- A morte é um fenômeno natural que causa medo e ansiedade, especialmente quando se trata da própria morte.
- As atitudes em relação à morte mudam ao longo da vida, desde a visão ingênua da criança até a aceitação madura na idade adulta.
- É importante preparar pacientes terminais e seus familiares para o processo de morrer de forma a diminuir o sofrimento.
1. Contextualização do tema
A morte X o avanço científico
A contemporaneidade X O conflito existencial e o medo de
morrer( o temor da morte)
Atitudes diante da morte e do morrer
Rafael
Rafael Almeida
Iracema Elias
Keila Cristina
Natany Moraes
Rayane Evellyn
2. Não tenho medo da morte,
mas sim medo de morrer.
Qual seria a diferença?
você há de perguntar.
É que a morte já é depois
que eu deixar de respirar.
Morrer ainda é aqui,
na vida, no sol, no ar.
Ainda pode haver dor
ou vontade de mijar.
A morte já é depois,
já não haverá ninguém.
Como eu aqui agora
pensando sobre o além.
Já não haverá o além,
o além já será então.
Não terei pé nem cabeça,
nem fígado, nem pulmão.
Como poderei ter medo
se não terei coração?
Não tenho medo da morte,
mas medo de morrer, sim!
A morte é depois de mim.
Mas quem vai morrer sou eu,
o derradeiro ato meu,
e eu terei de estar presente,
assim como um presidente,
dando posse ao sucessor.
Terei que morrer vivendo
sabendo que já me vou.
Então nesse instante sim,
sofrerei quem sabe um choque...
um piripaque, ou um baque,
um calafrio ou um toque.
Coisas naturais da vida,
como comer, caminhar,
morrer de morte matada,
morrer de morte morrida.
Quem sabe eu sinta saudade,
como em qualquer despedida.
3. Diversas situações em que
indivíduos por algum motivo
deparam com a morte, seja ele um
moribundo ou um ente que
acompanha o estágio final de
alguém querido.
A medicina e a educação visando boas práticas progrediu nas últimas
décadas.
Cresce a população idosa,
uma parcela que procura
enfrentar a solidão e o
isolamento em que vivem.
4. As mudanças ocorridas
nas últimas décadas são
responsáveis pelo
crescente medo de
morrer.
Em nosso inconsciente, a
morte nunca é possível
quando se trata de nós
mesmos. É inconcebível
morrer de causa natural ou
idade avançada. A morte
está ligada a uma ação má,
a um acontecimento
medonho.
5. A criança vê a morte como algo não permanente, como um
desagrado passageiro, porém quando cresce, percebe que nem
os desejos mais fortes, não tem força suficiente para tornar
possível o impossível.
Com isso, desaparece o medo de ter contribuído para a
morte de um ente querido e, consequentemente some
a culpa, mas, o medo de morrer permanece “escondido”,
só enquanto não for fortemente despertado.
Uma criança de cinco anos que perde a mãe tanto se culpa
pelo desaparecimento dela, como se zanga porque ela a
abandonou.
6.
7.
8.
9.
10. O relacionamento humano e interpessoal vem perdendo cada vez mais espaço na
nossa sociedade.
A tecnologia aqueceu e acelerou o desenvolvimento da humanidade, só que
infelizmente, esfriou e enfraqueceu as relações afetivas.
Com o avanço rápido da
tecnologia e novas conquistas
científicas, os homens tornaram-
se capazes de desenvolver novas
armas aumentando seu poder de
destruição em massa. Assim,
somos forçados a lidar com a
morte em grande escala em
várias oportunidades, onde não
paramos para refletir sobre tal
condição e muitas vezes em
nosso subconsciente,
agradecemos por não ter
acontecido conosco. Não
pensamos em nossa própria
morte. Não somos capazes de
enfrentar essa possibilidade.
11.
12.
13. Na maioria das vezes a equipe médica não desenvolve o hábito de
esclarecer o paciente sobre a sua real situação, se esquivando da
responsabilidade de comunicar-lhes os rumos do tratamento, como se
essa atitude fosse diminuir tal sofrimento. Porém, o que foi percebido foi
justamente o contrário, os pacientes desejavam relatar suas experiências,
suas angústias e anseios diante da morte.
