O documento discute um filme de 2004 chamado "O Efeito Borboleta" que explora como pequenas mudanças no passado podem alterar drasticamente o futuro através da teoria do caos. O filme segue um garoto que descobre que pode viajar no tempo e tenta corrigir os traumas de sua infância, mas acaba causando consequências inesperadas. O documento também discute a importância da ética, liberdade e produção do conhecimento de acordo com o autor Mário Sérgio Cortella.
1. RESENHA: Efeito borboleta no original “The Butterfly Effect” é um filme estadunidense
de ficção científica lançado em 2004, escrito e dirigido por Eric Bress e J. Mackey Gruber,
com duração de 113 min, estrelado por Ashton Kutcher. O título do longa refere-se ao
efeito borboleta, uma expressão utilizada na teoria do caos para fazer referência a uma das
características mais marcantes dos sistemas caóticos: a sensibilidade nas condições iniciais.
O filme aborda sobre um garoto americano chamado Evan (Ashton Kutcher), que
aparentemente normal, filho único que nunca viu seu pai, e como quase todas as crianças,
vive com complexos e distúrbios. Durante sua infância passa a sofrer colapsos de perda de
memória que inicialmente não possuem um fundamento real, nem uma resposta concreta,
até que Evan descobre que tem a capacidade de viajar no tempo para habitar sua antiga
personalidade, ou seja, sua mente adulta habita em seu corpo mais jovem e muda o
passado, mudando seus comportamentos. Sendo vítima de vários traumas de infância
agravados pelos lapsos de memória, ele tenta acertar as coisas para si e seus amigos, mas
há consequências inesperadas para todos. Qual será seu destino? O que faríamos em seu
lugar? Será que foi a escolha certa? Perguntas que nós repetimos no decorrer do filme.
Um filme que podemos chamar de “Clássico do raciocínio e atenção”, nos fazendo crescer
enquanto assistimos e estimulando qualquer pessoa a pensar. Que humano sou? Quero?
Devo? Posso? Pensemos nisso!
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A ESCOLA E O CONHECIMENTO:
fundamentos epistemológicos e políticos
Giselle Sousa, Júlia Kássia, Maisa Oliveira, Thais Oliveira e Weslayne Lima.
RESUMO: O presente trabalho é reflexo de discussões da disciplina de Diversidade, Cidadania e Direitos com base no
texto de Mário Sergio Cortella. Trabalhar a referida disciplina parte do princípio de que precisamos conhecer a ética e a
produção do conhecimento. A ética é uma questão inteiramente humana, não é possível falar de ética sem falar em
liberdade. Para Cortella (2008, p. 135) “Tem gente que diz assim: “Eu quero ser livre como um pássaro”; lamento
profundamente, pássaros não são livres, pássaros não podem não voar, pássaros não podem escolher para onde voam,
pássaros são pássaros, se você quiser ser livre tem que ser livre como humano.” O autor ressalta que ética é uma
possibilidade de escolha, decisão ou opção, então entra os dilemas éticos da vida: Devo, posso, quero? Todos e todas, sem
exceção vivem esses dilemas. Existem pessoas denominadas aéticos, são aqueles que não conseguem fazer escolhas
livres, como as crianças, idosos e pessoas com distúrbios mentais, também podemos dizer que existem os anti-éticos,
aqueles cujo você não concorda com suas escolhas. Ética, conhecimento e liberdade estão relacionadas entre si, por isso
ética é fundamental na pesquisa e produção de conhecimento, é a noção de integridade. Por fim, ética no meio ambiente.
Cortella (2008, p. 142) assevera que “Nós, homens e mulheres, não somos a única forma de vida. Nada nos dá
legitimidade para supor que nós sejamos os proprietários da vida que neste planeta está.”. O autor ainda apresenta que
não somos donos do planeta, somos apenas usuários e devemos cuidar do mesmo. Contudo, a ética é aquilo que orienta
mas também atormenta, instiga, provoca e desafia, a capacidade de responder a três questões a tua, a minha, as nossas,
três grandes questões na vida: Quero? Devo? Posso? Cortella (2008,p. 143) afirma que “Nós, humanos, somos muito
arrogantes em relação ao planeta.”. Quero ser arrogante? Devo ser arrogante? Posso ser arrogante? O planeta não é
apenas o espaço, mas tudo o que nele existe, por exemplo, os seres vivos, plantas, animais e um em especial – o humano.
Assim, precisamos ter consciência humana, ecológica, planetária e ética. Nesse ínterim, Cortella (2008, p. 151) assegura
que “Uma vida sem refletir sobre essa mesma vida é uma vida ingênua, próxima à tolice automática.”. Então, vamos
refletir e mudar nossa visão planetária. Pois, assim mudamos nossas ações, tornando-as de fato humanas.
REFERÊNCIA: CORTELLA, Mario Sérgio. Conhecimento, Ética e ecologia. In: CORTELLA, Mário Sérgio. A
ESCOLA E O CONHECIMENTO: fundamentos epistemológicos e políticos. 12. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez,
2008.
Acadêmicas do segundo período de Matemática da Universidade Estadual de Goiás Câmpus Jussara
gisellecristina_004@hotmail.com; maisa_oliveira2010@hotmail.com; tatasantafe2010@hotmail.com;