SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 26
PLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE
UM INSTRUMENTO DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO
PRIMÁRIA À SAÚDE E DA ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA
NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
CONTEXTUALIZAÇÃOCONTEXTUALIZAÇÃO
Desde 2003 – o CONASS e a construção de
consensos.
– A APS como eixo fundamental para a mudança
do modelo de atenção à saúde
– Macrofunções do estado: formulação de política,
de planejamento, de cofinanciamento, de
formação, capacitação e desenvolvimento de
RH, de cooperação técnica e de avaliação no
âmbito regional e estadual.
As oficinas de redes de atenção à saúde (RAS) e a
Planificação da APS – Laboratório Inovação em
Tauá/CE
Planificação da Atenção à Saúde
CONTEXTUALIZAÇÃOCONTEXTUALIZAÇÃO
AAE – um problema nos sistemas de atenção à
saúde, em geral, e no SUS em particular.
– AAE corresponde a um vazio assistencial e
cognitivo
– Operada na lógica dos sistemas fragmentados
de atenção à saúde
2015 – Conass Debate “Inovação na AAE no contexto
das redes de atenção à saúde
– Propôs uma análise da AAE, assim como os
fundamentos para a sua organização, em
continuidade à atenção às condições crônicas
coordenadas pela APS.
Planificação da Atenção à Saúde
PLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDEPLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE
A NOVA PROPOSTA:
Planificação de Atenção à Saúde: um
instrumento de gestão e organização da APS e
da AAE nas RAS.
– Um conjunto de oficinas, tutorias,
treinamentos e capacitações práticas de curta
duração para as equipes técnico gerenciais
dos estados e municípios, visando a
organização dos macroprocessos da APS e
AAE, envolvendo 100% dos seus
trabalhadores.
Planificação da Atenção à Saúde
PLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDEPLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE
A organização e qualificação da AAE passa,
necessariamente, por restabelecer o equilíbrio
entre a demanda e a oferta por atendimentos
especializados, que pode ser alcançado a partir:
– A estratificação de risco da população e
manejo da condição crônica de alto e muito
alto risco
– A superação do “efeito velcro”
– A introdução de um atendimento
multiprofissional.
Planificação da Atenção à Saúde
FASE PREPARATORIA – CONASS E CONASEMSFASE PREPARATORIA – CONASS E CONASEMS
1. Reunião preparatória na SES
2. Criação formal do grupo condutor do processo
3. Definição estratégica pelo fortalecimento da APS e organização
da AAE de acordo com o MACC – Modelo de Atenção às
Condições Crônicas
4. Mobilização efetiva do corpo técnico gerencial
5. Seleção das condições crônicas prioritárias e, consequentemente,
da Rede de Atenção à Saúde – RAS a ser organizada
6. Revisão ou elaboração das diretrizes clínicas das condições
crônicas selecionadas, com as definições necessárias para a
organização da assistência
7. Definição da equipe técnica de tutores / apoiadores para a APS e
AAE, com carga horária suficiente e protegida
8. Seleção da região de saúde e respectivos municípios, com
pactuação e adesão formalizadas nos devidos espaços
institucionais
9. Definição do ambulatório de especialidade de referência
10. Organização da logística para as atividades.
Planificação da Atenção à Saúde
METODOLOGIAMETODOLOGIA
Oficina mãe (RAS) para alinhamento conceitual,
mobilização e identificação dos facilitadores
Etapa 1: ciclos mensais de oficinas, tutoria e
organização progressiva dos macroprocessos, em
momentos de concentração e dispersão, com
duração de seis meses;
Etapa 2: supervisão dos municípios e unidades
para aperfeiçoamento dos macroprocessos da
primeira etapa, novos ciclos de oficinas e tutorias
relativos a processos para qualificação da atenção
às condições crônicas, com duração de seis
meses.
CICLOS DE MELHORIA DA QUALIDADECICLOS DE MELHORIA DA QUALIDADE
A organização dos macroprocessos da APS e da AAE se
baseia na metodologia de gerenciamento de processos,
por meio dos ciclos de melhoria do PDCA.
– O PDCA é um método para a prática do
gerenciamento que inclui um conjunto de ações
gerenciais.
A ORGANIZAÇÃO DA APSA ORGANIZAÇÃO DA APS
Oficina 1: as redes de atenção à saúde
Oficina 2: atenção primária à sáude
Oficina 3: territorialização
Oficina 4: a organização da UBS e dos processos de
trabalho em saúde
Oficina 5: vigilância em saúde
Oficina 6: sistemas de informação, monitoramento e
análise da situação de saúde
TUTORIATUTORIA
1. Momentos de resgate da fundamentação teórica
-breves e objetivos, inseridos na discussão dos processos
e remetendo ao processo de educação permanente,
quando necessário.
2. Momentos de supervisão in loco da atividade - checar
a atitude do profissional, o seu conhecimento e aplicação
das normas e recomendações vigentes verificar o registro
do processo no prontuário e nos sistemas de informação;
identificar inconformidades e propor as ações corretivas.
3. Momentos de avaliação dos problemas ou
inconformidades identificadas, análise de seus fatores
causais, priorização e elaboração de um plano de ação,
seguindo-se os outros passos do ciclo do PDCA.
PERIODOS DE DISPERSÃOPERIODOS DE DISPERSÃO
O período intercalado entre as oficinas e tutorias
são denominados períodos de dispersão. Nele, os
profissionais devem proceder à organização dos
