3. Introdução
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A doação de órgãos pode ser definida como um conjunto
de ações e métodos para fazer de um possível doador um
doador efetivo.
(MATTIA et al, 2010)
4. Doador Cadáver
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O doador cadáver dependendo da causa de sua morte pode estar
doando vários órgãos, se for uma morte encefálica, pode se doar
vários órgãos, se o restante do corpo do cadáver estiver em
perfeitas condições, pode se doar, por exemplo: Coração, Pulmão,
Fígado, Rins, Córnea, Tecidos, Pâncreas, Ossos, entre outros,
esses são os mais comuns.
5. Doador Cadáver
24/10/2016Doação de Órgãos 5
Já no caso de outros tipos de mortes, esses órgãos serão dados
dependendo se suas características funcionais não estiverem
comprometidas e se os familiares optarem em estar realizando
essas doações.
(MASSAROLLO; SANTOS, 2005).
6. Doador Vivo
É possível também a doação em vida, onde um doador vivo é
considerado uma pessoa que esteja em boas condições de saúde,
de acordo com uma avaliação média, capaz juridicamente e que
concorda com a doação. Por lei pais, irmãos, filhos, avós, tios e
primos podem ser doadores, os demais que não sejam parentes
só podem ser doadores para aquela pessoa somente com
autorização judicial.
24/10/2016Doação de Órgãos 6
7. Doador Vivo
Mas vale ressaltar, que todos em condições normais de saúde
podem ser doadores de órgãos se quiser, basta ser compatível
com a pessoa que irá receber tal órgão. Muitos optam e serem
doadores depois de alguma experiência familiar, onde se tinha a
necessidade de salvar a vida de um ente querido.
(ALBERT EINSTEIN, 2016)
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8. Teste de Compatibilidade
O teste de compatibilidade dos órgãos vai depender da
tipagem tecidual do órgão e da compatibilidade sanguínea.
O teste de histocompatibildade que é mesmo que tipagem
tecidual vai ser o reconhecimento dos antígenos do doador de o
receptor e a analise dos antígenos do doador contra os
anticorpos do receptor, com isso vai indicar a compatibilidade
entre o doador e receptor, que ira mostrar chance de aceitação
transplante.
24/10/2016Doação de Órgãos 8
9. Transporte de Órgãos
O Transporte de Órgão é realizado através de voos aéreos, sendo
um meio de favorecer a eficácia na realização do transplante de
órgão, visto que depende muito de uma boa administração logística
para que esse transporte ocorra de maneira satisfatória, existem
dois tipos logísticos, a primeira que é responsável pelo transporte,
manutenção de etapas e processamento de pedidos, e as logísticas
de apoio que consiste em armazenamento, manuseio de materiais,
embalagem de proteção, obtenção, programação de produtos e
manutenção de informação, são procedimentos realizados para
melhor transporte de órgão.
24/10/2016Doação de Órgãos 9
12. Estatística
De acordo com o Ministério da Saúde o número de
doadores de órgãos no Brasil cresce cada dia, juntamente
com o número de transplantes realizados no país. Nos
últimos dez anos, o número de transplantes realizados no
Brasil cresceu 63,8%.
Segundo o Registro Brasileiro de Transplantes o Brasil é o
segundo pais do mundo em número de transplantes e isso se
deve a crucial atuação do Ministério da Saúde, dos governos
estaduais e das entidades médicas em todo o processo de
doação e transplantes.
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13. Estatística
24/10/2016Doação de Órgãos 13
No gráfico abaixo, pode-se notar uma grande evolução no número de
doadores efetivos entre 2008 e 2014, com uma leve queda no ano de 2015.
Gráfico 1: Evolução Anual dos Doadores efetivos no Brasil. / FONTE: Registro
Brasileiro de Transplantes (2008-2015). *RBT- 2016 (JAN/JUN)
16. Aspectos Legais
Assim como na maioria dos países, no Brasil há uma
legislação rigorosa que tem por finalidade controlar a doação
de órgãos e tecidos. Atualmente a Lei vigente é a lei n° 9434
de fevereiro de 1997 que dispõe sobre a remoção gratuita de
órgãos e tecidos após a morte para fins de transplante e
tratamento.
(BARROS; SILVA, 2008)
24/10/2016Doação de Órgãos 16
17. Perfil dos Doadores
A escolha do candidato para o transplante é um processo delicado, pois é
necessário realizar uma analise multissistemica, a qual abrange tanto fatores
fisiológicos quanto psicológicos e sociais que podem prejudicar o sucesso do
transplante. Durante a avaliação é preparada uma forma de nutrição mais
adequada, melhorando a mobilidade e a força muscular para que o paciente
tenha a melhor condição física e muscular possível para o transplante.
