SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 18
AU L A 2
“Valor de P”
“To p or not to p”
Entendendo a estatística...
24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa
2
Não estudamos uma
população inteira, é
dispendioso e
demorado, mas sim
uma parte desta
população
Amostra
24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa 3
Para diminuir esses riscos
estatística
Amostras = alguns riscos.
• E se o tamanho da amostra não foi adequado?
• E se o método de avaliação apresentar falhas?
• E se tiver outros fatores influenciando os resultados encontrados?
E o valor de p está exatamente relacionado a confiança que podemos ter
nas conclusões obtidas.
24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa 4
A verdade na população
O resultado do
teste no estudo
Conclusão do teste
estatístico
O tratamento A é
superior
O tratamento A
não é superior
O tratamento A
parece superior
Correto ERRO TIPO I
α
O tratamento A
não parece
superior
ERRO TIPO II
β
Correto
O que pode acontecer com os resultados de nossos
estudos quando trabalhamos com amostras:
Tipo I α Tipo II β
24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa
 Dizer que existe uma
diferença no resultado
que encontramos, face
à realidade, que não foi
mero acaso, MAS isso
não está certo.
 Rejeitamos Ho e ela é
verdadeira
 Dizer que não existe
uma diferença entre os
resultados que
encontramos, MAS
esta diferença existe.
 Aceitamos Ho quando
deveríamos rejeitá-la.
5
Podemos cometer dois erros:
Ho  a hipótese NULA
afirma sempre que não há
diferença entre as amostras
24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa 6
Para fazer o teste é preciso transformar a pergunta que motivou a
pesquisa em duas hipóteses que se contradizem.
Exemplo: Imagine que um réu está sendo chamado a juízo para
responder por um crime. Quais são as hipóteses possíveis?
• O réu é inocente  hipótese de nulidade (Ho)
• O réu é culpado  hipótese alternativa (H1)... Rejeito Ho
Quais são as decisões possíveis?
• Considerar o réu culpado  e ele for inocente (rejeito Ho) = ERRO TIPO I
• Considerar o réu inocente  e ele for culpado (aceito Ho) = ERRO TIPO II
• Considerar o réu inocente  e ele for inocente (ACERTO)
• Considerar o réu culpado  e ele for culpado (ACERTO)
24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa 7
Toda inferência está sujeita a erro. A conclusão se
baseia em apenas uma amostra do universo e – por
puro azar – podem ter sido observada uma amostra
pouco representativa desse universo.
24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa 8
O que é mais grave?
O erro de punir um inocente ou deixar impune um
culpado?
Na pesquisa científica se considera mais grave o erro de
rejeitar a hipótese da nulidade quando ela é verdadeira.
Exemplos de erro tipo I:
• Dizer que uma nova droga é melhor que a tradicional, quando isso não
for verdade.
• Dizer que uma dieta aumenta a longevidade, quando isso não for
verdade.
• Dizer que um produto é cancerígeno, quando isso não for verdade.
• Dizer que uma vitamina faz atletas, quando isso não for verdade.
24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa 9
O nível de significância : determinado pelo pesquisador antes da
coleta dos dados. E geralmente fizado em 0,05
A probabilidade de cometermos um erro tipo I
é chamada de nível de significância = p ou α
... o valor-p é a menor escolha que teríamos feito para o
nível de significância, de forma que rejeitaríamos H0
24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa 10
se o p-valor é maior que o nível de
significância, não rejeitamos a
hipótese nula
rejeitamos a
hipótese nula
24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa 11
