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MANUAL DE

ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM




            1
2
MANUAL DE

ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM




Assessoria de Aprimoramento & Desenvolvimento
                    Dez/2005


                      3
ÍNDICE
PAG.

06.    Objetivo
07.    Conceito
07.    Finalidade
08.    Legislação Vigente
09.    Padrão Institucional - Checagem
10.    Padrão Institucional - Siglas
15.    Padrão Institucional - Normas
17.    Admissão
18.    Alta
19.    Admissão na SO (Sala Operatória)
20.    Admissão na RA (Recuperação Pós- Anestésica)
21.    Alta da SO (Sala Operatória)
22.    Alta da RA (Recuperação Pós-Anestésica)
23.    Anotação de Enfermagem no Trans-Operatório em SO
       (Sala Operatória)
25.    Anotação de Enfermagem na RA
       (Recuperação Anestésica)
26.    Acesso Venoso
27.    Administração de Dietas
28.    Aspiração
29.    Assistência de Enfermagem na Instalação de
       Cateter Central
30.    Assistência de Enfermagem na Punção (Paracentese,
       Toracocentese, Amniocentese)
31.    Assistência de Enfermagem ao Paciente Cirúrgico
       (Pré-Operatório)
32.    Assistência de Enfermagem ao Paciente Cirúrgico
       (Pós-Operatório)
33.    Assistência de Enfermagem na Lavagem
       (Gástrica – Intestinal)




                        4
PAG.

34.    Administração de Medicamento
35.    Balanço Hídrico
37.    Controle de Sinais Vitais
38.    Controle de Glicemia Capilar
39.    Controle de Eliminações (Diurese)
40.    Controle de Eliminações (Evacuação)
41.    Controle de Drenos
42.    Controle de Dor
43.    Controle de Irrigação Contínua
44.    Cuidados com Higiene
45.    Curativos
46.    Dados Antropométricos (Peso e Altura)
47.    Dados Antropométricos (Circuferência Abdominal)
48.    Drenagem de Tórax
49.    Equipamentos (Bombas de Infusão)
50.    Hemoterapia
51.    Imobilização
52.    Isolamento
53.    Óbito
54.    Oxigenioterapia
55.    Permeabilização de Cateter Venoso
56.    Pressão Venosa Central (PVC)
57.    Preparo de Cólon
58.    Punção e Curativo de Port-o-Cath
59.    Sondagem
60.    Suturas
61.    Terapia de Rehidratação Oral
62.    Transferência Externa e Interna (Encaminhamento)
63.    Terminologias
75.    Bibliografia Consultada
76.    Expediente




                         5
OBJETIVO
Nortear a prática para realização da anotação
de enfermagem na instituição, garantindo a
precisão e qualidade das informações constantes
em prontuário.




                         6
ANOTAÇÃO DE
ENFERMAGEM
Conceito:
É o registro de informações relativas ao paciente,
organizadas de forma a reproduzir os fatos na
ordem em que se sucedem.
(Fortes 1997)




Finalidade:
Fornecer informações, assegurando a comunicação
e garantindo a continuidade das informações
nas 24h.




                      7
NORMAS

  LEGISLAÇÃO VIGENTE
         Decisão COREN-SP-Dir/001/2000

“ Normatiza no Estado de São Paulo os Princípios Gerais para Ações
que Constituem a Documentação de Enfermagem”



Art.1 O registro deve ser claro, objetivo, preciso, com letra legível e
      sem rasuras.
Art.2 Após o registro deve constar a identificação do autor com
      nome, COREN-SP e carimbo. O carimbo deve ser colocado
      ao final das anotações, a fim de não prejudicar a
      sua leitura.
Art.3 O registro deve constar em impresso devidamente identificado
      com dados do cliente ou paciente e complementado com data
      e hora.
Art.4 O registro deve conter subsídios para permitir a continuidade do
      planejamento dos cuidados de enfermagem nas diferentes fases
      e para o planejamento assistencial da equipe multiprofissional.
Art.5 O registro deve permitir e favorecer elementos administrativos
      e clínicos para auditoria em enfermagem.
Art.6 O registro deve fazer parte do prontuário do cliente e servir de
      fonte de dados para o processo administrativo, legal, de ensino
      e pesquisa.
Art.7 Os registros podem ser do tipo: manual-escrito a tinta e nunca
      a lápis e eletrônico – de acordo com a legislação vigente.




                                      8
PADRÃO INSTITUCIONAL
                     CHECAGEM
                    Significados dos símbolos

/        Realizado e deve ser utilizado para checar a prescrição
         médica e de enfermagem.
         Não realizado
Ø        Zero de volume
         Determinação de tempo/período
+        Pequena quantidade
++       Média quantidade
+++      Grande quantidade

         OBS: Para o gerenciamento de dor a anotação deve ser referente
         ao valor correspondente a escala de dor aplicada. Devendo ser
         registrado o controle numérico de 0 à 10.




                     Significados dos termos

Ciente          Estar ciente da situação
Cont.           Permanece em utilização
SND             O serviço de nutrição e dietética está ciente da dieta
Atenção         Reforça algum item da prescrição
Solicitado A solicitação foi encaminhada
Realizado       A solicitação foi atendida




                                     9
PADRÃO INSTITUCIONAL
       SIGLAS
  AAA - Aneurisma de aorta abdominal
  AAI - Abdome agudo inflamatório
  AAP - Abdome agudo perfurativo
  AIT - Acidente isquêmico transitório
  AU - Altura uterina
  AVC - Acidente vascular cerebral
  AVCH - Acidente vascular cerebral hemorrágico
  AVCI - Acidente vascular cerebral isquêmico
  BAV - Bloqueio atrioventricular
  BAVT - Bloqueio atrioventricular total
  BCE - Broncoespasmo
  BCF - Batimento cárdio-fetal
  BCP - Broncopneumonia
  BEG - Bom estado geral
  BI - Bomba de infusão
  BI - Bolsa íntegra
  CAPD - Diálise peritoneal ambulatorial contínua
  CEC - Circulação extracorpórea
  CIA - Comunicação intra-arterial
  CID - Comunicação intravascular disseminada
  CINE - Cinecoronariografia
  CIV - Comunicação intraventricular
  CIVD - Coagulação intravascular disseminada
  CT - Tomografia computadorizada
  D - Indicação do lado direito
  DC - Débito cardíaco
  DDH - Decúbito dorsal horizontal
  DLD ou DLE - Decúbito lateral direito ou
  esquerdo respectivamente


                   10
DM - Diabetes mellitus
DMH - Doença da membrana hialina
DNV - Distúrbio neurovegetativo
DPC - Desnutrição protéico calórica
DPI - Diálise peritoneal intermitente
DPOC - Doença pulmonar obstrutiva crônica
DPP - Data provável do parto
DPP - Descolamento prematuro da placenta
DU - Dinâmica uterina
DUM - Data da última menstruação
DVP - Derivação ventrículo-peritoneal
E - Indicação do lado esquerdo
EAO - Estenose Aortica
EAP - Edema agudo de pulmão
EDA - Endoscopia digestiva alta
EDB - Endoscopia digestiva baixa
ELA - Esclerose lateral amiotrófica
ESV - Extrassístole supraventricular
EV - Infusão endovenosa
FA - Fibrilação atrial
FAB - Ferimento por arma branca
FAF - Ferimento por arma de fogo
FC - Freqüência cardíaca
FCC - Ferimento corto-contuso
FD ou FE - Flanco direito ou esquerdo
FR - Freqüência respiratória
FV - Fibrilação ventricular
GECA - Gastroenterocolite aguda
GO - Ginecologia e obstetrícia
HAS - Hipertensão arterial sistêmica
HDA - Hemorragia digestiva alta
HDB - Hemorragia digestiva baixa
HIC - Hipertensão intracraniana
HP - Hipertensão pulmonar
IAM - Infarto agudo do miocárdio
IC - Índice cardíaco

                11
ICC - Insuficiência cardíaca congestiva
ICO - Insuficiência coronariana obstrutiva
ID - Intradérmica
IG - Idade gestacional
IM - Intramuscular
IMC - Índice de massa corpórea
IMO - Insuficiência de múltiplos órgãos
IRA - Insuficiência renal aguda
IRC - Insuficiência renal crônica
ITU - Infecção do trato urinário
IU - Incontinência urinária
IVA - Infecção de vias aéreas
IVAS - Infecção de vias aéreas superiores
LER - Lesão por esforços repetitivos
LLA - Leucemia linfóide aguda
LLC - Leucemia linfóide crônica
LMA - Leucemia mieloide aguda
LMC - Leucemia mieloide crônica
MEG - Mal-estar geral
MF - Movimentação fetal
MID ou MIE - Membro inferior direito ou
esquerdo respectivamente
MMHg - Milímetros de mercúrio
MMII - Membros inferiores
MMSS - Membros superiores
MPP - Má perfusão periférica
MSD ou MSE - Membro superior direito ou
esquerdo respectivamente
NA - Não aplicável
NI - Não investigado
NM - Neoplasia maligna
NPT - Nutrição parenteral total
OAC - Obstrução arterial crônica
OFIU - Óbito fetal intra-uterino
PA - Pressão arterial
PAD - Pressão de átrio direito

                     12
PAF - Perfuração por arma de fogo
PAM - Pressão arterial média
PAP - Pressão de artéria pulmonar
PC - Paralisia cerebral
PCA - Bomba de Infusão para Analgesia Controlada
PCP - Pressão capilar pulmonar
PCR - Parada cardiorespiratória
PE - Prescrição de enfermagem
PM - Prescrição médica
PMD - Psicose maníaco depressivo
PO - Pós-operatório
POI - Pós-operatório imediato
POT - Pós-operatório tardio
PRES - Presente
PSO - Pronto socorro obstétrico
PT - Pré-termo
PV - Perdas vaginais
PVC - Pressão venosa central
QT - Quimioterapia
RA - Sala de Recuperação Anestésica
RCP - Ressuscitação cardiorespiratória
RGE - Pefluxo gastroesofagiano
RL - Soro Ringer Lactato
RM - Ressonância magnética
RN - Recém-nascido
RNT - Recém-nascido de termo
RPP - Regular perfusão periférica
RTX - Radioterapia
RVS - Resistência vascular periférica
RX - Raio x
SaO2 - Saturação de oxigênio arterial
SARA - Síndrome da angústia respiratória do adulto
SARC - Síndrome da angústia respiratória da criança
SARF - Síndrome da angústia respiratória fetal
SC - Subcutânea
SC - Superfície corpórea

                 13
SCD ou SCE - Subclávia direita ou esquerda
SF - Soro fisiológico
SG - Soro glicosado
SIRS - Síndrome de resposta inflamatória sistêmica
SNC - Sistema nervoso central
SNE - Sonda nasoenteral
SNG - Sonda nasogástrica
SO - Sala Operatória
SpO2 - Saturação de oxigênio periférica
SSVV - Sinais vitais
SV - Sonda vesical
SvcO2 - Saturação de oxigênio da veia subclávia
SVD - Sonda vesical de demora
SvO2 - Saturação de oxigênio da artéria pulmonar
TAA - Trombose arterial aguda
TB - Tuberculose
TCE - Traumatismo crânio encefálico
TEMP - Temperatura
TEP - Tromboembolismo pulmonar
TIA - Ataque isquêmico transitório
TP - Trabalho de parto
TRO - Terapia de rehidratação oral
TSV - Taquicardia supraventricular
TVP - Trombose venosa profunda
TX - Transplante
TX-CD - Transplante com doador morto
TX-VI - Transplante com doador vivo
TXR - Transplante renal
USG - Ultra-sonografia
VJD ou VJE - Veia jugular direita ou esquerda
VO - Via oral




                      14
PADRÃO INSTITUCIONAL
                     NORMAS
• Todos os impressos de SAE devem conter a identificação do
  paciente (etiqueta);

• Todas as anotações devem conter:
- Data: devendo ser colocada na primeira anotação do dia
- Hora: todas as anotações devem sempre ser precedidas de horário e
  realizadas em caneta azul em todos os períodos, seguindo o Modelo
  Assistencial adotado – GAR (Gerenciamento da Assistência
  por Resultado):

  Ex.: 10h - Afebril, eupneico, referindo algia em MIE. Comunicado
  enfermeira Lucia e medicado conforme item 1 da PM.
  @@@@ Coren-SP.


• O uso da caneta vermelha deve ser utilizada somente nos
  controles e nas alterações hemodinâmicas que necessitam
  de ênfase no monitoramento.

  Ex.: 11h - Apresentou pico febril, comunicado a Enfª Lúcia,
  colhido 2 pares de hemocultura e após medicado conforme item 6
  da PM. @@@@ Coren-SP.


• O carimbo profissional e assinatura devem ser colocados ao término
  de cada anotação. No caso de sua falta; descrever o nome completo,
  nº do COREN/SP e a sigla da Função:

  Ex.: 12h – Apresenta melhora do quadro febril 36,2ºC, após
  medicado conforme item 1 da PM. @@@@ Coren – SP TE.




                               15
• Não utilizar corretivos e evitar rasuras. Em caso de engano usar
  “digo” entre vírgulas:

  Ex.: 17h - Apresentou 1 episódio de êmese, sendo medicado com
  item 5 da PM, digo, item 6 e comunicado enfermeira
  Lúcia. @@@@ Coren-SP.


• Em caso de anotação incorreta e extensa, escrever ao lado da
  anotação, SEM EFEITO, registrando na primeira linha subseqüente
  com horário, que a anotação anterior esta errada e/ou não
  corresponde a aquele paciente:

  Ex.: 10h -1º PO de prótese total de quadril, afebril, eupneico,
  referindo algia. Comunicado enfermeira Lucia e medicado conforme
  item 1 da PM. @@@@Coren-SP SEM EFEITO.
  10h10 - A anotação acima não se refere ao paciente. @@@@
  Coren-SP.


• Todas orientações fornecidas ao paciente e/ou familiar, devem ser
  registradas desde a sua admissão na unidade até a alta hospitalar.

  Ex.1: 10h - Fornecido as orientações de admissão e preparo para
  o procedimento cirúrgico a ser realizado às 14 h, sendo reforçado o
  jejum. @@@@Coren-SP.

  Ex.2: 11h - Saiu de alta hospitalar às 10:45 horas, acompanhado
  de familiar em cadeira, sendo reforçado as orientações quanto ao
  receituário médico, necessidade de repouso relativo e realização do
  curativo em domicílio. @@@@Coren-SP.



• Realizar anotação de enfermagem salientando as condições clínicas
  do paciente no início e ao final de cada período.

  Ex.: 07h30 – Encontra-se calmo, consciente, orientado, mantendo
  venóclise em MSE permeabilizado sem sinais flogísticos, refere ter
  passado bem no período noturno. @@@@Coren-SP.




                                    16
Admissão

Onde anotar?
• Impresso específico da SAE.

O que anotar?
• Horário;
• quem veio acompanhando;
• nível de consciência;
• condições gerais (em cadeira, em maca, deambulando, presença de
  lesões, venóclise);
• orteses, próteses e pertences – deve ser anotado para quem
  foi entregue;
• antecedentes – referência de alergias, cirurgias e patologias
  anteriores, uso de medicamentos (dose, horário e via);
• orientações – sobre a unidade, rotina e procedimentos a
  serem realizados;
• peso e altura – deve ser anotada na folha de controle.

Como anotar?
 Ex.: 30/02/04 08h – Admitido na unidade às 7h30, proveniente
 da internação em cadeira de roda, acompanhado pela esposa Sra.
 Ligia, para submeter-se a cirurgia de videoartroscopia. Consciente,
 orientado, afebril, nega algia e alergia medicamentosa e alimentar.
 Refere ser diabético insulinodependente, mantendo jejum desde às
 22h do dia 29/02. Fornecido as orientações de admissão, aplicado o
 termo de orientação admissional e orientado quanto ao preparo para
 o procedimento cirúrgico a ser realizado às 14h, sendo reforçado
 o jejum, trouxe RM de joelho e exames laboratoriais que foram
 anexados ao prontuário. @@@@Coren-SP.




                               17
Alta

Onde anotar?
• Impresso de orientação assistencial de alta e impresso específico
  da SAE.

O que anotar?
• Tipo de Alta – médica ou a pedido;
• horário da alta hospitalar;
• médico responsável;
• condições clínicas do paciente;
• destino;
• orientações.

Como anotar?
  Ex.: 11h - Saiu de alta hospitalar às 10h45, acompanhado de
 familiares em cadeira. Orientado quanto aos cuidados em domicílio
 e receituário médico, entregue exames ao Sr. XXX, filho do paciente.
 @@@@Coren-SP.




                                    18
Admissão na SO

Onde anotar?
• Impresso específico da SAE e impresso de trans-operatório.

  OBS.: As anotações realizadas no impresso de trans-operatório
  não necessitam ser transcritas para o impresso da SAE, TODOS OS
  CAMPOS DO IMPRESSO DE TRANS-OPERATÓRIO DEVEM
  SER PREENCHIDOS.

O que anotar?
• Data;
• horário;
• antecedentes – referência de alergias;
• nível de consciência;
• coloração da pele;
• presença de lesões de pele;
• presença de cateteres, drenos, sondas, curativos, trações, pertences
  e exames.

Como anotar?
  Ex.: 08h - Admitido em SO, para submeter-se a cirurgia de
 videoartroscopia, alérgico a dipirona. Consciente, porém sonolento
 sob efeito de pré-anestésico, mucosas coradas. Apresentando
 hiperemia em região sacra, comunicado cirurgião, acesso periférico
 em MSD recebendo SF 0,9%, veio com prótese dentária, que foi
 retirada e entregue a Enf.ª Eva. Veio com exames laboratoriais,
 anexos ao prontuário. @@@@Coren-SP.




                                19
Admissão na RA

Onde anotar?
• Impresso específico da SAE e impresso de trans-operatório.

  OBS.: As anotações realizadas no impresso de trans-operatório
  não necessitam ser transcritas para o impresso da SAE. TODOS OS
  CAMPOS DO IMPRESSO DE TRANS-OPERATÓRIO DEVEM
  SER PREENCHIDOS.

