguete cozido- cada 100g de esparguete cozido por 0,6g
• Arroz agulha- cada 100g de arroz agulha por 0g
• Frango- cada 100g de frango por 0,9g
• Polvo- cada 100g de polvo por 0,5
• Água luso- cada 100g de água luso por 0g
• Banana- cada 100g de banana por 0g
Representar a quantidade de sal por alimento selecionado
Diogo Pereira-nº7-7ºE
82. 82
DeClara nº 34 E@D junho 2020
O Dia Mundial do Ambiente celebra-se anualmente no dia 5
de junho. A celebração deste dia pretende alertar para a
importância e necessidade de protegermos e preservarmos o
meio ambiente.
Neste contexto, numa aula de Cidadania e Desenvolvimento
na turma 7.º F, foram efetuadas aos alunos duas propostas de
trabalho, alusivas à Semana do Ambiente e ao Dia Mundial do
Ambiente.
A segunda atividade, proposta pela Sociedade Ponto Verde,
consistia na elaboração de um trabalho (texto ou vídeo ou
fotografias) sobre a temática "A importância de preservarmos
o planeta hoje, para que todos tenham um futuro amanhã".
https://www.academiapontoverde.pt/
Os alunos deram asas à sua imaginação e criatividade, tendo realizado trabalhos diversificados,
mas muito criativos, tendo aderido às atividades das duas propostas.
As alunas Marta Silva e Sofia Flórido aderiram ao desafio #SemanadoAmbienteABAE, do
Programa Eco-Escolas e elaboraram dois vídeos muito interessantes, explicando o que fariam “Se
eu pudesse mudar o mundo...”.
E@D Cidadania&Desenvolvimento/Projetos Programa Eco-Escolas 7ºF
Dia Mundial do Ambiente
A primeira proposta, do Programa Eco-Escolas, a #SemanadoAmbienteABAE, propôs a
elaboração de um vídeo (1 minuto), sobre o que os alunos fariam para ajudar o ambiente,
alusivo ao tema “Se eu pudesse mudar o mundo...”
(https://ecoescolas.abae.pt/our_news/se-eu-pudesse-mudar-o-mundo/
83. 83
DeClara nº 34 E@D junho 2020
Inês Cunha-n.º 14- 7.º F
Relativamente ao desafio sobre a temática "A importância de preservarmos o planeta hoje, para
que todos tenham um futuro amanhã", os alunos realizaram diversos trabalhos, a seguir
apresentados.
E@D Cidadania&Desenvolvimento/Projetos Programa Eco-Escolas 7ºF
A Coordenadora do Programa Eco-Escolas,
Cristina Vilaça Pereira
Inês Cunha-n.º 14- 7.º F Inês Cunha-n.º 14- 7.º F
Inês Cunha-n.º 14- 7.º F
Inês Cunha-n.º 14- 7.º F
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DeClara nº 34 E@D junho 2020
Algumas das reflexões efetuadas pelos alunos:
“O mundo não é só nosso, nós temos de poupá-lo, preservá-lo e recompô-lo do que as gerações
passadas fizeram, para as futuras poderem usufruir e aproveitar tudo que cá existe. Para isso
devemos usar fontes de energia renováveis, reciclar e poupar água, luz...”
Afonso Terrinha- n.º 1- 7.º F
Afonso Rodrigues- n.º 2- 7.º F
SE EU PUDESSE MUDAR O MUNDO...
“Se eu pudesse mudar o mundo começaria por me mudar a mim, em tudo o que é melhor para
o mundo. É nas coisas simples que dá para mudar o mundo, não que seja difícil, nós temos o
trabalho mais simples, que é não poluir mais, os cientistas têm de descobrir resoluções
impossíveis, como o aquecimento global, os peixes que morrem no oceano... Nós só temos de
fazer as coisas mais simples que não necessitam de qualquer esforço intelectual, temos de fazer
coisas como... não usar guardanapos de papel, evitar o uso de plástico, dispensar os sacos de
plástico e usar os de pano, evitar qualquer tipo de desperdício, não gastar muita água em
atividades do quotidiano, desligar a luz quando se saí de uma divisão e como é óbvio
RECICLAR!!!... Reciclar é como se fosse o primeiro passo que se devesse ter para ajudar o meio
ambiente, pois assim ajuda a que grandes fábricas não tenham de usar tanta energia para
produzir mil vezes mais do que precisamos e também porque o fumo tóxico que vem das
fábricas é extremamente perigoso tanto para o meio ambiente como para o ser Humano. O
segundo passo resume-se a 10 palavras: não basta apenas reciclar e reutilizar, a palavra-chave é
REDUZIR!! Não vale a pena reutilizar se continuarmos a usar as coisas da mesma forma
excessiva. “
Afonso Pacheco nº: 2 Ano: 7ºF
SE EU PUDESSE MUDAR O MUNDO...
