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Acidentes com animais peçonhentos
2016
Resulta da penetração de substância tóxica no organismo
através da pele, por aspiração ou por ingestão.
Sinais e sintomas
Dor e sensação de queimação nas vias de penetração.
Lesões cutâneas.
Hálito com odor estranho.
Náuseas e vômitos.
Alterações da respiração e do pulso.
Sonolência, confusão mental, alucinações e delírios, coma.
Intoxicação e envenenamento
Animais peçonhentos
São capazes de produzir e de injetar substâncias tóxicas: algumas
cobras, alguns lagartos, aranhas, escorpiões, lacraias, abelhas, vespas,
algumas larvas de insetos...
Esses animais injetam a substância tóxica no organismo pelo ferrão,
espinhos, quelíceras, forcípulas, aguilhões ou dentes modificados.
Os acidentes causados por animais peçonhentos podem ser fatais,
principalmente para as crianças e para os idosos.
O animal que causou o acidente deve ser identificado, mas sem
perda de tempo com esse procedimento.
Na dúvida, considerar o animal como se fosse peçonhento.
Precauções para evitar acidentes com animais peçonhentos
Aparar regularmente a grama dos jardins e recolher as folhas caídas.
Manter quintais e terrenos baldios limpos, não deixando acumular entulho e lixo
doméstico.
Colocar o lixo em sacos plásticos, que devem ser mantidos fechados
para evitar o aparecimento de baratas, moscas e outros insetos, que são os
alimentos prediletos de aranhas e de escorpiões.
Aranhas, escorpiões e lacraias abrigam-se debaixo de pedras, de tijolos e de madeira
velha.
Vedar soleiras de portas com saquinhos de areia ou frisos de borracha.
Colocar telas nas janelas.
Vedar ralos de pia, do tanque e de chão.
Examinar roupas, calçados, toalhas e roupas de cama, antes de usá-los.
Andar sempre calçado e usar luvas de raspa de couro ao trabalhar com material de
construção, lenha, etc.
Não tocar nas serpentes, mesmo mortas, pois por descuido, há risco de ferimentos
com as presas.
ACIDENTES OFÍDICOS
2400 espécies de serpentes em todo mundo.

200 são perigosas para o homem
BRASIL  40 espécies peçonhentas.
Jararaca 88,2%
Cascavel 8,2%
Surucucu 2,9%
Coral 0,7%
Sinais e sintomas em acidentes ofídicos
Marcas da picada
Dor no local da picada
Inchaço = edema
Manchas roxas = equimoses
Manchas vermelhas = eritema
Hemorragia
Sudorese
Urina escura
Febre
Calafrios
Náusea
Perturbações visuais
Queda das pálpebras
Dor de cabeça
Convulsões
Dificuldade respiratória
Medidas preventivas – acidentes ofídicos
Usar botas de cano longo ou perneiras até a altura do joelho.
Proteger as mãos com luvas de raspa ou vaqueta.
Olhar com atenção os caminhos a percorrer.
Combater os ratos.
Preservar os predadores naturais.
Conservar o ambiente.
Primeiros socorros – Acidentes ofídicos
Manter a vítima deitada.
Evite que a vítima se movimente para não favorecer a rápida
distribuição do veneno pelo organismo.
Se a picada for na perna ou braço, mantenha-os em posição mais
baixa que o coração.
Lavar a picada com água e sabão e permanganato de potássio.
Colocar gelo ou água fria sobre o local.
Remover anéis, relógios e pulseiras, prevenindo complicações
decorrentes de possível inchaço.
Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais
próximo, para que possa receber tratamento adequado.
Não dar beberagens ao paciente, alcoólicas ou não.
Não fazer garrote ou torniquete.
Não cortar ou perfurar o local da picada.
Não tentar sugar a peçonha.
Acidente botrópico
O acidente botrópico é causado por serpentes do gênero
Bothrops, dentre as quais destacam-se a jararaca, ouricana, jararacuçu, urutu, urutu-cruzeiro, caiçara,
boca-de-sapo.
Têm hábitos noturnos, peridomiciliares e comportamento agressivo.
Veneno de ação proteolítica, neurotóxica e anticoagulante. Acidente botrópico geralmente causa dor,
edema (inchaço) e equimoses (manchas roxas).
