SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 60
Baixar para ler offline
DeClaraJornal do Agrupamento de Escolas Clara de Resende
Nº10fevereiro2018
Maria Ribeiro, nº19, 6ºE
2
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
EDITORIAL
CLUBES
RESPOSTAS AOS DESAFIOS
OFICINAS DE APRENDIZAGEM
O QUE ESCREVEM OS NOSSOS
PROFESSORES
É BOM SABER ...
AS NOSSAS ESCOLHAS ...
SUGESTÕES DO MÊS
TRABALHOS DOS ALUNOS
O QUE ESCREVEM OS NOSSOS ALUNOS
O QUE ACONTECEU ...
O QUE ESTÁ A ACONTECER ...
DESAFIOS DO MÊS
O QUE ESCREVEM OS NOSSOS PAIS/EE
Editorial
Faz este mês de fevereiro um ano que demos
início ao desenvolvimento de um novo projeto
escolar no Agrupamento de escolas Clara de
Resende, a elaboração do Jornal DeClara.
A Biblioteca Escolar, a Associação de Pais e a
Associação de estudantes uniram esforços e
estabeleceram uma parceria para dar vida a
algo que entenderam ser fundamental para a
Escola: dar voz à Comunidade Educativa e
permitir que todos conheçam o que de melhor
se faz no Agrupamento de Escolas Clara de
Resende, num projeto que se pretendia
consistente e contínuo. Sabíamos que teríamos
pela frente muito trabalho mas isso não nos
demoveu. O desafio estava lançado!
Ao longo deste primeiro ano e destas dez
edições a nossa equipa foi alterando e foi-se
renovando. Entraram uns, saíram outros (pelas
mais diversas razões) e outros, mais
persistentes, mantêm-se, com vontade de fazer
mais e melhor! A nossa equipa é dinâmica,
sempre a recolher informação e a trabalhar ao
longo de cada mês. Terminamos uma edição e
já estamos a preparar a próxima, sempre
atentos ao que nos rodeia.
O balanço deste nosso primeiro ano de trabalho
é extremamente positivo!
Um agradecimento muito especial a todos
aqueles que têm colaborado connosco,
enviando notícias, sugestões de melhoria e que
acreditam neste nosso projeto, que é de todos
e para todos aqueles que nele querem
participar!
Continuamos a contar a vossa colaboração
(alunos, professores, funcionários,
pais/encarregados de educação,…).
O trabalho colaborativo e em equipa é sempre
mais envolvente, entusiasmante e produtivo.
Até breve!
A equipa do Jornal
NOTICIAS DA ESCOLA CLARA DE RESENDE
3
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
NOTICIAS DA ESCOLA
CLARA DE RESENDE
Escola Clara de Resende com três
alunos nos três primeiros lugares
na 6ª Edição do Innovation
Challenge
A 6ª edição do projeto Innovation Challenge,
promovido pela Junior Achievement Portugal
em parceria com o Município do Porto, no
âmbito do Programa Porto de Futuro teve
lugar na passada sexta feira, dia 16 de
fevereiro.
Esta iniciativa desafiou os 44 alunos do
ensino secundário de nove escolas da cidade
do Porto, organizados em equipas de 4 ou 5
elementos, a encontrar soluções criativas e
inovadoras para um problema que lhes foi
apresentado logo no início da manhã.
Lançado o desafio, foi tempo de por mãos à
obra! Ao longo do dia, os alunos contaram
com a assessoria de colaboradores de
empresas parceiras do Programa Porto de
Futuro, especialistas em diferentes áreas de
negócio (Financeira, Marketing, Vendas,
Inovação).
No final do evento, cada uma das 9 equipas
apresentou a sua ideia perante um Júri.
Ao aplicar o princípio de “Learning by Doing”
e com a implementação deste projeto,
pretende-se que os alunos estejam
aptos a desenvolver competências
interpessoais e empreendedoras, espírito de
iniciativa, habilidade para trabalhar em
equipa, capacidade de resolver problemas e
aprender a trabalhar com prazos reduzidos.
Parabéns à equipa vencedora e a todos os
participantes que fizeram do Innovation
Challenge mais um momento memorável.
Um agradecimento especial à Câmara
Municipal do Porto, ao Porto de Futuro e a
todos os associados e parceiros que fizeram
com que este projeto fosse possível.
Três dos cinco alunos participantes da Escola
Secundária Clara de Resende ficaram nos três
primeiros lugares!
Aos participantes da nossa escola, os nossos
parabéns por uma fantástica prestação!
Professora Maria João Sarmento
Coordenadora de Projetos
do Agrupamento de Escolas Clara de
Resende
4
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
OFICINAS DE
APRENDIZAGEM
CLUBES
5
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
RESPOSTAS AOS DESAFIOS
DE JANEIRO
Resposta ao desafio de Matemática
? = 3
Resposta ao Desafio de Português
ATAQUE AOS INTRUSOS
fará  trará  dirá
RESPOSTA ENIGMA POLICIAL DO MÊS
DEZEMBRO
Mistérios em aberto - Nº2
O Triangulo das Berlengas
Porque é que o inspetor Braga diz que o
relatório faz todo o sentido?
O tempo que o assassino demorou nos
três trajetos é exatamente igual: oitenta
minutos é o mesmo que uma hora e
vinte minutos.
1 3 2
2 1 3
3 2 1
6
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
Enigma policial do mês fevereiro 2018
Mistérios em aberto - Nº3
Veritas
Acabava de ser roubada uma garrafa de
Boémia, o vinho mais valioso em exposição. O
organizador chamou o detetive Frazão.
- Quero que interrogue todos os participantes
da prova, que corra todas as salas e
armários…
- Respire fundo – pediu o detetive. Vá para a
porta de saída e diga-me onde é o alarme de
incêndios.
- Desculpe?
- Desculpo. Agora faça o que lhe pedi e, daqui
a dois minutos, procure a pessoa mais vestida
de todas.
O detetive dirigiu-se ao alarme de incêndios
indicado pelo organizador e premiu o botão
vermelho. A água caiu do teto do centro de
exposições e o alarme começou a tocar,
empurrando todos os convidados para a
saída. Minutos depois, Frazão caminhou por
entre a multidão encharcada, vendo todas as
senhoras espremerem as sais e as blusas e os
homens a tirarem os blazers e os casacos
encharcados…
Como é que o detetive identificou o
ladrão no meio da multidão?
DESAFIOS DO MÊS
Problema de Matemática
do mês fevereiro
Numa mala há 5 cofres, em cada
cofre há 3 caixas e em cada caixa há
10 moedas de oiro. A mala, os
cofres e as caixas estão todos
fechados. Quantas fechaduras se
devem abrir para se obter 50
moedas?
Professor Artur Neri
Desafio de Português
Há cinco erros ortográficos na frase
seguinte. Encontra-os e corrige-os em 15
segundos!
Sr. Anciedade... Sim, vossê aí atraz,
está dispençado para férias na altura
dos esames!
De Lupa
7
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
AS NOSSAS ESCOLHAS ...
POEMA DO MÊS DE FEVEREIRO
Ânfora
e agora é fevereiro
cidade de árvores arrepiadas
vou pelas ruas com quem busca
um pátio além do vento
foge-me a noite por entre os passos
assim ermo rosto
algures ardendo
à luz da chuva
esse rosto onde começam
os mastros e os lençóis
o meu silêncio em tantas
esperas
repartido
também nas mãos abrigo
as lâmpadas e os gastos
uma música de areias
caindo devagar
deixo que repousem
e percorro a sombra
dos algures
em que uma ânfora
de trigo
se derramará
José Manuel Mendes
In Setembro Outro Vez
Caminho, 2003, p.78
IMAGEM DO MÊS FEVEREIRO 2018
Biblioteca Escolar
Kyo da adivinha
(Física)
Se encontramos um eletrão na rua e o levamos
para casa, que nome é que lhe vamos dar?
•ELETRONDOMÉSTICO.
Como é que os buracos negros foram criados?
•Quando Deus dividiu por zero.
(Ciências)
Sabes qual é uma das regras mais importantes
em química?
•Nunca lamber a colher!!!
O que é Ba (Na)2?
•Banana.
Hugo Diogo, 7ºE
8
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
Poemas SÃO VALENTIM
14 DE FEVEREIRO
Biblioteca Escolar
Kyo do desporto
Resposta do mês anterior:
•É o Criquete.
O Críquete é considerado por muitos um
desporto parecido com o basebol. Inspirado
num jogo rural da Inglaterra medieval
chamado stoolball, foi adoptado pela
nobreza no século XVII e sofreu sucessivas
transformações ao longo dos anos até se
tornar um desporto bastante admirado no
Reino Unido, na Índia e no Paquistão.
Campo - Jogam onze pessoas de cada lado,
num campo sem dimensões fixas mas
sempre muito amplo. Normalmente, o
campo costuma ser oval, sendo constituído
por 3 espaços:
• Um Retângulo ou "Pitch"
• Um Circulo Interior ou "Infield"
• Um Circulo Exterior ou "Outfield“
Pergunta para o próximo mês:
Qual é o desporto que foi criado em 1882
no Japão?
Hugo Diogo, 7ºE
Secas do mês
Atenção: Estas anedotas são extremamente
secas. Mesmo muito secas! As mais secas que
já alguma vez ouviste!
Estão duas vacas a falar, vira-se uma:
-Não te preocupa a doença das vacas
loucas?
-Não, eu sou um javali.
-Estou? Fala do manicómio?
-Não, cá nem temos telefone!
Uma freira tinha de por supositórios em
três bebés. Meteu o supositório no
primeiro, depois foi atender o telefone e
esqueceu-se em qual dos três tinha posto.
Qual é o nome da freira?
-Madre Teresa de Cal-cu-tá.
Francisco Manta Rodrigues, 8ºB
9
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
SUGESTÕES DO MÊS SUGESTÕES DO MÊS -
LEITURA
Do autor David Almond, este livro fala de um
rapaz, o Stan, que será o herói desta história.
Ele vive com os seus tios Annie e Ernie, que
sempre o educaram desde que os seus pais
faleceram.
Certo dia, a fábrica de conservas onde o tio
Ernie trabalhava fechou, e ele transformou a
sua própria casa numa fábrica de conservas
de peixe.
Triste com a situação em que vivia, Stan
resolve fugir e ir trabalhar na barraquinha de
Jogo de Patos, numa feira noutra cidade.
Stan assiste a um espetáculo na feira: Pancho
Pirelli nadava num tanque de piranhas.
Vendo que Stan fica fascinado, convida-o
para ser seu aprendiz, e ele aceita. Estará o
Stan à altura deste desafio? Ou será que vai
correr mal? Achas que consegues ser tão
corajoso como o jovem Stanley ? Então
desafio-te a ler o livro!!
Francisca Vareta, 6ºA
2º Ciclo: “O Rapaz que nadava com as
Piranhas”, de David Almond
10
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
Ensino Secundário: “ A casa dos
espíritos”, de Isabel Allende
Nesta sua surpreendente obra de estreia,
Isabel Allende constrói um universo repleto de
espíritos, de personagens multifacetadas e
humanas, entre elas Esteban Trueba, o
patriarca, que vive obcecado pela terra e pela
paixão absoluta pela esposa, que ele sente
sempre para lá do seu alcance.
Clara é a matriarca esquiva e misteriosa,
dotada de poderes sobrenaturais, que prediz
as tragédias da família e estabelece o destino
da casa e dos Trueba. Blanca, a sua filha suave
e rebelde, nutre um amor pelo filho do capataz
do seu pai, o que provoca o desprezo de
Esteban, mesmo quando deste amor nasce a
neta que ele adora: Alba, uma beleza luminosa
e uma mulher ardente e voluntariosa.
As paixões da família Trueba, as suas lutas e
segredos desenvolvem-se ao longo de três
gerações e de um século de violentas
mudanças. Num contexto de revolução e
contrarrevolução, a autora dá vida a uma
família unida por laços de amor e ódio mais
complexos e duradouros que as lealdades
políticas que a poderiam separar.
Biblioteca Escolar
3º Ciclo:“A Inaudita Guerra da
Avenida Gago Coutinho”, de Mário de
Carvalho
Clio, a Musa da História, adormeceu em
frente da tapeçaria milenar (todas as linhas
com acontecimentos da História), deixando
em nó duas linhas temporais: uma do século
XII e uma do século XX. Em pouco tempo, a
Avenida Gago Coutinho encheu-se de cavalos
e mouros aos gritos, que consideraram o
sucedido uma feitiçaria cristã. Assustado, o
condutor de uma carrinha com cerveja atirou
uma pedra a um cavaleiro, que atirou flechas
para o ar, causando pânico geral e com a
chegada de um agente da polícia que pensou
que fosse uma manifestação, chamou
reforços da esquadra. Queres saber como
acabou esta absurda batalha? A única
solução é ler a história.
Atenção: A obra que contém esta história
tem outras narrativas para além desta.
Francisco Manta Rodrigues, 8ºB
11
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
É BOM SABER ...
Um filme Falado de Manoel de
Oliveira
Título:
Um Filme Falado
Ano:
2003
Realizador:
Manuel de Oliveira
Elenco principal:
Jonh Malkovich,
Leonor Silveira,
Catherine Deneuve,
Stefania Sandrelli,
Irene Pappas
Sinopse:
Rosa Maria (Leonor Silveira), professora
universitária de História, embarca num
cruzeiro, com destino a Bombaim, na Índia,
juntamente com a sua filha, Maria Joana
(Filipa de Almeida), com a finalidade de se
irem encontrar com o marido de Rosa, que
é aviador.
Rosa escolhe ir num cruzeiro, pois assim
teria oportunidade de visitar lugares de que
falava todos os dias aos seus alunos.
Passam por Marselha, Nápoles e Pompeia.
Visitam Atenas, onde são guiadas por um
monge ortodoxo (Nikos Hatzopoulos).
Visitam o Cairo, onde se cruzam com um
português que não conheciam (Luís Miguel
Cintra). Passam ainda por Istambul…
Biblioteca Escolar
No ano de 4000 a.C., os egípcios e
árabes tentavam elaborar um calendário.
Nessa época, acreditava-se que o Sol
orbitava á volta da Terra e que levava
360 dias para completar essa órbita.
Assim, a cada dia o Sol percorria um
pouco dessa órbita, ou seja, um arco de
circunferência da sua órbita. Esse ângulo
passou a ser uma unidade de medida e
foi chamado de grau.
SUGESTÕES DO MÊS -
Filme
Professor Artur Neri
12
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
6.E-E.V.
Professor Francisco Fradinho
TRABALHOS DOS
ALUNOS – 6º ANO
Mariana Freitas
Margarida Ribeiro Ana Baldaque
13
Os Equinócios e solstícios e os
Monumentos megalíticos
Um Monumento megalítico é uma
construção milenar grande com base em
grandes blocos de pedras rudes.
Stonehenge e os solstícios, nele pode-se
prever com exatidão ambos solstícios
(inverno e verão). Mas essa fantástica e
misteriosa estrutura de pedras é muito
mais do que isso… “ Stonehenge” é um
dos mais importantes monumentos da pré-
história europeia, e foi sempre considerado
pelos visitantes como uma das maravilhas
da Grã-Bretanha. Durante séculos
especulou-se sobre a finalidade desta
estrutura, sendo associada a personagens
tão variados como Merlin, o mago do rei
Arthur, os druidas e Apolo, o deus do sol.
Especulações à parte, os estudos dizem-
nos que essa formidável estrutura, formada
por círculos concêntricos de pedras que
chegam a ter cinco metros de altura e a
pesar quase cinquenta toneladas, foi
construída em três períodos distintos.
E o que são os Equinócios e os Solstícios?
Equinócio da primavera
O equinócio da primavera ocorre
normalmente a 20 de março. Entende-se
por equinócio da primavera o momento em
que o Sol cruza o plano do equador celeste.
Já no hemisfério sul o equinócio da
primavera tem lugar em setembro.
O equinócio do outono ocorre a 22 de
setembro.
O Equinócio de Outono que se repete
todos os anos e que marca o fim do Verão e
o início do Outono. Pode encontrar entre o
dia 22 e 23 de Setembro, variando de ano
para ano, porque representa o momento
em que o Sol cruza a linha do Equador,
conforme visto a partir da Terra.
Solstício do verão
O solstício do verão ocorre a 21 de junho.
No solstício de Verão ocorre o dia mais
longo do ano e, consequentemente, a noite
mais curta, em termos de iluminação por
parte dos raios do Sol.
Solstício do inverno
O solstício do inverno ocorre a 21 de
dezembro.
Este dia é o dia mais curto do ano e
consequentemente a noite mais longa do
ano. A partir deste dia a duração do dia
começa a crescer. Na antiguidade, este dia
simbolizava a luz sobre a escuridão.
Poucos sabem mas
Portugal tem
monumentos pré-históricos em pedra,
muito mais antigos do que o Stonehenge,
na Inglaterra!
Trabalho realizado por:
Carolina Figueiredo,
Sofia Rebol,
Leonor Borges, Beatriz Vidal
Maria Mota
7ºF
Professora Isabel Pinto de FQ
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
TRABALHOS DOS
ALUNOS – 7º ANO
14
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
Isaac Newton
Isaac Newton foi um famoso cientista
inglês. Nasceu a 4 de janeiro de 1643 e
faleceu a 31 de março de 1727 com 84
anos.
Descobriu a "Lei da Gravitação Universal". É
considerado um dos maiores estudiosos da
história da humanidade. Publicou diversos
trabalhos sobre mecânica, astronomia,
física, química, matemática e alquimia. Há
também escritos seus sobre teologia.
Isaac Newton nasceu em Woolsthorpe, uma
pequena aldeia da Inglaterra, no dia 4 de
janeiro de 1643. Nasceu prematuro e logo
ficou órfão de pai. Com dois anos foi morar
com sua avó. Desde cedo manifestava
interesse por atividades manuais. Ainda
criança, fez um moinho de vento, que
funcionava, e um quadrante solar de pedra,
que se acha hoje na Sociedade Real de
Londres.
Com 18 anos foi aceite no Trinity College, da
Universidade de Cambridge. Passou quatro
anos em Cambridge e recebeu o grau de
Bacharel em Artes, em 1665. Tornou-se
amigo do Professor Isaac Barrow, que o
estimulou a desenvolver suas aptidões
matemáticas. Durante dezoito meses a
universidade ficou fechada, em
consequência de uma epidemia de peste
bubônica, que assolou a Inglaterra e matou
um décimo da população.
Isaac Newton teve que voltar para a casa, e
nesse período, fez as descobertas mais
importantes para a ciência: desenvolveu as
leis básicas do movimento, estudou os
corpos celestes, descobriu a lei
fundamental da gravidade, inventou os
métodos de cálculo diferencial e integral, e
estabeleceu os alicerces de suas grandes
descobertas óticas. Em 1667, voltou para a
universidade e tornou-se professor de
Matemática, sucedendo o professor Isaac
Barrow.
Isaac Newton Passou o resto de sua vida
científica ampliando suas descobertas.
Dedicou-se à pesquisa dos raios luminosos.
Chegou à conclusão que a luz é o resultado
do veloz movimento de uma infinidade de
minúsculas partículas emitidas por um
corpo luminoso. Ao mesmo tempo
descobriu que a luz branca resulta da
mistura das sete cores básicas. Inventou um
novo sistema matemático de cálculo
infinitesimal, aperfeiçoou a fabricação de
espelhos e lentes, fabricou o primeiro
telescópio refletor, descobriu as leis que
regem os fenômenos das marés, numa
época que as atividades econômicas
dependiam da navegação marítima.
Isaac Newton estabeleceu três “leis do
movimento”, ou “Leis de Newton”. A
primeira lei diz que “um corpo em repouso
permanece em repouso se não é forçado a
mudar, um corpo que se move continuará a
mover-se com a mesma velocidade e no
mesmo sentido, se não for forçado a
mudar”. A segunda lei “mostra que a
quantidade de força pode ser medida por
uma proporção de mudança observada no
movimento”. Essa proporção é o que se
chama de aceleração e refere-se à rapidez
do aumento ou da diminuição da
velocidade. A terceira lei diz que “toda ação
causa uma reação, e que a ação e a reação
são iguais e opostas”.
(Continua...)
SABIAS QUE HÁ PLANETAS EM
QUE NÃO EXISTEM ESTAÇÕES
DO ANO?
As estações do ano não existem só no nosso
planeta. Mas existem alguns planetas que
não apresentam estações do ano.
PLANETAS ONDE NÃO EXISTEM ESTAÇÕES
DO ANO
Os planetas que não apresentam estações
do ano são:
Júpiter;
Vénus
Mercúrio
Júpiter não tem estações do ano porque o
seu eixo de rotação esta inclinado apenas 3
graus na vertical e por isso os dias são iguais
as noites.
Vénus não possui estações do ano porque o
seu eixo de rotação esta inclinado 117 graus
o que faz mais ao menos um angulo na
vertical.
Mercúrio não tem estações
do ano porque tem o seu
eixo de rotação vertical com
um angulo de 0 graus.
Trabalho realizado por:
Ângela Nº3,
Beatriz Silva Nº 5,
Leonor Pires Nº 18 ,
Maria Constança Nº 22,
Rita Barbieri Nº 28,
Tomas Pegado Nº30
7º F
Disciplina Físico-química
Professora Isabel Pinto
15
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
Newton, no entanto, não publicou seus
resultados.
Na mecânica, ele estabeleceu as três leis
universais do movimento que constituem
os princípios subjacentes à grande teoria de
Newton sobre o movimento dos
corpos, uma teoria chamada " mecânica
newtoniana " ou "mecânica clássica ".
Bernardo Tomaz nº4,
Mafalda Costa nº13,
Diogo Vieira nº6
em CFQ 7 º E
Professora Isabel Pinto
16
Força Gravitacional
• Força Gravitacional ou interação
gravitacional é a força que surge a partir
da interação mútua entre dois corpos.
• Atrativa e nunca repulsiva, é ela que
torna possível ficarmos de pé. Isso
porque a Terra exerce força gravitacional
sobre os corpos.
• Acontece entre a Terra e a Lua, bem
como entre a Terra e o Sol, fazendo com
que o movimento de translação da Terra
aconteça.
• Da mesma forma ocorre com todos os
outros planetas. É a força gravitacional
que os torna capazes de ficarem em
suas órbitas girando ao redor do Sol.
• Lei da Gravitação Universal
Força magnética
• O que é a força magnética?
A força magnética é uma consequência da
força eletromagnética, uma das quatro
forças fundamentais da natureza. Ela
ocorre sempre que objetos interagem, nos
quais há carga em movimento. Dois
objetos, contendo carga, se movimentando
no mesmo sentido possuem uma força
magnética de atração entre eles.
(continua...)
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
17
(continuação...)
Força Nuclear
• Na física, força forte é a interação entre
quarks e glúons descrita pela
cromodinâmica quântica. Antigamente,
era entendida como a força nuclear, que
ocorria entre prótons e neutros, até então
considerados indivisíveis. Sempre foi
classificada como uma interação
fundamental da natureza.
• A força nuclear forte é uma das quatro
forças fundamentais da natureza.
Força Nuclear Forte
• Força nuclear fraca ou interação fraca é
uma das quatro forças fundamentais da
natureza. É comumente vista no
decaimento beta relacionado a radiação.
Ela afeta todos os léptons e quarks. É
mediada pelos bósons W e Z.
• A força nuclear fraca (ou simplesmente
força fraca) é a força que cinde as
partículas. O Modelo padrão da física de
partículas, desenvolvido em 1968 por
Sheldon Glashow, Abdus Salam e Steven
Weinberg, descreve a interação
eletromagnética e a interação fraca como
dois aspetos diferentes de uma mesma
interação eletrofraca.
Bibliografia
• Wikipédia
• Outros…
Grupo 4
Hugo,
João
Kelson,
Maria,
Ruben
7ºE
Professora Isabel Pinto de FQ
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
18
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
Trabalhos de Educação Visual
8ºB –Afonso Vinagre
Professora Maria Teresa Silva
7ºF - Beatriz Vidal
19
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
Fevereiro – Dias com História
1- Regicídio (Morte de D. Carlos I, em
1908).
2- Casamento de D. João I com Filipa de
Lencastre (1387).
3- Bartolomeu Dias dobra o Cabo da Boa
Esperança (1488).
4- Fundação do Facebook (2004).
5- A nave Apollo 14 chega à Lua (1971).
6- Coroação de D. João VI, no Brasil (1818).
7- Tratado de Maastricht (1992).
8 - Incorporação do navio Sagres na
Marinha Portuguesa (1962).
9- Primeira publicação do jornal Asmodeu,
o primeiro periódico humorístico português
(1856).
10– Início da regência de D. João VI (1792).
11- Fundação da Cruz Vermelha Portuguesa
(1865).
12- Comemora-se no dia 12 de Fevereiro o
Dia Internacional Contra a Utilização de
Crianças Soldado.
13– Celebra-se, desde 2012, O Dia Mundial
da Rádio.
14- Morte de D. Afonso III (1279).
15- Portugal aceita aprisionar os navios
alemães que aqui se encontrem atracados
(1916).
16 - Batalha de Almoster (1834).
17- A China invade o território vietnamita e
ocupa vários pontos da fronteira (1979).
18– Batalha de Verdun a mais longa e
sangrenta da Grande Guerra de 1914-18.
19- A telegrafia sem fios chega a Portugal
(1912).
20- Morreu o compositor português de
música de intervenção de Zeca Afonso
(1987).
21- Morte de D. José I, «O Reformador»
(1777).
22-O diretor geral da Cooperação
Económica dos EUA, Paul Hoffman, anuncia
a atribuição de 23,5 milhões de dólares a
Portugal, no âmbito do Plano Marshall
(1950).
23- Josef Stalin (URSS) manda para o exílio
mais de 1 milhão de pessoas, sob a
acusação de colaboração com os nazistas
durante a II Guerra Mundial (1944).
24– Os EUA iniciam uma ofensiva terrestre
contra o Iraque, devido à invasão do Kuwait
(1991).
25- O navio português Santa Catarina é
capturado pela Companhia Holandesa das
Índias Orientais (1603).
26-O governo suíço aprova a indemnização
de sobreviventes e de herdeiros de vítimas
do Holocausto, que tiveram seus depósitos
bloqueados nos bancos do país após a II
Guerra (1997).
Trabalho realizado por:
Mariana Rodrigues, Diana Costa, Carolina
Vieira e Sofia Basto, alunas do 8ºC
Disciplina de História
Professora - Arlete dos Santos Ferreira
TRABALHOS DOS
ALUNOS – 8º ANO
20
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
Fevereiro na História
• 4 de fevereiro de 2000- Dia Mundial da
Luta Contra o Cancro
A 4 de fevereiro de 2000, na Cimeira
Mundial Contra o Cancro para o Novo
Milénio foi assinado um documento
conhecido por Carta de Paris. A Carta apela
a uma aliança entre investigadores,
profissionais de saúde, doentes, governos e
parceiros da indústria no âmbito da
prevenção e do tratamento do cancro.
Assim, a União Internacional Contra o
Cancro escolheu este dia, para celebrar
mundialmente a Luta Contra o Cancro.
• 13 de fevereiro – Carnaval
É uma festa popular que surgiu ainda na
Antiguidade com o intuito de celebrar os
deuses pagãos e a natureza. O nome
Carnaval vem de “Carne Vale”, cujo
significado está ligado ao facto de começar
por ser uma festa pagã e acontecer durante
os três dias que antecedem a Quaresma,
um longo período de privação. Assim, a
celebração tinha como objetivo principal
extravasar e fazer tudo que durante a
quaresma era proibido.
Em 1545, após o Concílio de Trento, o
Carnaval passou a ser uma data oficial para
os cristãos.
Curiosidade: Nas Filipinas (um país muito
católico) não se celebra o Carnaval desde
1939.
• 27 de fevereiro - Dia Internacional do
Urso Polar
No dia 27 de fevereiro celebra-se o Dia
Internacional do Urso Polar.
O Dia do Urso Polar tem como objetivo
alertar para o perigo de extinção deste
animal.
Curiosidade
5 de fevereiro - Dia Mundial da Nutella.
Neste dia, as pessoas são incentivadas a
comer Nutella nos locais mais variados.
Trabalho realizado por:
Afonso Pina, nº1 8ºD
Dinis Oliveira, nº7 8ºD
Hugo Santos, nº11 8ºD
Professora - Arlete dos Santos Ferreira
21
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
Apreciação crítica à peça de Gil
Vicente
Foi no dia 23 de janeiro que visitei o clássico
Teatro Sá da Bandeira para assistir à
interpretação teatral de «Auto da Barca do
Inferno», obra de Gil Vicente.
O primeiro ponto que considero merecedor
de crítica é o teatro em si. Estava sem dúvida
bem arranjado, clássico em termos artísticos,
pronto para o espetáculo.
Agora sim em relação à peça. Desde já devo
dar os parabéns a todos os membros da peça.
O elenco era bom no geral, e houve uma
grande capacidade de adaptação e entrega
dos atores aos vários papeis que
representaram. Apesar do geral bom
trabalho, tenho de referir um personagem
por entre todos: o Diabo. Este foi, sem
dúvida, o mais cativante, algo que penso ter-
se devido à qualidade das relações de ironia,
piada e rigidez que estabeleceu nas suas
falas. Mas como há quase sempre alguém
que se destaque pela negativa, devo dizer
que não apreciei de todo a atuação proposta
para o Anjo. Falta de projeção de voz e ainda
certos problemas em transmitir a mensagem
pretendida foram, para mim, as principais
causas desta frustração. Quanto aos
adereços, para mim o melhor foi a bengala
que o Diabo utilizou de forma ríspida e
engraçada na interação com outras
personagens, algo que se entrelaçou de
forma muito interessante com a sua
personificação. Em relação aos momentos
divertidos ou inesperados, desde já devo
assinalar a fantástica reação do público ao
final da peça. Mas passando ao tópico em si,
considero que os momentos mais divertidos
foram proporcionados pelo Diabo. Já nos
momentos inesperados, noto a participação
de um aluno no teatro e ainda o facto de ter
havido uma escolha surpreendente no
elenco, já que foi uma mulher a interpretar o
Anjo.
Para concluir, quero acentuar a simplicidade
que o cenário transpareceu e a qualidade do
jogo de luzes. Em suma, foi uma grande peça
e um memorável espetáculo cuja visualização
é por mim aconselhada a todas as faixas
etárias.
João Pedro Pereira, 9.ºG
(Profª Raquel Ribeiro)
TRABALHOS DOS
ALUNOS – 9º ANO
22
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
Perspetiva cónica angular
Projeto Avenidas - Espaço Urbano - Criativo
Eduarda Silva, 9ºC
Estevão Dias, 9ºD
23
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
