SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 26
Aracnidismo
Professor: Cleanto Santos Vieira
Aracnidismo
• 3 gêneros de aranhas de
importância médica: Phoneutria,
Loxosceles e Latrodectus.
• As aranhas do gênero Lycosa, chamadas de
aranhas de jardins, são comumente
encontradas nas residências; também
causam acidentes leves, sem necessidade de
tratamento específico.
• Apresentam cor marrom acinzentado,
apresentando um desenho em forma de seta
no abdome. O animal adulto mede entre 2 a
3 cm de corpo e 5 a 6 cm de envergadura de
pernas. Habita campos e gramados e não é
agressiva. No local da picada pode ocorrer
leve descamação da pele.
• Animais carnívoros: insetos, como grilos e
baratas. Muitas têm hábitos domiciliares e
peridomiciliares.
Aracnidismo
Morfologia externa das aranhas
Aracnidismo
Aracnidismo
• Epidemiologia:
• Incremento da notificação de
casos no país, notadamente nos
estados do Sul.
• Coeficiente de incidência dos
acidentes aracnídicos situa-se
em torno de 1,5 casos por
100.000 habitantes, com
registro de 18 óbitos no período
de 1990-1993. A maioria das
notificações provem das regiões
Sul e Sudeste.
Phoneutria
• Armadeira (também conhecida como aranha-macaco
ou aranha-de-bananeira) é a designação comum às
aranhas do gênero Phoneutria (do grego phoneútria,
"assassina"), da família dos ctenídeos. O nome comum
armadeira vem da sua atitude invariável de ataque,
com as patas dianteiras erguidas.
• Originárias da região sul-americana, com um corpo de
3,5 cm a 5 cm e pernas de até 17 cm de envergadura
(fêmea). São altamente agressivas e peçonhentas, pois
produzem um veneno cujo componente neurotóxico é
tão potente que apenas 0,006 mg é suficiente para
matar um rato. Freqüentemente entram em habitações
humanas à procura de alimento, parceiros sexuais ou
mesmo abrigo, escondendo-se em roupas e sapatos.
Quando incomodadas, picam furiosamente diversas
vezes, e centenas de acidentes envolvendo essas
espécie são registrados anualmente: são responsáveis
por aproximadamente 42% dos casos de picadas por
aracnídeos notificados no Brasil.
• É considerada a aranha mais venenosa do mundo,
devido a potência do seu veneno de ação neurotóxico.
No Brasil, é a segunda aranha que mais causa
acidentes, perdendo apenas para a aranha marron,
porém, ao contrário da Loxosceles, é extremamente
agressiva, razão pela qual não se aconselha nem se
permite sua criação em cativeiro.
Aracnidismo
• Espécies:
• Phoneutria fera: pode ser encontrada na região
Amazônica
• Juntamente com a nigriventer são consideradas as
aranhas mais venenosas no mundo.
• O seu veneno contém uma potente neurotoxina ,
conhecido como PhTx3 , que atua como um
bloqueador de amplo espectro do canal de cálcio que
inibe a ação do glutamato, cálcio e também a
captação de glutamato de sinapses neurais.
• Em concentrações letais, esta neurotoxina causa
perda do controle muscular e problemas
respiratórios, resultando em paralisia e eventual
asfixia.
• Em adição, o veneno provoca dor intensa e
inflamação após uma refeição, devido a um efeito
excitatório do veneno tem sobre a serotonina 5-HT4
dos nervos sensoriais.
• Esta estimulação do nervo sensorial provoca a
liberação de neuropeptídeos , tais como a substância
P, que desencadeia a dor e inflamação.
Aracnidismo
• Phoneutria nigriventer: Goiás,
Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná,
Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo
e Santa Catarina;
Aracnidismo
• Phoneutria Keyserlingi:
Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio
de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e
Santa Catarina.
Phoneutrismo
• 42,2% dos casos no Brasil,
predominantemente no Sul e
Sudeste. Raramente levam a
um quadro grave. Acidentes
ocorrem em áreas urbanas, no
intra e peridomicílio.
• Quadro clínico Predominam
manifestações locais: dor
imediata, edema, eritema,
parestesia e sudorese no local
da picada.
Phoneutrismo
• Os acidentes são classificados em:
• Leves 91% dos casos. Sintomatologia
local. Taquicardia e agitação,
secundárias à dor.
• Moderados 7,5% do total de
acidentes. Manifestações locais e
sistêmicas, como taquicardia,
hipertensão arterial, sudorese
discreta, agitação psicomotora, visão
“turva” e vômitos ocasionais.
• Graves raros, 0,5% do total, restritos
às crianças. Sudorese profusa,
sialorréia, vômitos freqüentes,
diarréia, priapismo, hipertonia
muscular, hipotensão arterial,
choque e edema pulmonar agudo.
Phoneutrismo
• Exames complementares Acidentes graves (crianças):
• leucocitose com neutrofilia, hiperglicemia, acidose
metabólica e taquicardia sinusal.
• Tratamento
• Sintomático
• Analgésico, imersão do local em água morna ou o uso de
compressas quentes.
• Específico
• a soroterapia tem sido formalmente indicada nos casos
com manifestações sistêmicas em crianças e em todos
os acidentes graves.
• Prognóstico Bom. Lactentes, pré-escolares e idosos
devem sempre ser mantidos em observação pelo menos
por seis horas. Os óbitos são muito raros, havendo
relatos de 14 mortes na literatura nacional de 1926 a
1996.
Phoneutrismo
Loxoscelismo
• Loxosceles:
• Aranhas-marrons
• Teias irregulares Podem ter 1 cm de
corpo e até 3 cm de envergadura de
pernas. Não são agressivas, picando
quando são comprimidas contra o
corpo.
• Distribuição geográfica
• L. intermedia -predomina nos estados
do sul do país;
• L. laeta -ocorre em focos isolados em
várias regiões do país, principalmente
no estado de Santa Catarina;
• L. gaucho -predomina no estado de
São Paulo.
Loxoscelismo
• Forma mais grave de aracnidismo no
Brasil. A maioria dos acidentes ocorre no
Sul, particularmente no Paraná e Santa
Catarina. O acidente atinge mais
comumente adultos, com discreto
predomínio em mulheres, no intra-
domicílio.
• Ações da peçonha Enzima
esfingomielinase D-> membrana das
células, principalmente do endotélio
vascular e hemácias. Cascatas do
sistema complemento, da coagulação e
das plaquetas, desencadeando intenso
processo inflamatório no local da picada,
acompanhado de obstrução de
pequenos vasos, edema, hemorragia e
necrose focal. Hemólise intravascular
nas formas mais graves de
envenenamento.
Loxosceles intermedia
Loxoscelismo
• Quadro clínico:
• A picada quase sempre é imperceptível.
• Forma cutânea 87-98% dos casos.
• Lenta e progressiva, caracterizada por dor, edema e
eritema no local da picada, pouco valorizados pelo