24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa
12
O valor de p representa a chance ou a
probabilidade do efeito (ou da diferença)
observada entre os tratamentos/categorias ser
devido ao acaso, e não aos fatores que estão
sendo estudados.
24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa 13
Se o valor de p é pequeno, a diferença encontrada tem
pouca chance de ser causada pelo acaso
• Variablidade das amostras
E pode-se concluir que as amostras são diferentes.
Ex: p=0,05  há 5% de chance de se notar uma diferença tão grande ou
maior que a observada
Como expressar....
24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa
14
p=0,05 significa uma
probabilidade de 1 em 20 !
Tão pequena que não pode
ser uma obra só do acaso!
p<0,05  diferenças estatisticamente significantes
Melhor: colocar o valor de p e deixar que o leitor decida o
seu ponto de corte!
Probabilidade maior que 1:5  p>0,20
Probabilidade com tendência ao infinito ∞  p<0,001
24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa 15
O valor de p fornece uma ideia de quanto os dados
contradizem a hipótese nula. E permite que diferentes
pesquisadores utilizem seus respectivos níveis de
significância para avaliar os resultados do teste de
hipóteses.
Alguns exemplos....
24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa
16
Tabela 4. Comparação entre a qualidade de vida dos cuidadores com aspectos do perfil sócio
demográfico dos mesmos.
Domínio
Físico
Média (D.P)
Domínio
Psicológico
Média (D.P)
Domínio Relações
sociais
Média (D.P)
Domínio
Meio ambiente
Média (D.P)
Sexo
Masculino 78,0 (12,0) 75,7 (12,5) 61,1 (31,4) 58,0 (17,9)
Feminino 65,2 (20,0) 66,3 (20,2) 66,2 (21,2) 52,6 (17,4)
p** 0,040 0,137 0,525 0,380
Faixa etária
<42 anos 74,1 (18,8) 71,5 (21,7) 67,4 (24,9) 54,6 (23,6)
≥ 42 anos 62,9 (17,4) 65,8 (15,7) 62,7 (23,1) 53,1 (9,4)
p** 0,035 0,297 0,497 0,771
Escolaridade
Fundamental 61,7 (19,1) 63,6 (17,0) 62,5 (20,2) 46,0 (12,2)
Médio 67,7 (16,8) 66,7 (21,2) 63,0 (27,3) 54,2 (17,6)
Superior 86,1 (9,4) 84,7 (8,1) 75,0 (25,0) 72,2 (15,5)
p* 0,003 0,013 0,385 < 0,001
Parentesco
Filho (a) 81,4 (14,8) 79,2 (19,5) 80,0 (19,2) 69,4 (22,7)
Esposo (a) 62,5 (14,8) 67,9 (15,9) 56,0 (24,8) 47,8 (16,0)
Mãe/ Pai 61,5 (18,5) 61,4 (22,2) 61,8 (24,8) 50,2 (13,1)
Irmão (a) 82,1 (10,4) 75,0 (14,7) 66,7 (35,8) 62,5 (27,8)
p* 0,012 0,144 0,112 0,059
24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa 17
Sexo n % p*
0,055
Masculino 53 39,8
Feminino 35 60,2
Idade
Média 20,1 ±2,4
Mediana 20,0 19,6 – 20,6
Tabela 1 – Caracterização da amostra
*Qui-quadrado
Sexo Masculino Feminino p*
Idade
Média 20,3 19,9 0,927
Mediana 20,0 20,0
Desvio Padrão ±2,8 ±1,6
IC 19,5 – 21,0 19,3 – 20,4
Tabela 2 – Caracterização segundo sexo e idade
*Mann-Whitney
24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa 18
Referências:
1. Rumsey D. Estatística para leigos. Editora Alta Books.
Rio de Janeiro, 2013.
2. Fletcher, R.H. & Fletcher S.W. Epidemiologia Clínica.
Elementos essenciais. 4 ed. Editora Artmed. Porto
Alegre, 2008.
3. Haynes, R.B.; Sackett, D.L.; Guyatt, G.H.; Tugwell, P.
Epidemiologia Clínica: como realizar pesquisa clínica
na prática. 3 ed. Editora Artmed. Porto Alegre, 2008.
4. Doria Filho, U. Introdução à Bioestatística – para
simples mortais. Editora Campus. 14 ed. São Paulo,
1999.
5. Field, Andy. Descobrindo a estatística usando o SPSS.
2 ed. Editra Artmed, Porto Alegre, 2009
6. http://tenfootstop.blogspot.com.br/2006/03/to-p-or-not-
to-p-why-use-p-value.html.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Distribuicao de probabilidades
Distribuicao de probabilidadesDistribuicao de probabilidades
Distribuicao de probabilidadesvagnergeovani
 