Tardiamente, podem surgir bolhas pela necrose.
Complicação adicional acontece quando bactérias, que vivem na boca da serpente, causam infecção.
Além das alterações bioquímicas, o sangue pode se tornar incoagulável, predispondo a hemorragias.
Efeito do acidente botrópico
Geral
dor
edema
sangramento no local da picada
gengivorragias
epistaxes
hematêmese
hematúria
náuseas
vômitos
sudorese
hipotensão
choque
Classificação
- Leve - dor e edema local
- Moderada - dor e edema que ultrapassa o seguimento
anatômico.
- Grave - edema local intenso e extenso podendo levar a
isquemia e compressão dos feixes nervosos.
Prognóstico é bom, mas a letalidade em casos tratados é de 0,3%.
Variáveis - Classificação LEVE MODERADO GRAVE
Manifestações locais
(calor, rubor, dor, edema) Discretas Evidentes Intensas
Manifestações sistêmicas
(hemorragias, choque)
Ausentes Ausentes ou
presentes
Evidentes
Tempo de coagulação Normal Alterado Incoagulável
Quantidade de veneno a
ser neutralizado
100 mg 200 mg 300 mg
Uso do garrote Ausente Ausente ou presente Presente
Tempo decorrido até o
socorro médico < 6 horas = 6 horas > 6 horas
TRATAMENTO
Sempre internar o acidentado.
Avaliar o tempo de coagulação inicial e 12 horas após o tratamento.
Limpeza do local com permanganato de potássio.
Manter hidratação adequada.
Antibiótico, se necessário
cefuroxima 125 a 250 mg, duas vezes ao dia, via oral.
SOROTERAPIA ESPECÍFICA
LEVE – 100 mg de soro antibotrópico intravenoso
MODERADO – 200 mg de soro antibotrópico intravenoso
GRAVE – 300 mg ou mais de soro antibotrópico intavenoso
Crotalus durissus terrificus
cascavel
ACIDENTE CROTÁLICO
Efeito do acidente crotálico
A toxina da cascavel tem ação neurotóxica, com bloqueio
neuromuscular, ação miotóxica, com destruição das células
musculares, além de ação anti-coagulante.
13,5 acidentes/100.000 habitantes.
Há poucas manifestações no local da picada.
Manifestações gerais incluem mal-estar, fraqueza, turvação da vista,
queda das pálpebras, paralisia de músculos da face, sudorese, náusea,
prostração, envolvimento do sistema nervoso central com fácies
miastênica, oftalmoplegia, diplopia e envolvimento dos músculos com
mialgia e mioglobinúria, com urina escura.
Em alguns casos, não é possível identificar o ferimento das presas.
Fácies miastênico ou neurotóxico
Variáveis - classificação MODERADO GRAVE
Fácies miastênico Discreta ou ausente Evidente
Mialgia Discreta ou ausente Presente
Visão turva Discreta ou ausente Presente
Mioglobinúria Ausente ou presente Presente
Oligúria e/ou anúria Ausente Presente ou ausente
Tempo de coagulação Normal Alterado
Quantidade a ser neutralizada 150 mg 300 mg ou mais
Tratamento
Específico
soro anticrotálico, intravenoso
pode ser utilizado soro antibotrópico-crotálico (SABC).
Geral
hidratação
Prognóstico bom, se atendido até 6 horas após a picada.
Acidente elapídico
O acidente elapídico é causado pela serpente
do gênero Micrurus, a coral verdadeira.
0,4% dos acidentes no Brasil.
O veneno é extremamente agressivo, com
ação neurotóxica e miotóxica, semelhante ao
curare, com efeito em uma hora.
Ação da neurotoxina bloqueia o
neurotransmissor acetilcolina e impede a ação
nervosa. O veneno não é antagonizado pelas
substâncias anticolinérgicas.
Não há manifestações locais importantes.
Provoca turvação visual, queda das pálpebras
e paralisia muscular que pode comprometer a
respiração do acidentado, evoluindo para a
insuficiência respiratória aguda.
Tratamento do acidente elapídico
Específico
soro antielapídico 10 ampolas.
