Banners apresentado no CEPE - Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão, em 2015, como reflexo de um projeto de pesquisa realizado entre os anos de 2014 e 2015. As discussões fazem parte do GEFOPI - Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade, coordenado pela Prof. Ms. Andréa Kochhann.
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho compõe um projeto de pesquisa maior intitulado
“ESTILOS DE APRENDIZAGEM E APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA: uma
experiência no Ensino Superior”, vinculado ao GEFOPI – Grupo de Estudos em
Formação de Professores e Interdisciplinaridade, registrado no Câmpus São Luís de
Montes Belos.
Aprender de maneira significativa passa pelo entendimento de que o aluno
quer aprender e tem condições cognitivas para isso. O professor deve ser o mediador
do processo de ensinagem. A teoria da aprendizagem significativa foi criada por
David Ausubel, um psicólogo cognitivista. Inquieto com a forma como foi ensinado,
desenvolveu uma teoria visando a aprendizagem dos alunos com mais significância.
Assim, discute a postura didática de como o professor deve trabalhar em sala de aula.
O professor para iniciar suas atividades deve conhecer os subsunçores dos
alunos ou seus conhecimentos prévios e dar sentido a tudo o que forem discutir.
Depois apresentar com palavras ou pequenas frases os novos conceitos a serem
apreendidos. Ausubel (1982) apresenta que o uso de mapas conceituais favorece a
aprendizagem significativa e pode servir inclusive de avaliação. O professor não deve
esquecer de que cada aula precisa ter uma aula introdutória e escolher de maneira
diversificada suas metodologias, valorizando as modalidades de conhecimento e os
estilos de aprendizagem. As modalidades são visual, auditiva e cinestésica. Já os
estilos são teórico, reflexivo, ativo e pragmático. A metodologia do uso de filmes em
sala de aula é interessante por abarcar as modalidades visual e auditiva, bem como os
estilos teórico e reflexivo, que possibilitam a aprendizagem significativa.
É interessante que o docente explique para os educandos que o filme não é passa
tempo. Sendo bem planejado o mesmo se torna uma ferramenta importante no
processo educativo e na perspectiva de mundo, bem como uma possibilidade
avaliativa. Entretanto, o uso de filmes na educação não apresenta apenas aspectos
positivos. Existem também questões negativas, que devem ser consideradas quando se
planeja utilizar um filme em aula. O professor deve compreender que trabalhar com
filmes tem sim aspectos positivos, mas também negativos. É importante que fique
claro ao docente que o trabalho com filmes é complexo, contraditório e também
problemático. Ele exige do professor grande capacidade de interpretação, de reflexão
e de interação com os alunos.
OBJETIVOS GERAL E ESPECÍFICOS
Apresentar as contribuições da teoria da aprendizagem significativa e dos
estilos de aprendizagem para o ensino superior. Assim, temos como objetivos
específicos discursar sobre os estilos de aprendizagem de Barros, discursar sobre a
aprendizagem significativa de Ausubel, apresentar as contribuições do uso de filmes
em sala de aula para o processo de ensinagem.
METODOLOGIA
Pesquisa qualitativa bibliográfica, com análise de um projeto de extensão do
GEFOPI –Grupo de Estudos em Formação de professores e interdisciplinaridade e,
aplicação de questionário.
