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DeClaraJornal do Agrupamento de Escolas Clara de Resende
nº9janeiro2018
Francisco Cerqueira, 7ºB
2
DeClara, nº 9 janeiro de 2018
EDITORIAL
CLUBES
DESAFIOS DO MÊS
RESPOSTAS AOS DESAFIOS
OFICINAS DE APRENDIZAGEM
O QUE ESCREVEM OS NOSSOS
PROFESSORES
É BOM SABER ...
AS NOSSAS ESCOLHAS ...
SUGESTÕES DO MÊS
TRABALHOS DOS ALUNOS
O QUE ESCREVEM OS NOSSOS ALUNOS
O QUE ACONTECEU ...
O QUE ESTÁ A ACONTECER ...
DESAFIOS DO MÊS
O QUE ESCREVEM OS NOSSOS PAIS/EE
Iniciamos este novo ano com uma saudável
aproximação da nossa Comunidade Educativa.
O Jornal DeClara passará agora a integrar todas
as notícias enviadas por professores, alunos e
biblioteca da EB João de Deus. Passaremos a
conhecer ou a conhecer melhor os seus
projetos, a sua dinâmica, as suas vivências, os
seus professores e alunos, e as suas leituras!
Pretendemos viver e conviver em união e
Agrupamento. Agrupamento de Escolas Clara
de Resende.
Assim, o nosso Jornal aparece cada vez com
mais notícias e mais completo graças à
envolvência de um maior número de alunos,
professores e encarregados de educação. É
bom vivermos em liberdade e democracia,
sentirmos que podemos falar, expressar e
partilhar as nossas opiniões, aceitando as dos
outros.
As escolas do Agrupamento Clara de Resende
continuam em grande. Sempre a trabalhar em
prol do perfil do aluno do século XXI, o aluno
com doze anos de escolaridade obrigatória, o
aluno que reúne várias competências de
extrema importância para o seu projeto de
vida. O aluno que procura e deve Ser Feliz.
Continuem a participar e a deixar-se envolver
neste projeto tão importante: O DeClara, um
jornal que é de todos e para todos e continua a
dar voz a quem a quer ter e tem DeClarações a
fazer.
Mais uma vez, agradecemos a todos os que
colaboram connosco e enriquecem o DeClara.
Esperamos continuar a contar com a vossa
participação.
Excelente 2018!
Até breve…
Equipa do Jornal DeClara
A NOSSA ESCOLA
Editorial
Começamos por agradecer a
participação da Comunidade Educativa
no DeClara e aproveitamos para desejar
um Excelente ano de 2018 a todos. Um
ano de Felicidade com muita Paz, Amor,
Saúde, Amigos, Sucesso, Progresso,
Otimismo, Alegria, Sorrisos, Sonhos,
Desafios, Aconchego, Ternura,
Tranquilidade, Projetos, Luz, Viagens,
Diversão, Coragem, Determinação,
Sorte, Prosperidade, Ânimo e…tudo
aquilo que mais desejarem!
3
DeClara, nº 9 janeiro de 2018
A NOSSA ESCOLA
Convidaram-me de novo a escrever um
pequeno texto para o nosso Jornal. Desta vez
decidi dedicá-lo aos pais e encarregados de
educação.
Como Diretora deste Agrupamento considero
necessário que os pais saibam o que podem
esperar da escola que os filhos frequentam.
Sempre me considerei conivente com um
serviço público de qualidade. Para que esse
serviço público não seja uma frase feita, é
preciso encher as palavras. Serviço público é
ensino de qualidade, mas também é educação
para os valores, viver em comunidade,
segurança para os nossos filhos. Tem que se
traduzir num ambiente saudável onde o “diz
que diz” não tem lugar. Não há nada que mine
mais uma organização do que ouvir tudo o que
se diz sem sabermos, na fonte, se é verdade.
A escola tem a sorte de ter uma Associação de
Pais responsável e informada. E eu e o resto da
equipa da Direção cá estaremos para esclarecer
todas as dúvidas.
Muita gente se deve estar a interrogar sobre o
porquê destas reflexões. É uma questão de
sensibilidade. Sinto que este ano a
comunicação está a decorrer com mais ruído,
sinto que nem todos percebem qual é o papel
de um Diretor numa escola. A maior parte do
trabalho desenvolvido não se “vê”. As horas
infindas que se gastam para conseguir mais
funcionários ou em contactos com a
Administração (já está aberto concurso para
mais funcionários, batalha que travo desde o
início do ano);as horas utilizadas para
responder a Pais e Encarregados de Educação
ou a recebê-los. Quando o assunto é
importante faço-o com o maior prazer, ou
antes, quero fazê-lo; as horas em que
atendemos alunos com as suas queixas e
desabafos. Há que saber ouvi-los… e para isso é
preciso tempo.
Percebo que muitas vezes não estão de acordo
com as decisões tomadas pela escola. Admito
cometer erros, mas às vezes temos minutos
para decidir sobre qualquer assunto. E não há
nada pior do que meter a cabeça na areia e não
decidir. Quantas vezes uma má decisão é pior
do que decisão nenhuma.
É ainda necessário que todos conheçam as
limitações de um Diretor. Aqueles que pensam
que este tem algum poder substantivo
enganam-se. Naquilo que é verdadeiramente
importante a autonomia não existe. Não
podemos escolher professores, não temos
intervenção nos extensíssimos programas, não
decidimos cargas horárias ou o número de
créditos para apoios com alunos com
dificuldade de aprendizagem ou com pouca
vontade de estudar.
Mas ainda temos alguma, pouca, autonomia. E
essa é carinhosamente aproveitada. A criação
de equipas para facilitar o processo de ensino-
aprendizagem (equipa disciplinar, equipa
pedagógica, equipa de avaliação interna,
equipa de projectos e várias outras), a
articulação entre os professores da mesma
disciplina e entre diferentes ciclos, as reuniões
das equipas pedagógicas no ensino básico, a
participação activa em projectos….
Resumindo, sou Diretora de uma escola pública
com todos os constrangimentos que o serviço
público comporta. É preciso saber distinguir
entre o que desejamos e aquilo que realmente
podemos fazer. Contudo nunca fui acomodada.
E o meu grande objectivo é que a escola não
perca a sua própria cultura. Que continue a ser
a escola com bons resultados, mas também a
escola que forma pessoas boas que consigam
intervir positivamente na sociedade.
Rosário Queirós
Diretora Agrupamento de Escolas Clara de Resende
Reflexões da nossa Diretora…
4
DeClara, nº 9 janeiro de 2018
Rumo à Excelência
Câmara distinguiu os melhores alunos da rede de escolas públicas da cidade do Porto
A Escola Clara de Resende também lá esteve muito bem representada pelas nossas alunas!
Inês Bessa Peixoto Ferraz Ferreira (6ºano 2016/2017)
Leonor Evangelista Costa Segadães (12ºano 2016/2017)
Foram 32 os alunos de excelência propostos pelas escolas públicas da cidade à 10.ª edição do
prémio de mérito escolar "Rumo à Excelência", promovido pela Câmara do Porto.
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
Este reconhecimento "só é possível porque há muito boas escolas, muito bons professores e
famílias que apoiam muito" a busca da excelência, sublinhou o presidente da Câmara,
acrescentando ser extremamente importante para a cidade contar "com esta qualidade e este
mérito".
Inserido no programa educativo municipal "Porto de Futuro", o prémio "Rumo à Excelência"
promove o mérito escolar na população estudantil do concelho ao reconhecer, valorizar e
premiar os melhores alunos dos 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico e do Ensino Secundário das
escolas da rede pública.
A cerimónia de entrega dos prémios aconteceu dia 30 de novembro 2017, nos Paços do
Concelho, e foi presidida por Rui Moreira, com a presença do vereador responsável pelo
pelouro da Educação, Fernando Paulo.
Os melhores, entre os melhores referentes ao ano letivo 2016/2017, foram: Isabel dos Santos
Pereira, que concluiu o 2º Ciclo do Ensino Básico no Agrupamento Garcia de Orta; André
Araújo Canito, que concluiu o 3º Ciclo do Ensino Básico no Agrupamento Carolina Michaelis; e
João Carlos Ramos Gonçalves Matos, que concluiu o Ensino Secundário no Agrupamento
Aurélia de Sousa.
Todos os alunos receberam uma medalha e os primeiros classificados de cada ciclo de ensino
tiveram, ainda, um computador pessoal, patrocinado pela Hewlett Packard.
In http://www.porto.pt/noticias/camara-distinguiu-os-melhores-alunos-da-rede-de-escolas-publicas-da-cidade
Parabéns a todos!
Professora Marta Afonso
6
OFICINAS DE APRENDIZAGEM
DeClara, nº 9 janeiro de 2018
CLUBES
ATUALIZAÇÃO HORÁRIO OFICINA GRAMÁTICA
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
Professora: Helena Fernandes
Quinta Feira10.15h /12.05h
CLUBE DE FOTOGRAFIA
DESAFIOS DO MÊS
Enigma policial do mês janeiro 2018
Mistérios em aberto - Nº2
O Triangulo das Berlengas
- Não percebo nada! – exclamou o inspetor Gustavo.
- Então? Queres ajuda? – perguntou o inspetor Bragança.
- O Gonçalo voltou a escrever um relatório que não faz sentido nenhum. Lembras-te do
Assassino das Berlengas? O tipo que matava as vítimas no barco?
- Claro.
- Bom, o percurso que ele fazia era um triângulo. O Gonçalo diz no relatório que o assassino
demorou oitenta minutos a ir do porto até à primeira ilha, oitenta minutos a ir até à segunda
ilha, e uma hora e vinte a chegar ao porto outra vez.
- E então?
- O percurso devia ser um triângulo equilátero. Como é que o tipo demorou tanto tempo a
fazer a terceira viagem?
- É verdade que ele cometeu um erro, mas faz todo o sentido – concluiu o inspetor Bragança.
Porque é que o inspetor Bragança diz que o relatório faz todo o sentido?
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
RESPOSTAS AOS DESAFIOS DE DEZEMBRO
Desafio de Matemática
Resposta ao desafio
de Matemática
4 EUROS
RESPOSTA Enigma policial do mês dezembro
Mistérios em aberto - Nº1
O Vigia preguiçoso
Como é que o Óscar conseguiu saber a hora exacta?
Óscar escondeu o seu relógio de pulso debaixo de
um dos pneus do homem que estava a vigiar. Assim
que ele entrou no carro e fez marcha atrás, o peso
do carro esmagou o relógio, fazendo-o parar. Os
ponteiros mostravam a hora exata a que o carro
arrancou.
Resposta ao Desafio
Geográfico
? = 25
Em cada um dos quadrados da figura ao lado devem ser escritos os
números 1,2 e 3. Em cada linha e em cada coluna devem aparecer os
números 1,2 e 3. O Horácio começou a preencher o quadrado.
Que número(s) pode(m) aparecer no quadrado onde está o ponto de
interrogação.
1 ?
2 1
Resposta ao Desafio de Português
Parente não convidado
1. malmequer
2. peixe martelo
3. porco
4. castelo
Desafio de Português
Atenta na lista de formas verbais seguintes e, tendo em conta os verbos regulares e
irregulares, descobre os três intrusos.
comerá  partirá  entregará  fará  brilhará  trará  desaparecerá
lerá  saberá  porá  incluirá  responderá  assinará  virá  irá  dirá
receberá  verá  assistirá  suporá  cozerá  sumirá  saberá
ATAQUE AOS INTRUSOS
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
AS NOSSAS ESCOLHAS ...
Kyo do Desporto
Qual o desporto mais praticado na Índia?
Kyo da Adivinha
(PONTINHOS)
1.O que é um pontinho vermelho em cima
de um frigorifico?
É uma cereja suicida.
2.Quando uma pessoa está no microscópio e
vê um pontinho preto, que nome se dá a
esse pontinho preto?
É uma Blacktéria.
3.O que é um pontinho vermelho numa
parede?
Uma mosca sem travões.
(CÚMULOS)
1. Qual é o cúmulo do basketball?
Atirar a bola ao cesto e cair no sábado.
2. Qual é o cúmulo do azar?
Atirar a bola para o chão e falhar.
Hugo Moreira de Sousa Diogo,7ºE-nº8
Poema sobre o Ano Novo
Ficção de que começa alguma coisa!
Nada começa: tudo continua.
Na fluida e incerta essência misteriosa
Da vida, flui em sombra a água nua.
Curvas do rio escondem só o movimento.
O mesmo rio flui onde se vê.
Começar só começa em pensamento
Fernando Pessoa
IMAGEM DO MÊS JANEIRO 2018
BIBLIOTECA ESCOLAR
As secas do mês
Atenção: Estas anedotas são extremamente secas. Mesmo muito secas! As mais secas que já
alguma vez ouviste!
Estava um leão, um veado e um macaco, vira-se o leão:
-Hoje apetece-me comer um animal começado por «v»…
Vira-se o veado:
-Vacaco, estás lixado!
-Mãe, o que quer dizer «pourquoi»?
-Porquê.
-Por nada, era só para saber.
-Conheces a piada do oxigénio e do
magnésio?
-Não.
-OMg!
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
SUGESTÕES DO MÊS
SUGESTÕES DO MÊS - LEITURA
Gostas de grandes partidas de rir? Miles Murphy pensava
que era o campeão das partidas. Até mudar-se para Vale
do Bocejo, e frequentar a nova escola. Aí encontra Niles
Sparks. No início criam uma competição de partidas entre
eles mas depois fizeram um acordo: eram ambos bons,
cada um na sua especialidade, então tinham de se juntar.
O Diretor da escola não os consegue apanhar. Imagina o
que é levar cem vacas… bem, não vou estragar a surpresa,
vais ter de ler o livro!
Francisca Vareta, 6ºA
2º Ciclo: “A Dupla Terrível”, de Mac Barnett
Francisco Manta Rodrigues, 8ºB
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
3º Ciclo: “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá”, de Jorge Amado
Ensino Secundário: “ O Arco de Sant’Ana”, de Almeida Garrett
Segundo palavras do próprio Garrett, foi enquanto esteve
aquartelado no Convento dos Grilos, durante o cerco do Porto,
que começou a escrever O Arco de Sant'Ana. A intriga, baseada
num trecho da Crónica de D. Pedro I, de Fernão Lopes, decorre
no Porto medieval, evocando a vida social e política do burgo,
agitada pelos motins do povo. Este era representado pelos
mesteirais, conduzidos pelo jovem Vasco e apoiados pelo rei D.
Pedro, numa luta contra a oligarquia política, encarnada pelo
bispo e seus acólitos, em especial Pêro Cão, cobrador de
impostos. Garrett recriou no século XIV os conflitos políticos e
religiosos da sociedade do seu tempo, nomeadamente a
reação cabralista, apoiada pela Igreja, que visava dissolver o
liberalismo e restaurar o poderio eclesiástico.
Biblioteca Escolar
O Gato Malhado era o gato mais malvado do parque que
habitava e todos os outros habitantes cumprimentavam-
no ao passar por ele, não por educação, mas sim por
terem medo de serem atacados. Certo dia de primavera,
conheceu a Andorinha Sinhá, a mais bela andorinha do
parque, que não tinha medo dele. Após esse encontro, os
pais da andorinha proibiram-na de se aproximar do Gato
Malhado. Durante o verão, encontraram-se
frequentemente para conversar e acabaram por se
apaixonar, o que causou muitas críticas (“Onde é que se
viu gato com andorinha! Gato casa com gato, zebra casa
com zebra e andorinha casa com pássaro!”). Ao contrário
da maioria das histórias contadas que têm finais felizes,
esta tem um final triste, pois devido aos comentários
feitos que eram cada vez mais frequentes, a andorinha
decidiu afastar-se, acabando por casar com o rouxinol, no
inverno, na “Noite sem estrelas”.
Francisco Manta Rodrigues, 8ºB
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
É BOM SABER ...
Literacia Geográfica
Solstício de Inverno 2017
O Solstício de Inverno ocorreu no dia 21 de Dezembro 2017 às 16h 28min. Esta instante
marca o início do inverno no hemisfério norte e do verão no hemisfério sul. Este dia é o dia
mais curto do ano e consequentemente a noite mais longa do ano. A partir deste dia a
duração do dia começa a crescer.
Esta estação prolonga-se por 88,99 dias até ao próximo Equinócio que ocorre no dia 20 de
Março de 2018 às 16h 15min
Solstícios: pontos da eclíptica em que o Sol atinge as posições máxima e mínima de
afastamento (altura) em relação ao equador, isto é, pontos em que a declinação do Sol
atinge extremos: máxima no solstício de Verão e mínima no solstício de Inverno.
A palavra de origem latina (Solstitium) está associada à ideia de que o Sol devia estar
estacionário, no movimento de afastamento ao equador, ao atingir a sua mais alta ou mais
baixa posição no céu.
13
DeClara, nº 9 janeiro de 2018
TRABALHOS DOS ALUNOS – 2º ANO (EB João de Deus)
Projeto “O Porto A Ler” – Oficina
Quem Cria Um Conto …
Os alunos da turma 2.ºA, da escola EB1 João de
Deus, encontram-se a participar no Projeto “O Porto
A Ler”, no âmbito do programa municipal, sendo
dinamizado pelo Serviço Educativo da Fundação
Serralves.
Este projeto tem como objetivo incentivar a leitura, a
escrita e a ilustração; potenciar e estimular o
encontro com a arte contemporânea; desenvolver o
gosto pelas histórias através de jogos interativos;
promover o trabalho em grupo; permitir o contato
com diferentes meios de contar/criar histórias
(escrita, ilustração, livro dramatização, vídeo) e
conhecer os espaços da Fundação de Serralves,
Jardins, Museu e Biblioteca.
A Oficina - Quem Cria Um Conto - incide em dez
sessões, com a duração de 1h30 cada, na escola e na
Fundação Serralves, sendo estas sempre no horário
da tarde e orientadas por duas monitoras,
licenciadas em pintura e escultura.
Os alunos encontram-se empenhados e
entusiasmados com as atividades desenvolvidas até
ao momento.
Professora: Helena Repolho (2.º A)
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
TRABALHOS DOS ALUNOS – 4º ANO (EB João de Deus)
A Princesa e a Ervilha de Hans Christian Andersen
História contada e ilustrada pelos alunos do 4ºB da EB João de Deus
Professor Eduardo Ricardo
A princesa e a ervilha é um dos primeiros contos do dinamarquês
Resumo da história
Era uma vez um príncipe que queria encontrar uma princesa verdadeira para casar.
Mas ele via tantas princesas, que não sabia se eram verdadeiras ou não.
Até que um dia, bateram à porta. Era uma princesa que procurava abrigo.
A princesa estava toda molhada por causa de um temporal.
O príncipe levou-a para dentro.
Prepararam-lhe uma cama com vinte colchões, vinte acolchoados de penas e por
baixo, uma ervilha.
Na manhã seguinte, a princesa disse que dormira muito mal.
O príncipe percebeu então que ela era uma princesa verdadeira porque tinha
sentido a ervilha e por ter a pele tão sensível.
Diogo
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
Verónica
A princesa, que sou eu, e a ervilha
Havia um príncipe que queria casar, mas não encontrava princesas verdadeiras.
Então foi viajar.
Quando voltou, veio muito desconsolado.
Passado alguns dias veio uma tempestade de chuva. Tinha relâmpagos e trovões.
Como eu estava à chuva procurei abrigo e fui até ao castelo e bati à porta.
Quem me abriu a porta foi o rei. Então eu disse-lhe o que era, uma princesa
verdadeira. Eles deixaram-me dormir lá, mas puseram vinte colchões e edredões na cama
onde eu ia dormir.
Não conseguia dormir porque havia alguma coisa que me encheu de nódoas negras.
A rainha perguntou-me se tinha dormido bem, mas eu disse que tinha dormido mal,
porque estava qualquer coisa na cama que não me deixava dormir.
A rainha foi declarar ao príncipe que eu era a princesa que ele procurara.
Casamo-nos e ficamos felizes para sempre!
Irene
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
A minha princesa e a ervilha
Eu sou muito esquisito e queria casar com uma princesa verdadeira. Por isso, disse
aos meus pais que viajaria. Os meus pais disseram que podia ser muito perigoso, mas eu
fui.
Princesas havia muitas, mas princesas verdadeiras eram poucas.
Eu cheguei a casa mal disposto e triste.
Nesse momento ouviu-se bater à porta, a minha mãe foi abrir. Jesus! Era uma
princesa procurando abrigo! E o aspeto dela, estava toda molhada.
Ela dizia ser uma princesa verdadeira. Eu deixei-a dormir e a minha mãe disse
sussurrando:
- Isso é o que nós vamos ver!
Eu notei que a princesa estava a gostar, por isso fui falar com ela e disse:
- Vejo que estás a gostar do palácio e és uma princesa muito bonita.
Enquanto eu falava com a princesa, a rainha foi ao quarto da rapariga e pôs na
cama uma ervilha, depois vinte colchões, mais vinte colchoados e um edredão.
Eu acreditava nela, já sabia que ela era uma verdadeira princesa.
A minha mãe foi veio ter comigo a dizer que ela era uma verdadeira princesa. Por
isso perguntei à princesa se queria casar comigo. Ela aceitou e vivemos felizes para
sempre.
Pedro Neves
O casamento do meu filho e a ervilha
O meu filho queria casar. Só que não encontrava nenhuma princesa com quem
casar.
Despediu-se de mim e da corte e foi viajar pelo mundo inteiro.
Estava a chover por isso fiquei preocupado com o meu filho, mas ele voltou sem
princesa. Pelo menos não foi apanhado por ninguém…
Certa noite bateram à porta. Eu fui abrir. Estava uma pequena menina no chão e ela
armou-se dizendo que era uma princesa.
17
DeClara, nº 9 janeiro de 2018
A minha mulher pôs muitos acolchoados e cobertores numa cama e disse para ela
dormir ali. Mas para que eram tantos acolchoados? A minha mulher tinha posto uma
ervilha debaixo dos imensos acolchoados.
Eu perguntei à menina se ela tinha dormido bem, mas ela disse que nem conseguiu
fechar o olho e tinha muitas nódoas negras.
A minha mulher disse que ela era uma princesa verdadeira porque tinha uma pele
muito sensível e só as princesas é que a têm.
O meu filho está satisfeito e foi assim que ele encontrou uma princesa para casar e
viver neste reino e reinar até ter um filho, que vai ser o meu neto. E ele vai ter uma
grande aventura para ser um belo rei e depois ter outro filho para este reino reinar.
Mas ainda há muita coisa para fazer até chegar a esse ponto. O meu neto nem
sequer nasceu…
João Pedro
Leonor
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
A Princesa, a ervilha e o meu filho
Havia um castelo belíssimo onde nós vivemos. O meu filho nasceu no castelo e
cresceu, cresceu e ficou grande e eu tornei- me rainha e ele um príncipe.
O meu filho queria casar e já era a altura de ele casar.
Eu e o rei deixámo-lo casar e então ele despediu-se da corte e de mim e do rei e
levou uns bolos que as pessoas fizeram.
O meu filho percorreu o mundo inteiro à procura de uma princesa.
Quando chegou a casa, chegou triste e chateado porque não encontrou nenhuma
princesa.
Nós todos aquecemo-nos porque os relâmpagos aumentavam e acabámos por
adormecer.
Passados cinco minutos, ouvimos alguém a bater à porta e levantei-me, chamei o
meu marido e ele abriu a porta e viu uma menina molhada, mas belíssima.
Chamou o meu filho e ele apaixonou-se e levou-a ao quarto.
Eu disse que tomava conta dela, e ele foi dormir.
Eu disse para um senhor do castelo levar a menina a conhecer o castelo.
Tirei tudo da cama, pus uma ervilha e vinte colchões por cima.
O senhor deu-lhe um banho cheiroso, ela foi para a cama e, no dia seguinte
perguntei se ela tinha dormido bem.
Ela disse que dormiu mal e eu avisei o meu filho de que ela era uma princesa
verdadeira.
Fizemos um banquete e no dia seguinte eles casaram e, passados muitos anos, fui
avó.
Ana Filipa
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
A Princesa e a Ervilha, que sou eu
No meu palácio havia um rei, uma rainha e um príncipe que queria casar com uma
princesa verdadeira, mas não encontrava nada.
Eu, ervilha, queria que ele encontrasse alguém porque estava farta de o ouvir a
dizer:
- Eu quero casar e é agora!
Foi assim que o príncipe foi dar uma volta pelo mundo inteiro.
Quando voltou disse:
- Não encontrei nada.
Certo dia vi uma princesa, que bateu à porta porque queria encontrar abrigo e por
isso bateu à porta do meu palácio.