Mafalda Matos, 9ºC
Rodrigo Encarnação, 9ºD
24
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
9ºC Professor João Pereira
25
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
Os Sofistas e Platão - a controvérsia...
Diálogo entre João (defensor dos
Sofistas) e Maria (defensora de Platão)
João: - Os sofistas claramente foram muito
importantes no ensino da retórica e, sem eles,
os jovens não teriam a capacidade de defender
as suas ideias na Ágora.
Maria: - Talvez…
João: - Talvez não! Os sofistas eram mesmo
capazes disso! Eles ensinavam o que era o justo
e o injusto aos…
Maria: - O justo e o injusto? Só os filósofos são
capazes disso! Para ensinar a retórica é
necessário, primeiro, saber distinguir o justo do
injusto, trabalho que só filósofo é capaz de
fazer. Em segundo lugar, para persuadir o
auditório é preciso que o orador conheça os
perfis psicológicos das pessoas a quem se
dirige e, mais uma vez, só os filósofos tem esse
conhecimento profundo.
João: - Isso é mentira, totalmente! Mais
importante do que saber a retórica, é ensiná-la
aos outros. Isso sim! Isso é que é gratificante!
Maria: - Concordo contigo que ensinar alguém
é muito importante, mas, e concordando com
Platão, é melhor não ensinar do que simular
que se conhece o justo e o injusto. Se os
sofistas não soubessem o que é justo e injusto,
o que eles ensinavam era uma mera simulação
do conhecimento do bem. Ora, como eles não
sabiam o que é justo e injusto, o que os sofistas
ensinavam era uma mera simulação do
conhecimento. Segundo Platão, isso não é só
enganar os que ensinam… Os sofistas
enganam-se a si próprios. Perdem a
oportunidade de procurar uma vida
genuinamente feliz e realizada, como a dos
filósofos!
João: - E eles tinham essa vida! Ensinavam
jovens a preparar-se para a vida feliz que
tinham e eram remunerados por isso, ainda por
cima.
Maria: - Pois! Essa ainda é outra questão! Mas
quase que não interessa comparando com o
facto de que toda a felicidade dos sofistas é
ilusória…
Marta Franco, 11º C;
texto feito pela aluna num teste de Filosofia de
11º ano
Professora Isabel Moura Silva
TRABALHOS DOS
ALUNOS – 11º ANO
26
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
Teresa Marramaque 11º ano
Pintura
27
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
A Tarde no Visionarium do 7º-B
No dia 18 de Janeiro, a tarde de escola do
7º-B, foi dada no Visionarium - o museu
interativo de Ciência de Santa Maria da
Feira. Um local onde é proibido não mexer
e onde se deve carregar em botões, mover
alavancas, puxar cordas e roldanas, colocar
objetos a voar ou em levitação magnética,
acender lâmpadas movimentando ímanes,
tocar a mesma placa e obter sensações
díspares, identificar cheiros mistério, ver o
mesmo objeto com dimensões diferentes,
ouvir sons refletidos em parabólicas, ver
com infravermelhos, lançar foguetões,
rodar num banco e ficar a cabeça às
voltas… com todas estas vivências e com
muitas outras inesperadas.
O nível global atribuído pelos alunos, à
deslocação ao Visionarium, foi de 3,8
pontos em cinco. Há sempre uma ou outra
pequena desilusão: a Sala Imersiva (onde,
através de óculos 3D, se deveria ter
“viajado” numa assustadora montanha
russa) substituída por um Show de Ciência;
dispositivos do museu inoperacionais (“e
fiquei um pouco triste porque muitas
máquinas estavam avariadas”); o guia da
visita considerado “um bocado antipático”,
ao impor ritmo à visita (“acho que
devíamos ter mais tempo para interagir,
pois era muita coisa”); as introduções
explicativas longas, face à vontade de logo
experimentar; o filme introdutório não foi
do agrado de todos.
Mas o Show de Ciência foi “o que mais
gostei”: “conseguimos passar um balão
cheio, com um pau de espetada e óleo,
sem o rebentar”/ “não explodiu”; “aprendi
que se mergulharmos um papel em álcool
50% e lhe pegarmos fogo ele não fica em
cinzas (…), só vai queimar a camada do
álcool”; “aprendi a fazer pasta de dentes
para elefantes” (porque crescia e saía do
recipiente…); e a derrubar copos à
distância, com a vibração da membrana de
um tambor de fumo.
Cumulativamente, muitos alunos
salientaram diversas vivências: “de mexer
nos objetos”, “da sala sobre o universo”, “
da sala da vida”, “da sala dos
descobrimentos”, “da sala da matéria e
energia”, “das experiências e das partes
mais interativas”, “de realizar experiências”,
“as experiências em que nós tínhamos mais
interação, por exemplo, o foguetão, a
antena, etc”. Todas elas oportunidades para
aprender, “diversas coisas em diversas
áreas”: “o peso dentro de água torna-se
mais leve”, “como criar (transformar/
transferir) energia”, “que tudo é constituído
por átomos”, “o funcionamento do
telescópio”, “características do universo”,
“novas coisas sobre os nossos cinco
sentidos”, “aprendi que a nossa visão é
invertida”, “as reações internas do corpo
humano, a certas situações”, “descobri
mais sobre o corpo (continua...)
O QUE ACONTECEU …
(continuação...)
humano”, “muitas coisas sobre o ser
humano”, “as moléculas de ADN juntam-se
duas a duas”, “da sala escura onde
podíamos ver as nossas caras numa
televisão”, “quando se põem tintas
coloridas na luz, só algumas aparecem”,
“aprendi mais alguma coisa sobre (…) o
som”, “que o foguetão é projetado para o
espaço por causa da pressão do ar”,
“adorei a bola de plasma que dava
descargas elétricas nas nossas mãos se
tocássemos”, “vi que uma bola de plasma
pode eletrocutar uma pessoa”.
O que aprendi foram “coisas
inimagináveis”, “coisas sobre as moléculas
e a tabela periódica”, “coisas sobre a luz”.
“Gostei de tudo”. “Gostei de todas as
salas”. “Aprendi muita coisa nas salas
todas. Já sabia algumas mas agora já
percebi (…) e já entendi tudo”. E, os
momentos no “parque e da viagem”,
também não vão ser esquecidos.
Em síntese: todos gostaram de numerosos
aspetos da visita de estudo, divergindo na
seleção da sua experiência de eleição;
todos sentiram que há muito para
aprender num museu interativo de
Ciência. São locais para ir e voltar, até para
celebrar um aniversário, com os amigos ou
em família.
Os alunos e professores do 7º-B
Professora Helena Pimentel
Feirinha
Dia dos Namorados
Na passada sexta feira, dia 9 de fevereiro,
os nossos alunos e professoras da
Educação Especial, dinamizam uma
atividade muito interessante e pedagógica
e brindaram-nos com a “Feirinha do dia
dos namorados” para comemorar o dia de
São Valentim.
Mais uma vez fomos brindados com os
seus excelentes trabalhos e produções
maravilhosas!
O AMOR ANDOU NO AR…
Parabéns pela iniciativa que muito animou
a nossa escola!
Ficamos a aguardar pelas próximas…
Biblioteca Escolar
28
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
NO DIA 9 DE JANEIRO FOMOS VISITAR O
ESTÁDIO DO DRAGÃO E O MUSEU DO
F.C.P.
VIAJAMOS DE METRO ATÉ AO ESTÁDIO DO
DRAGÃO.
À ENTRADA DO ESTÁDIO TINHAMOS À
NOSSA ESPERA A PATRÍCIA, QUE FOI A
NOSSA GUIA DURANTE ESTA VISITA. O
DRAGÃO DE JOANA VASCONCELOS
TAMBÉM FOI UM EXCELENTE CARTÃO DE
VISITA.
A PRIMEIRA PARAGEM FOI NA SALA DE
IMPRENSA E DE CONFERÊNCIA DE
IMPRENSA. DEPOIS SEGUIMOS PARA O
BALNEÁRIO. NESTE TRAJETO VIMOS OS
AUTOCARROS DO F.C.P.
ESTIVEMOS JUNTO AO MURAL
COMEMORATIVO DE INAUGURAÇÃO DO
ESTÁDIO, QUE TEM 800 M₂ E FOI
CONCEBIDO POR JÚLIO RESENDE. ESTE
PAINEL APRESENTA VÁRIOS MOTIVOS
DESPORTIVOS E CONTÉM OS NOMES DAS
52 MIL PESSOAS PRESENTES NO DIA DA
INAUGURAÇÃO.
QUANDO NOS INSTALAMOS NO
CAMAROTE PRESIDENCIAL, A VERÓNICA
SENTOU-SE NO LUGAR 22 PERTENCENTE
AO PRESIDENTE PINTO DA COSTA.
A GUIA PATRÍCIA CONDUZIU-NOS ATÉ AO
RELVADO E DEPOIS VISITAMOS O MUSEU.
A NOSSA GUIA EXPLICOU QUE O ESTÁDIO
DO DRAGÃO FOI INAUGURADO EM 2003 E
10 ANOS DEPOIS SURGIU O MUSEU. ESTE
TEM A CLASSIFICAÇÃO DE 5 ESTRELAS
PELA UEFA.
O MUSEU APRESENTA 120 ANOS DE
HISTÓRIAS E CONQUISTAS, NÃO SÓ DO
F.C.P. MAS TAMBÉM DA NOSSA CIDADE. É
O ÚNICO MUSEU DO MUNDO QUE POSSUI
DUAS TAÇAS DE CAMPEÃO
INTERCONTINENTAL DE CLUBES.
ENTOAMOS VÁRIOS CÂNTICOS DAS
CLAQUES DO PORTO SEMPRE INSTIGADOS
INCENTIVADOS PELA PATRÍCIA.
NO FINAL DESTA VISITA TODOS FICAMOS
AINDA MAIS ORGULHOSOS DA NOSSA
HISTÓRIA.
ACONSELHAMOS A TODOS A VISITA A ESTE
MUSEU.
Professora Ana Raquel Oliveira
29
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
VISITA AO
MUSEU DO
F.C.P.
VISITA DE ESTUDO
OBRAS DE ARTE PÚBLICA NA ZONA
RIBEIRINHA DO PORTO
No dia 23 de janeiro, vinte alunos do 11º
G, acompanhados pelas professoras
Patrícia Ferreira e Filomena Castro Alves,
viajaram de metro até à Baixa do Porto
onde foram recebidos pelo professor
Manuel Araújo que iria orientar o percurso
pedonal onde foram dadas a conhecer as
obras de Arte Pública existentes na zona
ribeirinha do Porto.
1º ESTÁTUA DO INFANTE D. HENRIQUE –
JARDIM DA PRAÇA DO INFANTE
O percurso iniciou na Praça do Infante,
onde nos apresenta esta imponente praça
e o seu jardim, que em 26 de fevereiro de
1883, com base na proposta da Comissão
Administrativa das Obras da Bolsa, de 21
de Outubro de 1879, a associação
comercial, a câmara municipal, a junta-
geral do distrito e a sociedade de instrução
acordam em erigir um monumento "em
frente ao Palácio da Bolsa e da casa que a
tradição aponta como sendo aquela em
que nasceu o ínclito navegador, na praça
ajardinada que ali se projeta construir".
Para curiosidade de todos os alunos, foi
explicado que, para a construção do
monumento ao Infante foi lançado um
concurso onde participaram 7 artistas do
Porto, alguns escultores com uma carreira
artística consolidada, tal como o escultor
Teixeira Lopes. No entanto, a escolha do
projeto foi atribuída ao artista Thomáz
Costa, com a utilização de materiais como
construída em bronze e pedra de lioz,
apresentando uma imagem inédita do
Infante D. Henrique, vestido com D.
Henrique traja de guerreiro, uma
apresentação muito diferente do habitual
traje com capa e chapéu, de pé e de
cabeça descoberta (junto da figura, um
globo terrestre, como símbolo de largueza
dos horizontes do seu espírito), levanta o
braço direito, como que a indicar o
imperativo das conquistas oceânicas.”
No sopé, dois grupos alegóricos: o do lado
sul, representando o Triunfo das
Navegações portuguesas (uma Vitória
conduzindo dois fogosos corcéis de
Neptuno e dois tritões); do lado norte,
uma simples figura feminina (bastante
parisiense) simbolizando a Fé nos
Descobrimentos". Possui, ainda, baixos-
relevos junto ao pedestal, representando a
tomada de Ceuta e o Infante no
Promontório de Sagres.
Após esta interessante aula sobre o
monumento a uma das figuras históricas
mais importante do nosso país, o percurso
seguiu para o coração do bairro com mais
história do Porto.
.
30
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
2º CUBO DA RIBEIRA – PRAÇA DA RIBEIRA
A Praça da Ribeira é uma das mais antigas
praças da cidade, situada na margem do
Rio Douro do lado do Porto, um local de
visita indispensável.
De origem medieval, sempre teve bastante
movimento, devido à grande atividade
económica e à presença de um porto a
poucos quilómetros. Era, por isso, um
ponto importante de entrada e saída de
pessoas e mercadorias.
Ao longo dos tempos foi sofrendo
alterações urbanísticas, como a abertura
da Rua de São João e a colocação da
escultura de José Rodrigues que ainda hoje
lá existe, ‘o Cubo da Ribeira’, situada
praticamente no meio da praça.
Escavações realizadas nos anos 80
revelaram a existência de um chafariz do
século XVII (de 1601 a 1700).
Em 2001 uma nova intervenção urbanística
veio remodelar o pavimento e o mobiliário
urbano que lá existe, tendo sido erguido
um monumento às gentes do típico bairro
ribeirinho. A realização do monumento foi
encomendada a um dos grandes artistas
da cidade do Porto, o Mestre José
Rodrigues. O Mestre José Rodrigues
nasceu em Luanda, Angola, a 28 de
outubro de 1936. Entre outras obras, o
artista, que morreu aos 79 anos, é autor
do cubo da Praça da Ribeira e do
Monumento ao Empresário na Avenida da
Boavista, na cidade do Porto, onde realizou
os seus estudos artísticos na Escola
Superior de Belas-Artes, formando-se em
escultura.
Com Armando Alves, Ângelo de Sousa e
Jorge Pinheiro constituiu, em 1968, o
grupo Os Quatro Vintes. Foi um dos
fundadores da Cooperativa Cultural
Árvore, no Porto, e um dos promotores da
Bienal de Vila Nova de Cerveira, assim
como o grande patrono das artes na cícade
do Porto através da Fundação José
Rodrigues – Fábrica Social criada em
fevereiro de 2009, mas onde o artista já
trabalhava no seu atelier há mais de 20
anos.
O “Cubo” da Praça da Ribeira, escultura
que se viria a transformar numa das mais
características e representativas da cidade,
e cujo nome lhe foi atribuído pela
população. No início, a obra sofreu alguma
contestação o que acabou por ser positivo.
Significa que houve “comunicação”,
defende o artista, salientando que o
objetivo foi o de fazer algo inovador.
“Pensei numa coisa diferente dos temas a
que sempre se recorria - estátuas de
mulheres nuas, bombeiros ou cavalos. E
porque não um cubo com um jato de água
de forma a dar a ideia de que o pequeno
jato pudesse pôr em suspenso aquelas
duas toneladas de bronze?”, questionou-
se. A ideia avançou e, atualmente, o
“Cubo” é um orgulho para os portuenses e
um símbolo indissociável daquela zona da
cidade. Hoje, os moradores da Ribeira
referem-se ao Cubo como «nosso».
31
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
3º S. JOÃO DO PORTO – PRAÇA DA RIBEIRA
Depois da apaixonante aula sobre o “Cubo”
da Ribeira, os alunos foram convidados a
erguer os olhos para uma pequena escultura
inserida num nicho inserido por cima da
monumental Fonte da Praça da Ribeira.
Considerada uma das mais antigas praças,
mencionada já em 1389, é de origem
medieval. Zona de intenso comércio, com
tendas de venda e lota do peixe, não passou
despercebida a João de Almada e Melo que,
no séc. XVIII, a reformulou. As obras
realizadas neste século pela Junta das Obras
Públicas, sob influência de John Whitehead,
foram financiadas pelas rendas do vinho. Do
plano original apenas foram concretizadas as
frentes norte, com a monumental Fonte da
Praça da Ribeira e a poente. A sul, a muralha
acabou por ser derrubada em 1821 e a
nascente, as construções medievais
sobrevivem até hoje. Intervenções
arqueológicas na década de 1980 puseram a
descoberto, no centro da praça, um chafariz
do séc. XVII. Reconstruído no seu local de
origem, este foi coroado por uma peça
escultórica da autoria de José Rodrigues,
conhecida vulgarmente por "Cubo da
Ribeira". A 24 de Junho de 2000 foi
inaugurada, no nicho da Fonte da Praça da
Ribeira, uma estátua de São João Baptista,
da autoria do escultor João Cutileiro, artista
conhecido pelas suas inúmeras obras
realizadas a partir do mármore.
A 24 de junho de 2000 foi inaugurada na
praça da Ribeira, junto ao Cubo, uma estátua
de São João Batista, da autoria do escultor
João Cutileiro. A estátua foi inaugurada
precisamente na noite de São João, pelo
presidente da República, Jorge Sampaio.
RIBEIRA
Continuando a caminhar pela beira-rio em
direção à ponte D. Luís, surgiu do lado
esquerdo, entre as arcadas da antiga
muralha, um particular monumento às
gentes do Porto vítimas de uma grande
tragédia aquando da invasão das tropas
francesas lideradas pelo general Soult a
mando de Napoleão Bonaparte. Este
monumento merece um olhar atento pelo
drástico episódio que “sacrificou mais de
4000 almas”.
O baixo-relevo é considerado uma das ” mais
inusuais manifestações artísticas
neoclássicas da cidade do Porto” pela
Direção-Geral do Património. Da autoria de
Teixeira Lopes (pai), a obra foi construído em
1897 como marco da tragédia que ocorrera
no início do século XIX.
A 29 de março de 1809, o general francês
atacou em força e conseguiu quebrar a linha
defensiva. Os combates travam-se então nas
barricadas que tinham sido erguidas nas ruas
da cidade. A população, em pânico, foge
para as margens do Douro e lança-se à ponte
das barcas que aí existia. Mas o peso dos
milhares de fugitivos foi demais para a
ponte, que cedeu, arrastando consigo para
as águas do Douro milhares de pessoas.
É este triste episódio que as alminhas da
Ponte evocam. O baixo relevo de Teixeira
Lopes (pai) foi construído em 1897. Nele se
pode ver em grande plano a defesa contra as
tropas francesas e, em fundo, a ponte a
ceder com os infelizes a serem arrastados
pelas águas do rio. O baixo-relevo é
protegido por um alpendre de ferro assente
em duas consolas e a ladear o painel central
está a consola para velas que ainda hoje é
usada pelas gentes da Ribeira em memória
dos que morreram a fugir dos exércitos
invasores.
32
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
5º CAIS DA RIBEIRA – OS DUZENTOS ANOS
DA PONTE DAS BARCAS
Mesmo em frente ao memorial dedicado às
gentes do Porto que foram vítimas da grande
tragédia da Ponte das Barcas, os alunos do
11º G puderem observar o local onde esteve
erigida essa mesma ponte.
A travessia do Douro fazia-se
fundamentalmente utilizando barcaças,
batelões, jangadas ou barcos, mas houve
várias pontes de barcas – um tabuleiro
contínuo assente em barcas – construídas
com propósitos específicos ao longo dos
tempos. Mas a primeira com um propósito
mais duradouro foi inaugurada a 15 de
agosto de 1806.
Projetada por Carlos Amarante, era
constituída por 20 barcas ligadas por cabos
de aço e que se podia abrir para deixar
passar o tráfego fluvial. Foi esta ponte que
ruiu quando a multidão em pânico passava
sobre ela. Seria reconstruída depois do
desastre até ser substituída pela ponte
pênsil em 1843.
Para eternizar esta memória, o Arquiteto
souto de Moura, grande referência da Escola
de Arquitetura do Porto e pelas suas
influências modernistas das correntes
arquitetónicas minimalistas do Norte da
Europa do início do século XX, como Vies Van
der Rohe, concebeu um monumento que
“repousa” debruçado sobre o rio Douro.
Tal como a travessia com 20 barcas de Carlos
Amarante, também a escultura do arquiteto
portuense parte das duas margens. As peças
simétricas em ferro de oito metros de
comprimento lançam-se, cravadas à terra,
em direção ao rio sem perturbar o cenário
fluvial. O desenho minimalista lembra os cais
de amarração da ponte que ruiu no dia 29 de
Março de 1809, incapaz de suportar o peso
de centenas de populares em fuga às tropas
francesas.
"É um monumento evocativo da Ponte das
Barcas e, como uma ponte, tem duas
margens e duas intervenções simétricas dos
lados do Porto e de Gaia", sublinha, ao JN,
Souto Moura, fazendo a leitura das peças
escultóricas. "É uma chapa aplicada no cais
que foi dobrada para receber,
eventualmente, os cabos de uma ponte". A
escultura, salienta o arquiteto, poderá
evocar, "abstratamente, a forma da quilha
de um barco".
6º O DUQUE DA RIBEIRA – AV. DE GUSTAVO
EIFFEL
Deixando para trás o local repleto de
memórias trágicas, e subindo para a Av. De
Gustavo Eiffel, os alunos puderam
descontrair junto a um outro monumento,
que eterniza uma caricata personagem que
nasceu, viveu e morreu junto ao rio Douro,
sua paixão e seu modo de vida.
O Duque da Ribeira (Deocleciano Monteiro,
mas chamado pela mãe por Duque devido à
dificuldade em chamar rapidamente pelo
seu filho) trabalhava como barqueiro no
Douro e tornou-se a figura mais popular da
Ribeira do Porto, sendo alvo de diversas
homenagens. A praça junto à Ponte D. Luís I
recebeu o seu nome, tendo sido colocada
uma lápide no local, com busto da autoria de
José Rodrigues. Elevado ao estatuto de
figura pública, o Duque conviveu com
diversas personalidades portuguesas e
estrangeiras e no seu livro de autógrafos
constavam as assinaturas da rainha Isabel II
de Inglaterra, dos presidentes portugueses
Ramalho Eanes e Mário Soares e do
presidente de Moçambique Samora Machel,
entre muitos outros.
33
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
Todos estas honras lhe foram concedidas
legitimamente pois com apenas onze anos,
salvou um homem de morrer afogado no
Rio Douro, e, a partir daí, foi protagonista,
ao longo de décadas, de inúmeros
salvamentos naquele local, não só das
pessoas que se atiravam para o rio para
terminarem com as suas vidas, mas também
pelo resgate dos corpos dos suicidas da
ponte D. Luís. O seu conhecimento das
correntes do rio era tão extenso que, se lhe
dissessem onde é que um corpo tinha caído
à água, imediatamente conseguia
determinar em que zona é que o mesmo
provavelmente estaria.
O Duque da Ribeira resgatava corpos das
profundezas do rio Douro, num processo
chamado “gratear”. O Monumento foi
construído pelo mestre José Rodrigues
tendo sido inaugurado em 1987.
7º O PAINEL DA RIBEIRA NEGRA – AV. DE
GUSTAVO EIFFEL
Caminhando em direção ao Túnel da Ribeira,
deparamo-nos com um grandioso painel
feito de azulejos da autoria de outro grande
mestre da pintura portuguesa, Júlio
Resende.
O painel da Ribeira Negra é um enorme
mural de azulejos, que celebra a vida no
distrito da Ribeira do Porto. Foi criado em
1987 pelo pintor português Júlio Resende
tendo os azulejos sido pintados à mão.
Situado na entrada do túnel da Ribeira, este
mural beneficiou de um novo esquema de
iluminação em 2009 como parte de um
plano de renovação do túnel. O TiltLED
fornece excelente uniformidade e
restituição cromática para realmente
destacar as cores vivas e realçar a beleza
deste marco da cidade.
A Ribeira Negra” é considerada por muitos
a obra prima de Júlio Resende, que foi
doada há mais de duas décadas à cidade
pelo pintor. Este enorme painel "Ribeira
Negra" (40mx3m), que ofereceu à sua
cidade e, posteriormente, foi executado em
grés e colocado à entrada do Túnel da
Ribeira. Nesta obra, o poeta Eugénio de
Andrade viu "o magnificente historial da
miséria e da grandeza da população
ribeirinha do Porto.
Após vários ensaios e estudos, em 1986 foi
criado o mencionado painel cerâmico em
grés vidrado, na Empresa Cerâmica do Fojo,
em Vila Nova de Gaia, sendo inaugurado a
21 de junho de 1987, na Av. Gustavo Eiffel.
Professora Filomena Alves
34
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
Visita de estudo ao Jardim
Botânico
Na terça-feira, dia 9 de janeiro de 2018, as
turmas do 8º A, B e C deslocaram-se da
escola para uma visita de estudo ao Jardim
botânico, no âmbito das disciplinas de
Português e de Ciências Naturais. Durante
a visita, cada turma teve um guia que lhe
falou da flora do jardim e de
acontecimentos relativos ao conto “Saga”,
de Sophia de Mello Breyner Andresen,
relacionados com o lugar.
De seguida, foi também realizada uma
visita ao Cemitério de Agramonte para
conhecer um monumento alusivo à
mesma obra (o jazigo de Hans,
personagem principal de “Saga” e bisavô
de Sophia, que representa um navio
naufragado). As turmas regressaram à
escola ao final da tarde.
Francisco Manta Rodrigues, 8ºB
Professora Emília Ferreira
35
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
BULLYING, O QUE É?
É uma forma de violência contínua que
acontece entre colegas da mesma turma,
da mesma escola ou entre pessoas que
tenham alguma característica em comum
(por exemplo: terem mais ou menos a
mesma idade; estudarem no mesmo sítio).
Esta é a definição que encontramos no site
da APAV, mas se procurarmos
encontraremos outras mais ou menos
semelhantes e foi sobre este tipo de
violência, a exercida entre alunos/as, que o
agente Filipe Costa, da Escola Segura, nos
falou no passado dia 9 de fevereiro.
Foi um encontro muito interessante, no
qual, para além da informação veiculada
pelo orador, houve espaço para questões e
partilha de experiências.
Entre os participantes, para além dos PEE,
também tivemos na assistência a presença
da Fecap, da AP Filipa de Vilhena, da AP
Castelos, da Drª. Maria José Oliveira
(JFRamalde), do Eng. Eduardo Serrão (PS
Ramalde) e da D. Soraia, uma funcionária
da escola.
Foi sugerida uma sessão/formação para
professores e funcionários, daremos
brevemente notícias sobre essa
possibilidade.
Deixamos aqui o nosso agradecimento à
Escola Segura.
Sónia Valente e Helena Tavares (APECR)
A primeira conferência do PAC,
da responsabilidade do SABE e
da RBE, com a participação dos
professores Bibliotecários do
Agrupamento de Escolas Clara
de Resende, decorreu no dia 23
de janeiro 2018.
36
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
‘COMUNICAR EM SEGURANÇA:
INTERNET SEGURA 2018’
A biblioteca escolar João de Deus (BEJD),
com o auxílio do Centro Internet Segura
(CIS), tem patente, no átrio da escola, a
mostra “COMUNICAR EM SEGURANÇA:
INTERNET SEGURA 2018”, de forma a
celebrar o Dia da Internet Mais Segura (6
de fevereiro) e promover a utilização
segura e disciplinada do online.
No sentido de afirmar as virtualidades da
internet, a BEJD ligou-se ao CIS e à
campanha nacional e europeia do
SAFERINTERNETDAY ( através da exibição
de cartazes – previamente criados para o
efeito – ) para a disseminação de
conteúdos pedagógicos focados no
desenvolvimento dos alunos.
A exposição, promotora de aprendizagem e
divulgadora de informação, exibe uma
atitude informativa e proativa
comparativamente à abordagem dos
media, alertando para os riscos de – O que
andas a fazer na Net?; Começando pelo
básico: dicas ... PassWord; Preocupas-te
mais com a segurança no dia a dia ou na
Internet?; Na Internet ... ter os mesmos
cuidados do dia a dia; Uma vez na Internet
... Para sempre na Rede!; Cuidados a ter
nas Redes Sociais;
CyberBullying: sabes o que é?;
CyberBullying: o que fazer?; Sexting: sabes
o que é?; Sexting: ... perigos; Predadores
OnLine: sabes o que é? ; Predadores
OnLine: crianças em risco; Esquemas de
fraude: phishing;.Mais informações em ...
Uma iniciativa que pretende dar voz às
crianças e promover a discussão sobre
diferentes questões do online e a internet
como ferramenta de aprendizagem,
cidadania digital, comportamentos ...
Por Abel dos Santos Cruz
professor bibliotecário EbJD
37
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
38
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
O 5ºA deseja a toda a comunidade educativa um Bom Carnaval!
Foto de Carnaval - 5.A -E.V.
foto para o jornal da Escola -Carnaval.
Professor Francisco Fradinho
Exposição sobre a Alimentação
Esteve na nossa Biblioteca escolar uma exposição sobre a alimentação, elaborada pelos
alunos da professora Teresa Lobo.
“Drogas e (dependências)”
Alguns alunos do 11º ano da Escola
Secundária Clara de Resende tiveram
oportunidade de assistir a uma palestra
educativa e esclarecedora, subordinada ao
tema «Drogas e (dependências)» e
orientada pelo Professor Dr. Pinto da
Costa, médico legista, especializado em
ciências forenses.
É de salientar a magnífica expressividade
do orador, que revelou uma notável e
essencial facilidade de comunicar com os
ouvintes, interagindo com o público de
uma forma cativante e elucidativa. A
especialidade e relevância na sua área são
aspetos a destacar, constituindo um fator
de maior atenção e interesse pelo público.
O orador, através de uma abordagem
lateral pormenorizada do tema, e
recorrendo a um tom de voz pausado,
reforçou a elevada importância da
abstinência em relação às drogas, o que se
tornou fundamental para manter o público
atento e interessado.
Ainda assim, é impossível não referir o
recurso a um vocabulário demasiado
específico e científico para alguns dos
alunos presentes. Esta situação limitou,
ainda que não na íntegra, a total
compreensão do conteúdo abordado. Para
além disso, o Professor Dr. Pinto da Costa
manteve-se sentado, o que impediu um
contacto visual direto por parte dos alunos
que se encontravam na parte posterior do
auditório, o que, de certa forma,
promoveu alguma dispersão. A
disposição/organização do espaço físico
carecia de alguma inclinação, o que
promoveria, certamente, mais
concentração por parte de toda a plateia.
Em suma, a palestra revelou-se
interessante e elucidativa, contribuindo o
amplo conhecimento e qualificações do
orador para importância da mesma.
Apesar da existência de alguns aspetos
menos positivos, os mesmos nunca
colocaram em causa nem a qualidade nem
a relevância da apresentação no geral.
Carolina Assis, 11ºH
Professora Rosário Bastos
39
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
“Drogas e (dependências)”
A palestra “Drogas e (dependências)”