O que anotar?
• Horário;
• nível de consciência;
• presença de lesões de pele;
• presença de cateteres e infusões (anotar quando houver bombas de
  infusão e PCA), drenos, sondas, curativos, trações e imobilizações;
• tipo, aspecto e região do curativo;
• anotar débito e aspecto das secreções de drenos e sondas;
• exames (laboratoriais e/ou imagens);
• admitido com anexos: cálculos, fitas de vídeo, medicações
  e/ou pertences.

Como anotar?
  Ex.: 08h – Admitido na RA, em POI de laminectomia cervical,
 responde a estímulos verbal e tátil, porém sonolento, mucosas
 coradas. Apresentando hiperemia em região de cristas ilíacas,
 cirurgião e enfª Vera cientes. Mantendo acesso periférico em MSD
 recebendo RL, curativo oclusivo em região cervical ocluido com
 tegaderm pad, limpo e seco externamente, SVD com diurese em
 pequena quantidade amarelo claro. Mantido em decúbito dorsal sem
 travesseiros, conforme orientação do cirurgião. Veio com exames
 laboratoriais, anexo ao prontuário. @@@@Coren-SP.




                                    20
Alta da SO

Onde anotar?
• Impresso específico da SAE e impresso de trans-operatório.

 OBS.: As anotações realizadas no impresso de trans-operatório
 não necessitam ser transcritas para o impresso da SAE. TODOS
 OS CAMPOS DO IMPRESSO DE TRANS-OPERATÓRIO DEVEM SER
 PREENCHIDOS.

O que anotar?
• Horário;
• nível de consciência;
• presença de lesões de pele;
• presença de cateteres e infusões (anotar quando houver bombas de
  infusão e PCA), drenos, sondas, curativos, trações e imobilizações
• tipo, aspecto e região do curativo;
• anotar débito e aspecto das secreções de drenos e sondas
• exames (laboratoriais e/ou imagens);
• encaminhado com Anexos: cálculos, fitas de vídeo, medicações
  e/ou pertences;
• destino (RA, unidades de terapias intensivas, PSI, litotripsia,
  hemodiálise ou unidade de origem);
• anotar o nome do funcionário que recebeu o plantão quando o
  anestesista der alta para o paciente da SO para a unidade origem.

Como anotar?
  Ex.1: 11h - Alta da SO pelo anestesista, encaminhado para a RA,
 sonolento, com acesso venoso periférico em MSE recebendo RL,
 curativo oclusivo com gaze e micropore limpo e seco externamente
 em região inguinal D. Passado plantão para Teresinha. Exames em
 anexo. @@@@Coren-SP.

 Ex.2: 11h45 - Recebeu alta da SO pelo anestesista. Encaminhado
 para a unidade de origem, acordado, com acesso venoso periférico
 em MSE, recebendo RL, curativo oclusivo com steri-strip limpo e
 seco em região nasal. Passado plantão para Enf.ª Sônia do 5º andar.
 Exames em anexo. @@@@Coren-SP.

                               21
Alta da RA

Onde anotar?
• Impresso específico da SAE e impresso de trans-operatório.

  OBS.: As anotações realizadas no impresso de trans-operatório
  não necessitam ser transcritas para o impresso da SAE. TODOS OS
  CAMPOS DO IMPRESSO DE TRANS-OPERATÓRIO DEVEM
  SER PREENCHIDOS.

O que anotar?
• Horário;
• nível de consciência;
• presença de lesões de pele;
• presença de cateteres e infusões (anotar quando houver bombas de
  infusão e PCA), drenos, sondas, curativos, trações e imobilizações
• tipo, aspecto e região do curativo;
• anotar débito e aspecto das secreções de drenos e sondas
• exames (laboratoriais e/ou imagens);
• encaminhado com Anexos: cálculos, fitas de vídeo, medicações
  e/ou pertences;
• destino (Unidades de terapias intensivas, PSI, litotripsia, hemodiálise
  ou unidade de origem);
• anotar o nome do funcionário que recebeu o plantão.

Como anotar?
  Ex.: 11h45 – Recebeu alta da RA pelo anestesista. Encaminhado
 para a unidade de origem, acordado, com acesso venoso periférico
 em MSE, recebendo RL, curativo oclusivo em região abdominal com
 Tegaderm limpo e seco externamente. Passado plantão para Enf.ª
 Sônia do 5º andar. Exames em anexo. @@@@Coren-SP.




                                      22
Anotação de Enfermagem no
           Trans-operatório em SO

Onde anotar?
• Impresso específico da SAE e impresso de trans-operatório.

  0BS.: As anotações realizadas no impresso de trans-operatório não
  necessitam ser transcritas para o impresso da SAE. TODOS OS
  CAMPOS DO IMPRESSO DE TRANS-OPERATÓRIO DEVEM
  SER PREENCHIDOS.

O que anotar?
• Tipo de anestesia e dispositivos utilizados;
• anotar os acessórios e equipamentos utilizados;
• posicionamento cirúrgico e o nome do responsável;
• localização dos coxins de posicionamento e conforto;
• região da antissepsia;
• anotar controles como: balanço hídrico, contagem de compressas,
  débito de drenos e sondas;
• anotar os serviços utilizados : RX, USG, EDA, medicina nuclear,
  laboratório e banco de sangue;
• anotar anátomo-patológico com número de peças e laboratório a
  ser encaminhado;
• anotar infusões venosas, sangue e derivados;
• anotar intercorrências ocorridas durante o ato anestésico cirúrgico.

  OBS.: A anotação de enfermagem deve ser pontual e cronológica.




                                 23
Anotação de Enfermagem no
     Trans-operatório em SO (continuação)

Como anotar?
  Ex.: 09h45 – Realizado anestesia geral, intubado com TOT aramado
 nº 7,5 c/ cuff s/ intercorrências pelo Dr. João. Puncionado 2º acesso
 venoso em MSE, após 2 tentativas (utilizado dispositivo intravenoso
 nº 16 e nº18). @@@@Coren-SP;
 10h - Cateterizado artéria radial em MSD para PAM e passado acesso
 central com cateter duplo lúmen 7 FR em região de SCD pelo Dr.
 João. Realizado SVD com foley nº 14 com retorno de diurese amarelo
 claro. @@@@Coren-SP;
 10h15 - Posicionado em decúbito ventral sobre coxim de artrodese
 protegido com colchão de silicone, colocado coxins de conforto em
 joelhos pelo Dr. Antonio. Cabeça posicionada voltada para o lado
 esquerdo sobre rodilha de silicone pelo Dr. João. Realizado tricotomia
 em região lombar, feito antissepsia. @@@@Coren-SP
 13h45 - Encaminhado 2 frascos de peça de anátomo-patológico para
 o laboratório Cardoso. Feito RX de controle. @@@@Coren SP
  14h15 - Término da cirurgia. Transferido o paciente para a maca.
 Extubado sem intercorrências. @@@@Coren-SP.




                                    24
Anotação de Enfermagem na RA

Onde anotar?
• Impresso específico da SAE e impresso de trans-operatório.

  OBS.: As anotações realizadas no impresso de trans-operatório
  não necessitam ser transcritas para o impresso da SAE. TODOS
  OS CAMPOS DO IMPRESSO DE TRANS-OPERATÓRIO DEVEM SER
  PREENCHIDOS.

O que anotar?
• Preencher índice de Aldrete-Kroulik;
• seguir e checar a prescrição de enfermagem da RA;
• anotar os acessórios e equipamentos utilizados;
• checar medicação quando prescrita;
• anotar aspecto e troca de curativos quando realizados;
• anotar controles como: balanço hídrico, irrigação, débito de drenos
  e sondas;
• anotar os serviços utilizados : RX, ECG, laboratório e banco
  de sangue;
• anotar infusões venosas, sangue e derivados;
• anotar as intercorrências.

Como anotar?
  Ex.: 09h45 – Apresenta hipotermia, aquecido com manta térmica,
 conforme prescrito pelo anestesista. Referindo dor intensa de score
 9 em região abdominal, comunicado anestesista, medicado conforme
 item 3 da PM. @@@@Coren-SP
 10h30 - Apresenta sangramento em grande quantidade na incisão
 cirúrgica, comunicado cirurgião que solicitou a troca do curativo. Feito
 curativo de incisão cirúrgica com SF 0,9%, ocluido com tegaderm
 pad, apresentando grande quantidade de secreção sanguinolenta em
 1/3 da incisão cirúrgica. @@@@Coren-SP
 11h - Refere melhora da dor para score 3. @@@@Coren-SP.




                                 25
Acesso Venoso

Onde anotar?
• Impresso específico da SAE.

O que anotar?
• Local;
• tipo e número do dispositivo intravenoso;
• condições do local da punção (pele e rede venosa local);
• número de punções e quantidade de materiais
  utilizados intercorrências.

Como anotar?
  Ex.1: 16h – Puncionado acesso venoso periférico em MSE com 01
 Jelco nº 24, local da inserção com pele integra. @@@@Coren-SP.

  OBS.: Nos casos de perda do acesso venoso deve-se justificar o
  motivo da troca e registrar a troca no quadro de dispositivos, com a
  data da próxima troca.

  Ex.2: 17h – Repuncionado acesso venoso em MSD devido a presença
  flebite em MSE, sendo utilizado 1 Jelco nº 20 e 1 nº 22, devido a
  dificuldade da punção por fragilidade capilar.
  @@@@Coren-SP.




                                    26
Administração de Dietas

Onde anotar?
• Impresso específico da SAE.

O que anotar?
• Tipo - enteral e/ou parenteral (NPT – deve ser preenchido o
  impresso próprio para solicitação);
• anotar a aceitação de Dieta VO, quantidade e intercorrências, dos
  pacientes que fazem uso concomitante;
• intercorrências - suspensão. Perda de acesso (parenteral), perda da
  sonda, atrasos e modificações.

  OBS.: Toda a dieta a ser administrada deve estar prescrita e checada
  em PM a cada horário instalado, assim como deve ser bolada a sua
  suspensão. Se necessário infusão de água por BI a mesma deve estar
  prescrita em PM ou PE.

Como anotar?
  Ex.: 17h - Apresentou período de agitação e confusão mental,
 sacando a SNE, não sendo instalado o frasco de dieta de
 300 ml do horário. Comunicada a Enfª Vera, aguardando conduta.
 @@@@Coren-SP.

  Atenção
  O uso de bomba de infusão deve ser cobrado por hora de uso.




                                27
Aspiração

Onde anotar?
• Impresso específico da SAE.

O que anotar?
• Localização – VAS, traqueostomia ou tubo endotraqueal;
• característica e quantidade da secreção;
• profissional que realizou o procedimento;
• nas traqueostomias, anotar o tipo e nº da cânula e as condições da
  pele peri-estoma.

 OBS.: PARA AS UNIDADES INFANTIS, durante o procedimento de
 intubação anotar o número da cânula e a marcação de altura da
 fixação do tubo.

Como anotar?
 Ex.1: 10h – Aspirado traqueostomia, com saída de secreção em
 grande quantidade de cor amarelada com presença de sangue, pele
 peri-estoma com discreta hiperemia. @@@@ Coren-SP.

 Ex.2: 12h – Mantendo cânula endotraqueal número 2,5 fixada em
 7,5, sendo aspirado, apresentando secreção em grande quantidade
 de aspecto esverdeado. @@@@ Coren-SP.

 Atenção:
 A aspiração deve ser cobrada a cada procedimento realizado pela
 equipe de enfermagem e o uso do vácuo deve ser cobrado 15 min.
 por procedimento realizado. Unidades Infantis anotar em
 impresso próprio.




                                    28
Assistência de Enfermagem na
        Instalação de Cateter Central

Onde anotar?
• Impresso específico da SAE.

O que anotar?
• Localização;
• intercorrências no procedimento – repunção;
• condições clinicas do paciente antes, durante e após a realização
  do procedimento;
• profissional que realizou o procedimento;
• uso do material não convencional e ou excedente do habitual;
• registrar no quadro de dispositivos a data de instalação do cateter e
  o local de inserção. EX.: 25/01 VJD.

Como anotar?
  Ex.1: 10h - Realizado passagem de cateter duplo lúmen em SCE,
  pelo Dr. Mauro, sem intercorrências, realizado curativo convencional
  oclusivo. @@@@Coren- SP.

  Ex.2: 12h - Cliente comunicativo, orientado quanto ao procedimento
  de instalação de cateter de duplo lúmen. Realizado passagem de
  cateter duplo lúmem pelo Dr. Mauro, havendo 2 tentativos,
  sendo uma com sucesso em VSCE, feito curativo
  convencional oclusivo, utilizado 2 cateteres duplo lúmem, realizado
  RX de controle. @@@@Coren-SP.




                                 29
Assistência de Enfermagem na Punção
   (Paracentese – Toracocentese – Amniocentese)


Onde anotar?
• Impresso específico da SAE.

O que anotar?
• Localização;
• profissional que realizou o procedimento;
• intercorrências na punção – repunção;
• condições clínicas do paciente antes, durante e após a realização
  do procedimento;
• solicitação e encaminhamento de material para laboratório.

Como anotar?
  Ex.: 12h - Realizado punção abdominal (paracentese) pelo Dr.
   Mauro, com uso de dispositivo intravenoso nº 18 com drenagem
  de 1000 ml de líquido seroso. Realizado curativo convencional
  oclusivo-compressivo. Encaminhado material para exames
  laboratorial. @@@@Coren-SP.

  Atenção
  O procedimento deve constar em PM e ser cobrado a taxa de
  assistência de enfermagem na realização do procedimento.




                                    30
Assistência de Enfermagem ao
   Paciente Cirúrgico (Pré-Operatório)

Onde anotar?
• Impresso específico da SAE.

O que anotar?
• Preparo cirúrgico realizado – tricotomia e preparo da pele, anotar
  o nº de lâminas utilizadas no procedimento, em caso de utilização de
  mais de 1 lâmina durante o procedimento;
• condições de encaminhamento para o CC.

Como anotar?
  Ex.1: 07h30 - Realizado tricotomia sendo utilizado 2
  lâminas. @@@@Coren-SP;

  Ex.2: 8h30 - Encaminhado ao CC de maca, sonolento sob efeito
  anestésico. @@@@Coren-SP.




                                31
Assistência de Enfermagem ao
   Paciente Cirúrgico (Pós-Operatório)

Onde anotar?
• Impresso específico da SAE.

O que anotar?
• Condições clínicas do paciente – nível de consciência, SSVV, padrão
  respiratório, integridade cutânea, presença de sangramentos, etc;
• condições gerais – uso de dispositivos, posicionamento, aspecto do
  curativo, etc;
• orientações – quanto ao posicionamento no leito, repouso e
  solicitações a enfermagem.

Como anotar?
  Ex.: 14h - Retornou do CC em POI de artrodese de coluna lombar,
  em maca, sonolento, afebril, eupneico, mantendo venóclise em MSE
  com Ringer em bomba de infusão a 50 ml/hora, curativo oclusivo em
  região lombar limpo e seco externamente. Orientado paciente e
  esposa sobre manter decúbito dorsal horizontal até liberação médica
  e solicitar a enfermagem sempre que necessário. @@@@Coren-SP.




                                    32
Assistência de Enfermagem na
       Lavagem (Gástrica - Intestinal)

Onde anotar?
• Impresso específico da SAE.

O que anotar?
• Tipo (gástrica / intestinal);
• intercorrências no procedimento, resistência na passagem da sonda,
  sangramentos, etc;
• condições clínicas do paciente – antes, durante e após
  o procedimento;
• orientações – quanto ao posicionamento no leito, repouso e
  solicitações a enfermagem.

Como anotar?
  Ex.: 14h - Cliente, com distensão abdominal e dor de escore 6,
  comunicado Dr. Rui que solicitou uma lavagem intestinal com 500 ml
  de soro glicerinado.@@@@Coren-SP;
  14h30 - Feito lavagem intestinal conforme item 08 da PM, com saída
  de grande quantidade de fezes endurecidas. @@@@Coren-SP.

  Atenção
  A taxa de lavagem deve ser cobrada quantas vezes for realizado o
  procedimento e deve constar em PM.




                                33
Administração de Medicamento

• Circular o horário da medicação e anotar o motivo no espaço
  reservado para anotação de enfermagem (impresso específico
  da SAE);

  Ex.: 10 10h - O item 3 da PM no horário das 10, não foi
  administrado por recusa do paciente após preparo. Informado o Enf.
  Raul. @@@@Coren-SP.

• Checar e rubricar o horário do medicamento administrado
  durante plantão.

  Ex.: 10 @

  OBS.: Usar o espaço para checagem de forma que não atrapalhe a
  interpretação e leitura do horário da medicação.

  Código de Ética - Das Proibições
  Art. 64 - Assinar as ações de enfermagem que não executou, bem
  como permitir que outro profissional assine as que executou.




                                   34
Balanço Hídrico

Onde anotar?
• Folha de controle específica da unidade.

O que anotar?
• Ganhos: todos os líquidos administrados no paciente por via oral,
  endovenosa, medicação VO ou EV e hemoderivados. Positivo;
• perdas: todos os líquidos eliminados pelo paciente: urina, drenagem
  por sondas ou drenos, vômitos, evacuações, coleta de sangue(dados
  mensuráveis). Negativo;
• peso diário.

Cuidados a serem considerados nas Perdas
• Fralda: Pesar a fralda e os lençóis secos. Pesar as trocas e realizar o
  diferencial de peso;
• podemos colocar o peso da fralda seca na própria fralda (local
  da fixação).

TODOS OS PACIENTES COM SVD, DEVEM TER CONTROLE
DO VOLUME DE DIURESE CONFORME ROTINA ESPECÍFICA
DO SETOR.




                                  35
Balanço Hídrico (continuação)

Como anotar?
• Registrar e somar os volumes em cada período:
  manhã / tarde / noite o que infundiu e o que drenou;
• Valores positivos = é tudo que for infundido e ou/retido pelo
  paciente que é mensurável por período. Deve-se somar todos os
  balanços parciais dos turnos no campo de infusão (valor de tudo que
  foi infundido);
• Valores negativos = é tudo que foi eliminado pelo paciente e que
  é mensurável por período. Deve-se somar todos os balanços
  parciais dos turnos no campo de drenagem (valor de tudo que
  drenou / eliminou);
• após obter os dados, basta fazer a diferença:
  Volume Recebido - Volume Eliminado = Volume + / -
  Estes valores são obtidos nos três turnos e recebe o nome de
  Balanço Hídrico Parcial.
• Balanço Hídrico das 24 horas: devemos somar os resultados
  parciais e fazer a diferença do dia anterior:
  Resultado Parcial (total) - Resultado do Dia Anterior (24 horas) =
  + / - Resultado /24horas (volume ml).