(MORTON; FONTAINE. 2011)
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18. Perfil dos Doadores
Tipagem sanguínea;
Tipagem tecidual, tipagem HLA, compatibilidade de linfócitos
mistos;
Histórico de transfusão;
Avaliação de função hepática;
Avaliação de função renal;
Hemograma completo e exames de coagulação;
24/10/2016Doação de Órgãos 18
De acordo com Morton e Fontaine (2011) a avaliação comum
para todos os transplantes possuem os seguintes critérios:
19. Perfil dos Doadores
24/10/2016Doação de Órgãos 19
Avaliação gastrointestinal;
Eletrocardiograma;
Rastreamento de doença infecciosa como HIV, Hepatite B,
Hepatite C, CMV, toxoplasmose, herpes entre outras;
Radiografia de Tórax;
Exame dentário para excluir infecção;
Histórico social e avaliação psicológica.
20. Perfil dos Doadores
24/10/2016Doação de Órgãos 20
PRINCIPAIS INDICAÇÕES
Coração Portadores de cardiomiopatia grave de diferentes etiologias (Doença de
Chagas, isquêmica, idiopática, miocardites);
Pulmão Portadores de doenças pulmonares crônicas por fibrose ou enfisema;
Fígado Portadores de cirrose hepática por hepatite, álcool ou outras causas;
Rim Portadores de insuficiência renal crônica por nefrite, hipertensão, diabetes e
outras doenças renais;
Pâncreas Diabéticos que tomam insulina (diabetes tipo 1) em geral, quando estão com
doença renal associada;
Córneas Portadores de ceratocone, ceratopatia bolhosa, infecção ou trauma de córnea;
Medula óssea Portadores de leucemia, linfoma e aplasia de medula;
Osso Pacientes com perda óssea por certos tumores ósseos ou trauma;
Pele Pacientes com grandes queimaduras.
Fonte: Associação Brasileira de Doação de Órgãos, 2002
21. Dificuldades encontradas na doação
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Escolha do doador para confirmar se ele é compatível com o
receptor através dos antígenos HLA, tipo sanguíneo,
dificuldade de identificar um diagnostico concreto para morte
encefálica, problemas de saúde que reduzem a quantidade
de doadores potenciais, como por exemplo, a AIDS.
Problemas de Natureza Clinico-Biológica
22. Dificuldades encontradas na doação
24/10/2016Doação de Órgãos 22
Leitos hospitalares disponíveis em casos de urgência,
laboratórios clínicos que sejam responsáveis pela remoção e
conservação do órgão, infraestrutura e funcionamento
adequado de entidades responsáveis diretamente para
localização, recolhimento dos órgãos e escolha do doador,
visitas de agente sanitário, psicólogos.
Problemas de natureza Logístico-Administrativa e
Econômica
23. Dificuldades encontradas na doação
24/10/2016Doação de Órgãos 23
Os receptores que moram na mesma cidade ou em cidades próximas dos
locais de transplante de órgãos são favorecidos em casos de emergências, ao
contrario dos receptores que moram longe destes locais.
Problemas de Natureza Geográfica
Problemas de Natureza Cultural e Moral
Conceitos religiosos, a decisão da pessoa de efetuar ou não o transplante,
muitos pacientes não doam órgãos devido ao mercantilismo, no caso, o
tráfico de órgãos. (PESSINI; BARCHIFONTAINE, 2005)
24. Dificuldades encontradas na doação
24/10/2016Doação de Órgãos 24
A rejeição do órgão no transplante ocorre devido a uma
resposta imunológica do antígeno HLA das células endoteliais do
doador juntamente com os anticorpos do receptor, pois o órgão
que será transplantado não é imunologicamente igual ao do
receptor, sendo assim, o organismo não reconhece este órgão e
inicia a produção de anticorpos. Após o transplante, nos três
primeiros meses pode ocorrer a rejeição.
(MORTON; FONTAINE, 2011)
25. Conclusão
Nós vimos que mesmo com a falta de esclarecimento da
população sobre a doação de órgãos (pois um dos maiores motivos para
a não doação de órgãos é a falta de esclarecimento das famílias sobre a morte
encefálica do indivíduo, por fator religioso, e até falta de estrutura dos hospitais)
o Brasil é o segundo pais que tem mais transplantes de órgãos do
mundo. Mas temos vários problemas estruturais em alguns
hospitais que não conseguem coletar os órgãos, pois não tem
estrutura para isso e também na hora de transplantar o órgão tem-
se a dificuldade de achar um leito, também é preciso achar um
doador compatível e que não tenha problemas de saúde que
reduzem a quantidade de doadores, como exemplo a AIDS.