Foram abrir o portão e depois a família veio. Ela tinha a água a atravessá-la porque
era noite de tempestade e estava a chover e também a trovejar.
Acolheram-na e, enquanto eu estava a ver ”Star Wars” é o “Rogue One”, tive de pôr
em pausa para me levarem para um quarto e depois puseram-me debaixo de quarenta
coisas.
No quarto da princesa eu estava a sufocar com os lençóis.
Ela sentou o seu rabo em cima de mim. Que infeliz que eu sou. O que valeu foi que
estava a ver o filme, o mesmo de há bocado, a comer pipocas, umas colas e o resto é
privado.
De noite nem preguei o olho. Foi uma noite terrível! Terrível!
Eu ouvi que de manhã a minha dona disse:
- Dormi que nem um anjinho com o meu pombinho, e tu?
- Não, o rímel não me saiu, e senti a ervilha.
- Quero eu lá saber - disse a rainha - estou a gozar com a tua cara.
Eu disse-lhes que também foi uma noite de sonhos para mim.
A rainha disse ao filho que a princesa era apropriada para ele.
Casaram e os filhos deles são muito fofinhos.
Mas, aqui entre nós, ela é feia. Não digam nada a ninguém.
José
Turma 4ºB
professor Eduardo Ricardo
20
DeClara, nº 9 janeiro de 2018
O PRÍNCIPE SAPO
Certo dia, uma princesa foi brincar para o lado do rio com a sua bola. Ela atirava a bola
dourada para o ar e depois apanhava-a.
De repente lançou a bola muito e muito alto. Tão alto que a bola dourada, ao cair, nem a
princesa conseguiu apanhá-la.
Então a bola dourada pinchou e pinchou tanto que caiu no rio.
A princesa olhou para dentro do rio e reparou que era muito fundo.
A pequena princesa sentou-se no chão de erva a chorar.
Passados dois minutos, apareceu um sapo e perguntou porque chorava. Ela disse que a sua
bola tinha caído para o rio e que não a encontrava porque o rio era muito fundo.
O sapo disse que apanhava a bola só com uma condição, que era levá-lo para o seu palácio
e dar-lhe comida do seu prato dourado e dormir na sua bela cama.
A princesa pensou que era uma parvoíce porque “como é que um sapo conseguiria trazer
sua bola dourada? Mas, nunca se sabe…”
A princesa aceitou e o sapo mergulhou muito fundo.
Passado algum tempo, o sapo voltou à superfície e lançou com a boca a bola.
A princesa, toda feliz, correu para apanhar a bola e apanhou-a. Então começou a correr
para o palácio e o sapo começou a chamá-la, mas ela, toda feliz, nem o ouviu.
Quando chegou ao palácio foi vestir o pijama e foi para a mesa.
Quando os empregados foram distribuir a massa e o frango, ouviu-se o barulho da porta.
A pequena princesa foi abrir a porta e lá fora estava um sapo feio. Assutada, fechou a porta
e voltou para a mesa.
O rei perguntou à filha o que se passava e a princesa contou-lhe tudo o que aconteceu.
O pai disse-lhe que, se tinha prometido, tinha de cumprir.
O sapo continuou a bater à porta e a princesa foi abrir de novo.
O sapo pediu que o pusesse em cima da cadeira e que lhe dessa comida do seu prato. A
princesa fez o que ele mandou.
Passado um bocado, o sapo tinha sono e a princesinha foi deitá-lo na sua cama.
No dia seguinte, a princesa procurou o sapo e não o encontrou. Quando chegou a noite,
apareceu o sapo para dormir.
No terceiro dia, a princesa acordou e viu um príncipe que a convidou para ir para o seu
palácio.
Por fim, viveram felizes para sempre.
Rita Marques
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
A MINHA AVENTURA COM O SAPO
(Conta a Princesa)
Estava eu no jardim do meu grande palácio, a brincar com a minha bola dourada perto do rio.
Eu estava sempre a atirá-la para o ar e depois apanhava-a. Até que decidi fazer um desafio a
mim própria. Se conseguisse atirá-la até à árvore, ficaria muito feliz.
Mas, em vez de cair na minha mão, a bola caiu no rio que havia ali perto. Tentei chegar-lhe,
mas não consegui. E comecei a chorar.
Mais tarde apareceu um sapo que me disse assim:
- Princesa, porque choras tanto?
- Perdi a minha bola dourada no fundo deste rio. É o meu brinquedo preferido! – respondi eu a
chorar.
- Princesa, tu não te preocupes! Se tu me amares, se me deixares dormir na tua cama e se me
deixares comer do teu prato, eu vou buscar a tua bola – propôs-me o sapo.
Mesmo desconfiada, porque eu nunca tinha visto um sapo a nadar até ao fundo do rio, disse:
- Está bem!...
Depois de eu acabar de falar, o sapo mergulhou logo e, um minuto mais tarde, apareceu com a
minha bola na boca.
Arranquei a bola o mais depressa possível da boca do sapo e corri para o palácio.
- Princesa… Princesa…. Então a promessa que me fizeste?! – exclamou o sapo.
Sendo sincera, eu nem sequer ouvi uma palavra que o sapo disse. E continuei a correr pelo
jardim.
À hora do jantar, alguém bateu à porta. E por de trás da porta, ouviu-se dizer:
- Princesa, princesa, deixa-me entrar!
Eu fui lá abrir a porta e assustei-me. Era o sapo. Fechei a porta com toda a minha força e corri
para o meu lugar.
- Filha o que aconteceu? – perguntou o meu pai.
Eu estive a contar-lhe a história toda e no fim ele disse-me:
- Olha, eu acho que lhe deves fazer o combinado porque as promessas são para se cumprir!
Depois de lhe abrir a porta, o sapo disse-me:
- Princesa, deixa-me comer do teu prato.
- Está bem… - respondi eu.
Puxei-lhe a cadeira e ele sentou-se a comer.
Por volta das nove e meia da noite, o sapo e eu fomos dormir.
Na manhã seguinte o sapo tinha saído de casa bem cedo.
- Ufa, finalmente livrei-me dele! – suspirei eu.
Nessa noite o sapo voltou e tudo se repetiu.
Ao fim da terceira noite, o sapo deitou-se na minha almofada roxa com flores.
Na manhã seguinte, em vez de um sapo horrível, chato e malcheiroso, estava sentado na
minha almofada um belo príncipe, lindo, bonito e bem cheiroso.
Ele disse-me assim:
- Olá, linda princesa. Foste capaz de desfazer o feitiço que me fizeram porque cumpriste com a
tua promessa apesar da minha feia aparência.
- De nada príncipe. Agora vamos conhecer o palácio – disse eu.
- Vamos lá, linda princesa.
Inês Tracana
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
A MALDIÇÃO
(Conta o Sapo)
Um dia, uma princesa estava a brincar com uma bola dourada à beira do rio, até que a
mandou tão alto que a bola caiu na grande nascente.
Ela chorou e chorou tanto que disse:
- Eu dou tudo para alguém ir buscar a minha bola dourada.
- Porque estás a chorar? – perguntei eu à princesa.
- Estou a chorar porque perdi a minha bola.
- Então eu posso ir buscá-la. Mas tem um preço.
- Mas qual é o preço? - perguntou a princesa.
- O preço é que tu tens de me deixar dormir na tua cama e comer do teu prato dourado.
- Está bem, mas primeiro quero a minha bola – disse a princesa.
Então eu mergulhei e fui buscar a bola. Mas quando cheguei à superfície, a princesa tirou-
me a bola das mãos e foi a correr com a bola nas mãos, sem parar de correr de alegria, e eu
não parava de gritar:
- Princesa, esqueceste-te de mim.
Quando caiu a noite, a princesa tinha acabado de jantar, eu bati à porta, mas ela não a abriu
a porta. Então eu bati pela segunda vez e o rei disse:
- Filha, quem é que está a bater à porta?
- É um sapo que estava a beira da nascente e eu prometi-lhe que comia do meu prato
dourado e dormia na minha cama - respondeu a princesa ao rei.
-Então se prometeste tens de cumprir - disse o rei.
Então a princesa abriu-me a porta e eu fui diretamente para a mesa. Então perguntei.
-Princesa, podes dar-me de comer?
Ela não disse, mas pelo gesto pareceu-me um sim, e depois disse.
- Princesa, podes levar-me para o teu quarto?
Aconteceu isto três noites. Na primeira manhã a princesa pensou que eu tinha ido embora,
mas à noite voltava.
Depois das três noites ela olhou para mim e achou-me fascinante e eu perguntei:
- Queres vir para o reino do meu pai?
Ela estava sem palavras, mas eu considerei como um sim.
Mas como é que te transformaste num príncipe? – perguntou a princesa.
Eu fui enfeitiçado por uma bruxa - respondi.
Passado algum tempo eu e ela fomos para o meu reino, porque eu já tinha sido eleito rei, e
vivemos felizes para sempre.
Manuel Castro
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
A PROMESSA DA MINHA DONA
(Conta a bola)
Certo dia, uma princesa pegou em mim e foi comigo para a floresta brincar.
A princesa atirou-me ao ar vezes sem conta, até que me atirou tão alto, tão alto que eu fui
parar ao rio. Então, desesperado, “afoguei-me”.
A princesa começou a chorar tão alto que no fundo do rio ouvia-se tudo.
De repente, um sapo tirou a cabeça da água e perguntou à minha dona o que é que se
passava. A princesa disse que eu tinha caído no rio.
Passado algum tempo o sapo teve uma ideia:
- E se apanhar a tua bola, deixas-me ir contigo para casa?
- Sim – disse a princesa.
O sapo veio apanhar-me com a boca, e trouxe-me à minha dona. Ela apanhou-me e foi a
correr comigo para o castelo.
Ela deixou-me num sítio especial banhado a ouro e com um vidro de diamante transparente,
o mais raro de todos os reinos do mundo, só encontrado numa nuvem pequena como tudo.
A princesa ia começar a comer no seu prato real de ouro quando alguém tocou à campainha.
Era o sapo com quem ela tinha combinado uma coisa de que se esquecera.
O sapo começou a falar e o rei perguntou quem era. A minha dona respondeu que era um
sapo a quem ela prometera uma coisa.
- Promessa é promessa – disse o pai – vai lá abrir-lhe a porta.
- OK! – disse a princesa “chateada”.
Quando abriu a porta o sapo começou a saltar e pediu à minha dona para se sentar ao lado
dela e para comer a comida.
Depois disse:
- Estou cheio. Leva-me para a cama.
Então assim foi. Adormeceu e quando veio o dia saltou da cama e saiu de casa. Tudo isto se
repetiu durante três dias.
No terceiro dia apareceu lá um príncipe.
Ele explicou que tinha sido enfeitiçado e a cura era dormir numa cama real por três dias.
O príncipe perguntou à princesa se queria casar com ele e ir viver com ele.
A princesa, rapidamente, aceitou e viveram felizes para sempre.
Martim Pacheco
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
A HISTÓRIA CONTADA PELA ÁRVORE
(Conta uma árvore)
Num belo dia, eu vi uma princesa a brincar com a sua bola dourada. Estava a atirá-la tão alto,
tão alto que a bola foi a rebolar e caiu dentro do meu amigo rio.
De repente, do meu amigo rio surgiu um sapo que disse à princesa que ia buscar a sua bola se
ela o deixasse dormir na sua cama e comer do seu prato de ouro. Ela, como pensava que ele
não ia conseguir, disse-lhe que sim. Só que ele foi ao fundo do meu amigo rio, pegou na bola
e voltou ao cimo para lhe dar a bola.
Ela ao ver a bola correu para o palácio e nem se lembrou do sapo.
Mas passado um bocado o sapo foi bater à porta do palácio. A princesa foi abrir, porque
podia ser um príncipe. Só que era o chato do sapo. Então, fechou-lhe a porta na cara. Mas
como o sapo era ágil conseguiu entrar no palácio.
Ela pegou nele e levou-o para a sala e deu-lhe de comer no seu prato de ouro.
Depois ele disse-lhe que queria dormir e então ela pegou nele e levou-o para a sua cama.
Pela janela, eu vi-o dormir a noite toda e foi uma chatice.
No dia seguinte passou-se a mesma coisa, mas quando ela acordou não estava lá um sapo,
mas sim um belo príncipe de cabelo loiro.
Ele disse-lhe que foi enfeitiçado por uma bruxa e a maldição só passava se ele dormisse três
vezes numa cama de princesa verdadeira.
De repente, ele pediu-a em casamento e ela não demorou muito a dizer que sim.
Depois, viveram felizes para sempre.
Samuel Lopes
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
O DIA DO RIO
(Conta o rio)
Estava eu, o rio, na minha vida quando vi uma princesa. Essa princesa trouxe uma bola
dourada consigo. A princesa começou a lançar a bola ao ar, até que não conseguiu apanhá-la.
A bola caiu em cima de mim, mas eu não a consegui apanhar e foi para o meu leito. De
repente saiu um sapo da minha boca e propôs à princesa:
- Se eu apanhar a bola, posso ir viver contigo e alimentas-me? Não te esqueças também de
me arranjar uma cama.
A princesa concordou, porque achava que ele era incapaz.
Logo a seguir o sapo entrou dentro de mim e agarrou a pequenina e dourada bola.
A princesa contente, satisfeita e agradecida começou, ou melhor, desatou a correr para o seu
enorme castelo.
Quando a bola bateu em mim acertou no meu olho, uma gota voou para a janela e eu
consegui observar tudo o que se passava no castelo.
Estava a princesa a comer um belo banquete.
De repente, mesmo depois de a princesa ter acabado de comer a sopa, ouviu:
- Minha querida princesa, não te esqueças das minhas palavras na verde floresta à beira da
nascente do pequeno rio cristalino.
Eu vi que a princesa bonita não ia abrir a porta de madeira. Mas o sapo voltou a dizer:
- Minha querida princesa, não te esqueças das minhas palavras na verde floreta à beira da
nascente do pequeno rio cristalino.
A princesa, com medo, perguntou ao rei, o seu pai, o que iria fazer. O rei quis ouvir a história
percebeu o que se tinha passado. O rei virou-se para a princesa e disse-lhe para abrir a porta,
porque as promessas cumprem-se.
Eu, o rio, vi que ela abriu a porta, mas não estava contente. O sapo entrou em casa da
princesa e pediu um banco para se sentar e assim foi.
Logo a seguir o sapo disse que a princesa teria que o alimentar, e assim foi.
Eu, o rio, com os meus próprios olhos, vi que o sapo sonolento foi para a cama. Eu não
consegui ver mais. Mas o meu amigo vento viu e contou-me tudo.
Eu ouvi tudo, e soube que ele dormiu na cama da princesa. Mas a princesa pô-lo fora da casa.
No dia seguinte ele voltou a bater à porta e a dizer as mesmas palavras.
A princesa ouviu o sapo e abriu a porta. Ela alimentou-o e também o deixou dormir na sua
cama dourada. Mas, de manhã, voltou a pô-lo lá fora.
O sapo voltou a dizer as mesmas palavras. Eu vi que a princesa estava a ficar farta. Então
deixou-o dormir na sua cama.
Na terceira noite ela não viu o sapo, mas sim um belo príncipe. O príncipe explicou que estava
enfeitiçado. A princesa curou o feitiço e viveu com o príncipe, para sempre, no reino dos pais.
Eu, o rio, vi isto tudo!
Filipe Neves
Professora Ivone Silva - 4.º A – novembro de 2017
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
TRABALHOS DOS NOSSOS ALUNOS – 5º ANO
1. Fechar a torneira enquanto se lava os dentes ou ensaboa as mãos;
2. Regar as plantas logo no inicio da manha ou ao fim da tarde;
3. Utilize o regador, evite o uso da mangueira sempre que possível;
4. Tome duches rápidos e evite os banhos de imersão;
5. Fechar bem as torneiras, de forma a evitar pingas;
6. Ao descarregar a água do autoclismo, deve-se carregar no botão da meia carga;
7. Meter as máquinas a lavar quando estas estiverem cheias e não a meia carga;
8. Se lavar a loiça à mão, não deixe a água a correr continuamente, encha o lava loiça
com a água necessária;
9. Lave o carro com balde e esponja. Evite o uso da mangueira;
10. Se detetar uma fuga de água num espaço público, contacte imediatamente a
entidade competente.
LEMBRE-SE a água é um suporte para a vida, sem água os seres vivos não
vivem, por isso é importante POUPAR.
Trabalho de Ciências realizado por: Afonso Rodrigues e Pedro Ribeiro
5º B
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
TRABALHOS DOS NOSSOS ALUNOS – 7º ANO
“Geometria Plana” Educação Visual
Os trabalhos apresentados foram realizados no âmbito da disciplina de Educação Visual com a
turma B do 7º ano de escolaridade. Os trabalhos foram desenvolvidos, no decurso do 1º período, no
contexto do tema “Geometria Plana”. A atividade proposta pelo professor António Ferreira consistiu na
execução individual, pelos discentes, de uma composição gráfica/cromática com recurso a diferentes
elementos geométricos/figuras planas como retas tangentes a circunferências, circunferências tangentes
internas e externas, espirais e outros.
Os alunos utilizaram, como instrumento de pintura dos trabalhos realizados, o lápis de cor para
maximizar, em termos de expressividade, as relações cromáticas estabelecidas.
António Ferreira
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
André Costa nº2 - 7ºB
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
Gonçalo Djalo
Rodrigo Couto
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
Lucas Velo
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
Matilde Burmester
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
André Sousa
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
Mariana Vidal
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
António Costa
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
TRABALHOS DOS NOSSOS ALUNOS – 8º ANO
Dia 1 de janeiro- 1695 – Abre o Banco de Inglaterra, a primeira instituição bancária do mundo;
Dia 2 de janeiro 1942- Luna 1, a primeira sonda espacial a chegar perto da Lua com sucesso, é
lançada pela União Soviética;
Dia 3 de janeiro 1960- Álvaro Cunhal fugiu da prisão de Peniche, com a ajuda de alguns
pescadores;
Dia 4 de janeiro 1913- Primeira transmissão telefónica, sem fios, entre Nova Iorque e Berlim;
Dia 5 de janeiro 1500 - O Duque Ludovico Sforza conquista Milão;
Dia 6 de janeiro de 353- Último ano em que é celebrado o nascimento de Jesus pelos católicos
nesta data. Passará a ser comemorado no ano seguinte no solstício de dezembro (25 de
dezembro);
Dia 7 de janeiro 1325- Afonso IV torna-se rei de Portugal;
Dia 8 de janeiro 1973- Lançamento da missão espacial soviética Luna 21;
Dia 9 de janeiro 1822 - Príncipe regente D. Pedro de Alcântara vai contra as ordens das Cortes
Portuguesas que exigiam sua volta a Lisboa, ficando no Brasil, dando início ao processo de
independência brasileira;
Dia 10 de janeiro 1946 - A Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) reúne-se, pela 1.ª vez,
em Londres, com delegados de 51 países;
11 de janeiro 1972– O Paquistão Oriental passa-se a chamar Bangladesh;
12 de janeiro 1915– O Congresso norte-americano rejeita a proposta de ceder o direito de
voto às mulheres;
13 de janeiro 1759 – Execução, em Lisboa, do duque de Aveiro e de grande parte da família do
marquês de Távora, acusados de estarem envolvidos no atentado contra D. José I;
14 de janeiro 1876 – Graham Bell regista a patente do telefone;
15 de janeiro 1535– Henrique VIII torna-se o Chefe Supremo da Igreja de Inglaterra;
16 de janeiro 1979 – O Xá do Irão, que tentara ocidentalizar aquela nação, abandona o país
devido à revolta dos fundamentalistas islâmicos, dirigidos pelo Ayatollah Khomeini;
Janeiro – Dias com História
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
17 de janeiro 1462- O navegador português Diogo Afonso descobre a ilha de Santo Antão,
em Cabo Verde;
18 de janeiro 1919 – Início da Conferência de Paz de Paris, após a Primeira Guerra Mundial;
19 de janeiro 1993– A Eslováquia e a Republica Checa tornam-se Estados-Membros da
ONU;
20 de janeiro 1996– Yasser Arafat torna-se o 1.º dirigente democraticamente eleito pelos
Palestinianos, com 88% dos votos;
21 de janeiro 1976 - Início dos voos comerciais do avião supersónico, Concorde, que voa a
uma velocidade duas vezes superior à velocidade do som;
22 de janeiro 1905 - Domingo Sangrento, em São Petersburgo, quando as tropas da
Guarda Imperial disparam contra cerce de 500 manifestantes que pedem pão, por ordem
do próprio czar;
23 de janeiro 1981 - A escritora francesa Marguerite Yourcenar foi admitida na Academia
Francesa, sendo a primeira mulher a entrar nesta instituição criada, em 1635, pelo cardeal
Richelieu, ministro de Luís XIII;
24 de janeiro 1848 - Começo da corrida ao ouro na Califórnia, devido à descoberta
ocasional do metal na região de Colomar;
25 janeiro 1554 – Fundação da cidade de S. Paulo, no Brasil, por colonos portugueses;
26 janeiro 1887 – Início da construção da Torre Eiffel, em Paris, para a realização da
Exposição Universal de Paris;
27 janeiro 1879 – Thomas Edison patenteou a lâmpada elétrica;
28 janeiro 1949 – Criação do Conselho da Europa;
29 janeiro 1886 – Karl Benz inventa o primeiro motor automóvel movido a gasolina;
30 janeiro 1948 – Mahatma Gandhi, dirigente da luta pela independência da India, sob
domínio inglês, é assassinado em Nova Deli;
31 janeiro 1890 – Revolta Republicana, no Porto. É a primeira tentativa de derrube da
monarquia.
Miguel Sá, nº17
Miguel Pereira, nº18
Tomás Prada, nº 26
Trabalho da disciplina de História – 8.º C
professora Arlete dos Santos Ferreira
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
Resumo e apreciação da exposição - “Lavrar o Mar. Os Portugueses e os
Descobrimentos”
Esta exposição encontra-se no hall da escola, mais especificamente do lado esquerdo de
quem entra na escola no corredor e retrata os Portugueses e os descobrimentos no século XV
e XVI.
Esta exposição tem dez cartazes:
•O primeiro descreve o mundo conhecido / desconhecido no século XV e as suas
lendas e crenças;
• Outro cartaz que tem os instrumentos da navegação e quais as principais
descobertas portuguesas entre 1415 e 1460;
•O cartaz a seguir tem uma descrição de alguns instrumentos de navegação;
• Depois tem um cartaz a retratar um dia a bordo das caravelas;
•Os próximos quatro cartazes são entrevistas de personagens que viveram nessa
altura dos descobrimentos, Infante D. Henrique, Marinheiro, Bartolomeu Dias, Luís de
Camões e Vasco da Gama;
•Este cartaz é uma síntese da exposição;
•O último cartaz é um jogo “os caminhos do mar”.
O primeiro cartaz faz uma introdução sobre o que os portugueses conheciam na altura
(século XV), ou seja parte do Norte de Africa e um pouco da Ásia, relacionando com mapa do
Mundo no século XV e o planisférico de Ptolomeu. Fala também das lendas e crenças que
envolviam o “Mar tenebroso” associado com figuras alusivas aos monstros marinhos que
causavam pavor navegar no oceano Atlântico.
No cartaz a seguir tem algumas imagens dos instrumentos de navegação, uma carta náutica,
um mapa das principais descobertas portuguesas entre 1415 3 1460, por exemplo, passagem
do Cabo Bojado e uma imagem do Infante na sua casa do Algarve a acompanhar as
descobertas.
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
Passando para o próximo cartaz, tem imagens e um texto explicativo sobre o astrolábio, o
quadrante, a balestilha, a bússola, a caravela e a nau. Por exemplo a bússola foi um
instrumento eficaz e necessário usado pelos portugueses nos descobrimentos.
Passando ao próximo cartaz, ele descreve um dia a bordo nas caravelas, onde fala sobre
alimentação, a cozinha, as distrações o tempo era reduzido, os marinheiros juntavam-se para
contar histórias. Tem outro documento que nos explica como era a higiene e saúde, onde nos
diz que não havia nem lavagens nem banhos devido à falta de água, por exemplo.
De seguida existem as entrevistas onde destaco um pormenor que me chamou atenção:
•Infante D. Henrique – descreve uma “catástrofe” associada a uma coelha grávida;
•Marinheiro – descreve vários problemas por exemplo o do içar as velas e atirar a
âncora;
•Bartolomeu Dias – explica a mudança do nome do Cabo da boa Esperança;
•Luís Vaz de Camões – diz que foi em Coimbra que adquiriu a sua cultura;
•Vasco da Gama – transmite que foi nomeado Vice-Rei da índia.