processos de acordo com o plano de ação
estabelecido nas oficinas e tutorias.
As atividades de dispersão serão supervisionadas
presencialmente, pelos técnicos da SES e
COSEMS, e à distância, nas várias modalidades
possíveis.
ETAPA 1ETAPA 1
Macroprocessos básicos: territorialização, cadastro
familiar, fluxos internos de atendimento, estratificação de
risco das condições crônicas, classificação de risco
familiar, apoio diagnóstico e laboratorial.
Atenção ao evento agudo: acolhimento, avaliação,
classificação de risco e atendimento ao evento de menor
ou maior urgência.
Atenção às condições crônicas não agudizadas,
enfermidades e pessoas hiperutilizadoras.
Autocuidado apoiado
ETAPA 1ETAPA 1
Microprocessos básicos: vacinação, higienização e e
limpeza, esterilização, gerenciamento dos resíduos,
prontuário (registro, organização e arquivamento).
Demandas adminstrativas: atestado, troca de receitas,
marcação e resultado de exames, registro sanitário –
CNES; relatórios de gestão).
Atenção Preventiva: vigilância domiciliar e do território.
Sistema de gerenciamento: indicadores e painel de bordo.
ETAPA 2ETAPA 2
NOVO CICLO DO PDCA – para aperfeiçoamento dos
processos organizados na etapa 1
– Abordagem familiar
– novas tecnologias – atenção contínua, plano de
cuidado, atenção compartilhada em grupo, grupo
operativo
– Autocuidado apoiado
– Programa de controle ao tabagismo, de atividade
física, e alimentação saudável
– Painel de bordo de indicadores de processo e de
resultados
– Vigilância à saúde
– Macroprocessos dos sistemas de apoio laboratorial e
assistência farmacêutica
AS UNIDADES LABORATÓRIO
Os critérios mais importantes para sua seleção
são:
1. equipe completa, preferencialmente com NASF;
2. relação adequada de população de
responsabilidade;
3. gerência com capacidade de liderança e
interesse;
4. gerência e equipe com disponibilidade para
apoiar equipes de outras unidades.
CURSOS DE PEQUENA DURAÇÃO
Os ciclos mensais de oficinas e tutorias será
complementado com cursos curtos de capacitação
relativos a alguns processos, como a
estratificação de risco das condições crônicas,
manejo clínico dos usuários, elaboração de plano
de cuidado e autocuidado apoiado.
Deverão ser desenvolvidos a partir da integração
entre as equipes da APS e AAE.
A ORGANIZAÇÃO DA AAEA ORGANIZAÇÃO DA AAE
Implica em, pelo menos, três novas funções para AAE.
A interconsultoria
– Realizar interconsulta especializada interdisciplinar
para os cidadãos com condições crônicas de alto e
muito alto risco encaminhados pela APS
A educação permanente
– Qualificar as equipes da APS para a estratificação de
risco e manejo dos cuidados clínicos aos cidadãos com
condições crônicas
A supervisão
– Supervisionar a adesão aos planos de cuidados dos
cidadãos com condições crônicas de alto e muito alto
risco junto às equipes da APS
– Ciclos mensais de oficinas tutoriais com
períodos de dispersão.
– Organização progressiva dos
macroprocessos, em momentos de
concentração e dispersão.
– Matriz da atenção contínua.
– Plano de cuidados individualizados.
A ORGANIZAÇÃO DA AAEA ORGANIZAÇÃO DA AAE
AS OFICINASAS OFICINAS
Oficina 1: alinhamento sobre a AAE, conhecimento
do território de abrangência e das subpopulações
alvo, estratificação de risco e programação da
atenção.
Oficina 2: Fluxos internos (agendamento pela
APS, recepção, acolhimento, atenção contínua e
plano de cuidado.
Oficina 3: a função da interconsulta, gestão da
condição de saúde (manejo do alto e muito alto
risco na fase de estabilização).
AS OFICINASAS OFICINAS
Oficina 4: as funções de supervisão e educação
permanente.
Oficina 5: gestão interna do ponto de atenção.
Oficina 6: o sistema de gerenciamento.
RESPONSABILIDADESRESPONSABILIDADES
CONASS e CONASEMS (Grupo Gestor)
– Condução dos ciclos mensais de oficinas e
tutorias nas unidades laboratório dos
municípios polo e no ambulatório de
especialidade;
– Apoio à distância, nos períodos de dispersão;
– Registro geral, monitoramento e avaliação do
projeto.
RESPONSABILIDADESRESPONSABILIDADES
SES e COSEMS (articuladores e apoiadores)
– Participação nas oficinas e tutorias nas unidades
laboratório dos municípios polo e no ambulatório
de especialidade;
– Tutoria mensal nas unidades laboratório dos
demais municípios;
– Supervisão do processo e apoio aos tutores
municipais e à equipe do ambulatório de
especialidade no período de dispersão;
– Elaboração geral da linha de base do projeto;
– Registro geral, monitoramento e avaliação do
projeto.
RESPONSABILIDADESRESPONSABILIDADES
MUNICÍPIOS (tutores municipais)
– Participação nas oficinas e tutorias nas unidades
laboratório dos municípios polo;
– Condução da organização dos macroprocessos
na unidade laboratório do próprio município;
– Tutoria das demais unidades na fase de
expansão;
– Colaboração na elaboração da linha de base do
projeto;
– Registro do desenvolvimento do projeto no
município, monitoramento e avaliação.
RESPONSABILIDADESRESPONSABILIDADES
AMBULATÓRIOS DE ESPECIALIDADE (tutores)
– Participação nas oficinas e tutorias no
ambulatório de especialidade;
– Condução da organização dos
macroprocessos no ambulatório de
especialidade;
– Colaboração na elaboração da linha de base do
projeto;
– Registro do desenvolvimento do projeto no
ambulatório de especialidade, monitoramento e
avaliação.
OBRIGADA!
OBRIGADA!
maria.evangelista@conass.org.br
zelia.lins@conass.org.br