conduzida pelo professor Dr. J. Pinto da
Costa foi um brilhante escrutínio das
influências e mudanças de vida causadas
pela adição à droga.
Salienta-se a expressividade do orador que
captou constantemente, através de um tom
eloquente, o auditório com variações de
tom de voz e recorrendo a um discurso
adaptado às camadas jovens. O seu prestígio
e relevância no campo da ciência, assim
como a sua posição simples e humilde que
evidenciou na sala convergem e transmitem
um enorme respeito ao auditório. É
fundamental relevar a importância do tema
abordado em concordância com a faixa
etária dos ouvintes, algo fundamental para a
melhor apropriação daquilo que se pretende
expor.
Todavia, o vocabulário utilizado foi algo
específico para as áreas de ciências,
dificultando a sua perceção por parte de
alguns dos alunos presentes, por exemplo,
do curso de Humanidades. Para além disso,
o facto de o orador se manter sentado, dada
a falta de inclinação do chão do auditório,
impediu o contacto visual perfeito por parte
dos ouvintes.
Tomás Leal, 11ºH
Professora Rosário Bastos
“drogas e ( dependências )” pelo
Professor Dr. Pinto da Costa
Com o objetivo de alertar os adolescentes
para o perigo do uso das drogas, o Professor
Doutor Pinto da Costa -médico legista- veio
à escola Clara de Resende para falar com os
alunos do Ensino Secundário sobre o tema
“Drogas e (dependências)”, tema este muito
atual e importante para os jovens, que nem
sempre têm o conhecimento suficiente
acerca das consequências da sua utilização.
O orador dialogou expressivamente e de
forma apelativa, não só devido ao tema,
mas também pela forma como o abordou,
tendo uma atitude diferente do que seria
expectável. Normalmente diria algo como:
“Não experimentem drogas, é muito
prejudicial”, mas tal não aconteceu. Optou
por ser compreensivo, tendo em vista a
nossa faixa etária, explicando que é normal
ter curiosidade em experimentar e que cada
um tem o poder de escolha, porém, temos
de ter o conhecimento necessário sobre os
aspetos negativos que a droga pode trazer.
(continua...)
40
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
(continuação...)
Ainda assim, e embora a mensagem
transmitida tenha surtido um efeito muito
positivo sobre a plateia em geral, há a salientar
a aplicação de um vocabulário algo científico e
específico que não era dominado, na íntegra,
pelos alunos do curso de Humanidades. Há
também a referir, como aspeto menos positivo
a postura física adotada pelo palestrante, que
não permitiu a completa visualização por parte
dos alunos que ocupavam os lugares situados
mais atrás na sala. Contudo, nenhum destes
factos impediu a perceção, compreensão e
interiorização da mensagem, objetivo principal
não só do Dr. Pinto da Costa como também da
equipa de Projetos da escola que promoveu a
realização deste encontro.
Em suma, a palestra não deixou de ser um
bom momento de partilha de informação que
ajudou a perceber melhor os perigos que
corremos ao recorrer à droga.
Sofia Rangel, 11ºH
Professora Rosário Bastos
Professora Coordenadora de Projetos
Maria João Sarmento
41
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
La Chandeleur
No passado dia 2 de fevereiro, no âmbito da
disciplina de Francês, comemorou-se “La
Chandeleur” na escola. Esta atividade de cariz
cultural pretendeu dar a conhecer uma
tradição francesa.
O nome “La Chandeleur” é derivado do latim
(Candelaria – candeia) e a sua origem remonta
à Antiguidade Romana. Atualmente, a tradição
é fazerem-se crepes que, pela sua forma
redonda e pela sua cor dourada, fazem
lembrar o sol e são como que um apelo ao
regresso da Primavera, após o Inverno.
Há um ritual interessante associado à confeção
dos crepes: fazer saltar os crepes, com a mão
direita, e ter, na mão esquerda, uma moeda,
para trazer prosperidade e abundância
durante todo o ano.
Os alunos dos 7º e 8º anos, em particular,
mostraram-se muito recetivos e interessados
em conhecer esta tradição. Como tal,
elaboraram cartazes e desenharam diferentes
crepes que estiveram afixados junto ao
Auditório.
Ao longo de todo o dia, os alunos
confecionaram e venderam crepes a toda a
comunidade escolar.
Foi uma experiência muito interessante,
motivadora e enriquecedora para todos,
havendo inclusive lugar à partilha e à
colaboração entre as várias turmas que
confecionaram os crepes.
Bem hajam todos os alunos que tornaram
possível a realização desta atividade!
Professora Emília Ferreira
42
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
Professora Emília Ferreira
A Importância da ÁGUA
Exposição de trabalhos sobre a água dos
alunos das turmas de 5º ano das
professoras de Ciências Laurinda Ribeiro e
Teresa Lobo.
As decorações de Carnaval da
Biblioteca Clara De Resende
Elaboradas com a colaboração dos nossos
pequenos leitores de 5º e 6º ano com votos
de bom Carnaval!
Biblioteca Escolar
43
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
44
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
A fase interna da 12ª edição do Concurso
Nacional de Leitura 2017-2018 decorreu no
Auditório da Escola Secundária Clara de
Resende, na tarde de quarta feira do dia 31
de janeiro de 2018.
Os alunos prestaram provas de leitura e
escrita sobre as obras propostas a concurso
para a fase interna, a saber:
• 2º ciclo: “Um Fidalgo de pernas curtas”
de Ilse Losa.
• 3º ciclo: “O mundo em que vivi” de Ilse
Losa.
• Ensino Secundário: “Amor de Perdição”
de Camilo Castelo Branco.
Foi com enorme satisfação que o júri do
Concurso, (professoras Maria Antónia
Guimarães, Maria Fernanda Moura e
Fátima Miranda) verificou o nível de
qualidade dos nossos alunos.
Pena é que só possa passar um à 2ª fase. A
escolha foi mesmo muito difícil!
Parabéns a todos os participantes e boa
sorte aos vencedores para a fase
Concelhia!
Biblioteca Escolar
CONCURSO NACIONAL DE LEITURA
12ª EDIÇÃO – 2017 | 2018
Resultados Fase Interna
2º Ciclo
•1º Lugar – Maria Margarida Ribeiro – 6ºE
•2º Lugar – Ana Sofia Rodrigues – 6ºF
(suplente)
António Fernandes – 6º D
Maria Alexandre Andrade – 6ºE
3º Ciclo
•1º João Velosa – 9º A
•2º Luísa Rebelo – 9º F (suplente)
•3º Hugo Diogo – 7º E
Secundário
•1º Cristiano Marques – 12º A
•2º Ângela Rebelo – 12º A (suplente)
•3º Mariana Teixeira – 11º F
Parabéns a todos os participantes!
45
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
Com a participação da Escola Clara de Resende
Projeto "Formas e figuras – histórias
que se podem contar" em ação…
História 3
“Aceita-te como és!”
O polvo Ventosas nasceu sem braços,
numa cidade chamada Splashlândia. A
cidade era grande e tinha prédios e casas
verdes, azuis… Cada uma com a sua cor.
Ventosa estava muito feliz, porque ia
finalmente para a escola. O 1º ano estava-
se a aproximar. Dias passaram e finalmente
tinha chegado o grande dia.
-Chau, mãe!
-Chau, pai!
Quando Ventosas chegou à escola toda as
pessoas o olhavam de lado e quando se
tentava chegar a alguém, essa pessoa
afastava-se. Andava sozinho pela escola,
sem ninguém o ajudar a pegar na sua
mochila.
Quando se ia embora, viu uma casa
diferente das outras. Tinha todas as cores
do arco-íris. Ele tinha sido avisado para não
falar com estranhos, mas não resistiu.
Então foi até à porta e tocou à campainha.
-Dling-dlong!
Apareceu à porta um pequeno homem-
bolacha, que nem tinha braços nem
pernas, numa cadeira de rodas. Esse
homem-bolacha que se chamava
Chocolate-Quente reparou na cara triste
do Ventosas e perguntou-lhe:
-O que se passa!?
Ele respondeu:
-Estou triste! Ninguém gosta de mim, por
não ter braços…
-Ohhh! Tu pareces ser uma pessoa muito
querida e não deves ligar ao que os outros
dizem ou pensam.
Mas ele não ligou e foi-se embora. No dia
seguinte, ele vestiu-se e tapou tudo com
várias camisolas, maquilhagem, etc…
Quando o Chocolate-Quente o viu disse:
-A sério!? Foste mesmo mau para ti
mesmo ao não te aceitares. Nunca mais te
quero ver à frente!
Ventosa ficou muito triste e quando
chegou a casa tirou toda a rupa e
maquilhagem. Olhou-se ao espelho e
disse:
-Eu sou muito especial, e sou perfeito
como sou!
Depois foi ter a casa do Chocolate-Quente
e pediu-lhe desculpa pelo que tinha feito.
Chocolate-Quente aceitou as suas palavras
e ficaram melhores amigos para sempre.
No dia seguinte, mostrou a toda a gente
que gostava dele próprio como era e só
depois de se aceitar a si mesmo os outros
o podiam aceitar. Arranjou depois muitos
amigos.
Autoras:
Mariana Laranjeira, nº23, 8ºA
Rita Armão Ferreira, nº27, 8ºA
46
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
O QUE ESTÁ A
ACONTECER …
47
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
História 4
A aventura de Lucky
Lucky era um polvo que adorava brincar às
escondidas. Sempre que ele se escondia
ninguém o encontrava porque só ele
conhecia os melhores esconderijos
daquela zona do mar.
Ele brincava sempre com os seus três
irmãos: James, Arthur e Mário.
Naquele dia, Lucky decidiu esconder-se
entre as algas azuis e verdes para servir de
camuflagem.
Pelo contrário, Kelvin era um talentoso
lagarto malabarista. O seu único defeito é
que era extremamente cruel com os
outros. Sempre que encontrava um peixe
desprevenido comia-o, sem sequer pensar
no sofrimento que este sentia.
Estava Lucky escondido no meio das algas
quando, de repente, apareceu Kelvin.
Como Lucky já sabia quem ele era e o quão
mau este era começou a tremer, cheio de
medo.
O pobre polvo só queria fugir mas, como
não queria perder o seu ótimo esconderijo,
ficou ali quieto. Kelvin começou a
aproximar-se e, quando estava prestes a
comê-lo, chegou o Mário e salvo-o.
Assim, Lucky aprendeu que é sempre mais
importante sobreviver do que ganhar um
simples jogo de escondidas.
Autores:
Texto:
Leonor Maruny nº19
Sérgio Carvalho nº28, 8ºA.
Projeto Professor João Pereira
48
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
Professor João Pereira
49
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
Professor João Pereira
50
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
FAÇA LÁ UM POEMA 2018
O Plano Nacional de Leitura (PNL2027) e a Fundação Centro Cultural de Belém (CCB),
com intenção de incentivar o gosto pela leitura e pela escrita de poesia, convidam os
alunos do 3º Ciclo do ensino básico e do ensino secundário, das escolas públicas e
privadas do continente e ilhas, a participar no Concurso FAÇA LÁ UM POEMA, que
decorrerá entre fevereiro e março de 2018.
Os poemas a concurso devem ser enviados para o PNL2027, em formulário próprio do
Sistema de Informação do PNL2027 (SIPNL) pela Biblioteca Escolar da Escola, onde
constam os elementos de identificação dos concorrentes, até ao dia 26 de fevereiro de
2018.
A apresentação pública dos poemas selecionados terá lugar no Centro Cultural de
Belém, no âmbito das comemorações do DIA MUNDIAL DA POESIA, que se celebra a 21
de março de 2018.
Os autores dos textos premiados podem ler os seus poemas na Maratona de Leitura do
CCB, indicar alguém que os leia por si ou permitir a um declamador que o faça.
Participa!
A Guerra Colonial Portuguesa –
Baú de Memórias
Evento sobre a Guerra Colonial
Portuguesa e o 25 de Abril de 1974, a
decorrer nos dias 17 e 18 de Abril de
2018.
Decorridos 44 anos após a Revolução de 25
de Abril de 1974 e 57 anos após o início da
Guerra Colonial em Angola e a integração do
Estado Português da Índia no território da
União Indiana, bem como a extensão, futura,
da Guerra à Guiné-Bissau e a Moçambique,
pretende o grupo de História assinalar estes
eventos, destacando a sua relevância na
construção e consolidação da democracia
portuguesa. Considerando que os 13 anos de
impacto da Guerra Colonial e o consequente
isolamento internacional do regime foram
um fator decisivo para o desgaste e
destruição das estruturas do Estado Novo,
que Marcelo Caetano não conseguiu
resolver, pareceu-nos de extrema relevância
fazer uma abordagem diferenciada e
pragmática dos dois elementos em questão.
Como tal, e porque é igualmente objeto de
estudo no currículo escolar da disciplina de
História e Geografia de Portugal e História,
dos 6º, 9º e 12º anos, a envolvência da
comunidade escolar (alunos, professores,
encarregados de educação, familiares e
outros), assim como a presença de vários
convidados, com testemunhos diretos e ou
estudiosos das matérias, afigura-se-nos de
crucial importância a presente iniciativa.
Levar a História à Escola, de modo
participativo e dinâmico, despertando a
curiosidade científica dos nossos alunos e o
gosto pela autoinvestigação, ao fazê-los
conhecedores interessados da História
recente do país, é, sem dúvida, uma tarefa a
que se propõem os professores da Escola
Clara de Resende.
Programa provisório
A Guerra Colonial Portuguesa –
Baú de Memórias
17 e 18 abril – datas prováveis
de 17 a 27 de abril
Local - Biblioteca e átrio da escola
1. Filmes:
• (Lucília Monteiro - expresso mães
e guerra)
• Capitães de Abril
• Entrevistas de alunas
• Filme Raquel Schefer
2. imagens - recolha inquérito
3. espólio museu
4. “Lápis azul. A censura no Estado Novo”
17 de abril - terça - feira
• 10.15h – 11.05h - “Museu da Guerra
Colonial” – Dr. José Manuel Lages;
• 11,15h – 12,05 Presidente da Associação
das Forças Armadas; Testemunho de 3 ou
4 combatentes
• 12,15h – 13,05 – Coronel Ribeiro da Silva,
Representante da Delegação da
Associação 25 de Abril, Porto – Capitão de
Abril.
18 de abril – quarta-feira
Repetição do programa para as turmas 9.º F
e G: 11.ºF, 12.º e turmas do 6.º ano
Preparação
• Divulgação de inquéritos
• Recolha de testemunhos
• Exposição de testemunhos em
suportes diversos: fotografias,
filmes,…
Professora Ana Schefer
51
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
52
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
Convite à participação | 18.º Concurso Textos de Amor Manuel A. Pina |
12 a 18 fevereiro
O Museu Nacional da Imprensa promove, a partir do dia 12 de fevereiro, a 18.ª edição do
Concurso Nacional Textos de Amor Manuel António Pina, em homenagem a este
jornalista e escritor.
A iniciativa, especial para o “Dia dos Namorados”, prolonga-se até 18 de fevereiro
(domingo) em busca de textos de amor originais.
Durante a “semana dos namorados”, o Museu estará aberto à receção de textos especiais
alusivos ao amor e os visitantes poderão imprimir, nos prelos-relíquia, poemas de
diversos autores: Camões, Bocage, Florbela Espanca, Eugénio de Andrade e Manuel
António Pina.
Dirigido aos cidadãos portugueses de qualquer idade, o concurso vai premiar os
melhores textos concorrentes, em poesia ou prosa. Os prémios englobam viagens, livros,
jantares a dois e garrafas de vinho do Porto.
Os textos concorrentes podem ser submetidos no sítio oficial do Museu
(www.museudaimprensa.pt) ou registados num impresso próprio, disponível nas
instalações do mesmo, a partir do dia 12 de fevereiro de 2018. Com nome próprio, ou
pseudónimo.
Inspire-se!
Se necessário,
vire as palavras do avesso
para pôr o amor direito ♡
53
O QUE ESCREVEM OS
NOSSOS ALUNOS...
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
A escola
A escola é o meu caminho
A estrada do saber
Onde aprendo a ser alguém
Cumprindo o meu dever!
Gosto muito de aprender
Desenvolver os conhecimentos
Conviver com os amigos
Com quem passo bons momentos!
Maria Beatriz, 7ºE
Carnaval
Neste dia de alegria
Vamos todos festejar,
Divertir-nos é essencial,
Só não devemos parar!
Podemos mascarar-nos
Com a fantasia que gostarmos,
É só procurar
a que mais desejamos.
Podemos ser uma fada
Vinda de uma floresta encantada.
Ser até um cavaleiro
A proteger um arqueiro.
Neste dia de fantasia
O que sempre se diz:
“ É carnaval
Ninguém leva a mal!”
Mariana Teixeira, 11º F
54
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
A importância da música clássica
Na atualidade, a maioria das crianças e dos
adolescentes da minha geração estão
reticentes à audição de música clássica,
descrevendo-a como aborrecida e
desinteressante.
Como estudante de música decidi escrever
este artigo para mostrar aos restantes
alunos desta escola que este tipo de música
para além de ser útil para adormecer
crianças e para relaxar tem inúmeras
finalidades que descreverei
posteriormente.
Primeiramente, é importante salientar que
quando nos referimos a música clássica
estamos a referir-nos a toda a música
erudita compreendida entre o século IX até
à atualidade, que abrange uma série de
estilos musicais. Deste modo, podemos
dividir a música clássica em três grandes
períodos: o período da música antiga, que
inclui a música medieval (séc.IX – séc. XV) e
a música renascentista (séc.XV – séc. XVII);
o período da prática comum, que inclui a
música dos períodos Barroco (1600-1750),
do período Clássico (1730-1820) e do
período Romântico (1815-1910) e os
períodos moderno e contemporâneo, que
inclui a música clássica do séc. XX até à
atualidade.
Para além disto, é importante mencionar
que as datas anteriores são generalizações,
já que os períodos frequentemente se
sobrepõem e que cada um destes períodos
tem as suas especificidades e
características, ou seja, cada um destes
momentos da história da música é único e
especial. Por esta razão, abordarei algumas
características de cada um destes.
No Período Antigo dominou, até cerca de o
ano de 1100, o canto monofónico (a uma
voz) ou canto gregoriano, que era
desenvolvido nos mosteiros. A música
polifónica (com múltiplas vozes)
desenvolveu-se apenas na segunda metade
da Idade Média e ao longo do
Renascimento. Foi também no
Renascimento que se começou a utilizar os
instrumentos musicais em maior escala.
Ainda neste período, desenvolveu-se a
notação musical, ou seja, começou-se a
anotar músicas numa pauta (Fig.1), bem
como a notação rítmica (a utilização de
novos ritmos). Este facto, permitiu que a
música fosse transmitida, tal qual, como o
compositor a compôs, pois até esta altura a
música era transmitida oralmente, havendo
nitidamente mudanças aquando da sua
retransmissão. Claramente que o
desenvolvimento da imprensa por
Gutemberg, no séc. XIV, contribui para a
conservação e transmissão da música
elaborada, a partir deste período. Além
disto, começam a ser utilizadas as escalas
maiores e menores em detrimento dos
modos gregorianos.
55
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
No período antigo destacam-se vários
compositores como: G.Machaut,
Palestrina, Ph. De Vitry, Josquin des Prez,
entre outros.
Segue-se a este período o período da
prática comum, como mencionado
anteriormente. A música do período
Barroco caracteriza-se pelo uso de
complexos contrapontos tonais (técnica de
composição que consiste em sobrepor uma
ou mais linhas melódicas a uma melodia
principal, segundo determinadas regras) e
pelo uso de uma linha de baixo contínuo
(técnica de composição e de interpretação
que consiste numa linha melódica no baixo
(voz mais grave) sobre a qual se executam
os acordes (sobreposição de notas)
convenientes). É ainda nesta época que se
desenvolve a ópera (uma forma de drama
musical com encenação, geralmente com
temáticas históricas e mitológicas) (Fig.2).
Também nesta mesma altura são
desenvolvidos vários géneros musicais
como o concerto (para solistas
acompanhados com orquestra), as sonatas,
as tocatas, as fugas, … Destacam-se neste
período diversos compositores como: Lully,
Monteverdi, J.S.Bach, Vivaldi,Carlos Seixas,
entre outros.
No período Clássico o piano torna-se no
principal instrumento de tecla, havendo o
detrimento dos outros instrumentos de
tecla como o órgão e o cravo. A ópera séria
(aquela que tem as temáticas mitológicas e
históricas), bem como a ópera buffa (a
ópera cómica, cuja temática é
relativamente ao quotidiano) e as
serenatas (semi-óperas, sem encenação)
são desenvolvidas e aperfeiçoadas neste
século.
Ainda no Classicismo, a sinfonia surgiu
como um grande género musical e
concerto foi desenvolvido até se tornar um
veículo para os instrumentistas
demonstrarem o seu virtuosismo técnico.
Este momento da história foi marcada pela
utilização da simetria, do equilíbrio e da
clareza nas diferentes formas de arte,
tendo coincidindo com o Iluminismo, que é
uma corrente marcada pela utilização da
lógica e da razão. Compositores como
Mozart, Hayden, José Lobos de Mesquita,
Beethoven, Schubert, entre outros,
marcaram este fabuloso período.
A música no período Romântico
caracterizou-se por ser constituída por
extensas linhas melódicas que continham
vários elementos expressivos e emotivos,
paralelamente às outras formas de arte.
Para além disto, a música tornou-se mais
cromática (utilização de cromatismos, que
são distâncias de meio tom entre as notas,
por exemplo, Dó- Dó#), mais dissonante
com tonalidades mais coloridas, havendo,
deste modo, um aumento da tensão
musical. Neste período surgem peças em
forma livre como os noturnos, fantasias e
prelúdios.
Nesta mesma altura, as instituições
musicais tornaram-se independentes dos
patronos ricos, ou seja, os compositores e
músicos, pela primeira vez, construíram as
suas vidas musicas não dependendo das
56
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
classes mais ricas, como a nobreza,
havendo, deste modo, um maior interesse
pela música por parte das classes médias
por toda a Europa Ocidental, e
consequente criação de organizações
dedicadas ao ensino, performance e
preservação da música. Surge aí as
primeiras orquestras sinfónicas (Fig.3), cuja
disposição e constituição ainda é mantida
nos nossos dias.
No final deste período, houve um aumento
das ideias nacionalistas na música
(influenciadas pelos sentimentos políticos
da época), por parte de alguns
compositores, como Dvórak e Tchaikovsky,
que utilizavam a música tradicional das
suas pátrias nas suas composições. Para
além deste compositor outros assumiram
uma grande importância como: Chopin,
Wagner, Liszt, Brahms, entre outros.
A música clássica do século XX engloba
uma variedade de estilos pós-românticos,
como o impressionismo, caracterizado pela
utilização de escalas pentatónicas (5
tons/notas), fraseados longos e ondulantes
e ritmos livres, destacando-se como Claude
Debussy e Ravel, o expressionismo, o
modernismo e o pós-modernismo.
O modernismo (1905-1985) foi também
caracterizado pela rejeição de valores e
práticas dos períodos anteriores, tais como
a tonalidade, a melodia, a instrumentação
e as estruturas tradicionais. Destacam-se
neste período compositores como
Shostakovich, Heitor VIlla-Lobos, Stravinsky,
Bártok, Gershwin, entre outros .
O termo «Música Contemporânea»
costuma ser utilizado para descrever toda a
música composta no final do século XX até
aos dias de hoje, incluindo a música
eletrónica, a música eletroacústiaca, …
Existem vários compositores
contemporâneos, como, por exemplo,
Philip Glass e Steve Reich.
Neste século XXI, verifica-se uma tendência
de retorno à tonalidade. Além disto, na
atualidade, há a emancipação de
compositoras femininas como Missy
Mazzali e Alma Deutscher, que é uma
menina-prodígio que nasceu no anho de
2005.
Esta descrição pormenorizada de cada um
dos diferentes períodos permite-nos
concluir que as composições musicais, tal
como as outras artes, é nitidamente
influenciada pelas características sociais,
políticas e económicas dos países e das
épocas em que os compositores viveram e
compuseram as suas obras.
Seguidamente, é importante
consciencializarem-se que a aprendizagem
e audição de música clássica traz-nos
inúmeras vantagens.
Por um lado, este género tem o poder de
nos divertir, de nos relaxar, de nos tornar
mais saudáveis, e tal como os outros
géneros musicais, tem o poder de criar
uma atmosfera envolvente, capaz de trazer
à tona vários sentimentos.
Fig.4 Montagem de grandes compositores de
música clássica. Da esquerda para a direita:
Topo - Antonio Vivaldi, Johann Sebastian
Bach, Wolfgang Amadeus Mozart, Ludwig van
Beethoven; segunda fila - Franz Schubert,
Frédéric Chopin, Richard Wagner, Pyotr Ilyich
Tchaikovsky; terceira fila - Johannes Brahms,
Antonín Dvořák, Igor Stravinsky, Dimitri
Shostakovich; Última fila - Béla Bartók, George
Gershwin, Heitor Villa-Lobos, Krzysztof
Penderecki
Por outro lado, a música clássica, tal como
outras artes, permite o desenvolvimento
intelectual, cognitivo e emocional das
crianças, ajudando nos vários processos de
aprendizagem e na memorização, bem
como o aumento da criatividade. Esta
forma de arte permite também o
desenvolvimento da inteligência espacial
(por exemplo, maior facilidade na
realização de quebra-cabeças)e emocional,
e contribui para uma melhor perceção das
relações matemáticas e linguísticas.
Para corroborar os efeitos benéficos deste
género para a saúde, divulgarei as
conclusões do estudo efetuado por
cientistas da Universidade de Helsínquia,
na Finlândia, que concluíram que a audição
de música clássica com frequência ativa os
genes associados à função cerebral e ajuda
a prevenir as doenças neurodegenerativas,
como o Parkinson, Alzheimer, demências,
ou seja, quanto mais vezes escutarmos
música clássica aumentamos a atividade
dos genes envolvidos na secreção de uma
hormona, a dopamina, contribuindo para
uma melhor aprendizagem e memorização.
Para além disto, este tipo de música
contribui para tornar menos ativos os
genes envolvidos na degeneração do
cérebro e do sistema imunológico
(imunitário), o que reduzir o risco de
contrair doenças neurodegenerativas,
como mencionado anteriormente.
Em suma, a música clássica é bastante
benéfica e permite que possamos viver de
uma forma mais equilibrada e com maior
qualidade de vida. Assim, se nos dermos ao
trabalho de descobrir este género musical,
podemos descobrir um novo mundo cheio
de magia.
Trabalho Realizado por:
Cristiano Marques, 12ºA
57
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
58
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
O QUE ESCREVEM OS
PAIS/EE...
OBESIDADE INFANTIL
Estudos recentes comprovam que as crianças
em Portugal não ingere no mínimo três
porções de fruta e duas porções de legumes
diárias. O consumo de refrigerantes, batatas
fritas de pacote, folhados, aperitivos salgados,
pizzas, hambúrgueres ou enchidos é comum,
mas a esmagadora maioria dos menores que
os comem fazem-no uma a três vezes por
semana.
Uma criança obesa está em risco de vir a
sofrer de sérios problemas de saúde durante a
sua adolescência e na idade adulta. Tem maior
probabilidade de desenvolver várias doenças.
Estão mais sujeitas a ataques de bullying e
outros tipos de discriminação. O que poderá
provocar consequências diretas na sua auto-
estima e a quebra no seu rendimento escolar.
Pôr um pacote de bolachas, um bolicao, um
chocolate ou um bolo e um refrigerante
dentro da mochila da escola dos miúdos é
muito fácil: eles gostam, não se queixam, os
produtos já vêm embalados e são baratos. O
problema é que, a nível nutricional, não valem
nada: estão carregados de açúcar,
conservantes e gorduras.
Se não acostumar os miúdos a terem uma
alimentação equilibrada e saudável desde
pequenos, eles vão criar maus hábitos, que se
vão repercutir para o resto da vida: além de
estarem menos protegidos, é muito provável
que tenham excesso de peso.
É muito importante que os lanches dos
miúdos sejam variados, de alto valor
nutricional e que incluam três grupos
alimentares distintos: as proteínas como
queijo, iogurtes, ou leite; as frutas e verduras,
e os hidratos de carbono presentes no pão.
A aposta deve ser em alimentos simples, como
pão, fruta, iogurte, leite ou queijo.
Ana Rodrigues EE
As capas do DeClara durante o
1ºano.
59
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
Semana da Leitura
5 a 9 de Março
Leituras em Português, Francês , Inglês,
Espanhol
Leituras Dramatizadas
Leituras em poesia e em prosa
Leituras de diferentes autores
Leituras musicadas
Leituras inéditas
(…)
Inspira-te e participa nesta semana de
festa!
CONCURSO LITERACIA 3DI FASE 2
A próxima prova, para todas as categorias e alunos apurados, será no dia 28
fevereiro 2018, na escola Fontes Pereira de Melo, às 8.45.
Professora Maria Fernanda Moura
Boa sorte!
Dia 2 de março
Dia da Escola Clara de Resende
Participa!
60
DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
Lê agora o DeClara no teu dispositivo móvel.
Inovações – QR CODE
Biblioteca Escolar

