O documento apresenta informações sobre a Doença de Alzheimer, incluindo sua definição, sintomas, estágios da doença, tratamento e abordagem fisioterapêutica. É um resumo sobre os principais aspectos da Doença de Alzheimer.
2. • Bruna Lays
• Fabiana Santos
• Isadora Clara
• Mikaelly Ferreira
• Welisson Porto
Paracatu – MG
2016
3. Introdução
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A Doença de Alzheimer é uma doença do cérebro, degenerativa, isto é,
que produz atrofia, progressiva, com início mais frequente após os 65
anos, que produz a perda das habilidades de pensar, raciocinar,
memorizar, que afeta as áreas da linguagem e produz alterações no
comportamento.
4. Quando e como acontece o Alzheimer?
O Alzheimer é caracterizado, histopatologicamente, pela perda sináptica
e pela morte neuronal nas regiões cerebrais responsáveis pela função
cognitivas, incluindo o córtex cerebral, o hipocampo, e o estriado ventral.
As características histopatológicas presentes no parênquima cerebral dos
pacientes portadores do Alzheimer incluem depósitos fibrilares amiloidais
localizados nas paredes dos vasos sanguíneos e o acumulo de filamentos
anormais da proteína TAU e consequente formação de novelos
neurofibrilares (NFT), e perda neuronal e sináptica, ativação da glia e
inflamação.
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5. Quando e como acontece o Alzheimer?
Pode-se ter a certeza do diagnostico só se for obtida por meio do exame
microscópico do tecido cerebral do afetado após o seu falecimento. Antes
disso, esse exame não é indicado, pois pode apresentar riscos ao paciente.
Na pratica o diagnostico do Alzheimer é clinico, isso depende da
avaliação feita pelo medico, que saberá a partir de exames e da historia
do paciente, e qual a principal hipótese pelo surgimento do Alzheimer.
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6. O que o Alzheimer causa?
No Alzheimer, os neurônios e suas conexões se degeneram e morrem,
causando a atrofia cerebral e declínio global na função mental. Apesar já
possuir termos reconhecidos por diversos fatores de risco, a causa exata
do mal de Alzheimer ainda é um mistério para todos.
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Pode se dizer que o acumulo nos
neurônios de uma proteína chamada beta
AMILOIDE e outra chamada TAU, que se
da o fator responsável pelo
desencadeamento da doença.
9. Ter problemas com a propriedade da fala (problemas de linguagem).
Ter perda significativa de memória – particularmente das coisas que acabam de
acontecer.
Não saber a hora ou o dia da semana.
Ficar perdida em locais familiares.
Ter dificuldade na tomada de decisões.
Ficar inativa ou desmotivada.
Apresentar mudança de humor, depressão ou ansiedade.
Reagir com raiva incomum ou agressivamente em determinadas ocasiões.
Apresentar perda de interesse por hobbies e outras atividades.
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O estágio inicial raramente é percebido. Parentes e amigos
(e, às vezes, os profissionais) veem isso como "velhice",
apenas uma fase normal do processo do envelhecimento.
Como o começo da doença é gradual, é difícil ter certeza
exatamente de quando a doença começa. A pessoa pode:
10. Pode ficar muito desmemoriada, especialmente com eventos recentes e nomes das
pessoas.
Pode não gerenciar mais viver sozinha, sem problemas.
É incapaz de cozinhar, limpar ou fazer compras.
Pode ficar extremamente dependente de um membro familiar e do cuidador.
Necessita de ajuda para a higiene pessoal, isto é, lavar-se e vestir-se.
A dificuldade com a fala avança.
Apresenta problemas como perder-se e de ordem de comportamento, tais como
repetição de perguntas, gritar, agarrar-se e distúrbios de sono.
Perde-se tanto em casa como fora de casa.
Pode ter alucinações (vendo ou ouvindo coisas que não existem).
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Como a doença progride, as limitações ficam mais claras e
mais graves. A pessoa com demência tem dificuldade com
a vida no dia a dia e:
11. Ter dificuldades para comer.
Ficar incapacitada para comunicar-se.
Não reconhecer parentes, amigos e objetos familiares.
Ter dificuldade de entender o que acontece ao seu redor.
É incapaz de encontrar o seu caminho de volta para a casa.
Ter dificuldade para caminhar.
Ter dificuldade na deglutição.
Ter incontinência urinária e fecal.
Manifestar comportamento inapropriado em público.
Ficar confinada a uma cadeira de rodas ou cama.
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O estágio avançado é o mais próximo da total dependência
e da inatividade. Distúrbios de memória são muito sérios e
o lado físico da doença torna-se mais óbvio. A pessoa
pode:
12. Fisiopatologia
A Doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que
macroscopicamente há atrofia predominante cortical. Microscopicamente,
há a diminuição de neurônios e de sinapses. Na DA, a morte neuronal
aparece como um fator independente, assim como consequência da
agregação anormal de proteínas. A presença de proteínas anômalas na
DA podem desencadear o estresse oxidativo, que leva à injuria
mitocondrial. Em seguida ocorreria a falência das mitocôndrias que levaria
a perda sináptica e morte celular.
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13. Fisiopatologia
Outro fator que caracteriza a fisiopatologia da Doença de Alzheimer, é o
acúmulo de Proteínas Beta Amiloides (AB) que é um polipeptídio de 42 a
43 aminoácidos, hidrolisada pela proteína PPA e expressada em todos os
neurônios. Mesmo com sua atuação desconhecida, a AB pode servir como
um receptor para um ligante não identificado.