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Rede de urgência e emergência crs leste
Rede de urgência e emergência crs lesteRede de urgência e emergência crs leste
Rede de urgência e emergência crs leste
Rubens Kon
 

Mais procurados (20)

PlanificaSUS
PlanificaSUSPlanificaSUS
PlanificaSUS
 
Atenção Especializada no Paraná
Atenção Especializada no ParanáAtenção Especializada no Paraná
Atenção Especializada no Paraná
 
Experiência de organização da Atenção Ambulatorial Especializada em Santo Ant...
Experiência de organização da Atenção Ambulatorial Especializada em Santo Ant...Experiência de organização da Atenção Ambulatorial Especializada em Santo Ant...
Experiência de organização da Atenção Ambulatorial Especializada em Santo Ant...
 
Cartilha Urgência e Emergência
Cartilha Urgência e EmergênciaCartilha Urgência e Emergência
Cartilha Urgência e Emergência
 
Laboratório de Planificação da APS no município de Tauá/CE
Laboratório de Planificação da APS no município de Tauá/CELaboratório de Planificação da APS no município de Tauá/CE
Laboratório de Planificação da APS no município de Tauá/CE
 
Atenção Básica em rede, acessível, resolutiva e cuidadora - DAB
Atenção Básica em rede, acessível, resolutiva e cuidadora - DABAtenção Básica em rede, acessível, resolutiva e cuidadora - DAB
Atenção Básica em rede, acessível, resolutiva e cuidadora - DAB
 
Apresentação natal 20_03_2014
Apresentação natal 20_03_2014Apresentação natal 20_03_2014
Apresentação natal 20_03_2014
 
Linhas de Cuidado nas Redes de Atenção à Saúde
Linhas de Cuidado nas Redes de Atenção à SaúdeLinhas de Cuidado nas Redes de Atenção à Saúde
Linhas de Cuidado nas Redes de Atenção à Saúde
 
Rede de urgência e emergência crs leste
Rede de urgência e emergência crs lesteRede de urgência e emergência crs leste
Rede de urgência e emergência crs leste
 
Os fundamentos da Atenção Ambulatorial Especializada
Os fundamentos da Atenção Ambulatorial EspecializadaOs fundamentos da Atenção Ambulatorial Especializada
Os fundamentos da Atenção Ambulatorial Especializada
 
Melhorias na Unidade Laboratório do município de Pimenta Bueno/RO após a plan...
Melhorias na Unidade Laboratório do município de Pimenta Bueno/RO após a plan...Melhorias na Unidade Laboratório do município de Pimenta Bueno/RO após a plan...
Melhorias na Unidade Laboratório do município de Pimenta Bueno/RO após a plan...
 
Acolhimento à Demanda Espontânea na APS
Acolhimento à Demanda Espontânea na APSAcolhimento à Demanda Espontânea na APS
Acolhimento à Demanda Espontânea na APS
 
Guia pratico 148_x210_coren
Guia pratico 148_x210_corenGuia pratico 148_x210_coren
Guia pratico 148_x210_coren
 
A EXPERIÊNCIA DO LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO EM ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS (LI...
A EXPERIÊNCIA DO LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO EM ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS (LI...A EXPERIÊNCIA DO LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO EM ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS (LI...
A EXPERIÊNCIA DO LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO EM ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS (LI...
 
Planejamento Regional Integrado
Planejamento Regional IntegradoPlanejamento Regional Integrado
Planejamento Regional Integrado
 
Linhas de Cuidado Assistencial Multidisciplinar
Linhas de Cuidado Assistencial MultidisciplinarLinhas de Cuidado Assistencial Multidisciplinar
Linhas de Cuidado Assistencial Multidisciplinar
 
Orientações para cadastro das PICs nos sistemas de informação do ms
Orientações para cadastro das PICs nos sistemas de informação do msOrientações para cadastro das PICs nos sistemas de informação do ms
Orientações para cadastro das PICs nos sistemas de informação do ms
 
Implantação da Linha de Cuidado integral a Saúde da Pessoa em Situação e Viol...
Implantação da Linha de Cuidado integral a Saúde da Pessoa em Situação e Viol...Implantação da Linha de Cuidado integral a Saúde da Pessoa em Situação e Viol...
Implantação da Linha de Cuidado integral a Saúde da Pessoa em Situação e Viol...
 