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

DeClara nº 39 janeiro 2021
DeClara nº 39 janeiro 2021DeClara nº 39 janeiro 2021
DeClara nº 39 janeiro 2021
 
De clara, nº2 final
De clara, nº2 finalDe clara, nº2 final
De clara, nº2 final
 
DeClara 27 novembro 2019 o jornal
DeClara 27 novembro 2019 o jornalDeClara 27 novembro 2019 o jornal
DeClara 27 novembro 2019 o jornal
 
DeClara22_abril2019
DeClara22_abril2019DeClara22_abril2019
DeClara22_abril2019
 
DeClara nº30 fevereiro 2020
DeClara nº30 fevereiro  2020DeClara nº30 fevereiro  2020
DeClara nº30 fevereiro 2020
 
DeClara nº37 novembro 2020
DeClara nº37 novembro 2020DeClara nº37 novembro 2020
DeClara nº37 novembro 2020
 
De clara, nº7 novembro 2017
De clara, nº7 novembro 2017De clara, nº7 novembro 2017
De clara, nº7 novembro 2017
 
DeClara nº41 março 2021
DeClara nº41 março 2021DeClara nº41 março 2021
DeClara nº41 março 2021
 
DeClara nº31 março 2020
DeClara nº31 março 2020DeClara nº31 março 2020
DeClara nº31 março 2020
 
De clara 15 julho 2018
De clara 15 julho 2018De clara 15 julho 2018
De clara 15 julho 2018
 
DeClara 28
DeClara 28DeClara 28
DeClara 28
 
De clara nº 5 junho 2017
De clara nº 5 junho 2017De clara nº 5 junho 2017
De clara nº 5 junho 2017
 
DeClara29
DeClara29DeClara29
DeClara29
 
Declara 6 julho 2017
Declara 6 julho 2017Declara 6 julho 2017
Declara 6 julho 2017
 
DeClara nº 45 julho 2021
DeClara nº 45 julho 2021DeClara nº 45 julho 2021
DeClara nº 45 julho 2021
 
De clara 12 abril 2018
De clara 12 abril 2018De clara 12 abril 2018
De clara 12 abril 2018
 
DeClara19
DeClara19DeClara19
DeClara19
 
DeClara 23 maio 2019
DeClara 23 maio 2019DeClara 23 maio 2019
DeClara 23 maio 2019
 
DeClara 11 março 2018
DeClara 11 março 2018DeClara 11 março 2018
DeClara 11 março 2018
 
DeClara n.º46 setembro 2021
DeClara n.º46 setembro 2021DeClara n.º46 setembro 2021
DeClara n.º46 setembro 2021
 

Semelhante a Jornal da Escola Clara de Resende

Semelhante a Jornal da Escola Clara de Resende (20)

DeClara2
DeClara2DeClara2
DeClara2
 
O jornal de clara, nº9, janeiro 2018 aecr
O jornal de clara, nº9, janeiro 2018 aecrO jornal de clara, nº9, janeiro 2018 aecr
O jornal de clara, nº9, janeiro 2018 aecr
 
De clara17
De clara17De clara17
De clara17
 
DeClara 34 junho 2020
DeClara 34 junho 2020DeClara 34 junho 2020
DeClara 34 junho 2020
 
De clara 2
De clara 2De clara 2
De clara 2
 
DeClara 3 abril
DeClara 3 abrilDeClara 3 abril
DeClara 3 abril
 
3ªedição jornal
3ªedição jornal3ªedição jornal
3ªedição jornal
 
Escola em notícia
Escola em notíciaEscola em notícia
Escola em notícia
 
Jornal publicar 2
Jornal publicar 2Jornal publicar 2
Jornal publicar 2
 
Jornal júnior 4
Jornal júnior 4Jornal júnior 4
Jornal júnior 4
 
Jornal júnior 4
Jornal júnior 4Jornal júnior 4
Jornal júnior 4
 
Jornal de abril funsag
Jornal de abril funsagJornal de abril funsag
Jornal de abril funsag
 
Jornal tr eixo2
Jornal tr eixo2Jornal tr eixo2
Jornal tr eixo2
 
Jornal tr eixo2
Jornal tr eixo2Jornal tr eixo2
Jornal tr eixo2
 
DeClara n.º 74 março 2024. O Jornal digital do AECR
DeClara n.º 74 março 2024. O Jornal digital do AECRDeClara n.º 74 março 2024. O Jornal digital do AECR
DeClara n.º 74 março 2024. O Jornal digital do AECR
 