Geral
em insuficiência respiratória - ventilação artificial.
anticolinesterásicos.
TODOS os acidentes com coral são considerados como GRAVES.
ACIDENTES POR ARANEÍSMO
Acidente por araneísmo
Sinais e sintomas
dor
eritema = mancha vermelha
equimose = mancha roxa
inchaço = edema
febre
dor de cabeça
Primeiros socorros
Em geral, os mesmos utilizados nas picadas de cobras.
Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais
próximo, para avaliar a necessidade de aplicação de soro específico.
Encontradas no interior de
residências, nas grandes cidades
e também na zona rural.
São pequenas, de colorido
marrom claro uniforme, medindo
entre 8 e 15 mm de corpo, com
pernas finas e longas, “pêlos”
curtos e escassos.
Loxosceles sp
“aranha-marrom”
Acidente loxoscélico
Acidente loxoscélico
Ações do veneno – proteolítico e hemolítico = necrosante.
Na forma cutânea, de 12 a 24 horas após o acidente há, no local
da picada, dor discreta do tipo queimação, edema e eritema,
podendo acontecer mal-estar geral, febre e exantema do tipo
escarlatiniforme.
A forma cutâneo-visceral tem manifestações sistêmicas e se
instala em pequeno número de casos, principalmente em
crianças.
A ação hemolítica do veneno se manifesta por icterícia e
hemoglobinúria. A urina torna-se escura, cor de “Coca-Cola”.
Necrose tecidual por picada
de aranha Loxosceles sp
Exantema escarlatiniforme
Tratamento de acidente loxoscélico
Específico
O tratamento específico da picada da aranha-marrom é feito à base
de soro anti-loxoscélico, em acidentes com até 36 horas de evolução.
Leves – acompanhamento clínico até 72 horas após a picada
Moderados – 5 ampolas de soro anti-loxoscélico + prednisona
Graves – 10 ampolas de soro anti-loxoscélico + prednisona
Geral
limpeza local com permanganato de potássio
hidratação do acidentado
avaliar a função renal diariamente
Phoneutria nigriventer
“armadeira”
Acidente por Phoneutria
Acidentes por Phoneutria
42,2% dos casos.
Incidência de acidentes - 14/100.000 habitantes.
Agressiva, não faz teia, vive em folhagens.
Têm hábitos domiciliares.
São animais carnívoros e alimentam-se de insetos.
As quelíceras injetam o veneno.
Acidentes com Phoneutria
O acidente causa dor local intensa,
geralmente irradiando para a raiz do
membro.
Em crianças é possível ocorrer
choque neurogênico após a picada.
Leves - 91% dos casos, sintomatologia local
Moderados - 8,4% do total de acidentes.
Alterações sistêmicas taquicardia,
hipertensão, sudorese discreta.
Grave - 0,6% do total. Restrito a crianças.
Sudorese, sialorréia, priapismo, vômito,
choque, edema agudo de pulmão.
Tratamento do araneísmo por Phoneutria
Sintomáticos
infiltração anestésica - xylocaina a 2% sem vasoconstritor - 2 a 4 mL
em aplicação local
tratamento complementar da dor local com banho de imersão em
água morna e pelo uso de dipirona.
Específico
soterapia
Não dar Fenergam!
A prometazina não deve ser utilizada em crianças menores de dois
anos devido ao risco de depressão respiratória fatal.
Prognóstico
bom
monitoração por 6 horas
Lycosa - tarântulas, caranguejeiras
Importância médica está no fato de elas poderem
lançar “pêlos” urticantes, situados no dorso do
abdome, que podem causar reações de
hipersensibilidade, com prurido cutâneo, mal-
estar, tosse e dispnéia.
Espécie mais comum é a Lycosa tarantula.
O veneno é discretamente proteolítico e a picada
é acompanhada de pouca ou nenhuma dor,
podendo aparecer edema e eritema.
O acidente é considerado de caráter benigno.
O diagnóstico diferencial, quando a história de
picada é recente, deve ser feito com as aranhas
Loxosceles. Nesse caso, torna-se necessária a
reavaliação do doente após 12 a 24 horas do
acidente.
O tratamento é sintomático, com curativos locais, à base de anti-sépticos.