Urgências e emergências na atenção primária à saúde
Urgências e emergências na atenção primária à saúdeUrgências e emergências na atenção primária à saúde
Urgências e emergências na atenção primária à saúde
 
Rede de atenção à saúde das pessoas com doenças crônicas - Brasil
Rede de atenção à saúde das pessoas com doenças crônicas - BrasilRede de atenção à saúde das pessoas com doenças crônicas - Brasil
Rede de atenção à saúde das pessoas com doenças crônicas - Brasil
 

Destaque

Planejamento em saúde
Planejamento em saúdePlanejamento em saúde
Planejamento em saúde
Laíz Coutinho
 

Destaque (9)

Vigilância em saúde
Vigilância em saúdeVigilância em saúde
Vigilância em saúde
 
Integração da Vigilância em Saúde e Assistência em Saúde: Contribuições da SR...
Integração da Vigilância em Saúde e Assistência em Saúde: Contribuições da SR...Integração da Vigilância em Saúde e Assistência em Saúde: Contribuições da SR...
Integração da Vigilância em Saúde e Assistência em Saúde: Contribuições da SR...
 
Aplicação do LIACC na Zona Rural de Santo Antônio do Monte
Aplicação do LIACC na Zona Rural de Santo Antônio do MonteAplicação do LIACC na Zona Rural de Santo Antônio do Monte
Aplicação do LIACC na Zona Rural de Santo Antônio do Monte
 
Reforma da Atenção Primária a Saúde
Reforma da Atenção Primária a Saúde Reforma da Atenção Primária a Saúde
Reforma da Atenção Primária a Saúde
 
7. CONASS Debate - PPT Governança Colaborativa
7. CONASS Debate - PPT Governança Colaborativa7. CONASS Debate - PPT Governança Colaborativa
7. CONASS Debate - PPT Governança Colaborativa
 
PPLS/ PES
PPLS/ PESPPLS/ PES
PPLS/ PES
 
Vigilância em saúde
Vigilância em saúdeVigilância em saúde
Vigilância em saúde
 
Planejamento em saúde
Planejamento em saúdePlanejamento em saúde
Planejamento em saúde
 
Seminário de saúde do trabalhador
Seminário de saúde do trabalhador Seminário de saúde do trabalhador
Seminário de saúde do trabalhador
 

Semelhante a CONASS Debate – Uma Agenda de Eiciência para o SUS – Proposta de Planificação da Atenção à Saúde (Maria José)

Material de apoio - Oficina Preparatória SES 1.pptx
Material de apoio - Oficina Preparatória SES 1.pptxMaterial de apoio - Oficina Preparatória SES 1.pptx
Material de apoio - Oficina Preparatória SES 1.pptx
BruceCosta5
 
NOTA TÉCNICA-saude-mulher-gestacao-parto-puerperio.pdf
NOTA TÉCNICA-saude-mulher-gestacao-parto-puerperio.pdfNOTA TÉCNICA-saude-mulher-gestacao-parto-puerperio.pdf
NOTA TÉCNICA-saude-mulher-gestacao-parto-puerperio.pdf
Samara165561
 
27154604-oficina-ampliacao-do-acesso-na-aps-e-programa-saude-na-hora.ppt
27154604-oficina-ampliacao-do-acesso-na-aps-e-programa-saude-na-hora.ppt27154604-oficina-ampliacao-do-acesso-na-aps-e-programa-saude-na-hora.ppt
27154604-oficina-ampliacao-do-acesso-na-aps-e-programa-saude-na-hora.ppt
EloisaMariaAlvesLope
 
Manual_Gestao e Administracao_III__Julho13_FINAL..pdf
Manual_Gestao e Administracao_III__Julho13_FINAL..pdfManual_Gestao e Administracao_III__Julho13_FINAL..pdf
Manual_Gestao e Administracao_III__Julho13_FINAL..pdf
ClivyFache
 
I forum urologia[1]
I forum urologia[1]I forum urologia[1]
I forum urologia[1]
Urovideo.org
 

Semelhante a CONASS Debate – Uma Agenda de Eiciência para o SUS – Proposta de Planificação da Atenção à Saúde (Maria José) (20)

Laboratórios de Inovação no Cuidado das Condições Crônicas do CONASS
Laboratórios de Inovação no Cuidado das Condições Crônicas do CONASSLaboratórios de Inovação no Cuidado das Condições Crônicas do CONASS
Laboratórios de Inovação no Cuidado das Condições Crônicas do CONASS
 
Apostila_Classificação de Risco_Telessaude SC UFSC.pdf
Apostila_Classificação de Risco_Telessaude SC UFSC.pdfApostila_Classificação de Risco_Telessaude SC UFSC.pdf
Apostila_Classificação de Risco_Telessaude SC UFSC.pdf
 
Material de apoio - Oficina Preparatória SES 1.pptx
Material de apoio - Oficina Preparatória SES 1.pptxMaterial de apoio - Oficina Preparatória SES 1.pptx
Material de apoio - Oficina Preparatória SES 1.pptx
 
Planejamento das ações dos planos de crônicas nos estados – Atenção X Vigilância
Planejamento das ações dos planos de crônicas nos estados – Atenção X VigilânciaPlanejamento das ações dos planos de crônicas nos estados – Atenção X Vigilância
Planejamento das ações dos planos de crônicas nos estados – Atenção X Vigilância
 
NOTA TÉCNICA-saude-mulher-gestacao-parto-puerperio.pdf
NOTA TÉCNICA-saude-mulher-gestacao-parto-puerperio.pdfNOTA TÉCNICA-saude-mulher-gestacao-parto-puerperio.pdf
NOTA TÉCNICA-saude-mulher-gestacao-parto-puerperio.pdf
 