paciente. Os sintomas locais se acentuam nas
primeiras 24-72 h após o acidente, podendo variar
sua apresentação desde:
• Lesão incaracterística
• bolha de conteúdo seroso, edema, calor e rubor,
com ou sem dor em queimação; Lesão sugestiva
• enduração, bolha, equimoses e dor em
• queimação; Lesão característica
• dor em queimação, lesões hemorrágicas focais,
mescladas com áreas pálidas de isquemia (placa
marmórea) e necrose. Geralmente o diagnóstico
éfeito nesta oportunidade.
Loxosceles laeta
Loxoscelismo
• A lesão cutânea pode evoluir
para necrose seca (escara), em
cerca de 7-12 dias, que, ao se
destacar em 3 a 4 semanas,
deixa uma úlcera de difícil
cicatrização.
• Bombeiro, 31 anos, relata ter
calçado bota pela manhã e
trabalhado por aprox. 12h
seguidas. Ao final desse período,
começou a sentir dor
progressivamente maior, em
queimação, no pé direito. Ao
retirar a bota e a meia, observou
a lesão mostrada na imagem.
Lesão com 7 dias
Loxoscelismo
• Forma cutâneo-visceral (hemolítica)
Além do comprometimento cutâneo,
manifestações clínicas decorrentes
de hemólise intravascular, anemia,
icterícia e hemoglobinúria (primeiras
24 horas).
• Petéquias e equimoses:
relacionadas à coagulação
intravascular disseminada (1-13%
dos casos, mais comum nos
acidentes por L. laeta).
• Casos graves: insuficiência renal
aguda, de etiologia multifatorial
(diminuição da perfusão renal,
hemoglobinúria e CIVD), principal
causa de óbito no loxoscelismo.
Loxoscelismo
• Acidente loxoscélico pode ser classificado em:
• Leve:
• lesão incaracterística sem alterações clínicas ou laboratoriais e com a
identificação da aranha causadora do acidente.
• Moderado:
• lesão sugestiva ou característica, mesmo sem a identificação do agente causal,
podendo ou não haver alterações sistêmicas do tipo rash cutâneo, cefaléia e mal-
estar;
• Grave:
• lesão característica e alterações clínico-laboratoriais de hemólise intravascular.
• Loxoscelismo
• Complicações Locais
• infecção secundária, perda tecidual, cicatrizes desfigurantes. Sistêmicas
• insuficiência renal aguda.
• Exames complementares Forma cutânea
• hemograma com leucocitose e neutrofilia Forma cutâneo-visceral
• anemia aguda, plaquetopenia, reticulocitose, hiperbilirrubinemia indireta, K+,
creatinina e uréia e coagulograma alterado.
• Tratamento A indicação do anti-veneno é controvertida na literatura. Eficácia da
soroterapia é reduzida após 36 h do acidente.
Loxoscelismo
• Tratamento:
• Corticoterapia e dapsone (modulador da resposta
inflamatória), analgésicos, compressas frias,
antisséptico local e limpeza periódica da ferida são
fundamentais para que haja uma rápida
cicatrização. Antibiótico sistêmico, remoção da
escara e tratamento cirúrgico na correção de
cicatrizes. Manifestações sistêmicas
• transfusão de sangue ou concentrado de hemácias
nos casos de anemia intensa e manejo da
insuficiência renal aguda.
• Prognóstico:
• Na maioria dos casos, bom. Nos casos de ulceração
cutânea, de difícil cicatrização: complicações no
retorno do paciente às atividades rotineiras. A
hemólise intravascular pode levar a quadros graves
e neste grupo estão incluídos os raros óbitos.
Loxoscelismo
Latrodectismo
• Viúvas-negras Teias irregulares. Podem
apresentar hábitos domiciliares.
• Fêmeas: 1cm (3cm de envergadura de pernas).
Machos menores(3 mm)
• Os acidentes ocorrem normalmente quando
são comprimidas contra o corpo.
• Latrodectus
• Distribuição geográfica
• L. curacaviensis -Ceará, Bahia, Espírito Santo,
Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e São
Paulo;
• L. geometricus -encontrada praticamente em
todo o país.
• Latrodectismo Nordeste (Bahia, Ceará, Rio
Grande do Norte, Sergipe), principalmente por
L. curacaviensis.
Latrodectus curacaviensis
Latrodectismo
• Ações da peçonha:
• Alpha-latrotoxina: atua sobre terminações nervosas sensitivas provocando quadro
doloroso no local da picada.
• Ação no SNA: liberação neurotransmissores adrenérgicos e colinérgicos. Na
junção neuromuscular pré-sináptica, altera a permeabilidade aos íons sódio e
potássio.
• Quadro clínico:
• Manifestações locais: dor local (60% dos casos) e sensação de queimadura 15-
60min após a picada. Pápula eritematosa e sudorese localizada (20% dos casos).
Lesões puntiformes, distando de 1 mm a 2 mm entre si. Na área da picada há
referência de hiperestesia e pode ser observada a presença de placa urticariforme
acompanhada de infartamento ganglionar regional.
• Manifestações sistêmicas:
• Gerais -> tremores (26%), ansiedade (12%), excitabilidade (11%), insônia, cefaléia,
prurido, eritema de face e pescoço. Distúrbios de comportamento e choque nos casos
graves.
• Motoras -> dor irradiada para os membros inferiores (32%), contraturas
musculares periódicas (26%), movimentação incessante, atitude de flexão no leito;
hiperreflexia ósteo-músculo-tendinosa constante. Dor abdominal intensa (18%),
acompanhada de rigidez e desaparecimento do reflexo cutâneo- abdominal.
Contratura facial, trismo dos masseteres caracteriza o fácies latrodectísmica
observado em 5% dos casos.
Latrodectus Geometricus
Latrodectismo
• Cardiovasculares -> opressão precordial, com
sensação de morte iminente, taquicardia inicial
e hipertensão seguidas de bradicardia.
• Exames complementares:
• Leucocitose, linfopenia, eosinopenia.
Hiperglicemia, hiperfosfatemia. Albuminúria,
hematúria, leucocitúria e cilindrúria. Arritmias
cardíacas. Essas alterações podem persistir
atépor dez dias.
• Tratamento Específico: soro antilatrodectus
(SALatr) é indicado nos casos graves, i.m. A
melhora do paciente ocorre de 30 min a 3 h
após soroterapia. Soro antilatrodectus
atualmente disponível no Brasil é importado.
• Sintomático e analgésicos.
• Suporte cardiorespiratório e hospitalização por,
no mínimo, 24 horas.
• Prognóstico:
• Não há registro de óbitos.
Latrodectismo
Fascies Latrodectísmica
Referências Bibliográficas
• Elisabeth Ferroni Schwartz Laboratório de Toxinologia Departamento
de Ciências Fisiológicas Instituto de Ciências Biológicas –UnB
• MI acidentes por animais peçonhentos. Bra .
• SEB Brasília, 1996.
• SEC SAÚDE. Manual de vigilância epidemiológica acidentes pó animais
peç São Paulo: CVE, lnstituto Butantan, 1993. SC avier, 1992.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Semiologia do Pescoço
Semiologia do PescoçoSemiologia do Pescoço
Semiologia do PescoçoAmanda Thomé
 