Achei importante colocarem um cartaz a sintetizar a exposição onde explica a expansão
portuguesa por tópicos, associando imagens aos acontecimentos, onde se pode ver uma
imagem dos Lusíadas e a sua ligação.
Por último, fiquei entusiasmada de ver o jogo “Os caminhos do mar”, inclusivamente tive
pena de não puder experimentar o jogo.
Maria Miguel Carvalho, 8ºC
Professora Arlete dos Santos Ferreira
O dia 1 de Janeiro na História
O dia do Ano Novo começou a ser celebrado no dia 1.º de janeiro, pela primeira vez na
História, no ano 45 a.C., quando passou a vigorar o Calendário Juliano, antecessor do atual,
durante o Império Romano. Até aí, o Ano Novo tinha início no 1.º dia de março, com o início
das campanhas militares, sob os presságios de Marte, o Deus da Guerra.
Júlio César, logo após chegar ao poder, em Roma, decidiu que o tradicional calendário romano
necessitava de reforma. Introduzido por volta do século VII a.C., o calendário romano tentava
acompanhar o ciclo lunar. Contudo, perdia, frequentemente, a sincronia com as estações do
ano e tinha de ser corrigido. Além do mais, o organismo romano encarregado de
supervisionar o calendário abusava amiúde de sua autoridade, adicionando dias para
prolongar as magistraturas dos políticos amigos ou para interferir nas eleições.
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
Para elaborar o novo calendário, César pediu a ajuda de Sosígenes, um prestigiado
astrónomo grego que vivia em Alexandria, que o aconselhou a abandonar
completamente o ciclo lunar e a adotar o ciclo solar como faziam os egípcios. A duração
do ano foi calculada em 365 dias mais ¼ e Júlio César adicionou 67 dias ao ano 45 a.C.,
fazendo o ano 46 a.C. começar no 1º dia de janeiro.
O calendário juliano estabelecia doze meses que somavam 365 dias distribuídos numa
sequência de 31, 30, 31, 30… de Januarius a Decembris, com exceção de Februarius que
ficou com 29 dias (mas, a cada três anos, teria 30 dias).
Janeiro, o primeiro mês, era dedicado a Jano, um dos
mais antigos deuses de Roma. Jano presidia aos
começos, intervinha nas ações dos deuses e dos
homens, era o deus das decisões e das escolhas.
Mas, como todo o princípio tem um fim, Jano era
representado com duas faces: uma envelhecida com
barba e outra jovem. Elas simbolizavam,
respetivamente, o passado e o futuro. Podia ser
representado, também, com uma face masculina e
outra feminina simbolizando, provavelmente, o Sol e
a Lua.
Sosígenes fixou a duração total do ano em 365.25 dias em média, assumindo uma
margem de erro de 11 minutos por contabilizar. Ao longo dos séculos, a falta desses 11
minutos criaram um desvio significativo entre o ano civil e as estações do ano e, no final
do século XVI, o equinócio da Primavera (que define a data da Páscoa) calhou a 11 de
Março, dez dias antes da data que a Igreja tinha anunciado, no Concílio de Niceia. Esta
situação levou a que, em 1582, o papa Gregório XIII reformasse o calendário juliano,
encurtando o ano em 10 dias. A medição do ano solar foi corrigida (365.2425 anos) e
ficou estipulado que para um ano secular ser bissexto tem de ser múltiplo de 400. Deste
modo, evita-se o atraso de três dias em cada quatrocentos anos que existia no
calendário juliano. O Calendário Gregoriano está em vigor até hoje.
Francisco Vieira nº9 ; Lourenço Baião, nº 17; Martim Bastos nº 22
8.ºD
Professora Arlete dos Santos Ferreira
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
Projeto "Formas e figuras – histórias que se podem contar" em ação…
História 2
“Uma aventura do coelhinho e da gata”
Ni Zhu
Os desenhos
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Os bonecos
Gata Castanha - João Fantasma Zé - Vasco
Coelho de orelhas cor de rosa - Nhi
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Uma aventura do coelhinho e da gata
Era uma vez, um rapaz pobre mas bondoso, chamado Francisco, que vivia na Baixa do
Porto.
Tinha um coelho fofinho de orelhas cor-de-rosa e um pequeno rabo. Francisco também
tinha uma gata castanha malhada com duas caudas muito compridas.
Certo dia, o rapaz ficou muito doente. Não conseguia ir para a escola nem brincar com
os seus amigos. Quando o Sol se pôs, a Lua chegou com o seu brilho fascinante.
A mãe do rapaz ainda não tinha saído do trabalho. A gata disse ao coelho, que estava
em cima dum tapete grande e castanho:
- Coitadinho do nosso dono. Temos de o ajudar.
- O que podemos fazer? – Perguntou o coelho.
- Vamos à farmácia… talvez possamos encontrar comprimidos…
- Mas… disseram que a farmácia mais perto está fechada e também foi amaldiçoada
por vários fantasmas… tenho medo…
- Também eu. Outras farmácias estão muito longe daqui, temos de o ajudar.
Os animais foram para a farmácia e entraram pela ventilação. Já lá dentro, olharam
para os dois lados e viram os armários cheios de medicamentos.
- Qual deles é que é? – Perguntou o coelho.
-…E-U….S-E-I…! - disse alguém ao fundo do corredor.
O coelho e a gata ficaram assustados e saltaram um para cima do outro.
- Tenham calma! Não sou mau!
O som estava agora mais perto e, de repente, apareceu um fantasma roxo.
Voltou a tentar acalmá-los: - Calma! Eu chamo-me Zé e sei exatamente onde ficam os
medicamentos.
- O Sr. Zé sabe onde é que os medicamentos da gripe ficam guardados? Perguntou o
coelho ainda com um pouco de medo.
O fantasma Zé abriu uma das gavetas, tirou de lá uma caixa e mostrou-lhes.
- Cá está! As melhoras… - Disse estendendo a caixa do remédio ao coelho e à gata.
Eles agradeceram ao fantasma e voltaram rapidamente para casa.
Dois dias passados a tomar medicamentos, o Francisco ficou bom e já pôde voltar para
a escola.
Trabalho realizado por:
João Maria Nazareth – 8ºB nº18
ZhiXu Ni 8ºB nº29
Vasco Carvalho 8ªB nº28
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EXPOSIÇÃO DE MATEMÁTICA
TEOREMA DE PITÁGORAS
No âmbito da disciplina de matemática, os alunos do 8º ano das turmas C e D
realizaram um trabalho acerca do Teorema de Pitágoras.
O desafio era provar, com manipuláveis, o referido teorema de uma maneira original.
Os alunos aderiram com entusiasmo a esta iniciativa, apresentando trabalhos bastante
interessantes.
Estes trabalhos foram expostos na Biblioteca da Escola e despertaram bastante
interesse por parte de toda a comunidade escolar.
Professora Carla Duarte
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TRABALHOS DOS NOSSOS ALUNOS – 9º ANO
Revolução Russa
Este artigo surge na sequência do assinalar do centenário da Revolução Soviética, em outubro
de 1917 e tem, como objetivo recordar alguns factos ligados a esse acontecimento que
marcou a história europeia e mundial do século XX.
Na verdade, esta revolução ocorreu em novembro, pois o calendário ortodoxo é 13 dias mais
atrasado face ao nosso calendário.
Nessa época, a Rússia vivia numa sociedade feudal e tinha uma grande massa de operários e
camponeses a trabalhar muito e a ganhar pouco. O seu desejo de expansão para o Oriente
piorou a situação, dado que a Rússia perdeu a guerra da Manchúria para o Japão.
Face estes fatores, milhares de manifestantes manifestaram-se em Petrogrado, sendo este
acontecimento conhecido por Domingo Sangrento, pedindo pão e paz.
A participação da Rússia na Grande Guerra agravou, ainda
mais, a situação. Entretanto um partido ganha peso
político, o Partido Operário Social-Democrata Russo
(POSDR) que se dividia nos mencheviques, liderados por
Martov, e defendiam que os trabalhadores podiam chegar
ao poder participando nas atividades políticas, além disso
acreditavam, que era necessário esperar o pelo
desenvolvimento capitalista da Rússia para dar início à
revolução. Do lado oposto temos os Bolcheviques,
liderados por Lenine, na qual defendiam
que os trabalhadores só chegariam ao poder pela revolução. Eles defendiam a instauração de
uma ditadura d proletariado, na qual também estivesse representada a classe operária e
camponesa.
Em 1917, a Rússia sofreu duas revoluções distintas:
- A Revolução de Fevereiro que derrubou o regime de Nicolao II
-A Revolução de Outubro pelos bolcheviques, liderados por Lenine (gravura) que tomou
medidas para implantae o socialismo marxista: as terras foram redistribuídas pelso
camponeses (reforma agrária) , os bancos foram nacionalizados e as fábricas passaram para as
mãos dos trabalhadores. Muitos integrantes da monarquia, além de seus simpatizantes e
opositores foram perseguidos e condenados à morte pelos revolucionários.Lenine procedeiu ,
ainda à retirada da I Guerra Mundial, com a assinatura do tratado de Brest-Litovski e os
bolcheviques alteraram o seu nome para partido comunista.
A aristocracia, desapontada com os bolcheviques criaram o exército branco, já os bolcheviques
organizaram o exército vermelho, desencadeando uma guerra civil russa (1918-1921). No final
deste conflito, em 1921, a Rússia estava arrasada.
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
Para reconstruir o país, Lenine pôs em prática a Nova Política Económica (NEP), que
restabelecia as práticas capitalistas vigentes antes da Revolução. Os camponeses passariam a
vender uma pequena parte da produção para o Estado a preço fixo, o restante podia ser
lançado no mercado. Também foi autorizado a pequena indústria e o comércio. O Estado
manteve o controlo das grandes empresas (eletricidade, minas, transportes) da banca e do
comércio externo.
Em 1922, foi criada a União Soviética, fazendo parte dela a Rússia, os países bálticos (Estónia,
Letónia e Lituânia), a Bielorrússia, a Ucrânia, os países caucasianos, o Cazaquistão, o
Uzbequistão, o Turquestão e o Quirguistão, e o órgão máximo passou a ser o Soviete até
1991.
Lenine faleceu em 1924 deixando Estaline e Trotsky como possíveis sucessores. Estaline sai
vitorioso, tornando-se num ditador comunista, eliminando todos os seus opositores e
adotando uma nova política económica, os Planos Quinquenais, que puseram fim à
propriedade privada e ao comércio livre.
Fontes:
Revolução Russa, Portal de Pesquisas Temáticas e Educacionais, disponível em https://suapesquisa.com/russa [acedido em 03.01.2018]
História da Rússia Soviética da Revolução de 1917 ao Estalinismo. A NEP e a reconstrução nacional, disponível em
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/rev_russa8.htm, [acedido em 03.01.2018]
GOMES, Cristiana Revolução Russa, InfoEscola, Navegando e Aprendendo, disponível em https://www.infoescola.com/historia/revolucao-
russa, [acedido em 03.01.2018]
Duarte Neves, 9º F , nº 8
Professora Teresa Moreira
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DeClara, nº 9 Janeiro de 2018
TRABALHOS DOS NOSSOS ALUNOS – 11º ANO
Apreciação crítica
“Vós estis sal terrae”: é este o conceito predicável mais aclamado de
todos os sermões alguma vez escritos e interpretados na língua portuguesa. Assim
teve início a representação de “Payassu – O verbo do Pai Grande” alusiva ao estudo
da obra “Sermão de Santo António” de Padre António Vieira, levado à cena, na Igreja
do Foco, no passado dia 13 de novembro.
O inesperado monólogo do ator brasileiro Marcelo Lafontana surpreendeu
pela capacidade de memorização e declamação extraordinárias, bem como pelos
efeitos sonoros, figurino e adereços que, na sua simplicidade, fizeram jus à
interpretação sublimemente levada a cabo. O artista foi capaz de se apresentar em
palco num registo muito atual e adequado, não só à realidade quotidiana, como
também ao público ao qual se dirigia. Ainda que muito fiel ao texto original, o
recurso a pausas, efeitos sonoros, a utilização do espaço visual, a entoação e a
expressividade vocais contribuíram para uma motivante interação com os alunos e
professores da nossa escola. O efeito multimédia permitiu que um único ator
transmitisse uma mensagem tão impactante como a que assistimos, já que se
enquadrou em pleno na atuação no que considero uma bem trabalhada dinâmica
teatral e comunicacional.
A par da brilhante atuação com que nos presenteou, Marcelo Lafontana
foi ainda responsável por contrariar uma ou outra atitude mais impulsiva de um
público jovem duma forma harmoniosa com o texto apresentado, algo que não
poderia acontecer senão vindo de alguém com uma profunda experiência no âmbito
didático.
Duma forma geral, penso que este tipo de iniciativa promove uma
aproximação entre os alunos e os textos trabalhados em aula numa perspetiva mais
contemporânea, pelo que gostaria de a ver repetida.
Beatriz Andrade dos Santos, nº1 11ºC
Professor Paulo Ferreira
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DeClara, nº 9 Janeiro de 2018
TRABALHOS DOS NOSSOS ALUNOS – 11º ANO
Apreciação Critica “Vos estis sal terrae”
Título: “Payassu -O Verbo do Pai grande”.
Companhia: Formas Animadas.
Ator/Encenador: Marcelo Lafontana.
Local: Igreja do Foco/ Paróquia da Nª Srª da Boavista.
“Vos estis sal terrae”
Marcelo Lafontana interpretou o “Sermão de Santo António aos peixes” de
Padre António Vieira, introduzindo inicialmente, o público ao contexto socio-
histórico- cultural em que viveu o autor. Durante toda a peça, encarnou Vieira-
vestindo mesmo um hábito-, captando, simultaneamente, o interesse dos ouvintes
através da estimulação auditiva e visual.
Apesar da dificuldade associada a este tipo de peça (um monólogo), Marcelo
excede todas as expectativas. De facto, o ator reflete, perfeitamente, a atitude e
sentimento do autor do Sermão, sublinhando a sua forte estatura moral- até de
forma literal: encontrava-se num ambão- mostrando também alguma agressividade
e menosprezo para com o público, de forma a traduzir o descontentamento de Vieira
com os seus conterrâneos.
Por outro lado, e com igual relevância, a invocação de gestos típicos da
eucaristia e a substituição do cenário original (Maranhão) por locais mais próximos
da audiência, como por exemplo a Areosa e Gondomar, com a integração e utilização
de conceitos e exemplo atuais; permitiram a amplificação da sensibilização do
público. Um momento digno de nota seria a abordagem da temática da preocupação
desmesurada, e muito atual, da sociedade, com roupas de marca, aquando da
referência à “Nau da Vaidade”.
Contudo, como único ponto negativo, poder-se-ia apontar o efeito de
reverberação do som, que dificultava a audição em certos momentos
Em suma, a prestação do magnífico ator perdurará nas nossas memórias,
fazendo justiça a tudo o que representa e representou Padre António Vieira, sendo
notavelmente demarcada por uma abordagem atual que facilitou a compreensão de
todos.
Raquel Sousa e Mariana Pinto 11ºA
Selecção da professora Concepcion Álvarez.
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DeClara, nº 9 Janeiro de 2018
“O Caminho”
Produção de Teresa Marramaque, 11ºAno
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O QUE ACONTECEU …
DeClara, nº 9 janeiro de 2018
Visita a Conímbriga
No passado dia 18 de novembro, fui conhecer as
ruínas de uma das maiores “civitas” romanas da
Península Ibérica - Conímbriga. Durante a visita
pude contactar com vestígios da civilização
romana: observei várias casas, das quais destaco,
a casa dos repuxos, para além da grande muralha;
as termas; o balneário; o fórum, o anfiteatro e o
aqueduto, mandado construir para abastecer a
cidade.
Ao visitar Conímbriga é fundamental passar
também pelo museu monográfico que guarda e
expõe os achados encontrados, que vão desde a
numismática, às atividades rurais e artesanais e
até mesmo ao lazer.
Gostei muito do que vi, foi uma maneira diferente
de aprender e ver com mais pormenor alguns
assuntos que estava a dar nas aulas de História e
Geografia de Portugal.
Francisco Melo, 5ºF
Concurso Presépios 2017/2018 Clara de Resende EMRC
Vencedores Ex-aequo"Concurso de Presépios 2017/2018”
(realizados no âmbito da disciplina de EMRC)
Três vencedores dividem o primeiro prémio do Concurso de Presépios
A disciplina de EMRC da Escola EBS Clara de Resende promoveu e apresentou à comunidade
escolar uma Exposição e Concurso de algumas dezenas de Presépios 2017/8, realizados pelos
alunos inscritos nesta escola (5.D, 6.E, 6.G, 8.A, 8.B e 8.E). A iniciativa esteve patente de
11/12/2017 a 8/01/2018.
A parte do concurso foi submetida ao parecer de um Júri, constituído por: Prof. Maria do
Carmo Oliveira (da Direção), Ondina Gonçalves (responsável pelos Assistentes Operacionais),
Bernardo Poças (presidente da Associação de Estudantes) e Prof. André Rubim Rangel
(organizador da atividade).
A decisão do Júri não foi fácil, mas foi unânime em atribuir o primeiro lugar "ex aequo" aos
seguintes três autores: Beatriz (5.D), Matilde (5.D) e Diogo (8.A). Parabéns a todos os que
participaram e uma palavra de gratidão a todos os que manifestaram o seu apreço pela
exposição e pela criatividade demonstrada pelos alunos, correspondendo ao regulamento do
concurso inerente.
O Professor de EMRC, ARR.
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Matilde Francisco, 5.ºD
Diogo Gomes, 8.ºA
Beatriz Santos, 5.º D
Parabéns aos vencedores e a todos os participantes!
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Dezembro foi assim …
As nossas Árvores de Natal
1. Árvore de Natal Ecológica
No âmbito da unidade de trabalho da disciplina de Educação Tecnológica (E.T.) "O
Natal", as turmas de 5ºA, B, C e D realizaram uma árvore de trabalho com materiais
recicláveis - cápsulas de café, Cd e cartão.
Professor António Ala, ET
A árvore, que ficou tão bonita e emitia luz própria, foi colocada no átrio da
escola como símbolo da quadra natalícia.
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
2. Árvore de Natal Planetária
Árvore elaborada no âmbito dos conteúdos lecionados na disciplina de Físico
Química pelas turmas da professora Isabel Pinto (7ºE e 7ºF) e pela turma de 7ºano
da professora Maria do Céu Braziela, 7ºD.
Recebemos as boas festas interplanetárias!
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3. Boas Festas em Francês e em Inglês
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Exposição ( “DIA UNIVERSAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA” ) na EbJD reflete sobre o
universo das crianças e a in(clusão).
O átrio da Escola Básica João de Deus (EbJD) – espaço expositivo de âmbito escolar –
mostrou a partir do dia 20 de novembro, a exposição “DIA UNIVERSAL DOS DIREITOS DA
CRIANÇA”, trabalho a cargo da BeJD.
O Dia Universal dos Direitos da Criança é, de acordo com a Unesco, uma data
consagrada para que todo o mundo se una, de forma a “ajudar a proteger a vida de
crianças, lutar pelos seus direitos e para as ajudar a desenvolver o seu potencial
máximo”.
O universo das crianças e a in(clusão) são o motivo da exposição. Pretende-se chamar a
atenção para a forma como o universo das crianças está tão ameaçado e fragilizado, e
como é urgente combater a doença da ‘exclusão’. Alerta-se para o modo como a
indiferença está (já) tão enraizada no mundo real.
A palavra chave desta apresentação é In(clusão). Um papel que a escola deve assumir e
transmitir através da comunidade educativa e, consequentemente, chamar a atenção
para os desafios mais prementes que esta geração enfrenta.
Por Abel dos Santos Cruz
professor bibliotecário EbJD
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Atividade / Visita de Estudo ao Museu do Papel
No âmbito da disciplina de Oficina de Artes, os alunos das turmas 8º A, B, C e D
participaram e devidamente acompanhados dos seus professores, numa Atividade/Visita
de Estudo ao Museu do Papel, Paços de Brandão e ao Museu Municipal de Espinho onde
está sediada companhia de Teatro Marionetas Mandrágora no dia 4 de janeiro de 2018, 5º
feira, das 8h30 às 18h15. O programa das atividades foi o seguinte: no Museu do Papel,
com inicio às 9h30 e uma duração total de duas horas (2h), os alunos realizaram em dois
grupos um percurso orientado pelas instalações e produziram uma folha de papel reciclado
no âmbito da Oficina Reciclagem do Papel. No Museu Municipal de Espinho, com inicio
às14h30 e uma duração total de duas horas (2h), as formadoras das Marionetas
Mandrágora orientaram dois atelieres de "Marionetas em esponja" sobre o tema
"Monstros marinhos" e cada aluno criou a sua própria marioneta. O alunos demonstram
grande participação, interesse e empenho nas tarefas. No final manifestaram o seu de
satisfação pelo trabalho desenvolvido e pela bela jornada de convívio.
Professor João Pereira
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Alunos do 3º ciclo da disciplina de EMRC assistem em direto, no dia 23 de dezembro 2017,
ao programa “The Voice Portugal”
A deslocação a Lisboa foi do agrado de todos. Viagem, passeio, música, conhecimento, partilha: Uma
Alegria!
Atividade dinamizada pelo professor de EMRC André Rangel.
Alunos assistem ao “The Voice Portugal”
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CLUBE DE FOTOGRAFIA
O Clube de fotografia, dinamizado pela professora Helena Fernandes e que reúne
semanalmente à 5ª feira, esteve durante o primeiro período a trabalhar em laboratório e a
fazer fotogramas.
Um fotograma é a impressão directa, com todos os claros e todas as sombras, distorções e
deformações provocadas por objectos colocados sobre um papel fotossensível.
Aqui estão alguns trabalhos produzidos pelos nossos alunos.
5º ano
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5º ano
7ºano
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10º ano
Professora Helena Fernandes
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A junta da Galiza, em Espanha desenvolve o programa PIALE que consiste em Itinerários
de treino para melhoria do corpo decente em competência linguísticas estrangeiras
No âmbito deste projeto a Escola Clara de Resende recebeu durante cerca de um mês
10 professores Galegos que vieram aprender e também partilhar as suas experiências.
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Para o Clara de Resende (carta dos professores Galegos à comunidade)
Já decorreu um mês, meninos. Chegámos à vossa escola no dia 20 de novembro, felizes
pela oportunidade de conhecer a vida de uma escola portuguesa. Visitamos a vossa escola
no quadro do PIALE (Programa Integral de Aprendizagem de Linguas Estrangeiras), criado
pelo governo autónomo da Galiza para melhorar a competência linguística do corpo
docente galego. De facto, o estágio permitiu-nos melhorar o nosso conhecimento da lingua
portuguesa, revitalizar a nossa capacidade de comunicar em português, lingua que alguns
de nós já estamos a lecionar nas escolas da Galiza. Aliás, o PIALE foi uma ótima
oportunidade para desfrutar de Portugal, nao como turistas, mas sim como “quase
portugueses”.
Que bom para nós, que alegria viver num país que consideramos irmao do
nosso! Desde o início, tínhamos a certeza que iríamos estar em casa e foi assim que
nossentimos sempre, graças a vocês. Tenho presente que para nós, Galegos, a lingua
portuguesa nao é, nem pode ser, mais uma “lingua estrangeira”. Pensamos, como o nosso
escritor Daniel Castelao, que “a língua galega floresce em Portugal”.
[Na veira do Miño: “ - E os da banda d’alá son máis estranxeiros que os de Madrí?.”
(Non se soupo o que lle respondeu o vello).
Desenho de Daniel Castelao.
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Muito obrigado às funcionárias, sempre prontas a ajudar e dar o seu melhor; muito
obrigado aos nossos colegas professores, que nos abriram a porta das suas salas e nos
permitiram trabalhar com as suas turmas e, já agora, muito obrigado a voces, meninos:
sao a autêntica alma da escola Clara de Resende.
Para os professores galegos, a estadia no Porto foi uma experiência muito simpática e
difícil de esquecer por muitos e bons motivos. Estamos muito agradecidos a toda a
comunidade educativa (profesores, alunos e funcionarios) pelo caloroso acolhimento.
Conservaremos sempre no coraçao este mês no Porto.
Gostaríamos muito que esta experiência tivesse continuidade e ainda, que os profesores
e alunos da Clara de Resende visitassem a Galiza, para conhecerem as nossas escolas e a
nossa realidade quotidiana. Talvez num futuro...
Portugueses sao sempre bem-vindos na Galiza!