Paulo Henrique D'Ângelo Seixas
Paulo Henrique D'Ângelo SeixasPaulo Henrique D'Ângelo Seixas
Paulo Henrique D'Ângelo Seixas
 
Redesatencao
RedesatencaoRedesatencao
Redesatencao
 
Oficina da CIF em sistemas de informação em Curitiba
Oficina da CIF em sistemas de informação em CuritibaOficina da CIF em sistemas de informação em Curitiba
Oficina da CIF em sistemas de informação em Curitiba
 
Apresentação Padrão - Oficina Tutorial_Etapa 1.pptx
Apresentação Padrão - Oficina Tutorial_Etapa 1.pptxApresentação Padrão - Oficina Tutorial_Etapa 1.pptx
Apresentação Padrão - Oficina Tutorial_Etapa 1.pptx
 
27154604-oficina-ampliacao-do-acesso-na-aps-e-programa-saude-na-hora.ppt
27154604-oficina-ampliacao-do-acesso-na-aps-e-programa-saude-na-hora.ppt27154604-oficina-ampliacao-do-acesso-na-aps-e-programa-saude-na-hora.ppt
27154604-oficina-ampliacao-do-acesso-na-aps-e-programa-saude-na-hora.ppt
 
EEAN3 - Aula Proc Enf WAH.pptx
EEAN3 - Aula Proc Enf WAH.pptxEEAN3 - Aula Proc Enf WAH.pptx
EEAN3 - Aula Proc Enf WAH.pptx
 
EEAN3 - Aula Proc Enf WAH.pptx
EEAN3 - Aula Proc Enf WAH.pptxEEAN3 - Aula Proc Enf WAH.pptx
EEAN3 - Aula Proc Enf WAH.pptx
 
Manual_Gestao e Administracao_III__Julho13_FINAL..pdf
Manual_Gestao e Administracao_III__Julho13_FINAL..pdfManual_Gestao e Administracao_III__Julho13_FINAL..pdf
Manual_Gestao e Administracao_III__Julho13_FINAL..pdf
 
0665-L - Implantação do plano diretor da atenção primária à saúde - análise d...
0665-L - Implantação do plano diretor da atenção primária à saúde - análise d...0665-L - Implantação do plano diretor da atenção primária à saúde - análise d...
0665-L - Implantação do plano diretor da atenção primária à saúde - análise d...
 
TEORIAS DE ENF.pptx
TEORIAS DE ENF.pptxTEORIAS DE ENF.pptx
TEORIAS DE ENF.pptx
 
Plano Terapêutico - os 5Ps da anamnese SOAP
Plano Terapêutico - os 5Ps da anamnese SOAPPlano Terapêutico - os 5Ps da anamnese SOAP
Plano Terapêutico - os 5Ps da anamnese SOAP
 
I Forum de residência médica em urologia
I Forum de residência médica em urologiaI Forum de residência médica em urologia
I Forum de residência médica em urologia
 
I forum urologia[1]
I forum urologia[1]I forum urologia[1]
I forum urologia[1]
 
Case Unimed Vitória - workshop de boas práticas OCB Distrito Federal - 29.03.16
Case Unimed Vitória - workshop de boas práticas OCB Distrito Federal - 29.03.16Case Unimed Vitória - workshop de boas práticas OCB Distrito Federal - 29.03.16
Case Unimed Vitória - workshop de boas práticas OCB Distrito Federal - 29.03.16
 
"FORTALECENDO ATENÇÃO BÁSICA” STS Cidade Tiradentes
"FORTALECENDO ATENÇÃO BÁSICA” STS Cidade Tiradentes"FORTALECENDO ATENÇÃO BÁSICA” STS Cidade Tiradentes
"FORTALECENDO ATENÇÃO BÁSICA” STS Cidade Tiradentes
 

Mais de Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS

Mais de Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS (20)

Modelo de Distanciamento Controlado - Rio Grande do Sul
Modelo de Distanciamento Controlado - Rio Grande do SulModelo de Distanciamento Controlado - Rio Grande do Sul
Modelo de Distanciamento Controlado - Rio Grande do Sul
 
O enfrentamento da Covid-19 pela Atenção Primária à Saúde em Uberlândia, Mina...
O enfrentamento da Covid-19 pela Atenção Primária à Saúde em Uberlândia, Mina...O enfrentamento da Covid-19 pela Atenção Primária à Saúde em Uberlândia, Mina...
O enfrentamento da Covid-19 pela Atenção Primária à Saúde em Uberlândia, Mina...
 
Banners – II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde
Banners – II Seminário da Planificação da Atenção à SaúdeBanners – II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde
Banners – II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde
 
A introdução de novas tecnologias para o manejo das condições crônicas na UBS...
A introdução de novas tecnologias para o manejo das condições crônicas na UBS...A introdução de novas tecnologias para o manejo das condições crônicas na UBS...
A introdução de novas tecnologias para o manejo das condições crônicas na UBS...
 
PIMENTEIRAS DO OESTE - RO
PIMENTEIRAS DO OESTE - ROPIMENTEIRAS DO OESTE - RO
PIMENTEIRAS DO OESTE - RO
 
CHECKLIST DA IMUNIZAÇÃO: um instrumento de melhoria e monitoramento do proces...
CHECKLIST DA IMUNIZAÇÃO: um instrumento de melhoria e monitoramento do proces...CHECKLIST DA IMUNIZAÇÃO: um instrumento de melhoria e monitoramento do proces...
CHECKLIST DA IMUNIZAÇÃO: um instrumento de melhoria e monitoramento do proces...
 