Exercícios - Distribuições de Probabilidade
Exercícios - Distribuições de ProbabilidadeExercícios - Distribuições de Probabilidade
Exercícios - Distribuições de ProbabilidadeCleibson Almeida
 
Correlacao
CorrelacaoCorrelacao
Correlacaojon024
 
Aula de Matemática para o 1º do ensino medio
Aula de Matemática para o 1º do ensino medioAula de Matemática para o 1º do ensino medio
Aula de Matemática para o 1º do ensino medioAna Paula Azevedo
 
Funções e Função Afim
Funções e Função Afim Funções e Função Afim
Funções e Função Afim estudamatematica
 
Equações literais
Equações literaisEquações literais
Equações literaisaldaalves
 
Medidas de Tendência Central e Dispersão
Medidas de Tendência Central e DispersãoMedidas de Tendência Central e Dispersão
Medidas de Tendência Central e DispersãoWanderson Oliveira
 
Estatística e Probabilidade 8 - Medidas de Assimetria e Boxplot
Estatística e Probabilidade 8 - Medidas de Assimetria e BoxplotEstatística e Probabilidade 8 - Medidas de Assimetria e Boxplot
Estatística e Probabilidade 8 - Medidas de Assimetria e BoxplotRanilson Paiva
 
Matematica probabilidade exercicios_estatistica_gabarito_matematica_do_vestib...
Matematica probabilidade exercicios_estatistica_gabarito_matematica_do_vestib...Matematica probabilidade exercicios_estatistica_gabarito_matematica_do_vestib...
Matematica probabilidade exercicios_estatistica_gabarito_matematica_do_vestib...José Barros
 
Teste de hipóteses - paramétricos
Teste de hipóteses - paramétricosTeste de hipóteses - paramétricos
Teste de hipóteses - paramétricosRodrigo Rodrigues
 
Probabilidades - Resumo teórico 9º Ano
Probabilidades - Resumo teórico 9º AnoProbabilidades - Resumo teórico 9º Ano
Probabilidades - Resumo teórico 9º AnoAna Tapadinhas
 
Estatística 8.º ano
Estatística 8.º anoEstatística 8.º ano
Estatística 8.º anoaldaalves
 

Mais procurados (20)

Aula 30 testes de hipóteses
Aula 30   testes de hipótesesAula 30   testes de hipóteses
Aula 30 testes de hipóteses
 
Exercicio de Regressao Linear Simples
Exercicio de Regressao Linear SimplesExercicio de Regressao Linear Simples
Exercicio de Regressao Linear Simples
 
Distribuicao de probabilidades
Distribuicao de probabilidadesDistribuicao de probabilidades
Distribuicao de probabilidades
 
Exercícios - Distribuições de Probabilidade
Exercícios - Distribuições de ProbabilidadeExercícios - Distribuições de Probabilidade
Exercícios - Distribuições de Probabilidade
 
Triangulos
TriangulosTriangulos
Triangulos
 
Aula 7 variáveis aleatórias
Aula 7   variáveis aleatóriasAula 7   variáveis aleatórias
Aula 7 variáveis aleatórias
 
Correlacao
CorrelacaoCorrelacao
Correlacao
 
Operações com intervalos
Operações com intervalosOperações com intervalos
Operações com intervalos
 
Teste de Wilcoxon
Teste de WilcoxonTeste de Wilcoxon
Teste de Wilcoxon
 
Aula de Matemática para o 1º do ensino medio
Aula de Matemática para o 1º do ensino medioAula de Matemática para o 1º do ensino medio
Aula de Matemática para o 1º do ensino medio
 
Funções e Função Afim
Funções e Função Afim Funções e Função Afim
Funções e Função Afim
 
Equações literais
Equações literaisEquações literais
Equações literais
 
Frações e Decimais
Frações e DecimaisFrações e Decimais
Frações e Decimais
 
Medidas de Tendência Central e Dispersão
Medidas de Tendência Central e DispersãoMedidas de Tendência Central e Dispersão
Medidas de Tendência Central e Dispersão
 
Estatística e Probabilidade 8 - Medidas de Assimetria e Boxplot
Estatística e Probabilidade 8 - Medidas de Assimetria e BoxplotEstatística e Probabilidade 8 - Medidas de Assimetria e Boxplot
Estatística e Probabilidade 8 - Medidas de Assimetria e Boxplot
 
Matematica probabilidade exercicios_estatistica_gabarito_matematica_do_vestib...
Matematica probabilidade exercicios_estatistica_gabarito_matematica_do_vestib...Matematica probabilidade exercicios_estatistica_gabarito_matematica_do_vestib...
Matematica probabilidade exercicios_estatistica_gabarito_matematica_do_vestib...
 
