O documento discute obesidade na adolescência, definindo-a como um distúrbio metabólico que apresenta riscos à saúde. A obesidade é considerada um grande problema de saúde pública devido à sua alta prevalência. O documento objetiva conscientizar sobre a obesidade na adolescência e seus fatores de risco, como má alimentação e sedentarismo.
3. Introdução
A obesidade é um distúrbio metabólico
caracterizado por um estado inflamatório
crônico e acúmulo excessivo de gordura
corporal, que apresenta um risco para a
saúde e contribui para o desenvolvimento
de outras patologias, como diabetes
melittus tipo 2, hipercolesterolemia,
hipertensão arterial, doenças
cardiovasculares, síndrome de apneia
obstrutiva do sono, comprometimentos
osteomioarticulares e diversos tipos de
cânceres. (PAES, 2015).
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4. Justificativa
A obesidade é considerada um dos maiores
problemas de saúde pública por causa da sua
elevada prevalência. Deste modo torna-se
necessário incentivar a mudança para hábitos
saudáveis na alimentação e a prática de
exercícios físicos para que o sobrepeso na
adolescência não evolua para obesidade na
vida adulta.
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5. Objetivo
• Objetivo Geral: O trabalho tem como objetivo geral
conscientizar a população quanto à obesidade na
adolescência, utilizando como fonte de pesquisa
artigos científicos, livros e questionários.
• Objetivo Específico:
• Realizar a avaliação nutricional de adolescentes de 13 a
15 anos de idade do Colégio Soma;
• Analisar a educação alimentar do adolescente no
período atual;
• Verificar a incidência em que a obesidade na
adolescência acontece e as consequências que os tais
alimentos podem levar.
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6. Causas
Os alimentos antes eram feitos de uma
forma mais delicada onde a família fazia
questão de preparar os alimentos frescos,
ao meio dia se sentava todos para o
almoço, ou em outra refeição, porem não
se existia tanta correria, pois o que se
percebe são mudanças como a
alimentação e modo de vida favorecendo o
forte risco de obesidade em adolescentes.
(MOREIRA, 2007).
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7. Sintomas
O ganho de peso geralmente acontece ao longo do
tempo. A maioria das pessoas sabe quando engordou.
Entretanto, alguns sinais e sintomas de obesidade
incluem:
• Fome em exagero longe das refeições;
• Sono em excesso;
• Cansa facilmente;
• Respiração sempre ofegante ao subir alguns degraus;
• Suor excessivo;
• Pernas pesadas e inchadas;
• Roupas parecendo apertadas e necessidade de usar números
maiores;
• A balança mostrando que você ganhou peso;
• Ter gordura extra ao redor da cintura;
• Índice de massa corpórea e circunferência da cintura maior
do que o considerado normal; (MONTEIRO, 2014).
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8. Prevenção
Como os programas de intervenção ainda têm pouco
consenso, a prevenção continua sendo o melhor caminho.
Os esforços para a prevenção da obesidade na
adolescência são provavelmente mais eficazes quando
endereçados simultaneamente aos alvos primordial,
primário e secundário, com metas apropriadamente
diferentes.
• A prevenção primária objetiva evitar que os
adolescentes de risco adquiram sobrepeso;
• A prevenção secundária visa impedir a gravidade
crescente da obesidade e reduzir a comorbidade entre
adolescentes com sobrepeso e obesidade.
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9. Prevenção
As iniciativas de prevenção primordial e primária são as
mais eficazes, provavelmente se forem iniciadas antes da
idade escolar e mantidas durante a infância e a
adolescência.
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10. Prevenção A maioria das recomendações deve ser seguida por toda
a família, sendo os indivíduos obesos ou não.
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11. Prevenção
Em nosso meio, a obesidade na adolescência é um sério
problema de saúde pública, que vem aumentando em
todas as camadas sociais da população brasileira.
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12. Prevenção
Em nosso meio, a obesidade na adolescência é um sério
problema de saúde pública, que vem aumentando em
todas as camadas sociais da população brasileira.
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13. Prevenção
Para alcançar uma alimentação saudável, além de
fornecer informações corretas sobre alimentação e saúde
(promoção), é preciso evitar que informações incorretas e
contraditórias alcancem indivíduos (proteção) e, ao
mesmo tempo, propiciar a esses indivíduos condições que
tornem factíveis a adoção das orientações que recebem
(apoio).
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14. Prevenção
Saber o que é necessário para emagrecer não apresenta
maiores dificuldades após algum tempo de prática.
Querer, dever e poder emagrecer são questões
imensamente mais complexas e exigem grande
investimento emocional, intelectual e físico.