Da adesão aos resultados esperados no PlanificaSUS: um olhar sobre a importân...
Da adesão aos resultados esperados no PlanificaSUS: um olhar sobre a importân...Da adesão aos resultados esperados no PlanificaSUS: um olhar sobre a importân...
Da adesão aos resultados esperados no PlanificaSUS: um olhar sobre a importân...
 
INCORPORAÇÃO DE ESTRATÉGIAS INOVADORAS NO PROCESSO DE PLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO...
INCORPORAÇÃO DE ESTRATÉGIAS INOVADORAS NO PROCESSO DE PLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO...INCORPORAÇÃO DE ESTRATÉGIAS INOVADORAS NO PROCESSO DE PLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO...
INCORPORAÇÃO DE ESTRATÉGIAS INOVADORAS NO PROCESSO DE PLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO...
 
Guia do Pré-Natal na Atenção Básica: a Planificação da Atenção à Saúde como E...
Guia do Pré-Natal na Atenção Básica: a Planificação da Atenção à Saúde como E...Guia do Pré-Natal na Atenção Básica: a Planificação da Atenção à Saúde como E...
Guia do Pré-Natal na Atenção Básica: a Planificação da Atenção à Saúde como E...
 
Jornada Interdisciplinar em Diabetes, Obesidade e Hipertensão
Jornada Interdisciplinar em Diabetes, Obesidade e HipertensãoJornada Interdisciplinar em Diabetes, Obesidade e Hipertensão
Jornada Interdisciplinar em Diabetes, Obesidade e Hipertensão
 
A Segurança do Paciente na Construção Social da APS
A Segurança do Paciente na Construção Social da APSA Segurança do Paciente na Construção Social da APS
A Segurança do Paciente na Construção Social da APS
 
Estratégias de Melhoria no Processo de Planificação da Região Leste do DF
Estratégias de Melhoria no Processo de Planificação da Região Leste do DFEstratégias de Melhoria no Processo de Planificação da Região Leste do DF
Estratégias de Melhoria no Processo de Planificação da Região Leste do DF
 
Cuidados Paliativos no contexto do avanço das condições crônicas
Cuidados Paliativos no contexto do avanço das condições crônicasCuidados Paliativos no contexto do avanço das condições crônicas
Cuidados Paliativos no contexto do avanço das condições crônicas
 
Sala de Situação Regional de Saúde Sudoeste I
Sala de Situação  Regional de Saúde  Sudoeste I Sala de Situação  Regional de Saúde  Sudoeste I
Sala de Situação Regional de Saúde Sudoeste I
 
Por um cuidado certo - Sociedade Brasileira de Diabetes
Por um cuidado certo - Sociedade Brasileira de DiabetesPor um cuidado certo - Sociedade Brasileira de Diabetes
Por um cuidado certo - Sociedade Brasileira de Diabetes
 
O pediatra e sua presença na Assistência no Brasil
O pediatra e sua presença na Assistência no BrasilO pediatra e sua presença na Assistência no Brasil
O pediatra e sua presença na Assistência no Brasil
 
Notas Técnicas para Organização das Redes de Atenção à Saúde
Notas Técnicas para Organização das Redes de Atenção à SaúdeNotas Técnicas para Organização das Redes de Atenção à Saúde
Notas Técnicas para Organização das Redes de Atenção à Saúde
 
Ministério Público em Defesa da APS
Ministério Público em Defesa da APSMinistério Público em Defesa da APS
Ministério Público em Defesa da APS
 
II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde: “Desafios do SUS e a Planifi...
II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde: “Desafios do SUS e a Planifi...II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde: “Desafios do SUS e a Planifi...
II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde: “Desafios do SUS e a Planifi...
 
Usuário do SUS: as primeiras evidências
Usuário do SUS: as primeiras evidênciasUsuário do SUS: as primeiras evidências
Usuário do SUS: as primeiras evidências
 

Último

8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
Leila Fortes
 

Último (10)

Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 

CONASS Debate – Uma Agenda de Eiciência para o SUS – Proposta de Planificação da Atenção à Saúde (Maria José)