  OBS.: este exemplo de fechamento de balanço hidrico deve ser
  realizado em todas as Unidades, com excessão da
  Unidade Neonatal que não subtrai o resultado do balanço anterior.




                                   36
Controle de Sinais Vitais

Onde anotar?
• Folha de controle específica da unidade.

Como anotar?
• Data e horário devem ser realizados em caneta de cor vermelha e os
  demais campos em azul, PARA AS FOLHAS DE CONTROLE QUE NÃO
  POSSUEM O HORÁRIO PRÉ-IMPRESSO;
• toda e qualquer anormalidade identificada dever ser registrada com
  caneta de cor vermelha;
• toda intercorrência deve ser relatada de forma descritiva.

  Ex.:
                                                          Score - Dor
   Data     Hora      Temp.      F.C.       F.R.    PA
                                                           principal

  21/10      08h      38.2       80         16     12/8    Dormindo
  21/10     08h40      36.4      78         16     12/8       4



  08h – Apresentou hipertermia, comunicada Enf. Luiza, colhido
  hemocultura e medicado conforme item 2 da PM. @@@@Coren-SP.




                                37
Controle de Glicemia Capilar

Onde anotar?
• Folha de controle específica da unidade.

O que anotar?
• Deve ser realizada com aparelho determinado pela instituição
  conforme PM (Prescrição Médica), devendo ser anotada o valor na
  folha de controles do setor.

Como anotar?
  Ex.:
   Data      Hora      Temp.

  21/10      10h       210
  21/10      11h        132


  10h - Apresentou pico hiperglicêmico de, comunicada Enf.ª Luíza,
  sendo suplementado com 3U insulina simples, conforme item 7 PM.
  @@@@Coren-SP;
  10h - Realizado glicemia capilar em calcâneo aquecido D, com valor
  de 59 mg/dl. @@@@Coren-SP.

  Atenção
  A taxa de cobrança deve ser cobrada a cada procedimento,
  devendo constar em PM.




                                    38
Controle de Eliminações
                     (Diurese)

Onde anotar?
• Folha de controle específica da unidade.

O que anotar?
• Diurese;
• em caso de pacientes sem controle prescrito, deve ser anotada a
  presença e/ou ausência na folha de controle;
• paciente com controle de diurese prescrito, anotar o volume em ml
  ou peso em fralda em grama, totalizando as 24 h de acordo com a
  rotina específica de fechamento de balanço de cada setor, anotando
  o volume total das 24 horas em campo específico;
• a anotação dissertativa deve conter as características da urina (cor,
  odor e aspecto).

Como anotar?
  Ex.1:
   Data      Hora      Diurese

  21/10      12h        PRES


  Ex.2:
   Data      Hora      Diurese

  21/10      12h      1000 ml
  21/10      12h       500 gr



  12h - Apresentou diurese espontânea de coloração AE, com odor
  característico e com presença de grumos. @@@@Coren-SP.


  Atenção Utilizar as Siglas:
  AC Amarelo Cítrino/claro
  AE Amarelo Escuro
  HE Hematúrica
  P    Piúrica

                                 39
Controle de Eliminações
                   (Evacuação)

Onde anotar?
• Folha de controle específica da unidade.

O que anotar?
• Evacuação;
• anotar a presença (PRES) e/ou ausência (O) na folha de controle;
• setores Pediátricos, realizar o controle de evacuação pela diferença
  do peso em fralda em gramas (gr);
• a anotação dissertativa deve conter as características das fezes (cor,
  odor e aspecto).

Como anotar?
  Ex.1:
   Data      Hora     Evacuação

  21/10      12h        PRES


  Ex.2:
   Data      Hora     Evacuação

  21/10      12h       200 gr


  12h - Apresentou evacuação SP em +/+++ de aspecto marrom,
  com odor característico. @@@@Coren-SP.

  Atenção Utilizar as Siglas:
  +     Pq. Quant.
  ++    Méd. Quant.
  +++ Grande Quant
  M     Marrom
  A     Amarelo
  V     Verde
  MEC Mecônio
  L     Líquida
  SP    Semi-pastosa
  E     Endurecida
  P     Pastosa

                                     40
Controle de Drenos

Onde anotar?
• Folha de controle específica da unidade espaço reservado para
  perdas e impresso específico da SAE.

O que anotar?
• Tipo de dreno – JP, Port-o-Vac, penrose, etc;
• local de inserção;
• volume e aspecto;
• condições da pele peri-inserção;
• troca de bolsa coletora e o motivo da troca.

Como anotar?
  Ex.:
                       Dreno
   Data      Hora
                      Penrose

  21/10      12h       10 ml



  12h - Dreno de penrose em porção distal de incisão cirúrgica
  de região abdominal com débito em pequena quantidade de aspecto
  seroso. Pele peri-inserção com discreta hiperemia, sendo utilizado
  protetor cutâneo Cavilon® 1 vez ao dia, mantendo dreno ocluso com
  bolsa coletora. @@@@Coren-SP.




                                 41
Controle de Dor

Onde anotar?
• Impresso gerenciamento de enfermagem em dor, folha de controle
  específica da unidade e impresso específico da SAE.

O que anotar?
• Localização (se aplicável);
• escala de dor utilizada (de acordo com a faixa etária);
• score – valor numérico;
• medidas utilizadas para alívio da dor;
• acompanhamento do quadro evolutivo da dor;
• é proibido deixar o campo de registro do escore de dor em branco
  e ou utilizar traço. Quando paciente estiver dormindo escrever no
  campo de registro do score da dor a palavra DORMINDO. Pacientes
  comatosos e confusos, sem condições de resposta, anotar NA no
  espaço destinado a DOR.

Como anotar?
• Preencher todos o campos do impresso de gerenciamento da dor,
  utilizando as legendas padronizadas;
• anotação descritiva no impresso específico da SAE.

  Ex.: 13h – Refere dor em região abdominal, comunicado
  enfª Lúcia que orientou medicar conforme item 3 da
  PM. @@@@Coren-SP.

  Atenção
  PARA AS UNIDADES ADULTO, abrir impresso de gerenciamento
  da dor a partir do SCORE 4 ou conforme PE. PARA AS UNIDADES
  INFANTIS abrir impresso de gerenciamento da dor para todos
  os pacientes.




                                   42
Controle de Irrigação Contínua

Onde anotar?
• Impresso específico para controle de irrigação das unidades adulto e
  folha de controle específica da unidade.

O que anotar?
• Volume – infundido, drenado;
• aspecto da urina – AE, AC, HE, PI e presença de sedimentos;
• intercorrências – obstrução, sangramentos, perda da sonda;
• condições Clínicas – dor abdominal (score), distensão, etc.

Como anotar?

            Volume     Volume    Balanço   Balanço
   Hora                                              Aspecto    Nome
           Infundido   Drenado   Parcial    Total

   07h      2000 ml    1500 ml   + 500     + 500       HE       Vera
   10h      2000 ml    1800 ml   + 200     + 700       HE       Vera
   12h      2000 ml    2500 ml    - 500    + 200       HE       Vera



  Atenção
  A taxa de cobrança deve ser cobrada 1 vez/dia, enquanto o paciente
  permanecer com irrigação.




                                 43
Cuidados com a Higiene

Onde anotar?
• Impresso específico da SAE.

O que anotar?
• Local: (oral, corpórea, íntima);
• condições gerais da pele ou mucosas: coloração, edemas,
  temperatura, turgor, secreção, lesões, hidratação e higiene
• produtos utilizados;
• orientações: antes, durante e após o procedimento.

Como anotar?
  Ex.1: 9h - Realizado higiene corporal com água e sabão .
  Apresenta edema e hiperemia em região glútea D, feito hidratação
  da pele com creme hidratante , comunicado enfa Lúcia. Orientado
  paciente e familiares quanto a necessidade de mudança de decúbito
  @@@@Coren-SP

  Ex.2: 16h - Realizado higiene íntima com água e sabão,
  períneo íntegro e sem edema. @@@@Coren-SP.




                                    44
Curativos

Onde anotar?
• Impresso específico da SAE.

O que anotar?
• Local;
• aspecto – tipo de tecido (granulação, esfacelo,necrose), exsudato
  (seroso, sanguinolento, purulento) e a pele peri-lesão;
• produtos e materiais especiais utilizados e suas quantidades.

Como anotar?
  Ex.: 10h - Realizado curativo em: inserção de cateter de duplo lúmen
  em SCD, com ausência de sinais flogísticos, mantendo ocluso com
  curativo convencional. Deiscência cirúrgica abdominal, com presença
  de esfacelo e exsudato purulento em média quantidade de odor
  ácido, realizado curativo com SF 0,9% e banho de papaína à 6% por
  5 minutos, ocluido com alginato de cálcio em corda e ocluido com
  gaze algodonada e fixado com micropore. @@@@Coren-SP.

  OBS.: Neste exemplo devemos cobrar 1 curativo pequeno (cateter
  central) e 1 curativo especial. Materiais especiais devem ser
  prescritos pela Enfª a quantidade a ser utilizado no curativo.

Atenção
A cobrança deve ser realizada a cada procedimento, especificando
o tamanho:
• PEQUENO - cateteres semi-implantáveis e implantáveis, drenos,
  cirurgias por videolaparoscopia, etc;
• MÉDIO - úlceras de pressão estágio I e II, queimados Grau
  I, cirurgias limpas ou com pequena quantidade de exsudato que
  necessitem de curativos com cobertura convencional, ferimento corto
  contuso, escoriações ,abcesso de pequenas cavidades, etc;
• ESPECIAL - úlceras de pressão estágio III e IV, queimados Grau II
  e III, deiscências cirúrgicas com ou sem evisceração, e lesões de
  alta complexidade / drenagem que requeiram um tipo de cobertura
  não convencional.

Todos os Curativos devem constar na PE.

                                45
Dados Antropométricos
                   (Peso e Altura)

Onde anotar?
• Folha de controle específica da unidade-espaço reservado para peso
  e altura.

O que anotar?
• Data;
• hora.

Como anotar?
  Ex.1:
  Gluco      Sat O2     Peso

    -           -       71 kg


  Ex.2:
              Peso
Peso atual              Altura
             Habitual

  70 kg      60 kg      1,65



  Atenção
  PARA AS UNIDADES DE INTERNAÇÃO, cobrar taxa quando for
  realizado peso na balança Scalitronic®, devendo estar prescrito
  em PE.




                                    46
Dados Antropométricos
          (Circunferência Abdominal)

Onde anotar?
• Folha de controle específica da unidade (utilizar campo vazio para o
  registro da circunferência abdominal).

O que anotar?
• Data;
• hora;
• indicação;
• posicionamento do paciente.

  OBS.: Deve ser realizada em decúbito dorsal horizontal, sempre
  no mesmo horário (preferencialmente antes do café da manhã),
  posicionando a fita métrica acima da crista ilíaca antero-superior.

Como Anotar?
  15/09 - 06h - Realizado medida de circunferência
  abdominal em decúbito dorsal horizontal com 120 cm de diâmetro,
  para acompanhamento do quadro ascítico. @@@@Coren-SP.




                                 47
Drenagem de Tórax

Onde anotar?
• Impresso específico da SAE;
• folha de controle específica da unidade.

O que anotar?
• Local da inserção do dreno;
• condições da inserção do dreno;
• aspecto e características da secreção drenada – serosa, hemática,
  purulenta, com sedimentos;
• volume drenado;
• volume do selo d’água;
• oscilação;
• intercorrências – contaminação do material e/ou sistema,
  desconexão acidental;
• condições clínicas – dor (score), padrão respiratório;
• troca do frasco coletor/refil.

Como anotar?
  Ex.: 10h - Realizada troca do sistema de drenagem torácica
  e selo d’água com volume de 500 ml em hemitórax direito, sem
  intercorrências. Realizado curativo convencional na inserção do
  dreno, sem sinais flogísticos, volume drenado de 250 ml de secreção
  hemática. @@@@Coren-SP.

  Atenção
  A assistência de enfermagem na passagem do dreno de tórax, deve
  ser cobrada por procedimento, devendo constar em PM.




                                    48
Equipamentos
                   (Bombas Infusão)

Onde anotar?
• Impresso específico da SAE.

O que anotar?
• Finalidade;
• início e término do uso;
• período: uso;
• orientações pacientes e/ou familiares.

  OBS.: O uso da Bomba de Infusão deve estar em PM ou PE, com
  exceção das UTI`S adulto, infantil e neonatal e unidades infantis.

Como anotar?
  Ex.1: 12h - Recebendo reposição de potássio em bomba de infusão
  a 83 ml/h por 12h. @@@@Coren-SP.

  Ex.2: 14h - Suspenso NPP, desligado bomba de infusão conforme
  orientação da Enfa Rita. @@@@Coren-SP.

  Atenção
  A taxa de cobrança da bomba de infusão é por hora e por nº de
  bombas utilizadas ao término de cada plantão.




                                 49
Hemoterapia

Onde anotar?
• Impresso específico da SAE.

O que anotar?
• Horário de término da infusão;
• intercorrências: reações adversas durante e após administração.

Como anotar?
  Ex.1: 10h - Paciente apresenta tremores, avisado Dr. Rui que
   suspendeu a infusão de sangue, comunicado banco de sangue para
  retirada da bolsa;

  Ex.2: 12h - Término da bolsa de concentrado de
  hemácias, sem intercorrências. @@@@ Coren – SP.




                                    50
Imobilização

Onde anotar?
• Impresso específico da SAE.

O que anotar?
• Localização;
• tipo: enfaixamento, talafix;
• grau / tipo lesão;
• condições locais: coloração pele, perfusão, edema, parestesia, dor,
  presença pulso, presença calor local;
• orientação – paciente e familiares.

Como anotar?
  Ex.: 20h - Realizado imobilização tipo Velpeau em MSD, conforme
  orientação médica. @@@@ Coren-SP.

  Atenção
  A taxa de imobilização deve ser cobrada por procedimento realizado
  no plantão e deve constar em PM.




                                 51
Isolamento

Onde anotar?
• Impresso específico da SAE.

O que anotar?
• Tipo;
• justificativa;
• orientação - paciente e familiares.

Como anotar?
  Ex.: 20h - Paciente colocado em isolamento de contato após
  cultura positiva para pseudomona multiresistente. Orientado paciente
  e esposa quanto a necessidade e cuidados relativos ao
  quadro. @@@@ Coren-SP.

  Doenças de Notificação Compulsória devem ser comunicadas
  a SCIH.

  Atenção
  O Isolamento deve constar na PM com data de início e data da
  suspensão. A taxa de isolamento deve ser cobrada diariamente
  enquanto estiver em isolamento.




                                        52
Óbito

Onde anotar?
• Impresso específico da SAE.

O que anotar?
• Cuidados e procedimentos realizados anteriormente - atendimento de
  urgências e emergência (PCR);
• horário;
• médico que constatou;
• horário que foi desligado aparelhos e gases;
• curativos realizados;
• materiais utilizados no preparo do corpo;
• encaminhamento ao necrotério e horário.

 OBS.: Informar-se antes de realizar o preparo do corpo sobre a
 religião do paciente, se o mesmo for de origem judaica, confirmar
 com a família a religião e não realizar o tampanonamento do
 corpo, somente o preparo e a higienização do corpo.

Como anotar?
  Ex.: 16h - Acionado sistema médico de emergência após constatado
 PCR. Realizado procedimento de RCP pelo Dr José Paulo e equipe de
 enfermagem da unidade durante 20 minutos sem sucesso. Declarado
 óbito às 16h20. Entrado em contato com a família, realizado
 preparo do corpo - retirado SNE, SVD, dreno de tórax, dispositivos
 intravenosos e realizado curativo em região sacra e tamponamento
 com 01 pacote de algodão e 02 ataduras de 10 cm.
 @@@@Coren-SP.




                                53
Oxigenioterapia

Onde anotar?
• Impresso específico da SAE.

  OBS.: Deve constar na PM.

O que anotar?
• Tipo de dispositivo – cateter, mascara ou nebulização, tenda, CPAP,
  BIPAP, etc;
• horário de instalação e de suspensão da oxigenioterapia;
• permanência de utilização em todos os plantões.

Como anotar?
  Ex.1: 10h - apresentou dispnéia e desaturação 86%, comunicado
  Enfª Patrícia que entrou em contato com o médico, que orientou a
  instalação de cateter de O2 a 3L/min. @@@@Coren-SP;

  Ex.2: 14h - Mantendo cateter de O2 a 3L/min, saturando
  93%. @@@@Coren-SP;

  Ex.3: 20h – Suspenso cateter de O2 por ordem médica Dr. Arthur.
  @@@@Coren-SP.

  Atenção
  O uso do Oxigênio, deve ser cobrado por hora de uso, sendo
  debitado a cada período manhã (6h) / tarde (6h) e noturno (12h). A
  cada 4 inalações cobrar 1 hora de oxigênio.




                                    54
Permeabilização de
                    Cateter Venoso
Onde anotar?
• Impresso específico da SAE.

O que anotar?
• Localização;
• local de inserção do cateter: presença de sinais flogísticos;
• permeabilidade do cateter.

Como anotar?
  Ex.: 10h - Mantendo cateter venoso periférico permeabilizado em
  MSD, sem sinais flogísticos. @@@@ Coren-SP.

  Atenção
  A taxa de permeabilização de cateter deve ser cobrada 1 vez ao dia
  enquanto o paciente permanecer com o cateter e deve constar em
  PM ou de PE.




                                  55
Pressão Venosa Central (PVC)

Onde anotar?
• Folha de controle específica da unidade e impresso específico
  da SAE.

O que anotar?
• Data e hora da instalação;
• local – cateter central;
• mensuração – valor (folha de controle);

  OBS.: A mensuração deve ser realizada com o paciente em decúbito
  dorsal horizontal com a cama totalmente nivelada, utilizando a linha
  média axilar como PONTO ZERO.

Como anotar?
  Ex.: 11h - Instalada controle de PVC em cateter de duplo lúmen em
  SCD na via proximal utilizando-se da linha média axilar em decúbito
  a 0º. @@@@Coren-SP.