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Quando ocorre a DA, há o aumento dessa
AB devido a uma clivagem proteolítica, que
diminui sua concentração e
consequentemente afeta sua função de
hidrolisar a AB fica defasada.
14. Tratamento Farmacológico
O primeiro nível é a terapêutica específica, que reverte todos os
processos patofisiológicos que levam à demência e à morte neuronal,
O segundo é a abordagem profilática, que tem como objetivo atrasar
a demência ou prevenir que ocorra agravamento;
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A Doença de Alzheimer tem um tratamento farmacológico que
pode ser dividido em quatro níveis:
15. Tratamento Farmacológico
O terceiro é o tratamento sintomático, que restaura todas as
capacidades cognitivas, mesmo que temporariamente, as habilidades
funcionais e o comportamento dos portadores de demência;
E o ultimo nível é a terapêutica complementar, que busca o tratamento
de distúrbios e doenças não cognitivas como depressão, agressividade,
psicose e outras.
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17. A abordagem fisioterapêutica no paciente
com a Doença de Alzheimer
A fisioterapia busca evitar possíveis
quedas com a fortificação dos músculos
do paciente, prevenir os danos motores e
possibilitar a independência. A fisioterapia
faz com que o portador da Doença de
Alzheimer se torne mais ativo, evitando
assim, o aparecimento de escaras por
pressão ou infecções respiratórias por
permanecerem muito tempo deitados.
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18. Escaras por pressão? Úlceras...
Em pacientes com Alzheimer?
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20. A abordagem fisioterapêutica no paciente com
a Doença de Alzheimer
O apoio da família do paciente é fundamental para que a pessoa tenha
bons resultados no tratamento da doença. Tarefas diárias como ler e
escrever se tornam atividades difíceis e progressivamente o paciente com
Doença de Alzheimer vai perdendo a capacidade de coordenação, de
executar tarefas motoras simples, como se vestir, tomar banho ou se
alimentar, com a piora dos sintomas, o paciente passa a não reconhecer
seus amigos e familiares.
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22. A abordagem fisioterapêutica no paciente com
a Doença de Alzheimer
O papel da fisioterapia é proporcionar
autonomia à pessoa com Mal de Alzheimer e
trabalhar o funcionamento do sistema
respiratório, que são fala, respiração, expansão
e mobilidade torácica.
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23. A abordagem fisioterapêutica no paciente com
a Doença de Alzheimer
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Benefícios da fisioterapia no paciente com Alzheimer
• Ajudar o indivíduo a movimentar-se mais livremente, mantendo
alguma autonomia e mobilidade para se mexer na cama, sentar ou
andar, por exemplo;
• Evitar que os músculos fiquem presos e atrofiados, que trazem
dores;
• Permitir a amplitude das articulações, para realizar as tarefas do dia-
a-dia;
• Evitar quedas e fraturas;
• Evitar dor nos músculos, ossos e tendões, que causam desconforto e
mal-estar.
24. Referências
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ABRAZ-Associação Brasileira de Alzheimer. Disponível em: <http://abraz.org.br/sobre-
alzheimer/o-que-e-alzheimer>. Acesso em: 29 out. 2016.
SERENIKI, Adriana; VITAL, Maria Aparecida Barbato Frazão. A doença de Alzheimer:
aspectos fisiopatológicos e farmacológicos. Curitiba, 2007. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/rprs/v30n1s0/v30n1a02s0.pdf>. Acesso em: 29 out. 2016
Md. Saúde. Alzheimer. PINHEIRO, Pedro. Rio de Janeiro, 2016. Disponível em:
<http://www.mdsaude.com/2011/03/mal-alzheimer.html> . Acesso em: 31 out. 2016.
OLIVEIRA, Maria de Fátima; et al. Doença de Alzheimer. 2005. Disponível em:
<http://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0032.PDF> . Acesso em: 31 out. 2016.
ABRAZ. Alzheimer. Set2015. Disponível em: <http://abraz.org.br/sobre-
alzheimer/diagnostico> . Acesso em: 31 out. 2016.
25. Referências
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SERENIKI, Adriana; VITAL, Maria Aparecida Barbato Frazão. A doença de Alzheimer:
aspectos fisiopatológicos e farmacológicos. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do
Sul, 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rprs/v30n1s0/v30n1a02s0.pdf>.
Acesso em: 31 out. 2016.
FORLENZA, Orestes V. Tratamento farmacológico da doença de Alzheimer. Revista
Psiquiatria Clínica. São Paulo, 2005 n.3, v.32, p.137-148. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/rpc/v32n3/a06v32n3>. Acesso em: 31 out. 2016.
Fisioterapia para Alzheimer. Tua Saúde. PINHEIRO, Michelle da Costa. Jun, 2016. Rio de
Janeiro. Disponível em: <https://www.tuasaude.com/fisioterapia-para-alzheimer/>.
Acesso em 21 de out. 2016.
Kottke, Frederic J.; Lehmann, Justus F. Tratado de Medicina Física e Reabilitação de
Krusen.. 4 Ed. São Paulo: Manole ,1994.
26. • Bruna Lays
• Fabiana Santos
• Isadora Clara
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