Os professores Galegos
(PIALE)
ORIGAMI- Como fazer uma girafa
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Equipa da Escola Clara de Resende vencedora da Semifinal do Concurso “Go on”
Os alunos da Clara de Resende participaram no projeto “Go on”, realizando-se a
semi-final no dia 20 de Dezembro de 2017 na Escola Secundária Rodrigues de
Freitas. Para o evento foram seleccionadas quatro escolas: Clara de Resende,
Rodrigues de Freiras, Aurélia de Sousa e Alexandre Herculano.
Cada uma das equipas apresentou o seu projeto, saindo vencedora desta fase a equipa da Clara de Resende
com a apresentação de um contentor de lixo, que seria acoplado aos contentores já existentes, com sensor de
capacidade e compressor associados. Este contentor aumenta a capacidade de armazenamento de lixo,
através da compressão, e evita deslocações desnecessárias das empresas de recolha de lixo a contentores que
ainda não atingiram a capacidade máxima. O projeto é da autoria dos alunos Cristiano Marques, Ricardo
Vianez, Daniel Monteiro e Miguel Santos.
A final realizar-se-á no dia 18 de maio na Unicer.
Professora Ana Alves, direção da Escola
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O QUE ESTÁ A ACONTECER …
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Leituras de Natal na Biblioteca
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Desejos dos professores de Inglês
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O QUE ESCREVEM OS NOSSOS ALUNOS...
DeClara, nº 9 janeiro de 2018
Para além disso, existe outro grande
problema: a exploração de mão-de-obra
infantil. Estas crianças, desde tenras idades,
são sujeitas a trabalhos excessivos e em
condições deploráveis, exemplo da China e
Índia, destacando-se o excessivo horário de
trabalho e a grande falta de higiene. É
também importante referir que estas crianças
não são bem remuneradas (muitas vezes o que recebem é insignificante para o que
trabalham) e não possuem direitos de trabalhadores, ou seja, são exploradas.
O que os alunos pensam…
O que verdadeiramente importa
VS
Quando pensamos em infância associamos a um tempo de felicidade, amor, paz e sobretudo
inocência.
Segundo os Direitos Universais Humanos, todas as
crianças deveriam ter acesso a comida, a um lar, à
educação e à família. No entanto, quando olhamos à
nossa volta, verificamos que existem milhares de
crianças neste planeta que não têm acesso a estes
direitos como nós temos. Esta preocupante situação
ocorre sobretudo em países em desenvolvimento,
apesar de haver casos de crianças nos países ditos
“desenvolvidos” que também vivem em péssimas
condições.
Mas já pensaram que nós contribuímos bastante para o que estes jovens têm que trabalhar? Já
pensaram que são estes que elaboram e executam a maior parte da roupa e calçado que
utilizamos no nosso dia a dia, bem como maior parte dos dispositivo tecnológicos (telemóveis,
computadores, televisões, …)? E já pensaram também por que razão é que temos bens
materiais a preços bastante baixos?
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Tudo isto deve-se a estas crianças, que mal pagas, são extremamente exploradas para
satisfazerem ao máximo as nossas excessivas e egoístas necessidades de povo consumidor.
Apesar do consumismo ser bom para a economia, leva à destruição da felicidade, da paz e
da inocência destas pobres crianças.
Por esta razão, devemos repensar as nossas escolhas. Devemos apenas comprar o que é
necessário (tanto a nível de vestuário, tecnológico, …), deixar de ligar às modas, ou seja,
não devemos comprar algo só porque os outros têm, devemos sim comprar quando
precisamos, procurando produtos nacionais com o símbolo “Compre o que é nosso”.
Todavia, neste tempo caracterizado pelo materialismo será que as pessoas serão capazes de
reduzir o seu consumismo em prol dos mais desfavorecidos? Será que as pessoas são
capazes de serem verdadeiramente solidárias? Será que as pessoas querem ajudar os
outros? Estas são questões que coloco, quando vejo crianças a desperdiçar comida aqui na
escola, quando existem milhares de crianças a morrerem todos os dias à fome. A referência
à comida é um mero exemplo, porque na realidade nós desperdiçamos tudo o que temos e
não somos capazes de pensar verdadeiramente nos outros.
Para além das crianças, também as
pessoas muito pobres, em particular os
sem-abrigo, precisam da nossa ajuda,
do nosso carinho. Devemos também
pensar, ainda próximos da época
natalícia, porque é que só ouvimos falar
na solidariedade, nesta altura do ano?
Estas pessoas só precisam de nós nesta
altura do ano? Porque é que somos tão
hipócritas?...
Em termos de conclusão, a nossa
felicidade está dependente dos bens
materiais e nunca estamos satisfeitos
nem gratos por aquilo que temos,
queremos sempre mais e mais.
Ficamos infelizes por coisas tão
insignificantes como: tirar más notas,
por partir telemóveis, perda de
namorados, … Mas esquecemo-nos
que existem pessoas algures neste
mundo e até mesmo próximas de nós
que não têm comida, um teto,
família, paz, porém são felizes.
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Para elas a felicidade vem da amizade, da família, dos gestos, do carinho, de um sorriso e
sobretudo da valorização do pouco que têm, aquilo que realmente importa, a Terra, o
nosso querido planeta. Isto não devia ser aquilo que realmente nos deveria deixar felizes?
Com o intuito de perceber o que é que os alunos da escola pensam relativamente a esta
temática, já mencionadas anteriormente, entrevistei 16 alunos de ambos os sexos do 5º
ao 12º ano de escolaridade.
Durante esta entrevista, os alunos confrontaram a sua realidade com a realidade de outras
crianças que têm uma vida terrível, noutros lugares do mundo. Eles tiveram que
responder a um conjunto de questões que nos remete para as três temáticas
fundamentais deste artigo: o consumismo, a solidariedade e a felicidade. Após juntar
todas as perspetivas desta pequena amostra cheguei a conclusões bastante interessantes.
Em primeiro lugar, uma grande parte dos entrevistados considerou que não consumia
bens como roupa, aparelhos tecnológicos, … de forma excessiva, apenas compravam
quando necessitavam, por exemplo, só compram roupa quando esta lhes deixa de servir.
No entanto, todos eles afirmaram que não valorizam aquilo que têm, ou melhor,
valorizam-no apenas quando o perdem. Em oposição, uma pequena minoria considerou
que consumia excessivamente, por outras palavras, compram tudo o que querem, mesmo
quando não tem falta disso, o mais importante para elas são as tendências de moda.
Mesmo quando as confrontei com a exploração infantil associada ao fabrico da maioria
dos bens materiais que usamos, elas afirmaram que não iriam mudar a sua forma de agir.
Em segundo lugar, estes jovens consideram unanimemente que devemos ser solidários
com todas as pessoas desfavorecidas pelo sistema capitalista desde as crianças até aos
idosos. Para eles, a solidariedade pode ser definida como «Ser simpático», «Ajudar o mais
pequeno», «Ajudar o próximo» e como «Ajudar quem mais precisa». Para além disto, os
alunos, na generalidade, consideram-se solidários, pois têm como costume dar roupas,
brinquedos, comida, dinheiro, entre outros aos mais carenciados, sendo que há, um dos
alunos que efetua voluntariado ao longo do ano. É importante também referir, que os
inquiridos referiram que devemos ser solidários todos os dias e não só uma vez ao ano,
como muita gente faz.
Em terceiro lugar, esta amostra considera que a sua felicidade é obtida através de bens
essenciais como a família, a amizade, o amor, a comida e bebida, a habitação, a saúde, a
liberdade e a paz. Por um lado, uns consideram que os objetos como os aparelhos
informáticos, os livros, a maquilhagem são essenciais para a sua felicidade. Por outro lado,
há quem pense que a sua vida tornar-se-ia infeliz se perdessem o telemóvel e outros
acessórios. Quanto à educação, metade considera-a fulcral para sermos felizes, a outra
metade não considera assim tão essencial.
E tu, o que pensas?
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DeClara, nº 9 janeiro de 2018
Em suma, estes estudantes disseram-me que não pensavam com muita frequência no
facto de serem os sortudos por terem acesso aos direitos fundamentais, já referidos, e de
serem privilegiados comparativamente a outras crianças da mesma idade, que habitam
noutros locais. Apesar disto, todos consideram que se convivessem, durante uns dias, com
aquelas crianças, iriam aprender muito com elas, visto que iriam sobretudo aprender a
valorizar o que têm e iriam também descobrir que podemos ser muito felizes, quando não
temos muitos recursos, porque o fundamental para ser feliz não pode ser comprado.
Para finalizar este artigo, apelo a todos os leitores que reflitam nestas questões, já que
pequenos gestos podem fazer realmente a diferença. Como é óbvio estas mudanças não
dependem só de nós, dependem sobretudo daqueles que nos governam.
No entanto, se todos repensarmos os nossos hábitos podemos percorrer
aproximadamente metade do longo caminho necessário para que estas crianças adquiram
os direitos que lhes são destinados.
Agradeço, mais uma vez, aos meus colegas que disponibilizaram um pouco do seu tempo, a
partilhar a sua opinião relativamente a esta temática, que contribuíram para o
enriquecimento deste artigo.
Desejo que todos vós sejais felizes e ajudem os mais necessitados.
Cristiano Marques, 12ºA, nº9
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Uma experiência FÃntástica!!
O espetáculo FÃ da banda dos Clã conta a história de um fantasma que anda a assombrar o Teatro S
João e provoca vários acidentes estranhos durante os ensaios. Os elementos da banda ficam assustados
mas continuam a esforçar-se para ensaiar no meio da confusão.
Enquanto uns cantam e dançam, a irmã da vocalista está mais concentrada em encontrar a roupa ideal
para o espetáculo.
Até que o fantasma aparece e decide explicar a razão de estar a assombrar o teatro: tentava
chamar a atenção da atriz por quem se apaixonou. Mas a atriz faz-lhe um pedido de amizade que ele acaba
por aceitar para ficar perto dela.
A mistura de música, dança e conto assombrado acabou por ser uma peça para crianças que fez rir
muitos adultos.
No fim do espetáculo as crianças puderam pedir autógrafos e fazer perguntas aos atores.
Os Clã mostraram que não percebem só de música!
Estamos à espera da próxima!!
Francisca Vareta – 6º A
E.E. Christianne Martins de Sousa Andrade
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O QUE ESCREVEM OS NOSSOS PROFESSORES ...
“Palavras ao inverno”
Quase ninguém gosta de ti: gélido, nu, escuro.
Mas alguém te adora: a tua Noiva.
Branca, imaculada, pura.
Ela espalha por toda a natureza sua magistral beleza.
Protetora, farta e guerreira.
Alimenta os terrenos, matando seus inimigos.
O Gelo, esse é vil!
Padrinho teu, um em mil!
Mas quantos se deliciam a deslizar no seu regaço!
Estou a tremer, papá! Murmura uma criança.
Olha a paisagem! Responde seu pai.
E, ali ficam. Os dois, num abraço quentinho:
o filho querendo tocar todos aqueles flocos de algodão.
o pai recordando brincadeiras da sua infância.
Pouco a pouco, o silêncio apodera-se da alma de todos,
deixaram-se adormecer contemplando o cinzento celestial.
Virá vento, chuva, geada, granizo ou apenas mais neve?
Não interessa, no sono calmo, tudo é bom e igual.
A Natureza é sábia e subtil.
Não matem pois, o que o Inverno tem de estio ou de primaveril.
T.M.
(professora Teresa Miranda)
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Nas edições do 1.º período do jornal DeClara apresentei aos leitores textos sobre o que se
perspetiva num futuro próximo e sobre as competências necessárias para o enfrentar. Muitas
dessas competências pressupõem formas de pensar e de viver socialmente livres, flexíveis e
criativas pela sua grande capacidade de questionamento e procura de soluções e de adaptação.
Iremos agora ter a possibilidade de pensar num dos conceitos que mais contribui para o
desenvolvimento dessas competências – o da Inclusão.
Que o ano de 2018 seja realmente novo e bom, com o contributo de todos nós.
Porto, 3 de Janeiro de 2018
Maria Ester Varzim Miranda
Cada pessoa tem os seus próprios pontos de vista sobre um conceito tão complexo como é o da
inclusão.
A inclusão envolve mudança. Trata-se de um processo contínuo de desenvolvimento da
aprendizagem e da participação de todos os alunos. Ocorre logo que se inicia o processo de
desenvolvimento da aprendizagem. Uma escola inclusiva é aquela que está em movimento. É um
ideal a que todas as escolas podem aspirar mas que nunca será plenamente atingido.
A participação significa a aprendizagem em conjunto com os outros e a colaboração com eles em
experiências educativas partilhadas. Isto requer um envolvimento ativo na aprendizagem e tem
implicações na forma como é vivido o processo educativo. Mais ainda, implica o reconhecimento,
a aceitação e a valorização de si próprio.
A inclusão em educação implica:
• Valorizar, igualmente, todos os alunos e todo o pessoal.
• Aumentar a participação e reduzir a exclusão dos alunos das culturas, currículos e comunidades
das escolas locais.
• Reestruturar as políticas, culturas e práticas nas escolas, de forma que estas respondam à
diversidade dos alunos da localidade.
• Reduzir as barreiras à aprendizagem e à participação de todos os alunos, não somente aos que
têm deficiências ou que são categorizados como tendo “necessidades educativas especiais”.
• Utilizar as estratégias adotadas para ultrapassar as barreiras ao acesso e à participação com que
alguns alunos se deparam, de modo a que estas venham a beneficiar duma forma mais geral,
todos os alunos.
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• Olhar para as diferenças entre os alunos como recursos de apoio à aprendizagem, em vez
de as considerar como problemas a resolver.
• Reconhecer o direito dos alunos a serem educados na sua localidade de residência.
• Desenvolver as escolas considerando os seus profissionais, bem como os alunos.
• Sublinhar o papel das escolas na construção das comunidades e no desenvolvimento dos
valores, bem como no aumento do sucesso da aprendizagem.
• Incentivar as relações mútuas, entre escolas e comunidades.
• Reconhecer que a inclusão na educação é um dos aspetos da inclusão na sociedade.
Desenvolver a inclusão implica reduzir as pressões de exclusão. Estas podem ser resultantes
de dificuldades relacionais ou das que derivam das matérias ensinadas, assim como do facto
dos alunos se sentirem desvalorizados. A inclusão consiste na minimização de todas as
barreiras à educação de todos os alunos.
A inclusão inicia-se com o reconhecimento das diferenças entre os alunos e o
desenvolvimento das abordagens inclusivas do ensino e da aprendizagem que têm como
ponto de partida estas diferenças. Isto pode implicar mudanças profundas no que acontece
nas salas de aula, nas salas de professores, nos recreios e nas relações com os pais. Para
incluir qualquer criança ou qualquer jovem, temos que estar preocupados com toda a
pessoa, na sua globalidade. Isto pode ser esquecido quando a inclusão foca unicamente um
aspeto do aluno, tal como uma deficiência ou a necessidade de aprender Português como
segunda língua. As pressões de exclusão exercidas sobre uma criança com uma deficiência
podem estar relacionadas fundamentalmente com o seu meio de origem ou com o currículo
que não se coaduna com os seus interesses. As crianças que aprendem Português como
segunda língua podem sentir-se desfasadas da sua cultura ou podem ter experimentado um
trauma recente. Mas temos de evitar um pensamento estereotipado. Algumas vezes, estas
crianças podem ter mais em comum, mesmo em relação a estes aspetos, com crianças de
escolas em que o Português é a língua materna do que com alunos em que tal não sucede. O
trabalho de identificação e de diminuição das dificuldades de determinado aluno pode
beneficiar muitos outros em relação aos quais, inicialmente, não se colocavam problemas de
aprendizagem. Deste modo, as diferenças entre os alunos no que diz respeito aos seus
interesses, conhecimentos, capacidades, meios de origem, língua materna, competências ou
deficiências, podem constituir recursos de apoio à aprendizagem. Os alunos continuam a ser
excluídos da educação regular porque têm uma deficiência ou porque são considerados
como tendo “dificuldades de aprendizagem”. A inclusão implica tornar as escolas lugares
acolhedores e estimulantes, tanto para o pessoal, como para os alunos. Trata-se de
constituir comunidades que encorajam e celebram os seus sucessos. Mas a inclusão consiste
também na construção de comunidades num sentido mais amplo.
79
DeClara, nº 9 janeiro de 2018
As escolas podem trabalhar com outras organizações e com as comunidades, de forma a
desenvolver oportunidades educativas e promover as condições sociais dentro das suas
localidades.
Adaptação de excertos do “Índex para a inclusão - Desenvolvendo a aprendizagem e a
participação na escola” deTony Booth e Mel Ainscow, Versão portuguesa produzida pela
Cidadãos do Mundo com autorização escrita da CSIE (Center for Studies on inclusive Education)
Tradução: Ana Benard da Costa e José Vaz Pinto
Professora Ester Varzim
‘MARATONAS DA LEITURA’
À Comunidade Leitora ...
As Maratonas têm como objetivo integrar a prática da leitura dos alunos do 1.º Ciclo, através
da realização de uma atividade reCre(i)ativa/curricular: «MARATONAS DA LEITURA».
O objetivo central das MARATONAS DA LEITURA da Biblioteca Escolar João de Deus não difere do
pressuposto que sustenta o Plano Nacional de Leitura, ou seja, “... estimular hábitos de leitura
e pôr à prova competências de expressão escrita e oral”.
É realizada aluno a aluno/turma a turma (sala de aula/biblioteca), a quem se entrega um livro
da escritora Ilse LOSA, adaptado ao ano de escolaridade, que é lido repetidamente.
Pretende-se que cada UM, na pele de leitor, descubra o praz(S)er de Ler e infira, num primeiro
momento, da importância da leitura para a construção do seu conhecimento científico. Num
segundo momento, os alunos melhores leitores participarão numa prova final de leitura na
escola, a qual selecionará @ alun@ representante da escola à 12.ª Edição do Concurso
Nacional de Leitura (CNL).
Pretende-se assim incentivar a associação estreita entre práticas de «sala de aula» e «práticas
na BE», articulando «metas» conectáveis.
Com as MARATONAS DA LEITURA, a BeJD associa-se, igualmente, ao trabalho do Plano Nacional de
Leitura, que a nível regional, num primeiro momento, e depois nacional, desenvolve o
«Concurso Nacional de Leitura», que se articula com a Rede de Bibliotecas Escolares (RBE); a
Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB); o Camões - Instituto da
Cooperação e da Língua (Camões, IP) que promove a versão internacional desta iniciativa (CIL);
a DGAE/DSEEPE, versão lusófona, e a RTP, que acompanha o CNL em imagens.
Será para mim, professor bibliotecário da EBJD e para o teu tão querido e dedicado professor
um verdadeiro prazer de te ver ler & melhor cre(S)cer!
Porto | EbJD | 18 de Dezembro de 2017
O coordenador da BEJD
Abel dos Santos Cruz
80
DeClara, nº 9 janeiro de 2018
O QUE ESCREVEM OS PAIS/EE...
Senhor educador conhece o Yellow G? Não? Mas devia…!
Recuso-me a classificar a geração dos nossos filhos. Nos anos 90 o jornal Público rotulou a
então geração de “rasca”, na sequência de protestos dos estudantes do ensino secundário
contra as provas globais e pagamento de propinas no ensino superior. A força brutal da
comunicação social afunilou por completo os filhos de então, e marcou definitivamente
aquela geração com uma imagem de alguns jovens a exibirem os rabos (aparentemente
limpos) à então ministra da educação, Manuela Ferreira Leite.
Eu, que sou parte integrante da auto-intitulada geração “X”, que sobrevivi ao surgimento do
computado, da internet, do correio electrónico e do telemóvel, incomoda-me que se rotule
as gerações dos filhos de Portugal, de uma forma tão leviana.
Mais importante que qualificar é preciso compreender, orientar e contribuir para o futuro
dos nossos jovens, sem que com isso não se hipoteque valores e princípios que são
temporalmente universais.
Quando os meus filhos entraram na adolescência, percebi que a minha atitude tinha que
mudar, de forma a me adaptar a um modus vivendi que tem muito pouco a ver com a minha
geração, sem que com isso colidisse com as minhas preferências, os meus costumes, a minha
linguagem, o meu pensamento, em suma com a minha forma de estar na vida.
A globalização mudou-nos a todos. A nós e aos nossos filhos. Se nesta quadra e com a idade
dos meus filhos, eu pedia ao pai natal um carro de bombeiros ou umas pistolas de cowboy, a
actual pouco diverge entre os telemóveis e as playstation (passo a publicidade), com as
consequências daí advenientes. Com tudo de bom que as tecnologias e a comunicação nos
trazem é preciso assegurar a sobrevivência da humanidade. Um desses princípios básicos é a
… refeição. Entenda-se como refeição o momento em família onde, desprovidos dos
apetrechos e das televisões, nos reservamos - uma vez por dia -, a uma saudável tertúlia de
conhecimento geral e abstracto sobre o mundo actual dos nossos filhos.
A actual geração digita em vez de escrever e comunica-se por monogramas, porque é mais
fácil, mais rápido e mais… global. As redes sociais são o suporte de vida destes adolescentes
que, sendo ou não virtuosos, são sobretudo virtuais.
Mas se, como disse, temos a obrigação de orientar o futuro dos nossos filhos, é fundamental
compreende-los! Para isso é preciso incluir! Não os filhos – note-se bem -, mas sim os
educadores, nomeadamente pais e professores. É nesse sentido que vos convido a todos a
ouvirem com os vossos filhos o Yellow G. Eu conheci o Yellow G no dia em que um dos meus
filhos reproduziu no Instagram a seguinte post “Tenho quem me beije os pés mas escolhi
lutar por ti” retirado da música “O que ficou por dizer”. Grande cena pappi!
Mário Jorge Rebelo - pai (des)preocupado de um aluno do 10º ano da ES Clara de Resende.
81
DeClara, nº 9 janeiro de 2018
SEGURANÇA NA ESCOLA - TODOS PODEM
AJUDAR!
• Se vires que algo de estranho está a acontecer, por exemplo estarem a circular
pessoas que não são da escola, avisa um funcionário ou professor/a.
• Se vires alunos da escola ou colegas da tua turma a lutar, conta imediatamente a
algum funcionário o que se está a passar. Eles só poderão ajudar se souberem o que
está a acontecer.
• Evita deixar a tua mochila e o material escolar “abandonados”. Se estiveres a brincar
procura ter as tuas coisas perto de ti, num local onde as consigas sempre ver. Se fores
à casa de banho, leva as tuas coisas contigo.
• Na escola existem cacifos. Utiliza-os para guardar o teu material escolar e objetos
pessoais.
• Evita andar com objetos de maior valor, como o telemóvel, dinheiro, o relógio ou o
computador portátil, expostos ou visíveis. Se tiveres que os usar, fá-lo de forma
discreta.
• Se algum colega te disser para fazeres alguma coisa que não queres fazer ou que tu
sabes que é errado fazer, não o faças.
• Lembra-te a conversar é que nós nos entendemos...
Elaborado por Ana Rodrigues (EE)
82
DeClara, nº 9 janeiro de 2018
Beber dois litros de água por dia faz bem à saúde e à beleza. A água regula as funções do organismo,
hidrata pele e cabelos, evita cálculos renais e controla a saciedade, entre outros benefícios.
Beber diariamente a quantidade ideal é vital para a saúde.
10 vantagens em beber água.
1. Poderosa arma contra a celulite
Ajuda o organismo a eliminar as impurezas, além de facilitar a evacuação e melhorar a circulação
sanguínea. O resultado disso evita o aparecimento da celulite.
2. Disfarça as rugas
Quando a pele está hidratada, as rugas se tornam menos percetíveis e a pele fica mais firme.
3.Fonte rica de beleza
Controla os níveis nutricionais sanguíneos e favorece a absorção dos nutrientes necessários ao
equilíbrio celular.
4.Unhas e cabelos hidratados
É possível notar se o corpo está hidratado avaliando as características do cabelo e das unhas.
A pele é a primeira a sofrer, pois a desidratação provoca diminuição do tônus, textura e elasticidade.
5. Livre-se dos inchaços
Quando o corpo está hidratado, o volume de sangue aumenta e melhora a circulação. Beber água ao
longo do dia evita que o organismo retenha sódio, responsável pela retenção de líquidos e pelos
inchaços.
6.Equilíbrio corporal
O consumo adequado contribui para a absorção dos nutrientes necessários ao equilíbrio da pele.
Além disso, a água estimula o intestino que elimina toxinas impedindo que a sua acumulação se
reflita na pele.
7.Rejuvenesce
É uma forte aliada dos cremes hidratantes, pois ambos trabalham juntos para deixar a pele mais
bonita e saudável. Os cremes conseguem atingir a camada superficial da derme, enquanto a água é
capaz de hidratar as camadas mais profundas da derme.