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26. Conclusão
A doação de órgãos é algo que deveria ser mais esclarecido
principalmente para a família do indivíduo, e deveria ser um assunto
bem menos polemizado, pois isto é uma forma de tratamento
excelente e pode trazer a vida normal de volta a um indivíduo.
Campanhas de conscientização deveriam ser feitas até em escolas,
com mais frequência na televisão, em locais públicos, pois o quanto
antes e o quanto mais souberem sobre o assunto, mais chances de
aparecer um possível doador, já que a taxa de doadores no Brasil é
de 14,2 por milhão.
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27. Referências
Agência Brasil. Brasil é destaque no contexto mundial de doação de órgãos. Set.
2015. Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2015-09/brasil-e-
destaque-no-contexto-mundial-de-doacao-de-orgaos>. Acesso em: 07 out. 2016.
BARROS E SILVA, Leonardo Borges de. Processo de Doação de Órgãos e Tecidos
para Transplante. 2008. Organização de Procura de Órgãos do Hospital das Clínicas
da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (OPO-HCFMUSP).
BRASIL. Decreto n. 2.268, de 30 de junho de 1997. Regulamenta a Lei n. 9.434, de 4 de
fevereiro de 1997 e cria o SNT. In: BRASIL, Ministério da Saúde. Legislação sobre
transplantes no Brasil, Brasília, p.17-27. 2006.
BRASIL. Lei n. 9.434, de 04 de fevereiro de 1997. Dispõe sobre a remoção de órgãos,
tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento e dá outras
providências. In: BRASIL, Ministério da Saúde. Legislação sobre transplantes no
Brasil, Brasília, p.11-15. 2006.
BRASIL. Lei n. 10.211, de 23 de março de 2001. Altera dispositivos da Lei n. 9.434, de
04 de fevereiro de 1997, que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do
corpo humano para fins de transplante e tratamento. In: BRASIL, Ministério da Saúde.
Legislação sobre transplantes no Brasil, Brasília, p.189. 2006.
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28. Referências
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Presidencia da Repulblica da Casa Civil. Lei n° 9434 de 4 de fevereiro de 1997.
Brasilia. Fevereiro 1997. Disponivel em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9434.htm>.
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transplante de pulmão. Pulmão, Rio de Janeiro, v. 15, n. 3, p. 175-183, 2006.
Disponível em: http://www.sopterj.com.br/profissionais/_revista/2006/n_03/08.pdf>.
Acesso em: 07 out. 2016.
FREIRE, Izaura Luzia Silvério et al. Estrutura, processo e resultado da doação de
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<http://www.fhemig.mg.gov.br mg-transplantes/duvidas-frequentes-sobre-doação-de-
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GLOBO. Brasil tem queda no número de transplantes de órgãos em 2015. Mai.
2015. Disponível em: <http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2015/05/brasil-tem-
queda-no-numero-de-transplantes-de-orgaos-em-2015.html>. Acesso em: 07 out. 2016.
24/10/2016Doação de Órgãos 28
29. Referências
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Disponível em: <http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2014/09/numero-de-doadores-de-
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Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 9 Ed., 2011.
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30. Referências
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PORTAL SAÚDE. Brasil registra recorde em índice de doadores efetivos em órgãos.
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<http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-saude/19872-brasil-
registra-recorde-em-indice-de-doadores-efetivos-de-orgaos>. Acesso em: 07 out. 2016.
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31. Referências
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-brasileiro-de-transplantes-estatistica-de-transplantes>. Acesso em: 07 out. 2016.
SOCIEDADE Beneficente Israelita Brasileira. Albert Einstein. Doação de órgãos.
São Paulo, out. 2016. Disponível em: <https://www.einstein.br/especialidades/
transplantes/transplante-orgaos/doacao-orgaos>. Acesso em: 08 out. 2016.
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32. Doação de Órgãos
2° Período de Fisioterapia 2016
Paracatu – MG
2016
• Carolina Hashimoto
• Débora Izi
• Fabiana Santos
• Gabriela Vicari
• Graziela Costa
• Isadora Clara
• Jaqueline Souza
• Leticia Prates
• Liliane Santos
• Lucas Gabriel
• Mikaelly Ferreira
• Regis Peres
• Rúbia Cristina
• Stefany Rodrigues
• Welisson Porto