Teste de hipóteses - paramétricos
Teste de hipóteses - paramétricosTeste de hipóteses - paramétricos
Teste de hipóteses - paramétricos
 
Probabilidades - Resumo teórico 9º Ano
Probabilidades - Resumo teórico 9º AnoProbabilidades - Resumo teórico 9º Ano
Probabilidades - Resumo teórico 9º Ano
 
Estatística 8.º ano
Estatística 8.º anoEstatística 8.º ano
Estatística 8.º ano
 
1 lista arredondamento
1 lista arredondamento1 lista arredondamento
1 lista arredondamento
 

Destaque

Uso da informática em Investigação de Surto
Uso da informática em Investigação de SurtoUso da informática em Investigação de Surto
Uso da informática em Investigação de SurtoWanderson Oliveira
 
Valor P
Valor   PValor   P
Valor PAnabel
 
Desequilibrios hidroeletroliticos
Desequilibrios hidroeletroliticosDesequilibrios hidroeletroliticos
Desequilibrios hidroeletroliticosAroldo Gavioli
 
Apresentação: Etapas da Investigação de Surto
Apresentação: Etapas da Investigação de SurtoApresentação: Etapas da Investigação de Surto
Apresentação: Etapas da Investigação de SurtoWanderson Oliveira
 
Estudos epidemiológicos na investigação de surtos
Estudos epidemiológicos na investigação de surtosEstudos epidemiológicos na investigação de surtos
Estudos epidemiológicos na investigação de surtosWanderson Oliveira
 
Testes de Hipóteses - Lista de Exercícios Conceituais Resolvidos.
Testes de Hipóteses - Lista de Exercícios Conceituais Resolvidos.Testes de Hipóteses - Lista de Exercícios Conceituais Resolvidos.
Testes de Hipóteses - Lista de Exercícios Conceituais Resolvidos.Wisley Velasco
 
Atendimento na parada cardiorrespiratória em adultos pela equipe multidiscipl...
Atendimento na parada cardiorrespiratória em adultos pela equipe multidiscipl...Atendimento na parada cardiorrespiratória em adultos pela equipe multidiscipl...
Atendimento na parada cardiorrespiratória em adultos pela equipe multidiscipl...Aroldo Gavioli
 
HIV e Aids - Epidemiologia, Fisiopatologia, Diagnóstico e Tratamento
HIV e Aids - Epidemiologia, Fisiopatologia, Diagnóstico e TratamentoHIV e Aids - Epidemiologia, Fisiopatologia, Diagnóstico e Tratamento
HIV e Aids - Epidemiologia, Fisiopatologia, Diagnóstico e TratamentoAlexandre Naime Barbosa
 
Sav em situações especiais
Sav em situações especiaisSav em situações especiais
Sav em situações especiaisAroldo Gavioli
 
Síndrome, Febre, Icterícia e Hemorragia
Síndrome, Febre, Icterícia e HemorragiaSíndrome, Febre, Icterícia e Hemorragia
Síndrome, Febre, Icterícia e HemorragiaWanderson Oliveira
 
Fisiologia da mestruação
Fisiologia da mestruaçãoFisiologia da mestruação
Fisiologia da mestruaçãoClaudia Ramos
 
Epidemiologia das doenças infecciosas
Epidemiologia das doenças infecciosasEpidemiologia das doenças infecciosas
Epidemiologia das doenças infecciosasAdriana Mércia
 
Doenças de chagas marcio
Doenças de  chagas marcioDoenças de  chagas marcio
Doenças de chagas marcioClaudia Ramos
 

Destaque (20)

Uso da informática em Investigação de Surto
Uso da informática em Investigação de SurtoUso da informática em Investigação de Surto
Uso da informática em Investigação de Surto
 
Valor P
Valor   PValor   P
Valor P
 
Desequilibrios hidroeletroliticos
Desequilibrios hidroeletroliticosDesequilibrios hidroeletroliticos
Desequilibrios hidroeletroliticos
 
Apresentação: Etapas da Investigação de Surto
Apresentação: Etapas da Investigação de SurtoApresentação: Etapas da Investigação de Surto
Apresentação: Etapas da Investigação de Surto
 
Métodos epidemiológicos aula
Métodos epidemiológicos aula Métodos epidemiológicos aula
Métodos epidemiológicos aula
 
Estudos epidemiológicos na investigação de surtos
Estudos epidemiológicos na investigação de surtosEstudos epidemiológicos na investigação de surtos
Estudos epidemiológicos na investigação de surtos
 
Testes de Hipóteses - Lista de Exercícios Conceituais Resolvidos.
Testes de Hipóteses - Lista de Exercícios Conceituais Resolvidos.Testes de Hipóteses - Lista de Exercícios Conceituais Resolvidos.
Testes de Hipóteses - Lista de Exercícios Conceituais Resolvidos.
 