2ºedição 2017
2ºedição 20172ºedição 2017
2ºedição 2017
 
Plano do dia 19 a 23 de fevereiro de 2018
Plano do dia 19 a 23 de fevereiro de 2018Plano do dia 19 a 23 de fevereiro de 2018
Plano do dia 19 a 23 de fevereiro de 2018
 
DeClara n.º 62 fevereiro 2023.pdf
DeClara n.º 62 fevereiro 2023.pdfDeClara n.º 62 fevereiro 2023.pdf
DeClara n.º 62 fevereiro 2023.pdf
 
N.º 00 o ideias março 96 ano ii
N.º 00 o ideias   março 96 ano iiN.º 00 o ideias   março 96 ano ii
N.º 00 o ideias março 96 ano ii
 
Jornal 2º período
Jornal 2º períodoJornal 2º período
Jornal 2º período
 

Mais de IsabelPereira2010

DeClara n.º 73 fevereiro 2024 edição especial Aniversário
DeClara n.º 73 fevereiro 2024 edição especial AniversárioDeClara n.º 73 fevereiro 2024 edição especial Aniversário
DeClara n.º 73 fevereiro 2024 edição especial AniversárioIsabelPereira2010
 
DeClara n.º72 janeiro 2024.pdf
DeClara n.º72 janeiro 2024.pdfDeClara n.º72 janeiro 2024.pdf
DeClara n.º72 janeiro 2024.pdfIsabelPereira2010
 
referenciaL Aprender Media dez2023.pdf
referenciaL Aprender Media dez2023.pdfreferenciaL Aprender Media dez2023.pdf
referenciaL Aprender Media dez2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º71 dezembro 2023.pdf
DeClara n.º71 dezembro 2023.pdfDeClara n.º71 dezembro 2023.pdf
DeClara n.º71 dezembro 2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º70 novembro 2023.pdf
DeClara n.º70 novembro 2023.pdfDeClara n.º70 novembro 2023.pdf
DeClara n.º70 novembro 2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º69 outubro 2023.pdf
DeClara n.º69 outubro 2023.pdfDeClara n.º69 outubro 2023.pdf
DeClara n.º69 outubro 2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º68 setembro 2023.pdf
DeClara n.º68 setembro 2023.pdfDeClara n.º68 setembro 2023.pdf
DeClara n.º68 setembro 2023.pdfIsabelPereira2010
 
Rumos a Oeste_cfepo Revista 1_2023.pdf
Rumos a Oeste_cfepo Revista 1_2023.pdfRumos a Oeste_cfepo Revista 1_2023.pdf
Rumos a Oeste_cfepo Revista 1_2023.pdfIsabelPereira2010
 
Rumos a Oeste_cfepo Revista 2 julho 2023.pdf
Rumos a Oeste_cfepo Revista 2 julho 2023.pdfRumos a Oeste_cfepo Revista 2 julho 2023.pdf
Rumos a Oeste_cfepo Revista 2 julho 2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º 67 julho 2023.pdf
DeClara n.º 67 julho 2023.pdfDeClara n.º 67 julho 2023.pdf
DeClara n.º 67 julho 2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º 67 julho 2023.pdf
DeClara n.º 67 julho 2023.pdfDeClara n.º 67 julho 2023.pdf
DeClara n.º 67 julho 2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º 66 junho 2023.pdf
DeClara n.º 66 junho 2023.pdfDeClara n.º 66 junho 2023.pdf
DeClara n.º 66 junho 2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º 65 maio 2023.pdf
DeClara n.º 65 maio 2023.pdfDeClara n.º 65 maio 2023.pdf
DeClara n.º 65 maio 2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º 64 abril 2023.pdf
DeClara n.º 64 abril 2023.pdfDeClara n.º 64 abril 2023.pdf
DeClara n.º 64 abril 2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º 63 março 2023.pdf
DeClara n.º 63 março 2023.pdfDeClara n.º 63 março 2023.pdf
DeClara n.º 63 março 2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º 61 janeiro 2023.pdf
DeClara n.º 61 janeiro 2023.pdfDeClara n.º 61 janeiro 2023.pdf
DeClara n.º 61 janeiro 2023.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º 60 Dezembro 2022.pdf
DeClara n.º 60 Dezembro 2022.pdfDeClara n.º 60 Dezembro 2022.pdf
DeClara n.º 60 Dezembro 2022.pdfIsabelPereira2010
 
DeClara n.º59 novembro 2022.pdf
DeClara n.º59 novembro 2022.pdfDeClara n.º59 novembro 2022.pdf
DeClara n.º59 novembro 2022.pdfIsabelPereira2010
 

Mais de IsabelPereira2010 (20)

DeClara n.º 73 fevereiro 2024 edição especial Aniversário
DeClara n.º 73 fevereiro 2024 edição especial AniversárioDeClara n.º 73 fevereiro 2024 edição especial Aniversário
DeClara n.º 73 fevereiro 2024 edição especial Aniversário
 
DeClara n.º72 janeiro 2024.pdf
DeClara n.º72 janeiro 2024.pdfDeClara n.º72 janeiro 2024.pdf
DeClara n.º72 janeiro 2024.pdf
 
referenciaL Aprender Media dez2023.pdf
referenciaL Aprender Media dez2023.pdfreferenciaL Aprender Media dez2023.pdf
referenciaL Aprender Media dez2023.pdf
 
DeClara n.º71 dezembro 2023.pdf
DeClara n.º71 dezembro 2023.pdfDeClara n.º71 dezembro 2023.pdf
DeClara n.º71 dezembro 2023.pdf
 
DeClara n.º70 novembro 2023.pdf
DeClara n.º70 novembro 2023.pdfDeClara n.º70 novembro 2023.pdf
DeClara n.º70 novembro 2023.pdf
 
DeClara n.º69 outubro 2023.pdf
DeClara n.º69 outubro 2023.pdfDeClara n.º69 outubro 2023.pdf
DeClara n.º69 outubro 2023.pdf
 
DeClara n.º68 setembro 2023.pdf
DeClara n.º68 setembro 2023.pdfDeClara n.º68 setembro 2023.pdf
DeClara n.º68 setembro 2023.pdf
 
Rumos a Oeste_cfepo Revista 1_2023.pdf
Rumos a Oeste_cfepo Revista 1_2023.pdfRumos a Oeste_cfepo Revista 1_2023.pdf
Rumos a Oeste_cfepo Revista 1_2023.pdf
 
Rumos a Oeste_cfepo Revista 2 julho 2023.pdf
Rumos a Oeste_cfepo Revista 2 julho 2023.pdfRumos a Oeste_cfepo Revista 2 julho 2023.pdf
Rumos a Oeste_cfepo Revista 2 julho 2023.pdf
 
Propostas_RBE_2023_2024.pdf
Propostas_RBE_2023_2024.pdfPropostas_RBE_2023_2024.pdf
Propostas_RBE_2023_2024.pdf
 
Prioridades 2023-2024.pdf
Prioridades 2023-2024.pdfPrioridades 2023-2024.pdf
Prioridades 2023-2024.pdf
 
DeClara n.º 67 julho 2023.pdf
DeClara n.º 67 julho 2023.pdfDeClara n.º 67 julho 2023.pdf
DeClara n.º 67 julho 2023.pdf
 
DeClara n.º 67 julho 2023.pdf
DeClara n.º 67 julho 2023.pdfDeClara n.º 67 julho 2023.pdf
DeClara n.º 67 julho 2023.pdf
 
DeClara n.º 66 junho 2023.pdf
DeClara n.º 66 junho 2023.pdfDeClara n.º 66 junho 2023.pdf
DeClara n.º 66 junho 2023.pdf
 
DeClara n.º 65 maio 2023.pdf
DeClara n.º 65 maio 2023.pdfDeClara n.º 65 maio 2023.pdf
DeClara n.º 65 maio 2023.pdf
 
DeClara n.º 64 abril 2023.pdf
DeClara n.º 64 abril 2023.pdfDeClara n.º 64 abril 2023.pdf
DeClara n.º 64 abril 2023.pdf
 
DeClara n.º 63 março 2023.pdf
DeClara n.º 63 março 2023.pdfDeClara n.º 63 março 2023.pdf
DeClara n.º 63 março 2023.pdf
 
DeClara n.º 61 janeiro 2023.pdf
DeClara n.º 61 janeiro 2023.pdfDeClara n.º 61 janeiro 2023.pdf
DeClara n.º 61 janeiro 2023.pdf
 
DeClara n.º 60 Dezembro 2022.pdf
DeClara n.º 60 Dezembro 2022.pdfDeClara n.º 60 Dezembro 2022.pdf
DeClara n.º 60 Dezembro 2022.pdf
 
DeClara n.º59 novembro 2022.pdf
DeClara n.º59 novembro 2022.pdfDeClara n.º59 novembro 2022.pdf
DeClara n.º59 novembro 2022.pdf
 

Último

RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.MrPitobaldo
 

Último (20)

XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
 

Jornal da Escola Clara de Resende

  • 1. DeClaraJornal do Agrupamento de Escolas Clara de Resende Nº10fevereiro2018 Maria Ribeiro, nº19, 6ºE
  • 2. 2 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 EDITORIAL CLUBES RESPOSTAS AOS DESAFIOS OFICINAS DE APRENDIZAGEM O QUE ESCREVEM OS NOSSOS PROFESSORES É BOM SABER ... AS NOSSAS ESCOLHAS ... SUGESTÕES DO MÊS TRABALHOS DOS ALUNOS O QUE ESCREVEM OS NOSSOS ALUNOS O QUE ACONTECEU ... O QUE ESTÁ A ACONTECER ... DESAFIOS DO MÊS O QUE ESCREVEM OS NOSSOS PAIS/EE Editorial Faz este mês de fevereiro um ano que demos início ao desenvolvimento de um novo projeto escolar no Agrupamento de escolas Clara de Resende, a elaboração do Jornal DeClara. A Biblioteca Escolar, a Associação de Pais e a Associação de estudantes uniram esforços e estabeleceram uma parceria para dar vida a algo que entenderam ser fundamental para a Escola: dar voz à Comunidade Educativa e permitir que todos conheçam o que de melhor se faz no Agrupamento de Escolas Clara de Resende, num projeto que se pretendia consistente e contínuo. Sabíamos que teríamos pela frente muito trabalho mas isso não nos demoveu. O desafio estava lançado! Ao longo deste primeiro ano e destas dez edições a nossa equipa foi alterando e foi-se renovando. Entraram uns, saíram outros (pelas mais diversas razões) e outros, mais persistentes, mantêm-se, com vontade de fazer mais e melhor! A nossa equipa é dinâmica, sempre a recolher informação e a trabalhar ao longo de cada mês. Terminamos uma edição e já estamos a preparar a próxima, sempre atentos ao que nos rodeia. O balanço deste nosso primeiro ano de trabalho é extremamente positivo! Um agradecimento muito especial a todos aqueles que têm colaborado connosco, enviando notícias, sugestões de melhoria e que acreditam neste nosso projeto, que é de todos e para todos aqueles que nele querem participar! Continuamos a contar a vossa colaboração (alunos, professores, funcionários, pais/encarregados de educação,…). O trabalho colaborativo e em equipa é sempre mais envolvente, entusiasmante e produtivo. Até breve! A equipa do Jornal NOTICIAS DA ESCOLA CLARA DE RESENDE
  • 3. 3 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 NOTICIAS DA ESCOLA CLARA DE RESENDE Escola Clara de Resende com três alunos nos três primeiros lugares na 6ª Edição do Innovation Challenge A 6ª edição do projeto Innovation Challenge, promovido pela Junior Achievement Portugal em parceria com o Município do Porto, no âmbito do Programa Porto de Futuro teve lugar na passada sexta feira, dia 16 de fevereiro. Esta iniciativa desafiou os 44 alunos do ensino secundário de nove escolas da cidade do Porto, organizados em equipas de 4 ou 5 elementos, a encontrar soluções criativas e inovadoras para um problema que lhes foi apresentado logo no início da manhã. Lançado o desafio, foi tempo de por mãos à obra! Ao longo do dia, os alunos contaram com a assessoria de colaboradores de empresas parceiras do Programa Porto de Futuro, especialistas em diferentes áreas de negócio (Financeira, Marketing, Vendas, Inovação). No final do evento, cada uma das 9 equipas apresentou a sua ideia perante um Júri. Ao aplicar o princípio de “Learning by Doing” e com a implementação deste projeto, pretende-se que os alunos estejam aptos a desenvolver competências interpessoais e empreendedoras, espírito de iniciativa, habilidade para trabalhar em equipa, capacidade de resolver problemas e aprender a trabalhar com prazos reduzidos. Parabéns à equipa vencedora e a todos os participantes que fizeram do Innovation Challenge mais um momento memorável. Um agradecimento especial à Câmara Municipal do Porto, ao Porto de Futuro e a todos os associados e parceiros que fizeram com que este projeto fosse possível. Três dos cinco alunos participantes da Escola Secundária Clara de Resende ficaram nos três primeiros lugares! Aos participantes da nossa escola, os nossos parabéns por uma fantástica prestação! Professora Maria João Sarmento Coordenadora de Projetos do Agrupamento de Escolas Clara de Resende
  • 4. 4 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 OFICINAS DE APRENDIZAGEM CLUBES
  • 5. 5 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 RESPOSTAS AOS DESAFIOS DE JANEIRO Resposta ao desafio de Matemática ? = 3 Resposta ao Desafio de Português ATAQUE AOS INTRUSOS fará  trará  dirá RESPOSTA ENIGMA POLICIAL DO MÊS DEZEMBRO Mistérios em aberto - Nº2 O Triangulo das Berlengas Porque é que o inspetor Braga diz que o relatório faz todo o sentido? O tempo que o assassino demorou nos três trajetos é exatamente igual: oitenta minutos é o mesmo que uma hora e vinte minutos. 1 3 2 2 1 3 3 2 1
  • 6. 6 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 Enigma policial do mês fevereiro 2018 Mistérios em aberto - Nº3 Veritas Acabava de ser roubada uma garrafa de Boémia, o vinho mais valioso em exposição. O organizador chamou o detetive Frazão. - Quero que interrogue todos os participantes da prova, que corra todas as salas e armários… - Respire fundo – pediu o detetive. Vá para a porta de saída e diga-me onde é o alarme de incêndios. - Desculpe? - Desculpo. Agora faça o que lhe pedi e, daqui a dois minutos, procure a pessoa mais vestida de todas. O detetive dirigiu-se ao alarme de incêndios indicado pelo organizador e premiu o botão vermelho. A água caiu do teto do centro de exposições e o alarme começou a tocar, empurrando todos os convidados para a saída. Minutos depois, Frazão caminhou por entre a multidão encharcada, vendo todas as senhoras espremerem as sais e as blusas e os homens a tirarem os blazers e os casacos encharcados… Como é que o detetive identificou o ladrão no meio da multidão? DESAFIOS DO MÊS Problema de Matemática do mês fevereiro Numa mala há 5 cofres, em cada cofre há 3 caixas e em cada caixa há 10 moedas de oiro. A mala, os cofres e as caixas estão todos fechados. Quantas fechaduras se devem abrir para se obter 50 moedas? Professor Artur Neri Desafio de Português Há cinco erros ortográficos na frase seguinte. Encontra-os e corrige-os em 15 segundos! Sr. Anciedade... Sim, vossê aí atraz, está dispençado para férias na altura dos esames! De Lupa
  • 7. 7 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 AS NOSSAS ESCOLHAS ... POEMA DO MÊS DE FEVEREIRO Ânfora e agora é fevereiro cidade de árvores arrepiadas vou pelas ruas com quem busca um pátio além do vento foge-me a noite por entre os passos assim ermo rosto algures ardendo à luz da chuva esse rosto onde começam os mastros e os lençóis o meu silêncio em tantas esperas repartido também nas mãos abrigo as lâmpadas e os gastos uma música de areias caindo devagar deixo que repousem e percorro a sombra dos algures em que uma ânfora de trigo se derramará José Manuel Mendes In Setembro Outro Vez Caminho, 2003, p.78 IMAGEM DO MÊS FEVEREIRO 2018 Biblioteca Escolar Kyo da adivinha (Física) Se encontramos um eletrão na rua e o levamos para casa, que nome é que lhe vamos dar? •ELETRONDOMÉSTICO. Como é que os buracos negros foram criados? •Quando Deus dividiu por zero. (Ciências) Sabes qual é uma das regras mais importantes em química? •Nunca lamber a colher!!! O que é Ba (Na)2? •Banana. Hugo Diogo, 7ºE
  • 8. 8 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 Poemas SÃO VALENTIM 14 DE FEVEREIRO Biblioteca Escolar Kyo do desporto Resposta do mês anterior: •É o Criquete. O Críquete é considerado por muitos um desporto parecido com o basebol. Inspirado num jogo rural da Inglaterra medieval chamado stoolball, foi adoptado pela nobreza no século XVII e sofreu sucessivas transformações ao longo dos anos até se tornar um desporto bastante admirado no Reino Unido, na Índia e no Paquistão. Campo - Jogam onze pessoas de cada lado, num campo sem dimensões fixas mas sempre muito amplo. Normalmente, o campo costuma ser oval, sendo constituído por 3 espaços: • Um Retângulo ou "Pitch" • Um Circulo Interior ou "Infield" • Um Circulo Exterior ou "Outfield“ Pergunta para o próximo mês: Qual é o desporto que foi criado em 1882 no Japão? Hugo Diogo, 7ºE
  • 9. Secas do mês Atenção: Estas anedotas são extremamente secas. Mesmo muito secas! As mais secas que já alguma vez ouviste! Estão duas vacas a falar, vira-se uma: -Não te preocupa a doença das vacas loucas? -Não, eu sou um javali. -Estou? Fala do manicómio? -Não, cá nem temos telefone! Uma freira tinha de por supositórios em três bebés. Meteu o supositório no primeiro, depois foi atender o telefone e esqueceu-se em qual dos três tinha posto. Qual é o nome da freira? -Madre Teresa de Cal-cu-tá. Francisco Manta Rodrigues, 8ºB 9 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 SUGESTÕES DO MÊS SUGESTÕES DO MÊS - LEITURA Do autor David Almond, este livro fala de um rapaz, o Stan, que será o herói desta história. Ele vive com os seus tios Annie e Ernie, que sempre o educaram desde que os seus pais faleceram. Certo dia, a fábrica de conservas onde o tio Ernie trabalhava fechou, e ele transformou a sua própria casa numa fábrica de conservas de peixe. Triste com a situação em que vivia, Stan resolve fugir e ir trabalhar na barraquinha de Jogo de Patos, numa feira noutra cidade. Stan assiste a um espetáculo na feira: Pancho Pirelli nadava num tanque de piranhas. Vendo que Stan fica fascinado, convida-o para ser seu aprendiz, e ele aceita. Estará o Stan à altura deste desafio? Ou será que vai correr mal? Achas que consegues ser tão corajoso como o jovem Stanley ? Então desafio-te a ler o livro!! Francisca Vareta, 6ºA 2º Ciclo: “O Rapaz que nadava com as Piranhas”, de David Almond
  • 10. 10 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 Ensino Secundário: “ A casa dos espíritos”, de Isabel Allende Nesta sua surpreendente obra de estreia, Isabel Allende constrói um universo repleto de espíritos, de personagens multifacetadas e humanas, entre elas Esteban Trueba, o patriarca, que vive obcecado pela terra e pela paixão absoluta pela esposa, que ele sente sempre para lá do seu alcance. Clara é a matriarca esquiva e misteriosa, dotada de poderes sobrenaturais, que prediz as tragédias da família e estabelece o destino da casa e dos Trueba. Blanca, a sua filha suave e rebelde, nutre um amor pelo filho do capataz do seu pai, o que provoca o desprezo de Esteban, mesmo quando deste amor nasce a neta que ele adora: Alba, uma beleza luminosa e uma mulher ardente e voluntariosa. As paixões da família Trueba, as suas lutas e segredos desenvolvem-se ao longo de três gerações e de um século de violentas mudanças. Num contexto de revolução e contrarrevolução, a autora dá vida a uma família unida por laços de amor e ódio mais complexos e duradouros que as lealdades políticas que a poderiam separar. Biblioteca Escolar 3º Ciclo:“A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho”, de Mário de Carvalho Clio, a Musa da História, adormeceu em frente da tapeçaria milenar (todas as linhas com acontecimentos da História), deixando em nó duas linhas temporais: uma do século XII e uma do século XX. Em pouco tempo, a Avenida Gago Coutinho encheu-se de cavalos e mouros aos gritos, que consideraram o sucedido uma feitiçaria cristã. Assustado, o condutor de uma carrinha com cerveja atirou uma pedra a um cavaleiro, que atirou flechas para o ar, causando pânico geral e com a chegada de um agente da polícia que pensou que fosse uma manifestação, chamou reforços da esquadra. Queres saber como acabou esta absurda batalha? A única solução é ler a história. Atenção: A obra que contém esta história tem outras narrativas para além desta. Francisco Manta Rodrigues, 8ºB
  • 11. 11 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 É BOM SABER ... Um filme Falado de Manoel de Oliveira Título: Um Filme Falado Ano: 2003 Realizador: Manuel de Oliveira Elenco principal: Jonh Malkovich, Leonor Silveira, Catherine Deneuve, Stefania Sandrelli, Irene Pappas Sinopse: Rosa Maria (Leonor Silveira), professora universitária de História, embarca num cruzeiro, com destino a Bombaim, na Índia, juntamente com a sua filha, Maria Joana (Filipa de Almeida), com a finalidade de se irem encontrar com o marido de Rosa, que é aviador. Rosa escolhe ir num cruzeiro, pois assim teria oportunidade de visitar lugares de que falava todos os dias aos seus alunos. Passam por Marselha, Nápoles e Pompeia. Visitam Atenas, onde são guiadas por um monge ortodoxo (Nikos Hatzopoulos). Visitam o Cairo, onde se cruzam com um português que não conheciam (Luís Miguel Cintra). Passam ainda por Istambul… Biblioteca Escolar No ano de 4000 a.C., os egípcios e árabes tentavam elaborar um calendário. Nessa época, acreditava-se que o Sol orbitava á volta da Terra e que levava 360 dias para completar essa órbita. Assim, a cada dia o Sol percorria um pouco dessa órbita, ou seja, um arco de circunferência da sua órbita. Esse ângulo passou a ser uma unidade de medida e foi chamado de grau. SUGESTÕES DO MÊS - Filme Professor Artur Neri
  • 12. 12 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 6.E-E.V. Professor Francisco Fradinho TRABALHOS DOS ALUNOS – 6º ANO Mariana Freitas Margarida Ribeiro Ana Baldaque
  • 13. 13 Os Equinócios e solstícios e os Monumentos megalíticos Um Monumento megalítico é uma construção milenar grande com base em grandes blocos de pedras rudes. Stonehenge e os solstícios, nele pode-se prever com exatidão ambos solstícios (inverno e verão). Mas essa fantástica e misteriosa estrutura de pedras é muito mais do que isso… “ Stonehenge” é um dos mais importantes monumentos da pré- história europeia, e foi sempre considerado pelos visitantes como uma das maravilhas da Grã-Bretanha. Durante séculos especulou-se sobre a finalidade desta estrutura, sendo associada a personagens tão variados como Merlin, o mago do rei Arthur, os druidas e Apolo, o deus do sol. Especulações à parte, os estudos dizem- nos que essa formidável estrutura, formada por círculos concêntricos de pedras que chegam a ter cinco metros de altura e a pesar quase cinquenta toneladas, foi construída em três períodos distintos. E o que são os Equinócios e os Solstícios? Equinócio da primavera O equinócio da primavera ocorre normalmente a 20 de março. Entende-se por equinócio da primavera o momento em que o Sol cruza o plano do equador celeste. Já no hemisfério sul o equinócio da primavera tem lugar em setembro. O equinócio do outono ocorre a 22 de setembro. O Equinócio de Outono que se repete todos os anos e que marca o fim do Verão e o início do Outono. Pode encontrar entre o dia 22 e 23 de Setembro, variando de ano para ano, porque representa o momento em que o Sol cruza a linha do Equador, conforme visto a partir da Terra. Solstício do verão O solstício do verão ocorre a 21 de junho. No solstício de Verão ocorre o dia mais longo do ano e, consequentemente, a noite mais curta, em termos de iluminação por parte dos raios do Sol. Solstício do inverno O solstício do inverno ocorre a 21 de dezembro. Este dia é o dia mais curto do ano e consequentemente a noite mais longa do ano. A partir deste dia a duração do dia começa a crescer. Na antiguidade, este dia simbolizava a luz sobre a escuridão. Poucos sabem mas Portugal tem monumentos pré-históricos em pedra, muito mais antigos do que o Stonehenge, na Inglaterra! Trabalho realizado por: Carolina Figueiredo, Sofia Rebol, Leonor Borges, Beatriz Vidal Maria Mota 7ºF Professora Isabel Pinto de FQ DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 TRABALHOS DOS ALUNOS – 7º ANO
  • 14. 14 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 Isaac Newton Isaac Newton foi um famoso cientista inglês. Nasceu a 4 de janeiro de 1643 e faleceu a 31 de março de 1727 com 84 anos. Descobriu a "Lei da Gravitação Universal". É considerado um dos maiores estudiosos da história da humanidade. Publicou diversos trabalhos sobre mecânica, astronomia, física, química, matemática e alquimia. Há também escritos seus sobre teologia. Isaac Newton nasceu em Woolsthorpe, uma pequena aldeia da Inglaterra, no dia 4 de janeiro de 1643. Nasceu prematuro e logo ficou órfão de pai. Com dois anos foi morar com sua avó. Desde cedo manifestava interesse por atividades manuais. Ainda criança, fez um moinho de vento, que funcionava, e um quadrante solar de pedra, que se acha hoje na Sociedade Real de Londres. Com 18 anos foi aceite no Trinity College, da Universidade de Cambridge. Passou quatro anos em Cambridge e recebeu o grau de Bacharel em Artes, em 1665. Tornou-se amigo do Professor Isaac Barrow, que o estimulou a desenvolver suas aptidões matemáticas. Durante dezoito meses a universidade ficou fechada, em consequência de uma epidemia de peste bubônica, que assolou a Inglaterra e matou um décimo da população. Isaac Newton teve que voltar para a casa, e nesse período, fez as descobertas mais importantes para a ciência: desenvolveu as leis básicas do movimento, estudou os corpos celestes, descobriu a lei fundamental da gravidade, inventou os métodos de cálculo diferencial e integral, e estabeleceu os alicerces de suas grandes descobertas óticas. Em 1667, voltou para a universidade e tornou-se professor de Matemática, sucedendo o professor Isaac Barrow. Isaac Newton Passou o resto de sua vida científica ampliando suas descobertas. Dedicou-se à pesquisa dos raios luminosos. Chegou à conclusão que a luz é o resultado do veloz movimento de uma infinidade de minúsculas partículas emitidas por um corpo luminoso. Ao mesmo tempo descobriu que a luz branca resulta da mistura das sete cores básicas. Inventou um novo sistema matemático de cálculo infinitesimal, aperfeiçoou a fabricação de espelhos e lentes, fabricou o primeiro telescópio refletor, descobriu as leis que regem os fenômenos das marés, numa época que as atividades econômicas dependiam da navegação marítima. Isaac Newton estabeleceu três “leis do movimento”, ou “Leis de Newton”. A primeira lei diz que “um corpo em repouso permanece em repouso se não é forçado a mudar, um corpo que se move continuará a mover-se com a mesma velocidade e no mesmo sentido, se não for forçado a mudar”. A segunda lei “mostra que a quantidade de força pode ser medida por uma proporção de mudança observada no movimento”. Essa proporção é o que se chama de aceleração e refere-se à rapidez do aumento ou da diminuição da velocidade. A terceira lei diz que “toda ação causa uma reação, e que a ação e a reação são iguais e opostas”. (Continua...)
  • 15. SABIAS QUE HÁ PLANETAS EM QUE NÃO EXISTEM ESTAÇÕES DO ANO? As estações do ano não existem só no nosso planeta. Mas existem alguns planetas que não apresentam estações do ano. PLANETAS ONDE NÃO EXISTEM ESTAÇÕES DO ANO Os planetas que não apresentam estações do ano são: Júpiter; Vénus Mercúrio Júpiter não tem estações do ano porque o seu eixo de rotação esta inclinado apenas 3 graus na vertical e por isso os dias são iguais as noites. Vénus não possui estações do ano porque o seu eixo de rotação esta inclinado 117 graus o que faz mais ao menos um angulo na vertical. Mercúrio não tem estações do ano porque tem o seu eixo de rotação vertical com um angulo de 0 graus. Trabalho realizado por: Ângela Nº3, Beatriz Silva Nº 5, Leonor Pires Nº 18 , Maria Constança Nº 22, Rita Barbieri Nº 28, Tomas Pegado Nº30 7º F Disciplina Físico-química Professora Isabel Pinto 15 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 Newton, no entanto, não publicou seus resultados. Na mecânica, ele estabeleceu as três leis universais do movimento que constituem os princípios subjacentes à grande teoria de Newton sobre o movimento dos corpos, uma teoria chamada " mecânica newtoniana " ou "mecânica clássica ". Bernardo Tomaz nº4, Mafalda Costa nº13, Diogo Vieira nº6 em CFQ 7 º E Professora Isabel Pinto
  • 16. 16 Força Gravitacional • Força Gravitacional ou interação gravitacional é a força que surge a partir da interação mútua entre dois corpos. • Atrativa e nunca repulsiva, é ela que torna possível ficarmos de pé. Isso porque a Terra exerce força gravitacional sobre os corpos. • Acontece entre a Terra e a Lua, bem como entre a Terra e o Sol, fazendo com que o movimento de translação da Terra aconteça. • Da mesma forma ocorre com todos os outros planetas. É a força gravitacional que os torna capazes de ficarem em suas órbitas girando ao redor do Sol. • Lei da Gravitação Universal Força magnética • O que é a força magnética? A força magnética é uma consequência da força eletromagnética, uma das quatro forças fundamentais da natureza. Ela ocorre sempre que objetos interagem, nos quais há carga em movimento. Dois objetos, contendo carga, se movimentando no mesmo sentido possuem uma força magnética de atração entre eles. (continua...) DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
  • 17. 17 (continuação...) Força Nuclear • Na física, força forte é a interação entre quarks e glúons descrita pela cromodinâmica quântica. Antigamente, era entendida como a força nuclear, que ocorria entre prótons e neutros, até então considerados indivisíveis. Sempre foi classificada como uma interação fundamental da natureza. • A força nuclear forte é uma das quatro forças fundamentais da natureza. Força Nuclear Forte • Força nuclear fraca ou interação fraca é uma das quatro forças fundamentais da natureza. É comumente vista no decaimento beta relacionado a radiação. Ela afeta todos os léptons e quarks. É mediada pelos bósons W e Z. • A força nuclear fraca (ou simplesmente força fraca) é a força que cinde as partículas. O Modelo padrão da física de partículas, desenvolvido em 1968 por Sheldon Glashow, Abdus Salam e Steven Weinberg, descreve a interação eletromagnética e a interação fraca como dois aspetos diferentes de uma mesma interação eletrofraca. Bibliografia • Wikipédia • Outros… Grupo 4 Hugo, João Kelson, Maria, Ruben 7ºE Professora Isabel Pinto de FQ DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
  • 18. 18 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 Trabalhos de Educação Visual 8ºB –Afonso Vinagre Professora Maria Teresa Silva 7ºF - Beatriz Vidal
  • 19. 19 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 Fevereiro – Dias com História 1- Regicídio (Morte de D. Carlos I, em 1908). 2- Casamento de D. João I com Filipa de Lencastre (1387). 3- Bartolomeu Dias dobra o Cabo da Boa Esperança (1488). 4- Fundação do Facebook (2004). 5- A nave Apollo 14 chega à Lua (1971). 6- Coroação de D. João VI, no Brasil (1818). 7- Tratado de Maastricht (1992). 8 - Incorporação do navio Sagres na Marinha Portuguesa (1962). 9- Primeira publicação do jornal Asmodeu, o primeiro periódico humorístico português (1856). 10– Início da regência de D. João VI (1792). 11- Fundação da Cruz Vermelha Portuguesa (1865). 12- Comemora-se no dia 12 de Fevereiro o Dia Internacional Contra a Utilização de Crianças Soldado. 13– Celebra-se, desde 2012, O Dia Mundial da Rádio. 14- Morte de D. Afonso III (1279). 15- Portugal aceita aprisionar os navios alemães que aqui se encontrem atracados (1916). 16 - Batalha de Almoster (1834). 17- A China invade o território vietnamita e ocupa vários pontos da fronteira (1979). 18– Batalha de Verdun a mais longa e sangrenta da Grande Guerra de 1914-18. 19- A telegrafia sem fios chega a Portugal (1912). 20- Morreu o compositor português de música de intervenção de Zeca Afonso (1987). 21- Morte de D. José I, «O Reformador» (1777). 22-O diretor geral da Cooperação Económica dos EUA, Paul Hoffman, anuncia a atribuição de 23,5 milhões de dólares a Portugal, no âmbito do Plano Marshall (1950). 23- Josef Stalin (URSS) manda para o exílio mais de 1 milhão de pessoas, sob a acusação de colaboração com os nazistas durante a II Guerra Mundial (1944). 24– Os EUA iniciam uma ofensiva terrestre contra o Iraque, devido à invasão do Kuwait (1991). 25- O navio português Santa Catarina é capturado pela Companhia Holandesa das Índias Orientais (1603). 26-O governo suíço aprova a indemnização de sobreviventes e de herdeiros de vítimas do Holocausto, que tiveram seus depósitos bloqueados nos bancos do país após a II Guerra (1997). Trabalho realizado por: Mariana Rodrigues, Diana Costa, Carolina Vieira e Sofia Basto, alunas do 8ºC Disciplina de História Professora - Arlete dos Santos Ferreira TRABALHOS DOS ALUNOS – 8º ANO
  • 20. 20 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 Fevereiro na História • 4 de fevereiro de 2000- Dia Mundial da Luta Contra o Cancro A 4 de fevereiro de 2000, na Cimeira Mundial Contra o Cancro para o Novo Milénio foi assinado um documento conhecido por Carta de Paris. A Carta apela a uma aliança entre investigadores, profissionais de saúde, doentes, governos e parceiros da indústria no âmbito da prevenção e do tratamento do cancro. Assim, a União Internacional Contra o Cancro escolheu este dia, para celebrar mundialmente a Luta Contra o Cancro. • 13 de fevereiro – Carnaval É uma festa popular que surgiu ainda na Antiguidade com o intuito de celebrar os deuses pagãos e a natureza. O nome Carnaval vem de “Carne Vale”, cujo significado está ligado ao facto de começar por ser uma festa pagã e acontecer durante os três dias que antecedem a Quaresma, um longo período de privação. Assim, a celebração tinha como objetivo principal extravasar e fazer tudo que durante a quaresma era proibido. Em 1545, após o Concílio de Trento, o Carnaval passou a ser uma data oficial para os cristãos. Curiosidade: Nas Filipinas (um país muito católico) não se celebra o Carnaval desde 1939. • 27 de fevereiro - Dia Internacional do Urso Polar No dia 27 de fevereiro celebra-se o Dia Internacional do Urso Polar. O Dia do Urso Polar tem como objetivo alertar para o perigo de extinção deste animal. Curiosidade 5 de fevereiro - Dia Mundial da Nutella. Neste dia, as pessoas são incentivadas a comer Nutella nos locais mais variados. Trabalho realizado por: Afonso Pina, nº1 8ºD Dinis Oliveira, nº7 8ºD Hugo Santos, nº11 8ºD Professora - Arlete dos Santos Ferreira
  • 21. 21 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 Apreciação crítica à peça de Gil Vicente Foi no dia 23 de janeiro que visitei o clássico Teatro Sá da Bandeira para assistir à interpretação teatral de «Auto da Barca do Inferno», obra de Gil Vicente. O primeiro ponto que considero merecedor de crítica é o teatro em si. Estava sem dúvida bem arranjado, clássico em termos artísticos, pronto para o espetáculo. Agora sim em relação à peça. Desde já devo dar os parabéns a todos os membros da peça. O elenco era bom no geral, e houve uma grande capacidade de adaptação e entrega dos atores aos vários papeis que representaram. Apesar do geral bom trabalho, tenho de referir um personagem por entre todos: o Diabo. Este foi, sem dúvida, o mais cativante, algo que penso ter- se devido à qualidade das relações de ironia, piada e rigidez que estabeleceu nas suas falas. Mas como há quase sempre alguém que se destaque pela negativa, devo dizer que não apreciei de todo a atuação proposta para o Anjo. Falta de projeção de voz e ainda certos problemas em transmitir a mensagem pretendida foram, para mim, as principais causas desta frustração. Quanto aos adereços, para mim o melhor foi a bengala que o Diabo utilizou de forma ríspida e engraçada na interação com outras personagens, algo que se entrelaçou de forma muito interessante com a sua personificação. Em relação aos momentos divertidos ou inesperados, desde já devo assinalar a fantástica reação do público ao final da peça. Mas passando ao tópico em si, considero que os momentos mais divertidos foram proporcionados pelo Diabo. Já nos momentos inesperados, noto a participação de um aluno no teatro e ainda o facto de ter havido uma escolha surpreendente no elenco, já que foi uma mulher a interpretar o Anjo. Para concluir, quero acentuar a simplicidade que o cenário transpareceu e a qualidade do jogo de luzes. Em suma, foi uma grande peça e um memorável espetáculo cuja visualização é por mim aconselhada a todas as faixas etárias. João Pedro Pereira, 9.ºG (Profª Raquel Ribeiro) TRABALHOS DOS ALUNOS – 9º ANO
  • 22. 22 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 Perspetiva cónica angular Projeto Avenidas - Espaço Urbano - Criativo Eduarda Silva, 9ºC Estevão Dias, 9ºD