  • 1. PLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE UM INSTRUMENTO DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E DA ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
  • 2. CONTEXTUALIZAÇÃOCONTEXTUALIZAÇÃO Desde 2003 – o CONASS e a construção de consensos. – A APS como eixo fundamental para a mudança do modelo de atenção à saúde – Macrofunções do estado: formulação de política, de planejamento, de cofinanciamento, de formação, capacitação e desenvolvimento de RH, de cooperação técnica e de avaliação no âmbito regional e estadual. As oficinas de redes de atenção à saúde (RAS) e a Planificação da APS – Laboratório Inovação em Tauá/CE Planificação da Atenção à Saúde
  • 3. CONTEXTUALIZAÇÃOCONTEXTUALIZAÇÃO AAE – um problema nos sistemas de atenção à saúde, em geral, e no SUS em particular. – AAE corresponde a um vazio assistencial e cognitivo – Operada na lógica dos sistemas fragmentados de atenção à saúde 2015 – Conass Debate “Inovação na AAE no contexto das redes de atenção à saúde – Propôs uma análise da AAE, assim como os fundamentos para a sua organização, em continuidade à atenção às condições crônicas coordenadas pela APS. Planificação da Atenção à Saúde
  • 4. PLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDEPLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE A NOVA PROPOSTA: Planificação de Atenção à Saúde: um instrumento de gestão e organização da APS e da AAE nas RAS. – Um conjunto de oficinas, tutorias, treinamentos e capacitações práticas de curta duração para as equipes técnico gerenciais dos estados e municípios, visando a organização dos macroprocessos da APS e AAE, envolvendo 100% dos seus trabalhadores. Planificação da Atenção à Saúde
  • 5. PLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDEPLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE A organização e qualificação da AAE passa, necessariamente, por restabelecer o equilíbrio entre a demanda e a oferta por atendimentos especializados, que pode ser alcançado a partir: – A estratificação de risco da população e manejo da condição crônica de alto e muito alto risco – A superação do “efeito velcro” – A introdução de um atendimento multiprofissional. Planificação da Atenção à Saúde
  • 6. FASE PREPARATORIA – CONASS E CONASEMSFASE PREPARATORIA – CONASS E CONASEMS 1. Reunião preparatória na SES 2. Criação formal do grupo condutor do processo 3. Definição estratégica pelo fortalecimento da APS e organização da AAE de acordo com o MACC – Modelo de Atenção às Condições Crônicas 4. Mobilização efetiva do corpo técnico gerencial 5. Seleção das condições crônicas prioritárias e, consequentemente, da Rede de Atenção à Saúde – RAS a ser organizada 6. Revisão ou elaboração das diretrizes clínicas das condições crônicas selecionadas, com as definições necessárias para a organização da assistência 7. Definição da equipe técnica de tutores / apoiadores para a APS e AAE, com carga horária suficiente e protegida 8. Seleção da região de saúde e respectivos municípios, com pactuação e adesão formalizadas nos devidos espaços institucionais 9. Definição do ambulatório de especialidade de referência 10. Organização da logística para as atividades. Planificação da Atenção à Saúde
  • 7. METODOLOGIAMETODOLOGIA Oficina mãe (RAS) para alinhamento conceitual, mobilização e identificação dos facilitadores Etapa 1: ciclos mensais de oficinas, tutoria e organização progressiva dos macroprocessos, em momentos de concentração e dispersão, com duração de seis meses; Etapa 2: supervisão dos municípios e unidades para aperfeiçoamento dos macroprocessos da primeira etapa, novos ciclos de oficinas e tutorias relativos a processos para qualificação da atenção às condições crônicas, com duração de seis meses.
  • 8. CICLOS DE MELHORIA DA QUALIDADECICLOS DE MELHORIA DA QUALIDADE A organização dos macroprocessos da APS e da AAE se baseia na metodologia de gerenciamento de processos, por meio dos ciclos de melhoria do PDCA. – O PDCA é um método para a prática do gerenciamento que inclui um conjunto de ações gerenciais.
  • 9. A ORGANIZAÇÃO DA APSA ORGANIZAÇÃO DA APS Oficina 1: as redes de atenção à saúde Oficina 2: atenção primária à sáude Oficina 3: territorialização Oficina 4: a organização da UBS e dos processos de trabalho em saúde Oficina 5: vigilância em saúde Oficina 6: sistemas de informação, monitoramento e análise da situação de saúde
  • 10. TUTORIATUTORIA 1. Momentos de resgate da fundamentação teórica -breves e objetivos, inseridos na discussão dos processos e remetendo ao processo de educação permanente, quando necessário. 2. Momentos de supervisão in loco da atividade - checar a atitude do profissional, o seu conhecimento e aplicação das normas e recomendações vigentes verificar o registro do processo no prontuário e nos sistemas de informação; identificar inconformidades e propor as ações corretivas. 3. Momentos de avaliação dos problemas ou inconformidades identificadas, análise de seus fatores causais, priorização e elaboração de um plano de ação, seguindo-se os outros passos do ciclo do PDCA.
  • 11. PERIODOS DE DISPERSÃOPERIODOS DE DISPERSÃO O período intercalado entre as oficinas e tutorias são denominados períodos de dispersão. Nele, os profissionais devem proceder à organização dos processos de acordo com o plano de ação estabelecido nas oficinas e tutorias. As atividades de dispersão serão supervisionadas presencialmente, pelos técnicos da SES e COSEMS, e à distância, nas várias modalidades possíveis.
  • 12. ETAPA 1ETAPA 1 Macroprocessos básicos: territorialização, cadastro familiar, fluxos internos de atendimento, estratificação de risco das condições crônicas, classificação de risco familiar, apoio diagnóstico e laboratorial. Atenção ao evento agudo: acolhimento, avaliação, classificação de risco e atendimento ao evento de menor ou maior urgência. Atenção às condições crônicas não agudizadas, enfermidades e pessoas hiperutilizadoras. Autocuidado apoiado