Acidentes com animais peçonhentos
Acidentes com animais peçonhentosAcidentes com animais peçonhentos
Acidentes com animais peçonhentosIsmael Costa
 
Exame fisico geral 2020
Exame fisico geral 2020Exame fisico geral 2020
Exame fisico geral 2020pauloalambert
 
Intrumentos cirúrgicos - Vanilson Samori
Intrumentos cirúrgicos - Vanilson SamoriIntrumentos cirúrgicos - Vanilson Samori
Intrumentos cirúrgicos - Vanilson SamoriVanilson UEA
 
Acidentes ofídicos. cuidados imediatos e tratamentos
Acidentes ofídicos. cuidados imediatos e tratamentosAcidentes ofídicos. cuidados imediatos e tratamentos
Acidentes ofídicos. cuidados imediatos e tratamentosadrianomedico
 
Aula n° 4 leishmaniose
Aula n° 4   leishmanioseAula n° 4   leishmaniose
Aula n° 4 leishmanioseGildo Crispim
 
Exame físico do Tórax
Exame físico do TóraxExame físico do Tórax
Exame físico do Tóraxpauloalambert
 
Acidente vascular encefálico (ave) .
Acidente vascular encefálico (ave) . Acidente vascular encefálico (ave) .
Acidente vascular encefálico (ave) . Dani Drp
 
Instrumentação cirúrgica oficial
Instrumentação cirúrgica oficialInstrumentação cirúrgica oficial
Instrumentação cirúrgica oficialEliete Santos
 

Mais procurados (20)

Sensibilidade 14
Sensibilidade 14Sensibilidade 14
Sensibilidade 14
 
SÍNTESE E FIOS DE SUTURA
SÍNTESE E FIOS DE SUTURASÍNTESE E FIOS DE SUTURA
SÍNTESE E FIOS DE SUTURA
 
Semiologia do Pescoço
Semiologia do PescoçoSemiologia do Pescoço
Semiologia do Pescoço
 
Acidentes com animais peçonhentos
Acidentes com animais peçonhentosAcidentes com animais peçonhentos
Acidentes com animais peçonhentos
 
Ofidismo
OfidismoOfidismo
Ofidismo
 
Exame fisico geral 2020
Exame fisico geral 2020Exame fisico geral 2020
Exame fisico geral 2020
 
5º sinal vital2
5º sinal vital25º sinal vital2
5º sinal vital2
 
Intrumentos cirúrgicos - Vanilson Samori
Intrumentos cirúrgicos - Vanilson SamoriIntrumentos cirúrgicos - Vanilson Samori
Intrumentos cirúrgicos - Vanilson Samori
 
Acidentes ofídicos. cuidados imediatos e tratamentos
Acidentes ofídicos. cuidados imediatos e tratamentosAcidentes ofídicos. cuidados imediatos e tratamentos
Acidentes ofídicos. cuidados imediatos e tratamentos
 
Mesa e Material Cirurgico
Mesa e Material CirurgicoMesa e Material Cirurgico
Mesa e Material Cirurgico
 
Fibromialgia 2013
Fibromialgia 2013Fibromialgia 2013
Fibromialgia 2013
 
Nós e Suturas
Nós e SuturasNós e Suturas
Nós e Suturas
 
Tanatologia ls
Tanatologia   lsTanatologia   ls
Tanatologia ls
 
Aula n° 4 leishmaniose
Aula n° 4   leishmanioseAula n° 4   leishmaniose
Aula n° 4 leishmaniose
 
Exame neurológico
Exame neurológicoExame neurológico
Exame neurológico
 
Sensibilidade
Sensibilidade Sensibilidade
Sensibilidade
 
Exame físico do Tórax
Exame físico do TóraxExame físico do Tórax
Exame físico do Tórax
 
Acidente vascular encefálico (ave) .
Acidente vascular encefálico (ave) . Acidente vascular encefálico (ave) .
Acidente vascular encefálico (ave) .
 