  • 23. 23 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 Mafalda Matos, 9ºC Rodrigo Encarnação, 9ºD
  • 24. 24 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 9ºC Professor João Pereira
  • 25. 25 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 Os Sofistas e Platão - a controvérsia... Diálogo entre João (defensor dos Sofistas) e Maria (defensora de Platão) João: - Os sofistas claramente foram muito importantes no ensino da retórica e, sem eles, os jovens não teriam a capacidade de defender as suas ideias na Ágora. Maria: - Talvez… João: - Talvez não! Os sofistas eram mesmo capazes disso! Eles ensinavam o que era o justo e o injusto aos… Maria: - O justo e o injusto? Só os filósofos são capazes disso! Para ensinar a retórica é necessário, primeiro, saber distinguir o justo do injusto, trabalho que só filósofo é capaz de fazer. Em segundo lugar, para persuadir o auditório é preciso que o orador conheça os perfis psicológicos das pessoas a quem se dirige e, mais uma vez, só os filósofos tem esse conhecimento profundo. João: - Isso é mentira, totalmente! Mais importante do que saber a retórica, é ensiná-la aos outros. Isso sim! Isso é que é gratificante! Maria: - Concordo contigo que ensinar alguém é muito importante, mas, e concordando com Platão, é melhor não ensinar do que simular que se conhece o justo e o injusto. Se os sofistas não soubessem o que é justo e injusto, o que eles ensinavam era uma mera simulação do conhecimento do bem. Ora, como eles não sabiam o que é justo e injusto, o que os sofistas ensinavam era uma mera simulação do conhecimento. Segundo Platão, isso não é só enganar os que ensinam… Os sofistas enganam-se a si próprios. Perdem a oportunidade de procurar uma vida genuinamente feliz e realizada, como a dos filósofos! João: - E eles tinham essa vida! Ensinavam jovens a preparar-se para a vida feliz que tinham e eram remunerados por isso, ainda por cima. Maria: - Pois! Essa ainda é outra questão! Mas quase que não interessa comparando com o facto de que toda a felicidade dos sofistas é ilusória… Marta Franco, 11º C; texto feito pela aluna num teste de Filosofia de 11º ano Professora Isabel Moura Silva TRABALHOS DOS ALUNOS – 11º ANO
  • 26. 26 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 Teresa Marramaque 11º ano Pintura
  • 27. 27 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 A Tarde no Visionarium do 7º-B No dia 18 de Janeiro, a tarde de escola do 7º-B, foi dada no Visionarium - o museu interativo de Ciência de Santa Maria da Feira. Um local onde é proibido não mexer e onde se deve carregar em botões, mover alavancas, puxar cordas e roldanas, colocar objetos a voar ou em levitação magnética, acender lâmpadas movimentando ímanes, tocar a mesma placa e obter sensações díspares, identificar cheiros mistério, ver o mesmo objeto com dimensões diferentes, ouvir sons refletidos em parabólicas, ver com infravermelhos, lançar foguetões, rodar num banco e ficar a cabeça às voltas… com todas estas vivências e com muitas outras inesperadas. O nível global atribuído pelos alunos, à deslocação ao Visionarium, foi de 3,8 pontos em cinco. Há sempre uma ou outra pequena desilusão: a Sala Imersiva (onde, através de óculos 3D, se deveria ter “viajado” numa assustadora montanha russa) substituída por um Show de Ciência; dispositivos do museu inoperacionais (“e fiquei um pouco triste porque muitas máquinas estavam avariadas”); o guia da visita considerado “um bocado antipático”, ao impor ritmo à visita (“acho que devíamos ter mais tempo para interagir, pois era muita coisa”); as introduções explicativas longas, face à vontade de logo experimentar; o filme introdutório não foi do agrado de todos. Mas o Show de Ciência foi “o que mais gostei”: “conseguimos passar um balão cheio, com um pau de espetada e óleo, sem o rebentar”/ “não explodiu”; “aprendi que se mergulharmos um papel em álcool 50% e lhe pegarmos fogo ele não fica em cinzas (…), só vai queimar a camada do álcool”; “aprendi a fazer pasta de dentes para elefantes” (porque crescia e saía do recipiente…); e a derrubar copos à distância, com a vibração da membrana de um tambor de fumo. Cumulativamente, muitos alunos salientaram diversas vivências: “de mexer nos objetos”, “da sala sobre o universo”, “ da sala da vida”, “da sala dos descobrimentos”, “da sala da matéria e energia”, “das experiências e das partes mais interativas”, “de realizar experiências”, “as experiências em que nós tínhamos mais interação, por exemplo, o foguetão, a antena, etc”. Todas elas oportunidades para aprender, “diversas coisas em diversas áreas”: “o peso dentro de água torna-se mais leve”, “como criar (transformar/ transferir) energia”, “que tudo é constituído por átomos”, “o funcionamento do telescópio”, “características do universo”, “novas coisas sobre os nossos cinco sentidos”, “aprendi que a nossa visão é invertida”, “as reações internas do corpo humano, a certas situações”, “descobri mais sobre o corpo (continua...) O QUE ACONTECEU …
  • 28. (continuação...) humano”, “muitas coisas sobre o ser humano”, “as moléculas de ADN juntam-se duas a duas”, “da sala escura onde podíamos ver as nossas caras numa televisão”, “quando se põem tintas coloridas na luz, só algumas aparecem”, “aprendi mais alguma coisa sobre (…) o som”, “que o foguetão é projetado para o espaço por causa da pressão do ar”, “adorei a bola de plasma que dava descargas elétricas nas nossas mãos se tocássemos”, “vi que uma bola de plasma pode eletrocutar uma pessoa”. O que aprendi foram “coisas inimagináveis”, “coisas sobre as moléculas e a tabela periódica”, “coisas sobre a luz”. “Gostei de tudo”. “Gostei de todas as salas”. “Aprendi muita coisa nas salas todas. Já sabia algumas mas agora já percebi (…) e já entendi tudo”. E, os momentos no “parque e da viagem”, também não vão ser esquecidos. Em síntese: todos gostaram de numerosos aspetos da visita de estudo, divergindo na seleção da sua experiência de eleição; todos sentiram que há muito para aprender num museu interativo de Ciência. São locais para ir e voltar, até para celebrar um aniversário, com os amigos ou em família. Os alunos e professores do 7º-B Professora Helena Pimentel Feirinha Dia dos Namorados Na passada sexta feira, dia 9 de fevereiro, os nossos alunos e professoras da Educação Especial, dinamizam uma atividade muito interessante e pedagógica e brindaram-nos com a “Feirinha do dia dos namorados” para comemorar o dia de São Valentim. Mais uma vez fomos brindados com os seus excelentes trabalhos e produções maravilhosas! O AMOR ANDOU NO AR… Parabéns pela iniciativa que muito animou a nossa escola! Ficamos a aguardar pelas próximas… Biblioteca Escolar 28 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
  • 29. NO DIA 9 DE JANEIRO FOMOS VISITAR O ESTÁDIO DO DRAGÃO E O MUSEU DO F.C.P. VIAJAMOS DE METRO ATÉ AO ESTÁDIO DO DRAGÃO. À ENTRADA DO ESTÁDIO TINHAMOS À NOSSA ESPERA A PATRÍCIA, QUE FOI A NOSSA GUIA DURANTE ESTA VISITA. O DRAGÃO DE JOANA VASCONCELOS TAMBÉM FOI UM EXCELENTE CARTÃO DE VISITA. A PRIMEIRA PARAGEM FOI NA SALA DE IMPRENSA E DE CONFERÊNCIA DE IMPRENSA. DEPOIS SEGUIMOS PARA O BALNEÁRIO. NESTE TRAJETO VIMOS OS AUTOCARROS DO F.C.P. ESTIVEMOS JUNTO AO MURAL COMEMORATIVO DE INAUGURAÇÃO DO ESTÁDIO, QUE TEM 800 M₂ E FOI CONCEBIDO POR JÚLIO RESENDE. ESTE PAINEL APRESENTA VÁRIOS MOTIVOS DESPORTIVOS E CONTÉM OS NOMES DAS 52 MIL PESSOAS PRESENTES NO DIA DA INAUGURAÇÃO. QUANDO NOS INSTALAMOS NO CAMAROTE PRESIDENCIAL, A VERÓNICA SENTOU-SE NO LUGAR 22 PERTENCENTE AO PRESIDENTE PINTO DA COSTA. A GUIA PATRÍCIA CONDUZIU-NOS ATÉ AO RELVADO E DEPOIS VISITAMOS O MUSEU. A NOSSA GUIA EXPLICOU QUE O ESTÁDIO DO DRAGÃO FOI INAUGURADO EM 2003 E 10 ANOS DEPOIS SURGIU O MUSEU. ESTE TEM A CLASSIFICAÇÃO DE 5 ESTRELAS PELA UEFA. O MUSEU APRESENTA 120 ANOS DE HISTÓRIAS E CONQUISTAS, NÃO SÓ DO F.C.P. MAS TAMBÉM DA NOSSA CIDADE. É O ÚNICO MUSEU DO MUNDO QUE POSSUI DUAS TAÇAS DE CAMPEÃO INTERCONTINENTAL DE CLUBES. ENTOAMOS VÁRIOS CÂNTICOS DAS CLAQUES DO PORTO SEMPRE INSTIGADOS INCENTIVADOS PELA PATRÍCIA. NO FINAL DESTA VISITA TODOS FICAMOS AINDA MAIS ORGULHOSOS DA NOSSA HISTÓRIA. ACONSELHAMOS A TODOS A VISITA A ESTE MUSEU. Professora Ana Raquel Oliveira 29 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 VISITA AO MUSEU DO F.C.P.
  • 30. VISITA DE ESTUDO OBRAS DE ARTE PÚBLICA NA ZONA RIBEIRINHA DO PORTO No dia 23 de janeiro, vinte alunos do 11º G, acompanhados pelas professoras Patrícia Ferreira e Filomena Castro Alves, viajaram de metro até à Baixa do Porto onde foram recebidos pelo professor Manuel Araújo que iria orientar o percurso pedonal onde foram dadas a conhecer as obras de Arte Pública existentes na zona ribeirinha do Porto. 1º ESTÁTUA DO INFANTE D. HENRIQUE – JARDIM DA PRAÇA DO INFANTE O percurso iniciou na Praça do Infante, onde nos apresenta esta imponente praça e o seu jardim, que em 26 de fevereiro de 1883, com base na proposta da Comissão Administrativa das Obras da Bolsa, de 21 de Outubro de 1879, a associação comercial, a câmara municipal, a junta- geral do distrito e a sociedade de instrução acordam em erigir um monumento "em frente ao Palácio da Bolsa e da casa que a tradição aponta como sendo aquela em que nasceu o ínclito navegador, na praça ajardinada que ali se projeta construir". Para curiosidade de todos os alunos, foi explicado que, para a construção do monumento ao Infante foi lançado um concurso onde participaram 7 artistas do Porto, alguns escultores com uma carreira artística consolidada, tal como o escultor Teixeira Lopes. No entanto, a escolha do projeto foi atribuída ao artista Thomáz Costa, com a utilização de materiais como construída em bronze e pedra de lioz, apresentando uma imagem inédita do Infante D. Henrique, vestido com D. Henrique traja de guerreiro, uma apresentação muito diferente do habitual traje com capa e chapéu, de pé e de cabeça descoberta (junto da figura, um globo terrestre, como símbolo de largueza dos horizontes do seu espírito), levanta o braço direito, como que a indicar o imperativo das conquistas oceânicas.” No sopé, dois grupos alegóricos: o do lado sul, representando o Triunfo das Navegações portuguesas (uma Vitória conduzindo dois fogosos corcéis de Neptuno e dois tritões); do lado norte, uma simples figura feminina (bastante parisiense) simbolizando a Fé nos Descobrimentos". Possui, ainda, baixos- relevos junto ao pedestal, representando a tomada de Ceuta e o Infante no Promontório de Sagres. Após esta interessante aula sobre o monumento a uma das figuras históricas mais importante do nosso país, o percurso seguiu para o coração do bairro com mais história do Porto. . 30 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
  • 31. 2º CUBO DA RIBEIRA – PRAÇA DA RIBEIRA A Praça da Ribeira é uma das mais antigas praças da cidade, situada na margem do Rio Douro do lado do Porto, um local de visita indispensável. De origem medieval, sempre teve bastante movimento, devido à grande atividade económica e à presença de um porto a poucos quilómetros. Era, por isso, um ponto importante de entrada e saída de pessoas e mercadorias. Ao longo dos tempos foi sofrendo alterações urbanísticas, como a abertura da Rua de São João e a colocação da escultura de José Rodrigues que ainda hoje lá existe, ‘o Cubo da Ribeira’, situada praticamente no meio da praça. Escavações realizadas nos anos 80 revelaram a existência de um chafariz do século XVII (de 1601 a 1700). Em 2001 uma nova intervenção urbanística veio remodelar o pavimento e o mobiliário urbano que lá existe, tendo sido erguido um monumento às gentes do típico bairro ribeirinho. A realização do monumento foi encomendada a um dos grandes artistas da cidade do Porto, o Mestre José Rodrigues. O Mestre José Rodrigues nasceu em Luanda, Angola, a 28 de outubro de 1936. Entre outras obras, o artista, que morreu aos 79 anos, é autor do cubo da Praça da Ribeira e do Monumento ao Empresário na Avenida da Boavista, na cidade do Porto, onde realizou os seus estudos artísticos na Escola Superior de Belas-Artes, formando-se em escultura. Com Armando Alves, Ângelo de Sousa e Jorge Pinheiro constituiu, em 1968, o grupo Os Quatro Vintes. Foi um dos fundadores da Cooperativa Cultural Árvore, no Porto, e um dos promotores da Bienal de Vila Nova de Cerveira, assim como o grande patrono das artes na cícade do Porto através da Fundação José Rodrigues – Fábrica Social criada em fevereiro de 2009, mas onde o artista já trabalhava no seu atelier há mais de 20 anos. O “Cubo” da Praça da Ribeira, escultura que se viria a transformar numa das mais características e representativas da cidade, e cujo nome lhe foi atribuído pela população. No início, a obra sofreu alguma contestação o que acabou por ser positivo. Significa que houve “comunicação”, defende o artista, salientando que o objetivo foi o de fazer algo inovador. “Pensei numa coisa diferente dos temas a que sempre se recorria - estátuas de mulheres nuas, bombeiros ou cavalos. E porque não um cubo com um jato de água de forma a dar a ideia de que o pequeno jato pudesse pôr em suspenso aquelas duas toneladas de bronze?”, questionou- se. A ideia avançou e, atualmente, o “Cubo” é um orgulho para os portuenses e um símbolo indissociável daquela zona da cidade. Hoje, os moradores da Ribeira referem-se ao Cubo como «nosso». 31 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
  • 32. 3º S. JOÃO DO PORTO – PRAÇA DA RIBEIRA Depois da apaixonante aula sobre o “Cubo” da Ribeira, os alunos foram convidados a erguer os olhos para uma pequena escultura inserida num nicho inserido por cima da monumental Fonte da Praça da Ribeira. Considerada uma das mais antigas praças, mencionada já em 1389, é de origem medieval. Zona de intenso comércio, com tendas de venda e lota do peixe, não passou despercebida a João de Almada e Melo que, no séc. XVIII, a reformulou. As obras realizadas neste século pela Junta das Obras Públicas, sob influência de John Whitehead, foram financiadas pelas rendas do vinho. Do plano original apenas foram concretizadas as frentes norte, com a monumental Fonte da Praça da Ribeira e a poente. A sul, a muralha acabou por ser derrubada em 1821 e a nascente, as construções medievais sobrevivem até hoje. Intervenções arqueológicas na década de 1980 puseram a descoberto, no centro da praça, um chafariz do séc. XVII. Reconstruído no seu local de origem, este foi coroado por uma peça escultórica da autoria de José Rodrigues, conhecida vulgarmente por "Cubo da Ribeira". A 24 de Junho de 2000 foi inaugurada, no nicho da Fonte da Praça da Ribeira, uma estátua de São João Baptista, da autoria do escultor João Cutileiro, artista conhecido pelas suas inúmeras obras realizadas a partir do mármore. A 24 de junho de 2000 foi inaugurada na praça da Ribeira, junto ao Cubo, uma estátua de São João Batista, da autoria do escultor João Cutileiro. A estátua foi inaugurada precisamente na noite de São João, pelo presidente da República, Jorge Sampaio. RIBEIRA Continuando a caminhar pela beira-rio em direção à ponte D. Luís, surgiu do lado esquerdo, entre as arcadas da antiga muralha, um particular monumento às gentes do Porto vítimas de uma grande tragédia aquando da invasão das tropas francesas lideradas pelo general Soult a mando de Napoleão Bonaparte. Este monumento merece um olhar atento pelo drástico episódio que “sacrificou mais de 4000 almas”. O baixo-relevo é considerado uma das ” mais inusuais manifestações artísticas neoclássicas da cidade do Porto” pela Direção-Geral do Património. Da autoria de Teixeira Lopes (pai), a obra foi construído em 1897 como marco da tragédia que ocorrera no início do século XIX. A 29 de março de 1809, o general francês atacou em força e conseguiu quebrar a linha defensiva. Os combates travam-se então nas barricadas que tinham sido erguidas nas ruas da cidade. A população, em pânico, foge para as margens do Douro e lança-se à ponte das barcas que aí existia. Mas o peso dos milhares de fugitivos foi demais para a ponte, que cedeu, arrastando consigo para as águas do Douro milhares de pessoas. É este triste episódio que as alminhas da Ponte evocam. O baixo relevo de Teixeira Lopes (pai) foi construído em 1897. Nele se pode ver em grande plano a defesa contra as tropas francesas e, em fundo, a ponte a ceder com os infelizes a serem arrastados pelas águas do rio. O baixo-relevo é protegido por um alpendre de ferro assente em duas consolas e a ladear o painel central está a consola para velas que ainda hoje é usada pelas gentes da Ribeira em memória dos que morreram a fugir dos exércitos invasores. 32 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
  • 33. 5º CAIS DA RIBEIRA – OS DUZENTOS ANOS DA PONTE DAS BARCAS Mesmo em frente ao memorial dedicado às gentes do Porto que foram vítimas da grande tragédia da Ponte das Barcas, os alunos do 11º G puderem observar o local onde esteve erigida essa mesma ponte. A travessia do Douro fazia-se fundamentalmente utilizando barcaças, batelões, jangadas ou barcos, mas houve várias pontes de barcas – um tabuleiro contínuo assente em barcas – construídas com propósitos específicos ao longo dos tempos. Mas a primeira com um propósito mais duradouro foi inaugurada a 15 de agosto de 1806. Projetada por Carlos Amarante, era constituída por 20 barcas ligadas por cabos de aço e que se podia abrir para deixar passar o tráfego fluvial. Foi esta ponte que ruiu quando a multidão em pânico passava sobre ela. Seria reconstruída depois do desastre até ser substituída pela ponte pênsil em 1843. Para eternizar esta memória, o Arquiteto souto de Moura, grande referência da Escola de Arquitetura do Porto e pelas suas influências modernistas das correntes arquitetónicas minimalistas do Norte da Europa do início do século XX, como Vies Van der Rohe, concebeu um monumento que “repousa” debruçado sobre o rio Douro. Tal como a travessia com 20 barcas de Carlos Amarante, também a escultura do arquiteto portuense parte das duas margens. As peças simétricas em ferro de oito metros de comprimento lançam-se, cravadas à terra, em direção ao rio sem perturbar o cenário fluvial. O desenho minimalista lembra os cais de amarração da ponte que ruiu no dia 29 de Março de 1809, incapaz de suportar o peso de centenas de populares em fuga às tropas francesas. "É um monumento evocativo da Ponte das Barcas e, como uma ponte, tem duas margens e duas intervenções simétricas dos lados do Porto e de Gaia", sublinha, ao JN, Souto Moura, fazendo a leitura das peças escultóricas. "É uma chapa aplicada no cais que foi dobrada para receber, eventualmente, os cabos de uma ponte". A escultura, salienta o arquiteto, poderá evocar, "abstratamente, a forma da quilha de um barco". 6º O DUQUE DA RIBEIRA – AV. DE GUSTAVO EIFFEL Deixando para trás o local repleto de memórias trágicas, e subindo para a Av. De Gustavo Eiffel, os alunos puderam descontrair junto a um outro monumento, que eterniza uma caricata personagem que nasceu, viveu e morreu junto ao rio Douro, sua paixão e seu modo de vida. O Duque da Ribeira (Deocleciano Monteiro, mas chamado pela mãe por Duque devido à dificuldade em chamar rapidamente pelo seu filho) trabalhava como barqueiro no Douro e tornou-se a figura mais popular da Ribeira do Porto, sendo alvo de diversas homenagens. A praça junto à Ponte D. Luís I recebeu o seu nome, tendo sido colocada uma lápide no local, com busto da autoria de José Rodrigues. Elevado ao estatuto de figura pública, o Duque conviveu com diversas personalidades portuguesas e estrangeiras e no seu livro de autógrafos constavam as assinaturas da rainha Isabel II de Inglaterra, dos presidentes portugueses Ramalho Eanes e Mário Soares e do presidente de Moçambique Samora Machel, entre muitos outros. 33 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
  • 34. Todos estas honras lhe foram concedidas legitimamente pois com apenas onze anos, salvou um homem de morrer afogado no Rio Douro, e, a partir daí, foi protagonista, ao longo de décadas, de inúmeros salvamentos naquele local, não só das pessoas que se atiravam para o rio para terminarem com as suas vidas, mas também pelo resgate dos corpos dos suicidas da ponte D. Luís. O seu conhecimento das correntes do rio era tão extenso que, se lhe dissessem onde é que um corpo tinha caído à água, imediatamente conseguia determinar em que zona é que o mesmo provavelmente estaria. O Duque da Ribeira resgatava corpos das profundezas do rio Douro, num processo chamado “gratear”. O Monumento foi construído pelo mestre José Rodrigues tendo sido inaugurado em 1987. 7º O PAINEL DA RIBEIRA NEGRA – AV. DE GUSTAVO EIFFEL Caminhando em direção ao Túnel da Ribeira, deparamo-nos com um grandioso painel feito de azulejos da autoria de outro grande mestre da pintura portuguesa, Júlio Resende. O painel da Ribeira Negra é um enorme mural de azulejos, que celebra a vida no distrito da Ribeira do Porto. Foi criado em 1987 pelo pintor português Júlio Resende tendo os azulejos sido pintados à mão. Situado na entrada do túnel da Ribeira, este mural beneficiou de um novo esquema de iluminação em 2009 como parte de um plano de renovação do túnel. O TiltLED fornece excelente uniformidade e restituição cromática para realmente destacar as cores vivas e realçar a beleza deste marco da cidade. A Ribeira Negra” é considerada por muitos a obra prima de Júlio Resende, que foi doada há mais de duas décadas à cidade pelo pintor. Este enorme painel "Ribeira Negra" (40mx3m), que ofereceu à sua cidade e, posteriormente, foi executado em grés e colocado à entrada do Túnel da Ribeira. Nesta obra, o poeta Eugénio de Andrade viu "o magnificente historial da miséria e da grandeza da população ribeirinha do Porto. Após vários ensaios e estudos, em 1986 foi criado o mencionado painel cerâmico em grés vidrado, na Empresa Cerâmica do Fojo, em Vila Nova de Gaia, sendo inaugurado a 21 de junho de 1987, na Av. Gustavo Eiffel. Professora Filomena Alves 34 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
  • 35. Visita de estudo ao Jardim Botânico Na terça-feira, dia 9 de janeiro de 2018, as turmas do 8º A, B e C deslocaram-se da escola para uma visita de estudo ao Jardim botânico, no âmbito das disciplinas de Português e de Ciências Naturais. Durante a visita, cada turma teve um guia que lhe falou da flora do jardim e de acontecimentos relativos ao conto “Saga”, de Sophia de Mello Breyner Andresen, relacionados com o lugar. De seguida, foi também realizada uma visita ao Cemitério de Agramonte para conhecer um monumento alusivo à mesma obra (o jazigo de Hans, personagem principal de “Saga” e bisavô de Sophia, que representa um navio naufragado). As turmas regressaram à escola ao final da tarde. Francisco Manta Rodrigues, 8ºB Professora Emília Ferreira 35 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
  • 36. BULLYING, O QUE É? É uma forma de violência contínua que acontece entre colegas da mesma turma, da mesma escola ou entre pessoas que tenham alguma característica em comum (por exemplo: terem mais ou menos a mesma idade; estudarem no mesmo sítio). Esta é a definição que encontramos no site da APAV, mas se procurarmos encontraremos outras mais ou menos semelhantes e foi sobre este tipo de violência, a exercida entre alunos/as, que o agente Filipe Costa, da Escola Segura, nos falou no passado dia 9 de fevereiro. Foi um encontro muito interessante, no qual, para além da informação veiculada pelo orador, houve espaço para questões e partilha de experiências. Entre os participantes, para além dos PEE, também tivemos na assistência a presença da Fecap, da AP Filipa de Vilhena, da AP Castelos, da Drª. Maria José Oliveira (JFRamalde), do Eng. Eduardo Serrão (PS Ramalde) e da D. Soraia, uma funcionária da escola. Foi sugerida uma sessão/formação para professores e funcionários, daremos brevemente notícias sobre essa possibilidade. Deixamos aqui o nosso agradecimento à Escola Segura. Sónia Valente e Helena Tavares (APECR) A primeira conferência do PAC, da responsabilidade do SABE e da RBE, com a participação dos professores Bibliotecários do Agrupamento de Escolas Clara de Resende, decorreu no dia 23 de janeiro 2018. 36 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
  • 37. ‘COMUNICAR EM SEGURANÇA: INTERNET SEGURA 2018’ A biblioteca escolar João de Deus (BEJD), com o auxílio do Centro Internet Segura (CIS), tem patente, no átrio da escola, a mostra “COMUNICAR EM SEGURANÇA: INTERNET SEGURA 2018”, de forma a celebrar o Dia da Internet Mais Segura (6 de fevereiro) e promover a utilização segura e disciplinada do online. No sentido de afirmar as virtualidades da internet, a BEJD ligou-se ao CIS e à campanha nacional e europeia do SAFERINTERNETDAY ( através da exibição de cartazes – previamente criados para o efeito – ) para a disseminação de conteúdos pedagógicos focados no desenvolvimento dos alunos. A exposição, promotora de aprendizagem e divulgadora de informação, exibe uma atitude informativa e proativa comparativamente à abordagem dos media, alertando para os riscos de – O que andas a fazer na Net?; Começando pelo básico: dicas ... PassWord; Preocupas-te mais com a segurança no dia a dia ou na Internet?; Na Internet ... ter os mesmos cuidados do dia a dia; Uma vez na Internet ... Para sempre na Rede!; Cuidados a ter nas Redes Sociais; CyberBullying: sabes o que é?; CyberBullying: o que fazer?; Sexting: sabes o que é?; Sexting: ... perigos; Predadores OnLine: sabes o que é? ; Predadores OnLine: crianças em risco; Esquemas de fraude: phishing;.Mais informações em ... Uma iniciativa que pretende dar voz às crianças e promover a discussão sobre diferentes questões do online e a internet como ferramenta de aprendizagem, cidadania digital, comportamentos ... Por Abel dos Santos Cruz professor bibliotecário EbJD 37 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
  • 38. 38 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 O 5ºA deseja a toda a comunidade educativa um Bom Carnaval! Foto de Carnaval - 5.A -E.V. foto para o jornal da Escola -Carnaval. Professor Francisco Fradinho Exposição sobre a Alimentação Esteve na nossa Biblioteca escolar uma exposição sobre a alimentação, elaborada pelos alunos da professora Teresa Lobo.
  • 39. “Drogas e (dependências)” Alguns alunos do 11º ano da Escola Secundária Clara de Resende tiveram oportunidade de assistir a uma palestra educativa e esclarecedora, subordinada ao tema «Drogas e (dependências)» e orientada pelo Professor Dr. Pinto da Costa, médico legista, especializado em ciências forenses. É de salientar a magnífica expressividade do orador, que revelou uma notável e essencial facilidade de comunicar com os ouvintes, interagindo com o público de uma forma cativante e elucidativa. A especialidade e relevância na sua área são aspetos a destacar, constituindo um fator de maior atenção e interesse pelo público. O orador, através de uma abordagem lateral pormenorizada do tema, e recorrendo a um tom de voz pausado, reforçou a elevada importância da abstinência em relação às drogas, o que se tornou fundamental para manter o público atento e interessado. Ainda assim, é impossível não referir o recurso a um vocabulário demasiado específico e científico para alguns dos alunos presentes. Esta situação limitou, ainda que não na íntegra, a total compreensão do conteúdo abordado. Para além disso, o Professor Dr. Pinto da Costa manteve-se sentado, o que impediu um contacto visual direto por parte dos alunos que se encontravam na parte posterior do auditório, o que, de certa forma, promoveu alguma dispersão. A disposição/organização do espaço físico carecia de alguma inclinação, o que promoveria, certamente, mais concentração por parte de toda a plateia. Em suma, a palestra revelou-se interessante e elucidativa, contribuindo o amplo conhecimento e qualificações do orador para importância da mesma. Apesar da existência de alguns aspetos menos positivos, os mesmos nunca colocaram em causa nem a qualidade nem a relevância da apresentação no geral. Carolina Assis, 11ºH Professora Rosário Bastos 39 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