   Data      Hora      PVC

  05/10      20h        07



  Atenção
  A taxa de controle de PVC deve ser cobrada 1 vez ao dia nas
  Unidades de Internação adulto e infantil e deve constar em PM. Não
  cobrar a taxa de PVC nas UTI´s.




                                    56
Preparo de Cólon

Onde anotar?
• Impresso específico da SAE.

O que anotar?
• Finalidade: exames, procedimentos cirúrgicos;
• início e término: administração;
• quantidade e características das eliminações intestinais;
• orientações aos pacientes e familiares.

Como anotar?
  Ex.: 8h - Iniciado preparo do cólon, conforme item 3 da PM para
  colonoscopia. Orientado paciente e esposa quanto ao preparo e
  exame. @@@@Coren-SP;
  9h30 - Apresentou um episódio de fezes líquidas com
  presença de resíduos. @@@@Coren-SP.

  Atenção
  A taxa de preparo de Cólon deve ser cobrada 1 vez por dia enquanto
  o paciente estiver em preparo de colón, devendo constar em
  PM. PARA ESTES CASOS NÃO COBRAR A TAXA DE
  LAVAGEM INTESTINAL.




                                 57
Punção e Curativo de Port-o-cath

Onde anotar?
• Impresso específico da SAE.

O que anotar?
• Finalidade: administração de quimioterápicos;
• intercorrências: contaminação, obstrução do cateter;
• complicações: infecção, extravasamento do quimioterápico;
• curativo: local da inserção do cateter;
  sinais flogísticos, permeabilidade.

Como anotar?
  Ex.: 10h Realizado punção de port-o-cath para administração
  de quimioterápicos sem intercorrências. Feito curativo no local
  da inserção do cateter conforme PE que se encontra sem sinais
  flogísticos, ocluido com curativo transparente. @@@@ Coren-SP.

  Atenção
  A taxa de punção e curativo de Port-o-cath deve ser cobrada
  no procedimento da punção e deve constar em PE. Para as trocas
  posteriores do curativo do port-o-cath cobrar 1 curativo pequeno
  por procedimento realizado. Cobrar 1 máscara no procedimento
  de punção.




                                   58
Sondagem

Onde anotar?
• Impresso específico da SAE.

O que anotar?
• Tipo de dispositivo - sonda gástrica, enteral, vesical de látex ou
  siliconada e/ou retal;
• indicação;
• intercorrências – resistência, sangramento, contaminação do material
• condições clínicas durante o procedimento.

Como anotar?
  Ex.: 10h - Apresentou retenção urinária, comunicado Dr. João que
  orientou passagem de SVD. @@@@ Coren-SP.
  10h - Passado SVD de látex nº 14 sem intercorrência, com drenagem
  de 500 ml urina AC. @@@@ Coren-SP.

  Atenção
  A cobrança deve ser realizada por procedimento e deve constar
  em PM.




                                59
Suturas

Onde anotar?
• Boletim de atendimento do pronto socorro;
• carimbo de sala do PSA.

O que anotar?
• Horário;
• local do ferimento;
• aspecto;
• produtos utilizados;
• material especial (fios utilizados, band-aid, steri-strip, sutura
  química, etc);
• quantidade de pontos;
• intercorrências.

Como anotar?
  Ex.: 16h - criança com FCC em região frontal, lesão de 1 cm,
  profundo, linear, com sangramento ativo. Feito limpeza com SF+PVPI
  e realizado sutura pelo Dr. Rui com quatro pontos . Ocluido com
  gaze+micropore. @@@@Coren-SP.

  OBS.: No PSA a anotação deve seguir as orientações do carimbo
  da sala.

  Atenção
  O procedimento deve constar em PM e deve ser cobrado taxa de
  sala, Kit e material utilizado.




                                       60
Terapia de Rehidratação Oral
Onde anotar?
• Impresso específico da SAE.

O que anotar?
• Horário;
• quem está acompanhando a criança;
• nível de consciência;
• condições gerais;
• sinais vitais;
• balanço hídrico;
• peso;
• alergias;
• orientações – sobre a unidade, rotina e procedimentos a
  serem realizados;
• intercorrências.

Como anotar?
  Ex.1: 16h - Admitido na sala de TRO com diagnóstico de vômito,
  acompanhado da mãe. Apresenta-se consciente, contactuante,
  descorado, hipohidratado com olhos levemente encovados, mucosa
  oral seca, saliva pouco espessa, hipoativo. Medicado conforme
  PM. Acompanhante orientada quanto aos procedimentos e jejum.
  @@@@Coren-SP;

  Ex.2: 17h30 – Aceitou líquido oferecido, apresentando-se ativo,
  corado, hidratado. Avaliado pelo Dr. Rui, recebendo alta hospitalar,
  saindo deambulando em companhia da mãe. @@@@Coren-SP.

  Atenção
  O procedimento deve constar em PM e deve ser cobrado Kit de TRO
  correspondente a PM.




                                 61
Transferência Externa e Interna
                    (Encaminhamento)

Onde anotar?
• Impresso específico da SAE.

O que anotar?
• Transferência;
• motivo;
• horário;
• médico responsável;
• condições clínicas do paciente;
• destino.

Como anotar?
  Ex.: 16h - Encaminhado para a unidade de terapia intensiva por
 solicitação do Dr. José Paulo, após apresentar sinais de choque
 hipovolêmico, em maca, inconsciente com PA 70/50 mmHg,
 monitorizado com oxímetro de pulso – FC 98 e Sat 92 % com
 cateter de O2 à 3 litros/min, por solicitação do Dr. José Paulo, sendo
 acompanhado pelo mesmo e a enfermeira da unidade. Mantendo
 acesso venoso em MSE com Ringer. @@@@Coren-SP.




                                     62
TERMINOLOGIAS




 63
COURO CABELUDO

SEBORRÉIA: processo funcional das glândulas sebáceas caracterizado
pela secreção excessiva ou alteração qualitativa do sebo, que
coleta sobre a pele, sob a forma de camada oleosa, de crostas ou
de escamas.



OUVIDO

OTITE: inflamação do ouvido
OTORRAGIA: hemorragia pelo meato auditivo externo
OTORRÉIA: extravasamento de líquor através do meato
auditivo externo
OTALGIA = OTODINIA: dor de ouvido
OTOPLASTIA: cirurgia plástica do ouvido externo
OTOSCOPIA: visibilização do canal auditivo e da membrana do tímpano
por meio do otoscópio
OTOTOMIA: dissecção do ouvido




LÍNGUA

SABURROSA: estado da mucosa lingual, apresentado revestimento
branco-amarelado
SIALORRÉIA: salivação




NARIZ

EPISTAXE: hemorragia nasal
NASOFARINGITE = RINOFARINGITE: inflamação das vias nasais e
da faringe
NASOGÁSTRICO: referente ao nariz e ao estômago

                                   64
RINOPATIA: qualquer processo patológico do nariz
RINITE: inflamação da mucosa nasal
RINORRÉIA: corrimento nasal mucoso
RINOPLASTIA: operação plástica efetuada no nariz
RINORRAFIA: redução plástica do tamanho do nariz
CORIZA: inflamação das mucosas nasais, assinalada geralmente por
espirros e secreção de muco aquoso
HEMOPTISE: ato de expectorar sangue proveniente das vias aéreas
inferiores (pulmões, traquéia ou brônquios)




VOZ

AFONIA: perda da voz por lesão periférica, como na paralisia da laringe
ou nos tumores
AFASIA: perda da habilidade de falar ou às vezes de entender a
palavra falada
DISFASIA: dificuldade para falar ou compreender a linguagem
DISFONIA: comprometimento da voz
DISFEMIA: gagueira.
DISLALIA: comprometimento da capacidade de falar, por defeito
da língua
SOLILÓQUIO: falar sozinho




PRESSÃO

HIPERTENSO: elevação anormal da pressão sangüínea na parte arterial
do sistema circulatório
NORMOTENSO: pressão sangüínea normal
HIPOTENSO: pressão arterial anormalmente baixa



                                65
TEMPERATURA

FEBRE: elevação da temperatura do corpo acima do normal
FEBRÍCULA: semelhante ao estado febril
AFEBRIL: sem febre
HIPERTERMIA: temperatura anormalmente elevada
HIPOTERMIA: temperatura anormalmente baixa
PIROGÊNICO: substância que produz febre
ANTIPIRÉTICO: medicamento que reduz febre




PULSO

BRADICARDIA: batimentos cardíacos lentos, com freqüência inferior à
60 batimentos por segundo
TAQUICARDIA: atividade cardíaca excessivamente rápida
RITMICO: ação que se repete em intervalos regulares
ARRITMICO: usa-se para designar uma alteração ou anomalia do ritmo
cardíaco normal
FILIFORME: semelhante a um fio




RESPIRAÇÃO

EUPNÉIA: respiração normal
ESTERTOROSA: respiração ruidosa
BRADIPNÉIA: ritmo respiratório anormalmente lento
APNÉIA: parada transitória respiração
ASFIXIA: perda da concorrência devido ao suprimento inadequado
de oxigênio
DISPNÉIA: dificuldade para respirar



                                      66
ORTOPNÉIA: dificuldade para respirar, exceto quando em posição
sentado ou ereto
TAQUIPNÉIA: aumento anormal da freqüência respiratória
CHEYNE-STOKES: respiração com variação rítmica na intensidade
ocorrendo em ciclos geralmente com período de apnéia.




URINA

POLIÚRIA: aumento na quantidade de urina
OLIGÚRIA: diminuição da quantidade excretada de urina
DISÚRIA: dificuldade / dor para à micção
ANÚRIA: ausência da produção de urina pelos rins
HEMATÚRIA: presença de sangue na urina
PIÚRIA: presença de pus na urina
NICTÚRIA: micção excessiva à noite
MICÇÃO: ato de urinar
POLACIÚRIA: micção anormalmente freqüente, aumento na quantidade
de urina
PROTEINÚRIA: presença de proteína na urina
ALBUMINÚRIA: presença de albumina na urina
INCONTINÊNCIA: impossibilidade de reter a excreção de urina e fezes
COLÚRIA: urina cor de coca-cola




FEZES

CONSTIPAÇÃO: obstipação, prisão de ventre
ENEMA: clister, lavagem intestinal, introdução de líquidos no reto
FLATO: gás ou ar no trato intestinal



                                  67
FLATULÊNCIA: acumulação anormal de gases no estômago e
nos intestinos
MELENA: evacuações de fezes de cor negra, por modificação sangue
MECÔNIO: massa pastosa e esverdeada, composta de muco, células
epiteliais descamadas, bile, pêlos de lanugem e vérnix caseoso, que
coleta no intestino do feto




ODOR

MEDICAMENTOSO: da natureza de um medicamento
ALIMENTÍCIO: que alimenta, que sustenta, nutritivo
AMONÍACO: com odor de amônia
HALITOSE: mal hálito
ETÍLICO: alcoólico
CETÔNICO: excesso de cetona no sangue




SUOR

SUDORESE: transpiração
DIAFORESE: sudorese excessiva
BROMIDOSE: excreção de suor com cheiro desagradável




ALIMENTAÇÃO

BULIMIA: apetite constante, exagerado e insaciável
ANOREXIA: perda do apetite
DISFAGIA: dificuldade para engolir ou incapacidade de deglutir




                                    68
AFAGIA: incapacidade de deglutir, de origem orgânica ou psíquica
APETITE: qualquer desejo ou avidez de satisfazer uma
necessidade psíquica
PIROSE: azia, sensação de ardência subesternal ou epigástrica,
acompanhada pela eructação de líquido
DISPEPSIA: digestão perturbada
EMESE: vômito
NAÚSEA: desconforto gástrico, acompanhado de impulso para vomitar
HEMATÊMESE: vômito com sangue
REGURGITAÇÃO: refluxo da comida do estômago para a boca,
sem vômito
HIPEREMESE: vômito excessivo
POLIFAGIA: comer exageradamente
CAQUEXIA: quadro grave de má nutrição e péssimo estado geral




MUSCULATURA

ATROFIA: perda ou diminuição do tamanho de uma célula,
músculo, etc.
DISTROFIA: desenvolvimento deficiente ou anômalo
EUTROFIA: musculatura normal
MIALGIA: dor nos músculos
HIPERTROFIA: órgão ou tecido, resultando do aumento do tamanho
da célula
ASTENIA: fraqueza do corpo ou parte do corpo
PARALISIA: perda da função ou sensação muscular produzida pela
lesão dos nervos ou pela destruição dos neurônios




                                 69
PUERPÉRIO

PUERPERA: mulher em trabalho de parto ou que pariu recentemente
PRIMIGESTA: mulher grávida pela primeira vez
PRIMÍPARA: mulher que dá a luz ao primeiro filho
MULTIGESTA: mulher em sua terceira ou nas seguintes
MULTÍPARA: mulher que já pariu um ou mais filhos
NULÍPARA: mulher que jamais pariu um filho
LÓQUIOS: descarga ou corrimento do útero e da vagina durante as
primeiras semanas após o parto
CIESE: gravidez
PSEUDOCIESE: falsa gravidez




PELE

DERMATITE: inflamação da pele
ERITEMA: rubor cutâneo que ocorre em placas de tamanho e
forma variáveis
ERUPÇÃO: aparecimento súbito de lesões cutâneas
EQUIMOSE: extravasamento de sangue nos tecidos, levando à
coloração violácea ou azulada
URTICÁRIA: pápulas acompanhadas de prurido intenso
HEMATOMA: coleção extravascular circunscrita de sangue,
habitualmente coagulado, formando uma massa.
ESCORIAÇÃO: arranhaduras intensas da pele
ERISIPELA: forma de celulite estreptocócica aguda que atinge a
pele, constituindo uma zona vermelha bem delimitada e
ligeiramente saliente
ESCABIOSE: moléstia cutânea contagiosa, causada por
Sarcoptes scabiei




                                   70
IMPETIGO: doença inflamatória aguda da pele, causada por
estreptococos ou por estafilococos e caracterizada por vesícula e bolhas
que se rompem e desenvolvem crostas amarelas
PÁPULA: lesão primária da pele, com variação de tamanho
PETÉQUIAS: manchas ou hemorragia minúscula e arredondadas em
uma superfície, como pele, mucosa, seros, ou em uma superfície de
corte de um órgão
PRURIDO: coceira, sensação desagradável devida a irritação de um
nervo sensitivo periférico
ABCESSO: coleção localizada de pús em cavidade formada pela
necrose tecidual
ADIPOSO: gorduroso




OUTROS

ADERÊNCIA: acolamento anormal de duas superfícies, particularmente
após cirurgias
ANAFILÁTICO: que diminui a suscetibilidade a determinada infecção
ao invés de aumentá-la, pode ser devida a introdução de proteínas
estranhas aos organismos, em conseqüência a uma infecção
ANALGESIA: perda ou ausência de sensibilidade a dor
ANESTESIA: perda da sensibilidade
ANÓXIA: redução do suprimento de oxigênio aos tecidos
ANTISSEPSIA: ato de se destruir ou inibir germes patogênicos que se
encontram à superfície da pele e mucosas
ARTROSE: degeneração de uma articulação
ASCITE: acúmulo de líquido seroso dentro da cavidade abdominal
ou peritoneal
ATELECTASIA: expansão incompleta dos pulmões no nascimento ou
colapso pulmonar do adulto
ATRESIA: ausência ou fechamento de um orifício corpóreo
AUSCULTA: observação dos ruídos do corpo: coração, pulmão, etc


                                 71
BIOPSIA: remoção e exame de tecidos ou outro material do
organismo vivo
CHOQUE: colapso circulatório periférico, de caráter agudo
CIANOSE: aspecto azulado escuro da pele, lábios e unhas devida a má
oxigenação do sangue
COMA: estado de inconsciência
CONGESTÃO: acúmulo anormal de sangue em alguma parte do corpo
DESINFECÇÃO: destruição e remoção de organismos patogênicos,
principalmente através do uso de agentes químicos
EDEMA: acúmulo de líquidos em vários locais, principalmente tecidos
frouxos das extremidades
EMBOLO: trombo ou coágulo circulante, peça internas das seringas
EMPIEMA: presença de pús em uma cavidade, um órgão oco ou
um espaço
ENTORSE: torção de uma articulação que leva a lesão de
seus ligamentos
INTUBAÇÃO: inserção de um tubo principalmente na traquéia
ESCLEROSE: endurecimento
ESPASMO: contração involuntária, violenta e repentina
ESTASE: estagnação de sangue e outros líquidos
ESTENOSE: estreitamento ou constricção
ESTOMATITE: inflamação da mucosa oral
ESTUPOR: inconsciência total ou parcial
EXPECTORAR: eliminar o muco dos pulmões e traquéia
FISSURA: sulco ou fresta, como os sulcos cerebrais. Algumas são
anormais como as fissuras da pele
FLÁCIDO: mole largado
FLEBOTOMIA: incisão de uma veia
FRICÇÃO: atrito
GANGRENA: morte tecidual, necrose, com putrefação



                                    72
GASTROENTERITE: processo inflamatório agudo das mucosas gástricas
e intestinal
GASTROSCOPIA: exame do estômago com instrumento dotado de
fonte luminosa
HEMIPLEGIA: paralisia de um só lado do corpo
HEMORRAGIA: sangramento
HEMOSTASIA: processo para conter a hemorragia
HEMOTÓRAX: coleção de sangue na cavidade torácica
HIPEREMIA: existência de uma quantidade excessiva de sangue nos
vasos de uma região
HIPÓXIA: diminuição da concentração normal de oxigênio dos tecidos e
do sangue
ICTERÍCIA: coloração amarelada da pele, das mucosas e do tecido
profundo, devida ao aumento da quantidade da bilirrubina
ISQUEMIA: obstrução localizada do fluxo sanguíneo
LETARGIA: torpor, inatividade
MEATO: abertura, orifício
METÁSTASE: propagação de um processo de um local para outro do
organismo
NECROSE: morte do tecido
PALIATIVO: que propicia alívio, mas não cura
PALPAÇÃO: exame manual por toques
PARACENTESE: drenagem do conteúdo anormal coletado em cavidades
do organismo
PARENTERAL: que ocorre fora do trato alimentar
PERITONITE: inflamação do peritônio
PNEUMOTÓRAX: acúmulo de ar na cavidade pleural.
POLIDIPSIA: sede excessiva
PRIAPRISMO: ereção involuntária do órgão sexual masculino
PROSTAÇÃO: exaustão