Instrumentação cirúrgica oficial
Instrumentação cirúrgica oficialInstrumentação cirúrgica oficial
Instrumentação cirúrgica oficial
 
Aula tecnicas
Aula tecnicasAula tecnicas
Aula tecnicas
 

Semelhante a Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos aracnidismo

Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos himenopteros
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos himenopterosPrimeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos himenopteros
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos himenopterosCleanto Santos Vieira
 
Acidentes por animais peçonhentos.ppt
Acidentes por animais peçonhentos.pptAcidentes por animais peçonhentos.ppt
Acidentes por animais peçonhentos.ppteduardosilva480139
 
Slides - Acidentes causados por animais peçonhentos.pdf
Slides - Acidentes causados por animais peçonhentos.pdfSlides - Acidentes causados por animais peçonhentos.pdf
Slides - Acidentes causados por animais peçonhentos.pdfStefanSudono
 
Animais Peçonhentos -.pptx
Animais Peçonhentos -.pptxAnimais Peçonhentos -.pptx
Animais Peçonhentos -.pptxRobertoMaciel20
 
AULA - MORDEDURAS DE COBRA.pptx
AULA - MORDEDURAS DE COBRA.pptxAULA - MORDEDURAS DE COBRA.pptx
AULA - MORDEDURAS DE COBRA.pptxRenata Dhirajlal
 
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.pptPSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.pptAlberto205764
 
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos ofidismo
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos ofidismoPrimeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos ofidismo
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos ofidismoCleanto Santos Vieira
 
03 ofidismo- urgência e emergência
03  ofidismo- urgência e emergência03  ofidismo- urgência e emergência
03 ofidismo- urgência e emergênciaadrianomedico
 
Hanseníase 2012 ivcbed final - 21/09/2012
Hanseníase 2012 ivcbed final - 21/09/2012Hanseníase 2012 ivcbed final - 21/09/2012
Hanseníase 2012 ivcbed final - 21/09/2012Anais IV CBED
 
Meningite por Streptococcus Suis
Meningite por Streptococcus SuisMeningite por Streptococcus Suis
Meningite por Streptococcus Suisguest159144
 
Acidentes com animais peçonhentos
Acidentes com animais peçonhentosAcidentes com animais peçonhentos
Acidentes com animais peçonhentosIsmael Costa
 
Acidentes Por Animais Peçonhentos
Acidentes Por Animais PeçonhentosAcidentes Por Animais Peçonhentos
Acidentes Por Animais PeçonhentosPriscilagcb
 
Esclerose sistêmica
Esclerose sistêmica Esclerose sistêmica
Esclerose sistêmica Nay Ribeiro
 
aula sobre tipos de queimaduras, cuidados com feridas decorrentes de queimaduras
aula sobre tipos de queimaduras, cuidados com feridas decorrentes de queimadurasaula sobre tipos de queimaduras, cuidados com feridas decorrentes de queimaduras
aula sobre tipos de queimaduras, cuidados com feridas decorrentes de queimadurasRosaSantos738119
 

Semelhante a Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos aracnidismo (20)

Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos himenopteros
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos himenopterosPrimeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos himenopteros
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos himenopteros
 
Animaispeconhentos.ppt
Animaispeconhentos.pptAnimaispeconhentos.ppt
Animaispeconhentos.ppt
 
Acidentes por animais peçonhentos.ppt
Acidentes por animais peçonhentos.pptAcidentes por animais peçonhentos.ppt
Acidentes por animais peçonhentos.ppt
 
Slides - Acidentes causados por animais peçonhentos.pdf
Slides - Acidentes causados por animais peçonhentos.pdfSlides - Acidentes causados por animais peçonhentos.pdf
Slides - Acidentes causados por animais peçonhentos.pdf
 
Animais Peçonhentos -.pptx
Animais Peçonhentos -.pptxAnimais Peçonhentos -.pptx
Animais Peçonhentos -.pptx
 
AULA - MORDEDURAS DE COBRA.pptx
AULA - MORDEDURAS DE COBRA.pptxAULA - MORDEDURAS DE COBRA.pptx
AULA - MORDEDURAS DE COBRA.pptx
 
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.pptPSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
 
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos ofidismo
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos ofidismoPrimeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos ofidismo
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos ofidismo
 
Vasculites II
Vasculites IIVasculites II
Vasculites II
 
03 ofidismo- urgência e emergência
03  ofidismo- urgência e emergência03  ofidismo- urgência e emergência
03 ofidismo- urgência e emergência
 
Caso clinico plect
Caso clinico  plectCaso clinico  plect
Caso clinico plect
 
Hanseníase 2012 ivcbed final - 21/09/2012
Hanseníase 2012 ivcbed final - 21/09/2012Hanseníase 2012 ivcbed final - 21/09/2012
Hanseníase 2012 ivcbed final - 21/09/2012
 
Meningite por Streptococcus Suis
Meningite por Streptococcus SuisMeningite por Streptococcus Suis
Meningite por Streptococcus Suis
 