Caso haja reação alérgica local, ou presença de infecção secundária, podem se utilizar
pomadas compostas de antibióticos e de corticosteróides.
Não há necessidade de soroterapia específica.
ACIDENTES ESCORPIÔNICOS
Tityus serrulatus
“escorpião amarelo”
Hábitos noturnos e pouco agressivos.
Alimentos principais - baratas grilos cupins e
aranhas.
Encontrados em pilhas de madeira, cupinzeiros,
troncos de árvores, pedras, tijolos. Adaptam-se
bem ao ambiente doméstico.
Fêmea vivípara, com gestação de 2 a 3 meses.
Ninhada pode ter até 20 filhotes.
Escorpiões vivem de 3 a 4 anos.
ESCORPIÃO
Acidentes escorpiônicos
Principais
Tityus serrulatus
Tityus bahiensis
Animais carnívoros de hábitos noturnos.
Podem sobreviver vários meses sem alimento e sem água.
Importância pela frequência e pela gravidade em crianças e idosos.
Mais da metade das notificações em Minas Gerais e São Paulo.
Local da picada
membros superiores 65%.
O risco de morte aumenta quando a vítima tiver idade abaixo
de sete anos e acima de 50 anos, ou ainda, se apresentar
distúrbios orgânicos graves.
Quanto mais perto da cabeça for a picada, maior o risco.
Tityus serrulatus
“escorpião amarelo”
6 a 7 cm
Só há fêmeas.
Goiás, Bahia, Espírito Santo,
Minas Gerais, Rio de Janeiro,
São Paulo, Paraná.
Tityus bahiensis
“escorpião marrom”
6 a 7 cm
Goiás, Mato Grosso do Sul,
Minas Gerais, São Paulo, Paraná,
Santa Catarina, Rio Grande do Sul .
Efeitos do acidente escorpiônico
Local
dor
parestesias
Sistêmicas
hipotermia ou hipertermia
sudorese
náuseas , vômitos, sialorréia.
taquidispnéia, edema pulmonar agudo
agitação, sonolência, confusão mental
Classificação
Leves - dor local e parestesias
Moderada - dor intensa e manifestações sistêmicas
Graves - manifestações sistêmicas mais intensas, choque, convulsões e coma.
Tratamento do acidente escorpiônico
Sintomático
alívio da dor
Específico
administração intravenosa de 5 a 10 ampolas de soro
antiescorpiônico nos casos moderados e graves.
Manutenção das funções vitais
controle da função cardíaca e uso de respiração artificial em casos
de edema pulmonar agudo.
ACIDENTES COM INSETOS
Acidentes com insetos
Pessoas alérgicas sofrem reações graves devido a picadas de
insetos como abelhas, vespas, marimbondos e formigas.
Sinais e sintomas
Mancha vermelha local, que pode se estender por todo o corpo.
Coceira = prurido.
Dificuldade respiratória (inchaço = edema da glote).
Picadas e ferroadas de insetos
Primeiros socorros
Retirar os ferrões introduzidos pelo inseto com o cuidado
de não injetar mais veneno.
Não espremer a região.
Lavar o local da picada com água corrente.
Aplicar gelo no local da picada.
Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde
mais próximo, para avaliar a necessidade de aplicação de
soro específico.
ABELHAS – Apis mellifera
VESPAS SOCIAIS
Acidentes com abelhas e com vespas
Abelhas: Apis mellifera (abelha africanizada)
Vespas: Polibia paulista (paulistinha)
Polister versicolor (marimbondo-cavalo)
Stenopolybia vicina (caçununga)
Conduta
Remoção dos ferrões – cuidado para não comprimir a glândula de veneno.
Controle da dor
meperidina – 2 mg/kg peso corporal.
Combate a reações alérgicas
aminofilina, adrenalina, corticosteróides.
Medidas gerais de suporte
manutenção do equilíbrio hidro-eletrolítico
Complicações
insuficiência respiratória, insuficiência renal e choque anafilático.