Beba água pela sua saúde e beleza
83
DeClara, nº 9 janeiro de 2018
8.Contra o envelhecimento
As fibras de colágeno, responsáveis pela sustentação da pele, dependem da água para a
sua renovação e seu bom funcionamento.
9.Ajuda a emagrecer
Beber água antes e entre as refeições ajuda a aumentar a sensação de saciedade. Além
disso, auxilia no processo de digestão e ajuda a evitar a prisão de ventre.
10.Essencial para manter a boa aparência
Interfere na manutenção celular e dos órgãos, no bom funcionamento do sistema
imunológico e no equilíbrio hormonal.
Para saber se a pele está ou não hidratada:
Levante uma das maçãs do rosto com um dedo e observe se na parte superior há algum
sinal de estrias. Se perceber estrias na região, com certeza a pele está precisando de
cremes hidratantes e você deve aumentar o consumo de água .
Para manter a pele hidratada e saudável recomendam-se as seguintes medidas:
•Beber dois litros de água por dia.
•Evitar exposição solar prolongada.
•Cuidar da alimentação, mantendo-a rica em nutrientes.
•Usar cosméticos específicos para cuidar da pele.
Encarregada de Educação aluno 5ºC

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O jornal de clara, nº9, janeiro 2018 aecr

  • 1. DeClaraJornal do Agrupamento de Escolas Clara de Resende nº9janeiro2018 Francisco Cerqueira, 7ºB
  • 2. 2 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 EDITORIAL CLUBES DESAFIOS DO MÊS RESPOSTAS AOS DESAFIOS OFICINAS DE APRENDIZAGEM O QUE ESCREVEM OS NOSSOS PROFESSORES É BOM SABER ... AS NOSSAS ESCOLHAS ... SUGESTÕES DO MÊS TRABALHOS DOS ALUNOS O QUE ESCREVEM OS NOSSOS ALUNOS O QUE ACONTECEU ... O QUE ESTÁ A ACONTECER ... DESAFIOS DO MÊS O QUE ESCREVEM OS NOSSOS PAIS/EE Iniciamos este novo ano com uma saudável aproximação da nossa Comunidade Educativa. O Jornal DeClara passará agora a integrar todas as notícias enviadas por professores, alunos e biblioteca da EB João de Deus. Passaremos a conhecer ou a conhecer melhor os seus projetos, a sua dinâmica, as suas vivências, os seus professores e alunos, e as suas leituras! Pretendemos viver e conviver em união e Agrupamento. Agrupamento de Escolas Clara de Resende. Assim, o nosso Jornal aparece cada vez com mais notícias e mais completo graças à envolvência de um maior número de alunos, professores e encarregados de educação. É bom vivermos em liberdade e democracia, sentirmos que podemos falar, expressar e partilhar as nossas opiniões, aceitando as dos outros. As escolas do Agrupamento Clara de Resende continuam em grande. Sempre a trabalhar em prol do perfil do aluno do século XXI, o aluno com doze anos de escolaridade obrigatória, o aluno que reúne várias competências de extrema importância para o seu projeto de vida. O aluno que procura e deve Ser Feliz. Continuem a participar e a deixar-se envolver neste projeto tão importante: O DeClara, um jornal que é de todos e para todos e continua a dar voz a quem a quer ter e tem DeClarações a fazer. Mais uma vez, agradecemos a todos os que colaboram connosco e enriquecem o DeClara. Esperamos continuar a contar com a vossa participação. Excelente 2018! Até breve… Equipa do Jornal DeClara A NOSSA ESCOLA Editorial Começamos por agradecer a participação da Comunidade Educativa no DeClara e aproveitamos para desejar um Excelente ano de 2018 a todos. Um ano de Felicidade com muita Paz, Amor, Saúde, Amigos, Sucesso, Progresso, Otimismo, Alegria, Sorrisos, Sonhos, Desafios, Aconchego, Ternura, Tranquilidade, Projetos, Luz, Viagens, Diversão, Coragem, Determinação, Sorte, Prosperidade, Ânimo e…tudo aquilo que mais desejarem!
  • 3. 3 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 A NOSSA ESCOLA Convidaram-me de novo a escrever um pequeno texto para o nosso Jornal. Desta vez decidi dedicá-lo aos pais e encarregados de educação. Como Diretora deste Agrupamento considero necessário que os pais saibam o que podem esperar da escola que os filhos frequentam. Sempre me considerei conivente com um serviço público de qualidade. Para que esse serviço público não seja uma frase feita, é preciso encher as palavras. Serviço público é ensino de qualidade, mas também é educação para os valores, viver em comunidade, segurança para os nossos filhos. Tem que se traduzir num ambiente saudável onde o “diz que diz” não tem lugar. Não há nada que mine mais uma organização do que ouvir tudo o que se diz sem sabermos, na fonte, se é verdade. A escola tem a sorte de ter uma Associação de Pais responsável e informada. E eu e o resto da equipa da Direção cá estaremos para esclarecer todas as dúvidas. Muita gente se deve estar a interrogar sobre o porquê destas reflexões. É uma questão de sensibilidade. Sinto que este ano a comunicação está a decorrer com mais ruído, sinto que nem todos percebem qual é o papel de um Diretor numa escola. A maior parte do trabalho desenvolvido não se “vê”. As horas infindas que se gastam para conseguir mais funcionários ou em contactos com a Administração (já está aberto concurso para mais funcionários, batalha que travo desde o início do ano);as horas utilizadas para responder a Pais e Encarregados de Educação ou a recebê-los. Quando o assunto é importante faço-o com o maior prazer, ou antes, quero fazê-lo; as horas em que atendemos alunos com as suas queixas e desabafos. Há que saber ouvi-los… e para isso é preciso tempo. Percebo que muitas vezes não estão de acordo com as decisões tomadas pela escola. Admito cometer erros, mas às vezes temos minutos para decidir sobre qualquer assunto. E não há nada pior do que meter a cabeça na areia e não decidir. Quantas vezes uma má decisão é pior do que decisão nenhuma. É ainda necessário que todos conheçam as limitações de um Diretor. Aqueles que pensam que este tem algum poder substantivo enganam-se. Naquilo que é verdadeiramente importante a autonomia não existe. Não podemos escolher professores, não temos intervenção nos extensíssimos programas, não decidimos cargas horárias ou o número de créditos para apoios com alunos com dificuldade de aprendizagem ou com pouca vontade de estudar. Mas ainda temos alguma, pouca, autonomia. E essa é carinhosamente aproveitada. A criação de equipas para facilitar o processo de ensino- aprendizagem (equipa disciplinar, equipa pedagógica, equipa de avaliação interna, equipa de projectos e várias outras), a articulação entre os professores da mesma disciplina e entre diferentes ciclos, as reuniões das equipas pedagógicas no ensino básico, a participação activa em projectos…. Resumindo, sou Diretora de uma escola pública com todos os constrangimentos que o serviço público comporta. É preciso saber distinguir entre o que desejamos e aquilo que realmente podemos fazer. Contudo nunca fui acomodada. E o meu grande objectivo é que a escola não perca a sua própria cultura. Que continue a ser a escola com bons resultados, mas também a escola que forma pessoas boas que consigam intervir positivamente na sociedade. Rosário Queirós Diretora Agrupamento de Escolas Clara de Resende Reflexões da nossa Diretora…
  • 4. 4 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 Rumo à Excelência Câmara distinguiu os melhores alunos da rede de escolas públicas da cidade do Porto A Escola Clara de Resende também lá esteve muito bem representada pelas nossas alunas! Inês Bessa Peixoto Ferraz Ferreira (6ºano 2016/2017) Leonor Evangelista Costa Segadães (12ºano 2016/2017) Foram 32 os alunos de excelência propostos pelas escolas públicas da cidade à 10.ª edição do prémio de mérito escolar "Rumo à Excelência", promovido pela Câmara do Porto.
  • 5. 5 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 Este reconhecimento "só é possível porque há muito boas escolas, muito bons professores e famílias que apoiam muito" a busca da excelência, sublinhou o presidente da Câmara, acrescentando ser extremamente importante para a cidade contar "com esta qualidade e este mérito". Inserido no programa educativo municipal "Porto de Futuro", o prémio "Rumo à Excelência" promove o mérito escolar na população estudantil do concelho ao reconhecer, valorizar e premiar os melhores alunos dos 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico e do Ensino Secundário das escolas da rede pública. A cerimónia de entrega dos prémios aconteceu dia 30 de novembro 2017, nos Paços do Concelho, e foi presidida por Rui Moreira, com a presença do vereador responsável pelo pelouro da Educação, Fernando Paulo. Os melhores, entre os melhores referentes ao ano letivo 2016/2017, foram: Isabel dos Santos Pereira, que concluiu o 2º Ciclo do Ensino Básico no Agrupamento Garcia de Orta; André Araújo Canito, que concluiu o 3º Ciclo do Ensino Básico no Agrupamento Carolina Michaelis; e João Carlos Ramos Gonçalves Matos, que concluiu o Ensino Secundário no Agrupamento Aurélia de Sousa. Todos os alunos receberam uma medalha e os primeiros classificados de cada ciclo de ensino tiveram, ainda, um computador pessoal, patrocinado pela Hewlett Packard. In http://www.porto.pt/noticias/camara-distinguiu-os-melhores-alunos-da-rede-de-escolas-publicas-da-cidade Parabéns a todos! Professora Marta Afonso
  • 6. 6 OFICINAS DE APRENDIZAGEM DeClara, nº 9 janeiro de 2018 CLUBES ATUALIZAÇÃO HORÁRIO OFICINA GRAMÁTICA
  • 7. 7 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 Professora: Helena Fernandes Quinta Feira10.15h /12.05h CLUBE DE FOTOGRAFIA DESAFIOS DO MÊS Enigma policial do mês janeiro 2018 Mistérios em aberto - Nº2 O Triangulo das Berlengas - Não percebo nada! – exclamou o inspetor Gustavo. - Então? Queres ajuda? – perguntou o inspetor Bragança. - O Gonçalo voltou a escrever um relatório que não faz sentido nenhum. Lembras-te do Assassino das Berlengas? O tipo que matava as vítimas no barco? - Claro. - Bom, o percurso que ele fazia era um triângulo. O Gonçalo diz no relatório que o assassino demorou oitenta minutos a ir do porto até à primeira ilha, oitenta minutos a ir até à segunda ilha, e uma hora e vinte a chegar ao porto outra vez. - E então? - O percurso devia ser um triângulo equilátero. Como é que o tipo demorou tanto tempo a fazer a terceira viagem? - É verdade que ele cometeu um erro, mas faz todo o sentido – concluiu o inspetor Bragança. Porque é que o inspetor Bragança diz que o relatório faz todo o sentido?
  • 8. 8 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 RESPOSTAS AOS DESAFIOS DE DEZEMBRO Desafio de Matemática Resposta ao desafio de Matemática 4 EUROS RESPOSTA Enigma policial do mês dezembro Mistérios em aberto - Nº1 O Vigia preguiçoso Como é que o Óscar conseguiu saber a hora exacta? Óscar escondeu o seu relógio de pulso debaixo de um dos pneus do homem que estava a vigiar. Assim que ele entrou no carro e fez marcha atrás, o peso do carro esmagou o relógio, fazendo-o parar. Os ponteiros mostravam a hora exata a que o carro arrancou. Resposta ao Desafio Geográfico ? = 25 Em cada um dos quadrados da figura ao lado devem ser escritos os números 1,2 e 3. Em cada linha e em cada coluna devem aparecer os números 1,2 e 3. O Horácio começou a preencher o quadrado. Que número(s) pode(m) aparecer no quadrado onde está o ponto de interrogação. 1 ? 2 1 Resposta ao Desafio de Português Parente não convidado 1. malmequer 2. peixe martelo 3. porco 4. castelo Desafio de Português Atenta na lista de formas verbais seguintes e, tendo em conta os verbos regulares e irregulares, descobre os três intrusos. comerá  partirá  entregará  fará  brilhará  trará  desaparecerá lerá  saberá  porá  incluirá  responderá  assinará  virá  irá  dirá receberá  verá  assistirá  suporá  cozerá  sumirá  saberá ATAQUE AOS INTRUSOS
  • 9. 9 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 AS NOSSAS ESCOLHAS ... Kyo do Desporto Qual o desporto mais praticado na Índia? Kyo da Adivinha (PONTINHOS) 1.O que é um pontinho vermelho em cima de um frigorifico? É uma cereja suicida. 2.Quando uma pessoa está no microscópio e vê um pontinho preto, que nome se dá a esse pontinho preto? É uma Blacktéria. 3.O que é um pontinho vermelho numa parede? Uma mosca sem travões. (CÚMULOS) 1. Qual é o cúmulo do basketball? Atirar a bola ao cesto e cair no sábado. 2. Qual é o cúmulo do azar? Atirar a bola para o chão e falhar. Hugo Moreira de Sousa Diogo,7ºE-nº8 Poema sobre o Ano Novo Ficção de que começa alguma coisa! Nada começa: tudo continua. Na fluida e incerta essência misteriosa Da vida, flui em sombra a água nua. Curvas do rio escondem só o movimento. O mesmo rio flui onde se vê. Começar só começa em pensamento Fernando Pessoa IMAGEM DO MÊS JANEIRO 2018 BIBLIOTECA ESCOLAR
  • 10. As secas do mês Atenção: Estas anedotas são extremamente secas. Mesmo muito secas! As mais secas que já alguma vez ouviste! Estava um leão, um veado e um macaco, vira-se o leão: -Hoje apetece-me comer um animal começado por «v»… Vira-se o veado: -Vacaco, estás lixado! -Mãe, o que quer dizer «pourquoi»? -Porquê. -Por nada, era só para saber. -Conheces a piada do oxigénio e do magnésio? -Não. -OMg! 10 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 SUGESTÕES DO MÊS SUGESTÕES DO MÊS - LEITURA Gostas de grandes partidas de rir? Miles Murphy pensava que era o campeão das partidas. Até mudar-se para Vale do Bocejo, e frequentar a nova escola. Aí encontra Niles Sparks. No início criam uma competição de partidas entre eles mas depois fizeram um acordo: eram ambos bons, cada um na sua especialidade, então tinham de se juntar. O Diretor da escola não os consegue apanhar. Imagina o que é levar cem vacas… bem, não vou estragar a surpresa, vais ter de ler o livro! Francisca Vareta, 6ºA 2º Ciclo: “A Dupla Terrível”, de Mac Barnett Francisco Manta Rodrigues, 8ºB
  • 11. 11 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 3º Ciclo: “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá”, de Jorge Amado Ensino Secundário: “ O Arco de Sant’Ana”, de Almeida Garrett Segundo palavras do próprio Garrett, foi enquanto esteve aquartelado no Convento dos Grilos, durante o cerco do Porto, que começou a escrever O Arco de Sant'Ana. A intriga, baseada num trecho da Crónica de D. Pedro I, de Fernão Lopes, decorre no Porto medieval, evocando a vida social e política do burgo, agitada pelos motins do povo. Este era representado pelos mesteirais, conduzidos pelo jovem Vasco e apoiados pelo rei D. Pedro, numa luta contra a oligarquia política, encarnada pelo bispo e seus acólitos, em especial Pêro Cão, cobrador de impostos. Garrett recriou no século XIV os conflitos políticos e religiosos da sociedade do seu tempo, nomeadamente a reação cabralista, apoiada pela Igreja, que visava dissolver o liberalismo e restaurar o poderio eclesiástico. Biblioteca Escolar O Gato Malhado era o gato mais malvado do parque que habitava e todos os outros habitantes cumprimentavam- no ao passar por ele, não por educação, mas sim por terem medo de serem atacados. Certo dia de primavera, conheceu a Andorinha Sinhá, a mais bela andorinha do parque, que não tinha medo dele. Após esse encontro, os pais da andorinha proibiram-na de se aproximar do Gato Malhado. Durante o verão, encontraram-se frequentemente para conversar e acabaram por se apaixonar, o que causou muitas críticas (“Onde é que se viu gato com andorinha! Gato casa com gato, zebra casa com zebra e andorinha casa com pássaro!”). Ao contrário da maioria das histórias contadas que têm finais felizes, esta tem um final triste, pois devido aos comentários feitos que eram cada vez mais frequentes, a andorinha decidiu afastar-se, acabando por casar com o rouxinol, no inverno, na “Noite sem estrelas”. Francisco Manta Rodrigues, 8ºB
  • 12. 12 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 É BOM SABER ... Literacia Geográfica Solstício de Inverno 2017 O Solstício de Inverno ocorreu no dia 21 de Dezembro 2017 às 16h 28min. Esta instante marca o início do inverno no hemisfério norte e do verão no hemisfério sul. Este dia é o dia mais curto do ano e consequentemente a noite mais longa do ano. A partir deste dia a duração do dia começa a crescer. Esta estação prolonga-se por 88,99 dias até ao próximo Equinócio que ocorre no dia 20 de Março de 2018 às 16h 15min Solstícios: pontos da eclíptica em que o Sol atinge as posições máxima e mínima de afastamento (altura) em relação ao equador, isto é, pontos em que a declinação do Sol atinge extremos: máxima no solstício de Verão e mínima no solstício de Inverno. A palavra de origem latina (Solstitium) está associada à ideia de que o Sol devia estar estacionário, no movimento de afastamento ao equador, ao atingir a sua mais alta ou mais baixa posição no céu.
  • 13. 13 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 TRABALHOS DOS ALUNOS – 2º ANO (EB João de Deus) Projeto “O Porto A Ler” – Oficina Quem Cria Um Conto … Os alunos da turma 2.ºA, da escola EB1 João de Deus, encontram-se a participar no Projeto “O Porto A Ler”, no âmbito do programa municipal, sendo dinamizado pelo Serviço Educativo da Fundação Serralves. Este projeto tem como objetivo incentivar a leitura, a escrita e a ilustração; potenciar e estimular o encontro com a arte contemporânea; desenvolver o gosto pelas histórias através de jogos interativos; promover o trabalho em grupo; permitir o contato com diferentes meios de contar/criar histórias (escrita, ilustração, livro dramatização, vídeo) e conhecer os espaços da Fundação de Serralves, Jardins, Museu e Biblioteca. A Oficina - Quem Cria Um Conto - incide em dez sessões, com a duração de 1h30 cada, na escola e na Fundação Serralves, sendo estas sempre no horário da tarde e orientadas por duas monitoras, licenciadas em pintura e escultura. Os alunos encontram-se empenhados e entusiasmados com as atividades desenvolvidas até ao momento. Professora: Helena Repolho (2.º A)
  • 14. 14 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 TRABALHOS DOS ALUNOS – 4º ANO (EB João de Deus) A Princesa e a Ervilha de Hans Christian Andersen História contada e ilustrada pelos alunos do 4ºB da EB João de Deus Professor Eduardo Ricardo A princesa e a ervilha é um dos primeiros contos do dinamarquês Resumo da história Era uma vez um príncipe que queria encontrar uma princesa verdadeira para casar. Mas ele via tantas princesas, que não sabia se eram verdadeiras ou não. Até que um dia, bateram à porta. Era uma princesa que procurava abrigo. A princesa estava toda molhada por causa de um temporal. O príncipe levou-a para dentro. Prepararam-lhe uma cama com vinte colchões, vinte acolchoados de penas e por baixo, uma ervilha. Na manhã seguinte, a princesa disse que dormira muito mal. O príncipe percebeu então que ela era uma princesa verdadeira porque tinha sentido a ervilha e por ter a pele tão sensível. Diogo
  • 15. 15 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 Verónica A princesa, que sou eu, e a ervilha Havia um príncipe que queria casar, mas não encontrava princesas verdadeiras. Então foi viajar. Quando voltou, veio muito desconsolado. Passado alguns dias veio uma tempestade de chuva. Tinha relâmpagos e trovões. Como eu estava à chuva procurei abrigo e fui até ao castelo e bati à porta. Quem me abriu a porta foi o rei. Então eu disse-lhe o que era, uma princesa verdadeira. Eles deixaram-me dormir lá, mas puseram vinte colchões e edredões na cama onde eu ia dormir. Não conseguia dormir porque havia alguma coisa que me encheu de nódoas negras. A rainha perguntou-me se tinha dormido bem, mas eu disse que tinha dormido mal, porque estava qualquer coisa na cama que não me deixava dormir. A rainha foi declarar ao príncipe que eu era a princesa que ele procurara. Casamo-nos e ficamos felizes para sempre! Irene
  • 16. 16 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 A minha princesa e a ervilha Eu sou muito esquisito e queria casar com uma princesa verdadeira. Por isso, disse aos meus pais que viajaria. Os meus pais disseram que podia ser muito perigoso, mas eu fui. Princesas havia muitas, mas princesas verdadeiras eram poucas. Eu cheguei a casa mal disposto e triste. Nesse momento ouviu-se bater à porta, a minha mãe foi abrir. Jesus! Era uma princesa procurando abrigo! E o aspeto dela, estava toda molhada. Ela dizia ser uma princesa verdadeira. Eu deixei-a dormir e a minha mãe disse sussurrando: - Isso é o que nós vamos ver! Eu notei que a princesa estava a gostar, por isso fui falar com ela e disse: - Vejo que estás a gostar do palácio e és uma princesa muito bonita. Enquanto eu falava com a princesa, a rainha foi ao quarto da rapariga e pôs na cama uma ervilha, depois vinte colchões, mais vinte colchoados e um edredão. Eu acreditava nela, já sabia que ela era uma verdadeira princesa. A minha mãe foi veio ter comigo a dizer que ela era uma verdadeira princesa. Por isso perguntei à princesa se queria casar comigo. Ela aceitou e vivemos felizes para sempre. Pedro Neves O casamento do meu filho e a ervilha O meu filho queria casar. Só que não encontrava nenhuma princesa com quem casar. Despediu-se de mim e da corte e foi viajar pelo mundo inteiro. Estava a chover por isso fiquei preocupado com o meu filho, mas ele voltou sem princesa. Pelo menos não foi apanhado por ninguém… Certa noite bateram à porta. Eu fui abrir. Estava uma pequena menina no chão e ela armou-se dizendo que era uma princesa.
