1. O documento descreve a história e desenvolvimento da ginástica artística. A ginástica surgiu há milhares de anos e a ginástica artística moderna teve início na Alemanha no século XVIII, quando Jahn popularizou a prática ao ar livre.
2. A ginástica artística se espalhou rapidamente pela Europa no século XIX, com a criação de diversas sociedades de ginástica. Isso levou à formação da Federação Internacional de Ginástica no final do sé
O documento discute os principais conceitos e métodos de treinamento funcional, incluindo a especificidade do treinamento, definição de aptidão física, força muscular, potência, velocidade, resistência aeróbia e flexibilidade.
O documento discute a ginástica laboral como forma de promover a qualidade de vida dos colaboradores e do ambiente de trabalho. A ginástica laboral objetiva melhorar a saúde física e mental dos funcionários por meio de exercícios durante a jornada de trabalho, aumentando a autoestima, crescimento profissional e interações sociais, além de beneficiar a empresa com aumento de produtividade e redução de custos.
O documento discute o treinamento funcional, um método de exercício que envolve o corpo todo para gerar movimentos em diferentes planos. Ele busca recuperar padrões fundamentais de movimento humano e melhorar a eficiência do movimento para atividades diárias de forma segura e eficiente, promovendo benefícios como melhor equilíbrio, postura e flexibilidade. Exemplos de atividades incluem exercícios em superfícies instáveis, movimentos que usam a sinergia muscular e alongamentos dinâmicos.
1) O documento discute conceitos de treinamento desportivo, incluindo histórico, definições de atividade física, exercício, treinamento e seus componentes.
2) É explicado que a aptidão física envolve atributos relacionados à saúde e habilidades motoras.
3) Princípios biológicos e científicos do treinamento são apresentados, como sobrecarga, especificidade e continuidade.
O documento apresenta conceitos fundamentais sobre treinamento desportivo, definindo treinamento como uma atividade sistemática de longa duração para desenvolver qualidades físicas e mentais. Destaca aspectos como carga de treino, volume, intensidade e densidade, importantes para planejamento do treinamento esportivo.
O documento descreve os elementos básicos da prescrição de exercícios físicos, incluindo modo, intensidade, volume e frequência. Ele explica como medir a intensidade do exercício usando frequência cardíaca e escalas de percepção de esforço, e fornece diretrizes sobre zonas alvo de treinamento e frequência de acordo com o nível de condicionamento físico.
O documento discute o treinamento de força, definindo os diferentes tipos de força muscular e métodos de treinamento. Aborda conceitos como força máxima, explosiva, dinâmica concêntrica e excêntrica, isométrica e de resistência. Explora métodos como isométrico, concêntrico, excêntrico, isocinético e pliométrico, destacando suas características e adaptações neuromusculares e morfológicas.
O documento descreve os diferentes tipos de ginástica, incluindo ginástica formativa, corretiva, artística, aeróbica, Pilates, coreográfica, laboral e de manutenção. Ele explica os objetivos e benefícios de cada tipo de ginástica.
O documento discute os principais conceitos e métodos de treinamento funcional, incluindo a especificidade do treinamento, definição de aptidão física, força muscular, potência, velocidade, resistência aeróbia e flexibilidade.
O documento discute a ginástica laboral como forma de promover a qualidade de vida dos colaboradores e do ambiente de trabalho. A ginástica laboral objetiva melhorar a saúde física e mental dos funcionários por meio de exercícios durante a jornada de trabalho, aumentando a autoestima, crescimento profissional e interações sociais, além de beneficiar a empresa com aumento de produtividade e redução de custos.
O documento discute o treinamento funcional, um método de exercício que envolve o corpo todo para gerar movimentos em diferentes planos. Ele busca recuperar padrões fundamentais de movimento humano e melhorar a eficiência do movimento para atividades diárias de forma segura e eficiente, promovendo benefícios como melhor equilíbrio, postura e flexibilidade. Exemplos de atividades incluem exercícios em superfícies instáveis, movimentos que usam a sinergia muscular e alongamentos dinâmicos.
1) O documento discute conceitos de treinamento desportivo, incluindo histórico, definições de atividade física, exercício, treinamento e seus componentes.
2) É explicado que a aptidão física envolve atributos relacionados à saúde e habilidades motoras.
3) Princípios biológicos e científicos do treinamento são apresentados, como sobrecarga, especificidade e continuidade.
O documento apresenta conceitos fundamentais sobre treinamento desportivo, definindo treinamento como uma atividade sistemática de longa duração para desenvolver qualidades físicas e mentais. Destaca aspectos como carga de treino, volume, intensidade e densidade, importantes para planejamento do treinamento esportivo.
O documento descreve os elementos básicos da prescrição de exercícios físicos, incluindo modo, intensidade, volume e frequência. Ele explica como medir a intensidade do exercício usando frequência cardíaca e escalas de percepção de esforço, e fornece diretrizes sobre zonas alvo de treinamento e frequência de acordo com o nível de condicionamento físico.
O documento discute o treinamento de força, definindo os diferentes tipos de força muscular e métodos de treinamento. Aborda conceitos como força máxima, explosiva, dinâmica concêntrica e excêntrica, isométrica e de resistência. Explora métodos como isométrico, concêntrico, excêntrico, isocinético e pliométrico, destacando suas características e adaptações neuromusculares e morfológicas.
O documento descreve os diferentes tipos de ginástica, incluindo ginástica formativa, corretiva, artística, aeróbica, Pilates, coreográfica, laboral e de manutenção. Ele explica os objetivos e benefícios de cada tipo de ginástica.
1. O documento discute a importância da avaliação física em academia para prescrever exercícios de forma personalizada e segura.
2. São descritos diversos tipos de avaliação necessários, incluindo avaliação médica, nutricional, funcional e física.
3. A avaliação física completa fornece dados importantes para desenvolver programas de treinamento adequados aos objetivos e necessidades de cada aluno.
O treinamento funcional trabalha principalmente a força muscular, flexibilidade, coordenação, equilíbrio e capacidade respiratória por meio de exercícios que usam o próprio peso corporal e, eventualmente, acessórios. Oferece benefícios como ganho de força, equilíbrio e condicionamento físico, podendo ser realizado 3-5 vezes por semana com duração de 50 minutos a 1 hora.
O documento discute o alongamento muscular, definindo-o como um exercício para treinar flexibilidade que aumenta o comprimento dos músculos e a amplitude de movimento. Explica que qualquer pessoa pode fazê-lo e que deve ser realizado diariamente para manter a flexibilidade, mas que antes de atividades físicas é melhor aquecer em vez de alongar para evitar perda de força. Também fornece exemplos de alongamentos dinâmicos e estáticos e dicas de como realizá-los corretamente.
O documento discute o treinamento funcional, definindo-o como a reprodução eficiente dos gestos motores da vida diária e esportes. Apresenta seus objetivos, características, pilares e subsistemas, analisando artigos científicos sobre o treinamento com instabilidade e a ativação muscular. Recomenda a progressão do treinamento com instabilidade e o uso de pesos livres.
A ginástica é definida como uma forma de exercitação física que promove experiências corporais valiosas e enriquecedoras da cultura corporal e do ser humano. O documento descreve a história da ginástica desde a pré-história até a idade contemporânea, quando houve a sistematização dos exercícios físicos. São apresentados os principais tipos de ginástica, como a ginástica de condicionamento, terapêutica, competitiva e demonstrativa.
O documento discute prescrição de exercícios físicos visando saúde e condicionamento físico. Aborda conceitos como atividade física versus exercício, relação dose-resposta, e recomendações para frequência, intensidade e tipo de atividade física de acordo com objetivos de saúde ou condicionamento. Também apresenta métodos para calcular a frequência cardíaca alvo durante exercícios.
O documento discute medidas e avaliação em educação física, definindo testes, medidas e avaliação, e descrevendo métodos como antropometria, bioimpedância, DEXA e flexibilidade. Aborda objetivos de medição e avaliação para acompanhar progresso de alunos e selecionar atletas.
O alongamento é importante para preparar o corpo antes do exercício físico e evitar lesões, além de melhorar a flexibilidade muscular. Deve ser realizado de forma suave, respirando normalmente e sentindo uma leve tensão muscular, sem dor, por 20-30 segundos para cada grupo muscular.
O documento discute metodologias para avaliação da força muscular, incluindo testes de uma repetição máxima, testes de carga relativa e critérios para escolha de métodos de teste de força.
Este documento apresenta uma introdução sobre os fundamentos metodológicos da ginástica. Ele discute a origem e definição de ginástica, sua história nas civilizações antigas como China, Índia, Japão e Egito, e sua introdução na escola. O documento também fornece detalhes sobre os objetivos do curso e a estrutura da aula de ginástica.
O documento discute os benefícios da ginástica laboral no ambiente de trabalho. A ginástica laboral envolve exercícios de alongamento, resistência e flexibilidade realizados 3 vezes por semana por 30 minutos para compensar posturas e movimentos repetitivos e reduzir estresse e dores musculares. Um estudo mostrou que a ginástica laboral melhorou a qualidade de vida dos trabalhadores e aumentou a produtividade das empresas.
O documento descreve os principais métodos ginásticos desenvolvidos na Europa entre os séculos XVIII e XX, incluindo o método alemão (focado em fortalecimento nacionalista), o método sueco (baseado no desenvolvimento harmônico do corpo), o método inglês (centrado em esportes e jogos) e o método francês (com ênfase na beleza do movimento). Também aborda a calistenia e seu foco na força e flexibilidade muscular sem equipamentos.
