2. Definição
É a administração de medicamentos
por outra via que não atravesse a
barreira hepática – atingem níveis
elevados no sangue
As principais vias utilizadas são:
intradérmica, sub-cutânea,
intramuscular e endovenosa
outras vias podem ser utilizadas:
intra-articular, intra-tecal, intra-óssea,
intra-cardíaca e intra-arterial
3. Via intradérmica
Indicada principalmente para testes
de hipersensibilidade, tuberculose,
administração de anestésico.
locais : qualquer parte do corpo,
pobre em pelos e em pigmentação –
mais utilizada: face interna do
antebraço
Volume máximo: 0,5ml
4. Via intradérmica
esticar a pele com a mão não
dominante
ângulo da agulha- 15º - bisel visível
deverá formar uma pápula
não usar álcool ou outra solução
antisséptica
Mais de uma injeção – intervalo de
5cm – marcar com caneta – 24 a 48h
observar a reação
6. Via sub-cutânea
Oferece pouco trauma tecidual e
pouco risco de atingir vasos
sanguíneos e nervos
absorção é mais lenta que a IM –
duração de ação mais longa
posição da agulha- 90º (13x4,5) ou
45º (25x7) – também relacionada a
quantidade de tecido subcutâneo
7. Via sub-cutânea
locais de aplicação:
- coxas: face externa e anterior;
- braços: face externa;
- abdomem
- tórax posterior: região escapular.
fazer prega cutânea* ou estender a
pele – pacientes com tecido
subcutâneo espesso
8. Via subcutânea
Uso de luvas
Verificar sinais de
lipodistrofia
fazer rodízio das
áreas
não administrar em
áreas próximas a
cicatrizes, lesões,
cicatriz umbilical,
edemas, manchas
Não aspire quando
administrar
heparina ou
insulina
volume máximo- 2
ml
as drogas podem
ser aquosas ou
oleosas, cristalinas
ou coloidais e
isotônicas
9. Via sub-cutânea
Deltóide
volume máximo de 3ml
- não indicada a aplicação em
crianças e idosos;
- indivíduos com sequelas de AVE paresias;
- mulheres pós mastectomias com
esvaziamento ganglionar.
11. Via intra-muscular
Volume máximo:
- deltóide-3ml
- glúteo - 5ml
- antero-lateral da coxa - 5ml
é indicada para administração de
substâncias irritantes, oleosas e de
difícil absorção;
absorção mais rapida que a SC e
mais lenta que a EV.
12. Via-intramuscular
princípios básicos para a seleção da
região: conhecer os limites
anatômicos dos nervos e vasos –
delimitações corretas
preferência do paciente - tecido
muscular
presença de sequelas na área
volume e característica da droga
13. Via intra-muscular
posição da agulha - 90º;
evitar locais inflamados,
edemaciados, irritados, com
manchas, cicatrizes ou outras lesões;
orientar para que o paciente relaxe o
músculo;
pinçar o músculo;
aspirar – descartar a punção de
vasos.
14. Via intra-muscular
Região dorso-glútea
músculo: glúteo máximo
quadrante superior externo – linha:
espinha ilíaca postero-superior até o
trocanter ou dividir nádegas em 4
quadrantes e injetar no QS externo
5cm abaixo da crista ilíaca.
15. Via intra-muscular
Região dorso-glútea
Decúbito ventral com os pés voltados
para dentro;
Em pé – pés voltados pra dentro –
maior exposição do músculo;
Desaconselhável em pacientes com
pouco tecido muscular nesta área
16. Via intra-muscular
Região Ventro-glútea
músculo: glúteo médio
técnica de Hochstetter – trocanter /
crista ilíaca
pouca utilizada, porém é a melhor
área de escolha -mínimos riscos de
lesão e dor
17. Via-intramuscular
Região Antero-lateral da coxa
músculo: vasto-lateral
Linha média face anterior da coxa –
linha média face lateral da coxa –
divisão em 3 quadrantes –
administração no terço médio
pouco utilizado – mais comum em
lactentes
21. Via endovenosa
Início de ação quase imediato,
completa diponibilidade do
medicamento e maior controle da
dose.
Administração de medicamentos mal
absorvidos, irritantes, grandes
volumes e q sofrem interferência do
TGI.
22. Via endovenosa
administração lenta
diluição
Uso de agulha (25x8), uso de
escalpe e uso de cateter de teflon
(abocath)
Uso de garrote
angulação – 45º - introdir com o bisel
voltado para cima
aspirar – verificar o retorno venoso
23. REFERÊNCIAS
1. Administração de Medicamentos -revisão
técnica, Ivone Evangelista Cabral – Rio
de Janeiro: Reichmann & Affonso
editores, 2002.
2. Enfermagem Prática, Barbara Marie Du
Gas – 3ª edição; ed. Interamericana.