  • 17. 17 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 A minha mulher pôs muitos acolchoados e cobertores numa cama e disse para ela dormir ali. Mas para que eram tantos acolchoados? A minha mulher tinha posto uma ervilha debaixo dos imensos acolchoados. Eu perguntei à menina se ela tinha dormido bem, mas ela disse que nem conseguiu fechar o olho e tinha muitas nódoas negras. A minha mulher disse que ela era uma princesa verdadeira porque tinha uma pele muito sensível e só as princesas é que a têm. O meu filho está satisfeito e foi assim que ele encontrou uma princesa para casar e viver neste reino e reinar até ter um filho, que vai ser o meu neto. E ele vai ter uma grande aventura para ser um belo rei e depois ter outro filho para este reino reinar. Mas ainda há muita coisa para fazer até chegar a esse ponto. O meu neto nem sequer nasceu… João Pedro Leonor
  • 18. 18 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 A Princesa, a ervilha e o meu filho Havia um castelo belíssimo onde nós vivemos. O meu filho nasceu no castelo e cresceu, cresceu e ficou grande e eu tornei- me rainha e ele um príncipe. O meu filho queria casar e já era a altura de ele casar. Eu e o rei deixámo-lo casar e então ele despediu-se da corte e de mim e do rei e levou uns bolos que as pessoas fizeram. O meu filho percorreu o mundo inteiro à procura de uma princesa. Quando chegou a casa, chegou triste e chateado porque não encontrou nenhuma princesa. Nós todos aquecemo-nos porque os relâmpagos aumentavam e acabámos por adormecer. Passados cinco minutos, ouvimos alguém a bater à porta e levantei-me, chamei o meu marido e ele abriu a porta e viu uma menina molhada, mas belíssima. Chamou o meu filho e ele apaixonou-se e levou-a ao quarto. Eu disse que tomava conta dela, e ele foi dormir. Eu disse para um senhor do castelo levar a menina a conhecer o castelo. Tirei tudo da cama, pus uma ervilha e vinte colchões por cima. O senhor deu-lhe um banho cheiroso, ela foi para a cama e, no dia seguinte perguntei se ela tinha dormido bem. Ela disse que dormiu mal e eu avisei o meu filho de que ela era uma princesa verdadeira. Fizemos um banquete e no dia seguinte eles casaram e, passados muitos anos, fui avó. Ana Filipa
  • 19. 19 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 A Princesa e a Ervilha, que sou eu No meu palácio havia um rei, uma rainha e um príncipe que queria casar com uma princesa verdadeira, mas não encontrava nada. Eu, ervilha, queria que ele encontrasse alguém porque estava farta de o ouvir a dizer: - Eu quero casar e é agora! Foi assim que o príncipe foi dar uma volta pelo mundo inteiro. Quando voltou disse: - Não encontrei nada. Certo dia vi uma princesa, que bateu à porta porque queria encontrar abrigo e por isso bateu à porta do meu palácio. Foram abrir o portão e depois a família veio. Ela tinha a água a atravessá-la porque era noite de tempestade e estava a chover e também a trovejar. Acolheram-na e, enquanto eu estava a ver ”Star Wars” é o “Rogue One”, tive de pôr em pausa para me levarem para um quarto e depois puseram-me debaixo de quarenta coisas. No quarto da princesa eu estava a sufocar com os lençóis. Ela sentou o seu rabo em cima de mim. Que infeliz que eu sou. O que valeu foi que estava a ver o filme, o mesmo de há bocado, a comer pipocas, umas colas e o resto é privado. De noite nem preguei o olho. Foi uma noite terrível! Terrível! Eu ouvi que de manhã a minha dona disse: - Dormi que nem um anjinho com o meu pombinho, e tu? - Não, o rímel não me saiu, e senti a ervilha. - Quero eu lá saber - disse a rainha - estou a gozar com a tua cara. Eu disse-lhes que também foi uma noite de sonhos para mim. A rainha disse ao filho que a princesa era apropriada para ele. Casaram e os filhos deles são muito fofinhos. Mas, aqui entre nós, ela é feia. Não digam nada a ninguém. José Turma 4ºB professor Eduardo Ricardo
  • 20. 20 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 O PRÍNCIPE SAPO Certo dia, uma princesa foi brincar para o lado do rio com a sua bola. Ela atirava a bola dourada para o ar e depois apanhava-a. De repente lançou a bola muito e muito alto. Tão alto que a bola dourada, ao cair, nem a princesa conseguiu apanhá-la. Então a bola dourada pinchou e pinchou tanto que caiu no rio. A princesa olhou para dentro do rio e reparou que era muito fundo. A pequena princesa sentou-se no chão de erva a chorar. Passados dois minutos, apareceu um sapo e perguntou porque chorava. Ela disse que a sua bola tinha caído para o rio e que não a encontrava porque o rio era muito fundo. O sapo disse que apanhava a bola só com uma condição, que era levá-lo para o seu palácio e dar-lhe comida do seu prato dourado e dormir na sua bela cama. A princesa pensou que era uma parvoíce porque “como é que um sapo conseguiria trazer sua bola dourada? Mas, nunca se sabe…” A princesa aceitou e o sapo mergulhou muito fundo. Passado algum tempo, o sapo voltou à superfície e lançou com a boca a bola. A princesa, toda feliz, correu para apanhar a bola e apanhou-a. Então começou a correr para o palácio e o sapo começou a chamá-la, mas ela, toda feliz, nem o ouviu. Quando chegou ao palácio foi vestir o pijama e foi para a mesa. Quando os empregados foram distribuir a massa e o frango, ouviu-se o barulho da porta. A pequena princesa foi abrir a porta e lá fora estava um sapo feio. Assutada, fechou a porta e voltou para a mesa. O rei perguntou à filha o que se passava e a princesa contou-lhe tudo o que aconteceu. O pai disse-lhe que, se tinha prometido, tinha de cumprir. O sapo continuou a bater à porta e a princesa foi abrir de novo. O sapo pediu que o pusesse em cima da cadeira e que lhe dessa comida do seu prato. A princesa fez o que ele mandou. Passado um bocado, o sapo tinha sono e a princesinha foi deitá-lo na sua cama. No dia seguinte, a princesa procurou o sapo e não o encontrou. Quando chegou a noite, apareceu o sapo para dormir. No terceiro dia, a princesa acordou e viu um príncipe que a convidou para ir para o seu palácio. Por fim, viveram felizes para sempre. Rita Marques
  • 21. 21 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 A MINHA AVENTURA COM O SAPO (Conta a Princesa) Estava eu no jardim do meu grande palácio, a brincar com a minha bola dourada perto do rio. Eu estava sempre a atirá-la para o ar e depois apanhava-a. Até que decidi fazer um desafio a mim própria. Se conseguisse atirá-la até à árvore, ficaria muito feliz. Mas, em vez de cair na minha mão, a bola caiu no rio que havia ali perto. Tentei chegar-lhe, mas não consegui. E comecei a chorar. Mais tarde apareceu um sapo que me disse assim: - Princesa, porque choras tanto? - Perdi a minha bola dourada no fundo deste rio. É o meu brinquedo preferido! – respondi eu a chorar. - Princesa, tu não te preocupes! Se tu me amares, se me deixares dormir na tua cama e se me deixares comer do teu prato, eu vou buscar a tua bola – propôs-me o sapo. Mesmo desconfiada, porque eu nunca tinha visto um sapo a nadar até ao fundo do rio, disse: - Está bem!... Depois de eu acabar de falar, o sapo mergulhou logo e, um minuto mais tarde, apareceu com a minha bola na boca. Arranquei a bola o mais depressa possível da boca do sapo e corri para o palácio. - Princesa… Princesa…. Então a promessa que me fizeste?! – exclamou o sapo. Sendo sincera, eu nem sequer ouvi uma palavra que o sapo disse. E continuei a correr pelo jardim. À hora do jantar, alguém bateu à porta. E por de trás da porta, ouviu-se dizer: - Princesa, princesa, deixa-me entrar! Eu fui lá abrir a porta e assustei-me. Era o sapo. Fechei a porta com toda a minha força e corri para o meu lugar. - Filha o que aconteceu? – perguntou o meu pai. Eu estive a contar-lhe a história toda e no fim ele disse-me: - Olha, eu acho que lhe deves fazer o combinado porque as promessas são para se cumprir! Depois de lhe abrir a porta, o sapo disse-me: - Princesa, deixa-me comer do teu prato. - Está bem… - respondi eu. Puxei-lhe a cadeira e ele sentou-se a comer. Por volta das nove e meia da noite, o sapo e eu fomos dormir. Na manhã seguinte o sapo tinha saído de casa bem cedo. - Ufa, finalmente livrei-me dele! – suspirei eu. Nessa noite o sapo voltou e tudo se repetiu. Ao fim da terceira noite, o sapo deitou-se na minha almofada roxa com flores. Na manhã seguinte, em vez de um sapo horrível, chato e malcheiroso, estava sentado na minha almofada um belo príncipe, lindo, bonito e bem cheiroso. Ele disse-me assim: - Olá, linda princesa. Foste capaz de desfazer o feitiço que me fizeram porque cumpriste com a tua promessa apesar da minha feia aparência. - De nada príncipe. Agora vamos conhecer o palácio – disse eu. - Vamos lá, linda princesa. Inês Tracana
  • 22. 22 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 A MALDIÇÃO (Conta o Sapo) Um dia, uma princesa estava a brincar com uma bola dourada à beira do rio, até que a mandou tão alto que a bola caiu na grande nascente. Ela chorou e chorou tanto que disse: - Eu dou tudo para alguém ir buscar a minha bola dourada. - Porque estás a chorar? – perguntei eu à princesa. - Estou a chorar porque perdi a minha bola. - Então eu posso ir buscá-la. Mas tem um preço. - Mas qual é o preço? - perguntou a princesa. - O preço é que tu tens de me deixar dormir na tua cama e comer do teu prato dourado. - Está bem, mas primeiro quero a minha bola – disse a princesa. Então eu mergulhei e fui buscar a bola. Mas quando cheguei à superfície, a princesa tirou- me a bola das mãos e foi a correr com a bola nas mãos, sem parar de correr de alegria, e eu não parava de gritar: - Princesa, esqueceste-te de mim. Quando caiu a noite, a princesa tinha acabado de jantar, eu bati à porta, mas ela não a abriu a porta. Então eu bati pela segunda vez e o rei disse: - Filha, quem é que está a bater à porta? - É um sapo que estava a beira da nascente e eu prometi-lhe que comia do meu prato dourado e dormia na minha cama - respondeu a princesa ao rei. -Então se prometeste tens de cumprir - disse o rei. Então a princesa abriu-me a porta e eu fui diretamente para a mesa. Então perguntei. -Princesa, podes dar-me de comer? Ela não disse, mas pelo gesto pareceu-me um sim, e depois disse. - Princesa, podes levar-me para o teu quarto? Aconteceu isto três noites. Na primeira manhã a princesa pensou que eu tinha ido embora, mas à noite voltava. Depois das três noites ela olhou para mim e achou-me fascinante e eu perguntei: - Queres vir para o reino do meu pai? Ela estava sem palavras, mas eu considerei como um sim. Mas como é que te transformaste num príncipe? – perguntou a princesa. Eu fui enfeitiçado por uma bruxa - respondi. Passado algum tempo eu e ela fomos para o meu reino, porque eu já tinha sido eleito rei, e vivemos felizes para sempre. Manuel Castro
  • 23. 23 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 A PROMESSA DA MINHA DONA (Conta a bola) Certo dia, uma princesa pegou em mim e foi comigo para a floresta brincar. A princesa atirou-me ao ar vezes sem conta, até que me atirou tão alto, tão alto que eu fui parar ao rio. Então, desesperado, “afoguei-me”. A princesa começou a chorar tão alto que no fundo do rio ouvia-se tudo. De repente, um sapo tirou a cabeça da água e perguntou à minha dona o que é que se passava. A princesa disse que eu tinha caído no rio. Passado algum tempo o sapo teve uma ideia: - E se apanhar a tua bola, deixas-me ir contigo para casa? - Sim – disse a princesa. O sapo veio apanhar-me com a boca, e trouxe-me à minha dona. Ela apanhou-me e foi a correr comigo para o castelo. Ela deixou-me num sítio especial banhado a ouro e com um vidro de diamante transparente, o mais raro de todos os reinos do mundo, só encontrado numa nuvem pequena como tudo. A princesa ia começar a comer no seu prato real de ouro quando alguém tocou à campainha. Era o sapo com quem ela tinha combinado uma coisa de que se esquecera. O sapo começou a falar e o rei perguntou quem era. A minha dona respondeu que era um sapo a quem ela prometera uma coisa. - Promessa é promessa – disse o pai – vai lá abrir-lhe a porta. - OK! – disse a princesa “chateada”. Quando abriu a porta o sapo começou a saltar e pediu à minha dona para se sentar ao lado dela e para comer a comida. Depois disse: - Estou cheio. Leva-me para a cama. Então assim foi. Adormeceu e quando veio o dia saltou da cama e saiu de casa. Tudo isto se repetiu durante três dias. No terceiro dia apareceu lá um príncipe. Ele explicou que tinha sido enfeitiçado e a cura era dormir numa cama real por três dias. O príncipe perguntou à princesa se queria casar com ele e ir viver com ele. A princesa, rapidamente, aceitou e viveram felizes para sempre. Martim Pacheco
  • 24. 24 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 A HISTÓRIA CONTADA PELA ÁRVORE (Conta uma árvore) Num belo dia, eu vi uma princesa a brincar com a sua bola dourada. Estava a atirá-la tão alto, tão alto que a bola foi a rebolar e caiu dentro do meu amigo rio. De repente, do meu amigo rio surgiu um sapo que disse à princesa que ia buscar a sua bola se ela o deixasse dormir na sua cama e comer do seu prato de ouro. Ela, como pensava que ele não ia conseguir, disse-lhe que sim. Só que ele foi ao fundo do meu amigo rio, pegou na bola e voltou ao cimo para lhe dar a bola. Ela ao ver a bola correu para o palácio e nem se lembrou do sapo. Mas passado um bocado o sapo foi bater à porta do palácio. A princesa foi abrir, porque podia ser um príncipe. Só que era o chato do sapo. Então, fechou-lhe a porta na cara. Mas como o sapo era ágil conseguiu entrar no palácio. Ela pegou nele e levou-o para a sala e deu-lhe de comer no seu prato de ouro. Depois ele disse-lhe que queria dormir e então ela pegou nele e levou-o para a sua cama. Pela janela, eu vi-o dormir a noite toda e foi uma chatice. No dia seguinte passou-se a mesma coisa, mas quando ela acordou não estava lá um sapo, mas sim um belo príncipe de cabelo loiro. Ele disse-lhe que foi enfeitiçado por uma bruxa e a maldição só passava se ele dormisse três vezes numa cama de princesa verdadeira. De repente, ele pediu-a em casamento e ela não demorou muito a dizer que sim. Depois, viveram felizes para sempre. Samuel Lopes
  • 25. 25 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 O DIA DO RIO (Conta o rio) Estava eu, o rio, na minha vida quando vi uma princesa. Essa princesa trouxe uma bola dourada consigo. A princesa começou a lançar a bola ao ar, até que não conseguiu apanhá-la. A bola caiu em cima de mim, mas eu não a consegui apanhar e foi para o meu leito. De repente saiu um sapo da minha boca e propôs à princesa: - Se eu apanhar a bola, posso ir viver contigo e alimentas-me? Não te esqueças também de me arranjar uma cama. A princesa concordou, porque achava que ele era incapaz. Logo a seguir o sapo entrou dentro de mim e agarrou a pequenina e dourada bola. A princesa contente, satisfeita e agradecida começou, ou melhor, desatou a correr para o seu enorme castelo. Quando a bola bateu em mim acertou no meu olho, uma gota voou para a janela e eu consegui observar tudo o que se passava no castelo. Estava a princesa a comer um belo banquete. De repente, mesmo depois de a princesa ter acabado de comer a sopa, ouviu: - Minha querida princesa, não te esqueças das minhas palavras na verde floresta à beira da nascente do pequeno rio cristalino. Eu vi que a princesa bonita não ia abrir a porta de madeira. Mas o sapo voltou a dizer: - Minha querida princesa, não te esqueças das minhas palavras na verde floreta à beira da nascente do pequeno rio cristalino. A princesa, com medo, perguntou ao rei, o seu pai, o que iria fazer. O rei quis ouvir a história percebeu o que se tinha passado. O rei virou-se para a princesa e disse-lhe para abrir a porta, porque as promessas cumprem-se. Eu, o rio, vi que ela abriu a porta, mas não estava contente. O sapo entrou em casa da princesa e pediu um banco para se sentar e assim foi. Logo a seguir o sapo disse que a princesa teria que o alimentar, e assim foi. Eu, o rio, com os meus próprios olhos, vi que o sapo sonolento foi para a cama. Eu não consegui ver mais. Mas o meu amigo vento viu e contou-me tudo. Eu ouvi tudo, e soube que ele dormiu na cama da princesa. Mas a princesa pô-lo fora da casa. No dia seguinte ele voltou a bater à porta e a dizer as mesmas palavras. A princesa ouviu o sapo e abriu a porta. Ela alimentou-o e também o deixou dormir na sua cama dourada. Mas, de manhã, voltou a pô-lo lá fora. O sapo voltou a dizer as mesmas palavras. Eu vi que a princesa estava a ficar farta. Então deixou-o dormir na sua cama. Na terceira noite ela não viu o sapo, mas sim um belo príncipe. O príncipe explicou que estava enfeitiçado. A princesa curou o feitiço e viveu com o príncipe, para sempre, no reino dos pais. Eu, o rio, vi isto tudo! Filipe Neves Professora Ivone Silva - 4.º A – novembro de 2017
  • 26. 26 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 TRABALHOS DOS NOSSOS ALUNOS – 5º ANO 1. Fechar a torneira enquanto se lava os dentes ou ensaboa as mãos; 2. Regar as plantas logo no inicio da manha ou ao fim da tarde; 3. Utilize o regador, evite o uso da mangueira sempre que possível; 4. Tome duches rápidos e evite os banhos de imersão; 5. Fechar bem as torneiras, de forma a evitar pingas; 6. Ao descarregar a água do autoclismo, deve-se carregar no botão da meia carga; 7. Meter as máquinas a lavar quando estas estiverem cheias e não a meia carga; 8. Se lavar a loiça à mão, não deixe a água a correr continuamente, encha o lava loiça com a água necessária; 9. Lave o carro com balde e esponja. Evite o uso da mangueira; 10. Se detetar uma fuga de água num espaço público, contacte imediatamente a entidade competente. LEMBRE-SE a água é um suporte para a vida, sem água os seres vivos não vivem, por isso é importante POUPAR. Trabalho de Ciências realizado por: Afonso Rodrigues e Pedro Ribeiro 5º B
  • 27. 27 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 TRABALHOS DOS NOSSOS ALUNOS – 7º ANO “Geometria Plana” Educação Visual Os trabalhos apresentados foram realizados no âmbito da disciplina de Educação Visual com a turma B do 7º ano de escolaridade. Os trabalhos foram desenvolvidos, no decurso do 1º período, no contexto do tema “Geometria Plana”. A atividade proposta pelo professor António Ferreira consistiu na execução individual, pelos discentes, de uma composição gráfica/cromática com recurso a diferentes elementos geométricos/figuras planas como retas tangentes a circunferências, circunferências tangentes internas e externas, espirais e outros. Os alunos utilizaram, como instrumento de pintura dos trabalhos realizados, o lápis de cor para maximizar, em termos de expressividade, as relações cromáticas estabelecidas. António Ferreira
  • 28. 28 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 André Costa nº2 - 7ºB
  • 29. 29 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 Gonçalo Djalo Rodrigo Couto
  • 30. 30 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 Lucas Velo
  • 31. 31 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 Matilde Burmester
  • 32. 32 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 André Sousa
  • 33. 33 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 Mariana Vidal
  • 34. 34 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 António Costa
  • 35. 35 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 TRABALHOS DOS NOSSOS ALUNOS – 8º ANO Dia 1 de janeiro- 1695 – Abre o Banco de Inglaterra, a primeira instituição bancária do mundo; Dia 2 de janeiro 1942- Luna 1, a primeira sonda espacial a chegar perto da Lua com sucesso, é lançada pela União Soviética; Dia 3 de janeiro 1960- Álvaro Cunhal fugiu da prisão de Peniche, com a ajuda de alguns pescadores; Dia 4 de janeiro 1913- Primeira transmissão telefónica, sem fios, entre Nova Iorque e Berlim; Dia 5 de janeiro 1500 - O Duque Ludovico Sforza conquista Milão; Dia 6 de janeiro de 353- Último ano em que é celebrado o nascimento de Jesus pelos católicos nesta data. Passará a ser comemorado no ano seguinte no solstício de dezembro (25 de dezembro); Dia 7 de janeiro 1325- Afonso IV torna-se rei de Portugal; Dia 8 de janeiro 1973- Lançamento da missão espacial soviética Luna 21; Dia 9 de janeiro 1822 - Príncipe regente D. Pedro de Alcântara vai contra as ordens das Cortes Portuguesas que exigiam sua volta a Lisboa, ficando no Brasil, dando início ao processo de independência brasileira; Dia 10 de janeiro 1946 - A Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) reúne-se, pela 1.ª vez, em Londres, com delegados de 51 países; 11 de janeiro 1972– O Paquistão Oriental passa-se a chamar Bangladesh; 12 de janeiro 1915– O Congresso norte-americano rejeita a proposta de ceder o direito de voto às mulheres; 13 de janeiro 1759 – Execução, em Lisboa, do duque de Aveiro e de grande parte da família do marquês de Távora, acusados de estarem envolvidos no atentado contra D. José I; 14 de janeiro 1876 – Graham Bell regista a patente do telefone; 15 de janeiro 1535– Henrique VIII torna-se o Chefe Supremo da Igreja de Inglaterra; 16 de janeiro 1979 – O Xá do Irão, que tentara ocidentalizar aquela nação, abandona o país devido à revolta dos fundamentalistas islâmicos, dirigidos pelo Ayatollah Khomeini; Janeiro – Dias com História
  • 36. 36 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 17 de janeiro 1462- O navegador português Diogo Afonso descobre a ilha de Santo Antão, em Cabo Verde; 18 de janeiro 1919 – Início da Conferência de Paz de Paris, após a Primeira Guerra Mundial; 19 de janeiro 1993– A Eslováquia e a Republica Checa tornam-se Estados-Membros da ONU; 20 de janeiro 1996– Yasser Arafat torna-se o 1.º dirigente democraticamente eleito pelos Palestinianos, com 88% dos votos; 21 de janeiro 1976 - Início dos voos comerciais do avião supersónico, Concorde, que voa a uma velocidade duas vezes superior à velocidade do som; 22 de janeiro 1905 - Domingo Sangrento, em São Petersburgo, quando as tropas da Guarda Imperial disparam contra cerce de 500 manifestantes que pedem pão, por ordem do próprio czar; 23 de janeiro 1981 - A escritora francesa Marguerite Yourcenar foi admitida na Academia Francesa, sendo a primeira mulher a entrar nesta instituição criada, em 1635, pelo cardeal Richelieu, ministro de Luís XIII; 24 de janeiro 1848 - Começo da corrida ao ouro na Califórnia, devido à descoberta ocasional do metal na região de Colomar; 25 janeiro 1554 – Fundação da cidade de S. Paulo, no Brasil, por colonos portugueses; 26 janeiro 1887 – Início da construção da Torre Eiffel, em Paris, para a realização da Exposição Universal de Paris; 27 janeiro 1879 – Thomas Edison patenteou a lâmpada elétrica; 28 janeiro 1949 – Criação do Conselho da Europa; 29 janeiro 1886 – Karl Benz inventa o primeiro motor automóvel movido a gasolina; 30 janeiro 1948 – Mahatma Gandhi, dirigente da luta pela independência da India, sob domínio inglês, é assassinado em Nova Deli; 31 janeiro 1890 – Revolta Republicana, no Porto. É a primeira tentativa de derrube da monarquia. Miguel Sá, nº17 Miguel Pereira, nº18 Tomás Prada, nº 26 Trabalho da disciplina de História – 8.º C professora Arlete dos Santos Ferreira
  • 37. 37 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 Resumo e apreciação da exposição - “Lavrar o Mar. Os Portugueses e os Descobrimentos” Esta exposição encontra-se no hall da escola, mais especificamente do lado esquerdo de quem entra na escola no corredor e retrata os Portugueses e os descobrimentos no século XV e XVI. Esta exposição tem dez cartazes: •O primeiro descreve o mundo conhecido / desconhecido no século XV e as suas lendas e crenças; • Outro cartaz que tem os instrumentos da navegação e quais as principais descobertas portuguesas entre 1415 e 1460; •O cartaz a seguir tem uma descrição de alguns instrumentos de navegação; • Depois tem um cartaz a retratar um dia a bordo das caravelas; •Os próximos quatro cartazes são entrevistas de personagens que viveram nessa altura dos descobrimentos, Infante D. Henrique, Marinheiro, Bartolomeu Dias, Luís de Camões e Vasco da Gama; •Este cartaz é uma síntese da exposição; •O último cartaz é um jogo “os caminhos do mar”. O primeiro cartaz faz uma introdução sobre o que os portugueses conheciam na altura (século XV), ou seja parte do Norte de Africa e um pouco da Ásia, relacionando com mapa do Mundo no século XV e o planisférico de Ptolomeu. Fala também das lendas e crenças que envolviam o “Mar tenebroso” associado com figuras alusivas aos monstros marinhos que causavam pavor navegar no oceano Atlântico. No cartaz a seguir tem algumas imagens dos instrumentos de navegação, uma carta náutica, um mapa das principais descobertas portuguesas entre 1415 3 1460, por exemplo, passagem do Cabo Bojado e uma imagem do Infante na sua casa do Algarve a acompanhar as descobertas.
  • 38. 38 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 Passando para o próximo cartaz, tem imagens e um texto explicativo sobre o astrolábio, o quadrante, a balestilha, a bússola, a caravela e a nau. Por exemplo a bússola foi um instrumento eficaz e necessário usado pelos portugueses nos descobrimentos. Passando ao próximo cartaz, ele descreve um dia a bordo nas caravelas, onde fala sobre alimentação, a cozinha, as distrações o tempo era reduzido, os marinheiros juntavam-se para contar histórias. Tem outro documento que nos explica como era a higiene e saúde, onde nos diz que não havia nem lavagens nem banhos devido à falta de água, por exemplo. De seguida existem as entrevistas onde destaco um pormenor que me chamou atenção: •Infante D. Henrique – descreve uma “catástrofe” associada a uma coelha grávida; •Marinheiro – descreve vários problemas por exemplo o do içar as velas e atirar a âncora; •Bartolomeu Dias – explica a mudança do nome do Cabo da boa Esperança; •Luís Vaz de Camões – diz que foi em Coimbra que adquiriu a sua cultura; •Vasco da Gama – transmite que foi nomeado Vice-Rei da índia. Achei importante colocarem um cartaz a sintetizar a exposição onde explica a expansão portuguesa por tópicos, associando imagens aos acontecimentos, onde se pode ver uma imagem dos Lusíadas e a sua ligação. Por último, fiquei entusiasmada de ver o jogo “Os caminhos do mar”, inclusivamente tive pena de não puder experimentar o jogo. Maria Miguel Carvalho, 8ºC Professora Arlete dos Santos Ferreira O dia 1 de Janeiro na História O dia do Ano Novo começou a ser celebrado no dia 1.º de janeiro, pela primeira vez na História, no ano 45 a.C., quando passou a vigorar o Calendário Juliano, antecessor do atual, durante o Império Romano. Até aí, o Ano Novo tinha início no 1.º dia de março, com o início das campanhas militares, sob os presságios de Marte, o Deus da Guerra. Júlio César, logo após chegar ao poder, em Roma, decidiu que o tradicional calendário romano necessitava de reforma. Introduzido por volta do século VII a.C., o calendário romano tentava acompanhar o ciclo lunar. Contudo, perdia, frequentemente, a sincronia com as estações do ano e tinha de ser corrigido. Além do mais, o organismo romano encarregado de supervisionar o calendário abusava amiúde de sua autoridade, adicionando dias para prolongar as magistraturas dos políticos amigos ou para interferir nas eleições.