                                73
PURULENTO: contendo pús
RADIOPACO: que não permite a passagem dos raios x
SUPINO: deitado de costas com o rosto para cima
TÔNUS: estado muscular normal
TRAQUEOSTOMIA: incisão cirúrgica com visualização da traquéia
TUMOR: qualquer massa anormal, resultante da multiplicação
celular excessiva
VASOCONSTRICÇÃO: contrição dos vasos sanguíneos
VENÓCLISE: punção de uma veia periférica ou central
VERTIGEM: tontura, estado no qual os objetos parecem girar em torno
do indivíduo
ZUMBIDO: ruído característico do aparelho auditivo




                                   74
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA


Cianciarullo,T.I; Gualda,D.M. Melleiro,M.M.; Anabuki,
M.H.Sistema de Assistência de Enfermagem: Evolução
e Tendências, São Paulo, Ícone, 2001.
Cianciarullo, TI. Teoria e prática em auditoria de
cuidados. São Paulo: Ícone; 1997.
Horta, V. Processo de enfermagem, Ed.
Campadelli,M.C. Processo de enfermagem na prática,
Ed.Atica.1989.
Código de Ética de Enfermagem
Lei do Exercício Profissional 7.498/86




             75
Expediente
                   Edição
  Sociedade Hospital Samaritano – São Paulo

                 Elaboração
           Cláudia M. Bittencourt
              Patrícia S. Laurino
              Simone C. Garcia
         Maria Fernanda Ferreira Dib
            Solange Scaramuzza
             Viviane E. Iwamoto
           Ifigênia A B. Marques



             Validação/Revisão
         Andrea de Campos Canesin
               Carla D. G. Siebra
                Gladys Antonioli
           Iraci Nunes dos Santos
              Márcia A de Oliveira
             Silvia H. F. Mendonça
                Joely L. Malachia
           Maria Fernanda Z. Gatti
               Ana Paula Mikaro
                Edna A. Bussotti
              Patrícia Vendramim
        Anaile dos Santos Albuquerque
                 Débora Tonezzi

         Coordenação e Organização
Assessoria de Aprimoramento e Desenvolvimento

                    Apoio
    Assessoria de Comunicação Corporativa


                Aprovação
    Gerencia dos Serviços de Enfermagem
          Superintendência Médica

               Publicação
        Dezembro de 2005 - 1ª Edição

             Designer Gráfico
               Carol Patitucci




                      76
77
Hospital Samaritano
Rua Conselheiro Brotero, 1486
  Higienópolis • 01232 010
    São Paulo • SP • Brasil
     Tel. 11 • 3821 5300
     Fax 11 • 3824 0070

