2. “resposta ativa aos problemas decorrentes da doença
prolongada, incurável e progressiva, na tentativa de
prevenir o sofrimento que ela gera e de proporcionar a
máxima qualidade de vida possível a estes doentes e
suas famílias. São cuidados de saúde ativos,
rigorosos, que combinam ciência e humanismo.”
CUIDADOS PALIATIVOS
4. Os cuidados paliativos podem ser aplicados
atempadamente, no decurso da doença, em
conjugação com outras terapias que visam prolongar a
vida.
5. Cuidados paliativos:
Tratamento
específico
Tratamento Luto
paliativo
Diagnóstico Morte
6. “cuidados em fim de vida de qualidade são prestados por
profissionais que se empenham em manter a dignidade do
doente e dos seus cuidadores; trabalham com as forças e
limitações do doente e dos seus cuidadores para lhes devolver
o controlo e a gestão da sua própria situação; mantêm
equidade quanto à ética do acesso e localização dos recursos;
demonstram respeito pelo doente e pelos seus cuidadores;
defendem os desejos expressos dos seus doentes, cuidadores;
comprometem-se a trabalhar para a excelência da prestação de
cuidados e do apoio; são responsáveis perante doentes,
cuidadores.”
(Palliative Care Australia, 2004)
7. “Para a Enfermagem, os cuidados paliativos
são inerentes à sua prática quotidiana. Aliar a
ciência e a arte para prestar um cuidado que ampare,
suporte e conforte é o dever dos profissionais de
Enfermagem, desde o auxílio no nascimento ao
diagnóstico de uma doença avançada, fortalecendo-
se e tornando-se ainda mais presente na fase terminal e
continuando durante o período de luto.”
PAPEL ENFERMAGEM
8. A pessoa doente:
Preocupações
com o futuro /
Medo
Dor/ Falta Humor
de apetite deprimido
9. O papel dos enfermeiros nos CP:
Estabelecer uma boa comunicação / relação interpessoal
com a pessoa doente e pessoas significativas;
Saber escutar;
Avaliar de forma integral a pessoa doente;
Integrar a pessoa doente na equipa;
Prestar acompanhamento psicológico, emocional e
social à pessoa doente;
10. O papel dos enfermeiros nos CP:
Avaliar as capacidades/ competências da rede familiar e
social da pessoa doente e fomentar o seu uso;
Envolver a família / pessoas significativas no processo de
tratamento curativo e/ou paliativo;
Prestar acompanhamento psicológico, emocional e
social à família/pessoas significativas durante a doença e
no próprio luto ;
11. “O cuidar das pessoas doentes no período terminal das
suas vidas exige da parte dos enfermeiros uma
ponderação individual das circunstâncias que,
envolvendo necessariamente os cuidados de saúde
adequados à pessoa doente, terá que considerar de
modo especial as manifestações dos seus valores
culturais e espirituais e o seu envolvimento afetivo,
familiar e social.”
Alexandre Laureano Santos