Centopeia ou lacraia
As principais manifestações clínicas são
dermatológicas
hemorrágicas
osteoarticulares
Tratamento
lavar a região com água corrente
compressas frias
para controle do ardor intenso é recomendada infiltração anestésica
com lidocaína a 2% em torno da lesão
anti-histamínico e corticóide local, se necessário
A aplicação de calor local, imediatamente após o acidente, pode
reduzir a intensidade dos sintomas. Analgésicos e anti-inflamatórios de uso
sistêmico ajudam no combate à dor e à inflamação, bem como o uso de
corticosteróides tópicos.
Acidentados acometidos por síndrome hemorrágica devem ser tratados em
ambiente hospitalar. Contra o veneno da lagarata Lonomia, há soro específico.
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Acidentes com animais peçonhentos: sinais, tratamento e prevenção

  • 1. Acidentes com animais peçonhentos 2016
  • 2. Resulta da penetração de substância tóxica no organismo através da pele, por aspiração ou por ingestão. Sinais e sintomas Dor e sensação de queimação nas vias de penetração. Lesões cutâneas. Hálito com odor estranho. Náuseas e vômitos. Alterações da respiração e do pulso. Sonolência, confusão mental, alucinações e delírios, coma. Intoxicação e envenenamento
  • 3. Animais peçonhentos São capazes de produzir e de injetar substâncias tóxicas: algumas cobras, alguns lagartos, aranhas, escorpiões, lacraias, abelhas, vespas, algumas larvas de insetos... Esses animais injetam a substância tóxica no organismo pelo ferrão, espinhos, quelíceras, forcípulas, aguilhões ou dentes modificados. Os acidentes causados por animais peçonhentos podem ser fatais, principalmente para as crianças e para os idosos. O animal que causou o acidente deve ser identificado, mas sem perda de tempo com esse procedimento. Na dúvida, considerar o animal como se fosse peçonhento.
  • 4.
  • 5. Precauções para evitar acidentes com animais peçonhentos Aparar regularmente a grama dos jardins e recolher as folhas caídas. Manter quintais e terrenos baldios limpos, não deixando acumular entulho e lixo doméstico. Colocar o lixo em sacos plásticos, que devem ser mantidos fechados para evitar o aparecimento de baratas, moscas e outros insetos, que são os alimentos prediletos de aranhas e de escorpiões. Aranhas, escorpiões e lacraias abrigam-se debaixo de pedras, de tijolos e de madeira velha. Vedar soleiras de portas com saquinhos de areia ou frisos de borracha. Colocar telas nas janelas. Vedar ralos de pia, do tanque e de chão. Examinar roupas, calçados, toalhas e roupas de cama, antes de usá-los. Andar sempre calçado e usar luvas de raspa de couro ao trabalhar com material de construção, lenha, etc. Não tocar nas serpentes, mesmo mortas, pois por descuido, há risco de ferimentos com as presas.
  • 7. 2400 espécies de serpentes em todo mundo.  200 são perigosas para o homem BRASIL  40 espécies peçonhentas.
  • 8.
  • 9.
  • 11. Sinais e sintomas em acidentes ofídicos Marcas da picada Dor no local da picada Inchaço = edema Manchas roxas = equimoses Manchas vermelhas = eritema Hemorragia Sudorese Urina escura Febre Calafrios Náusea Perturbações visuais Queda das pálpebras Dor de cabeça Convulsões Dificuldade respiratória
  • 12. Medidas preventivas – acidentes ofídicos Usar botas de cano longo ou perneiras até a altura do joelho. Proteger as mãos com luvas de raspa ou vaqueta. Olhar com atenção os caminhos a percorrer. Combater os ratos. Preservar os predadores naturais. Conservar o ambiente.
  • 13. Primeiros socorros – Acidentes ofídicos Manter a vítima deitada. Evite que a vítima se movimente para não favorecer a rápida distribuição do veneno pelo organismo. Se a picada for na perna ou braço, mantenha-os em posição mais baixa que o coração. Lavar a picada com água e sabão e permanganato de potássio. Colocar gelo ou água fria sobre o local. Remover anéis, relógios e pulseiras, prevenindo complicações decorrentes de possível inchaço. Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo, para que possa receber tratamento adequado. Não dar beberagens ao paciente, alcoólicas ou não. Não fazer garrote ou torniquete. Não cortar ou perfurar o local da picada. Não tentar sugar a peçonha.
