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O CUIDAR DO CUIDADOR  EM CUIDADOS PALIATIVOS
Doutora em Administração Hospitalar FSP - Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) Mestre em Psicologia Social (Pontifícia Universidade Católica - PUC)  Especialista em Qualidade pela FGV – Faculdade Getúlio Vargas  e Coach Empresarial  Professora da FIA – Fundação Instituto de Administração /USP Professora do Curso de Especialização em Administração Hospitalar da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo da  Faculdade São Camilo e da  FAAP  - Fundação Armando Álvares Penteado  Psicóloga Clínica e Institucional  Supervisora Didata em Psicodrama pela ABPS – Associação Brasileira de Psicodrama Gestora do Sistema Integrado da Qualidade - InCor-HC-FMUSP -  Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Consultora na Área da Saúde  Autora de artigos em revistas e livros especializados. Livros: Gestão em Saúde: Programas de Qualidade em Hospitais – 2007 e Gestão Hospitalar – Administrando e Hospital Moderno – 2006 (capítulos 2 e 3) Participação no curso Accreditation Study Tour for the Consortium for Brazilian Accreditation - Joint Comission International - Chicago - EUA
Morrer com dignidade significa que eu tenha permissão de morrer com meu caráter, com minha personalidade Kubler - Ross
“ Talvez não tenhamos conseguido fazer o melhor mas lutamos para que o melhor fosse feito...Não somos o que deveriamos ser, não somos o que iremos ser, mas graças a Deus não somos o que éramos”  Martin Luther King
Definição  OMS ,[object Object],[object Object],[object Object]
Princípios Básicos ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
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Modelo Antigo de Assistência Tratamento Curativo Paliativo Diagnóstico Morte
Modelo de Assistência Atual ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Bases Terapêuticas do Modelo atual ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],Fundadora do moderno movimento hospice, Dame Cecily Saunders, faleceu em 2005 em Londres.  Sua vocação foi cuidar de doentes em fase terminal.  Ela percebeu que ela só podereria ser eficaz se ela obteve-se um grau médico, e começou seus estudos na idade de 33.  Em 1967 ela abriu St Christopher's Hospice, agora uma das muitas em todo o mundo
Premissas do Modelo Atual  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
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MUDANÇAS DE PARADIGMA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
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Cuidar -  Esfera individual A qualidade de nossas vidas depende do cuidado que dispensamos a ela. Se estivermos de bem – de bem com a vida – sentimos prazer de estarmos vivos e, nessas condições, temos espaço interno para acolher e cuidar ,[object Object],[object Object]
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O cuidador familiar ,[object Object],[object Object],[object Object]
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Estrutura familiar Modelo familiar tradicional dá espaço a uma nova configuração na sua estrutura: ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],O cuidador familiar É mais comum o cuidador familiar desempenhar seu encargo sozinho, sem a ajuda de outros familiares ou de profissionais
O cuidador familiar O “cuidador leigo ” O “cuidador técnico” Em doenças mais graves, além do cuidado leigo, são necessários conhecimentos mais complexos, comuns ao profissional da saúde, para cuidar de seu familiar Desempenha atividades da vida diária, como cuidados com a higiene, além de ter boa vontade, disposição, respeito à vida humana, bom senso e solidariedade
A vida do cuidador ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
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[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],O cuidador em serviços de saúde: 1 . Coesão interna entre a equipe baseada numa ajuda mútua 2.  Hiperatividade verbal ou cinética como modo de afastar a angústia
[object Object],[object Object],O cuidador em serviços de saúde: 4 . A verbalização de questões não vinculadas ao trabalho - chistes e anedotas como válvula de escape 5 . Agressividade reativa contra o paciente através de zombarias, ridicularizações, para encobrir sentimentos de culpa pelo sofrimento do outro, evitando que se coloquem numa posição de fragilidade, sensibilidade
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O cuidador em serviços de saúde ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],A familiarização com a dor e o sofrimento dificulta que o profissional de saúde veja o paciente além de seu corpo
O cuidador em serviços de saúde ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],“ Se pudermos ter claro o referencial do CUIDAR SEMPRE em lugar da obstinação em CURAR SEMPRE, poderemos ter uma diminuição de um fator de risco para estresse do cuidador.”   (Carvalho, 2003, p. 141)
O cuidador em serviços de saúde ANTES DE TENTAR ELIMINAR A DOR DO PACIENTE, PRECISAMOS ACOLHÊ-LO E ESCUTÁ-LO COM SENSIBILIDADE E SOLIDARIEDADE “ Estamos mais preparados, aparentemente, para trabalhar com a vida do que com as suas possibilidades de interrupção e morte.”  (Lunardi et al, 2004, p. 937)
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“  Quem tem do doente, uma visão holística e o aceita como ser humano em todas as suas dimensões, encontra muitos e sólidos motivos, força e apoio para uma assistência digna, realmente humanizada.”  (Mezzomo et alii, 2003) Obrigado pela participação de todos!!