O documento discute conceitos de condicionamento físico, incluindo os principais elementos da aptidão física e como eles estão relacionados aos tipos de condicionamento físico. Ele fornece orientações para atividades que incluem exercícios básicos para um treino de 7 dias e uma autoavaliação sobre como o treino afetou o corpo.
O documento discute os conceitos de planejamento e periodização no treinamento esportivo. Em particular, define os termos macrociclo, mesociclo e microciclo como unidades de tempo para organizar o planejamento do treinamento a longo, médio e curto prazo. Também descreve os diferentes tipos de periodização e como manipular o volume e intensidade do treinamento ao longo dos ciclos.
O documento discute a história e os tipos de ginástica de academia, incluindo seu surgimento no Brasil nas décadas de 1930-1980, diferentes modalidades como step, esteiras, bicicletas e hidroginástica, além de práticas contemporâneas como gap, alongamento, jump e zumba. O texto reflete sobre os objetivos e benefícios das ginásticas e encoraja uma pesquisa em grupo sobre como homens e mulheres se veem nessas atividades.
Força Reactiva em Ciclo Muscular de Alongamento – Encurtamento: Revisão Persp...Fernando Farias
Este documento apresenta uma revisão da literatura sobre a força reativa em ciclos musculares de alongamento-encurtamento. Analisa os conceitos e mecanismos fisiológicos envolvidos, incluindo os reflexos proprioceptivos e propriedades elásticas musculares. Discute a confusão gerada por estudos contraditórios sobre ciclos curtos e longos, e o papel do stiffness muscular na força reativa.
O documento descreve a história da ginástica alemã desde seu surgimento no início do século XIX até sua disseminação no Brasil. A ginástica alemã tinha como objetivos promover a saúde, força moral e preparar homens para defender a pátria. Líderes como Guts Muths, Jahn e Spiess desenvolveram sistemas de ginástica que enfatizavam o desenvolvimento físico e patriotismo. Esses métodos foram introduzidos no Brasil principalmente por imigrantes alemães nos estados do sul
O documento discute a avaliação da flexibilidade, definindo-a como a capacidade de movimentar as articulações através de sua amplitude completa sem danos. Apresenta métodos de avaliação como o teste de sentar-e-alcançar e o Flexiteste, que mede a flexibilidade de 20 articulações em escala de 0 a 4. Também descreve métodos de alongamento como ativo, passivo e facilitação neuromuscular proprioceptiva.
O documento discute os princípios científicos do treinamento esportivo. Apresenta oito princípios principais: individualidade biológica, adaptação, sobrecarga, interdependência volume-intensidade, continuidade, especificidade, reversibilidade e treinabilidade. Estes princípios, junto com a periodização, formam a base para um treinamento esportivo eficaz e evitar trabalhos baseados apenas em tentativa e erro.
O documento resume a história da ginástica artística, desde suas origens na Grécia antiga até os dias atuais. Ele descreve as principais modalidades de competição masculinas e femininas e destaca alguns dos atletas brasileiros de maior sucesso, como Arthur Zanetti, Diego Hypolito e Jade Barbosa.
A aula de ginástica artística ensinou rolamentos para frente e para trás com o auxílio do professor e depois sem auxílio, além de um circuito com equilíbrio no banco, rolamento de frente no plinto e elefantinho, finalizando com alongamento.
1. O documento discute a importância da avaliação física em academia para prescrever exercícios de forma personalizada e segura.
2. São descritos diversos tipos de avaliação necessários, incluindo avaliação médica, nutricional, funcional e física.
3. A avaliação física completa fornece dados importantes para desenvolver programas de treinamento adequados aos objetivos e necessidades de cada aluno.
O treinamento funcional trabalha principalmente a força muscular, flexibilidade, coordenação, equilíbrio e capacidade respiratória por meio de exercícios que usam o próprio peso corporal e, eventualmente, acessórios. Oferece benefícios como ganho de força, equilíbrio e condicionamento físico, podendo ser realizado 3-5 vezes por semana com duração de 50 minutos a 1 hora.
O documento discute o alongamento muscular, definindo-o como um exercício para treinar flexibilidade que aumenta o comprimento dos músculos e a amplitude de movimento. Explica que qualquer pessoa pode fazê-lo e que deve ser realizado diariamente para manter a flexibilidade, mas que antes de atividades físicas é melhor aquecer em vez de alongar para evitar perda de força. Também fornece exemplos de alongamentos dinâmicos e estáticos e dicas de como realizá-los corretamente.
O documento discute o treinamento funcional, definindo-o como a reprodução eficiente dos gestos motores da vida diária e esportes. Apresenta seus objetivos, características, pilares e subsistemas, analisando artigos científicos sobre o treinamento com instabilidade e a ativação muscular. Recomenda a progressão do treinamento com instabilidade e o uso de pesos livres.
A ginástica é definida como uma forma de exercitação física que promove experiências corporais valiosas e enriquecedoras da cultura corporal e do ser humano. O documento descreve a história da ginástica desde a pré-história até a idade contemporânea, quando houve a sistematização dos exercícios físicos. São apresentados os principais tipos de ginástica, como a ginástica de condicionamento, terapêutica, competitiva e demonstrativa.
O documento discute prescrição de exercícios físicos visando saúde e condicionamento físico. Aborda conceitos como atividade física versus exercício, relação dose-resposta, e recomendações para frequência, intensidade e tipo de atividade física de acordo com objetivos de saúde ou condicionamento. Também apresenta métodos para calcular a frequência cardíaca alvo durante exercícios.
O documento discute medidas e avaliação em educação física, definindo testes, medidas e avaliação, e descrevendo métodos como antropometria, bioimpedância, DEXA e flexibilidade. Aborda objetivos de medição e avaliação para acompanhar progresso de alunos e selecionar atletas.
O alongamento é importante para preparar o corpo antes do exercício físico e evitar lesões, além de melhorar a flexibilidade muscular. Deve ser realizado de forma suave, respirando normalmente e sentindo uma leve tensão muscular, sem dor, por 20-30 segundos para cada grupo muscular.
O documento discute metodologias para avaliação da força muscular, incluindo testes de uma repetição máxima, testes de carga relativa e critérios para escolha de métodos de teste de força.
Este documento apresenta uma introdução sobre os fundamentos metodológicos da ginástica. Ele discute a origem e definição de ginástica, sua história nas civilizações antigas como China, Índia, Japão e Egito, e sua introdução na escola. O documento também fornece detalhes sobre os objetivos do curso e a estrutura da aula de ginástica.
O documento discute os benefícios da ginástica laboral no ambiente de trabalho. A ginástica laboral envolve exercícios de alongamento, resistência e flexibilidade realizados 3 vezes por semana por 30 minutos para compensar posturas e movimentos repetitivos e reduzir estresse e dores musculares. Um estudo mostrou que a ginástica laboral melhorou a qualidade de vida dos trabalhadores e aumentou a produtividade das empresas.
O documento descreve os principais métodos ginásticos desenvolvidos na Europa entre os séculos XVIII e XX, incluindo o método alemão (focado em fortalecimento nacionalista), o método sueco (baseado no desenvolvimento harmônico do corpo), o método inglês (centrado em esportes e jogos) e o método francês (com ênfase na beleza do movimento). Também aborda a calistenia e seu foco na força e flexibilidade muscular sem equipamentos.
O documento discute conceitos de condicionamento físico, incluindo os principais elementos da aptidão física e como eles estão relacionados aos tipos de condicionamento físico. Ele fornece orientações para atividades que incluem exercícios básicos para um treino de 7 dias e uma autoavaliação sobre como o treino afetou o corpo.
O documento discute os conceitos de planejamento e periodização no treinamento esportivo. Em particular, define os termos macrociclo, mesociclo e microciclo como unidades de tempo para organizar o planejamento do treinamento a longo, médio e curto prazo. Também descreve os diferentes tipos de periodização e como manipular o volume e intensidade do treinamento ao longo dos ciclos.
O documento discute a história e os tipos de ginástica de academia, incluindo seu surgimento no Brasil nas décadas de 1930-1980, diferentes modalidades como step, esteiras, bicicletas e hidroginástica, além de práticas contemporâneas como gap, alongamento, jump e zumba. O texto reflete sobre os objetivos e benefícios das ginásticas e encoraja uma pesquisa em grupo sobre como homens e mulheres se veem nessas atividades.
Força Reactiva em Ciclo Muscular de Alongamento – Encurtamento: Revisão Persp...Fernando Farias
Este documento apresenta uma revisão da literatura sobre a força reativa em ciclos musculares de alongamento-encurtamento. Analisa os conceitos e mecanismos fisiológicos envolvidos, incluindo os reflexos proprioceptivos e propriedades elásticas musculares. Discute a confusão gerada por estudos contraditórios sobre ciclos curtos e longos, e o papel do stiffness muscular na força reativa.
O documento descreve a história da ginástica alemã desde seu surgimento no início do século XIX até sua disseminação no Brasil. A ginástica alemã tinha como objetivos promover a saúde, força moral e preparar homens para defender a pátria. Líderes como Guts Muths, Jahn e Spiess desenvolveram sistemas de ginástica que enfatizavam o desenvolvimento físico e patriotismo. Esses métodos foram introduzidos no Brasil principalmente por imigrantes alemães nos estados do sul
O documento discute a avaliação da flexibilidade, definindo-a como a capacidade de movimentar as articulações através de sua amplitude completa sem danos. Apresenta métodos de avaliação como o teste de sentar-e-alcançar e o Flexiteste, que mede a flexibilidade de 20 articulações em escala de 0 a 4. Também descreve métodos de alongamento como ativo, passivo e facilitação neuromuscular proprioceptiva.
