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Introdução à Tanatologia

  • 1. Introdução à Tanatologia Prof. Dr Erasmo Ruiz erasmotanatologia@gmail.com www.facebook.com/carpediemmorte
  • 6. O que Não Faremos Aqui! • Discussão sobre Vida após a morte: como provar? Além das possibilidades atuais da ciência, questão de fé. • Espaço de Proselitismo Religioso: afetos: “meu filho é mais bonito que o seu” • Psicoterapia individual ou de grupo: Tempo restrito, espaço inadequado • “Receitas” para lidar com perdas: múltiplas estratégias; campo para toda a vida • Dinâmicas de grupo para “dramatizar” vivências com a morte: responsabilidade ética • Desenvolver a “vontade” de morrer Viver Melhor
  • 7. O que podemos fazer? • Espaço para falar da morte • Ruptura dos estereótipos e preconceitos • Produção e reflexões sobre a vida a partir da experiência pessoal com a morte (dentro e fora do trabalho) • Produção de novas possibilidades de exercício profissional. • Morte e Biografia X Óbito!
  • 8. Tanatologia • Thanatos  Morte (Sentido Mitológico) • Logos  Conhecimento • Tanatologia: Ciência que Estuda a morte e suas manifestações biológicas, psicológicas, sociais, históricas e culturais • Área de conhecimento transdisciplinar (autonomia impossível)
  • 10. Tanatólogos: Abordagens Acadêmicas • Pornografia da morte • Estudos sobre luto • Saúde dos trabalhadores • Ciclos vitais • Aproximação com a morte: cuidados de moribundos • Impactos da violência urbana e guerras • Morte como espetáculo: estética da morte cinema, jornalismo. • Educação para a morte. • Experiências de quase morte
  • 11. “ ‘A contínua obra de nossa vida é construir a morte’, diz Montaigne. (...) Essa trágica ambivalência pela qual o animal e a planta apenas passam, o homem a conhece, ele a pensa.” (Simone de Beauvoir, 2005)
  • 13. Antropologia: Louis-Vincent • Diversidade de possibilidades de significação da morte e do morrer • Diversidade de Ritos Funerários • Diversidade de significações religiosas e filosóficas. • Diversidade de construções culturais sobre a morte
  • 14. Sociologia: Norbert Elias • “A Morte é um Problema dos Vivos” • Fuga da Morte Gera a solidão dos moribundos e velhos. • Reflexões sobre novas formas de se lidar com a morte
  • 15. História da Morte • Nítida diferenciação entre o passado e o presente. • Mudança gradual nas formas de se vivenciar a morte e o morrer. • Da “Morte Domada à “Morte Invertida”.
  • 16. Psicologia da Morte • Inúmeras estratégias de aprendizagem do lidar com a morte. • Formas diferenciadas de subjetivação. • Muitas teorizações psicológicas sobre as emoções no em torno da morte. • Estratégias psicossociais de enfrentamento.
  • 17. Elizabeth Kubler-Ross (1969) • Marco na tanatologia • Desvelamento do tabu da morte nos hospitais. • Pesquisa sobre a morte associada a indivíduos concretos. • Voz para os pacientes que estão morrendo. • Os Cinco estágios do morrer: Negação; Raiva; Barganha; Depressão e Aceitação.
  • 18. “Pornography of Death”: Geoffrey Gorer (1955) • Lida-se com a morte hoje como como se lidava com o sexo no passado. • A Morte é o novo tabu: interditou-se as suas vivências. • Estética da morte como “pornografia”
  • 20. Morte no Cotidiano: A Mercantilização da Repulsa
  • 21.
  • 22.
  • 24.
  • 25.
  • 26. Auto Ajuda Para o Morrer
  • 27.
  • 29. MEDO DA MORTE: “Amputações” Afetivas • Principio de Realidade: A Morte é Irreversível. Oposição ao pensamento mágico da criança • Medo Instintual • Perda de quem amamos • Perda gradativa das possibilidades • Perda de nós mesmos • Perda dos nossos atos • Perda da memória da nossa vida
  • 30. Como você imagina sua morte?
  • 31. Acontecerá num Hospital, longe de todas as pessoas que ama?
  • 32. Ou Você vai Morrer “Bem Equipado”?
  • 35. Nos sentiremos tão tristes e vulneráveis quanto uma pequena criança abandonada?
  • 36. A Morte Será Aterradora?
  • 37. Morte Como Encontro com Deus?
  • 38. A Morte Será Libertadora? Superar o medo da morte nos liberta de toda e qualquer sujeição (Montaigne)
  • 41.
  • 42. A Morte Inspira a Pintura?
  • 43.
  • 44. A Morte Inspira a Literatura?
  • 45. Basta sabermos sobre a generalidade da morte, como algo onipresente para todos? • “Todos os homens são mortais. Caio é homem. Portanto, Caio é mortal. Mas eu não sou Caio...sou Ivan!” (“ A Morte de Ivan Ilitch”; Leon Tolstoi)
  • 46. A Morte Inspira o Cinema?
  • 47. A morte inspira a poesia? (...) - Tu és a Morte? Pergunta. E o Anjo torna: - A Morte sou! Venho trazer-te descanso Do viver que te humilhou. -Imaginava-te feia, Pensava em ti com terror... És mesmo a Morte? Ele insiste. - Sim, torna o Anjo, a Morte sou, Mestra que jamais engana, A tua amiga melhor. E o Anjo foi-se aproximando, A fronte do homem tocou, Com infinita doçura As magras mãos lhe cerrou... Era o carinho inefável De quem ao peito o criou. Era a doçura da amada Que amara com mais amor. Manuel Bandeira
  • 48. A Morte Inspira a Filosofia? o exercício da morte consiste em viver a longa duração da vida como se fosse tão curta como um dia e viver cada dia como se a vida inteira nele coubesse (Sêneca) Assim, o mais espantoso de todos os males, a morte, não é nada para nós, pois enquanto vivemos, ela não existe, e quando chega, não existimos mais.Não há morte, então, nem para os vivos nem para os mortos. (Epicuro)