Atendimento na parada cardiorrespiratória em adultos pela equipe multidiscipl...
Atendimento na parada cardiorrespiratória em adultos pela equipe multidiscipl...Atendimento na parada cardiorrespiratória em adultos pela equipe multidiscipl...
Atendimento na parada cardiorrespiratória em adultos pela equipe multidiscipl...
 
HIV e Aids - Epidemiologia, Fisiopatologia, Diagnóstico e Tratamento
HIV e Aids - Epidemiologia, Fisiopatologia, Diagnóstico e TratamentoHIV e Aids - Epidemiologia, Fisiopatologia, Diagnóstico e Tratamento
HIV e Aids - Epidemiologia, Fisiopatologia, Diagnóstico e Tratamento
 
Intervalo de confiança
Intervalo de confiançaIntervalo de confiança
Intervalo de confiança
 
Sav em situações especiais
Sav em situações especiaisSav em situações especiais
Sav em situações especiais
 
Hanseníase
HanseníaseHanseníase
Hanseníase
 
Síndrome, Febre, Icterícia e Hemorragia
Síndrome, Febre, Icterícia e HemorragiaSíndrome, Febre, Icterícia e Hemorragia
Síndrome, Febre, Icterícia e Hemorragia
 
Fisiologia da mestruação
Fisiologia da mestruaçãoFisiologia da mestruação
Fisiologia da mestruação
 
Estatuto oficial
Estatuto oficialEstatuto oficial
Estatuto oficial
 
Epidemiologia básica 1
Epidemiologia básica 1Epidemiologia básica 1
Epidemiologia básica 1
 
Epidemiologia das doenças infecciosas
Epidemiologia das doenças infecciosasEpidemiologia das doenças infecciosas
Epidemiologia das doenças infecciosas
 
Doenças de chagas marcio
Doenças de  chagas marcioDoenças de  chagas marcio
Doenças de chagas marcio
 
Indicadores de Saúde
Indicadores de SaúdeIndicadores de Saúde
Indicadores de Saúde
 
Slides Vc Epilepsia Sintomas ,Causas E Condutas
Slides Vc Epilepsia Sintomas ,Causas E CondutasSlides Vc Epilepsia Sintomas ,Causas E Condutas
Slides Vc Epilepsia Sintomas ,Causas E Condutas
 

Semelhante a Valor de p

Aula 4 estudo de caso controle
Aula 4   estudo de caso controleAula 4   estudo de caso controle
Aula 4 estudo de caso controleRicardo Alexandre
 
A escolha do método estatístico profa. dra. lívia maria andaló tenuta (unic...
A escolha do método estatístico   profa. dra. lívia maria andaló tenuta (unic...A escolha do método estatístico   profa. dra. lívia maria andaló tenuta (unic...
A escolha do método estatístico profa. dra. lívia maria andaló tenuta (unic...Pablo Rodrigues
 
Princípios básicos em pesquisa.2
Princípios básicos em pesquisa.2Princípios básicos em pesquisa.2
Princípios básicos em pesquisa.2imaramorosini
 
Slide de Estatística Aplicada à Educação
Slide de Estatística Aplicada à EducaçãoSlide de Estatística Aplicada à Educação
Slide de Estatística Aplicada à EducaçãoEduardo Alves dos Reis
 
7 dicas para interpretar análises exploratórias
7 dicas para interpretar análises exploratórias7 dicas para interpretar análises exploratórias
7 dicas para interpretar análises exploratóriasFabiano Souza
 
Hipóteses e Estimativa do tamanho da amostra (aula 6)
Hipóteses e Estimativa do tamanho da amostra (aula 6)Hipóteses e Estimativa do tamanho da amostra (aula 6)
Hipóteses e Estimativa do tamanho da amostra (aula 6)Sandra Lago Moraes
 