O documento discute os princípios científicos do treinamento esportivo. Apresenta oito princípios principais: individualidade biológica, adaptação, sobrecarga, interdependência volume-intensidade, continuidade, especificidade, reversibilidade e treinabilidade. Estes princípios, junto com a periodização, formam a base para um treinamento esportivo eficaz e evitar trabalhos baseados apenas em tentativa e erro.
O documento resume a história da ginástica artística, desde suas origens na Grécia antiga até os dias atuais. Ele descreve as principais modalidades de competição masculinas e femininas e destaca alguns dos atletas brasileiros de maior sucesso, como Arthur Zanetti, Diego Hypolito e Jade Barbosa.
A aula de ginástica artística ensinou rolamentos para frente e para trás com o auxílio do professor e depois sem auxílio, além de um circuito com equilíbrio no banco, rolamento de frente no plinto e elefantinho, finalizando com alongamento.
A ginástica artística envolve a execução técnica de exercícios físicos por homens e mulheres. As provas para homens incluem barra fixa, solo, barras paralelas, cavalo com alças e argolas, enquanto as mulheres competem em salto, solo, paralelas assimétricas e trave. Os exercícios são avaliados por juízes em escalas de 0 a 10 considerando dificuldade, execução e apresentação artística.
O documento descreve os elementos básicos da ginástica de solo, incluindo rolamentos, apoios invertidos, rodadas e saltos. Detalha as técnicas corretas para executar cada movimento, com foco nos aspectos técnicos como posicionamento do corpo e impulsão. A ginástica de solo tem o objetivo de executar exercícios que envolvem elementos gímnicos e acrobáticos de forma isolada ou em sequências.
A ginástica tem mais de 2000 anos de história, tendo se originado na Grécia antiga como preparação para a guerra. No século XIX, Friedrich Jahn desenvolveu o sistema Turnkunst que influenciou o desenvolvimento da ginástica olímpica moderna. A ginástica artística se tornou parte dos Jogos Olímpicos no início do século XX e tem crescido em popularidade globalmente desde então.
Este documento descreve vários exercícios de ginástica de solo, incluindo rolamentos à frente e à retaguarda, apoio facial invertido, roda e posições de equilíbrio e flexibilidade. Fornece detalhes sobre a execução técnica correta de cada exercício e erros a evitar.
A ginástica é um exercício físico que envolve movimentos de força, flexibilidade e coordenação para fins de condicionamento físico e mental. Surgiu nos exercícios dos soldados da Grécia Antiga e foi retomada posteriormente com fins desportivos e militares, sendo regulamentada por uma federação. Está presente na nossa vida por meio do condicionamento físico, competição, fisioterapia, demonstração e conscientização corporal.
O documento descreve vários exercícios de ginástica de solo, incluindo rolamentos à frente e à retaguarda com membros juntos e afastados, rolamento à frente saltado, apoio invertido de cabeça, e posições de equilíbrio e flexibilidade. Também fornece sugestões para melhorar o desempenho em cada exercício, como usar objetos auxiliares, variar a inclinação do solo, ou receber ajuda de colegas.
O documento descreve a história da ginástica desde a antiguidade até a sua estruturação em federações nos séculos XIX e XX. Também fornece instruções sobre vários exercícios ginásticos e aparelhos utilizados.
O documento descreve um plano de aula de ginástica geral e olímpica, incluindo a definição de objetivos, métodos, conteúdos e atividades. É dividido em seis partes principais: planejamento das aulas, blocos de conteúdo, plano de aula, exemplo de plano de aula com material, aula em circuito e curva de esforço.
O documento descreve os principais aparelhos da ginástica artística, incluindo cavalo com alças, argolas, barras paralelas, barra fixa, barras assimétricas, solo e salto, e fornece breves explicações sobre os tipos de movimentos realizados em cada um.
Este documento resume a história da ginástica ao longo dos tempos, desde a pré-história até a era moderna, abordando seus desenvolvimentos na Grécia Antiga, Roma, Idade Média, Renascimento e Idade Contemporânea. Ele também discute os conceitos de ginástica e sua classificação em diferentes modalidades, além de tratar de sua inclusão na escola e formação de professores no Brasil.
O documento descreve a história e conceitos fundamentais da ginástica ao longo dos tempos. A ginástica surgiu na Grécia Antiga como exercícios físicos realizados nus e evoluiu para diferentes modalidades ao longo da história, sendo classificada atualmente em ginástica de condicionamento, ginástica geral e ginástica competitiva. O texto também aborda a importância da prática da ginástica para a saúde.
A ginástica geral compreende uma vasta gama de atividades físicas e culturais que promovem o bem-estar físico e psíquico. Ela engloba modalidades competitivas e não competitivas como ginástica artística, ritmica, aeróbica e dança. A ginástica geral objetiva proporcionar lazer e integração social para pessoas de todas as idades.
Este documento descreve vários exercícios de ginástica artística como rolamentos, saltos e posições estáticas realizados no solo e em aparelhos. Inclui instruções passo a passo para a execução correta dos movimentos com foco na técnica e segurança. Também fornece detalhes sobre a história da ginástica e suas federações no Brasil e em Portugal.
O documento fornece informações sobre a história e conceitos da ginástica artística de solo, incluindo seus movimentos e posições básicas, provas, regras e referências. Resume a evolução da ginástica desde a Grécia Antiga até os dias atuais e descreve elementos como rolamentos, paradas de cabeça e apoios invertidos.
A ginástica surgiu na Grécia Antiga como exercícios físicos para soldados e acrobatas e evoluiu para envolver uma série de movimentos para desenvolvimento físico e mental. Os gregos estabeleceram as primeiras escolas de ginástica e viram seu valor educacional para equilíbrio entre corpo e mente. Desde então, a ginástica influenciou as artes e a sociedade como forma popular de cultivar a forma física.
O documento descreve a ginástica rítmica, uma atividade desportiva praticada por mulheres que envolve movimentos corporais executados em harmonia com música e manuseio de aparelhos como corda, fita, arco, massa e bola. A ginástica rítmica surgiu na Europa Central e foi integrada aos Jogos Olímpicos em 1984.
Este documento descreve o plano de curso para a disciplina de Ginástica Rítmica Desportiva. O curso tem como objetivo ensinar os fundamentos da ginástica rítmica aos acadêmicos de Educação Física, incluindo seu histórico, métodos de ensino, práticas e aparelhos. As aulas incluem sessões teóricas e práticas para familiarizar os estudantes com os elementos e habilidades necessárias para ensinar ginástica rítmica.
A ginástica tem suas origens na antiguidade, quando os exercícios físicos eram praticados principalmente para fins militares e utilitários. Os gregos foram os primeiros a desenvolver a ginástica como atividade esportiva. Nos Jogos Olímpicos modernos, a ginástica artística foi introduzida em 1896 para homens e 1928 para mulheres. Existem três principais modalidades de ginástica: artística, rítmica e acrobática.
1. O documento descreve a história e os tipos de ginástica. Começa com as origens da ginástica na pré-história e seu desenvolvimento na Grécia Antiga e em outras civilizações. 2. A ginástica moderna surgiu no século XIX na Europa com diferentes escolas. 3. Existem vários tipos de ginástica, incluindo ginástica geral, artística, acrobática e rítmica.
O documento descreve a evolução histórica da ginástica artística desde tempos remotos, passando pelas influências de povos antigos como gregos e romanos. Detalha como a ginástica se desenvolveu na Europa a partir do século XIX com influências de pensadores alemães e a criação de aparelhos específicos. Por fim, resume a introdução da modalidade no Brasil e os principais aparelhos usados na ginástica artística feminina e masculina.
O documento descreve a evolução histórica da ginástica artística desde tempos remotos, passando pelas influências de povos antigos na Europa e Ásia, até o surgimento da modalidade moderna na Alemanha no século XIX. Também apresenta os principais aparelhos utilizados nas provas femininas e masculinas.
O documento descreve a evolução histórica da ginástica artística desde tempos remotos, passando pelas influências de povos antigos na Europa e Ásia, até o surgimento da modalidade moderna na Alemanha no século XIX. Também apresenta os principais aparelhos utilizados nas provas femininas e masculinas.
A história da ginástica confunde-se com a história do homem. Ao longo dos tempos, o exercício físico foi importante para a sobrevivência e preparação para a guerra, e diferentes métodos de ginástica surgiram na Grécia Antiga, Roma Antiga, Idade Média e Idade Moderna. No século XIX, quatro grandes escolas de ginástica se desenvolveram na Europa: a Escola Inglesa, Alemã, Sueca e Francesa.
O documento descreve a história e evolução da ginástica desde a Grécia Antiga até os dias atuais. A ginástica surgiu como atividade física praticada pelos homens pré-históricos e foi desenvolvida pelos gregos como prática educativa e de preparação atlética. Ao longo dos séculos, a ginástica se especializou em diferentes modalidades e ganhou popularidade como prática esportiva e de condicionamento físico.
O documento descreve diferentes modalidades de ginástica, incluindo ginástica rítmica, artística, laboral, natural, aeróbica, geral e circense. A ginástica laboral é destacada como uma atividade física praticada no local de trabalho para prevenir doenças relacionadas ao trabalho e melhorar a produtividade.