  • 39. 39 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 Para elaborar o novo calendário, César pediu a ajuda de Sosígenes, um prestigiado astrónomo grego que vivia em Alexandria, que o aconselhou a abandonar completamente o ciclo lunar e a adotar o ciclo solar como faziam os egípcios. A duração do ano foi calculada em 365 dias mais ¼ e Júlio César adicionou 67 dias ao ano 45 a.C., fazendo o ano 46 a.C. começar no 1º dia de janeiro. O calendário juliano estabelecia doze meses que somavam 365 dias distribuídos numa sequência de 31, 30, 31, 30… de Januarius a Decembris, com exceção de Februarius que ficou com 29 dias (mas, a cada três anos, teria 30 dias). Janeiro, o primeiro mês, era dedicado a Jano, um dos mais antigos deuses de Roma. Jano presidia aos começos, intervinha nas ações dos deuses e dos homens, era o deus das decisões e das escolhas. Mas, como todo o princípio tem um fim, Jano era representado com duas faces: uma envelhecida com barba e outra jovem. Elas simbolizavam, respetivamente, o passado e o futuro. Podia ser representado, também, com uma face masculina e outra feminina simbolizando, provavelmente, o Sol e a Lua. Sosígenes fixou a duração total do ano em 365.25 dias em média, assumindo uma margem de erro de 11 minutos por contabilizar. Ao longo dos séculos, a falta desses 11 minutos criaram um desvio significativo entre o ano civil e as estações do ano e, no final do século XVI, o equinócio da Primavera (que define a data da Páscoa) calhou a 11 de Março, dez dias antes da data que a Igreja tinha anunciado, no Concílio de Niceia. Esta situação levou a que, em 1582, o papa Gregório XIII reformasse o calendário juliano, encurtando o ano em 10 dias. A medição do ano solar foi corrigida (365.2425 anos) e ficou estipulado que para um ano secular ser bissexto tem de ser múltiplo de 400. Deste modo, evita-se o atraso de três dias em cada quatrocentos anos que existia no calendário juliano. O Calendário Gregoriano está em vigor até hoje. Francisco Vieira nº9 ; Lourenço Baião, nº 17; Martim Bastos nº 22 8.ºD Professora Arlete dos Santos Ferreira
  • 40. 40 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 Projeto "Formas e figuras – histórias que se podem contar" em ação… História 2 “Uma aventura do coelhinho e da gata” Ni Zhu Os desenhos
  • 41. 41 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 Os bonecos Gata Castanha - João Fantasma Zé - Vasco Coelho de orelhas cor de rosa - Nhi
  • 42. 42 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 Uma aventura do coelhinho e da gata Era uma vez, um rapaz pobre mas bondoso, chamado Francisco, que vivia na Baixa do Porto. Tinha um coelho fofinho de orelhas cor-de-rosa e um pequeno rabo. Francisco também tinha uma gata castanha malhada com duas caudas muito compridas. Certo dia, o rapaz ficou muito doente. Não conseguia ir para a escola nem brincar com os seus amigos. Quando o Sol se pôs, a Lua chegou com o seu brilho fascinante. A mãe do rapaz ainda não tinha saído do trabalho. A gata disse ao coelho, que estava em cima dum tapete grande e castanho: - Coitadinho do nosso dono. Temos de o ajudar. - O que podemos fazer? – Perguntou o coelho. - Vamos à farmácia… talvez possamos encontrar comprimidos… - Mas… disseram que a farmácia mais perto está fechada e também foi amaldiçoada por vários fantasmas… tenho medo… - Também eu. Outras farmácias estão muito longe daqui, temos de o ajudar. Os animais foram para a farmácia e entraram pela ventilação. Já lá dentro, olharam para os dois lados e viram os armários cheios de medicamentos. - Qual deles é que é? – Perguntou o coelho. -…E-U….S-E-I…! - disse alguém ao fundo do corredor. O coelho e a gata ficaram assustados e saltaram um para cima do outro. - Tenham calma! Não sou mau! O som estava agora mais perto e, de repente, apareceu um fantasma roxo. Voltou a tentar acalmá-los: - Calma! Eu chamo-me Zé e sei exatamente onde ficam os medicamentos. - O Sr. Zé sabe onde é que os medicamentos da gripe ficam guardados? Perguntou o coelho ainda com um pouco de medo. O fantasma Zé abriu uma das gavetas, tirou de lá uma caixa e mostrou-lhes. - Cá está! As melhoras… - Disse estendendo a caixa do remédio ao coelho e à gata. Eles agradeceram ao fantasma e voltaram rapidamente para casa. Dois dias passados a tomar medicamentos, o Francisco ficou bom e já pôde voltar para a escola. Trabalho realizado por: João Maria Nazareth – 8ºB nº18 ZhiXu Ni 8ºB nº29 Vasco Carvalho 8ªB nº28
  • 43. 43 DeClara, nº 9 janeiro de 2018
  • 44. 44 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 EXPOSIÇÃO DE MATEMÁTICA TEOREMA DE PITÁGORAS No âmbito da disciplina de matemática, os alunos do 8º ano das turmas C e D realizaram um trabalho acerca do Teorema de Pitágoras. O desafio era provar, com manipuláveis, o referido teorema de uma maneira original. Os alunos aderiram com entusiasmo a esta iniciativa, apresentando trabalhos bastante interessantes. Estes trabalhos foram expostos na Biblioteca da Escola e despertaram bastante interesse por parte de toda a comunidade escolar. Professora Carla Duarte
  • 45. 45 DeClara, nº 9 janeiro de 2018
  • 46. 46 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 TRABALHOS DOS NOSSOS ALUNOS – 9º ANO Revolução Russa Este artigo surge na sequência do assinalar do centenário da Revolução Soviética, em outubro de 1917 e tem, como objetivo recordar alguns factos ligados a esse acontecimento que marcou a história europeia e mundial do século XX. Na verdade, esta revolução ocorreu em novembro, pois o calendário ortodoxo é 13 dias mais atrasado face ao nosso calendário. Nessa época, a Rússia vivia numa sociedade feudal e tinha uma grande massa de operários e camponeses a trabalhar muito e a ganhar pouco. O seu desejo de expansão para o Oriente piorou a situação, dado que a Rússia perdeu a guerra da Manchúria para o Japão. Face estes fatores, milhares de manifestantes manifestaram-se em Petrogrado, sendo este acontecimento conhecido por Domingo Sangrento, pedindo pão e paz. A participação da Rússia na Grande Guerra agravou, ainda mais, a situação. Entretanto um partido ganha peso político, o Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR) que se dividia nos mencheviques, liderados por Martov, e defendiam que os trabalhadores podiam chegar ao poder participando nas atividades políticas, além disso acreditavam, que era necessário esperar o pelo desenvolvimento capitalista da Rússia para dar início à revolução. Do lado oposto temos os Bolcheviques, liderados por Lenine, na qual defendiam que os trabalhadores só chegariam ao poder pela revolução. Eles defendiam a instauração de uma ditadura d proletariado, na qual também estivesse representada a classe operária e camponesa. Em 1917, a Rússia sofreu duas revoluções distintas: - A Revolução de Fevereiro que derrubou o regime de Nicolao II -A Revolução de Outubro pelos bolcheviques, liderados por Lenine (gravura) que tomou medidas para implantae o socialismo marxista: as terras foram redistribuídas pelso camponeses (reforma agrária) , os bancos foram nacionalizados e as fábricas passaram para as mãos dos trabalhadores. Muitos integrantes da monarquia, além de seus simpatizantes e opositores foram perseguidos e condenados à morte pelos revolucionários.Lenine procedeiu , ainda à retirada da I Guerra Mundial, com a assinatura do tratado de Brest-Litovski e os bolcheviques alteraram o seu nome para partido comunista. A aristocracia, desapontada com os bolcheviques criaram o exército branco, já os bolcheviques organizaram o exército vermelho, desencadeando uma guerra civil russa (1918-1921). No final deste conflito, em 1921, a Rússia estava arrasada.
  • 47. 47 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 Para reconstruir o país, Lenine pôs em prática a Nova Política Económica (NEP), que restabelecia as práticas capitalistas vigentes antes da Revolução. Os camponeses passariam a vender uma pequena parte da produção para o Estado a preço fixo, o restante podia ser lançado no mercado. Também foi autorizado a pequena indústria e o comércio. O Estado manteve o controlo das grandes empresas (eletricidade, minas, transportes) da banca e do comércio externo. Em 1922, foi criada a União Soviética, fazendo parte dela a Rússia, os países bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia), a Bielorrússia, a Ucrânia, os países caucasianos, o Cazaquistão, o Uzbequistão, o Turquestão e o Quirguistão, e o órgão máximo passou a ser o Soviete até 1991. Lenine faleceu em 1924 deixando Estaline e Trotsky como possíveis sucessores. Estaline sai vitorioso, tornando-se num ditador comunista, eliminando todos os seus opositores e adotando uma nova política económica, os Planos Quinquenais, que puseram fim à propriedade privada e ao comércio livre. Fontes: Revolução Russa, Portal de Pesquisas Temáticas e Educacionais, disponível em https://suapesquisa.com/russa [acedido em 03.01.2018] História da Rússia Soviética da Revolução de 1917 ao Estalinismo. A NEP e a reconstrução nacional, disponível em http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/rev_russa8.htm, [acedido em 03.01.2018] GOMES, Cristiana Revolução Russa, InfoEscola, Navegando e Aprendendo, disponível em https://www.infoescola.com/historia/revolucao- russa, [acedido em 03.01.2018] Duarte Neves, 9º F , nº 8 Professora Teresa Moreira
  • 48. 48 DeClara, nº 9 Janeiro de 2018 TRABALHOS DOS NOSSOS ALUNOS – 11º ANO Apreciação crítica “Vós estis sal terrae”: é este o conceito predicável mais aclamado de todos os sermões alguma vez escritos e interpretados na língua portuguesa. Assim teve início a representação de “Payassu – O verbo do Pai Grande” alusiva ao estudo da obra “Sermão de Santo António” de Padre António Vieira, levado à cena, na Igreja do Foco, no passado dia 13 de novembro. O inesperado monólogo do ator brasileiro Marcelo Lafontana surpreendeu pela capacidade de memorização e declamação extraordinárias, bem como pelos efeitos sonoros, figurino e adereços que, na sua simplicidade, fizeram jus à interpretação sublimemente levada a cabo. O artista foi capaz de se apresentar em palco num registo muito atual e adequado, não só à realidade quotidiana, como também ao público ao qual se dirigia. Ainda que muito fiel ao texto original, o recurso a pausas, efeitos sonoros, a utilização do espaço visual, a entoação e a expressividade vocais contribuíram para uma motivante interação com os alunos e professores da nossa escola. O efeito multimédia permitiu que um único ator transmitisse uma mensagem tão impactante como a que assistimos, já que se enquadrou em pleno na atuação no que considero uma bem trabalhada dinâmica teatral e comunicacional. A par da brilhante atuação com que nos presenteou, Marcelo Lafontana foi ainda responsável por contrariar uma ou outra atitude mais impulsiva de um público jovem duma forma harmoniosa com o texto apresentado, algo que não poderia acontecer senão vindo de alguém com uma profunda experiência no âmbito didático. Duma forma geral, penso que este tipo de iniciativa promove uma aproximação entre os alunos e os textos trabalhados em aula numa perspetiva mais contemporânea, pelo que gostaria de a ver repetida. Beatriz Andrade dos Santos, nº1 11ºC Professor Paulo Ferreira
  • 49. 49 DeClara, nº 9 Janeiro de 2018 TRABALHOS DOS NOSSOS ALUNOS – 11º ANO Apreciação Critica “Vos estis sal terrae” Título: “Payassu -O Verbo do Pai grande”. Companhia: Formas Animadas. Ator/Encenador: Marcelo Lafontana. Local: Igreja do Foco/ Paróquia da Nª Srª da Boavista. “Vos estis sal terrae” Marcelo Lafontana interpretou o “Sermão de Santo António aos peixes” de Padre António Vieira, introduzindo inicialmente, o público ao contexto socio- histórico- cultural em que viveu o autor. Durante toda a peça, encarnou Vieira- vestindo mesmo um hábito-, captando, simultaneamente, o interesse dos ouvintes através da estimulação auditiva e visual. Apesar da dificuldade associada a este tipo de peça (um monólogo), Marcelo excede todas as expectativas. De facto, o ator reflete, perfeitamente, a atitude e sentimento do autor do Sermão, sublinhando a sua forte estatura moral- até de forma literal: encontrava-se num ambão- mostrando também alguma agressividade e menosprezo para com o público, de forma a traduzir o descontentamento de Vieira com os seus conterrâneos. Por outro lado, e com igual relevância, a invocação de gestos típicos da eucaristia e a substituição do cenário original (Maranhão) por locais mais próximos da audiência, como por exemplo a Areosa e Gondomar, com a integração e utilização de conceitos e exemplo atuais; permitiram a amplificação da sensibilização do público. Um momento digno de nota seria a abordagem da temática da preocupação desmesurada, e muito atual, da sociedade, com roupas de marca, aquando da referência à “Nau da Vaidade”. Contudo, como único ponto negativo, poder-se-ia apontar o efeito de reverberação do som, que dificultava a audição em certos momentos Em suma, a prestação do magnífico ator perdurará nas nossas memórias, fazendo justiça a tudo o que representa e representou Padre António Vieira, sendo notavelmente demarcada por uma abordagem atual que facilitou a compreensão de todos. Raquel Sousa e Mariana Pinto 11ºA Selecção da professora Concepcion Álvarez.
  • 50. 50 DeClara, nº 9 Janeiro de 2018 “O Caminho” Produção de Teresa Marramaque, 11ºAno
  • 51. 51 O QUE ACONTECEU … DeClara, nº 9 janeiro de 2018 Visita a Conímbriga No passado dia 18 de novembro, fui conhecer as ruínas de uma das maiores “civitas” romanas da Península Ibérica - Conímbriga. Durante a visita pude contactar com vestígios da civilização romana: observei várias casas, das quais destaco, a casa dos repuxos, para além da grande muralha; as termas; o balneário; o fórum, o anfiteatro e o aqueduto, mandado construir para abastecer a cidade. Ao visitar Conímbriga é fundamental passar também pelo museu monográfico que guarda e expõe os achados encontrados, que vão desde a numismática, às atividades rurais e artesanais e até mesmo ao lazer. Gostei muito do que vi, foi uma maneira diferente de aprender e ver com mais pormenor alguns assuntos que estava a dar nas aulas de História e Geografia de Portugal. Francisco Melo, 5ºF Concurso Presépios 2017/2018 Clara de Resende EMRC Vencedores Ex-aequo"Concurso de Presépios 2017/2018” (realizados no âmbito da disciplina de EMRC) Três vencedores dividem o primeiro prémio do Concurso de Presépios A disciplina de EMRC da Escola EBS Clara de Resende promoveu e apresentou à comunidade escolar uma Exposição e Concurso de algumas dezenas de Presépios 2017/8, realizados pelos alunos inscritos nesta escola (5.D, 6.E, 6.G, 8.A, 8.B e 8.E). A iniciativa esteve patente de 11/12/2017 a 8/01/2018. A parte do concurso foi submetida ao parecer de um Júri, constituído por: Prof. Maria do Carmo Oliveira (da Direção), Ondina Gonçalves (responsável pelos Assistentes Operacionais), Bernardo Poças (presidente da Associação de Estudantes) e Prof. André Rubim Rangel (organizador da atividade). A decisão do Júri não foi fácil, mas foi unânime em atribuir o primeiro lugar "ex aequo" aos seguintes três autores: Beatriz (5.D), Matilde (5.D) e Diogo (8.A). Parabéns a todos os que participaram e uma palavra de gratidão a todos os que manifestaram o seu apreço pela exposição e pela criatividade demonstrada pelos alunos, correspondendo ao regulamento do concurso inerente. O Professor de EMRC, ARR.
  • 52. 52 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 Matilde Francisco, 5.ºD Diogo Gomes, 8.ºA Beatriz Santos, 5.º D Parabéns aos vencedores e a todos os participantes!
  • 53. 53 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 Dezembro foi assim … As nossas Árvores de Natal 1. Árvore de Natal Ecológica No âmbito da unidade de trabalho da disciplina de Educação Tecnológica (E.T.) "O Natal", as turmas de 5ºA, B, C e D realizaram uma árvore de trabalho com materiais recicláveis - cápsulas de café, Cd e cartão. Professor António Ala, ET A árvore, que ficou tão bonita e emitia luz própria, foi colocada no átrio da escola como símbolo da quadra natalícia.
  • 54. 54 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 2. Árvore de Natal Planetária Árvore elaborada no âmbito dos conteúdos lecionados na disciplina de Físico Química pelas turmas da professora Isabel Pinto (7ºE e 7ºF) e pela turma de 7ºano da professora Maria do Céu Braziela, 7ºD. Recebemos as boas festas interplanetárias!
  • 55. 55 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 3. Boas Festas em Francês e em Inglês
  • 56. 56 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 Exposição ( “DIA UNIVERSAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA” ) na EbJD reflete sobre o universo das crianças e a in(clusão). O átrio da Escola Básica João de Deus (EbJD) – espaço expositivo de âmbito escolar – mostrou a partir do dia 20 de novembro, a exposição “DIA UNIVERSAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA”, trabalho a cargo da BeJD. O Dia Universal dos Direitos da Criança é, de acordo com a Unesco, uma data consagrada para que todo o mundo se una, de forma a “ajudar a proteger a vida de crianças, lutar pelos seus direitos e para as ajudar a desenvolver o seu potencial máximo”. O universo das crianças e a in(clusão) são o motivo da exposição. Pretende-se chamar a atenção para a forma como o universo das crianças está tão ameaçado e fragilizado, e como é urgente combater a doença da ‘exclusão’. Alerta-se para o modo como a indiferença está (já) tão enraizada no mundo real. A palavra chave desta apresentação é In(clusão). Um papel que a escola deve assumir e transmitir através da comunidade educativa e, consequentemente, chamar a atenção para os desafios mais prementes que esta geração enfrenta. Por Abel dos Santos Cruz professor bibliotecário EbJD
  • 57. 57 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 Atividade / Visita de Estudo ao Museu do Papel No âmbito da disciplina de Oficina de Artes, os alunos das turmas 8º A, B, C e D participaram e devidamente acompanhados dos seus professores, numa Atividade/Visita de Estudo ao Museu do Papel, Paços de Brandão e ao Museu Municipal de Espinho onde está sediada companhia de Teatro Marionetas Mandrágora no dia 4 de janeiro de 2018, 5º feira, das 8h30 às 18h15. O programa das atividades foi o seguinte: no Museu do Papel, com inicio às 9h30 e uma duração total de duas horas (2h), os alunos realizaram em dois grupos um percurso orientado pelas instalações e produziram uma folha de papel reciclado no âmbito da Oficina Reciclagem do Papel. No Museu Municipal de Espinho, com inicio às14h30 e uma duração total de duas horas (2h), as formadoras das Marionetas Mandrágora orientaram dois atelieres de "Marionetas em esponja" sobre o tema "Monstros marinhos" e cada aluno criou a sua própria marioneta. O alunos demonstram grande participação, interesse e empenho nas tarefas. No final manifestaram o seu de satisfação pelo trabalho desenvolvido e pela bela jornada de convívio. Professor João Pereira
  • 58. 58 DeClara, nº 9 janeiro de 2018
  • 59. 59 DeClara, nº 9 janeiro de 2018
  • 60. 60 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 Alunos do 3º ciclo da disciplina de EMRC assistem em direto, no dia 23 de dezembro 2017, ao programa “The Voice Portugal” A deslocação a Lisboa foi do agrado de todos. Viagem, passeio, música, conhecimento, partilha: Uma Alegria! Atividade dinamizada pelo professor de EMRC André Rangel. Alunos assistem ao “The Voice Portugal”
  • 61. 61 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 CLUBE DE FOTOGRAFIA O Clube de fotografia, dinamizado pela professora Helena Fernandes e que reúne semanalmente à 5ª feira, esteve durante o primeiro período a trabalhar em laboratório e a fazer fotogramas. Um fotograma é a impressão directa, com todos os claros e todas as sombras, distorções e deformações provocadas por objectos colocados sobre um papel fotossensível. Aqui estão alguns trabalhos produzidos pelos nossos alunos. 5º ano
  • 62. 62 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 5º ano 7ºano
  • 63. 63 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 10º ano Professora Helena Fernandes
  • 64. 64 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 A junta da Galiza, em Espanha desenvolve o programa PIALE que consiste em Itinerários de treino para melhoria do corpo decente em competência linguísticas estrangeiras No âmbito deste projeto a Escola Clara de Resende recebeu durante cerca de um mês 10 professores Galegos que vieram aprender e também partilhar as suas experiências.
  • 65. 65 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 Para o Clara de Resende (carta dos professores Galegos à comunidade) Já decorreu um mês, meninos. Chegámos à vossa escola no dia 20 de novembro, felizes pela oportunidade de conhecer a vida de uma escola portuguesa. Visitamos a vossa escola no quadro do PIALE (Programa Integral de Aprendizagem de Linguas Estrangeiras), criado pelo governo autónomo da Galiza para melhorar a competência linguística do corpo docente galego. De facto, o estágio permitiu-nos melhorar o nosso conhecimento da lingua portuguesa, revitalizar a nossa capacidade de comunicar em português, lingua que alguns de nós já estamos a lecionar nas escolas da Galiza. Aliás, o PIALE foi uma ótima oportunidade para desfrutar de Portugal, nao como turistas, mas sim como “quase portugueses”. Que bom para nós, que alegria viver num país que consideramos irmao do nosso! Desde o início, tínhamos a certeza que iríamos estar em casa e foi assim que nossentimos sempre, graças a vocês. Tenho presente que para nós, Galegos, a lingua portuguesa nao é, nem pode ser, mais uma “lingua estrangeira”. Pensamos, como o nosso escritor Daniel Castelao, que “a língua galega floresce em Portugal”. [Na veira do Miño: “ - E os da banda d’alá son máis estranxeiros que os de Madrí?.” (Non se soupo o que lle respondeu o vello). Desenho de Daniel Castelao.