Amostragem em pesquisa
Amostragem em pesquisaAmostragem em pesquisa
Amostragem em pesquisaMkrH Uniesp
 
ICSA17 - Critérios de validação imunodiagnóstico
ICSA17 - Critérios de validação imunodiagnósticoICSA17 - Critérios de validação imunodiagnóstico
ICSA17 - Critérios de validação imunodiagnósticoRicardo Portela
 
A escolha do método estatístico profa. dra. lívia maria andaló tenuta (unic...
A escolha do método estatístico   profa. dra. lívia maria andaló tenuta (unic...A escolha do método estatístico   profa. dra. lívia maria andaló tenuta (unic...
A escolha do método estatístico profa. dra. lívia maria andaló tenuta (unic...Jose Carlos Carlos Melo
 
Validade em estudos epidemiologicos
Validade em estudos epidemiologicosValidade em estudos epidemiologicos
Validade em estudos epidemiologicosWesley Rogerio
 
Monograf01estat nparamt bom amanha
Monograf01estat nparamt bom amanhaMonograf01estat nparamt bom amanha
Monograf01estat nparamt bom amanhaDionisio Ussaca
 
Princípios básicos em pesquisa.29.04
Princípios básicos em pesquisa.29.04Princípios básicos em pesquisa.29.04
Princípios básicos em pesquisa.29.04imaramorosini
 

Semelhante a Valor de p (20)

Teste hip facil
Teste hip facilTeste hip facil
Teste hip facil
 
Aula 4 estudo de caso controle
Aula 4   estudo de caso controleAula 4   estudo de caso controle
Aula 4 estudo de caso controle
 
A escolha do método estatístico profa. dra. lívia maria andaló tenuta (unic...
A escolha do método estatístico   profa. dra. lívia maria andaló tenuta (unic...A escolha do método estatístico   profa. dra. lívia maria andaló tenuta (unic...
A escolha do método estatístico profa. dra. lívia maria andaló tenuta (unic...
 
Princípios básicos em pesquisa.2
Princípios básicos em pesquisa.2Princípios básicos em pesquisa.2
Princípios básicos em pesquisa.2
 
Slide de Estatística Aplicada à Educação
Slide de Estatística Aplicada à EducaçãoSlide de Estatística Aplicada à Educação
Slide de Estatística Aplicada à Educação
 
Aula 1
Aula 1Aula 1
Aula 1
 
Aula 4 estudos de coorte
Aula 4   estudos de coorteAula 4   estudos de coorte
Aula 4 estudos de coorte
 
Testes hipoteses introducao
Testes hipoteses introducaoTestes hipoteses introducao
Testes hipoteses introducao
 
Aula19
Aula19Aula19
Aula19
 
7 dicas para interpretar análises exploratórias
7 dicas para interpretar análises exploratórias7 dicas para interpretar análises exploratórias
7 dicas para interpretar análises exploratórias
 
Hipóteses e Estimativa do tamanho da amostra (aula 6)
Hipóteses e Estimativa do tamanho da amostra (aula 6)Hipóteses e Estimativa do tamanho da amostra (aula 6)
Hipóteses e Estimativa do tamanho da amostra (aula 6)
 
Aula 2 estudo transversal
Aula 2   estudo transversalAula 2   estudo transversal
Aula 2 estudo transversal
 
Aula inferencia
Aula inferenciaAula inferencia
Aula inferencia
 
Amostragem em pesquisa
Amostragem em pesquisaAmostragem em pesquisa
Amostragem em pesquisa
 
ICSA17 - Critérios de validação imunodiagnóstico
ICSA17 - Critérios de validação imunodiagnósticoICSA17 - Critérios de validação imunodiagnóstico
ICSA17 - Critérios de validação imunodiagnóstico
 
A escolha do método estatístico profa. dra. lívia maria andaló tenuta (unic...
A escolha do método estatístico   profa. dra. lívia maria andaló tenuta (unic...A escolha do método estatístico   profa. dra. lívia maria andaló tenuta (unic...
A escolha do método estatístico profa. dra. lívia maria andaló tenuta (unic...
 