E@D Cidadania&Desenvolvimento/Projetos Programa Eco-Escolas 7ºF
85. 85
DeClara nº 34 E@D junho 2020
A importância de preservarmos o planeta hoje, para que todos tenham um futuro amanhã.
“Devemos preservar o que temos até agora. Preservar a fauna e a flora. Se quiseres ver o mundo
limpo sem nada de mal tens que ajudar. Tenta reciclar tudo o que podes reciclar, porque pode
acontecer uma tragédia: esse lixo que não reciclaste irá parar ao mar que é um habitat para
muitas espécies. Muitos golfinhos, peixes, tartarugas morreram porque não conseguiram travar o
plástico. Morreram porque infelizmente os plásticos fizeram com que esses animais morressem ou
sem ar ou com algo do género. Deves sempre plantar árvores, não pisar a vegetação. Uma simples
planta está a ajudar a manter o planeta “limpo”. As árvores é o que nos dá oxigénio para viver. Se
essas árvores forem cortadas ou simplesmente desaparecerem os humanos iram morrer pois não
terão mais oxigénio. Muitos animais ajudam para que nós possamos viver. Por exemplo a abelha:
que é na minha opinião o animal mais importante do Planeta Terra. As abelhas quando elas vão
buscar esse pólen nas flores esse pólen contribui para 30% da produção alimentar. Ou seja, se não
houver flores, não haverá abelhas e não haverá muita comida. Por isso pensei um pouco e vamos
juntos colaborar para ajudar a Terra a continuar a ser um lugar belo e maravilhoso.”
Francisco Roque- n.º 8- 7.º F
“A importância de preservarmos o planeta hoje para que todos tenham um futuro amanhã”
Gabriel Costa
E@D Cidadania&Desenvolvimento/Projetos Programa Eco-Escolas 7ºF
86. 86
DeClara nº 34 E@D junho 2020
E@D Cidadania&Desenvolvimento/Projetos Programa Eco-Escolas 7ºF
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DeClara nº 34 E@D junho 2020
E@D Cidadania&Desenvolvimento/Projetos Programa Eco-Escolas 7ºF
Se eu pudesse mudar o mundo…
->Construía cidades planas para podermos usar mais as
bicicletas
->Construía todas as casas com painéis solares e coletores
de chuva.
->Todas as casas teriam um espaço verde.
-> Criava mais espaços verdes urbanos com mesas e
churrasqueiras para picnics.
->Não usava tanta energia fóssil mas usava as energias
renováveis
->As indústrias seriam obrigadas e fiscalizadas a reciclar os
seus resíduos.
Miguel Ferreira- n.º 18- 7.º F
“Precisamos de tomar medidas duras para preservar o nosso único Planeta. O Planeta é muito
importante, porque, afinal é nele que estão os recursos naturais necessários para a nossa
sobrevivência, como a água, alimentos e matérias-primas. Sem esses recursos, todas as formas de
vida poderão acabar.
Estas são as medidas que eu tomava se pudesse mudar o mundo:
Se eu pudesse mudar o mundo, mudava todas as embalagens de plástico para embalagens de
vidro reciclado/reciclável. Todo o tipo de transporte, fosse ele de mercadorias ou de passageiros,
tornava-os elétricos. Implementava supervisão por câmaras nos ecopontos, de modo a quem não
reciclasse ou não separasse o lixo pagasse uma multa. Sacos e demais plásticos não recicláveis
eram banidos deste mundo, e quem os tentasse produzir era preso!”
Pedro Diogo-n.º 20- 7.º F
Porque devemos preservar o ambiente
“O planeta está a mudar, está a aquecer e temos todos de colaborar para preservarmos o
ambiente. Agora, com o novo coronavírus, já ninguém fala sobre o ambiente e, apesar da
situação ter melhorado, o planeta continua muito poluído.