Aula Hanseníase
Aula Hanseníase Aula Hanseníase
Aula Hanseníase
 
Sle 2013
Sle 2013Sle 2013
Sle 2013
 
Malária
MaláriaMalária
Malária
 
Acidentes com animais peçonhentos
Acidentes com animais peçonhentosAcidentes com animais peçonhentos
Acidentes com animais peçonhentos
 
Acidentes Por Animais Peçonhentos
Acidentes Por Animais PeçonhentosAcidentes Por Animais Peçonhentos
Acidentes Por Animais Peçonhentos
 
Esclerose sistêmica
Esclerose sistêmica Esclerose sistêmica
Esclerose sistêmica
 
aula sobre tipos de queimaduras, cuidados com feridas decorrentes de queimaduras
aula sobre tipos de queimaduras, cuidados com feridas decorrentes de queimadurasaula sobre tipos de queimaduras, cuidados com feridas decorrentes de queimaduras
aula sobre tipos de queimaduras, cuidados com feridas decorrentes de queimaduras
 

Mais de Cleanto Santos Vieira

Hidroterapia - crio tapping - Aula 8
Hidroterapia - crio tapping - Aula 8Hidroterapia - crio tapping - Aula 8
Hidroterapia - crio tapping - Aula 8Cleanto Santos Vieira
 
Termoterapia ondas curtas e microondas - cap 7
Termoterapia   ondas curtas e microondas - cap 7Termoterapia   ondas curtas e microondas - cap 7
Termoterapia ondas curtas e microondas - cap 7Cleanto Santos Vieira
 
Termoterapia ultra-som - capítulo 14
Termoterapia   ultra-som - capítulo 14Termoterapia   ultra-som - capítulo 14
Termoterapia ultra-som - capítulo 14Cleanto Santos Vieira
 
Fototerapia - ultra violeta - capitulo 16
Fototerapia - ultra violeta - capitulo 16Fototerapia - ultra violeta - capitulo 16
Fototerapia - ultra violeta - capitulo 16Cleanto Santos Vieira
 
Fototerapia - infravermelho - cap 13
 Fototerapia - infravermelho - cap 13 Fototerapia - infravermelho - cap 13
Fototerapia - infravermelho - cap 13Cleanto Santos Vieira
 
Hidroterapia - banhos de contraste - Aula 12
Hidroterapia - banhos de contraste - Aula 12 Hidroterapia - banhos de contraste - Aula 12
Hidroterapia - banhos de contraste - Aula 12 Cleanto Santos Vieira
 
Hidroterapia - turbilhões - Aula 11
Hidroterapia - turbilhões - Aula 11Hidroterapia - turbilhões - Aula 11
Hidroterapia - turbilhões - Aula 11Cleanto Santos Vieira
 
Hidroterapia - crioalongamento - Aula 10
Hidroterapia - crioalongamento - Aula 10Hidroterapia - crioalongamento - Aula 10
Hidroterapia - crioalongamento - Aula 10Cleanto Santos Vieira
 
Hidroterapia - imersão no gelo - Aula 9
Hidroterapia - imersão no gelo - Aula 9Hidroterapia - imersão no gelo - Aula 9
Hidroterapia - imersão no gelo - Aula 9Cleanto Santos Vieira
 
Eletroterapia - corrente aussie - capitulo 8 aula 18
Eletroterapia - corrente aussie - capitulo 8 aula 18Eletroterapia - corrente aussie - capitulo 8 aula 18
Eletroterapia - corrente aussie - capitulo 8 aula 18Cleanto Santos Vieira
 
Eletroterapia - corrente russa - capitulo 7 aula 17
Eletroterapia - corrente russa - capitulo 7 aula 17Eletroterapia - corrente russa - capitulo 7 aula 17
Eletroterapia - corrente russa - capitulo 7 aula 17Cleanto Santos Vieira
 
Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2
Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2 Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2
Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2 Cleanto Santos Vieira
 
Sistema Nervoso - fisiopatologia do neurônio motor superior e periférico - A...
Sistema Nervoso -  fisiopatologia do neurônio motor superior e periférico - A...Sistema Nervoso -  fisiopatologia do neurônio motor superior e periférico - A...
Sistema Nervoso - fisiopatologia do neurônio motor superior e periférico - A...Cleanto Santos Vieira
 
Primeiros Socorros - Atendimento de emergência a politraumatizados
Primeiros Socorros - Atendimento de emergência a politraumatizadosPrimeiros Socorros - Atendimento de emergência a politraumatizados
Primeiros Socorros - Atendimento de emergência a politraumatizadosCleanto Santos Vieira
 
Primeiros Socorros - posição restrição e movimentação no leito
Primeiros Socorros - posição restrição e movimentação no leitoPrimeiros Socorros - posição restrição e movimentação no leito
Primeiros Socorros - posição restrição e movimentação no leitoCleanto Santos Vieira
 
Primeiros Socorros - Desmaios noções de cuidados e socorros de urgência
Primeiros Socorros - Desmaios noções de cuidados e socorros de urgênciaPrimeiros Socorros - Desmaios noções de cuidados e socorros de urgência
Primeiros Socorros - Desmaios noções de cuidados e socorros de urgênciaCleanto Santos Vieira
 
Primeiros Socorros - Respiração noções de primeiros socorros e cuidados de em...
Primeiros Socorros - Respiração noções de primeiros socorros e cuidados de em...Primeiros Socorros - Respiração noções de primeiros socorros e cuidados de em...
Primeiros Socorros - Respiração noções de primeiros socorros e cuidados de em...Cleanto Santos Vieira
 
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos escorpionismo
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos escorpionismoPrimeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos escorpionismo
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos escorpionismoCleanto Santos Vieira
 

Mais de Cleanto Santos Vieira (20)

Hidroterapia - crio tapping - Aula 8
Hidroterapia - crio tapping - Aula 8Hidroterapia - crio tapping - Aula 8
Hidroterapia - crio tapping - Aula 8
 