RESULTADOS E/OU DISCUSSÃO
A pesquisa delimitou-se em analisar os questionários aplicados durante as
atividades desenvolvidas pelo GEFOPI – Grupo de Estudos em Formação de
Professores e Interdisciplinaridade, no projeto de extensão “CINEMA E
EDUCAÇÃO: uma experiência crítica em sala de aula”. Como forma de avaliar o uso
de filmes como metodologia para uma aprendizagem significativa de forma visual e
auditiva, estilo de aprendizagem teórico e reflexivo e, que possibilite a construção da
autonomia no Ensino Superior, aplicamos os questionários com os acadêmicos dos
cursos Superiores para fins pedagógicos, com algumas perguntas. Os encontros
realizados pelo GEFOPI, totalizam quatro, sendo dois no curso de graduação em
Pedagogia, da Universidade Estadual de Goiás e dois em curso de Pós-Graduação da
Faculdade Montes Belos, em São Luis de Montes Belos. Para além da teoria que
adquirimos com os estudos sobre o uso de filmes na sala de aula como forma de
aprendizagem significativa, bem como a compreensão das metodologias da
aprendizagem significativa e do papel do pedagogo e da importância de uma formação
com bases sólidas para a construção da autonomia do pensamento, pode-se perceber
O USO DE FILME EM SALA DE AULA: uma metodologia da aprendizagem
significativa no Ensino Superior
Gilmagda Silva de Paula1
; Andréa Kochhann2
1
Graduanda do Curso de Pedagogia da UEG, Bolsista Voluntária de Iniciação a Pesquisa PVIC/UEG , Câmpus São Luís de Montes Belos- Goiás; 2
Docente da Universidades Estadual de Goiás do Cãmpus
São Luis de Montes Belos, Orientadora do projeto, Coordenadora do GEFOPI – Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade
De acordo com os acadêmicos do 1º ano de Pedagogia, após assistir ao
filme, o professor deve ter o domínio teórico do conteúdo e trabalhar de forma
holística, isto é, abordar novos métodos, técnicas e estratégias, sendo assim
proporcionarão aos educandos a capacidade de produzirem e á construírem sua
própria autonomia. Para os acadêmicos do 4º ano, o filme proporcionou a reflexão
sobre a quebra dos paradigmas; do paradigma cartesiano para o holístico.
Os alunos de Urgência e Emergência afirmaram após assistir ao filme que
a pesquisa proporciona a fonte inesgotável do conhecimento, que fará ter
perspectiva melhor acerca dos fatos. Os alunos de Docência Universitária
afirmaram que o professor deve desenvolver distintos métodos, para instigar no
aluno a curiosidade e a vontade em aprender. Também é de enorme eminência o
professor observar e saber distinguir as modalidades de aprendizagem de cada
aluno; sendo assim, haverá a compreensão entre ambos para almejar o
conhecimento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Mediante análise conclui-se que o uso de filmes em sala de aula como
metodologia de ensino pode ajudar bastante no desenvolvimento do raciocínio do
aluno, gerando uma nova postura crítica do pensamento e da autonomia. Evidencia-
se que, cabe ao professor possibilitar ao aluno a reflexão e a criticidade, pois o
filme em si não a estimula. Desta maneira o filme não é um mero entretenimento e
sim, um meio para ultrapassar as nossas arraigadas posturas e opiniões, construindo
um conhecimento crítico, escapando às posturas cartesianas do senso comum.
REFERÊNCIAS
AUSUBEL, D.P. A Aprendizagem Significativa: a teoria de David Ausubel.
São Paulo: Moraes, 1982.
KOCHHANN, A. e MORAES, A.C. Manual Didático-Pedagógico da
aprendizagem significativa na perspectiva de David Paul Ausubel. Anápolis:
UEG, 2012.
SANTOS, J.C.F. Aprendizagem significativa: modalidade de aprendizagem e o
INSTITUIÇÃO
METODOLOGIA
DO GEFOPI
TEMÁTICA
ABORDADA
EVENTO
UEG/São Luís
1º ano de
Pedagogia
Minicurso “O Espelho
tem duas faces”
Análise cinematográfica,
Paradigmas Educacional e
Aprendizagem
Significativa
Encontro de
Cinema e
Educação
UEG/São Luís
4º ano de
Pedagogia
Minicurso “A Escola
da Vida”
Paradigmas Educacional,
Didática fílmica.
Encontro
Universitário
FMB/São Luís
Urgência e
Emergência
Minicurso “O óleo de
Lorenzo”
A busca pelo
Conhecimento Científico e
a Didática Fílmica
Ministração de
aula Pós-
Graduação Lato
Sensu
FMB/São Luís
Docência
Universitária
Minicurso “O espelho
tem duas faces”
Paradigmas Educacionais,
Aprendizagem
Significativa
Ministração de
aula Pós-
Graduação Lato
Sensu
GEFOPI
Grupo de Estudos em Formação
de Professores e Interdisciplinaridade