A dimensão cultural da actividade física na actualidadeNome Sobrenome
O documento discute a história e cultura da atividade física e da natação ao longo do tempo. Aborda a diferença entre desporto e educação física, a história da natação desde as pinturas rupestres até os Jogos Olímpicos modernos, e o desenvolvimento da natação em Portugal do século XVII até os dias atuais. Também descreve as principais modalidades da natação, os organismos que a tutelam e alguns dos melhores atletas e equipes.
A GINÁSTICA é um conceito que engloba modalidades competitivas e não competitivas e envolve a prática de uma série de movimentos exigentes de força, flexibilidade e coordenação motora para fins únicos de aperfeiçoamento físico e mental. Desenvolveu-se, efetivamente, a partir dos exercícios físicos realizados pelos soldados da Grécia Antiga, incluindo habilidades para montar e desmontar um cavalo e habilidades semelhantes a executadas em um circo, como fazem os chamados acrobatas. Naquela época, os ginastas praticavam o exercício nus (gymnos – do grego, nu), nos chamados gymnasios, patronados pelo deus Apolo. A prática só voltou a ser retomada - com ênfase desportiva e militar - no final do século XVIII, na Europa, através de Jean Jacques Rousseau, do posterior nascimento da escola alemã de Friedrich Ludwig Jahn - de movimentos lentos, ritmados, de flexibilidade e de força - e da escola sueca, de Pehr Henrik Ling, que introduziu a melhoria dos aparelhos na prática do esporte. Tais avanços geraram a chamada ginástica moderna, agora subdividida.
O documento descreve a origem e desenvolvimento da ginástica alemã. Começou no século XVIII com influência de filósofos como Rousseau e educadores como Basedow, e foi sistematizada por Guths Muthus e Jahn com foco em saúde, moral e preparação militar para formar cidadãos fortes para a nação alemã.
Aula 1 evolução histórica dos sistemas ginásticosFelipe Mago
O documento descreve a evolução histórica dos sistemas ginásticos na Europa entre os séculos 18 e 19. O movimento ginástico teve origem na Alemanha, Suécia, Dinamarca e França, influenciando outros países e estabelecendo as bases da Educação Física moderna. Diferentes métodos foram desenvolvidos, como a ginástica militarista alemã e a ginástica natural, buscando o fortalecimento físico e moral dos povos.
Aula 1 evolução histórica dos sistemas ginásticosFelipe Mago
O documento descreve a evolução histórica dos sistemas ginásticos na Europa entre os séculos XVIII e XIX. Os principais pontos abordados são: 1) o desenvolvimento da ginástica na Alemanha, Dinamarca e Suécia com ênfase no fortalecimento físico e moral; 2) a influência do nacionalismo e militarismo nos métodos da época; 3) a incorporação de princípios científicos e a criação de novos aparelhos; 4) a disseminação dos métodos europeus para outros países.
Aula 1 evolução histórica dos sistemas ginásticosFelipe Mago
O documento descreve a evolução histórica dos sistemas ginásticos na Europa entre os séculos 18 e 19. A ginástica desenvolveu-se principalmente na Alemanha, Suécia, Dinamarca e França, influenciada pelas ideias da Grécia Antiga e tendo como objetivos a saúde, força e beleza. Diferentes métodos foram propostos, como a ginástica militarista alemã e a ginástica naturalista dinamarquesa, contribuindo para as bases da Educação Física moderna.
O documento descreve os principais métodos ginásticos europeus desenvolvidos a partir de 1800, incluindo o método alemão, sueco e francês. O método alemão enfatizava a força física e preparação militar, o método sueco focava na saúde e preparação para o trabalho, e o método francês promovia a educação física para toda a população.
O documento apresenta uma apostila sobre educação física para o ensino médio. Apresenta informações sobre a história da educação física, atividade física e seus benefícios, índice de massa corporal, ginástica geral e dança. Inclui também perguntas e respostas sobre educação física.
Eventos esportivos e sua importância socioculturalvani domingues
O documento discute a importância sociocultural dos eventos esportivos. Aborda como o esporte promove a socialização e o desenvolvimento de valores em uma sociedade. Também descreve alguns dos principais eventos globais como as Olimpíadas, Paralimpíadas e Copa do Mundo, destacando seus impactos e histórias.
O documento descreve a história da ginástica desde suas origens na Grécia Antiga até o século XIX. Ele explica como a ginástica foi sistematizada na Europa durante esse período em quatro escolas principais: a Alemã, Sueca, Francesa e Inglesa. O documento também discute como as fronteiras entre ginástica e esporte moderno foram se tornando mais fluidas ao longo do tempo.
1) O documento discute vários tipos de ginástica, incluindo suas origens e modalidades competitivas e não competitivas. 2) A ginástica rítmica chegou ao Brasil na década de 1950 através da professora húngara Ilona Peuker e desde então o Brasil tem conquistado medalhas em competições internacionais. 3) Os aparelhos da ginástica rítmica incluem corda, arco, bola, maças e fita, cada um requerendo movimentos corporais específicos.
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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3. Conselho editorial sergio augusto cabral; roberto paes; gladis linhares.
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (cip)
F363t Fernandes, Marilia
Teoria e prática da ginástica artística / Marilia Fernandes
Rio de Janeiro : SESES, 2015.
48 p. : il.
isbn: 978-85-5548-144-4
1. Evolução da ginástica artística. 2. Organização esportiva.
3. Capacidades motoras. I. SESES. II. Estácio.
cdd 796.4
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Rua do Bispo, 83, bloco F, Campus João Uchôa
Rio Comprido — Rio de Janeiro — rj — cep 20261-063
4. Sumário
1. Fundamentos Históricos da Ginástica Artística 7
1.1 Evolução histórica da Ginástica Artística 8
1.2 Desenvolvimento da Estrutura Organizacional Esportiva
da Ginástica Artística: A Federação Internacional de Ginástica,
as Uniões Continentais de Ginástica e as Federações
Nacionais de Ginástica 10
Referências bibliográficas 11
2. Qualidades Físicas 13
2.1 Conceitos 14
2.1.1 Força 14
2.1.1.1 Dinâmica 14
2.1.1.2 Estática 15
2.1.2 Resistência 15
2.1.2.1 Aeróbica 15
2.1.2.2 Anaeróbica 15
2.1.3 Flexibilidade 16
2.1.4 Coordenação 16
2.1.5 Velocidade 17
2.1.5.1 de Reação 17
2.1.5.2 de Segmento 17
2.1.5.3 de Deslocamento 17
2.1.6 Agilidade 18
2.1.7 Equilíbrio 18
2.1.7.1 Estático 18
2.1.7.2 Dinâmico 18
2.1.7.3 Recuperado 18
2.1.8 Ritmo 19
2.1.9 Descontração 19
5. 2.1.9.1 Parcial ou Diferencial 19
2.1.9.2 Total 19
Referências bibliográficas 19
3. Propostas Para o Ensino da
Ginástica Artística de Base 21
3.1 Aspectos Conceituais na Orientação do Ensino das
Tarefas Próprias da Ginástica Artística 22
3.1.1 Princípios elementares da concepção global de ensino 22
3.1.2 Princípios elementares da concepção parcial de ensino 23
3.1.3 Princípios elementares da concepção genética de ensino 23
3.2 Aspectos Procedimentais Para A Elaboração de
Uma Aula Voltada Para A Iniciação da Ginástica Artística 24
3.3 Dimensões Sociais da Ginástica Artística, considerando as
Dimensões Sociais do esporte 25
3.4 Adaptações biopsicossociais relacionadas à prática da
Ginástica Artística 26
3.5 Posturas básicas da Ginástica Artística 27
3.6 Auxílio-Segurança a Prática da Ginástica Artística 27
3.7 Material oficial e auxiliar da Ginástica Artística 29
3.7.1 Sugestões de adaptação e construção de
materiais para a prática da Ginástica Artística 30
3.8 Atividades lúdicas, jogos e brincadeiras, individuais
e em grupos, voltados para atividades gimnoacrobáticas 31
3.9 Análise, Aplicação e Vivência de Tarefas para o Ensino de
Exercícios Fundamentais da Ginástica Artística, Utilizando Materiais
Básicos e/ou Adaptações de Aparelhos, Abordando Equilíbrio,
Rolamentos, Apoios, Piruetas, Reversões e Saltos, Basicamente
Desenvolvidos no Solo, no Salto e em Materiais Auxiliares,
Considerando a Realidade Local 32
Referências bibliográficas 35
6. 4. Noções Básicas dos Regulamentos da
Ginástica Artística 37
4.1 Organização e estrutura básicas dos campeonatos de
Ginástica Artística 38
4.1.1 As provas da Ginástica Artística e a Ordem Olímpica 38
4.1.2 As competições de um campeonato de Ginástica Artística 39
4.1.3 Composição das equipes 39
4.2 Noções Básicas do Julgamento e do Cálculo das
Notas na Ginástica Artística 40
Referências bibliográficas 42
5. Planejamento, Organização e Vivência de Eventos
de Popularização da Ginástica Artística 43
5.1 Planejamento, Organização e Vivência de Demonstração de
Ginástica em Grupos, Considerando os Princípios da
Ginástica Para Todos (Gpt) 44
5.2 Planejamento e Organização de Competições de
Popularização e Incentivo à Prática Da Ginástica
Artística ("Copas De Ginástica") 45
Referências bibliográficas 46
9. 8 • capítulo 1
1.1 Evolução histórica da Ginástica Artística
O termo “Ginástica” surgiu há milhares de anos, com significado de atividade
física, educação física e ginástica terapêutica. A ginástica olímpica, chamada
assim pelo fato dela, durante muito tempo, ter sido o único tipo de ginástica
a integrar os Jogos Olímpicos, também era chamada ginástica artística. Após
a inserção da ginástica rítmica às competições olímpicas, a antiga ginástica
olímpica passou a ser denominada de ginástica artística, haja vista que as duas
modalidades atualmente são olímpicas.
