O documento discute a importância da educação para a sustentabilidade na formação de professores e alunos, enfatizando a necessidade de se levar em conta a interconexão entre seres humanos e meio ambiente. Defende que os professores repensem suas práticas pedagógicas para formar cidadãos conscientes capazes de colocar em prática os princípios da sustentabilidade.
1. RESUMO: Na formação de um professor muito se fala sobre o seu processo de conhecimento e o seu papel político social
na construção de uma sociedade ativa. Entretanto, nada se fala sobre o processo de sustentabilidade, ignorando assim a
nossa ligação direta com a natureza. É muito importante a compreensão do processo, pois o mundo realmente precisa de
muita atenção na área da ecologia e da educação sobre a sustentabilidade. Existem diversos princípios a serem abordados
nesse processo. Um deles e reconhecer que a natureza é uma cadeia, onde tudo está interligado, sendo responsabilidade
nossa cuidar do bem mais precioso que temos: o Planeta Terra. Construir uma sociedade democrática que saiba preservar
o meio ambiente, que o trate de forma justa e consigam viver em harmonia. É preciso incentivar o avanço tecnológico com
o objetivo de preservar o meio ambiente; construir um diálogo global, de forma que possibilite trocar conhecimentos nessa
área; criar leis que proíba a caça e a pesca ilegal, de uma forma que conscientize as pessoas da importância da preservação,
e não de uma simples proibição. Freitas (2008) mostra em seu livro, que falar sobre educação sustentável não é formar
pessoas com um olhar técnico, mas sim formar jovens conscientes que coloquem na prática aquilo que aprendeu e que
tenha um senso crítico. O Planeta Terra é a mãe de todo mundo, tudo o que for feito a ela não seremos nós que iremos
sentir, mas sim as nossas gerações futuras, que irão viver em um lugar totalmente destruído, se ninguém tomar uma atitude
em relação aos cuidados do mundo em que vivemos. Por isso, é importante compreender e praticar os pilares da educação,
que Delors (apud FREITAS, 2008, p. 15) apresenta, “aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e
aprender a ser”. Quatro pequenas palavras que quando colocadas em ação se tornam gigantes e poderosas. Cabe ao
professor educador discutir essas palavras-ações com seus educandos. A consciência de que devemos conhecer, fazer,
viver juntos e ser é o primeiro passo para a efetivação da sustentabilidade. Conviver é viver com ... o outro, o diferente, o
trabalho, o cansaço, o poder e, principalmente o amor. Questões que devem ser discutidas no processo formativo, desde a
Educação Infantil até o Ensino Superior. Luckesi (apud FREITAS, 2008, p. 27) assevera que “O educador-formador
necessita de abrir-se para uma lógica transdisciplinar, se deseja atuar na formação integral do ser humano, o que vai
implicar numa formação que tem presente, ao mesmo tempo, a corporeidade, a mente e a espiritualidade, ou seja, aquilo
que as tradições filosóficas sempre se serviram para definir o ser humano como um ser, que ao mesmo tempo, é corpo,
mente e espírito.”. Nesse viés, o professor, seja da Educação Básica ou do Ensino Superior, precisa repensar suas práticas
pedagógicas, levando em consideração o humano do ser humano que existe e habita o Planeta Terra.
REFERÊNCIA: FREITAS, Carla Conti. In: FREITAS, Carla Conti de. SUSTENTABILIDADE NO ENSINO
SUPERIOR: Uma prática transdisciplinar na formação de professores. 2. ed. Goiânia: Kelps, 2008.
RESENHA: Wall-e é uma animação que começa mostrando a realidade da Terra que está
soterrada de lixo e poluída com gases tóxicos da própria humanidade. Foi lançado nos Estados
Unidos e Canadá, em 2008. Sua duração é de 97 minutos. Bem Burtt produziu a voz de Wall-e,
um consciente robô de 700 anos de idade, e presumidamente o único ainda em funcionamento da
Terra. Elissa Knight como Eva, uma elegante sonda robô, é encarregada de localizar vegetação
na Terra e verificar sua habitabilidade. Ela é branca com corpo em formato de ovo que pode
levitar e olhos azuis de LED. Wall-e trabalha para compactar e organizar todo o entulho,
sozinho, uma vez seus companheiros se encontram estragados. Percebemos, que esse filme é
extremamente criativo e cativante, ao mesmo tempo em que mostra o romantismo entre Wall-e e
Eva. Fornece diversos pontos relativos à questão do lixo que podem ser discutidos, mas vai além
ao mostrar outras facetas do consumismo e facilidades da vida moderna, tais como a alienação,
comodismo, preguiça e problemas de saúde. Com certeza é um material muito rico para diversas
atividades relacionadas ao ambiente escolar, que podem ser conduzidas pelos mais diferentes
educadores, que devem sempre tentar alertar quanto à responsabilidade de cada um e ao que
pode ser feito, buscando ações concretas e coerentes. Conviver com o outro em espaço
harmonioso é o essencial para uma vida digna e com qualidade. Pensem nisso!!!
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SUSTENTABILIDADE NA
EDUCAÇÃO BASÍCA E NO ENSINO
SUPERIOR: algumas reflexões
ABREU, Matheus; FUZETE, Amanda; LIMA, Islla; SILVA, Escalathy;
Acadêmicos da Universidade Estadual de Goiás (UEG) Câmpus Jussara, do segundo período do 1º ano do curso de Matemática.