Todos nós podemos colaborar, todos nós podemos salvar o Mundo. Se fizermos reciclagem,
reduzirmos o consumo e reutilizarmos alguns produtos podemos salvar o planeta de grande
parte da poluição. Também não custa nada uma vez por mês ou por semana irmos apanhar lixo
para a praia. Pode não parecer, mas ajuda muito.”
Sofia Flórido, n. 25 7ºF
88. 88
DeClara nº 34 E@D junho 2020
E@D Cidadania&Desenvolvimento/Projetos Programa Eco-Escolas 7ºF
“Para pensarmos nos dias de amanhã(futuro), temos de agir no presente, isto para que
as gerações vindouras tenham um planeta sorridente e feliz para viverem em harmonia. Para isso
é necessário preservar o meio ambiente em que vivemos e torná-lo saudável. Temos que criar
condições que nos permitam fazê-lo. Reciclar o lixo, não sujar as ruas, limpar as praias, não usar
máquinas poluidoras(tanto carros como refinarias, por exemplo)não fazer descargas fabris (e não
só)para o oceano, plantar árvores e criar parques naturais protegidos .Por outro lado penso
também que o veganismo é uma ótima prática contra o “fim do mundo” porque ninguém quer
viver num mundo sem animais. Ao contrário do que muita gente acha o veganismo não é só
“comer vegetais “mas sim abstrair-se do uso de qualquer “coisa” de origem animal, sendo roupa,
produtos de higiene, shampoos, maquilhagem, etc…
Apoio também a ideia de criar (quem tiver possibilidade, e tempo) plantas aromáticas
em casa, ou mesmo uma horta biológica, em vez de usar os produtos das grandes superfícies
comerciais, pois têm muitos químicos.
Isto é só uma pequena amostra do que poderia ser feito, para não termos chegado a
este ponto, com as estações do ano todas trocadas, e termos um ambiente muito mais saudável
e feliz)” Rita Ribeiro-7.º F
89. 89
DeClara nº 34 E@D junho 2020
E@D Cidadania&Desenvolvimento/Projetos Programa Eco-Escolas 7ºF
A importância de preservarmos o planeta hoje, para que todos tenham um futuro amanhã.
Nos dias de hoje, preservar o meio ambiente é um ato importante para as gerações
futuras pois é na Terra que estão os recursos naturais necessárias para a nossa sobrevivência
(água, alimentos e matérias primas). Sem estes recursos, todas as formas de vida poderão
acabar.
Por isso é urgente encontrar soluções para a preservação ambiental. Tais como:
- Uso de biomassa para gerar bioenergia e biocombustíveis.
- Sustentabilidade na produção e desenvolvimento de produtos.
- Reciclagem ou reutilização de materiais.
- Energia alternativa, como solar e eólica.
- Uso de biocombustíveis e automóveis elétricas.
- Uso de soluções biológicas no lugar de substâncias químicas.
- Planejamento urbano adequado.
Como podemos ajudar a preservar o meio ambiente?
Pequenas mudanças podem fazer uma grande diferença e salvar o planeta:
- Produzir menos lixo.
- Parar de usar palhinhas de plásticos.
- Reciclar metais/lixo eletrónico.
- Desperdiçar menos comida.
- Fazer o nosso próprio adubo.
- Comer menos carne.
- Apagar as luzes.
- Fazer menos viagens, para reduzir emissões de carbono.
- Plantar flores silvestres nativas para fornecer uma fonte de alimento a polinizadores.
Todas estas ações são importantes, minimizam, mas não resolvem. O homem é que destrói a
natureza pela sua ganância e sobrevivência.
Vejo como a única forma de salvar o planeta é de todos os países darem a sua contribuição,
principalmente cientistas das áreas: biologia, biotecnologia, química, geografia, engenharia,
arquitetura e tecnologia. Tem de desenvolver e pesquisar mais soluções para preservação
ambiental.
Zahra Soares, nº 28,
90. 90
DeClara nº 34 E@D junho 2020
E@D Cidadania&Desenvolvimento/Projetos Programa Eco-Escolas 7ºF
“O estilo de vida que cada um de nós adota, no seu dia a dia, tem consequências ao nível local e
global, podendo comprometer a sobrevivência das gerações futuras.