Na Europa, principalmente, no século XVIII ocorreu um grande incentivo
a pratica da ginástica. Basedov, Gutsmuts, Ling, Spiess e Eiselen contribuíram
para esse desenvolvimento, porém a atividade se restringia a escolas privadas e
para fins militares.
A primeira iniciativa de levar a ginástica ao povo foi de Luwig Friedrich Jahn
(1778-1852), considerado “Pai da Ginástica” o qual criou o termo “Turnen”,
substituindo a palavra “Gymnastik”. Jahn ministrava aula em Berlim em duas
instituições: “Berlinisch-Kollnisches Gymnasium” e “Plamanns Anstalt”. Os
alunos praticavam a ginástica ao ar livre, nos parques e campos de Berlim. As
atividades em 1810 iniciaram com 20 praticantes no outono, já no inverno as
atividades eram suspensas e retornavam no verão. Em 1811, no verão, criou-se
um espaço fechado no parque Hasenheide (campos dos coelhos). Assim, os pri-
meiros aparelhos de ginástica foram criados.
A aparelhagem e a manutenção das mesmas eram feitas com os próprios re-
cursos de Jahn e pelas próprias ginastas. Os adultos de Berlim podiam ser livres
para praticar ginástica (Turnen), pois ela era ofertada ao ar livre e no primeiro
ano do campo cercado tinham 300 praticantes, em 1812 já eram 500.
Osrecursosparaosaparelhoserampoucos,porissoasatividadesocorriampor
meiodejogos,queincluíamcorridasaoredordocampoeparaconseguirconstruir
mais aparelhos os ginastas arrecadavam uma contribuição dos praticantes.
Outraspessoascontribuíramtambémdeformaefetivaparaaimplementaçãoda
ginástica na Hasenheide. O diretor geral de loterias e poeta Johann Jakob Wilhelm
Bornemann, permitiu que a s autoridades liberassem a atividade e alguns recursos
financeirosaté1841.Foicriadoumconselhodeginástica(Turnrat)quecriouprovas
teóricasrealizadasnoinvernoparaoslíderesdeginásticaqueorientavamosdemais.
E. B. Eiselen destacou-se nessas provas de metodologia da ginástica e lançou o livro
DieDeutscheTurnkunst(Aartealemãdaginástica),de1816,juntocomJahn.
10. capítulo 1 • 9
Em Berlim a repercussão nos jornais chegou a comparar Hasenheide como
uma miniatura de jogos olímpicos, já outros, considerando a situação da
Alemanha dominada pela França, diziam que a prática da Ginástica Artística
(GA) tinha ligação com a formação militar, dizendo que a prática levaria a au-
mento de força muscular, flexibilidade e velocidade pelos exercícios e que isso
contribuía para a juventude servir de forma mais eficaz ao país.
Jahn enfatizava que a ginástica artística não era um treinamento militar e
deveria fugir da rigidez escolar. Ele expunha que a GA era uma ferramenta de
educação popular e deveria “resgatar a regularidade da formação humana, atri-
buindo importância ao corpo, em contraponto á espiritualização exclusiva”.
A ginástica artística, em 1813, perdeu seus ginastas, pois os mesmos foram
participar da guerra e o campo de atividade foi destruído por vândalos. Já em
1814 começou a reconstrução e, em 1817, o campo ampliado podia acomodar
de 1.400 a 1.600 ginastas praticando as atividades juntos com diversos apare-
lhos. No meio do campo existia um local para guardar as roupas e uma louça
para as mensagens do dia.
Foi criado um Festival de Ginástica em comemoração a batalha de Leipzig
que era o ponto alto em 1814, realizado em 18 de outubro. Em Berlim, a prática
de GA era a grande atração e reunia milhares de pessoas. Jahn foi perseguido
por seus discursos em 1817, condenando a presença francesa na Prússia.
Jahnfoipresoem1819easatividadesnocampoforamproibidas,porémjovens
praticantes continuaram a exercer a GA em locais fechados. Os aparelhos foram
reestruturados para locais pequenos, ate mesmo porões, tudo feito por Jahn. Em
1820 a Federação Internacional de Ginástica (FIG) classifica a origem da Ginástica
Artística como esporte de rendimento. Jahn liberado em 1825 não podia ter con-
tato com estudantes. Em 1842 foi liberado totalmente e Frederico Guilherme IV
aprovouaseguintepropostadosministrosdaGuerra,doInterioredeInstrução:"...
que os exercícios corporais sejam reconhecidos como parte indispensável da edu-
cação dos jovens e que sejam adotados no programa de educação popular".
NaAlemanhaaGAsepropagourapidamenteeforamcriadassociedades,exis-
tentes até hoje. Os ginastas mais experientes iam passando seus conhecimentos
e todos iam criando novos elementos. No século XIX a GA e a Educação Física
estavam muito legadas. Na Suíça existiam professores como Jahn nas escolas.
No Brasil, foi trazida por imigrantes alemães que vieram para o Rio Grande
do Sul e Santa Catarina, a partir de 1824, e esses fundaram sociedades de gi-
násticas. As sociedades começaram com reuniões, lazer e foi desenvolvendo
11. 10 • capítulo 1
atividades gímnicas. A primeira foi o “Turnverein Joinville” em 1858. Outras
foram surgindo no sul, no Rio de Janeiro e São Paulo.
1.2 Desenvolvimento da Estrutura
Organizacional Esportiva da Ginástica
Artística: A Federação Internacional de
Ginástica, as Uniões Continentais de
Ginástica e as Federações Nacionais de
Ginástica
Um grande número de sociedades de ginásticas foram criadas espalhadas pela
Europa, principalmente no final do século XIX. A primeira na Suíça e em 1860
na Alemanha foi criada a Deutsche Turnerschaft; em 1865 a Federação da Bél-
gica; em 1867, a Federação da Polônia; em 1868 na Holanda e em 1873 a União
de Sociedades da França. Na Bélgica em 1881 foi realizado o Festival Federal de
Ginastica com participação de todas as federações existentes e foi fundado o
“Comitê Permanente das federações Europeias de Ginástica” que em 1921 pas-
sou a se denominar Federação Internacional de Ginástica (FIG), tendo desde a
fundação do comitê Nicolas Cupérus como presidente.
A FIG atualmente está na cidade de Moutier, Suíça, com mais de 100 países
filiados. Tem estrutura com Comitê Executivo, composto por presidente, vice,
secretário e representante dos comitês técnicos das diversas modalidades gím-
nicas subordinadas, sendo:
• Ginástica Artística Feminina;
• Ginástica Artística Masculina;
• Ginástica Rítmica;
• Ginástica Geral;
• Trampolim Acrobático;
• Ginástica Aeróbica;
• Comissão Médica e outros.
12. capítulo 1 • 11
As Uniões Continentais de Ginástica (Europa, Ásia, África, Américas) regem
a Ginástica em nível continental e estão diretamente vinculadas à FIG.
No Brasil a GA foi oficializada em 1951, com a união das federações do Rio
deJaneiro,SãoPauloeRioGrandedoSulesefiliaramaConfederaçãoBrasileira
de Desporto (CBD), que pelo Conselho de Assessores de Ginástica, passou a or-
ganizar o esporte no país. Em 1951 o Brasil se filiou a FIG e pode participar de
eventos internacionais, sendo que já organizavam Campeonatos Brasileiros.
A ginástica se desvinculou da CBD em 1978, e foi criada a Confederação
Brasileira de Ginástica (CBG), que foi aprovado pelo Conselho Nacional do
Desporto e homologado pelo Ministério de educação e Cultura (MEC), com o
Parecer n° 13/79, que foi publicado no Diário Oficial da União em 19 de mar-
ço de 1979. O CBG teve como primeiro presidente que deslanchou o Brasil
no cenário internacional Sr. Siegfried Fischer e que permaneceu no cargo até
1984. Sr. Siegfried ainda foi eleito como integrante do Conselho Executivo da
Federação Internacional de Ginástica em 1980 e foi vice-presidente da FIG até
sua morte, em 2003.
Atualmente a CBG tem 17 estados filiados: Amazonas, Distrito Federal,
Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Maranhão, Pernambuco, Rio Grande do Norte,
Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná,
Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brochado, F. A. e Brochado, M.M.V. Fundamentos da Ginástica Artística e de Trampolins. 1. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005;
Publio, N. S. Evolução Histórica da Ginástica Olímpica. São Paulo: Phorte Editora, 1998;
15. 14 • capítulo 2
2.1 Conceitos
Qualidades físicas ou também chamadas de capacidades motoras podem ser
definidas como todo o atributo “treinável” num organismo, ou seja, passíveis
de adaptações. Em outras palavras, são todas as qualidades físicas motoras pas-
síveis de treinamento. É preciso verificar o condicionamento físico de maneira
mais ampla, portanto, não adianta desenvolver a força e não ter resistência, ou
ter flexibilidade e não ter força, ou ter resistência sem ter velocidade etc.