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15. Tratamento
Os provedores de cuidados de saúde geralmente
promovem alimentação saudável e atividade com
o uso mínimo de dietas altamente restritas ou
medicação para controlar o peso. Os melhores
resultados são sentidos pelos adolescentes que
participam de programas com base na família e
incluem um componente de atividade física.
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18. Gênero
• Na figura 1, os dados analisados mostraram
que 53% dos entrevistados eram do sexo
feminino e 47% eram do sexo masculino.
Gênero
Feminino Masculino
Resultados
FONTE: Dados da pesquisa (2017)08/06/2017 Obesidade na Adolescência 18
19. Idade
• Na figura 2, os dados analisados demonstraram
que 53% dos entrevistados apresentaram idade
de 11 a 13 anos, 40% de 14 a 16 anos e 7% de
17 anos.
Idade
11 a 13 anos 14 a 16 anos 17 anos
Resultados
FONTE: Dados da pesquisa (2017) 1908/06/2017 Obesidade na Adolescência
20. Peso
• Na figura 3, os dados analisados demonstraram
que 33% dos entrevistados apresentaram peso de
39 a 49 kg, 40% de 50 a 59 kg, 20% de 60 a 79 kg
e 7% acima de 70 kg.
Peso
39 a 49 Kg 50 a 59 Kg 60 a 79 Kg Acima de 70 Kg
Resultados
FONTE: Dados da pesquisa (2017) 2008/06/2017 Obesidade na Adolescência
21. Você se considera um
indivíduo sedentário?
• Na figura 4, os dados analisados demonstraram
que 80% dos entrevistados não se consideram
sedentários e 20% se consideram sedentários.
Você se considera um indivíduo sedentário?
Sim Não
Resultados
FONTE: Dados da pesquisa (2017) 2108/06/2017 Obesidade na Adolescência
22. Você faz algum tipo de
exercício físico?
• Na figura 5, os dados analisados demonstraram
que 93% dos entrevistados fazem algum tipo de
exercício físico e 7% não fazem algum tipo de
exercício.
Você faz algum tipo de exercício físico?
Sim Não
Resultados
FONTE: Dados da pesquisa (2017) 2208/06/2017 Obesidade na Adolescência
23. Você se preocupa com seu
peso?
• Na figura 6, os dados analisados demonstraram
que 57% dos entrevistados não se preocupam com
seu peso e 43% se preocupam com seu peso.
Você se preocupa com seu peso?
Sim Não
Resultados
FONTE: Dados da pesquisa (2017) 2308/06/2017 Obesidade na Adolescência
24. Você considera sua
alimentação saudável?
• Na figura 7, os dados analisados demonstraram
que 57% dos entrevistados não consideram sua
alimentação saudável e 43% consideram sua
alimentação saudável.
Você considera sua alimentação saudável?
Sim Não
Resultados
FONTE: Dados da pesquisa (2017) 2408/06/2017 Obesidade na Adolescência
25. Você já fez algum tipo de
dieta
• Na figura 8, os dados analisados demonstraram
que 57% dos entrevistados não fizeram algum tipo
de dieta e 43% já fizeram algum tipo de dieta.
Você já fez algum tipo de dieta?
Sim Não
Resultados
FONTE: Dados da pesquisa (2017) 2508/06/2017 Obesidade na Adolescência
26. Alguém na sua família já
teve hipertensão ou
diabetes?
• Na figura 9, os dados analisados demonstraram
que 67% dos entrevistados possuem alguém da
família que teve hipertensão ou diabetes e 33%
não possuem alguém da família que teve
hipertensão ou diabetes.
Alguém na sua família já teve hipertensão ou diabetes?
Sim Não
Resultados
FONTE: Dados da pesquisa (2017)
2608/06/2017 Obesidade na Adolescência
27. Quantas porções de frutas
frescas, secas ou sucos
você consome por dia?
• Na figura 10, os dados analisados demonstraram
que 43% dos entrevistados consomem duas frutas
frescas, secas ou sucos, 33% consomem três frutas
frescas, secas ou sucos e 23% consomem uma
fruta fresca, seca ou sucos.
Quantas porções de frutas frescas, secas ou sucos você consome
por dia?
Nenhuma Uma Duas Três
Resultados
FONTE: Dados da pesquisa (2017) 2708/06/2017 Obesidade na Adolescência
28. Com que frequência
você consome
alimentos gordurosos?
• Na figura 11, os dados analisados demonstraram
que 37% dos entrevistados consomem alimentos
gordurosos de 1 a 2 vezes por semana, 7%
consomem alimentos gordurosos 1 a cada 15
dias/raramente/nunca, 33% consomem alimentos
gordurosos quase todos os dias e 23% consomem
alimentos gordurosos 3 a 4 vezes por semana.