Validade em estudos epidemiologicos
Validade em estudos epidemiologicosValidade em estudos epidemiologicos
Validade em estudos epidemiologicos
 
Monograf01estat nparamt bom amanha
Monograf01estat nparamt bom amanhaMonograf01estat nparamt bom amanha
Monograf01estat nparamt bom amanha
 
TESTE T STUDENT.pptx
TESTE T STUDENT.pptxTESTE T STUDENT.pptx
TESTE T STUDENT.pptx
 
Princípios básicos em pesquisa.29.04
Princípios básicos em pesquisa.29.04Princípios básicos em pesquisa.29.04
Princípios básicos em pesquisa.29.04
 

Último

421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 

Último (20)

421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 

Valor de p

  • 1. AU L A 2 “Valor de P” “To p or not to p”
  • 2. Entendendo a estatística... 24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa 2 Não estudamos uma população inteira, é dispendioso e demorado, mas sim uma parte desta população Amostra
  • 3. 24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa 3 Para diminuir esses riscos estatística Amostras = alguns riscos. • E se o tamanho da amostra não foi adequado? • E se o método de avaliação apresentar falhas? • E se tiver outros fatores influenciando os resultados encontrados? E o valor de p está exatamente relacionado a confiança que podemos ter nas conclusões obtidas.
  • 4. 24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa 4 A verdade na população O resultado do teste no estudo Conclusão do teste estatístico O tratamento A é superior O tratamento A não é superior O tratamento A parece superior Correto ERRO TIPO I α O tratamento A não parece superior ERRO TIPO II β Correto O que pode acontecer com os resultados de nossos estudos quando trabalhamos com amostras:
  • 5. Tipo I α Tipo II β 24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa  Dizer que existe uma diferença no resultado que encontramos, face à realidade, que não foi mero acaso, MAS isso não está certo.  Rejeitamos Ho e ela é verdadeira  Dizer que não existe uma diferença entre os resultados que encontramos, MAS esta diferença existe.  Aceitamos Ho quando deveríamos rejeitá-la. 5 Podemos cometer dois erros: Ho  a hipótese NULA afirma sempre que não há diferença entre as amostras
  • 6. 24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa 6 Para fazer o teste é preciso transformar a pergunta que motivou a pesquisa em duas hipóteses que se contradizem. Exemplo: Imagine que um réu está sendo chamado a juízo para responder por um crime. Quais são as hipóteses possíveis? • O réu é inocente  hipótese de nulidade (Ho) • O réu é culpado  hipótese alternativa (H1)... Rejeito Ho Quais são as decisões possíveis? • Considerar o réu culpado  e ele for inocente (rejeito Ho) = ERRO TIPO I • Considerar o réu inocente  e ele for culpado (aceito Ho) = ERRO TIPO II • Considerar o réu inocente  e ele for inocente (ACERTO) • Considerar o réu culpado  e ele for culpado (ACERTO)
  • 7. 24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa 7 Toda inferência está sujeita a erro. A conclusão se baseia em apenas uma amostra do universo e – por puro azar – podem ter sido observada uma amostra pouco representativa desse universo.
  • 8. 24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa 8 O que é mais grave? O erro de punir um inocente ou deixar impune um culpado? Na pesquisa científica se considera mais grave o erro de rejeitar a hipótese da nulidade quando ela é verdadeira. Exemplos de erro tipo I: • Dizer que uma nova droga é melhor que a tradicional, quando isso não for verdade. • Dizer que uma dieta aumenta a longevidade, quando isso não for verdade. • Dizer que um produto é cancerígeno, quando isso não for verdade. • Dizer que uma vitamina faz atletas, quando isso não for verdade.
  • 9. 24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa 9 O nível de significância : determinado pelo pesquisador antes da coleta dos dados. E geralmente fizado em 0,05 A probabilidade de cometermos um erro tipo I é chamada de nível de significância = p ou α ... o valor-p é a menor escolha que teríamos feito para o nível de significância, de forma que rejeitaríamos H0