  • 40. “Drogas e (dependências)” A palestra “Drogas e (dependências)” conduzida pelo professor Dr. J. Pinto da Costa foi um brilhante escrutínio das influências e mudanças de vida causadas pela adição à droga. Salienta-se a expressividade do orador que captou constantemente, através de um tom eloquente, o auditório com variações de tom de voz e recorrendo a um discurso adaptado às camadas jovens. O seu prestígio e relevância no campo da ciência, assim como a sua posição simples e humilde que evidenciou na sala convergem e transmitem um enorme respeito ao auditório. É fundamental relevar a importância do tema abordado em concordância com a faixa etária dos ouvintes, algo fundamental para a melhor apropriação daquilo que se pretende expor. Todavia, o vocabulário utilizado foi algo específico para as áreas de ciências, dificultando a sua perceção por parte de alguns dos alunos presentes, por exemplo, do curso de Humanidades. Para além disso, o facto de o orador se manter sentado, dada a falta de inclinação do chão do auditório, impediu o contacto visual perfeito por parte dos ouvintes. Tomás Leal, 11ºH Professora Rosário Bastos “drogas e ( dependências )” pelo Professor Dr. Pinto da Costa Com o objetivo de alertar os adolescentes para o perigo do uso das drogas, o Professor Doutor Pinto da Costa -médico legista- veio à escola Clara de Resende para falar com os alunos do Ensino Secundário sobre o tema “Drogas e (dependências)”, tema este muito atual e importante para os jovens, que nem sempre têm o conhecimento suficiente acerca das consequências da sua utilização. O orador dialogou expressivamente e de forma apelativa, não só devido ao tema, mas também pela forma como o abordou, tendo uma atitude diferente do que seria expectável. Normalmente diria algo como: “Não experimentem drogas, é muito prejudicial”, mas tal não aconteceu. Optou por ser compreensivo, tendo em vista a nossa faixa etária, explicando que é normal ter curiosidade em experimentar e que cada um tem o poder de escolha, porém, temos de ter o conhecimento necessário sobre os aspetos negativos que a droga pode trazer. (continua...) 40 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
  • 41. (continuação...) Ainda assim, e embora a mensagem transmitida tenha surtido um efeito muito positivo sobre a plateia em geral, há a salientar a aplicação de um vocabulário algo científico e específico que não era dominado, na íntegra, pelos alunos do curso de Humanidades. Há também a referir, como aspeto menos positivo a postura física adotada pelo palestrante, que não permitiu a completa visualização por parte dos alunos que ocupavam os lugares situados mais atrás na sala. Contudo, nenhum destes factos impediu a perceção, compreensão e interiorização da mensagem, objetivo principal não só do Dr. Pinto da Costa como também da equipa de Projetos da escola que promoveu a realização deste encontro. Em suma, a palestra não deixou de ser um bom momento de partilha de informação que ajudou a perceber melhor os perigos que corremos ao recorrer à droga. Sofia Rangel, 11ºH Professora Rosário Bastos Professora Coordenadora de Projetos Maria João Sarmento 41 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
  • 42. La Chandeleur No passado dia 2 de fevereiro, no âmbito da disciplina de Francês, comemorou-se “La Chandeleur” na escola. Esta atividade de cariz cultural pretendeu dar a conhecer uma tradição francesa. O nome “La Chandeleur” é derivado do latim (Candelaria – candeia) e a sua origem remonta à Antiguidade Romana. Atualmente, a tradição é fazerem-se crepes que, pela sua forma redonda e pela sua cor dourada, fazem lembrar o sol e são como que um apelo ao regresso da Primavera, após o Inverno. Há um ritual interessante associado à confeção dos crepes: fazer saltar os crepes, com a mão direita, e ter, na mão esquerda, uma moeda, para trazer prosperidade e abundância durante todo o ano. Os alunos dos 7º e 8º anos, em particular, mostraram-se muito recetivos e interessados em conhecer esta tradição. Como tal, elaboraram cartazes e desenharam diferentes crepes que estiveram afixados junto ao Auditório. Ao longo de todo o dia, os alunos confecionaram e venderam crepes a toda a comunidade escolar. Foi uma experiência muito interessante, motivadora e enriquecedora para todos, havendo inclusive lugar à partilha e à colaboração entre as várias turmas que confecionaram os crepes. Bem hajam todos os alunos que tornaram possível a realização desta atividade! Professora Emília Ferreira 42 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 Professora Emília Ferreira
  • 43. A Importância da ÁGUA Exposição de trabalhos sobre a água dos alunos das turmas de 5º ano das professoras de Ciências Laurinda Ribeiro e Teresa Lobo. As decorações de Carnaval da Biblioteca Clara De Resende Elaboradas com a colaboração dos nossos pequenos leitores de 5º e 6º ano com votos de bom Carnaval! Biblioteca Escolar 43 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
  • 44. 44 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 A fase interna da 12ª edição do Concurso Nacional de Leitura 2017-2018 decorreu no Auditório da Escola Secundária Clara de Resende, na tarde de quarta feira do dia 31 de janeiro de 2018. Os alunos prestaram provas de leitura e escrita sobre as obras propostas a concurso para a fase interna, a saber: • 2º ciclo: “Um Fidalgo de pernas curtas” de Ilse Losa. • 3º ciclo: “O mundo em que vivi” de Ilse Losa. • Ensino Secundário: “Amor de Perdição” de Camilo Castelo Branco. Foi com enorme satisfação que o júri do Concurso, (professoras Maria Antónia Guimarães, Maria Fernanda Moura e Fátima Miranda) verificou o nível de qualidade dos nossos alunos. Pena é que só possa passar um à 2ª fase. A escolha foi mesmo muito difícil! Parabéns a todos os participantes e boa sorte aos vencedores para a fase Concelhia! Biblioteca Escolar CONCURSO NACIONAL DE LEITURA 12ª EDIÇÃO – 2017 | 2018 Resultados Fase Interna 2º Ciclo •1º Lugar – Maria Margarida Ribeiro – 6ºE •2º Lugar – Ana Sofia Rodrigues – 6ºF (suplente) António Fernandes – 6º D Maria Alexandre Andrade – 6ºE 3º Ciclo •1º João Velosa – 9º A •2º Luísa Rebelo – 9º F (suplente) •3º Hugo Diogo – 7º E Secundário •1º Cristiano Marques – 12º A •2º Ângela Rebelo – 12º A (suplente) •3º Mariana Teixeira – 11º F Parabéns a todos os participantes!
  • 45. 45 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 Com a participação da Escola Clara de Resende
  • 46. Projeto "Formas e figuras – histórias que se podem contar" em ação… História 3 “Aceita-te como és!” O polvo Ventosas nasceu sem braços, numa cidade chamada Splashlândia. A cidade era grande e tinha prédios e casas verdes, azuis… Cada uma com a sua cor. Ventosa estava muito feliz, porque ia finalmente para a escola. O 1º ano estava- se a aproximar. Dias passaram e finalmente tinha chegado o grande dia. -Chau, mãe! -Chau, pai! Quando Ventosas chegou à escola toda as pessoas o olhavam de lado e quando se tentava chegar a alguém, essa pessoa afastava-se. Andava sozinho pela escola, sem ninguém o ajudar a pegar na sua mochila. Quando se ia embora, viu uma casa diferente das outras. Tinha todas as cores do arco-íris. Ele tinha sido avisado para não falar com estranhos, mas não resistiu. Então foi até à porta e tocou à campainha. -Dling-dlong! Apareceu à porta um pequeno homem- bolacha, que nem tinha braços nem pernas, numa cadeira de rodas. Esse homem-bolacha que se chamava Chocolate-Quente reparou na cara triste do Ventosas e perguntou-lhe: -O que se passa!? Ele respondeu: -Estou triste! Ninguém gosta de mim, por não ter braços… -Ohhh! Tu pareces ser uma pessoa muito querida e não deves ligar ao que os outros dizem ou pensam. Mas ele não ligou e foi-se embora. No dia seguinte, ele vestiu-se e tapou tudo com várias camisolas, maquilhagem, etc… Quando o Chocolate-Quente o viu disse: -A sério!? Foste mesmo mau para ti mesmo ao não te aceitares. Nunca mais te quero ver à frente! Ventosa ficou muito triste e quando chegou a casa tirou toda a rupa e maquilhagem. Olhou-se ao espelho e disse: -Eu sou muito especial, e sou perfeito como sou! Depois foi ter a casa do Chocolate-Quente e pediu-lhe desculpa pelo que tinha feito. Chocolate-Quente aceitou as suas palavras e ficaram melhores amigos para sempre. No dia seguinte, mostrou a toda a gente que gostava dele próprio como era e só depois de se aceitar a si mesmo os outros o podiam aceitar. Arranjou depois muitos amigos. Autoras: Mariana Laranjeira, nº23, 8ºA Rita Armão Ferreira, nº27, 8ºA 46 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 O QUE ESTÁ A ACONTECER …
  • 47. 47 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 História 4 A aventura de Lucky Lucky era um polvo que adorava brincar às escondidas. Sempre que ele se escondia ninguém o encontrava porque só ele conhecia os melhores esconderijos daquela zona do mar. Ele brincava sempre com os seus três irmãos: James, Arthur e Mário. Naquele dia, Lucky decidiu esconder-se entre as algas azuis e verdes para servir de camuflagem. Pelo contrário, Kelvin era um talentoso lagarto malabarista. O seu único defeito é que era extremamente cruel com os outros. Sempre que encontrava um peixe desprevenido comia-o, sem sequer pensar no sofrimento que este sentia. Estava Lucky escondido no meio das algas quando, de repente, apareceu Kelvin. Como Lucky já sabia quem ele era e o quão mau este era começou a tremer, cheio de medo. O pobre polvo só queria fugir mas, como não queria perder o seu ótimo esconderijo, ficou ali quieto. Kelvin começou a aproximar-se e, quando estava prestes a comê-lo, chegou o Mário e salvo-o. Assim, Lucky aprendeu que é sempre mais importante sobreviver do que ganhar um simples jogo de escondidas. Autores: Texto: Leonor Maruny nº19 Sérgio Carvalho nº28, 8ºA. Projeto Professor João Pereira
  • 48. 48 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 Professor João Pereira
  • 49. 49 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 Professor João Pereira
  • 50. 50 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 FAÇA LÁ UM POEMA 2018 O Plano Nacional de Leitura (PNL2027) e a Fundação Centro Cultural de Belém (CCB), com intenção de incentivar o gosto pela leitura e pela escrita de poesia, convidam os alunos do 3º Ciclo do ensino básico e do ensino secundário, das escolas públicas e privadas do continente e ilhas, a participar no Concurso FAÇA LÁ UM POEMA, que decorrerá entre fevereiro e março de 2018. Os poemas a concurso devem ser enviados para o PNL2027, em formulário próprio do Sistema de Informação do PNL2027 (SIPNL) pela Biblioteca Escolar da Escola, onde constam os elementos de identificação dos concorrentes, até ao dia 26 de fevereiro de 2018. A apresentação pública dos poemas selecionados terá lugar no Centro Cultural de Belém, no âmbito das comemorações do DIA MUNDIAL DA POESIA, que se celebra a 21 de março de 2018. Os autores dos textos premiados podem ler os seus poemas na Maratona de Leitura do CCB, indicar alguém que os leia por si ou permitir a um declamador que o faça. Participa!
  • 51. A Guerra Colonial Portuguesa – Baú de Memórias Evento sobre a Guerra Colonial Portuguesa e o 25 de Abril de 1974, a decorrer nos dias 17 e 18 de Abril de 2018. Decorridos 44 anos após a Revolução de 25 de Abril de 1974 e 57 anos após o início da Guerra Colonial em Angola e a integração do Estado Português da Índia no território da União Indiana, bem como a extensão, futura, da Guerra à Guiné-Bissau e a Moçambique, pretende o grupo de História assinalar estes eventos, destacando a sua relevância na construção e consolidação da democracia portuguesa. Considerando que os 13 anos de impacto da Guerra Colonial e o consequente isolamento internacional do regime foram um fator decisivo para o desgaste e destruição das estruturas do Estado Novo, que Marcelo Caetano não conseguiu resolver, pareceu-nos de extrema relevância fazer uma abordagem diferenciada e pragmática dos dois elementos em questão. Como tal, e porque é igualmente objeto de estudo no currículo escolar da disciplina de História e Geografia de Portugal e História, dos 6º, 9º e 12º anos, a envolvência da comunidade escolar (alunos, professores, encarregados de educação, familiares e outros), assim como a presença de vários convidados, com testemunhos diretos e ou estudiosos das matérias, afigura-se-nos de crucial importância a presente iniciativa. Levar a História à Escola, de modo participativo e dinâmico, despertando a curiosidade científica dos nossos alunos e o gosto pela autoinvestigação, ao fazê-los conhecedores interessados da História recente do país, é, sem dúvida, uma tarefa a que se propõem os professores da Escola Clara de Resende. Programa provisório A Guerra Colonial Portuguesa – Baú de Memórias 17 e 18 abril – datas prováveis de 17 a 27 de abril Local - Biblioteca e átrio da escola 1. Filmes: • (Lucília Monteiro - expresso mães e guerra) • Capitães de Abril • Entrevistas de alunas • Filme Raquel Schefer 2. imagens - recolha inquérito 3. espólio museu 4. “Lápis azul. A censura no Estado Novo” 17 de abril - terça - feira • 10.15h – 11.05h - “Museu da Guerra Colonial” – Dr. José Manuel Lages; • 11,15h – 12,05 Presidente da Associação das Forças Armadas; Testemunho de 3 ou 4 combatentes • 12,15h – 13,05 – Coronel Ribeiro da Silva, Representante da Delegação da Associação 25 de Abril, Porto – Capitão de Abril. 18 de abril – quarta-feira Repetição do programa para as turmas 9.º F e G: 11.ºF, 12.º e turmas do 6.º ano Preparação • Divulgação de inquéritos • Recolha de testemunhos • Exposição de testemunhos em suportes diversos: fotografias, filmes,… Professora Ana Schefer 51 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
  • 52. 52 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 Convite à participação | 18.º Concurso Textos de Amor Manuel A. Pina | 12 a 18 fevereiro O Museu Nacional da Imprensa promove, a partir do dia 12 de fevereiro, a 18.ª edição do Concurso Nacional Textos de Amor Manuel António Pina, em homenagem a este jornalista e escritor. A iniciativa, especial para o “Dia dos Namorados”, prolonga-se até 18 de fevereiro (domingo) em busca de textos de amor originais. Durante a “semana dos namorados”, o Museu estará aberto à receção de textos especiais alusivos ao amor e os visitantes poderão imprimir, nos prelos-relíquia, poemas de diversos autores: Camões, Bocage, Florbela Espanca, Eugénio de Andrade e Manuel António Pina. Dirigido aos cidadãos portugueses de qualquer idade, o concurso vai premiar os melhores textos concorrentes, em poesia ou prosa. Os prémios englobam viagens, livros, jantares a dois e garrafas de vinho do Porto. Os textos concorrentes podem ser submetidos no sítio oficial do Museu (www.museudaimprensa.pt) ou registados num impresso próprio, disponível nas instalações do mesmo, a partir do dia 12 de fevereiro de 2018. Com nome próprio, ou pseudónimo. Inspire-se! Se necessário, vire as palavras do avesso para pôr o amor direito ♡
  • 53. 53 O QUE ESCREVEM OS NOSSOS ALUNOS... DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 A escola A escola é o meu caminho A estrada do saber Onde aprendo a ser alguém Cumprindo o meu dever! Gosto muito de aprender Desenvolver os conhecimentos Conviver com os amigos Com quem passo bons momentos! Maria Beatriz, 7ºE Carnaval Neste dia de alegria Vamos todos festejar, Divertir-nos é essencial, Só não devemos parar! Podemos mascarar-nos Com a fantasia que gostarmos, É só procurar a que mais desejamos. Podemos ser uma fada Vinda de uma floresta encantada. Ser até um cavaleiro A proteger um arqueiro. Neste dia de fantasia O que sempre se diz: “ É carnaval Ninguém leva a mal!” Mariana Teixeira, 11º F
  • 54. 54 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 A importância da música clássica Na atualidade, a maioria das crianças e dos adolescentes da minha geração estão reticentes à audição de música clássica, descrevendo-a como aborrecida e desinteressante. Como estudante de música decidi escrever este artigo para mostrar aos restantes alunos desta escola que este tipo de música para além de ser útil para adormecer crianças e para relaxar tem inúmeras finalidades que descreverei posteriormente. Primeiramente, é importante salientar que quando nos referimos a música clássica estamos a referir-nos a toda a música erudita compreendida entre o século IX até à atualidade, que abrange uma série de estilos musicais. Deste modo, podemos dividir a música clássica em três grandes períodos: o período da música antiga, que inclui a música medieval (séc.IX – séc. XV) e a música renascentista (séc.XV – séc. XVII); o período da prática comum, que inclui a música dos períodos Barroco (1600-1750), do período Clássico (1730-1820) e do período Romântico (1815-1910) e os períodos moderno e contemporâneo, que inclui a música clássica do séc. XX até à atualidade. Para além disto, é importante mencionar que as datas anteriores são generalizações, já que os períodos frequentemente se sobrepõem e que cada um destes períodos tem as suas especificidades e características, ou seja, cada um destes momentos da história da música é único e especial. Por esta razão, abordarei algumas características de cada um destes. No Período Antigo dominou, até cerca de o ano de 1100, o canto monofónico (a uma voz) ou canto gregoriano, que era desenvolvido nos mosteiros. A música polifónica (com múltiplas vozes) desenvolveu-se apenas na segunda metade da Idade Média e ao longo do Renascimento. Foi também no Renascimento que se começou a utilizar os instrumentos musicais em maior escala. Ainda neste período, desenvolveu-se a notação musical, ou seja, começou-se a anotar músicas numa pauta (Fig.1), bem como a notação rítmica (a utilização de novos ritmos). Este facto, permitiu que a música fosse transmitida, tal qual, como o compositor a compôs, pois até esta altura a música era transmitida oralmente, havendo nitidamente mudanças aquando da sua retransmissão. Claramente que o desenvolvimento da imprensa por Gutemberg, no séc. XIV, contribui para a conservação e transmissão da música elaborada, a partir deste período. Além disto, começam a ser utilizadas as escalas maiores e menores em detrimento dos modos gregorianos.
  • 55. 55 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 No período antigo destacam-se vários compositores como: G.Machaut, Palestrina, Ph. De Vitry, Josquin des Prez, entre outros. Segue-se a este período o período da prática comum, como mencionado anteriormente. A música do período Barroco caracteriza-se pelo uso de complexos contrapontos tonais (técnica de composição que consiste em sobrepor uma ou mais linhas melódicas a uma melodia principal, segundo determinadas regras) e pelo uso de uma linha de baixo contínuo (técnica de composição e de interpretação que consiste numa linha melódica no baixo (voz mais grave) sobre a qual se executam os acordes (sobreposição de notas) convenientes). É ainda nesta época que se desenvolve a ópera (uma forma de drama musical com encenação, geralmente com temáticas históricas e mitológicas) (Fig.2). Também nesta mesma altura são desenvolvidos vários géneros musicais como o concerto (para solistas acompanhados com orquestra), as sonatas, as tocatas, as fugas, … Destacam-se neste período diversos compositores como: Lully, Monteverdi, J.S.Bach, Vivaldi,Carlos Seixas, entre outros. No período Clássico o piano torna-se no principal instrumento de tecla, havendo o detrimento dos outros instrumentos de tecla como o órgão e o cravo. A ópera séria (aquela que tem as temáticas mitológicas e históricas), bem como a ópera buffa (a ópera cómica, cuja temática é relativamente ao quotidiano) e as serenatas (semi-óperas, sem encenação) são desenvolvidas e aperfeiçoadas neste século. Ainda no Classicismo, a sinfonia surgiu como um grande género musical e concerto foi desenvolvido até se tornar um veículo para os instrumentistas demonstrarem o seu virtuosismo técnico. Este momento da história foi marcada pela utilização da simetria, do equilíbrio e da clareza nas diferentes formas de arte, tendo coincidindo com o Iluminismo, que é uma corrente marcada pela utilização da lógica e da razão. Compositores como Mozart, Hayden, José Lobos de Mesquita, Beethoven, Schubert, entre outros, marcaram este fabuloso período. A música no período Romântico caracterizou-se por ser constituída por extensas linhas melódicas que continham vários elementos expressivos e emotivos, paralelamente às outras formas de arte. Para além disto, a música tornou-se mais cromática (utilização de cromatismos, que são distâncias de meio tom entre as notas, por exemplo, Dó- Dó#), mais dissonante com tonalidades mais coloridas, havendo, deste modo, um aumento da tensão musical. Neste período surgem peças em forma livre como os noturnos, fantasias e prelúdios. Nesta mesma altura, as instituições musicais tornaram-se independentes dos patronos ricos, ou seja, os compositores e músicos, pela primeira vez, construíram as suas vidas musicas não dependendo das
  • 56. 56 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 classes mais ricas, como a nobreza, havendo, deste modo, um maior interesse pela música por parte das classes médias por toda a Europa Ocidental, e consequente criação de organizações dedicadas ao ensino, performance e preservação da música. Surge aí as primeiras orquestras sinfónicas (Fig.3), cuja disposição e constituição ainda é mantida nos nossos dias. No final deste período, houve um aumento das ideias nacionalistas na música (influenciadas pelos sentimentos políticos da época), por parte de alguns compositores, como Dvórak e Tchaikovsky, que utilizavam a música tradicional das suas pátrias nas suas composições. Para além deste compositor outros assumiram uma grande importância como: Chopin, Wagner, Liszt, Brahms, entre outros. A música clássica do século XX engloba uma variedade de estilos pós-românticos, como o impressionismo, caracterizado pela utilização de escalas pentatónicas (5 tons/notas), fraseados longos e ondulantes e ritmos livres, destacando-se como Claude Debussy e Ravel, o expressionismo, o modernismo e o pós-modernismo. O modernismo (1905-1985) foi também caracterizado pela rejeição de valores e práticas dos períodos anteriores, tais como a tonalidade, a melodia, a instrumentação e as estruturas tradicionais. Destacam-se neste período compositores como Shostakovich, Heitor VIlla-Lobos, Stravinsky, Bártok, Gershwin, entre outros . O termo «Música Contemporânea» costuma ser utilizado para descrever toda a música composta no final do século XX até aos dias de hoje, incluindo a música eletrónica, a música eletroacústiaca, … Existem vários compositores contemporâneos, como, por exemplo, Philip Glass e Steve Reich. Neste século XXI, verifica-se uma tendência de retorno à tonalidade. Além disto, na atualidade, há a emancipação de compositoras femininas como Missy Mazzali e Alma Deutscher, que é uma menina-prodígio que nasceu no anho de 2005. Esta descrição pormenorizada de cada um dos diferentes períodos permite-nos concluir que as composições musicais, tal como as outras artes, é nitidamente influenciada pelas características sociais, políticas e económicas dos países e das épocas em que os compositores viveram e compuseram as suas obras. Seguidamente, é importante consciencializarem-se que a aprendizagem e audição de música clássica traz-nos inúmeras vantagens. Por um lado, este género tem o poder de nos divertir, de nos relaxar, de nos tornar mais saudáveis, e tal como os outros géneros musicais, tem o poder de criar uma atmosfera envolvente, capaz de trazer à tona vários sentimentos.
  • 57. Fig.4 Montagem de grandes compositores de música clássica. Da esquerda para a direita: Topo - Antonio Vivaldi, Johann Sebastian Bach, Wolfgang Amadeus Mozart, Ludwig van Beethoven; segunda fila - Franz Schubert, Frédéric Chopin, Richard Wagner, Pyotr Ilyich Tchaikovsky; terceira fila - Johannes Brahms, Antonín Dvořák, Igor Stravinsky, Dimitri Shostakovich; Última fila - Béla Bartók, George Gershwin, Heitor Villa-Lobos, Krzysztof Penderecki Por outro lado, a música clássica, tal como outras artes, permite o desenvolvimento intelectual, cognitivo e emocional das crianças, ajudando nos vários processos de aprendizagem e na memorização, bem como o aumento da criatividade. Esta forma de arte permite também o desenvolvimento da inteligência espacial (por exemplo, maior facilidade na realização de quebra-cabeças)e emocional, e contribui para uma melhor perceção das relações matemáticas e linguísticas. Para corroborar os efeitos benéficos deste género para a saúde, divulgarei as conclusões do estudo efetuado por cientistas da Universidade de Helsínquia, na Finlândia, que concluíram que a audição de música clássica com frequência ativa os genes associados à função cerebral e ajuda a prevenir as doenças neurodegenerativas, como o Parkinson, Alzheimer, demências, ou seja, quanto mais vezes escutarmos música clássica aumentamos a atividade dos genes envolvidos na secreção de uma hormona, a dopamina, contribuindo para uma melhor aprendizagem e memorização. Para além disto, este tipo de música contribui para tornar menos ativos os genes envolvidos na degeneração do cérebro e do sistema imunológico (imunitário), o que reduzir o risco de contrair doenças neurodegenerativas, como mencionado anteriormente. Em suma, a música clássica é bastante benéfica e permite que possamos viver de uma forma mais equilibrada e com maior qualidade de vida. Assim, se nos dermos ao trabalho de descobrir este género musical, podemos descobrir um novo mundo cheio de magia. Trabalho Realizado por: Cristiano Marques, 12ºA 57 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018
  • 58. 58 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 O QUE ESCREVEM OS PAIS/EE... OBESIDADE INFANTIL Estudos recentes comprovam que as crianças em Portugal não ingere no mínimo três porções de fruta e duas porções de legumes diárias. O consumo de refrigerantes, batatas fritas de pacote, folhados, aperitivos salgados, pizzas, hambúrgueres ou enchidos é comum, mas a esmagadora maioria dos menores que os comem fazem-no uma a três vezes por semana. Uma criança obesa está em risco de vir a sofrer de sérios problemas de saúde durante a sua adolescência e na idade adulta. Tem maior probabilidade de desenvolver várias doenças. Estão mais sujeitas a ataques de bullying e outros tipos de discriminação. O que poderá provocar consequências diretas na sua auto- estima e a quebra no seu rendimento escolar. Pôr um pacote de bolachas, um bolicao, um chocolate ou um bolo e um refrigerante dentro da mochila da escola dos miúdos é muito fácil: eles gostam, não se queixam, os produtos já vêm embalados e são baratos. O problema é que, a nível nutricional, não valem nada: estão carregados de açúcar, conservantes e gorduras. Se não acostumar os miúdos a terem uma alimentação equilibrada e saudável desde pequenos, eles vão criar maus hábitos, que se vão repercutir para o resto da vida: além de estarem menos protegidos, é muito provável que tenham excesso de peso. É muito importante que os lanches dos miúdos sejam variados, de alto valor nutricional e que incluam três grupos alimentares distintos: as proteínas como queijo, iogurtes, ou leite; as frutas e verduras, e os hidratos de carbono presentes no pão. A aposta deve ser em alimentos simples, como pão, fruta, iogurte, leite ou queijo. Ana Rodrigues EE As capas do DeClara durante o 1ºano.
  • 59. 59 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 Semana da Leitura 5 a 9 de Março Leituras em Português, Francês , Inglês, Espanhol Leituras Dramatizadas Leituras em poesia e em prosa Leituras de diferentes autores Leituras musicadas Leituras inéditas (…) Inspira-te e participa nesta semana de festa! CONCURSO LITERACIA 3DI FASE 2 A próxima prova, para todas as categorias e alunos apurados, será no dia 28 fevereiro 2018, na escola Fontes Pereira de Melo, às 8.45. Professora Maria Fernanda Moura Boa sorte! Dia 2 de março Dia da Escola Clara de Resende Participa!
  • 60. 60 DeClara, nº 10 fevereiro de 2018 Lê agora o DeClara no teu dispositivo móvel. Inovações – QR CODE Biblioteca Escolar