  • 15. O acidente botrópico é causado por serpentes do gênero Bothrops, dentre as quais destacam-se a jararaca, ouricana, jararacuçu, urutu, urutu-cruzeiro, caiçara, boca-de-sapo. Têm hábitos noturnos, peridomiciliares e comportamento agressivo. Veneno de ação proteolítica, neurotóxica e anticoagulante. Acidente botrópico geralmente causa dor, edema (inchaço) e equimoses (manchas roxas). Tardiamente, podem surgir bolhas pela necrose. Complicação adicional acontece quando bactérias, que vivem na boca da serpente, causam infecção. Além das alterações bioquímicas, o sangue pode se tornar incoagulável, predispondo a hemorragias.
  • 16. Efeito do acidente botrópico Geral dor edema sangramento no local da picada gengivorragias epistaxes hematêmese hematúria náuseas vômitos sudorese hipotensão choque Classificação - Leve - dor e edema local - Moderada - dor e edema que ultrapassa o seguimento anatômico. - Grave - edema local intenso e extenso podendo levar a isquemia e compressão dos feixes nervosos. Prognóstico é bom, mas a letalidade em casos tratados é de 0,3%.
  • 17. Variáveis - Classificação LEVE MODERADO GRAVE Manifestações locais (calor, rubor, dor, edema) Discretas Evidentes Intensas Manifestações sistêmicas (hemorragias, choque) Ausentes Ausentes ou presentes Evidentes Tempo de coagulação Normal Alterado Incoagulável Quantidade de veneno a ser neutralizado 100 mg 200 mg 300 mg Uso do garrote Ausente Ausente ou presente Presente Tempo decorrido até o socorro médico < 6 horas = 6 horas > 6 horas
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23. TRATAMENTO Sempre internar o acidentado. Avaliar o tempo de coagulação inicial e 12 horas após o tratamento. Limpeza do local com permanganato de potássio. Manter hidratação adequada. Antibiótico, se necessário cefuroxima 125 a 250 mg, duas vezes ao dia, via oral. SOROTERAPIA ESPECÍFICA LEVE – 100 mg de soro antibotrópico intravenoso MODERADO – 200 mg de soro antibotrópico intravenoso GRAVE – 300 mg ou mais de soro antibotrópico intavenoso
  • 25. Efeito do acidente crotálico A toxina da cascavel tem ação neurotóxica, com bloqueio neuromuscular, ação miotóxica, com destruição das células musculares, além de ação anti-coagulante. 13,5 acidentes/100.000 habitantes. Há poucas manifestações no local da picada. Manifestações gerais incluem mal-estar, fraqueza, turvação da vista, queda das pálpebras, paralisia de músculos da face, sudorese, náusea, prostração, envolvimento do sistema nervoso central com fácies miastênica, oftalmoplegia, diplopia e envolvimento dos músculos com mialgia e mioglobinúria, com urina escura. Em alguns casos, não é possível identificar o ferimento das presas.
  • 26. Fácies miastênico ou neurotóxico
  • 27.
  • 28. Variáveis - classificação MODERADO GRAVE Fácies miastênico Discreta ou ausente Evidente Mialgia Discreta ou ausente Presente Visão turva Discreta ou ausente Presente Mioglobinúria Ausente ou presente Presente Oligúria e/ou anúria Ausente Presente ou ausente Tempo de coagulação Normal Alterado Quantidade a ser neutralizada 150 mg 300 mg ou mais Tratamento Específico soro anticrotálico, intravenoso pode ser utilizado soro antibotrópico-crotálico (SABC). Geral hidratação Prognóstico bom, se atendido até 6 horas após a picada.
  • 29. Acidente elapídico O acidente elapídico é causado pela serpente do gênero Micrurus, a coral verdadeira. 0,4% dos acidentes no Brasil. O veneno é extremamente agressivo, com ação neurotóxica e miotóxica, semelhante ao curare, com efeito em uma hora. Ação da neurotoxina bloqueia o neurotransmissor acetilcolina e impede a ação nervosa. O veneno não é antagonizado pelas substâncias anticolinérgicas. Não há manifestações locais importantes. Provoca turvação visual, queda das pálpebras e paralisia muscular que pode comprometer a respiração do acidentado, evoluindo para a insuficiência respiratória aguda.