Essas também são divididas em qualidades da forma física e qualidades das
habilidades motoras, sendo:
• Qualidades da forma física = desenvolvidas ou obtidas por meio de
treinamento;
• Qualidades das habilidades motoras = inatas e aperfeiçoadas pelo
treinamento.
2.1.1 Força
Força motora pode ser definida como a capacidade que o músculo ou um grupo
muscular tem de se opor a uma carga ou a uma resistência externa. Pesquisas
científicas têm demostrado que a força muscular é um dos componentes mais
importantes no desenvolvimento atlético, tendo efeitos marcantes em diferen-
tes modalidades esportivas (Costill et. al. 1986; Sharp et. al. 1982).
A força é uma habilidade que permite um músculo ou grupo de músculos
produzirem uma tensão e vencer ou igualar-se a uma resistência na ação de em-
purrar, tracionar ou elevar.
2.1.1.1 Dinâmica
Força dinâmica ou também chamada força isotônica é o tipo de força que en-
volve os músculos dos membros em movimento ou suportando o peso do pró-
prio corpo em movimentos repetidos, sendo a capacidade de desenvolver ten-
são máxima no movimento articular.
Ela ocorre quando existe um encurtamento das fibras musculares, provo-
cando uma aproximação ou afastamento dos seguimentos ou partes muscula-
res próximas, portanto há movimentos. A força dinâmica pode ser positiva ou
16. capítulo 2 • 15
negativa. A força dinâmica positiva é aquela em que se verifica uma superação
da resistência (peso). Este tipo de força é também chamada concêntrica. Já a
força dinâmica negativa é quando existe a resistência (peso) é maior que a força
muscular, provocando, então, um movimento de recuo. É também conhecida
como força excêntrica. Por exemplo, no salto triplo quando o pé toca o solo no
primeiro salto (força dinâmica negativa) e imediatamente quando se impulsio-
na para o segundo salto (força dinâmica positiva).
2.1.1.2 Estática
Força estática, também chamada força isométrica é o tipo de força que explica
o fato de haver força produzindo calor e não havendo produção de trabalho em
forma de movimento.
2.1.2 Resistência
Resistência muscular é a capacidade generalizada de resistir a fadiga enquanto
que a resistência muscular localizada se caracteriza como a capacidade de de-
senvolver e sustentar um nível de força por um período de tempo relativamente
prolongado com um músculo ou grupo muscular especifico. Essa pode ser divi-
dida em resistência aeróbica e anaeróbica que representam presença suficien-
te e insuficiente de oxigênio, respectivamente.
2.1.2.1 Aeróbica
A resistência aeróbica permite manter por um determinado período de tem-
po, um esforço em que o consumo de oxigênio equilibra-se com a sua absorção
(STEADY – STATE), sendo os esforços de fraca ou média intensidade.
2.1.2.2 Anaeróbica
A resistência anaeróbica, por sua vez, permite manter por um determinado pe-
ríodo de tempo, um esforço em que o consumo de oxigênio é superior a sua ab-
sorção, acarretando um débito que somente será recompensado em repouso,
sendo os esforços de grande intensidade.
17. 16 • capítulo 2
Ainda temos o trabalho da resistência muscular localizada (RML) que é a
capacidade individual de realizar num maior tempo possível a repetição de um
determinado movimento, em um mesmo ritmo e com a mesma eficiência. É a
capacidade de repetir várias vezes uma mesma tarefa utilizando-se baixos ní-
veis de força. É a capacidade do músculo em trabalhar contra uma resistência
moderada durante longos períodos de tempo.
2.1.3 Flexibilidade
Flexibilidade pode ser definida como a amplitude de movimento ao redor de
uma articulação. Um alto grau de flexibilidade numa articulação significa que
podemos movimentá-la com grande amplitude em diferentes direções. Dessa
forma, a flexibilidade é uma capacidade motora de caráter especifico a uma
determinada articulação corporal. Assim, um indivíduo pode ter grande fle-
xibilidade no ombro e ser completamente rígido na coluna vertebral. Fatores
como massa muscular, elasticidade do tendão e da musculatura, formato da
articulação, cápsula articular, elasticidade da pele, ambiente, podem afetar di-
retamente a flexibilidade.
Por exemplo, na Ginástica Artística a importância da flexibilidade é inques-
tionável e proporciona maior eficácia no rendimento, sendo fundamental para
demonstrações perfeitas e execução de qualidade nos movimentos.
2.1.4 Coordenação
Capacidade de executar movimentos complexos de modo conveniente, para que
possam ser realizados com o mínimo de esforço. Constitui-se uma atividade psi-
comotora indispensável em todas as habilidades desportivas, devendo ser traba-
lhada em todos os programas de Educação Física desde os primeiros níveis.
A repetição contínua de movimentos combinados melhora gradualmente
a coordenação. É o resultado de um trabalho conjunto do sistema nervoso e o
muscular, mostrando-se os movimentos coordenados, amplos e econômicos,
sem desnecessárias contrações.
A coordenação motora faz parte do conjunto das capacidades coordenati-
vas, como equilíbrio, ritmo, reação etc. Ela é primordial para perfeita execução
das diferentes habilidades técnicas durante campeonatos e treinos, além de ser
importante para o aprendizado de novos movimentos e para o aperfeiçoamento
18. capítulo 2 • 17
de técnicas já aprendidas, através da repetição.
2.1.5 Velocidade
Qualidade física particular do músculo e das coordenações neuromusculares,
que permite a execução de uma sucessão rápida de gestos, que em seu encadea-
mento constitui uma só e mesma ação, de intensidade máxima e duração breve
ou muito breve.
2.1.5.1 de Reação
É a capacidade de um indivíduo responder o mais rápido possível ao apareci-
mento de um estímulo esperado.
Os esportes que utilizam são todos quando acionados pela ação de um es-
tímulo seja visual, tátil ou auditivo. Saídas de bloco e tiro rápido, por exemplo,
no Tênis. Desenvolver velocidade de reação é possível de diversas formas, jogos
de reação, jogos com bola e exercícios específicos com o próprio material de
estímulo da prova.
2.1.5.2 de Segmento
Também chamada de velocidade de movimento de membros é a habilidade de
mover braços e pernas tão rápido quanto possível. Exemplo de esporte que uti-
liza é o Vôlei.
2.1.5.3 de Deslocamento
Capacidade máxima de um indivíduo deslocar-se de um ponto para outro re-
alizando movimentos de um mesmo padrão. Muito utilizada nos dribles do
futebol, arremessos do handebol, num salto do voleibol etc. É possível aper-
feiçoá-la com o desenvolvimento biomecânico muscular, com boa elasticidade
muscular, flexibilidade articular, coordenação e domínio perfeito da técnica.
19. 18 • capítulo 2
2.1.6 Agilidade
Habilidade que se tem para mover o corpo no espaço. Habilidade do corpo
inteiro, ou de um segmento, em realizar um movimento, mudando a direção,
rápida e precisamente. Requer uma combinação de várias qualidades físicas
como a velocidade, força, equilíbrio, coordenação e resistência.
A agilidade pode ser observada nos segmentos corporais isoladamente, ou
no corpo como um todo.
2.1.7 Equilíbrio
Capacidade para assumir e sustentar qualquer posição do corpo contra a força
da gravidade. Um corpo está em equilíbrio quando as forças que nele atuam
se anulam, fazendo com que ele mantenha a situação em que se encontra e se
diferencia em três: estático, dinâmico e recuperado.
Pode ser treinado, por exemplo, andando sobre uma linha, sobre um mo-
nociclo, com isso podemos reduzir as chances de fracasso de desequilíbrios,
favorecendo a autoconfiança e o desempenho, além da profilaxia de lesões.
2.1.7.1 Estático
Adquirido em determinada posição. Nele o centro de massa localiza-se abaixo
do eixo de rotação, se o corpo é tirado dessa posição, sua tendência é voltar à
situação inicial.
2.1.7.2 Dinâmico
Adquirido durante o movimento. Nele o centro de massa localiza-se acima do
ponto de apoio ou eixo de rotação. E se o corpo então é tirado dessa posição, ele
roda. Na Ginástica artística a parada de mãos e as posições de equilíbrio sobre
um pé ou joelho são exemplos característicos.
2.1.7.3 Recuperado
Explica a recuperação do equilíbrio após o corpo ter voltado de um movimento.
20. capítulo 2 • 19
2.1.8 Ritmo
É a ordenação dos movimentos. Sequência de movimentos repetidos várias ve-
zes, de forma equilibrada e harmônica.
Está intimamente ligado a coordenação motora e a musicalidade. É respon-
sável pela velocidade de execução dos movimentos. Em algumas atividades,
manifesta-se em batimentos por minuto da música.
Segundo Gobbi, Villar e Zago (2005) é a capacidade física de gerar um mo-
vimento em determinado período de tempo, havendo trocas constantes entre
tensão e relaxamento muscular.
2.1.9 Descontração
Descontração, também chamado relaxamento é o fenômeno neuromuscular
resultante de uma redução na tensão da musculatura esquelética, com o objeti-
vo de economizar energia (TUBINO e MACEDO, 2006).
2.1.9.1 Parcial ou Diferencial
Capacita o indivíduo a recuperar-se de esforços realizados. Relaxamento de to-
dos os músculos do corpo, o máximo possível.