Bibliografia ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
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Como trabalhar com cuidados paliativos na atenção à saúde

  • 1. O CUIDAR DO CUIDADOR EM CUIDADOS PALIATIVOS
  • 2. Doutora em Administração Hospitalar FSP - Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) Mestre em Psicologia Social (Pontifícia Universidade Católica - PUC) Especialista em Qualidade pela FGV – Faculdade Getúlio Vargas e Coach Empresarial Professora da FIA – Fundação Instituto de Administração /USP Professora do Curso de Especialização em Administração Hospitalar da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo da Faculdade São Camilo e da FAAP - Fundação Armando Álvares Penteado Psicóloga Clínica e Institucional Supervisora Didata em Psicodrama pela ABPS – Associação Brasileira de Psicodrama Gestora do Sistema Integrado da Qualidade - InCor-HC-FMUSP - Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Consultora na Área da Saúde Autora de artigos em revistas e livros especializados. Livros: Gestão em Saúde: Programas de Qualidade em Hospitais – 2007 e Gestão Hospitalar – Administrando e Hospital Moderno – 2006 (capítulos 2 e 3) Participação no curso Accreditation Study Tour for the Consortium for Brazilian Accreditation - Joint Comission International - Chicago - EUA
  • 3. Morrer com dignidade significa que eu tenha permissão de morrer com meu caráter, com minha personalidade Kubler - Ross
  • 4. “ Talvez não tenhamos conseguido fazer o melhor mas lutamos para que o melhor fosse feito...Não somos o que deveriamos ser, não somos o que iremos ser, mas graças a Deus não somos o que éramos” Martin Luther King
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  • 8. Modelo Antigo de Assistência Tratamento Curativo Paliativo Diagnóstico Morte
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  • 31. O cuidador familiar O “cuidador leigo ” O “cuidador técnico” Em doenças mais graves, além do cuidado leigo, são necessários conhecimentos mais complexos, comuns ao profissional da saúde, para cuidar de seu familiar Desempenha atividades da vida diária, como cuidados com a higiene, além de ter boa vontade, disposição, respeito à vida humana, bom senso e solidariedade
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  • 43. O cuidador em serviços de saúde O CUIDADO AO PACIENTE SUJEITO Profissional OBJETO Paciente Decide Determina Conduz Sente? Deseja? Afastamento
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  • 47. O cuidador em serviços de saúde ANTES DE TENTAR ELIMINAR A DOR DO PACIENTE, PRECISAMOS ACOLHÊ-LO E ESCUTÁ-LO COM SENSIBILIDADE E SOLIDARIEDADE “ Estamos mais preparados, aparentemente, para trabalhar com a vida do que com as suas possibilidades de interrupção e morte.” (Lunardi et al, 2004, p. 937)
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  • 51. “ Quem tem do doente, uma visão holística e o aceita como ser humano em todas as suas dimensões, encontra muitos e sólidos motivos, força e apoio para uma assistência digna, realmente humanizada.” (Mezzomo et alii, 2003) Obrigado pela participação de todos!!
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