A autora realizou um trabalho com
auxílio dos padres e estudantes,
coletando inúmeros relatos e depois
discutindo- os sob perspectivas,
religiosas, filosóficas e psicológicas,
buscando avaliar o fenômeno sob
diferentes visões.
Através dessas entrevistas foi feita
uma sequência de fases pelas quais
o paciente passa, diante da morte e
do morrer.
14.
15.
16. A família do paciente - mudanças no
lar e efeitos sobre a família.
Terapia com os doentes em fase terminal
Pira
17.
18.
19. AFLIÇÃO INICIAL NA QUAL O PACIENTE EM
FASE TERMINAL E OBRIGADO A SUBMETER
PARA DEIXAR ESTE MUNDO. UMA PESSOA
COMPEREENSIVA NÃO TERÁ DIFICULDADES
EM DETECTAR A CAUSA DA DEPRESSÃO.A
MELHOR AÇÃO COM AS PESSOAS QUE ESTÃO
TRISTES E TENTAR ANIMA-LAS E ENCORAJA-
LAS.
20. “Não tenho medo da morte porque cada coisa tem
seu tempo. O que estou fazendo, me tratando, é
cumprir a minha parte com responsabilidade. Não
estou entregue. Estou entregue a quem sempre
estive: às mãos de Deus”.
(José Alencar)
21.
22. • Fase terminal: a interação da família com a equipe é fundamental para ajudar
o paciente;
• O apoio familiar, amigos íntimos e médicos de confiança ajudarão
positivamente na reação do paciente, ou seja, proporcionar-lhe um ambiente
harmonioso;
• A comunicação entre os familiares é de suma importância, não havendo
segredos e possibilitando a aceitação da morte por ambas as partes;
• Esclarecer e solucionar desavenças entre o paciente e seus familiares, ou seja,
culpa sentimento de falhas de uns para com os outros;
23. • A acomodação dos familiares ou acompanhantes do paciente
deve ser confortável e é relevante quanto troca de
experiências com outros familiares que estão atravessando o
mesmo processo;
• É importante ressaltar que o paciente nessa fase sensível
percebe o ambiente que o permeia;
• Os familiares, equipes de saúde devem se ater ao sofrimento
do paciente tendo uma postura pautada na sensibilidade e
empatia;
24.
25.
26.
27. O significado pessoal da morte
muda de acordo como
amadurecimento emocional e
cognitivo da pessoa.
28.
29.
30. • Diminuir o medo da morte e levar a preparação para o processo
de morrer.
• Compreensão da morte do ponto de vista pessoal.
• Ajudar a lidar com pessoas (paciente, familiar e equipe) diante do
morrer.
• Preparação para enfrentamento do inevitável.
31.
32.
33. A Morte é a única certeza que temos. Vemos neste fenômeno biológico
natural, uma certeza carregada de símbolos que vão desde a biologia às
ciências sociais, pois o conceito de Morte passou por grandes transformações
no decorrer do tempo e seguirá até onde existirmos sendo investigada. A
Tanatologia é a ciência que estuda e aborda a morte, dentro das esferas
humanas, seja no contexto sociocultural, histórico ou psicológico.
34.
35.
36.
37.
38. A família de um motoboy porto-riquenho
assassinado Em abril de 2010
protagonizou uma cerimônia fúnebre
insólita na qual o corpo sem vida do
jovem aparecia montado em uma
motocicleta. O cadáver embalsamado foi
colocado em cima da sua moto esportiva.
Ao que parece, foi o próprio rapaz que,
ainda em vida, pediu a seus familiares
que o velassem desta forma tão pouco
usual. O cadáver foi exposto ao público,
que o visitou em massa durante dois dias.
No entanto, não foi enterrado com a
moto, que está avaliada em 14.000
dólares.
39. “Eu quero morrer em paz, durante o
sono, como o meu avô, e não gritando
aterrorizado, como os seus
passageiros...”
(neto do finado motorista)
• KÜBLER-ROSS, Elisabeth. Sobre a Morte e o
Morrer: o que os doentes terminais têm para
ensinar a médicos, enfermeiras, religiosos e aos
seus próprios parentes
• www.ebah.com.br/content/ABAAABLIUAC/1652
3193-resumo-sobre-a-morte-morrer
• http://fla.matrix.com.br/jung/revista/morte.htm
• http://literatortura.com/2013/06/a-sete-palmos-
da-terra-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-a-
certeza-indesejavel/