2.1.9.2 Total
Diferenciação entre os músculos que são necessários para determinada ativida-
de e aqueles que não são. Qualidade física que permite o relaxamento dos grupos
musculares que não são necessários à execução de um movimento específico.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Barbanti, V. Treinamento Físico: Bases Cientificas. 3. ed. São Paulo: Balieiro Editores, 2001;
Costill D.L., Rayfield F, Kirwan J, e Thomas R.A. A computer based system for the measurement of
force and power during front crawl swimming. J Swim Res.; 2:16-19, 1986.
Gobbi, S.; VIllar, R. e Zago,A.S. Educação Física no Ensino Superior: Bases Teórico-Práticas do
Condicionamento Físico. Conceito e Contexto do Condicionamento Físico. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2005.
21. 20 • capítulo 2
Nunomura, M.; Nista-Piccolo V.L. Compreendendo a ginástica artística. 1° Edição. São Paulo: Phorte,
2005;
Sharp R.L., Troup J.P. e Costill D.L. Relationship between power and sprint freestyle swimming. Med Sci
Sports Exerc. 1982; 14:53-56.
Tubino, M.J. e Macedo, M. Qualidades Físicas na Educação Física e no Esporte. 8ºedição. Rio de
Janeiro: Shape, 2006;
Weineck, J. Treinamento Ideal: São Paulo. Ed. Manole, 1999.
23. 22 • capítulo 3
3.1 Aspectos Conceituais na Orientação
do Ensino das Tarefas Próprias da Ginástica
Artística
O ensino da Ginástica Artística deve ser cuidadosamente estruturado, pois ela
se trata de um esporte de precisão e deve ter perfeita execução, com a técnica
bem descrita e efetuada. O aprendizado mais importante nesse sentido é a cria-
ção de uma demonstração completa da técnica.
Para execução da técnica é necessária a aprendizagem motora, que se deno-
mina como o estudo dos mecanismos subjacentes ao processo de aquisição de
habilidades motores e fatores que as influenciam. Essa aprendizagem identifi-
ca e age nos fatores que podem interferir na aquisição de habilidades motoras e
isso irá proporcionar maior rendimento do ginasta quando pensamos em trei-
namento de técnicas de GA.
Podemos, assim, dizer que nesses conceitos a habilidade é usada para indi-
car diferentes tarefas motoras e a tecnica consiste em uma informação espe-
cifica sobre a execução dessa tarefa motora. Os elementos que compõem a GA
são fundamentais para o desenvolvimento motor humano, como por exemplo,
os movimentos como de rolar, equilibrar-se, o saltar, girar e entre outros. Pra
aprender a executá-los é necessario a melhora do desempenho da habilidade
motora, gerando assim a aprendizagem de forma consequente e eficaz. Na GA
existe uma enorme variedades de exercícios que devem ser ensinados aos ini-
ciantes e para que isso ocorra é necessário um conhecimento amplo e domínio
da técnica e dos processamentos dos moviemntos, da sistematização estrutu-
tal, das combinações e modelos efetivos de treinos.
3.1.1 Princípios elementares da concepção global de ensino
Esta concepção consiste na analise e execução completa do exercício, conside-
rando cada aluno com sua experiência e podendo corrigir as falhas de execução
que surgirão no decorrer do tempo. Sendo assim, esse ensino parte de uma vi-
são global para uma visão particular, sem fragmentar o conteúdo.
24. capítulo 3 • 23
3.1.2 Princípios elementares da concepção parcial de ensino
É o ensino do exercício em partes até a realização inteira e completa do mes-
mo. Cada etapa é trabalhada separadamente, cada elemento é fundamental em
escala crescente, partindo dos exercícios menos complexos para os mais com-
plexos, até a realização integral deste. Ou seja, o ensino parcial parte da visão
particular para a visão global do aluno.
Esse tipo de ensino é chamado de Progressão Pedagógica e, a cada parte,
chamamos de Processo Pedagógico ou Processo de Ensino;
3.1.3 Princípios elementares da concepção genética de ensino
Segundo Leguet (1987), essa concepção se baseia no desenvolvimento e aperfei-
çoamento da motricidade geral do indivíduo, possibilitando-lhe interpretar e
realizar uma variedade de trabalhos, em diferentes situações, de forma que ele
pode transformá-los, chegando à realização de coisas novas e com valor, funda-
mentadas nas vivências anteriores.
25. 24 • capítulo 3
3.2 Aspectos Procedimentais Para A
Elaboração de Uma Aula Voltada Para A
Iniciação da Ginástica Artística
Ao iniciar um trabalho com Ginástica Artística, deve-se ter em mente dois prin-
cípios (qualidades físicas) básicos: força e flexibilidade, que irão dar suporte e
permitir que os praticantes aprimorem suas condições e habilidades motoras.
É preciso conhecer o aluno, conhecer seu potencial e suas facilidades de
aprendizado, pois ensinar alguém que nunca realizou essa modalidade, nos
leva a diversos fatores, como por exemplo: partir do que ele já sabe fazer, desco-
brir o que ele tem mais afinidade e perceber seu nível de motivação para execu-
ção daquela tarefa. Segundo Gardner (1999) existe várias formas de ensinar e se
a iniciação do aluno for bem realizada, esse facilmente se lembrará do conhe-
cimento transmitido a ele.
As primeiras aulas devem preencher dois requisitos: estimular os alunos a
se movimentarem e oferecer-lhes a oportunidade de conseguir evolução, para
que tenham motivação e continuem praticando as atividades. Portanto, é pre-
ciso desafios, porém dentro do limite de cada um.
Para iniciar uma aula ou um treinamento de GA deve-se começar com um
aquecimento das grandes funções do organismo, como a circulação e respira-
ção para a preparação do atleta. As atividades propostas podem ser: corridas
leves (trotes), saltos e atividades rítmicas as quais podem ser desenvolvidas em
forma de atividades lúdicas, com crianças.
Emoutromomentodaaula,emumasegundafaseoobjetivoéprepararosmús-
culos e articulações por meio de exercícios de mobilidade articular e elasticidade
muscular, ou seja, alongamentos e exercícios de flexibilidade. As principais articu-
lações exigidas na GA são a escapulo-umeral (ombros) e a coxo-femoral (quadris).
Exercícios de força leve também podem acompanhar essa parte da aula.
Comoumterceiromomentodaaulaserárealizadodeformaexpressivaumtrei-
namento técnico dos movimentos ginásticos e suas combinações, nos aparelhos
oficiais e auxiliares, tais como: trampolim, banco sueco, plinto e etc. os níveis de
dificuldade vão aumentar conforme o nível da turma e seus objetivos na aula.
Logo após será realizado um treinamento específico de força que deve ser pla-
nejadoconformeanecessidadeindividualdecadaaluno,inclusivenoqueserefere
à faixa etária, competições e planejamentos. Deve-se enfatizar a musculatura dos
26. capítulo 3 • 25
membros superiores, bem como a musculatura da cintura escapular e do tronco,
poisosmovimentosdeGA,principalmenteosdesuspensão,exigemforçavigorosa.
O abdômen também tem sua importância devido à manutenção de uma
adequada postura, assim como glúteos fortalecidos e íliopsoas alongados
auxiliam também no controle e no bom posicionamento da pelve.
Para complementar ainda deve-se realizar um trabalho de resistência, poten-
cia e velocidade. Ao final, podem ser feitos alongamentos leves, movimentos de
solturaedescontração,oumesmomassagenspara alivioerelaxamentocorporal.
3.3 Dimensões Sociais da Ginástica Artística,
considerando as Dimensões Sociais do
esporte
A Ginástica Artística conhecida como um esporte de alto rendimento causa a
preocupação em seus atletas de superar e conseguir novos êxitos. Isso implica
em observarmos a dimensão do esporte expondo que o mesmo se mostra como
uma tendência de grandes talentos esportivos, marcando seu caráter antide-
mocrático, tenso em vista somete a vitória, não tornando o esporte acessível a
todos, mas sim, somente aos “melhores”.
Se levarmos para o contexto das escolas, essa forma de trabalhar com a GA
causa uma crítica importante, já que pode trazer malefícios aos alunos. Um dos
pontos a destacados por Voser, Neto e Vargas (2007) é a iniciação desportiva
precoce como atividade esportiva desenvolvida antes da puberdade, caracteri-
zada por uma alta dedicação aos treinamentos (mais de 10 horas semanais) e
principalmente com finalidade eminentemente competitiva.
A criança inserida prematuramente no esporte ocasiona prejuízos em seu
futuro, como: formação escolar deficiente, devido à grande exigência na car-
reira esportiva; unilateralizaçâo de um desenvolvimento que deveria ser plural;
reduzido desenvolvimento da personalidade na infância e tanto a saúde física
quanto a psíquicas são atingidas.
Os pontos positivos que justificam uma relevância social da GA como um
esportedealtorendimentoéadimensãoporserumaatividadeculturalquepro-
porciona um intercambio internacional; a geração de turismo; o envolvimento
27. 26 • capítulo 3
de recursos humanos qualificados, o que provoca a existência de várias profis-
sões especializadas no esporte, entre outros.
Nesse sentido podemos perceber que historicamente um dos principais er-
ros que constitui o esporte educacional é a competição exacerbada. Os jogos es-
colares, por exemplo, que deveriam ter um caráter eminentemente educativo,
apresentam outro significado, ou seja, o de competições de alto rendimento.