Com que frequência você consome alimentos gordurosos?
Quase todos os dias 3 a 4 vezes por semana 1 a 2 vezes por semana 1 a cada 15 dia/ Raramente/ Nunca
Resultados
FONTE: Dados da pesquisa (2017) 2808/06/2017 Obesidade na Adolescência
29. Quanto de açúcar você
consome por dia?
• Na figura 12, os dados analisados demonstraram
que 33% dos entrevistados consomem 4 a 5
colheres de açúcar por dia, 30% consomem 2 a 3
colheres de açúcar por dia, 23% consomem 1
colher de açúcar por dia e 15% consomem mais de
5 colheres de açúcar por dia.
Quanto de açúcar você consome por dia?
Mais de 5 colheres por dia 4 a 5 colheres por dia 2 a 3 colheres por dia 1 colher por dia
Resultados
FONTE: Dados da pesquisa (2017) 2908/06/2017 Obesidade na Adolescência
31. Conclusão
Ao decorrer do trabalho podemos concluir que a obesidade é considerada um fator
grave, encontrado na saúde pública. Adolescentes obesos estão expostos a estigmas
de peso e podem ser vulneráveis a efeitos psicológicos, como depressão, e efeitos
sociais, como o isolamento. Um dos fatores presentes para a obesidade está a
tecnologia onde os adolescentes passam horas em frente à televisão, vídeo game, e
por muitas vezes comendo guloseimas, sendo que poderia estar praticando algum
esporte, brincadeira, fazendo algo que favoreça a atividade física, mas também
existem outros fatores como a genética.
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32. Referências
• CHAPUT, Jean Philippe; TREMBLAY, Angelo. Enciclopédia Sobre o Desenvolvimento na Primeira Infância.
Obesidade Infantil. 2011. Disponível em:< http://www.enciclopedia-crianca.com/obesidade-infantil/segundo-
especialistas/obesidade-na-infancia-e-seu-impacto-sobre-o-desenvolvimento> Acesso em: 01 maio 2017.
• DE MELLO, Elza D.; LUFT, Vivian C.; MEYER, Flavia. Obesidade infantil: como podemos ser eficazes? Jornal
de Pediatria, v. 80, n. 3, Rio de Janeiro. 09 jan. 2004. Bimestral. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/jped/v80n3/v80n3a04>. Acesso em: 02 maio 2017.
• DOS SANTOS, André Luis; DE CARVALHO, Antônio Luiz; JÚNIOR, Jair Rodrigues Garcia. Obesidade infantil e
uma proposta de Educação Física preventiva. Motriz. Revista de Educação Física. UNESP, v. 13, n. 3, p. 203-213,
2008. Disponível em:<
https://www.researchgate.net/profile/Jair_Garcia_Junior/publication/228496906_Obesidade_infantil_e_uma_propost
a_de_Educacao_Fisica_preventiva/links/00b4951c8a15356b03000000.pdf >.
• MAHAN, Kathleen L.; STUMP, Sylvia Escott. Alimentos, Nutrição e Diototerapia. 11. Ed. São Paulo: Roca, 2005.
• MONTEIRO, Uyara Gomes. Fatores desencadeadores da obesidade infantil. Acervo da Iniciação Científica, n. 2,
2014. Disponível em:< http://www3.izabelahendrix.edu.br/ojs/index.php/aic/article/view/508/423 >.
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33. Referências
• MOREIRA, Carla Marisa Maia. Obesidade infantil. 2007. Disponível em:<
http://www.obesidade.info/causasobesidadeinfantil.htm>.
• ONIS, Mercedes de. Preventing childhood overweight and obesity. Jornal de pediatria, v. 91, n. 2, p. 105-107,
2015.
• PAES, Santiago Tavares; MARINS, João Carlos Bouzas; ANDREAZZI, Ana Eliza. Efeitos metabólicos do
exercício físico na obesidade infantil: uma visão atual. Revista Paulista de Pediatria, v. 33, n. 1, p. 122-129,
2015.
• SOARES, Ludmila D.; PETROSKI, Edio L. Prevalência, fatores etiológicos e tratamento da obesidade infantil.
Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, v. 5, n. 1, p. 63-74, 2003. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/profile/Edio_Petroski2/publication/242257103_PREVALENCIA_FATORES_ETIO
LOGICOS_E_TRATAMENTO_DA_OBESIDADE_INFANTIL/links/54a17b030cf267bdb902c021.pdf>. Acesso
em: 02 mai. 2017.
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