  • 30. Tratamento do acidente elapídico Específico soro antielapídico 10 ampolas. Geral em insuficiência respiratória - ventilação artificial. anticolinesterásicos. TODOS os acidentes com coral são considerados como GRAVES.
  • 32. Acidente por araneísmo Sinais e sintomas dor eritema = mancha vermelha equimose = mancha roxa inchaço = edema febre dor de cabeça Primeiros socorros Em geral, os mesmos utilizados nas picadas de cobras. Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo, para avaliar a necessidade de aplicação de soro específico.
  • 33. Encontradas no interior de residências, nas grandes cidades e também na zona rural. São pequenas, de colorido marrom claro uniforme, medindo entre 8 e 15 mm de corpo, com pernas finas e longas, “pêlos” curtos e escassos. Loxosceles sp “aranha-marrom” Acidente loxoscélico
  • 34. Acidente loxoscélico Ações do veneno – proteolítico e hemolítico = necrosante. Na forma cutânea, de 12 a 24 horas após o acidente há, no local da picada, dor discreta do tipo queimação, edema e eritema, podendo acontecer mal-estar geral, febre e exantema do tipo escarlatiniforme. A forma cutâneo-visceral tem manifestações sistêmicas e se instala em pequeno número de casos, principalmente em crianças. A ação hemolítica do veneno se manifesta por icterícia e hemoglobinúria. A urina torna-se escura, cor de “Coca-Cola”.
  • 35. Necrose tecidual por picada de aranha Loxosceles sp
  • 37. Tratamento de acidente loxoscélico Específico O tratamento específico da picada da aranha-marrom é feito à base de soro anti-loxoscélico, em acidentes com até 36 horas de evolução. Leves – acompanhamento clínico até 72 horas após a picada Moderados – 5 ampolas de soro anti-loxoscélico + prednisona Graves – 10 ampolas de soro anti-loxoscélico + prednisona Geral limpeza local com permanganato de potássio hidratação do acidentado avaliar a função renal diariamente
  • 39. Acidentes por Phoneutria 42,2% dos casos. Incidência de acidentes - 14/100.000 habitantes. Agressiva, não faz teia, vive em folhagens. Têm hábitos domiciliares. São animais carnívoros e alimentam-se de insetos. As quelíceras injetam o veneno.
  • 40. Acidentes com Phoneutria O acidente causa dor local intensa, geralmente irradiando para a raiz do membro. Em crianças é possível ocorrer choque neurogênico após a picada. Leves - 91% dos casos, sintomatologia local Moderados - 8,4% do total de acidentes. Alterações sistêmicas taquicardia, hipertensão, sudorese discreta. Grave - 0,6% do total. Restrito a crianças. Sudorese, sialorréia, priapismo, vômito, choque, edema agudo de pulmão.
  • 41. Tratamento do araneísmo por Phoneutria Sintomáticos infiltração anestésica - xylocaina a 2% sem vasoconstritor - 2 a 4 mL em aplicação local tratamento complementar da dor local com banho de imersão em água morna e pelo uso de dipirona. Específico soterapia Não dar Fenergam! A prometazina não deve ser utilizada em crianças menores de dois anos devido ao risco de depressão respiratória fatal. Prognóstico bom monitoração por 6 horas
  • 42. Lycosa - tarântulas, caranguejeiras Importância médica está no fato de elas poderem lançar “pêlos” urticantes, situados no dorso do abdome, que podem causar reações de hipersensibilidade, com prurido cutâneo, mal- estar, tosse e dispnéia. Espécie mais comum é a Lycosa tarantula. O veneno é discretamente proteolítico e a picada é acompanhada de pouca ou nenhuma dor, podendo aparecer edema e eritema. O acidente é considerado de caráter benigno. O diagnóstico diferencial, quando a história de picada é recente, deve ser feito com as aranhas Loxosceles. Nesse caso, torna-se necessária a reavaliação do doente após 12 a 24 horas do acidente. O tratamento é sintomático, com curativos locais, à base de anti-sépticos. Caso haja reação alérgica local, ou presença de infecção secundária, podem se utilizar pomadas compostas de antibióticos e de corticosteróides. Não há necessidade de soroterapia específica.