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  • 1. MANUAL DE ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM 1
  • 2. 2
  • 3. MANUAL DE ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM Assessoria de Aprimoramento & Desenvolvimento Dez/2005 3
  • 4. ÍNDICE PAG. 06. Objetivo 07. Conceito 07. Finalidade 08. Legislação Vigente 09. Padrão Institucional - Checagem 10. Padrão Institucional - Siglas 15. Padrão Institucional - Normas 17. Admissão 18. Alta 19. Admissão na SO (Sala Operatória) 20. Admissão na RA (Recuperação Pós- Anestésica) 21. Alta da SO (Sala Operatória) 22. Alta da RA (Recuperação Pós-Anestésica) 23. Anotação de Enfermagem no Trans-Operatório em SO (Sala Operatória) 25. Anotação de Enfermagem na RA (Recuperação Anestésica) 26. Acesso Venoso 27. Administração de Dietas 28. Aspiração 29. Assistência de Enfermagem na Instalação de Cateter Central 30. Assistência de Enfermagem na Punção (Paracentese, Toracocentese, Amniocentese) 31. Assistência de Enfermagem ao Paciente Cirúrgico (Pré-Operatório) 32. Assistência de Enfermagem ao Paciente Cirúrgico (Pós-Operatório) 33. Assistência de Enfermagem na Lavagem (Gástrica – Intestinal) 4
  • 5. PAG. 34. Administração de Medicamento 35. Balanço Hídrico 37. Controle de Sinais Vitais 38. Controle de Glicemia Capilar 39. Controle de Eliminações (Diurese) 40. Controle de Eliminações (Evacuação) 41. Controle de Drenos 42. Controle de Dor 43. Controle de Irrigação Contínua 44. Cuidados com Higiene 45. Curativos 46. Dados Antropométricos (Peso e Altura) 47. Dados Antropométricos (Circuferência Abdominal) 48. Drenagem de Tórax 49. Equipamentos (Bombas de Infusão) 50. Hemoterapia 51. Imobilização 52. Isolamento 53. Óbito 54. Oxigenioterapia 55. Permeabilização de Cateter Venoso 56. Pressão Venosa Central (PVC) 57. Preparo de Cólon 58. Punção e Curativo de Port-o-Cath 59. Sondagem 60. Suturas 61. Terapia de Rehidratação Oral 62. Transferência Externa e Interna (Encaminhamento) 63. Terminologias 75. Bibliografia Consultada 76. Expediente 5
  • 6. OBJETIVO Nortear a prática para realização da anotação de enfermagem na instituição, garantindo a precisão e qualidade das informações constantes em prontuário. 6
  • 7. ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM Conceito: É o registro de informações relativas ao paciente, organizadas de forma a reproduzir os fatos na ordem em que se sucedem. (Fortes 1997) Finalidade: Fornecer informações, assegurando a comunicação e garantindo a continuidade das informações nas 24h. 7
  • 8. NORMAS LEGISLAÇÃO VIGENTE Decisão COREN-SP-Dir/001/2000 “ Normatiza no Estado de São Paulo os Princípios Gerais para Ações que Constituem a Documentação de Enfermagem” Art.1 O registro deve ser claro, objetivo, preciso, com letra legível e sem rasuras. Art.2 Após o registro deve constar a identificação do autor com nome, COREN-SP e carimbo. O carimbo deve ser colocado ao final das anotações, a fim de não prejudicar a sua leitura. Art.3 O registro deve constar em impresso devidamente identificado com dados do cliente ou paciente e complementado com data e hora. Art.4 O registro deve conter subsídios para permitir a continuidade do planejamento dos cuidados de enfermagem nas diferentes fases e para o planejamento assistencial da equipe multiprofissional. Art.5 O registro deve permitir e favorecer elementos administrativos e clínicos para auditoria em enfermagem. Art.6 O registro deve fazer parte do prontuário do cliente e servir de fonte de dados para o processo administrativo, legal, de ensino e pesquisa. Art.7 Os registros podem ser do tipo: manual-escrito a tinta e nunca a lápis e eletrônico – de acordo com a legislação vigente. 8
  • 9. PADRÃO INSTITUCIONAL CHECAGEM Significados dos símbolos / Realizado e deve ser utilizado para checar a prescrição médica e de enfermagem. Não realizado Ø Zero de volume Determinação de tempo/período + Pequena quantidade ++ Média quantidade +++ Grande quantidade OBS: Para o gerenciamento de dor a anotação deve ser referente ao valor correspondente a escala de dor aplicada. Devendo ser registrado o controle numérico de 0 à 10. Significados dos termos Ciente Estar ciente da situação Cont. Permanece em utilização SND O serviço de nutrição e dietética está ciente da dieta Atenção Reforça algum item da prescrição Solicitado A solicitação foi encaminhada Realizado A solicitação foi atendida 9
  • 10. PADRÃO INSTITUCIONAL SIGLAS AAA - Aneurisma de aorta abdominal AAI - Abdome agudo inflamatório AAP - Abdome agudo perfurativo AIT - Acidente isquêmico transitório AU - Altura uterina AVC - Acidente vascular cerebral AVCH - Acidente vascular cerebral hemorrágico AVCI - Acidente vascular cerebral isquêmico BAV - Bloqueio atrioventricular BAVT - Bloqueio atrioventricular total BCE - Broncoespasmo BCF - Batimento cárdio-fetal BCP - Broncopneumonia BEG - Bom estado geral BI - Bomba de infusão BI - Bolsa íntegra CAPD - Diálise peritoneal ambulatorial contínua CEC - Circulação extracorpórea CIA - Comunicação intra-arterial CID - Comunicação intravascular disseminada CINE - Cinecoronariografia CIV - Comunicação intraventricular CIVD - Coagulação intravascular disseminada CT - Tomografia computadorizada D - Indicação do lado direito DC - Débito cardíaco DDH - Decúbito dorsal horizontal DLD ou DLE - Decúbito lateral direito ou esquerdo respectivamente 10
  • 11. DM - Diabetes mellitus DMH - Doença da membrana hialina DNV - Distúrbio neurovegetativo DPC - Desnutrição protéico calórica DPI - Diálise peritoneal intermitente DPOC - Doença pulmonar obstrutiva crônica DPP - Data provável do parto DPP - Descolamento prematuro da placenta DU - Dinâmica uterina DUM - Data da última menstruação DVP - Derivação ventrículo-peritoneal E - Indicação do lado esquerdo EAO - Estenose Aortica EAP - Edema agudo de pulmão EDA - Endoscopia digestiva alta EDB - Endoscopia digestiva baixa ELA - Esclerose lateral amiotrófica ESV - Extrassístole supraventricular EV - Infusão endovenosa FA - Fibrilação atrial FAB - Ferimento por arma branca FAF - Ferimento por arma de fogo FC - Freqüência cardíaca FCC - Ferimento corto-contuso FD ou FE - Flanco direito ou esquerdo FR - Freqüência respiratória FV - Fibrilação ventricular GECA - Gastroenterocolite aguda GO - Ginecologia e obstetrícia HAS - Hipertensão arterial sistêmica HDA - Hemorragia digestiva alta HDB - Hemorragia digestiva baixa HIC - Hipertensão intracraniana HP - Hipertensão pulmonar IAM - Infarto agudo do miocárdio IC - Índice cardíaco 11
  • 12. ICC - Insuficiência cardíaca congestiva ICO - Insuficiência coronariana obstrutiva ID - Intradérmica IG - Idade gestacional IM - Intramuscular IMC - Índice de massa corpórea IMO - Insuficiência de múltiplos órgãos IRA - Insuficiência renal aguda IRC - Insuficiência renal crônica ITU - Infecção do trato urinário IU - Incontinência urinária IVA - Infecção de vias aéreas IVAS - Infecção de vias aéreas superiores LER - Lesão por esforços repetitivos LLA - Leucemia linfóide aguda LLC - Leucemia linfóide crônica LMA - Leucemia mieloide aguda LMC - Leucemia mieloide crônica MEG - Mal-estar geral MF - Movimentação fetal MID ou MIE - Membro inferior direito ou esquerdo respectivamente MMHg - Milímetros de mercúrio MMII - Membros inferiores MMSS - Membros superiores MPP - Má perfusão periférica MSD ou MSE - Membro superior direito ou esquerdo respectivamente NA - Não aplicável NI - Não investigado NM - Neoplasia maligna NPT - Nutrição parenteral total OAC - Obstrução arterial crônica OFIU - Óbito fetal intra-uterino PA - Pressão arterial PAD - Pressão de átrio direito 12
  • 13. PAF - Perfuração por arma de fogo PAM - Pressão arterial média PAP - Pressão de artéria pulmonar PC - Paralisia cerebral PCA - Bomba de Infusão para Analgesia Controlada PCP - Pressão capilar pulmonar PCR - Parada cardiorespiratória PE - Prescrição de enfermagem PM - Prescrição médica PMD - Psicose maníaco depressivo PO - Pós-operatório POI - Pós-operatório imediato POT - Pós-operatório tardio PRES - Presente PSO - Pronto socorro obstétrico PT - Pré-termo PV - Perdas vaginais PVC - Pressão venosa central QT - Quimioterapia RA - Sala de Recuperação Anestésica RCP - Ressuscitação cardiorespiratória RGE - Pefluxo gastroesofagiano RL - Soro Ringer Lactato RM - Ressonância magnética RN - Recém-nascido RNT - Recém-nascido de termo RPP - Regular perfusão periférica RTX - Radioterapia RVS - Resistência vascular periférica RX - Raio x SaO2 - Saturação de oxigênio arterial SARA - Síndrome da angústia respiratória do adulto SARC - Síndrome da angústia respiratória da criança SARF - Síndrome da angústia respiratória fetal SC - Subcutânea SC - Superfície corpórea 13
  • 14. SCD ou SCE - Subclávia direita ou esquerda SF - Soro fisiológico SG - Soro glicosado SIRS - Síndrome de resposta inflamatória sistêmica SNC - Sistema nervoso central SNE - Sonda nasoenteral SNG - Sonda nasogástrica SO - Sala Operatória SpO2 - Saturação de oxigênio periférica SSVV - Sinais vitais SV - Sonda vesical SvcO2 - Saturação de oxigênio da veia subclávia SVD - Sonda vesical de demora SvO2 - Saturação de oxigênio da artéria pulmonar TAA - Trombose arterial aguda TB - Tuberculose TCE - Traumatismo crânio encefálico TEMP - Temperatura TEP - Tromboembolismo pulmonar TIA - Ataque isquêmico transitório TP - Trabalho de parto TRO - Terapia de rehidratação oral TSV - Taquicardia supraventricular TVP - Trombose venosa profunda TX - Transplante TX-CD - Transplante com doador morto TX-VI - Transplante com doador vivo TXR - Transplante renal USG - Ultra-sonografia VJD ou VJE - Veia jugular direita ou esquerda VO - Via oral 14
  • 15. PADRÃO INSTITUCIONAL NORMAS • Todos os impressos de SAE devem conter a identificação do paciente (etiqueta); • Todas as anotações devem conter: - Data: devendo ser colocada na primeira anotação do dia - Hora: todas as anotações devem sempre ser precedidas de horário e realizadas em caneta azul em todos os períodos, seguindo o Modelo Assistencial adotado – GAR (Gerenciamento da Assistência por Resultado): Ex.: 10h - Afebril, eupneico, referindo algia em MIE. Comunicado enfermeira Lucia e medicado conforme item 1 da PM. @@@@ Coren-SP. • O uso da caneta vermelha deve ser utilizada somente nos controles e nas alterações hemodinâmicas que necessitam de ênfase no monitoramento. Ex.: 11h - Apresentou pico febril, comunicado a Enfª Lúcia, colhido 2 pares de hemocultura e após medicado conforme item 6 da PM. @@@@ Coren-SP. • O carimbo profissional e assinatura devem ser colocados ao término de cada anotação. No caso de sua falta; descrever o nome completo, nº do COREN/SP e a sigla da Função: Ex.: 12h – Apresenta melhora do quadro febril 36,2ºC, após medicado conforme item 1 da PM. @@@@ Coren – SP TE. 15
  • 16. • Não utilizar corretivos e evitar rasuras. Em caso de engano usar “digo” entre vírgulas: Ex.: 17h - Apresentou 1 episódio de êmese, sendo medicado com item 5 da PM, digo, item 6 e comunicado enfermeira Lúcia. @@@@ Coren-SP. • Em caso de anotação incorreta e extensa, escrever ao lado da anotação, SEM EFEITO, registrando na primeira linha subseqüente com horário, que a anotação anterior esta errada e/ou não corresponde a aquele paciente: Ex.: 10h -1º PO de prótese total de quadril, afebril, eupneico, referindo algia. Comunicado enfermeira Lucia e medicado conforme item 1 da PM. @@@@Coren-SP SEM EFEITO. 10h10 - A anotação acima não se refere ao paciente. @@@@ Coren-SP. • Todas orientações fornecidas ao paciente e/ou familiar, devem ser registradas desde a sua admissão na unidade até a alta hospitalar. Ex.1: 10h - Fornecido as orientações de admissão e preparo para o procedimento cirúrgico a ser realizado às 14 h, sendo reforçado o jejum. @@@@Coren-SP. Ex.2: 11h - Saiu de alta hospitalar às 10:45 horas, acompanhado de familiar em cadeira, sendo reforçado as orientações quanto ao receituário médico, necessidade de repouso relativo e realização do curativo em domicílio. @@@@Coren-SP. • Realizar anotação de enfermagem salientando as condições clínicas do paciente no início e ao final de cada período. Ex.: 07h30 – Encontra-se calmo, consciente, orientado, mantendo venóclise em MSE permeabilizado sem sinais flogísticos, refere ter passado bem no período noturno. @@@@Coren-SP. 16
  • 17. Admissão Onde anotar? • Impresso específico da SAE. O que anotar? • Horário; • quem veio acompanhando; • nível de consciência; • condições gerais (em cadeira, em maca, deambulando, presença de lesões, venóclise); • orteses, próteses e pertences – deve ser anotado para quem foi entregue; • antecedentes – referência de alergias, cirurgias e patologias anteriores, uso de medicamentos (dose, horário e via); • orientações – sobre a unidade, rotina e procedimentos a serem realizados; • peso e altura – deve ser anotada na folha de controle. Como anotar? Ex.: 30/02/04 08h – Admitido na unidade às 7h30, proveniente da internação em cadeira de roda, acompanhado pela esposa Sra. Ligia, para submeter-se a cirurgia de videoartroscopia. Consciente, orientado, afebril, nega algia e alergia medicamentosa e alimentar. Refere ser diabético insulinodependente, mantendo jejum desde às 22h do dia 29/02. Fornecido as orientações de admissão, aplicado o termo de orientação admissional e orientado quanto ao preparo para o procedimento cirúrgico a ser realizado às 14h, sendo reforçado o jejum, trouxe RM de joelho e exames laboratoriais que foram anexados ao prontuário. @@@@Coren-SP. 17
  • 18. Alta Onde anotar? • Impresso de orientação assistencial de alta e impresso específico da SAE. O que anotar? • Tipo de Alta – médica ou a pedido; • horário da alta hospitalar; • médico responsável; • condições clínicas do paciente; • destino; • orientações. Como anotar? Ex.: 11h - Saiu de alta hospitalar às 10h45, acompanhado de familiares em cadeira. Orientado quanto aos cuidados em domicílio e receituário médico, entregue exames ao Sr. XXX, filho do paciente. @@@@Coren-SP. 18
  • 19. Admissão na SO Onde anotar? • Impresso específico da SAE e impresso de trans-operatório. OBS.: As anotações realizadas no impresso de trans-operatório não necessitam ser transcritas para o impresso da SAE, TODOS OS CAMPOS DO IMPRESSO DE TRANS-OPERATÓRIO DEVEM SER PREENCHIDOS. O que anotar? • Data; • horário; • antecedentes – referência de alergias; • nível de consciência; • coloração da pele; • presença de lesões de pele; • presença de cateteres, drenos, sondas, curativos, trações, pertences e exames. Como anotar? Ex.: 08h - Admitido em SO, para submeter-se a cirurgia de videoartroscopia, alérgico a dipirona. Consciente, porém sonolento sob efeito de pré-anestésico, mucosas coradas. Apresentando hiperemia em região sacra, comunicado cirurgião, acesso periférico em MSD recebendo SF 0,9%, veio com prótese dentária, que foi retirada e entregue a Enf.ª Eva. Veio com exames laboratoriais, anexos ao prontuário. @@@@Coren-SP. 19
  • 20. Admissão na RA Onde anotar? • Impresso específico da SAE e impresso de trans-operatório. OBS.: As anotações realizadas no impresso de trans-operatório não necessitam ser transcritas para o impresso da SAE. TODOS OS CAMPOS DO IMPRESSO DE TRANS-OPERATÓRIO DEVEM SER PREENCHIDOS. O que anotar? • Horário; • nível de consciência; • presença de lesões de pele; • presença de cateteres e infusões (anotar quando houver bombas de infusão e PCA), drenos, sondas, curativos, trações e imobilizações; • tipo, aspecto e região do curativo; • anotar débito e aspecto das secreções de drenos e sondas; • exames (laboratoriais e/ou imagens); • admitido com anexos: cálculos, fitas de vídeo, medicações e/ou pertences. Como anotar? Ex.: 08h – Admitido na RA, em POI de laminectomia cervical, responde a estímulos verbal e tátil, porém sonolento, mucosas coradas. Apresentando hiperemia em região de cristas ilíacas, cirurgião e enfª Vera cientes. Mantendo acesso periférico em MSD recebendo RL, curativo oclusivo em região cervical ocluido com tegaderm pad, limpo e seco externamente, SVD com diurese em pequena quantidade amarelo claro. Mantido em decúbito dorsal sem travesseiros, conforme orientação do cirurgião. Veio com exames laboratoriais, anexo ao prontuário. @@@@Coren-SP. 20
  • 21. Alta da SO Onde anotar? • Impresso específico da SAE e impresso de trans-operatório. OBS.: As anotações realizadas no impresso de trans-operatório não necessitam ser transcritas para o impresso da SAE. TODOS OS CAMPOS DO IMPRESSO DE TRANS-OPERATÓRIO DEVEM SER PREENCHIDOS. O que anotar? • Horário; • nível de consciência; • presença de lesões de pele; • presença de cateteres e infusões (anotar quando houver bombas de infusão e PCA), drenos, sondas, curativos, trações e imobilizações • tipo, aspecto e região do curativo; • anotar débito e aspecto das secreções de drenos e sondas • exames (laboratoriais e/ou imagens); • encaminhado com Anexos: cálculos, fitas de vídeo, medicações e/ou pertences; • destino (RA, unidades de terapias intensivas, PSI, litotripsia, hemodiálise ou unidade de origem); • anotar o nome do funcionário que recebeu o plantão quando o anestesista der alta para o paciente da SO para a unidade origem. Como anotar? Ex.1: 11h - Alta da SO pelo anestesista, encaminhado para a RA, sonolento, com acesso venoso periférico em MSE recebendo RL, curativo oclusivo com gaze e micropore limpo e seco externamente em região inguinal D. Passado plantão para Teresinha. Exames em anexo. @@@@Coren-SP. Ex.2: 11h45 - Recebeu alta da SO pelo anestesista. Encaminhado para a unidade de origem, acordado, com acesso venoso periférico em MSE, recebendo RL, curativo oclusivo com steri-strip limpo e seco em região nasal. Passado plantão para Enf.ª Sônia do 5º andar. Exames em anexo. @@@@Coren-SP. 21
  • 22. Alta da RA Onde anotar? • Impresso específico da SAE e impresso de trans-operatório. OBS.: As anotações realizadas no impresso de trans-operatório não necessitam ser transcritas para o impresso da SAE. TODOS OS CAMPOS DO IMPRESSO DE TRANS-OPERATÓRIO DEVEM SER PREENCHIDOS. O que anotar? • Horário; • nível de consciência; • presença de lesões de pele; • presença de cateteres e infusões (anotar quando houver bombas de infusão e PCA), drenos, sondas, curativos, trações e imobilizações • tipo, aspecto e região do curativo; • anotar débito e aspecto das secreções de drenos e sondas • exames (laboratoriais e/ou imagens); • encaminhado com Anexos: cálculos, fitas de vídeo, medicações e/ou pertences; • destino (Unidades de terapias intensivas, PSI, litotripsia, hemodiálise ou unidade de origem); • anotar o nome do funcionário que recebeu o plantão. Como anotar? Ex.: 11h45 – Recebeu alta da RA pelo anestesista. Encaminhado para a unidade de origem, acordado, com acesso venoso periférico em MSE, recebendo RL, curativo oclusivo em região abdominal com Tegaderm limpo e seco externamente. Passado plantão para Enf.ª Sônia do 5º andar. Exames em anexo. @@@@Coren-SP. 22
  • 23. Anotação de Enfermagem no Trans-operatório em SO Onde anotar? • Impresso específico da SAE e impresso de trans-operatório. 0BS.: As anotações realizadas no impresso de trans-operatório não necessitam ser transcritas para o impresso da SAE. TODOS OS CAMPOS DO IMPRESSO DE TRANS-OPERATÓRIO DEVEM SER PREENCHIDOS. O que anotar? • Tipo de anestesia e dispositivos utilizados; • anotar os acessórios e equipamentos utilizados; • posicionamento cirúrgico e o nome do responsável; • localização dos coxins de posicionamento e conforto; • região da antissepsia; • anotar controles como: balanço hídrico, contagem de compressas, débito de drenos e sondas; • anotar os serviços utilizados : RX, USG, EDA, medicina nuclear, laboratório e banco de sangue; • anotar anátomo-patológico com número de peças e laboratório a ser encaminhado; • anotar infusões venosas, sangue e derivados; • anotar intercorrências ocorridas durante o ato anestésico cirúrgico. OBS.: A anotação de enfermagem deve ser pontual e cronológica. 23
  • 24. Anotação de Enfermagem no Trans-operatório em SO (continuação) Como anotar? Ex.: 09h45 – Realizado anestesia geral, intubado com TOT aramado nº 7,5 c/ cuff s/ intercorrências pelo Dr. João. Puncionado 2º acesso venoso em MSE, após 2 tentativas (utilizado dispositivo intravenoso nº 16 e nº18). @@@@Coren-SP; 10h - Cateterizado artéria radial em MSD para PAM e passado acesso central com cateter duplo lúmen 7 FR em região de SCD pelo Dr. João. Realizado SVD com foley nº 14 com retorno de diurese amarelo claro. @@@@Coren-SP; 10h15 - Posicionado em decúbito ventral sobre coxim de artrodese protegido com colchão de silicone, colocado coxins de conforto em joelhos pelo Dr. Antonio. Cabeça posicionada voltada para o lado esquerdo sobre rodilha de silicone pelo Dr. João. Realizado tricotomia em região lombar, feito antissepsia. @@@@Coren-SP 13h45 - Encaminhado 2 frascos de peça de anátomo-patológico para o laboratório Cardoso. Feito RX de controle. @@@@Coren SP 14h15 - Término da cirurgia. Transferido o paciente para a maca. Extubado sem intercorrências. @@@@Coren-SP. 24