Proponho aqui algumas medidas que todos podemos adotar de forma a preservar o nosso
planeta.
EM CASA
Fazer a reciclagem do lixo produzido.
Optar por equipamentos de baixo consumo energético como os eletrodomésticos e as lâmpadas.
Usar a máquina de lavar roupa/louça apenas quando estiver cheia.
Evitar deixar os equipamentos em modo stand by.
Utilizar sacos recicláveis em vez de sacos de plástico.
Economizar água fechando a torneira ao lavar os dentes e optando por duches rápidos.
NA ESCOLA
Reutilizar papel, por exemplo construindo blocos de notas para os rascunhos.
Fazer a reciclagem do lixo produzido na escola.
Imprimir apenas o que for indispensável, dando preferência ao formato digital.
Não deitar lixo para o chão.
Economizar água fechando a torneira ao lavar as mãos.
NO DIA- A -DIA
Partilhar boleias e utilizar mais vezes os transportes públicos.
Preferir produtos locais, pois são mais frescos e o impacte ambiental do seu transporte é menor.
Evitar o uso do ar condicionado em locais fechados e no carro, usando roupas leves e frescas no
verão.
Preservar as áreas de florestas pois absorvem o dióxido de carbono, produzem oxigénio e
mantêm a biodiversidade.
Sensibilizar, sempre que possível, aqueles que estão próximos de nós para a importância da
adoção destes comportamentos.”
Victória, 7º F, nº 29
A Coordenadora do Programa Eco-Escolas,
Cristina Vilaça Pereira
91. 91
E@D Cidadania&Desenvolvimento/Projetos Programa Eco-Escolas 7ºG
DeClara nº 34 E@D junho 2020
Luísa Carvalho, 7ºG
“Nós temos de preservar o planeta, pois os nossos filhos e netos terão de viver com os nossos
erros”
Rafael Magalhães, 7ºG
92. 92
DeClara nº 34 E@D junho 2020
SE EU PUDESSE MUDAR O MUNDO…
só se usariam energias renováveis.
Matilde Cardoso, 7º G
faria com que a água fosse infinita, que os homens parassem de cortar árvores; cuidaria do
ambiente, reciclando todo o lixo do mundo e fazia com que o planeta ficasse muito mais
verdejante e colorido!
Martim Vieira, 7ºG
acabava com a ganância e com o egoísmo da Humanidade;
acabava com as guerras e com todos os tipos de violência;
cuidava da natureza para garantir a preservação de todas as espécies de animais e plantas;
eliminava todos os tipos de poluição, para conservar o ar sempre puro e manter o mar e a terra
sem lixo;
usava técnicas de exploração de recursos naturais equilibrados;
tornava a água gratuita e acessível para todos, usada com responsabilidade e respeito;
acabava com a fome, promovendo a saúde e o desenvolvimento de todos os povos;
garantia educação para todos, para formar melhores pessoas, mais solidárias, que trabalhem
para o Bem Comum, sempre em equilíbrio e respeito com o AMBIENTE!
Ricardo Lobo, 7ºG
É cada vez mais importante tratarmos bem o nosso planeta para termos uma vida melhor no
presente e no futuro.
Cada um de nós tem de ter a responsabilidade de fazer a sua parte: não atirar lixo para o chão,
fazer reciclagem, usar materiais ecológicos e garantir que os oceanos se mantenham limpos.
O planeta é a nossa casa, por isso temos de cuidar dele.
Beatriz Fernandes, 7ºG
E@D Cidadania&Desenvolvimento/Projetos: Programa Eco-Escolas 7ºG
Professora Brigite Silva
93. 93
DeClara nº 34 E@D junho 2020
Para um futuro ter,
A Terra temos de proteger.
Para a vida assegurar,
Devemos reciclar.
Temos de parar com a poluição,
Para garantir a nossa proteção.
Essas pequenas ações devemos continuar,
Para a Terra podermos preservar.
Para a História poder continuar,
O desperdício da água devemos parar.
Para podermos sobreviver,
A reflorestação devemos promover.
Compartilhar a nossa boa ação,
Vai juntar mais pessoas à missão!