  • 13. ETAPA 1ETAPA 1 Microprocessos básicos: vacinação, higienização e e limpeza, esterilização, gerenciamento dos resíduos, prontuário (registro, organização e arquivamento). Demandas adminstrativas: atestado, troca de receitas, marcação e resultado de exames, registro sanitário – CNES; relatórios de gestão). Atenção Preventiva: vigilância domiciliar e do território. Sistema de gerenciamento: indicadores e painel de bordo.
  • 14. ETAPA 2ETAPA 2 NOVO CICLO DO PDCA – para aperfeiçoamento dos processos organizados na etapa 1 – Abordagem familiar – novas tecnologias – atenção contínua, plano de cuidado, atenção compartilhada em grupo, grupo operativo – Autocuidado apoiado – Programa de controle ao tabagismo, de atividade física, e alimentação saudável – Painel de bordo de indicadores de processo e de resultados – Vigilância à saúde – Macroprocessos dos sistemas de apoio laboratorial e assistência farmacêutica
  • 15. AS UNIDADES LABORATÓRIO Os critérios mais importantes para sua seleção são: 1. equipe completa, preferencialmente com NASF; 2. relação adequada de população de responsabilidade; 3. gerência com capacidade de liderança e interesse; 4. gerência e equipe com disponibilidade para apoiar equipes de outras unidades.
  • 16. CURSOS DE PEQUENA DURAÇÃO Os ciclos mensais de oficinas e tutorias será complementado com cursos curtos de capacitação relativos a alguns processos, como a estratificação de risco das condições crônicas, manejo clínico dos usuários, elaboração de plano de cuidado e autocuidado apoiado. Deverão ser desenvolvidos a partir da integração entre as equipes da APS e AAE.
  • 17. A ORGANIZAÇÃO DA AAEA ORGANIZAÇÃO DA AAE Implica em, pelo menos, três novas funções para AAE. A interconsultoria – Realizar interconsulta especializada interdisciplinar para os cidadãos com condições crônicas de alto e muito alto risco encaminhados pela APS A educação permanente – Qualificar as equipes da APS para a estratificação de risco e manejo dos cuidados clínicos aos cidadãos com condições crônicas A supervisão – Supervisionar a adesão aos planos de cuidados dos cidadãos com condições crônicas de alto e muito alto risco junto às equipes da APS
  • 18. – Ciclos mensais de oficinas tutoriais com períodos de dispersão. – Organização progressiva dos macroprocessos, em momentos de concentração e dispersão. – Matriz da atenção contínua. – Plano de cuidados individualizados. A ORGANIZAÇÃO DA AAEA ORGANIZAÇÃO DA AAE
  • 19. AS OFICINASAS OFICINAS Oficina 1: alinhamento sobre a AAE, conhecimento do território de abrangência e das subpopulações alvo, estratificação de risco e programação da atenção. Oficina 2: Fluxos internos (agendamento pela APS, recepção, acolhimento, atenção contínua e plano de cuidado. Oficina 3: a função da interconsulta, gestão da condição de saúde (manejo do alto e muito alto risco na fase de estabilização).
  • 20. AS OFICINASAS OFICINAS Oficina 4: as funções de supervisão e educação permanente. Oficina 5: gestão interna do ponto de atenção. Oficina 6: o sistema de gerenciamento.
  • 21. RESPONSABILIDADESRESPONSABILIDADES CONASS e CONASEMS (Grupo Gestor) – Condução dos ciclos mensais de oficinas e tutorias nas unidades laboratório dos municípios polo e no ambulatório de especialidade; – Apoio à distância, nos períodos de dispersão; – Registro geral, monitoramento e avaliação do projeto.
  • 22. RESPONSABILIDADESRESPONSABILIDADES SES e COSEMS (articuladores e apoiadores) – Participação nas oficinas e tutorias nas unidades laboratório dos municípios polo e no ambulatório de especialidade; – Tutoria mensal nas unidades laboratório dos demais municípios; – Supervisão do processo e apoio aos tutores municipais e à equipe do ambulatório de especialidade no período de dispersão; – Elaboração geral da linha de base do projeto; – Registro geral, monitoramento e avaliação do projeto.
  • 23. RESPONSABILIDADESRESPONSABILIDADES MUNICÍPIOS (tutores municipais) – Participação nas oficinas e tutorias nas unidades laboratório dos municípios polo; – Condução da organização dos macroprocessos na unidade laboratório do próprio município; – Tutoria das demais unidades na fase de expansão; – Colaboração na elaboração da linha de base do projeto; – Registro do desenvolvimento do projeto no município, monitoramento e avaliação.
  • 24. RESPONSABILIDADESRESPONSABILIDADES AMBULATÓRIOS DE ESPECIALIDADE (tutores) – Participação nas oficinas e tutorias no ambulatório de especialidade; – Condução da organização dos macroprocessos no ambulatório de especialidade; – Colaboração na elaboração da linha de base do projeto; – Registro do desenvolvimento do projeto no ambulatório de especialidade, monitoramento e avaliação.
  • 25.

Notas do Editor

  1. O CONASS e a construção de consensos para definir suas prioridades e establecer as ações e propostas para a organização, a gestão e o financiamento do SUS. Portaria 4279 de 2010 – estabelece as diretrizes para a organização das RAS no âmbito do SUS. A Planificação da APS é capaz de transformar a APS, tornando-a resolutiva e de qualidade. Necessita ser adaptada a cada realidade.
  2. A AAE é um gargalo no SUS, pela insuficiência de oferta – vazio assistencial da média complexidade ambulatorial.
  3. Tutoria: fazer junto, ajudando o profissional da saúde na reflexão sobre a própria prática, na identificação de fragilidades e nas ações corretivas, quando necessário.
  4. Demandas administraivas para agilizar o atendimento e reduzir o tempo de espera
  5. Demandas administraivas para agilizar o atendimento e reduzir o tempo de espera