  • 45. Hábitos noturnos e pouco agressivos. Alimentos principais - baratas grilos cupins e aranhas. Encontrados em pilhas de madeira, cupinzeiros, troncos de árvores, pedras, tijolos. Adaptam-se bem ao ambiente doméstico. Fêmea vivípara, com gestação de 2 a 3 meses. Ninhada pode ter até 20 filhotes. Escorpiões vivem de 3 a 4 anos. ESCORPIÃO
  • 46. Acidentes escorpiônicos Principais Tityus serrulatus Tityus bahiensis Animais carnívoros de hábitos noturnos. Podem sobreviver vários meses sem alimento e sem água. Importância pela frequência e pela gravidade em crianças e idosos. Mais da metade das notificações em Minas Gerais e São Paulo. Local da picada membros superiores 65%. O risco de morte aumenta quando a vítima tiver idade abaixo de sete anos e acima de 50 anos, ou ainda, se apresentar distúrbios orgânicos graves. Quanto mais perto da cabeça for a picada, maior o risco.
  • 47. Tityus serrulatus “escorpião amarelo” 6 a 7 cm Só há fêmeas. Goiás, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná. Tityus bahiensis “escorpião marrom” 6 a 7 cm Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul .
  • 48. Efeitos do acidente escorpiônico Local dor parestesias Sistêmicas hipotermia ou hipertermia sudorese náuseas , vômitos, sialorréia. taquidispnéia, edema pulmonar agudo agitação, sonolência, confusão mental Classificação Leves - dor local e parestesias Moderada - dor intensa e manifestações sistêmicas Graves - manifestações sistêmicas mais intensas, choque, convulsões e coma.
  • 49. Tratamento do acidente escorpiônico Sintomático alívio da dor Específico administração intravenosa de 5 a 10 ampolas de soro antiescorpiônico nos casos moderados e graves. Manutenção das funções vitais controle da função cardíaca e uso de respiração artificial em casos de edema pulmonar agudo.
  • 51. Acidentes com insetos Pessoas alérgicas sofrem reações graves devido a picadas de insetos como abelhas, vespas, marimbondos e formigas. Sinais e sintomas Mancha vermelha local, que pode se estender por todo o corpo. Coceira = prurido. Dificuldade respiratória (inchaço = edema da glote).
  • 52. Picadas e ferroadas de insetos Primeiros socorros Retirar os ferrões introduzidos pelo inseto com o cuidado de não injetar mais veneno. Não espremer a região. Lavar o local da picada com água corrente. Aplicar gelo no local da picada. Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo, para avaliar a necessidade de aplicação de soro específico.
  • 53. ABELHAS – Apis mellifera
  • 54.
  • 55.
  • 57. Acidentes com abelhas e com vespas Abelhas: Apis mellifera (abelha africanizada) Vespas: Polibia paulista (paulistinha) Polister versicolor (marimbondo-cavalo) Stenopolybia vicina (caçununga) Conduta Remoção dos ferrões – cuidado para não comprimir a glândula de veneno. Controle da dor meperidina – 2 mg/kg peso corporal. Combate a reações alérgicas aminofilina, adrenalina, corticosteróides. Medidas gerais de suporte manutenção do equilíbrio hidro-eletrolítico Complicações insuficiência respiratória, insuficiência renal e choque anafilático.
  • 59. As principais manifestações clínicas são dermatológicas hemorrágicas osteoarticulares Tratamento lavar a região com água corrente compressas frias para controle do ardor intenso é recomendada infiltração anestésica com lidocaína a 2% em torno da lesão anti-histamínico e corticóide local, se necessário A aplicação de calor local, imediatamente após o acidente, pode reduzir a intensidade dos sintomas. Analgésicos e anti-inflamatórios de uso sistêmico ajudam no combate à dor e à inflamação, bem como o uso de corticosteróides tópicos. Acidentados acometidos por síndrome hemorrágica devem ser tratados em ambiente hospitalar. Contra o veneno da lagarata Lonomia, há soro específico. Acidentes com larvas de insetos - lagartas
  • 60. É sempre melhor prevenir do que remediar!