  • 10. 24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa 10 se o p-valor é maior que o nível de significância, não rejeitamos a hipótese nula rejeitamos a hipótese nula
  • 11. 24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa 11
  • 12. 24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa 12 O valor de p representa a chance ou a probabilidade do efeito (ou da diferença) observada entre os tratamentos/categorias ser devido ao acaso, e não aos fatores que estão sendo estudados.
  • 13. 24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa 13 Se o valor de p é pequeno, a diferença encontrada tem pouca chance de ser causada pelo acaso • Variablidade das amostras E pode-se concluir que as amostras são diferentes. Ex: p=0,05  há 5% de chance de se notar uma diferença tão grande ou maior que a observada
  • 14. Como expressar.... 24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa 14 p=0,05 significa uma probabilidade de 1 em 20 ! Tão pequena que não pode ser uma obra só do acaso! p<0,05  diferenças estatisticamente significantes Melhor: colocar o valor de p e deixar que o leitor decida o seu ponto de corte! Probabilidade maior que 1:5  p>0,20 Probabilidade com tendência ao infinito ∞  p<0,001
  • 15. 24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa 15 O valor de p fornece uma ideia de quanto os dados contradizem a hipótese nula. E permite que diferentes pesquisadores utilizem seus respectivos níveis de significância para avaliar os resultados do teste de hipóteses.
  • 16. Alguns exemplos.... 24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa 16 Tabela 4. Comparação entre a qualidade de vida dos cuidadores com aspectos do perfil sócio demográfico dos mesmos. Domínio Físico Média (D.P) Domínio Psicológico Média (D.P) Domínio Relações sociais Média (D.P) Domínio Meio ambiente Média (D.P) Sexo Masculino 78,0 (12,0) 75,7 (12,5) 61,1 (31,4) 58,0 (17,9) Feminino 65,2 (20,0) 66,3 (20,2) 66,2 (21,2) 52,6 (17,4) p** 0,040 0,137 0,525 0,380 Faixa etária <42 anos 74,1 (18,8) 71,5 (21,7) 67,4 (24,9) 54,6 (23,6) ≥ 42 anos 62,9 (17,4) 65,8 (15,7) 62,7 (23,1) 53,1 (9,4) p** 0,035 0,297 0,497 0,771 Escolaridade Fundamental 61,7 (19,1) 63,6 (17,0) 62,5 (20,2) 46,0 (12,2) Médio 67,7 (16,8) 66,7 (21,2) 63,0 (27,3) 54,2 (17,6) Superior 86,1 (9,4) 84,7 (8,1) 75,0 (25,0) 72,2 (15,5) p* 0,003 0,013 0,385 < 0,001 Parentesco Filho (a) 81,4 (14,8) 79,2 (19,5) 80,0 (19,2) 69,4 (22,7) Esposo (a) 62,5 (14,8) 67,9 (15,9) 56,0 (24,8) 47,8 (16,0) Mãe/ Pai 61,5 (18,5) 61,4 (22,2) 61,8 (24,8) 50,2 (13,1) Irmão (a) 82,1 (10,4) 75,0 (14,7) 66,7 (35,8) 62,5 (27,8) p* 0,012 0,144 0,112 0,059
  • 17. 24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa 17 Sexo n % p* 0,055 Masculino 53 39,8 Feminino 35 60,2 Idade Média 20,1 ±2,4 Mediana 20,0 19,6 – 20,6 Tabela 1 – Caracterização da amostra *Qui-quadrado Sexo Masculino Feminino p* Idade Média 20,3 19,9 0,927 Mediana 20,0 20,0 Desvio Padrão ±2,8 ±1,6 IC 19,5 – 21,0 19,3 – 20,4 Tabela 2 – Caracterização segundo sexo e idade *Mann-Whitney
  • 18. 24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa 18 Referências: 1. Rumsey D. Estatística para leigos. Editora Alta Books. Rio de Janeiro, 2013. 2. Fletcher, R.H. & Fletcher S.W. Epidemiologia Clínica. Elementos essenciais. 4 ed. Editora Artmed. Porto Alegre, 2008. 3. Haynes, R.B.; Sackett, D.L.; Guyatt, G.H.; Tugwell, P. Epidemiologia Clínica: como realizar pesquisa clínica na prática. 3 ed. Editora Artmed. Porto Alegre, 2008. 4. Doria Filho, U. Introdução à Bioestatística – para simples mortais. Editora Campus. 14 ed. São Paulo, 1999. 5. Field, Andy. Descobrindo a estatística usando o SPSS. 2 ed. Editra Artmed, Porto Alegre, 2009 6. http://tenfootstop.blogspot.com.br/2006/03/to-p-or-not- to-p-why-use-p-value.html.