  • 25. Anotação de Enfermagem na RA Onde anotar? • Impresso específico da SAE e impresso de trans-operatório. OBS.: As anotações realizadas no impresso de trans-operatório não necessitam ser transcritas para o impresso da SAE. TODOS OS CAMPOS DO IMPRESSO DE TRANS-OPERATÓRIO DEVEM SER PREENCHIDOS. O que anotar? • Preencher índice de Aldrete-Kroulik; • seguir e checar a prescrição de enfermagem da RA; • anotar os acessórios e equipamentos utilizados; • checar medicação quando prescrita; • anotar aspecto e troca de curativos quando realizados; • anotar controles como: balanço hídrico, irrigação, débito de drenos e sondas; • anotar os serviços utilizados : RX, ECG, laboratório e banco de sangue; • anotar infusões venosas, sangue e derivados; • anotar as intercorrências. Como anotar? Ex.: 09h45 – Apresenta hipotermia, aquecido com manta térmica, conforme prescrito pelo anestesista. Referindo dor intensa de score 9 em região abdominal, comunicado anestesista, medicado conforme item 3 da PM. @@@@Coren-SP 10h30 - Apresenta sangramento em grande quantidade na incisão cirúrgica, comunicado cirurgião que solicitou a troca do curativo. Feito curativo de incisão cirúrgica com SF 0,9%, ocluido com tegaderm pad, apresentando grande quantidade de secreção sanguinolenta em 1/3 da incisão cirúrgica. @@@@Coren-SP 11h - Refere melhora da dor para score 3. @@@@Coren-SP. 25
  • 26. Acesso Venoso Onde anotar? • Impresso específico da SAE. O que anotar? • Local; • tipo e número do dispositivo intravenoso; • condições do local da punção (pele e rede venosa local); • número de punções e quantidade de materiais utilizados intercorrências. Como anotar? Ex.1: 16h – Puncionado acesso venoso periférico em MSE com 01 Jelco nº 24, local da inserção com pele integra. @@@@Coren-SP. OBS.: Nos casos de perda do acesso venoso deve-se justificar o motivo da troca e registrar a troca no quadro de dispositivos, com a data da próxima troca. Ex.2: 17h – Repuncionado acesso venoso em MSD devido a presença flebite em MSE, sendo utilizado 1 Jelco nº 20 e 1 nº 22, devido a dificuldade da punção por fragilidade capilar. @@@@Coren-SP. 26
  • 27. Administração de Dietas Onde anotar? • Impresso específico da SAE. O que anotar? • Tipo - enteral e/ou parenteral (NPT – deve ser preenchido o impresso próprio para solicitação); • anotar a aceitação de Dieta VO, quantidade e intercorrências, dos pacientes que fazem uso concomitante; • intercorrências - suspensão. Perda de acesso (parenteral), perda da sonda, atrasos e modificações. OBS.: Toda a dieta a ser administrada deve estar prescrita e checada em PM a cada horário instalado, assim como deve ser bolada a sua suspensão. Se necessário infusão de água por BI a mesma deve estar prescrita em PM ou PE. Como anotar? Ex.: 17h - Apresentou período de agitação e confusão mental, sacando a SNE, não sendo instalado o frasco de dieta de 300 ml do horário. Comunicada a Enfª Vera, aguardando conduta. @@@@Coren-SP. Atenção O uso de bomba de infusão deve ser cobrado por hora de uso. 27
  • 28. Aspiração Onde anotar? • Impresso específico da SAE. O que anotar? • Localização – VAS, traqueostomia ou tubo endotraqueal; • característica e quantidade da secreção; • profissional que realizou o procedimento; • nas traqueostomias, anotar o tipo e nº da cânula e as condições da pele peri-estoma. OBS.: PARA AS UNIDADES INFANTIS, durante o procedimento de intubação anotar o número da cânula e a marcação de altura da fixação do tubo. Como anotar? Ex.1: 10h – Aspirado traqueostomia, com saída de secreção em grande quantidade de cor amarelada com presença de sangue, pele peri-estoma com discreta hiperemia. @@@@ Coren-SP. Ex.2: 12h – Mantendo cânula endotraqueal número 2,5 fixada em 7,5, sendo aspirado, apresentando secreção em grande quantidade de aspecto esverdeado. @@@@ Coren-SP. Atenção: A aspiração deve ser cobrada a cada procedimento realizado pela equipe de enfermagem e o uso do vácuo deve ser cobrado 15 min. por procedimento realizado. Unidades Infantis anotar em impresso próprio. 28
  • 29. Assistência de Enfermagem na Instalação de Cateter Central Onde anotar? • Impresso específico da SAE. O que anotar? • Localização; • intercorrências no procedimento – repunção; • condições clinicas do paciente antes, durante e após a realização do procedimento; • profissional que realizou o procedimento; • uso do material não convencional e ou excedente do habitual; • registrar no quadro de dispositivos a data de instalação do cateter e o local de inserção. EX.: 25/01 VJD. Como anotar? Ex.1: 10h - Realizado passagem de cateter duplo lúmen em SCE, pelo Dr. Mauro, sem intercorrências, realizado curativo convencional oclusivo. @@@@Coren- SP. Ex.2: 12h - Cliente comunicativo, orientado quanto ao procedimento de instalação de cateter de duplo lúmen. Realizado passagem de cateter duplo lúmem pelo Dr. Mauro, havendo 2 tentativos, sendo uma com sucesso em VSCE, feito curativo convencional oclusivo, utilizado 2 cateteres duplo lúmem, realizado RX de controle. @@@@Coren-SP. 29
  • 30. Assistência de Enfermagem na Punção (Paracentese – Toracocentese – Amniocentese) Onde anotar? • Impresso específico da SAE. O que anotar? • Localização; • profissional que realizou o procedimento; • intercorrências na punção – repunção; • condições clínicas do paciente antes, durante e após a realização do procedimento; • solicitação e encaminhamento de material para laboratório. Como anotar? Ex.: 12h - Realizado punção abdominal (paracentese) pelo Dr. Mauro, com uso de dispositivo intravenoso nº 18 com drenagem de 1000 ml de líquido seroso. Realizado curativo convencional oclusivo-compressivo. Encaminhado material para exames laboratorial. @@@@Coren-SP. Atenção O procedimento deve constar em PM e ser cobrado a taxa de assistência de enfermagem na realização do procedimento. 30
  • 31. Assistência de Enfermagem ao Paciente Cirúrgico (Pré-Operatório) Onde anotar? • Impresso específico da SAE. O que anotar? • Preparo cirúrgico realizado – tricotomia e preparo da pele, anotar o nº de lâminas utilizadas no procedimento, em caso de utilização de mais de 1 lâmina durante o procedimento; • condições de encaminhamento para o CC. Como anotar? Ex.1: 07h30 - Realizado tricotomia sendo utilizado 2 lâminas. @@@@Coren-SP; Ex.2: 8h30 - Encaminhado ao CC de maca, sonolento sob efeito anestésico. @@@@Coren-SP. 31
  • 32. Assistência de Enfermagem ao Paciente Cirúrgico (Pós-Operatório) Onde anotar? • Impresso específico da SAE. O que anotar? • Condições clínicas do paciente – nível de consciência, SSVV, padrão respiratório, integridade cutânea, presença de sangramentos, etc; • condições gerais – uso de dispositivos, posicionamento, aspecto do curativo, etc; • orientações – quanto ao posicionamento no leito, repouso e solicitações a enfermagem. Como anotar? Ex.: 14h - Retornou do CC em POI de artrodese de coluna lombar, em maca, sonolento, afebril, eupneico, mantendo venóclise em MSE com Ringer em bomba de infusão a 50 ml/hora, curativo oclusivo em região lombar limpo e seco externamente. Orientado paciente e esposa sobre manter decúbito dorsal horizontal até liberação médica e solicitar a enfermagem sempre que necessário. @@@@Coren-SP. 32
  • 33. Assistência de Enfermagem na Lavagem (Gástrica - Intestinal) Onde anotar? • Impresso específico da SAE. O que anotar? • Tipo (gástrica / intestinal); • intercorrências no procedimento, resistência na passagem da sonda, sangramentos, etc; • condições clínicas do paciente – antes, durante e após o procedimento; • orientações – quanto ao posicionamento no leito, repouso e solicitações a enfermagem. Como anotar? Ex.: 14h - Cliente, com distensão abdominal e dor de escore 6, comunicado Dr. Rui que solicitou uma lavagem intestinal com 500 ml de soro glicerinado.@@@@Coren-SP; 14h30 - Feito lavagem intestinal conforme item 08 da PM, com saída de grande quantidade de fezes endurecidas. @@@@Coren-SP. Atenção A taxa de lavagem deve ser cobrada quantas vezes for realizado o procedimento e deve constar em PM. 33
  • 34. Administração de Medicamento • Circular o horário da medicação e anotar o motivo no espaço reservado para anotação de enfermagem (impresso específico da SAE); Ex.: 10 10h - O item 3 da PM no horário das 10, não foi administrado por recusa do paciente após preparo. Informado o Enf. Raul. @@@@Coren-SP. • Checar e rubricar o horário do medicamento administrado durante plantão. Ex.: 10 @ OBS.: Usar o espaço para checagem de forma que não atrapalhe a interpretação e leitura do horário da medicação. Código de Ética - Das Proibições Art. 64 - Assinar as ações de enfermagem que não executou, bem como permitir que outro profissional assine as que executou. 34
  • 35. Balanço Hídrico Onde anotar? • Folha de controle específica da unidade. O que anotar? • Ganhos: todos os líquidos administrados no paciente por via oral, endovenosa, medicação VO ou EV e hemoderivados. Positivo; • perdas: todos os líquidos eliminados pelo paciente: urina, drenagem por sondas ou drenos, vômitos, evacuações, coleta de sangue(dados mensuráveis). Negativo; • peso diário. Cuidados a serem considerados nas Perdas • Fralda: Pesar a fralda e os lençóis secos. Pesar as trocas e realizar o diferencial de peso; • podemos colocar o peso da fralda seca na própria fralda (local da fixação). TODOS OS PACIENTES COM SVD, DEVEM TER CONTROLE DO VOLUME DE DIURESE CONFORME ROTINA ESPECÍFICA DO SETOR. 35
  • 36. Balanço Hídrico (continuação) Como anotar? • Registrar e somar os volumes em cada período: manhã / tarde / noite o que infundiu e o que drenou; • Valores positivos = é tudo que for infundido e ou/retido pelo paciente que é mensurável por período. Deve-se somar todos os balanços parciais dos turnos no campo de infusão (valor de tudo que foi infundido); • Valores negativos = é tudo que foi eliminado pelo paciente e que é mensurável por período. Deve-se somar todos os balanços parciais dos turnos no campo de drenagem (valor de tudo que drenou / eliminou); • após obter os dados, basta fazer a diferença: Volume Recebido - Volume Eliminado = Volume + / - Estes valores são obtidos nos três turnos e recebe o nome de Balanço Hídrico Parcial. • Balanço Hídrico das 24 horas: devemos somar os resultados parciais e fazer a diferença do dia anterior: Resultado Parcial (total) - Resultado do Dia Anterior (24 horas) = + / - Resultado /24horas (volume ml). OBS.: este exemplo de fechamento de balanço hidrico deve ser realizado em todas as Unidades, com excessão da Unidade Neonatal que não subtrai o resultado do balanço anterior. 36
  • 37. Controle de Sinais Vitais Onde anotar? • Folha de controle específica da unidade. Como anotar? • Data e horário devem ser realizados em caneta de cor vermelha e os demais campos em azul, PARA AS FOLHAS DE CONTROLE QUE NÃO POSSUEM O HORÁRIO PRÉ-IMPRESSO; • toda e qualquer anormalidade identificada dever ser registrada com caneta de cor vermelha; • toda intercorrência deve ser relatada de forma descritiva. Ex.: Score - Dor Data Hora Temp. F.C. F.R. PA principal 21/10 08h 38.2 80 16 12/8 Dormindo 21/10 08h40 36.4 78 16 12/8 4 08h – Apresentou hipertermia, comunicada Enf. Luiza, colhido hemocultura e medicado conforme item 2 da PM. @@@@Coren-SP. 37
  • 38. Controle de Glicemia Capilar Onde anotar? • Folha de controle específica da unidade. O que anotar? • Deve ser realizada com aparelho determinado pela instituição conforme PM (Prescrição Médica), devendo ser anotada o valor na folha de controles do setor. Como anotar? Ex.: Data Hora Temp. 21/10 10h 210 21/10 11h 132 10h - Apresentou pico hiperglicêmico de, comunicada Enf.ª Luíza, sendo suplementado com 3U insulina simples, conforme item 7 PM. @@@@Coren-SP; 10h - Realizado glicemia capilar em calcâneo aquecido D, com valor de 59 mg/dl. @@@@Coren-SP. Atenção A taxa de cobrança deve ser cobrada a cada procedimento, devendo constar em PM. 38
  • 39. Controle de Eliminações (Diurese) Onde anotar? • Folha de controle específica da unidade. O que anotar? • Diurese; • em caso de pacientes sem controle prescrito, deve ser anotada a presença e/ou ausência na folha de controle; • paciente com controle de diurese prescrito, anotar o volume em ml ou peso em fralda em grama, totalizando as 24 h de acordo com a rotina específica de fechamento de balanço de cada setor, anotando o volume total das 24 horas em campo específico; • a anotação dissertativa deve conter as características da urina (cor, odor e aspecto). Como anotar? Ex.1: Data Hora Diurese 21/10 12h PRES Ex.2: Data Hora Diurese 21/10 12h 1000 ml 21/10 12h 500 gr 12h - Apresentou diurese espontânea de coloração AE, com odor característico e com presença de grumos. @@@@Coren-SP. Atenção Utilizar as Siglas: AC Amarelo Cítrino/claro AE Amarelo Escuro HE Hematúrica P Piúrica 39
  • 40. Controle de Eliminações (Evacuação) Onde anotar? • Folha de controle específica da unidade. O que anotar? • Evacuação; • anotar a presença (PRES) e/ou ausência (O) na folha de controle; • setores Pediátricos, realizar o controle de evacuação pela diferença do peso em fralda em gramas (gr); • a anotação dissertativa deve conter as características das fezes (cor, odor e aspecto). Como anotar? Ex.1: Data Hora Evacuação 21/10 12h PRES Ex.2: Data Hora Evacuação 21/10 12h 200 gr 12h - Apresentou evacuação SP em +/+++ de aspecto marrom, com odor característico. @@@@Coren-SP. Atenção Utilizar as Siglas: + Pq. Quant. ++ Méd. Quant. +++ Grande Quant M Marrom A Amarelo V Verde MEC Mecônio L Líquida SP Semi-pastosa E Endurecida P Pastosa 40
  • 41. Controle de Drenos Onde anotar? • Folha de controle específica da unidade espaço reservado para perdas e impresso específico da SAE. O que anotar? • Tipo de dreno – JP, Port-o-Vac, penrose, etc; • local de inserção; • volume e aspecto; • condições da pele peri-inserção; • troca de bolsa coletora e o motivo da troca. Como anotar? Ex.: Dreno Data Hora Penrose 21/10 12h 10 ml 12h - Dreno de penrose em porção distal de incisão cirúrgica de região abdominal com débito em pequena quantidade de aspecto seroso. Pele peri-inserção com discreta hiperemia, sendo utilizado protetor cutâneo Cavilon® 1 vez ao dia, mantendo dreno ocluso com bolsa coletora. @@@@Coren-SP. 41
  • 42. Controle de Dor Onde anotar? • Impresso gerenciamento de enfermagem em dor, folha de controle específica da unidade e impresso específico da SAE. O que anotar? • Localização (se aplicável); • escala de dor utilizada (de acordo com a faixa etária); • score – valor numérico; • medidas utilizadas para alívio da dor; • acompanhamento do quadro evolutivo da dor; • é proibido deixar o campo de registro do escore de dor em branco e ou utilizar traço. Quando paciente estiver dormindo escrever no campo de registro do score da dor a palavra DORMINDO. Pacientes comatosos e confusos, sem condições de resposta, anotar NA no espaço destinado a DOR. Como anotar? • Preencher todos o campos do impresso de gerenciamento da dor, utilizando as legendas padronizadas; • anotação descritiva no impresso específico da SAE. Ex.: 13h – Refere dor em região abdominal, comunicado enfª Lúcia que orientou medicar conforme item 3 da PM. @@@@Coren-SP. Atenção PARA AS UNIDADES ADULTO, abrir impresso de gerenciamento da dor a partir do SCORE 4 ou conforme PE. PARA AS UNIDADES INFANTIS abrir impresso de gerenciamento da dor para todos os pacientes. 42
  • 43. Controle de Irrigação Contínua Onde anotar? • Impresso específico para controle de irrigação das unidades adulto e folha de controle específica da unidade. O que anotar? • Volume – infundido, drenado; • aspecto da urina – AE, AC, HE, PI e presença de sedimentos; • intercorrências – obstrução, sangramentos, perda da sonda; • condições Clínicas – dor abdominal (score), distensão, etc. Como anotar? Volume Volume Balanço Balanço Hora Aspecto Nome Infundido Drenado Parcial Total 07h 2000 ml 1500 ml + 500 + 500 HE Vera 10h 2000 ml 1800 ml + 200 + 700 HE Vera 12h 2000 ml 2500 ml - 500 + 200 HE Vera Atenção A taxa de cobrança deve ser cobrada 1 vez/dia, enquanto o paciente permanecer com irrigação. 43
  • 44. Cuidados com a Higiene Onde anotar? • Impresso específico da SAE. O que anotar? • Local: (oral, corpórea, íntima); • condições gerais da pele ou mucosas: coloração, edemas, temperatura, turgor, secreção, lesões, hidratação e higiene • produtos utilizados; • orientações: antes, durante e após o procedimento. Como anotar? Ex.1: 9h - Realizado higiene corporal com água e sabão . Apresenta edema e hiperemia em região glútea D, feito hidratação da pele com creme hidratante , comunicado enfa Lúcia. Orientado paciente e familiares quanto a necessidade de mudança de decúbito @@@@Coren-SP Ex.2: 16h - Realizado higiene íntima com água e sabão, períneo íntegro e sem edema. @@@@Coren-SP. 44
  • 45. Curativos Onde anotar? • Impresso específico da SAE. O que anotar? • Local; • aspecto – tipo de tecido (granulação, esfacelo,necrose), exsudato (seroso, sanguinolento, purulento) e a pele peri-lesão; • produtos e materiais especiais utilizados e suas quantidades. Como anotar? Ex.: 10h - Realizado curativo em: inserção de cateter de duplo lúmen em SCD, com ausência de sinais flogísticos, mantendo ocluso com curativo convencional. Deiscência cirúrgica abdominal, com presença de esfacelo e exsudato purulento em média quantidade de odor ácido, realizado curativo com SF 0,9% e banho de papaína à 6% por 5 minutos, ocluido com alginato de cálcio em corda e ocluido com gaze algodonada e fixado com micropore. @@@@Coren-SP. OBS.: Neste exemplo devemos cobrar 1 curativo pequeno (cateter central) e 1 curativo especial. Materiais especiais devem ser prescritos pela Enfª a quantidade a ser utilizado no curativo. Atenção A cobrança deve ser realizada a cada procedimento, especificando o tamanho: • PEQUENO - cateteres semi-implantáveis e implantáveis, drenos, cirurgias por videolaparoscopia, etc; • MÉDIO - úlceras de pressão estágio I e II, queimados Grau I, cirurgias limpas ou com pequena quantidade de exsudato que necessitem de curativos com cobertura convencional, ferimento corto contuso, escoriações ,abcesso de pequenas cavidades, etc; • ESPECIAL - úlceras de pressão estágio III e IV, queimados Grau II e III, deiscências cirúrgicas com ou sem evisceração, e lesões de alta complexidade / drenagem que requeiram um tipo de cobertura não convencional. Todos os Curativos devem constar na PE. 45
  • 46. Dados Antropométricos (Peso e Altura) Onde anotar? • Folha de controle específica da unidade-espaço reservado para peso e altura. O que anotar? • Data; • hora. Como anotar? Ex.1: Gluco Sat O2 Peso - - 71 kg Ex.2: Peso Peso atual Altura Habitual 70 kg 60 kg 1,65 Atenção PARA AS UNIDADES DE INTERNAÇÃO, cobrar taxa quando for realizado peso na balança Scalitronic®, devendo estar prescrito em PE. 46
  • 47. Dados Antropométricos (Circunferência Abdominal) Onde anotar? • Folha de controle específica da unidade (utilizar campo vazio para o registro da circunferência abdominal). O que anotar? • Data; • hora; • indicação; • posicionamento do paciente. OBS.: Deve ser realizada em decúbito dorsal horizontal, sempre no mesmo horário (preferencialmente antes do café da manhã), posicionando a fita métrica acima da crista ilíaca antero-superior. Como Anotar? 15/09 - 06h - Realizado medida de circunferência abdominal em decúbito dorsal horizontal com 120 cm de diâmetro, para acompanhamento do quadro ascítico. @@@@Coren-SP. 47
  • 48. Drenagem de Tórax Onde anotar? • Impresso específico da SAE; • folha de controle específica da unidade. O que anotar? • Local da inserção do dreno; • condições da inserção do dreno; • aspecto e características da secreção drenada – serosa, hemática, purulenta, com sedimentos; • volume drenado; • volume do selo d’água; • oscilação; • intercorrências – contaminação do material e/ou sistema, desconexão acidental; • condições clínicas – dor (score), padrão respiratório; • troca do frasco coletor/refil. Como anotar? Ex.: 10h - Realizada troca do sistema de drenagem torácica e selo d’água com volume de 500 ml em hemitórax direito, sem intercorrências. Realizado curativo convencional na inserção do dreno, sem sinais flogísticos, volume drenado de 250 ml de secreção hemática. @@@@Coren-SP. Atenção A assistência de enfermagem na passagem do dreno de tórax, deve ser cobrada por procedimento, devendo constar em PM. 48
  • 49. Equipamentos (Bombas Infusão) Onde anotar? • Impresso específico da SAE. O que anotar? • Finalidade; • início e término do uso; • período: uso; • orientações pacientes e/ou familiares. OBS.: O uso da Bomba de Infusão deve estar em PM ou PE, com exceção das UTI`S adulto, infantil e neonatal e unidades infantis. Como anotar? Ex.1: 12h - Recebendo reposição de potássio em bomba de infusão a 83 ml/h por 12h. @@@@Coren-SP. Ex.2: 14h - Suspenso NPP, desligado bomba de infusão conforme orientação da Enfa Rita. @@@@Coren-SP. Atenção A taxa de cobrança da bomba de infusão é por hora e por nº de bombas utilizadas ao término de cada plantão. 49
  • 50. Hemoterapia Onde anotar? • Impresso específico da SAE. O que anotar? • Horário de término da infusão; • intercorrências: reações adversas durante e após administração. Como anotar? Ex.1: 10h - Paciente apresenta tremores, avisado Dr. Rui que suspendeu a infusão de sangue, comunicado banco de sangue para retirada da bolsa; Ex.2: 12h - Término da bolsa de concentrado de hemácias, sem intercorrências. @@@@ Coren – SP. 50