Francisco Pinto, 7ºG
E@D Cidadania&Desenvolvimento/Projetos Programa Eco-Escolas 7ºG
Professora Brigite Silva
94. 94
E@D PROJETOS: Horta Bio…em Casa PROGRAMA ECO-ESCOLAS
DeClara nº 34 E@D junho 2020
No âmbito do Programa Eco-Escolas, e devido à suspensão das atividades letivas presenciais e à
situação de confinamento, foram propostas às Escolas algumas atividades passíveis de serem
realizadas pelos alunos em casa, no contexto de Ensino a Distância, com a colaboração da família.
Neste contexto, e em alternativa à atividade Hortas Bio nas Escolas, surgiu a atividade “Horta Bio
…em casa”.
“As plantas hortícolas entram diariamente em nossa casa. No entanto, o seu ciclo de vida é
desconhecido para uma grande parte das crianças e jovens. A beterraba é uma raiz, como serão as
folhas da planta? E será que dá flor? E as alfaces, se as deixarmos crescer, que tamanho atingirão,
de que cor serão as duas flores?
Neste desafio, os alunos deveriam semear e acompanhar o crescimento de uma planta
hortícola/aromática, à sua escolha, a partir de casa. Adicionalmente, deveriam registar
semanalmente o seu crescimento e tirar fotografias, preenchendo ainda uma folha de registo.
O aluno José Rodrigo Coelho, do 9.º B, aderiu a este desafio e enviou algumas fotografias, a seguir
apresentadas, que revelam a evolução do crescimento observado.
Muitos Parabéns ao José Rodrigo pelo seu interesse e empenho, bem como pelo trabalho
realizado!
Horta Bio… em Casa
Continua…
95. 95
DeClara nº 34 E@D junho 2020
Horta Bio… em Casa
A Coordenadora do Programa Eco-Escolas,
Cristina Vilaça Pereira
E@D PROJETOS: Horta Bio…em Casa_PROGRAMA ECO-ESCOLAS
96. 96
E@D PROJETOS: Concurso Nacional PósterEco-Código
DeClara nº 34 E@D junho 2020
“O Concurso Nacional Eco-Código pretende estimular a participação e a criatividade dos jovens
envolvidos no Programa Eco-Escolas através da produção de um trabalho de comunicação: o
póster.
O Eco-Código corresponde a um dos elementos do programa: o 7º passo da metodologia
proposta. O Eco-Estudante deverá conseguir identificar um conjunto de atitudes e
comportamentos conducentes à melhoria do ambiente na escola, em casa e na sua região.
O Eco-Código deverá expressar uma declaração de objetivos, traduzidos por ações concretas, que
todos os membros da comunidade deverão seguir, constituindo assim o código de conduta
ambiental da escola. Todas as escolas candidatas à Bandeira Verde devem ter o seu Eco-Código
divulgado na escola, preferencialmente no Regulamento interno.
A opção de apresentar o Eco-Código em forma de póster visa facilitar a comunicação e divulgação
dos princípios que cada Eco-Escola se compromete a respeitar.” (In
https://ecoescolas.abae.pt/projetos-2019-2020/poster-eco-codigo/
Foi lançado o desafio de elaboração do Póster Eco-Código aos
alunos, no qual participaram turmas dos 5.º, 6.º, 7.º, 8.º e 11.º
anos de escolaridade. Os alunos elaboraram mensagens criativas
alusivas aos temas base- água, resíduos e energia e ao tema do
ano- comunidades sustentáveis, para o eco-código.
Posteriormente elaboraram o póster ilustrativo do eco-código
A elaboração do póster eco-código constituiu um trabalho colaborativo, realizado no contexto de
E@D.
Dos pósteres elaborados, foi escolhido um para representar a escola no concurso nacional Póster
Eco-Código, o póster da turma 7.º G.
Os pósteres a concurso serão sujeitos a dois tipos de votação:
- a votação pelo júri:"O Júri será composto por elementos da Comissão Nacional do Programa
Eco-Escolas. Nos critérios de avaliação dos trabalhos a concurso serão considerados a qualidade
dos conteúdos, a disposição gráfica e correção de todos os elementos, a originalidade e a
criatividade, bem como a memória descritiva."
- a votação pela comunidade virtual: "A votação do Póster Digital, será realizada na página do
facebook do Programa Eco-Escolas, pela comunidade virtual. Serão premiados, os trabalhos com
maior número de likes na página, de 1 a 15 de julho de 2020".
PÓSTER ECO-CÓDIGO
Programa Eco-Escolas
Todos os participantes estão de parabéns!