Termoterapia ondas curtas e microondas - cap 7
Termoterapia   ondas curtas e microondas - cap 7Termoterapia   ondas curtas e microondas - cap 7
Termoterapia ondas curtas e microondas - cap 7
 
Termoterapia ultra-som - capítulo 14
Termoterapia   ultra-som - capítulo 14Termoterapia   ultra-som - capítulo 14
Termoterapia ultra-som - capítulo 14
 
Fototerapia - ultra violeta - capitulo 16
Fototerapia - ultra violeta - capitulo 16Fototerapia - ultra violeta - capitulo 16
Fototerapia - ultra violeta - capitulo 16
 
Fototerapia - infravermelho - cap 13
 Fototerapia - infravermelho - cap 13 Fototerapia - infravermelho - cap 13
Fototerapia - infravermelho - cap 13
 
Fototerapia - laser - capítulo 15
 Fototerapia - laser - capítulo 15 Fototerapia - laser - capítulo 15
Fototerapia - laser - capítulo 15
 
Hidroterapia - banhos de contraste - Aula 12
Hidroterapia - banhos de contraste - Aula 12 Hidroterapia - banhos de contraste - Aula 12
Hidroterapia - banhos de contraste - Aula 12
 
Hidroterapia - turbilhões - Aula 11
Hidroterapia - turbilhões - Aula 11Hidroterapia - turbilhões - Aula 11
Hidroterapia - turbilhões - Aula 11
 
Hidroterapia - crioalongamento - Aula 10
Hidroterapia - crioalongamento - Aula 10Hidroterapia - crioalongamento - Aula 10
Hidroterapia - crioalongamento - Aula 10
 
Hidroterapia - imersão no gelo - Aula 9
Hidroterapia - imersão no gelo - Aula 9Hidroterapia - imersão no gelo - Aula 9
Hidroterapia - imersão no gelo - Aula 9
 
Hidroterapia introdução - aula 1
Hidroterapia   introdução - aula 1Hidroterapia   introdução - aula 1
Hidroterapia introdução - aula 1
 
Eletroterapia - corrente aussie - capitulo 8 aula 18
Eletroterapia - corrente aussie - capitulo 8 aula 18Eletroterapia - corrente aussie - capitulo 8 aula 18
Eletroterapia - corrente aussie - capitulo 8 aula 18
 
Eletroterapia - corrente russa - capitulo 7 aula 17
Eletroterapia - corrente russa - capitulo 7 aula 17Eletroterapia - corrente russa - capitulo 7 aula 17
Eletroterapia - corrente russa - capitulo 7 aula 17
 
Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2
Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2 Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2
Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2
 
Sistema Nervoso - fisiopatologia do neurônio motor superior e periférico - A...
Sistema Nervoso -  fisiopatologia do neurônio motor superior e periférico - A...Sistema Nervoso -  fisiopatologia do neurônio motor superior e periférico - A...
Sistema Nervoso - fisiopatologia do neurônio motor superior e periférico - A...
 
Primeiros Socorros - Atendimento de emergência a politraumatizados
Primeiros Socorros - Atendimento de emergência a politraumatizadosPrimeiros Socorros - Atendimento de emergência a politraumatizados
Primeiros Socorros - Atendimento de emergência a politraumatizados
 
Primeiros Socorros - posição restrição e movimentação no leito
Primeiros Socorros - posição restrição e movimentação no leitoPrimeiros Socorros - posição restrição e movimentação no leito
Primeiros Socorros - posição restrição e movimentação no leito
 
Primeiros Socorros - Desmaios noções de cuidados e socorros de urgência
Primeiros Socorros - Desmaios noções de cuidados e socorros de urgênciaPrimeiros Socorros - Desmaios noções de cuidados e socorros de urgência
Primeiros Socorros - Desmaios noções de cuidados e socorros de urgência
 
Primeiros Socorros - Respiração noções de primeiros socorros e cuidados de em...
Primeiros Socorros - Respiração noções de primeiros socorros e cuidados de em...Primeiros Socorros - Respiração noções de primeiros socorros e cuidados de em...
Primeiros Socorros - Respiração noções de primeiros socorros e cuidados de em...
 
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos escorpionismo
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos escorpionismoPrimeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos escorpionismo
Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos escorpionismo
 

Último

Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 

Último (6)

Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 

Primeiros Socorros - Acidentes com animais peçonhentos aracnidismo

  • 2. Aracnidismo • 3 gêneros de aranhas de importância médica: Phoneutria, Loxosceles e Latrodectus. • As aranhas do gênero Lycosa, chamadas de aranhas de jardins, são comumente encontradas nas residências; também causam acidentes leves, sem necessidade de tratamento específico. • Apresentam cor marrom acinzentado, apresentando um desenho em forma de seta no abdome. O animal adulto mede entre 2 a 3 cm de corpo e 5 a 6 cm de envergadura de pernas. Habita campos e gramados e não é agressiva. No local da picada pode ocorrer leve descamação da pele. • Animais carnívoros: insetos, como grilos e baratas. Muitas têm hábitos domiciliares e peridomiciliares.
  • 5. Aracnidismo • Epidemiologia: • Incremento da notificação de casos no país, notadamente nos estados do Sul. • Coeficiente de incidência dos acidentes aracnídicos situa-se em torno de 1,5 casos por 100.000 habitantes, com registro de 18 óbitos no período de 1990-1993. A maioria das notificações provem das regiões Sul e Sudeste.
  • 6. Phoneutria • Armadeira (também conhecida como aranha-macaco ou aranha-de-bananeira) é a designação comum às aranhas do gênero Phoneutria (do grego phoneútria, "assassina"), da família dos ctenídeos. O nome comum armadeira vem da sua atitude invariável de ataque, com as patas dianteiras erguidas. • Originárias da região sul-americana, com um corpo de 3,5 cm a 5 cm e pernas de até 17 cm de envergadura (fêmea). São altamente agressivas e peçonhentas, pois produzem um veneno cujo componente neurotóxico é tão potente que apenas 0,006 mg é suficiente para matar um rato. Freqüentemente entram em habitações humanas à procura de alimento, parceiros sexuais ou mesmo abrigo, escondendo-se em roupas e sapatos. Quando incomodadas, picam furiosamente diversas vezes, e centenas de acidentes envolvendo essas espécie são registrados anualmente: são responsáveis por aproximadamente 42% dos casos de picadas por aracnídeos notificados no Brasil. • É considerada a aranha mais venenosa do mundo, devido a potência do seu veneno de ação neurotóxico. No Brasil, é a segunda aranha que mais causa acidentes, perdendo apenas para a aranha marron, porém, ao contrário da Loxosceles, é extremamente agressiva, razão pela qual não se aconselha nem se permite sua criação em cativeiro.
  • 7. Aracnidismo • Espécies: • Phoneutria fera: pode ser encontrada na região Amazônica • Juntamente com a nigriventer são consideradas as aranhas mais venenosas no mundo. • O seu veneno contém uma potente neurotoxina , conhecido como PhTx3 , que atua como um bloqueador de amplo espectro do canal de cálcio que inibe a ação do glutamato, cálcio e também a captação de glutamato de sinapses neurais. • Em concentrações letais, esta neurotoxina causa perda do controle muscular e problemas respiratórios, resultando em paralisia e eventual asfixia. • Em adição, o veneno provoca dor intensa e inflamação após uma refeição, devido a um efeito excitatório do veneno tem sobre a serotonina 5-HT4 dos nervos sensoriais. • Esta estimulação do nervo sensorial provoca a liberação de neuropeptídeos , tais como a substância P, que desencadeia a dor e inflamação.
  • 8. Aracnidismo • Phoneutria nigriventer: Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina;
  • 9. Aracnidismo • Phoneutria Keyserlingi: Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina.
  • 10. Phoneutrismo • 42,2% dos casos no Brasil, predominantemente no Sul e Sudeste. Raramente levam a um quadro grave. Acidentes ocorrem em áreas urbanas, no intra e peridomicílio. • Quadro clínico Predominam manifestações locais: dor imediata, edema, eritema, parestesia e sudorese no local da picada.
  • 11. Phoneutrismo • Os acidentes são classificados em: • Leves 91% dos casos. Sintomatologia local. Taquicardia e agitação, secundárias à dor. • Moderados 7,5% do total de acidentes. Manifestações locais e sistêmicas, como taquicardia, hipertensão arterial, sudorese discreta, agitação psicomotora, visão “turva” e vômitos ocasionais. • Graves raros, 0,5% do total, restritos às crianças. Sudorese profusa, sialorréia, vômitos freqüentes, diarréia, priapismo, hipertonia muscular, hipotensão arterial, choque e edema pulmonar agudo.
  • 12. Phoneutrismo • Exames complementares Acidentes graves (crianças): • leucocitose com neutrofilia, hiperglicemia, acidose metabólica e taquicardia sinusal. • Tratamento • Sintomático • Analgésico, imersão do local em água morna ou o uso de compressas quentes. • Específico • a soroterapia tem sido formalmente indicada nos casos com manifestações sistêmicas em crianças e em todos os acidentes graves. • Prognóstico Bom. Lactentes, pré-escolares e idosos devem sempre ser mantidos em observação pelo menos por seis horas. Os óbitos são muito raros, havendo relatos de 14 mortes na literatura nacional de 1926 a 1996.
  • 14. Loxoscelismo • Loxosceles: • Aranhas-marrons • Teias irregulares Podem ter 1 cm de corpo e até 3 cm de envergadura de pernas. Não são agressivas, picando quando são comprimidas contra o corpo. • Distribuição geográfica • L. intermedia -predomina nos estados do sul do país; • L. laeta -ocorre em focos isolados em várias regiões do país, principalmente no estado de Santa Catarina; • L. gaucho -predomina no estado de São Paulo.
  • 15. Loxoscelismo • Forma mais grave de aracnidismo no Brasil. A maioria dos acidentes ocorre no Sul, particularmente no Paraná e Santa Catarina. O acidente atinge mais comumente adultos, com discreto predomínio em mulheres, no intra- domicílio. • Ações da peçonha Enzima esfingomielinase D-> membrana das células, principalmente do endotélio vascular e hemácias. Cascatas do sistema complemento, da coagulação e das plaquetas, desencadeando intenso processo inflamatório no local da picada, acompanhado de obstrução de pequenos vasos, edema, hemorragia e necrose focal. Hemólise intravascular nas formas mais graves de envenenamento. Loxosceles intermedia