  • 51. Imobilização Onde anotar? • Impresso específico da SAE. O que anotar? • Localização; • tipo: enfaixamento, talafix; • grau / tipo lesão; • condições locais: coloração pele, perfusão, edema, parestesia, dor, presença pulso, presença calor local; • orientação – paciente e familiares. Como anotar? Ex.: 20h - Realizado imobilização tipo Velpeau em MSD, conforme orientação médica. @@@@ Coren-SP. Atenção A taxa de imobilização deve ser cobrada por procedimento realizado no plantão e deve constar em PM. 51
  • 52. Isolamento Onde anotar? • Impresso específico da SAE. O que anotar? • Tipo; • justificativa; • orientação - paciente e familiares. Como anotar? Ex.: 20h - Paciente colocado em isolamento de contato após cultura positiva para pseudomona multiresistente. Orientado paciente e esposa quanto a necessidade e cuidados relativos ao quadro. @@@@ Coren-SP. Doenças de Notificação Compulsória devem ser comunicadas a SCIH. Atenção O Isolamento deve constar na PM com data de início e data da suspensão. A taxa de isolamento deve ser cobrada diariamente enquanto estiver em isolamento. 52
  • 53. Óbito Onde anotar? • Impresso específico da SAE. O que anotar? • Cuidados e procedimentos realizados anteriormente - atendimento de urgências e emergência (PCR); • horário; • médico que constatou; • horário que foi desligado aparelhos e gases; • curativos realizados; • materiais utilizados no preparo do corpo; • encaminhamento ao necrotério e horário. OBS.: Informar-se antes de realizar o preparo do corpo sobre a religião do paciente, se o mesmo for de origem judaica, confirmar com a família a religião e não realizar o tampanonamento do corpo, somente o preparo e a higienização do corpo. Como anotar? Ex.: 16h - Acionado sistema médico de emergência após constatado PCR. Realizado procedimento de RCP pelo Dr José Paulo e equipe de enfermagem da unidade durante 20 minutos sem sucesso. Declarado óbito às 16h20. Entrado em contato com a família, realizado preparo do corpo - retirado SNE, SVD, dreno de tórax, dispositivos intravenosos e realizado curativo em região sacra e tamponamento com 01 pacote de algodão e 02 ataduras de 10 cm. @@@@Coren-SP. 53
  • 54. Oxigenioterapia Onde anotar? • Impresso específico da SAE. OBS.: Deve constar na PM. O que anotar? • Tipo de dispositivo – cateter, mascara ou nebulização, tenda, CPAP, BIPAP, etc; • horário de instalação e de suspensão da oxigenioterapia; • permanência de utilização em todos os plantões. Como anotar? Ex.1: 10h - apresentou dispnéia e desaturação 86%, comunicado Enfª Patrícia que entrou em contato com o médico, que orientou a instalação de cateter de O2 a 3L/min. @@@@Coren-SP; Ex.2: 14h - Mantendo cateter de O2 a 3L/min, saturando 93%. @@@@Coren-SP; Ex.3: 20h – Suspenso cateter de O2 por ordem médica Dr. Arthur. @@@@Coren-SP. Atenção O uso do Oxigênio, deve ser cobrado por hora de uso, sendo debitado a cada período manhã (6h) / tarde (6h) e noturno (12h). A cada 4 inalações cobrar 1 hora de oxigênio. 54
  • 55. Permeabilização de Cateter Venoso Onde anotar? • Impresso específico da SAE. O que anotar? • Localização; • local de inserção do cateter: presença de sinais flogísticos; • permeabilidade do cateter. Como anotar? Ex.: 10h - Mantendo cateter venoso periférico permeabilizado em MSD, sem sinais flogísticos. @@@@ Coren-SP. Atenção A taxa de permeabilização de cateter deve ser cobrada 1 vez ao dia enquanto o paciente permanecer com o cateter e deve constar em PM ou de PE. 55
  • 56. Pressão Venosa Central (PVC) Onde anotar? • Folha de controle específica da unidade e impresso específico da SAE. O que anotar? • Data e hora da instalação; • local – cateter central; • mensuração – valor (folha de controle); OBS.: A mensuração deve ser realizada com o paciente em decúbito dorsal horizontal com a cama totalmente nivelada, utilizando a linha média axilar como PONTO ZERO. Como anotar? Ex.: 11h - Instalada controle de PVC em cateter de duplo lúmen em SCD na via proximal utilizando-se da linha média axilar em decúbito a 0º. @@@@Coren-SP. Data Hora PVC 05/10 20h 07 Atenção A taxa de controle de PVC deve ser cobrada 1 vez ao dia nas Unidades de Internação adulto e infantil e deve constar em PM. Não cobrar a taxa de PVC nas UTI´s. 56
  • 57. Preparo de Cólon Onde anotar? • Impresso específico da SAE. O que anotar? • Finalidade: exames, procedimentos cirúrgicos; • início e término: administração; • quantidade e características das eliminações intestinais; • orientações aos pacientes e familiares. Como anotar? Ex.: 8h - Iniciado preparo do cólon, conforme item 3 da PM para colonoscopia. Orientado paciente e esposa quanto ao preparo e exame. @@@@Coren-SP; 9h30 - Apresentou um episódio de fezes líquidas com presença de resíduos. @@@@Coren-SP. Atenção A taxa de preparo de Cólon deve ser cobrada 1 vez por dia enquanto o paciente estiver em preparo de colón, devendo constar em PM. PARA ESTES CASOS NÃO COBRAR A TAXA DE LAVAGEM INTESTINAL. 57
  • 58. Punção e Curativo de Port-o-cath Onde anotar? • Impresso específico da SAE. O que anotar? • Finalidade: administração de quimioterápicos; • intercorrências: contaminação, obstrução do cateter; • complicações: infecção, extravasamento do quimioterápico; • curativo: local da inserção do cateter; sinais flogísticos, permeabilidade. Como anotar? Ex.: 10h Realizado punção de port-o-cath para administração de quimioterápicos sem intercorrências. Feito curativo no local da inserção do cateter conforme PE que se encontra sem sinais flogísticos, ocluido com curativo transparente. @@@@ Coren-SP. Atenção A taxa de punção e curativo de Port-o-cath deve ser cobrada no procedimento da punção e deve constar em PE. Para as trocas posteriores do curativo do port-o-cath cobrar 1 curativo pequeno por procedimento realizado. Cobrar 1 máscara no procedimento de punção. 58
  • 59. Sondagem Onde anotar? • Impresso específico da SAE. O que anotar? • Tipo de dispositivo - sonda gástrica, enteral, vesical de látex ou siliconada e/ou retal; • indicação; • intercorrências – resistência, sangramento, contaminação do material • condições clínicas durante o procedimento. Como anotar? Ex.: 10h - Apresentou retenção urinária, comunicado Dr. João que orientou passagem de SVD. @@@@ Coren-SP. 10h - Passado SVD de látex nº 14 sem intercorrência, com drenagem de 500 ml urina AC. @@@@ Coren-SP. Atenção A cobrança deve ser realizada por procedimento e deve constar em PM. 59
  • 60. Suturas Onde anotar? • Boletim de atendimento do pronto socorro; • carimbo de sala do PSA. O que anotar? • Horário; • local do ferimento; • aspecto; • produtos utilizados; • material especial (fios utilizados, band-aid, steri-strip, sutura química, etc); • quantidade de pontos; • intercorrências. Como anotar? Ex.: 16h - criança com FCC em região frontal, lesão de 1 cm, profundo, linear, com sangramento ativo. Feito limpeza com SF+PVPI e realizado sutura pelo Dr. Rui com quatro pontos . Ocluido com gaze+micropore. @@@@Coren-SP. OBS.: No PSA a anotação deve seguir as orientações do carimbo da sala. Atenção O procedimento deve constar em PM e deve ser cobrado taxa de sala, Kit e material utilizado. 60
  • 61. Terapia de Rehidratação Oral Onde anotar? • Impresso específico da SAE. O que anotar? • Horário; • quem está acompanhando a criança; • nível de consciência; • condições gerais; • sinais vitais; • balanço hídrico; • peso; • alergias; • orientações – sobre a unidade, rotina e procedimentos a serem realizados; • intercorrências. Como anotar? Ex.1: 16h - Admitido na sala de TRO com diagnóstico de vômito, acompanhado da mãe. Apresenta-se consciente, contactuante, descorado, hipohidratado com olhos levemente encovados, mucosa oral seca, saliva pouco espessa, hipoativo. Medicado conforme PM. Acompanhante orientada quanto aos procedimentos e jejum. @@@@Coren-SP; Ex.2: 17h30 – Aceitou líquido oferecido, apresentando-se ativo, corado, hidratado. Avaliado pelo Dr. Rui, recebendo alta hospitalar, saindo deambulando em companhia da mãe. @@@@Coren-SP. Atenção O procedimento deve constar em PM e deve ser cobrado Kit de TRO correspondente a PM. 61
  • 62. Transferência Externa e Interna (Encaminhamento) Onde anotar? • Impresso específico da SAE. O que anotar? • Transferência; • motivo; • horário; • médico responsável; • condições clínicas do paciente; • destino. Como anotar? Ex.: 16h - Encaminhado para a unidade de terapia intensiva por solicitação do Dr. José Paulo, após apresentar sinais de choque hipovolêmico, em maca, inconsciente com PA 70/50 mmHg, monitorizado com oxímetro de pulso – FC 98 e Sat 92 % com cateter de O2 à 3 litros/min, por solicitação do Dr. José Paulo, sendo acompanhado pelo mesmo e a enfermeira da unidade. Mantendo acesso venoso em MSE com Ringer. @@@@Coren-SP. 62
  • 64. COURO CABELUDO SEBORRÉIA: processo funcional das glândulas sebáceas caracterizado pela secreção excessiva ou alteração qualitativa do sebo, que coleta sobre a pele, sob a forma de camada oleosa, de crostas ou de escamas. OUVIDO OTITE: inflamação do ouvido OTORRAGIA: hemorragia pelo meato auditivo externo OTORRÉIA: extravasamento de líquor através do meato auditivo externo OTALGIA = OTODINIA: dor de ouvido OTOPLASTIA: cirurgia plástica do ouvido externo OTOSCOPIA: visibilização do canal auditivo e da membrana do tímpano por meio do otoscópio OTOTOMIA: dissecção do ouvido LÍNGUA SABURROSA: estado da mucosa lingual, apresentado revestimento branco-amarelado SIALORRÉIA: salivação NARIZ EPISTAXE: hemorragia nasal NASOFARINGITE = RINOFARINGITE: inflamação das vias nasais e da faringe NASOGÁSTRICO: referente ao nariz e ao estômago 64
  • 65. RINOPATIA: qualquer processo patológico do nariz RINITE: inflamação da mucosa nasal RINORRÉIA: corrimento nasal mucoso RINOPLASTIA: operação plástica efetuada no nariz RINORRAFIA: redução plástica do tamanho do nariz CORIZA: inflamação das mucosas nasais, assinalada geralmente por espirros e secreção de muco aquoso HEMOPTISE: ato de expectorar sangue proveniente das vias aéreas inferiores (pulmões, traquéia ou brônquios) VOZ AFONIA: perda da voz por lesão periférica, como na paralisia da laringe ou nos tumores AFASIA: perda da habilidade de falar ou às vezes de entender a palavra falada DISFASIA: dificuldade para falar ou compreender a linguagem DISFONIA: comprometimento da voz DISFEMIA: gagueira. DISLALIA: comprometimento da capacidade de falar, por defeito da língua SOLILÓQUIO: falar sozinho PRESSÃO HIPERTENSO: elevação anormal da pressão sangüínea na parte arterial do sistema circulatório NORMOTENSO: pressão sangüínea normal HIPOTENSO: pressão arterial anormalmente baixa 65
  • 66. TEMPERATURA FEBRE: elevação da temperatura do corpo acima do normal FEBRÍCULA: semelhante ao estado febril AFEBRIL: sem febre HIPERTERMIA: temperatura anormalmente elevada HIPOTERMIA: temperatura anormalmente baixa PIROGÊNICO: substância que produz febre ANTIPIRÉTICO: medicamento que reduz febre PULSO BRADICARDIA: batimentos cardíacos lentos, com freqüência inferior à 60 batimentos por segundo TAQUICARDIA: atividade cardíaca excessivamente rápida RITMICO: ação que se repete em intervalos regulares ARRITMICO: usa-se para designar uma alteração ou anomalia do ritmo cardíaco normal FILIFORME: semelhante a um fio RESPIRAÇÃO EUPNÉIA: respiração normal ESTERTOROSA: respiração ruidosa BRADIPNÉIA: ritmo respiratório anormalmente lento APNÉIA: parada transitória respiração ASFIXIA: perda da concorrência devido ao suprimento inadequado de oxigênio DISPNÉIA: dificuldade para respirar 66
  • 67. ORTOPNÉIA: dificuldade para respirar, exceto quando em posição sentado ou ereto TAQUIPNÉIA: aumento anormal da freqüência respiratória CHEYNE-STOKES: respiração com variação rítmica na intensidade ocorrendo em ciclos geralmente com período de apnéia. URINA POLIÚRIA: aumento na quantidade de urina OLIGÚRIA: diminuição da quantidade excretada de urina DISÚRIA: dificuldade / dor para à micção ANÚRIA: ausência da produção de urina pelos rins HEMATÚRIA: presença de sangue na urina PIÚRIA: presença de pus na urina NICTÚRIA: micção excessiva à noite MICÇÃO: ato de urinar POLACIÚRIA: micção anormalmente freqüente, aumento na quantidade de urina PROTEINÚRIA: presença de proteína na urina ALBUMINÚRIA: presença de albumina na urina INCONTINÊNCIA: impossibilidade de reter a excreção de urina e fezes COLÚRIA: urina cor de coca-cola FEZES CONSTIPAÇÃO: obstipação, prisão de ventre ENEMA: clister, lavagem intestinal, introdução de líquidos no reto FLATO: gás ou ar no trato intestinal 67
  • 68. FLATULÊNCIA: acumulação anormal de gases no estômago e nos intestinos MELENA: evacuações de fezes de cor negra, por modificação sangue MECÔNIO: massa pastosa e esverdeada, composta de muco, células epiteliais descamadas, bile, pêlos de lanugem e vérnix caseoso, que coleta no intestino do feto ODOR MEDICAMENTOSO: da natureza de um medicamento ALIMENTÍCIO: que alimenta, que sustenta, nutritivo AMONÍACO: com odor de amônia HALITOSE: mal hálito ETÍLICO: alcoólico CETÔNICO: excesso de cetona no sangue SUOR SUDORESE: transpiração DIAFORESE: sudorese excessiva BROMIDOSE: excreção de suor com cheiro desagradável ALIMENTAÇÃO BULIMIA: apetite constante, exagerado e insaciável ANOREXIA: perda do apetite DISFAGIA: dificuldade para engolir ou incapacidade de deglutir 68
  • 69. AFAGIA: incapacidade de deglutir, de origem orgânica ou psíquica APETITE: qualquer desejo ou avidez de satisfazer uma necessidade psíquica PIROSE: azia, sensação de ardência subesternal ou epigástrica, acompanhada pela eructação de líquido DISPEPSIA: digestão perturbada EMESE: vômito NAÚSEA: desconforto gástrico, acompanhado de impulso para vomitar HEMATÊMESE: vômito com sangue REGURGITAÇÃO: refluxo da comida do estômago para a boca, sem vômito HIPEREMESE: vômito excessivo POLIFAGIA: comer exageradamente CAQUEXIA: quadro grave de má nutrição e péssimo estado geral MUSCULATURA ATROFIA: perda ou diminuição do tamanho de uma célula, músculo, etc. DISTROFIA: desenvolvimento deficiente ou anômalo EUTROFIA: musculatura normal MIALGIA: dor nos músculos HIPERTROFIA: órgão ou tecido, resultando do aumento do tamanho da célula ASTENIA: fraqueza do corpo ou parte do corpo PARALISIA: perda da função ou sensação muscular produzida pela lesão dos nervos ou pela destruição dos neurônios 69
  • 70. PUERPÉRIO PUERPERA: mulher em trabalho de parto ou que pariu recentemente PRIMIGESTA: mulher grávida pela primeira vez PRIMÍPARA: mulher que dá a luz ao primeiro filho MULTIGESTA: mulher em sua terceira ou nas seguintes MULTÍPARA: mulher que já pariu um ou mais filhos NULÍPARA: mulher que jamais pariu um filho LÓQUIOS: descarga ou corrimento do útero e da vagina durante as primeiras semanas após o parto CIESE: gravidez PSEUDOCIESE: falsa gravidez PELE DERMATITE: inflamação da pele ERITEMA: rubor cutâneo que ocorre em placas de tamanho e forma variáveis ERUPÇÃO: aparecimento súbito de lesões cutâneas EQUIMOSE: extravasamento de sangue nos tecidos, levando à coloração violácea ou azulada URTICÁRIA: pápulas acompanhadas de prurido intenso HEMATOMA: coleção extravascular circunscrita de sangue, habitualmente coagulado, formando uma massa. ESCORIAÇÃO: arranhaduras intensas da pele ERISIPELA: forma de celulite estreptocócica aguda que atinge a pele, constituindo uma zona vermelha bem delimitada e ligeiramente saliente ESCABIOSE: moléstia cutânea contagiosa, causada por Sarcoptes scabiei 70
  • 71. IMPETIGO: doença inflamatória aguda da pele, causada por estreptococos ou por estafilococos e caracterizada por vesícula e bolhas que se rompem e desenvolvem crostas amarelas PÁPULA: lesão primária da pele, com variação de tamanho PETÉQUIAS: manchas ou hemorragia minúscula e arredondadas em uma superfície, como pele, mucosa, seros, ou em uma superfície de corte de um órgão PRURIDO: coceira, sensação desagradável devida a irritação de um nervo sensitivo periférico ABCESSO: coleção localizada de pús em cavidade formada pela necrose tecidual ADIPOSO: gorduroso OUTROS ADERÊNCIA: acolamento anormal de duas superfícies, particularmente após cirurgias ANAFILÁTICO: que diminui a suscetibilidade a determinada infecção ao invés de aumentá-la, pode ser devida a introdução de proteínas estranhas aos organismos, em conseqüência a uma infecção ANALGESIA: perda ou ausência de sensibilidade a dor ANESTESIA: perda da sensibilidade ANÓXIA: redução do suprimento de oxigênio aos tecidos ANTISSEPSIA: ato de se destruir ou inibir germes patogênicos que se encontram à superfície da pele e mucosas ARTROSE: degeneração de uma articulação ASCITE: acúmulo de líquido seroso dentro da cavidade abdominal ou peritoneal ATELECTASIA: expansão incompleta dos pulmões no nascimento ou colapso pulmonar do adulto ATRESIA: ausência ou fechamento de um orifício corpóreo AUSCULTA: observação dos ruídos do corpo: coração, pulmão, etc 71
  • 72. BIOPSIA: remoção e exame de tecidos ou outro material do organismo vivo CHOQUE: colapso circulatório periférico, de caráter agudo CIANOSE: aspecto azulado escuro da pele, lábios e unhas devida a má oxigenação do sangue COMA: estado de inconsciência CONGESTÃO: acúmulo anormal de sangue em alguma parte do corpo DESINFECÇÃO: destruição e remoção de organismos patogênicos, principalmente através do uso de agentes químicos EDEMA: acúmulo de líquidos em vários locais, principalmente tecidos frouxos das extremidades EMBOLO: trombo ou coágulo circulante, peça internas das seringas EMPIEMA: presença de pús em uma cavidade, um órgão oco ou um espaço ENTORSE: torção de uma articulação que leva a lesão de seus ligamentos INTUBAÇÃO: inserção de um tubo principalmente na traquéia ESCLEROSE: endurecimento ESPASMO: contração involuntária, violenta e repentina ESTASE: estagnação de sangue e outros líquidos ESTENOSE: estreitamento ou constricção ESTOMATITE: inflamação da mucosa oral ESTUPOR: inconsciência total ou parcial EXPECTORAR: eliminar o muco dos pulmões e traquéia FISSURA: sulco ou fresta, como os sulcos cerebrais. Algumas são anormais como as fissuras da pele FLÁCIDO: mole largado FLEBOTOMIA: incisão de uma veia FRICÇÃO: atrito GANGRENA: morte tecidual, necrose, com putrefação 72
  • 73. GASTROENTERITE: processo inflamatório agudo das mucosas gástricas e intestinal GASTROSCOPIA: exame do estômago com instrumento dotado de fonte luminosa HEMIPLEGIA: paralisia de um só lado do corpo HEMORRAGIA: sangramento HEMOSTASIA: processo para conter a hemorragia HEMOTÓRAX: coleção de sangue na cavidade torácica HIPEREMIA: existência de uma quantidade excessiva de sangue nos vasos de uma região HIPÓXIA: diminuição da concentração normal de oxigênio dos tecidos e do sangue ICTERÍCIA: coloração amarelada da pele, das mucosas e do tecido profundo, devida ao aumento da quantidade da bilirrubina ISQUEMIA: obstrução localizada do fluxo sanguíneo LETARGIA: torpor, inatividade MEATO: abertura, orifício METÁSTASE: propagação de um processo de um local para outro do organismo NECROSE: morte do tecido PALIATIVO: que propicia alívio, mas não cura PALPAÇÃO: exame manual por toques PARACENTESE: drenagem do conteúdo anormal coletado em cavidades do organismo PARENTERAL: que ocorre fora do trato alimentar PERITONITE: inflamação do peritônio PNEUMOTÓRAX: acúmulo de ar na cavidade pleural. POLIDIPSIA: sede excessiva PRIAPRISMO: ereção involuntária do órgão sexual masculino PROSTAÇÃO: exaustão 73
  • 74. PURULENTO: contendo pús RADIOPACO: que não permite a passagem dos raios x SUPINO: deitado de costas com o rosto para cima TÔNUS: estado muscular normal TRAQUEOSTOMIA: incisão cirúrgica com visualização da traquéia TUMOR: qualquer massa anormal, resultante da multiplicação celular excessiva VASOCONSTRICÇÃO: contrição dos vasos sanguíneos VENÓCLISE: punção de uma veia periférica ou central VERTIGEM: tontura, estado no qual os objetos parecem girar em torno do indivíduo ZUMBIDO: ruído característico do aparelho auditivo 74
  • 75. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA Cianciarullo,T.I; Gualda,D.M. Melleiro,M.M.; Anabuki, M.H.Sistema de Assistência de Enfermagem: Evolução e Tendências, São Paulo, Ícone, 2001. Cianciarullo, TI. Teoria e prática em auditoria de cuidados. São Paulo: Ícone; 1997. Horta, V. Processo de enfermagem, Ed. Campadelli,M.C. Processo de enfermagem na prática, Ed.Atica.1989. Código de Ética de Enfermagem Lei do Exercício Profissional 7.498/86 75
  • 76. Expediente Edição Sociedade Hospital Samaritano – São Paulo Elaboração Cláudia M. Bittencourt Patrícia S. Laurino Simone C. Garcia Maria Fernanda Ferreira Dib Solange Scaramuzza Viviane E. Iwamoto Ifigênia A B. Marques Validação/Revisão Andrea de Campos Canesin Carla D. G. Siebra Gladys Antonioli Iraci Nunes dos Santos Márcia A de Oliveira Silvia H. F. Mendonça Joely L. Malachia Maria Fernanda Z. Gatti Ana Paula Mikaro Edna A. Bussotti Patrícia Vendramim Anaile dos Santos Albuquerque Débora Tonezzi Coordenação e Organização Assessoria de Aprimoramento e Desenvolvimento Apoio Assessoria de Comunicação Corporativa Aprovação Gerencia dos Serviços de Enfermagem Superintendência Médica Publicação Dezembro de 2005 - 1ª Edição Designer Gráfico Carol Patitucci 76
  • 77. 77
  • 78. Hospital Samaritano Rua Conselheiro Brotero, 1486 Higienópolis • 01232 010 São Paulo • SP • Brasil Tel. 11 • 3821 5300 Fax 11 • 3824 0070 www.samaritano.com.br 78