  • 66. 66 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 Muito obrigado às funcionárias, sempre prontas a ajudar e dar o seu melhor; muito obrigado aos nossos colegas professores, que nos abriram a porta das suas salas e nos permitiram trabalhar com as suas turmas e, já agora, muito obrigado a voces, meninos: sao a autêntica alma da escola Clara de Resende. Para os professores galegos, a estadia no Porto foi uma experiência muito simpática e difícil de esquecer por muitos e bons motivos. Estamos muito agradecidos a toda a comunidade educativa (profesores, alunos e funcionarios) pelo caloroso acolhimento. Conservaremos sempre no coraçao este mês no Porto. Gostaríamos muito que esta experiência tivesse continuidade e ainda, que os profesores e alunos da Clara de Resende visitassem a Galiza, para conhecerem as nossas escolas e a nossa realidade quotidiana. Talvez num futuro... Portugueses sao sempre bem-vindos na Galiza! Os professores Galegos (PIALE) ORIGAMI- Como fazer uma girafa
  • 67. 67 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 Equipa da Escola Clara de Resende vencedora da Semifinal do Concurso “Go on” Os alunos da Clara de Resende participaram no projeto “Go on”, realizando-se a semi-final no dia 20 de Dezembro de 2017 na Escola Secundária Rodrigues de Freitas. Para o evento foram seleccionadas quatro escolas: Clara de Resende, Rodrigues de Freiras, Aurélia de Sousa e Alexandre Herculano. Cada uma das equipas apresentou o seu projeto, saindo vencedora desta fase a equipa da Clara de Resende com a apresentação de um contentor de lixo, que seria acoplado aos contentores já existentes, com sensor de capacidade e compressor associados. Este contentor aumenta a capacidade de armazenamento de lixo, através da compressão, e evita deslocações desnecessárias das empresas de recolha de lixo a contentores que ainda não atingiram a capacidade máxima. O projeto é da autoria dos alunos Cristiano Marques, Ricardo Vianez, Daniel Monteiro e Miguel Santos. A final realizar-se-á no dia 18 de maio na Unicer. Professora Ana Alves, direção da Escola
  • 68. 68 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 O QUE ESTÁ A ACONTECER …
  • 69. 69 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 Leituras de Natal na Biblioteca
  • 70. 70 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 Desejos dos professores de Inglês
  • 71. 71 O QUE ESCREVEM OS NOSSOS ALUNOS... DeClara, nº 9 janeiro de 2018 Para além disso, existe outro grande problema: a exploração de mão-de-obra infantil. Estas crianças, desde tenras idades, são sujeitas a trabalhos excessivos e em condições deploráveis, exemplo da China e Índia, destacando-se o excessivo horário de trabalho e a grande falta de higiene. É também importante referir que estas crianças não são bem remuneradas (muitas vezes o que recebem é insignificante para o que trabalham) e não possuem direitos de trabalhadores, ou seja, são exploradas. O que os alunos pensam… O que verdadeiramente importa VS Quando pensamos em infância associamos a um tempo de felicidade, amor, paz e sobretudo inocência. Segundo os Direitos Universais Humanos, todas as crianças deveriam ter acesso a comida, a um lar, à educação e à família. No entanto, quando olhamos à nossa volta, verificamos que existem milhares de crianças neste planeta que não têm acesso a estes direitos como nós temos. Esta preocupante situação ocorre sobretudo em países em desenvolvimento, apesar de haver casos de crianças nos países ditos “desenvolvidos” que também vivem em péssimas condições. Mas já pensaram que nós contribuímos bastante para o que estes jovens têm que trabalhar? Já pensaram que são estes que elaboram e executam a maior parte da roupa e calçado que utilizamos no nosso dia a dia, bem como maior parte dos dispositivo tecnológicos (telemóveis, computadores, televisões, …)? E já pensaram também por que razão é que temos bens materiais a preços bastante baixos?
  • 72. 72 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 Tudo isto deve-se a estas crianças, que mal pagas, são extremamente exploradas para satisfazerem ao máximo as nossas excessivas e egoístas necessidades de povo consumidor. Apesar do consumismo ser bom para a economia, leva à destruição da felicidade, da paz e da inocência destas pobres crianças. Por esta razão, devemos repensar as nossas escolhas. Devemos apenas comprar o que é necessário (tanto a nível de vestuário, tecnológico, …), deixar de ligar às modas, ou seja, não devemos comprar algo só porque os outros têm, devemos sim comprar quando precisamos, procurando produtos nacionais com o símbolo “Compre o que é nosso”. Todavia, neste tempo caracterizado pelo materialismo será que as pessoas serão capazes de reduzir o seu consumismo em prol dos mais desfavorecidos? Será que as pessoas são capazes de serem verdadeiramente solidárias? Será que as pessoas querem ajudar os outros? Estas são questões que coloco, quando vejo crianças a desperdiçar comida aqui na escola, quando existem milhares de crianças a morrerem todos os dias à fome. A referência à comida é um mero exemplo, porque na realidade nós desperdiçamos tudo o que temos e não somos capazes de pensar verdadeiramente nos outros. Para além das crianças, também as pessoas muito pobres, em particular os sem-abrigo, precisam da nossa ajuda, do nosso carinho. Devemos também pensar, ainda próximos da época natalícia, porque é que só ouvimos falar na solidariedade, nesta altura do ano? Estas pessoas só precisam de nós nesta altura do ano? Porque é que somos tão hipócritas?... Em termos de conclusão, a nossa felicidade está dependente dos bens materiais e nunca estamos satisfeitos nem gratos por aquilo que temos, queremos sempre mais e mais. Ficamos infelizes por coisas tão insignificantes como: tirar más notas, por partir telemóveis, perda de namorados, … Mas esquecemo-nos que existem pessoas algures neste mundo e até mesmo próximas de nós que não têm comida, um teto, família, paz, porém são felizes.
  • 73. 73 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 Para elas a felicidade vem da amizade, da família, dos gestos, do carinho, de um sorriso e sobretudo da valorização do pouco que têm, aquilo que realmente importa, a Terra, o nosso querido planeta. Isto não devia ser aquilo que realmente nos deveria deixar felizes? Com o intuito de perceber o que é que os alunos da escola pensam relativamente a esta temática, já mencionadas anteriormente, entrevistei 16 alunos de ambos os sexos do 5º ao 12º ano de escolaridade. Durante esta entrevista, os alunos confrontaram a sua realidade com a realidade de outras crianças que têm uma vida terrível, noutros lugares do mundo. Eles tiveram que responder a um conjunto de questões que nos remete para as três temáticas fundamentais deste artigo: o consumismo, a solidariedade e a felicidade. Após juntar todas as perspetivas desta pequena amostra cheguei a conclusões bastante interessantes. Em primeiro lugar, uma grande parte dos entrevistados considerou que não consumia bens como roupa, aparelhos tecnológicos, … de forma excessiva, apenas compravam quando necessitavam, por exemplo, só compram roupa quando esta lhes deixa de servir. No entanto, todos eles afirmaram que não valorizam aquilo que têm, ou melhor, valorizam-no apenas quando o perdem. Em oposição, uma pequena minoria considerou que consumia excessivamente, por outras palavras, compram tudo o que querem, mesmo quando não tem falta disso, o mais importante para elas são as tendências de moda. Mesmo quando as confrontei com a exploração infantil associada ao fabrico da maioria dos bens materiais que usamos, elas afirmaram que não iriam mudar a sua forma de agir. Em segundo lugar, estes jovens consideram unanimemente que devemos ser solidários com todas as pessoas desfavorecidas pelo sistema capitalista desde as crianças até aos idosos. Para eles, a solidariedade pode ser definida como «Ser simpático», «Ajudar o mais pequeno», «Ajudar o próximo» e como «Ajudar quem mais precisa». Para além disto, os alunos, na generalidade, consideram-se solidários, pois têm como costume dar roupas, brinquedos, comida, dinheiro, entre outros aos mais carenciados, sendo que há, um dos alunos que efetua voluntariado ao longo do ano. É importante também referir, que os inquiridos referiram que devemos ser solidários todos os dias e não só uma vez ao ano, como muita gente faz. Em terceiro lugar, esta amostra considera que a sua felicidade é obtida através de bens essenciais como a família, a amizade, o amor, a comida e bebida, a habitação, a saúde, a liberdade e a paz. Por um lado, uns consideram que os objetos como os aparelhos informáticos, os livros, a maquilhagem são essenciais para a sua felicidade. Por outro lado, há quem pense que a sua vida tornar-se-ia infeliz se perdessem o telemóvel e outros acessórios. Quanto à educação, metade considera-a fulcral para sermos felizes, a outra metade não considera assim tão essencial. E tu, o que pensas?
  • 74. 74 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 Em suma, estes estudantes disseram-me que não pensavam com muita frequência no facto de serem os sortudos por terem acesso aos direitos fundamentais, já referidos, e de serem privilegiados comparativamente a outras crianças da mesma idade, que habitam noutros locais. Apesar disto, todos consideram que se convivessem, durante uns dias, com aquelas crianças, iriam aprender muito com elas, visto que iriam sobretudo aprender a valorizar o que têm e iriam também descobrir que podemos ser muito felizes, quando não temos muitos recursos, porque o fundamental para ser feliz não pode ser comprado. Para finalizar este artigo, apelo a todos os leitores que reflitam nestas questões, já que pequenos gestos podem fazer realmente a diferença. Como é óbvio estas mudanças não dependem só de nós, dependem sobretudo daqueles que nos governam. No entanto, se todos repensarmos os nossos hábitos podemos percorrer aproximadamente metade do longo caminho necessário para que estas crianças adquiram os direitos que lhes são destinados. Agradeço, mais uma vez, aos meus colegas que disponibilizaram um pouco do seu tempo, a partilhar a sua opinião relativamente a esta temática, que contribuíram para o enriquecimento deste artigo. Desejo que todos vós sejais felizes e ajudem os mais necessitados. Cristiano Marques, 12ºA, nº9
  • 75. 75 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 Uma experiência FÃntástica!! O espetáculo FÃ da banda dos Clã conta a história de um fantasma que anda a assombrar o Teatro S João e provoca vários acidentes estranhos durante os ensaios. Os elementos da banda ficam assustados mas continuam a esforçar-se para ensaiar no meio da confusão. Enquanto uns cantam e dançam, a irmã da vocalista está mais concentrada em encontrar a roupa ideal para o espetáculo. Até que o fantasma aparece e decide explicar a razão de estar a assombrar o teatro: tentava chamar a atenção da atriz por quem se apaixonou. Mas a atriz faz-lhe um pedido de amizade que ele acaba por aceitar para ficar perto dela. A mistura de música, dança e conto assombrado acabou por ser uma peça para crianças que fez rir muitos adultos. No fim do espetáculo as crianças puderam pedir autógrafos e fazer perguntas aos atores. Os Clã mostraram que não percebem só de música! Estamos à espera da próxima!! Francisca Vareta – 6º A E.E. Christianne Martins de Sousa Andrade
  • 76. 76 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 O QUE ESCREVEM OS NOSSOS PROFESSORES ... “Palavras ao inverno” Quase ninguém gosta de ti: gélido, nu, escuro. Mas alguém te adora: a tua Noiva. Branca, imaculada, pura. Ela espalha por toda a natureza sua magistral beleza. Protetora, farta e guerreira. Alimenta os terrenos, matando seus inimigos. O Gelo, esse é vil! Padrinho teu, um em mil! Mas quantos se deliciam a deslizar no seu regaço! Estou a tremer, papá! Murmura uma criança. Olha a paisagem! Responde seu pai. E, ali ficam. Os dois, num abraço quentinho: o filho querendo tocar todos aqueles flocos de algodão. o pai recordando brincadeiras da sua infância. Pouco a pouco, o silêncio apodera-se da alma de todos, deixaram-se adormecer contemplando o cinzento celestial. Virá vento, chuva, geada, granizo ou apenas mais neve? Não interessa, no sono calmo, tudo é bom e igual. A Natureza é sábia e subtil. Não matem pois, o que o Inverno tem de estio ou de primaveril. T.M. (professora Teresa Miranda)
  • 77. 77 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 Nas edições do 1.º período do jornal DeClara apresentei aos leitores textos sobre o que se perspetiva num futuro próximo e sobre as competências necessárias para o enfrentar. Muitas dessas competências pressupõem formas de pensar e de viver socialmente livres, flexíveis e criativas pela sua grande capacidade de questionamento e procura de soluções e de adaptação. Iremos agora ter a possibilidade de pensar num dos conceitos que mais contribui para o desenvolvimento dessas competências – o da Inclusão. Que o ano de 2018 seja realmente novo e bom, com o contributo de todos nós. Porto, 3 de Janeiro de 2018 Maria Ester Varzim Miranda Cada pessoa tem os seus próprios pontos de vista sobre um conceito tão complexo como é o da inclusão. A inclusão envolve mudança. Trata-se de um processo contínuo de desenvolvimento da aprendizagem e da participação de todos os alunos. Ocorre logo que se inicia o processo de desenvolvimento da aprendizagem. Uma escola inclusiva é aquela que está em movimento. É um ideal a que todas as escolas podem aspirar mas que nunca será plenamente atingido. A participação significa a aprendizagem em conjunto com os outros e a colaboração com eles em experiências educativas partilhadas. Isto requer um envolvimento ativo na aprendizagem e tem implicações na forma como é vivido o processo educativo. Mais ainda, implica o reconhecimento, a aceitação e a valorização de si próprio. A inclusão em educação implica: • Valorizar, igualmente, todos os alunos e todo o pessoal. • Aumentar a participação e reduzir a exclusão dos alunos das culturas, currículos e comunidades das escolas locais. • Reestruturar as políticas, culturas e práticas nas escolas, de forma que estas respondam à diversidade dos alunos da localidade. • Reduzir as barreiras à aprendizagem e à participação de todos os alunos, não somente aos que têm deficiências ou que são categorizados como tendo “necessidades educativas especiais”. • Utilizar as estratégias adotadas para ultrapassar as barreiras ao acesso e à participação com que alguns alunos se deparam, de modo a que estas venham a beneficiar duma forma mais geral, todos os alunos.
  • 78. 78 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 • Olhar para as diferenças entre os alunos como recursos de apoio à aprendizagem, em vez de as considerar como problemas a resolver. • Reconhecer o direito dos alunos a serem educados na sua localidade de residência. • Desenvolver as escolas considerando os seus profissionais, bem como os alunos. • Sublinhar o papel das escolas na construção das comunidades e no desenvolvimento dos valores, bem como no aumento do sucesso da aprendizagem. • Incentivar as relações mútuas, entre escolas e comunidades. • Reconhecer que a inclusão na educação é um dos aspetos da inclusão na sociedade. Desenvolver a inclusão implica reduzir as pressões de exclusão. Estas podem ser resultantes de dificuldades relacionais ou das que derivam das matérias ensinadas, assim como do facto dos alunos se sentirem desvalorizados. A inclusão consiste na minimização de todas as barreiras à educação de todos os alunos. A inclusão inicia-se com o reconhecimento das diferenças entre os alunos e o desenvolvimento das abordagens inclusivas do ensino e da aprendizagem que têm como ponto de partida estas diferenças. Isto pode implicar mudanças profundas no que acontece nas salas de aula, nas salas de professores, nos recreios e nas relações com os pais. Para incluir qualquer criança ou qualquer jovem, temos que estar preocupados com toda a pessoa, na sua globalidade. Isto pode ser esquecido quando a inclusão foca unicamente um aspeto do aluno, tal como uma deficiência ou a necessidade de aprender Português como segunda língua. As pressões de exclusão exercidas sobre uma criança com uma deficiência podem estar relacionadas fundamentalmente com o seu meio de origem ou com o currículo que não se coaduna com os seus interesses. As crianças que aprendem Português como segunda língua podem sentir-se desfasadas da sua cultura ou podem ter experimentado um trauma recente. Mas temos de evitar um pensamento estereotipado. Algumas vezes, estas crianças podem ter mais em comum, mesmo em relação a estes aspetos, com crianças de escolas em que o Português é a língua materna do que com alunos em que tal não sucede. O trabalho de identificação e de diminuição das dificuldades de determinado aluno pode beneficiar muitos outros em relação aos quais, inicialmente, não se colocavam problemas de aprendizagem. Deste modo, as diferenças entre os alunos no que diz respeito aos seus interesses, conhecimentos, capacidades, meios de origem, língua materna, competências ou deficiências, podem constituir recursos de apoio à aprendizagem. Os alunos continuam a ser excluídos da educação regular porque têm uma deficiência ou porque são considerados como tendo “dificuldades de aprendizagem”. A inclusão implica tornar as escolas lugares acolhedores e estimulantes, tanto para o pessoal, como para os alunos. Trata-se de constituir comunidades que encorajam e celebram os seus sucessos. Mas a inclusão consiste também na construção de comunidades num sentido mais amplo.
  • 79. 79 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 As escolas podem trabalhar com outras organizações e com as comunidades, de forma a desenvolver oportunidades educativas e promover as condições sociais dentro das suas localidades. Adaptação de excertos do “Índex para a inclusão - Desenvolvendo a aprendizagem e a participação na escola” deTony Booth e Mel Ainscow, Versão portuguesa produzida pela Cidadãos do Mundo com autorização escrita da CSIE (Center for Studies on inclusive Education) Tradução: Ana Benard da Costa e José Vaz Pinto Professora Ester Varzim ‘MARATONAS DA LEITURA’ À Comunidade Leitora ... As Maratonas têm como objetivo integrar a prática da leitura dos alunos do 1.º Ciclo, através da realização de uma atividade reCre(i)ativa/curricular: «MARATONAS DA LEITURA». O objetivo central das MARATONAS DA LEITURA da Biblioteca Escolar João de Deus não difere do pressuposto que sustenta o Plano Nacional de Leitura, ou seja, “... estimular hábitos de leitura e pôr à prova competências de expressão escrita e oral”. É realizada aluno a aluno/turma a turma (sala de aula/biblioteca), a quem se entrega um livro da escritora Ilse LOSA, adaptado ao ano de escolaridade, que é lido repetidamente. Pretende-se que cada UM, na pele de leitor, descubra o praz(S)er de Ler e infira, num primeiro momento, da importância da leitura para a construção do seu conhecimento científico. Num segundo momento, os alunos melhores leitores participarão numa prova final de leitura na escola, a qual selecionará @ alun@ representante da escola à 12.ª Edição do Concurso Nacional de Leitura (CNL). Pretende-se assim incentivar a associação estreita entre práticas de «sala de aula» e «práticas na BE», articulando «metas» conectáveis. Com as MARATONAS DA LEITURA, a BeJD associa-se, igualmente, ao trabalho do Plano Nacional de Leitura, que a nível regional, num primeiro momento, e depois nacional, desenvolve o «Concurso Nacional de Leitura», que se articula com a Rede de Bibliotecas Escolares (RBE); a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB); o Camões - Instituto da Cooperação e da Língua (Camões, IP) que promove a versão internacional desta iniciativa (CIL); a DGAE/DSEEPE, versão lusófona, e a RTP, que acompanha o CNL em imagens. Será para mim, professor bibliotecário da EBJD e para o teu tão querido e dedicado professor um verdadeiro prazer de te ver ler & melhor cre(S)cer! Porto | EbJD | 18 de Dezembro de 2017 O coordenador da BEJD Abel dos Santos Cruz
  • 80. 80 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 O QUE ESCREVEM OS PAIS/EE... Senhor educador conhece o Yellow G? Não? Mas devia…! Recuso-me a classificar a geração dos nossos filhos. Nos anos 90 o jornal Público rotulou a então geração de “rasca”, na sequência de protestos dos estudantes do ensino secundário contra as provas globais e pagamento de propinas no ensino superior. A força brutal da comunicação social afunilou por completo os filhos de então, e marcou definitivamente aquela geração com uma imagem de alguns jovens a exibirem os rabos (aparentemente limpos) à então ministra da educação, Manuela Ferreira Leite. Eu, que sou parte integrante da auto-intitulada geração “X”, que sobrevivi ao surgimento do computado, da internet, do correio electrónico e do telemóvel, incomoda-me que se rotule as gerações dos filhos de Portugal, de uma forma tão leviana. Mais importante que qualificar é preciso compreender, orientar e contribuir para o futuro dos nossos jovens, sem que com isso não se hipoteque valores e princípios que são temporalmente universais. Quando os meus filhos entraram na adolescência, percebi que a minha atitude tinha que mudar, de forma a me adaptar a um modus vivendi que tem muito pouco a ver com a minha geração, sem que com isso colidisse com as minhas preferências, os meus costumes, a minha linguagem, o meu pensamento, em suma com a minha forma de estar na vida. A globalização mudou-nos a todos. A nós e aos nossos filhos. Se nesta quadra e com a idade dos meus filhos, eu pedia ao pai natal um carro de bombeiros ou umas pistolas de cowboy, a actual pouco diverge entre os telemóveis e as playstation (passo a publicidade), com as consequências daí advenientes. Com tudo de bom que as tecnologias e a comunicação nos trazem é preciso assegurar a sobrevivência da humanidade. Um desses princípios básicos é a … refeição. Entenda-se como refeição o momento em família onde, desprovidos dos apetrechos e das televisões, nos reservamos - uma vez por dia -, a uma saudável tertúlia de conhecimento geral e abstracto sobre o mundo actual dos nossos filhos. A actual geração digita em vez de escrever e comunica-se por monogramas, porque é mais fácil, mais rápido e mais… global. As redes sociais são o suporte de vida destes adolescentes que, sendo ou não virtuosos, são sobretudo virtuais. Mas se, como disse, temos a obrigação de orientar o futuro dos nossos filhos, é fundamental compreende-los! Para isso é preciso incluir! Não os filhos – note-se bem -, mas sim os educadores, nomeadamente pais e professores. É nesse sentido que vos convido a todos a ouvirem com os vossos filhos o Yellow G. Eu conheci o Yellow G no dia em que um dos meus filhos reproduziu no Instagram a seguinte post “Tenho quem me beije os pés mas escolhi lutar por ti” retirado da música “O que ficou por dizer”. Grande cena pappi! Mário Jorge Rebelo - pai (des)preocupado de um aluno do 10º ano da ES Clara de Resende.
  • 81. 81 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 SEGURANÇA NA ESCOLA - TODOS PODEM AJUDAR! • Se vires que algo de estranho está a acontecer, por exemplo estarem a circular pessoas que não são da escola, avisa um funcionário ou professor/a. • Se vires alunos da escola ou colegas da tua turma a lutar, conta imediatamente a algum funcionário o que se está a passar. Eles só poderão ajudar se souberem o que está a acontecer. • Evita deixar a tua mochila e o material escolar “abandonados”. Se estiveres a brincar procura ter as tuas coisas perto de ti, num local onde as consigas sempre ver. Se fores à casa de banho, leva as tuas coisas contigo. • Na escola existem cacifos. Utiliza-os para guardar o teu material escolar e objetos pessoais. • Evita andar com objetos de maior valor, como o telemóvel, dinheiro, o relógio ou o computador portátil, expostos ou visíveis. Se tiveres que os usar, fá-lo de forma discreta. • Se algum colega te disser para fazeres alguma coisa que não queres fazer ou que tu sabes que é errado fazer, não o faças. • Lembra-te a conversar é que nós nos entendemos... Elaborado por Ana Rodrigues (EE)
  • 82. 82 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 Beber dois litros de água por dia faz bem à saúde e à beleza. A água regula as funções do organismo, hidrata pele e cabelos, evita cálculos renais e controla a saciedade, entre outros benefícios. Beber diariamente a quantidade ideal é vital para a saúde. 10 vantagens em beber água. 1. Poderosa arma contra a celulite Ajuda o organismo a eliminar as impurezas, além de facilitar a evacuação e melhorar a circulação sanguínea. O resultado disso evita o aparecimento da celulite. 2. Disfarça as rugas Quando a pele está hidratada, as rugas se tornam menos percetíveis e a pele fica mais firme. 3.Fonte rica de beleza Controla os níveis nutricionais sanguíneos e favorece a absorção dos nutrientes necessários ao equilíbrio celular. 4.Unhas e cabelos hidratados É possível notar se o corpo está hidratado avaliando as características do cabelo e das unhas. A pele é a primeira a sofrer, pois a desidratação provoca diminuição do tônus, textura e elasticidade. 5. Livre-se dos inchaços Quando o corpo está hidratado, o volume de sangue aumenta e melhora a circulação. Beber água ao longo do dia evita que o organismo retenha sódio, responsável pela retenção de líquidos e pelos inchaços. 6.Equilíbrio corporal O consumo adequado contribui para a absorção dos nutrientes necessários ao equilíbrio da pele. Além disso, a água estimula o intestino que elimina toxinas impedindo que a sua acumulação se reflita na pele. 7.Rejuvenesce É uma forte aliada dos cremes hidratantes, pois ambos trabalham juntos para deixar a pele mais bonita e saudável. Os cremes conseguem atingir a camada superficial da derme, enquanto a água é capaz de hidratar as camadas mais profundas da derme. Beba água pela sua saúde e beleza
  • 83. 83 DeClara, nº 9 janeiro de 2018 8.Contra o envelhecimento As fibras de colágeno, responsáveis pela sustentação da pele, dependem da água para a sua renovação e seu bom funcionamento. 9.Ajuda a emagrecer Beber água antes e entre as refeições ajuda a aumentar a sensação de saciedade. Além disso, auxilia no processo de digestão e ajuda a evitar a prisão de ventre. 10.Essencial para manter a boa aparência Interfere na manutenção celular e dos órgãos, no bom funcionamento do sistema imunológico e no equilíbrio hormonal. Para saber se a pele está ou não hidratada: Levante uma das maçãs do rosto com um dedo e observe se na parte superior há algum sinal de estrias. Se perceber estrias na região, com certeza a pele está precisando de cremes hidratantes e você deve aumentar o consumo de água . Para manter a pele hidratada e saudável recomendam-se as seguintes medidas: •Beber dois litros de água por dia. •Evitar exposição solar prolongada. •Cuidar da alimentação, mantendo-a rica em nutrientes. •Usar cosméticos específicos para cuidar da pele. Encarregada de Educação aluno 5ºC