  • 16. Loxoscelismo • Quadro clínico: • A picada quase sempre é imperceptível. • Forma cutânea 87-98% dos casos. • Lenta e progressiva, caracterizada por dor, edema e eritema no local da picada, pouco valorizados pelo paciente. Os sintomas locais se acentuam nas primeiras 24-72 h após o acidente, podendo variar sua apresentação desde: • Lesão incaracterística • bolha de conteúdo seroso, edema, calor e rubor, com ou sem dor em queimação; Lesão sugestiva • enduração, bolha, equimoses e dor em • queimação; Lesão característica • dor em queimação, lesões hemorrágicas focais, mescladas com áreas pálidas de isquemia (placa marmórea) e necrose. Geralmente o diagnóstico éfeito nesta oportunidade. Loxosceles laeta
  • 17. Loxoscelismo • A lesão cutânea pode evoluir para necrose seca (escara), em cerca de 7-12 dias, que, ao se destacar em 3 a 4 semanas, deixa uma úlcera de difícil cicatrização. • Bombeiro, 31 anos, relata ter calçado bota pela manhã e trabalhado por aprox. 12h seguidas. Ao final desse período, começou a sentir dor progressivamente maior, em queimação, no pé direito. Ao retirar a bota e a meia, observou a lesão mostrada na imagem. Lesão com 7 dias
  • 18. Loxoscelismo • Forma cutâneo-visceral (hemolítica) Além do comprometimento cutâneo, manifestações clínicas decorrentes de hemólise intravascular, anemia, icterícia e hemoglobinúria (primeiras 24 horas). • Petéquias e equimoses: relacionadas à coagulação intravascular disseminada (1-13% dos casos, mais comum nos acidentes por L. laeta). • Casos graves: insuficiência renal aguda, de etiologia multifatorial (diminuição da perfusão renal, hemoglobinúria e CIVD), principal causa de óbito no loxoscelismo.
  • 19. Loxoscelismo • Acidente loxoscélico pode ser classificado em: • Leve: • lesão incaracterística sem alterações clínicas ou laboratoriais e com a identificação da aranha causadora do acidente. • Moderado: • lesão sugestiva ou característica, mesmo sem a identificação do agente causal, podendo ou não haver alterações sistêmicas do tipo rash cutâneo, cefaléia e mal- estar; • Grave: • lesão característica e alterações clínico-laboratoriais de hemólise intravascular. • Loxoscelismo • Complicações Locais • infecção secundária, perda tecidual, cicatrizes desfigurantes. Sistêmicas • insuficiência renal aguda. • Exames complementares Forma cutânea • hemograma com leucocitose e neutrofilia Forma cutâneo-visceral • anemia aguda, plaquetopenia, reticulocitose, hiperbilirrubinemia indireta, K+, creatinina e uréia e coagulograma alterado. • Tratamento A indicação do anti-veneno é controvertida na literatura. Eficácia da soroterapia é reduzida após 36 h do acidente.
  • 20. Loxoscelismo • Tratamento: • Corticoterapia e dapsone (modulador da resposta inflamatória), analgésicos, compressas frias, antisséptico local e limpeza periódica da ferida são fundamentais para que haja uma rápida cicatrização. Antibiótico sistêmico, remoção da escara e tratamento cirúrgico na correção de cicatrizes. Manifestações sistêmicas • transfusão de sangue ou concentrado de hemácias nos casos de anemia intensa e manejo da insuficiência renal aguda. • Prognóstico: • Na maioria dos casos, bom. Nos casos de ulceração cutânea, de difícil cicatrização: complicações no retorno do paciente às atividades rotineiras. A hemólise intravascular pode levar a quadros graves e neste grupo estão incluídos os raros óbitos.
  • 22. Latrodectismo • Viúvas-negras Teias irregulares. Podem apresentar hábitos domiciliares. • Fêmeas: 1cm (3cm de envergadura de pernas). Machos menores(3 mm) • Os acidentes ocorrem normalmente quando são comprimidas contra o corpo. • Latrodectus • Distribuição geográfica • L. curacaviensis -Ceará, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e São Paulo; • L. geometricus -encontrada praticamente em todo o país. • Latrodectismo Nordeste (Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe), principalmente por L. curacaviensis. Latrodectus curacaviensis
  • 23. Latrodectismo • Ações da peçonha: • Alpha-latrotoxina: atua sobre terminações nervosas sensitivas provocando quadro doloroso no local da picada. • Ação no SNA: liberação neurotransmissores adrenérgicos e colinérgicos. Na junção neuromuscular pré-sináptica, altera a permeabilidade aos íons sódio e potássio. • Quadro clínico: • Manifestações locais: dor local (60% dos casos) e sensação de queimadura 15- 60min após a picada. Pápula eritematosa e sudorese localizada (20% dos casos). Lesões puntiformes, distando de 1 mm a 2 mm entre si. Na área da picada há referência de hiperestesia e pode ser observada a presença de placa urticariforme acompanhada de infartamento ganglionar regional. • Manifestações sistêmicas: • Gerais -> tremores (26%), ansiedade (12%), excitabilidade (11%), insônia, cefaléia, prurido, eritema de face e pescoço. Distúrbios de comportamento e choque nos casos graves. • Motoras -> dor irradiada para os membros inferiores (32%), contraturas musculares periódicas (26%), movimentação incessante, atitude de flexão no leito; hiperreflexia ósteo-músculo-tendinosa constante. Dor abdominal intensa (18%), acompanhada de rigidez e desaparecimento do reflexo cutâneo- abdominal. Contratura facial, trismo dos masseteres caracteriza o fácies latrodectísmica observado em 5% dos casos. Latrodectus Geometricus
  • 24. Latrodectismo • Cardiovasculares -> opressão precordial, com sensação de morte iminente, taquicardia inicial e hipertensão seguidas de bradicardia. • Exames complementares: • Leucocitose, linfopenia, eosinopenia. Hiperglicemia, hiperfosfatemia. Albuminúria, hematúria, leucocitúria e cilindrúria. Arritmias cardíacas. Essas alterações podem persistir atépor dez dias. • Tratamento Específico: soro antilatrodectus (SALatr) é indicado nos casos graves, i.m. A melhora do paciente ocorre de 30 min a 3 h após soroterapia. Soro antilatrodectus atualmente disponível no Brasil é importado. • Sintomático e analgésicos. • Suporte cardiorespiratório e hospitalização por, no mínimo, 24 horas. • Prognóstico: • Não há registro de óbitos.
  • 26. Referências Bibliográficas • Elisabeth Ferroni Schwartz Laboratório de Toxinologia Departamento de Ciências Fisiológicas Instituto de Ciências Biológicas –UnB • MI acidentes por animais peçonhentos. Bra . • SEB Brasília, 1996. • SEC SAÚDE. Manual de vigilância epidemiológica acidentes pó animais peç São Paulo: CVE, lnstituto Butantan, 1993. SC avier, 1992.