Deve ser objetivo do professor proporcionar aos alunos uma vivencia em di-
ferentes esportes, trabalhando o conteúdo na escola oportunizando a prática
de várias modalidades esportivas, e através dessas práticas poder instigar os
alunos a refletirem de forma crítica sobre o assunto.
Santos et al (2006) faz uma caracterização do esporte da escola e o esporte
na escola. No esporte da escola o objetivo é educacional e tem prioridade de
inclusão, sem separação de sexos, atividades lúdicas são propostas e as regras
são flexíveis. Já o esporte na escola, o aprendizado é técnico, as regras rígidas,
os alunos separados por sexo e a tendência é a prática de talentos esportivos.
3.4 Adaptações biopsicossociais
relacionadas à prática da Ginástica Artística
Deve-se ter o cuidado de observar, principalmente nas crianças a prática da
Ginástica Artística e suas adaptações biopsicossociais, pois é necessário notar
que ninguém é programado para desempenhar atividades fisiológicas e psico-
lógicas potencialmente disputáveis.
Ainda as crianças e adolescentes encontram-se em fase de crescimento,
onde surgem inúmeras alterações físicas, psicológicas e psicossociais, que pro-
vocam consequências para suas atividades corporais e/ou esportivas, os treinos
devem ser adaptados.
A progressão de um para o outro ou mesmo de um período para outro vai
depender das mudanças nas restrições críticas, em que as habilidades e as ex-
periências adquiridas no período anterior servem como experiência para habi-
lidades posteriores.
Deve-se ter em mente que o treinamento tanto técnico, como tático ou físico
fornecido a crianças e jovens deve ser muito bem estudado, elaborado e conduzi-
do. As características biológicas, maturacionais e psicológicas devem ser levadas
28. capítulo 3 • 27
em consideração na programação de um treinamento. O nível de exigência e o
treinamento devem ser individuais e não colocado como uma regra geral, pois
deve levar em consideração as limitações e habilidades de cada ginasta.
Uma observação criteriosa de todos os fatores durante o treinamento pode-
rá fornecer subsídios para um máximo rendimento, sem prejuízos ao desenvol-
vimento físico harmonioso e psicológico equilibrado.
3.5 Posturas básicas da Ginástica Artística
As posturas básicas são independentes dos aparelhos. São elas:
• Posição Estendida: postura na qual os segmentos corporais encontram-
se alinhados e que se caracteriza pela ausência de ângulos nas articulações do
quadril e joelhos.
• Posição Grupada: postura na qual acontece a flexão do quadril simultane-
amente à flexão dos joelhos, com a aproximação destes ao tronco ou do tronco
àqueles.
• Posição Carpada: postura na qual acontece a flexão do quadril com exten-
são dos joelhos.
• Posição Afastada: postura na qual acontece o afastamento das pernas;
quando alcançam os 180 graus, é chamado de espacato, apresentando duas op-
ções: afastamento antero-posterior e afastamento lateral.
• Posição Selada: postura na qual acontece a hiperextensão da coluna.
Habitualmente esta não é uma postura estática desejada na GA.
• Posição Afastada-Carpada: além do afastamento das pernas, há uma fle-
xão de tronco para frente.
3.6 Auxílio-Segurança a Prática da Ginástica
Artística
Quem nunca pensou: “a Ginástica Artística é muito perigosa, e as possibilidades do
professor ser processado, por eventuais acidentes ou danos, faz dela uma atividade
29. 28 • capítulo 3
indesejável?”(Russell,1980).Mas,felizmente,existemmuitasmaneirasdediminuir
consideravelmenteessesriscos(UnitedStatesGymnasticsFederation-USGF,1995).
De acordo com a USFG a garantia da de segurança na GA seria atribuída aos
seguintes procedimentos:
1. Realizar exame médico antes de iniciar a pratica e com regularidade, no
mínimo, a cada dois anos;
2. Desenvolver o condicionamento físico: força, potência, flexibilidade,
resistência muscular e cardiovascular;
3. Orientar os ginastas em relação à vestimenta: roupas justas, sem zíper,
prender os cabelos, não usar relógios, correntes e outros;
4. Inspecionar regularmente os equipamentos e instalações;
5. Orientar os praticantes para possíveis riscos;
6. Desenvolver habilidades apropriadas para o nível dos alunos;
7. Supervisionar e registrar o plano de aulas e dos dados dos alunos;
8. Realizar o aquecimento e o relaxamento de forma apropriada.
Ainda existem os fatores de segurança, que são:
– Pessoal - auxílio direto oferecido ao executante por outra pessoa (técnico
professor e assistentes);
– Material - auxílio oferecido pela escolha adequada do material a ser utili-
zado na realização das tarefas, bem como a forma como este material é dispos-
to e como é utilizado. Além disso, todos os equipamentos devem ser checados
constantemente quanto à estabilidade e as condições;
– Metodológico – auxílio que se refere à metodologia aplicada no ensino das
tarefas e também quanto à fiscalização e orientação das vestimentas;
– Psicológico – auxílio que proporciona bem-estar psicológico na reali-
zação das tarefas propostas. Ele nunca acontece isoladamente, é gerado por
procedimentos desenvolvidos nas aulas e engloba os outros três tipos de
auxílio-segurança.
30. capítulo 3 • 29
3.7 Material oficial e auxiliar da Ginástica
Artística
Os ginastas exercícios praticados pelos ginastas são realizados em aparelhos
que vão trabalhar a força, agilidade, coordenação, controle do corpo, flexibili-
dade, equilíbrio e fluidez do movimento.
As divisões dos aparelhos de ginástica são seguindo o gênero, sendo só
femininos:
1. Trave – tem as medidas: 10 cm de largura e 5 metros de comprimento,
equipamento estreito.
2. Solo – com espaço de 12 m², executam exercícios no solo com fundo
musical, sendo que os movimentos mais comuns são os saltos mortais e twist.
3. Barras assimétricas – As medidas das barras são: 2,45 m e 1,65 m de
altura. As barras são ditas, considerando o movimento ao passar de uma barra
para a outra e os saltos, como os encarpados e os mortais.
4. Salto sobre o cavalo - o atleta pode tomar impulso correndo de uma dis-
tância de 25 m, no máximo antes de pular sobre o cavalo, que tem 1,25 m.
O cavalo na disputa masculina tem 1,35 m de altura. Os aparelhos de ginás-
tica masculinos são:
1. Barra fixa – na barra fixa, ao executar os movimentos, o atleta deixa de
tocar o aparelho, sendo os saltos mais comuns os mortais ou encarpados. A bar-
ra tem 2,75 cm de altura e 2.40 cm de comprimento.
2. Barras paralelas – é obrigatório realizar movimento no ar, sem nenhu-
ma das mãos no aparelho. A altura é de 1,75 m
3. Cavalo com alças – Os movimentos devem ser contínuos, de tesouras e
de círculo. Os cavalos têm as seguintes medidas: 1,6 m de comprimento e 1,05
m de altura.
4. Argolas – o atleta deve ficar no mínimo dois segundos imóvel, em uma
posição horizontal ou vertical.
ValorizandoosmovimentoscircensesopaidaGA,oalemãoFredericLouisJahn,
eessesmovimentosserviramdeparaelecriarasbasesdaatualginásticaartística.
31. 30 • capítulo 3
3.7.1 Sugestões de adaptação e construção de materiais para a
prática da Ginástica Artística
Professores e instrutores de Ginástica Artística nem sempre possuem os mate-
riais necessários para trabalhar com seus ginastas e precisam utilizar os recur-
sos disponíveis a eles. Existem alguns aparelhos que podem ser confecciona-
dos com materiais não convencionais.
Toledo (2009), apresenta algumas sugestões para adaptação e confecção de
aparelhos como:
• Arco: confeccionado com canos de PVC de 80 a 90 cm de diâmetro, unin-
do suas pontas com uma fita adesiva, como também substituído pelo bambolê,
material barato e que muitas escolas possuem.
• Bola: geralmente as escolas possuem e também é um material de baixo
custo. Porém ela também pode ser confeccionada com a fabricação, de bolas de
meias preenchidas por folhas de jornal (várias camadas) com seu acabamento
feito por bexigas. Uma bexiga com areia ou painço, envolvida com jornal, com
forro de fita crepe ou fita adesiva larga também substitui uma bola.
• Corda: outro aparelho fácil de adaptar e muito encontrado nas escolas é a
corda. Para sua adapta-la podem ser feitas as cordas de folhas de jornal enrola-
do e torcido, envolvidas com fita adesiva larga. Outra opção é trançar barbante
grosso, de elástico ou de tecidos velhos, como lençóis e toalhas cortados em tiras.
• Fita: difícil de encontrar nas escolas. Esse aparelho tem uma parte rígida,
comprida e cilíndrica, de uns 35 cm, que chamamos de estilete. Sua outra parte
é flexível, de tecido (cetim, seda etc.) de aproximadamente 7 cm de largura com 5
ou 6m de comprimento, nas medidas oficiais. Para aulas infantis recomenda-se
de 3 a 5m dependendo da estatura da criança. A interligação entre o estilete e o
tecido é feita por uma peça pequena, denominada girador, e também um peque-
nino gancho. A adaptação dele no caso do estilete, podemos usar um cabinho do
mata-moscas (sem a parte de borracha), uma canaleta de pasta escolar, um peda-
ço de bambu fino e cortado no tamanho do estilete ou mesmo a parte de madeira
reta do cabide (lixadas de preferencia). O girador pode ser feito com um pequeno
parafuso com a ponta em círculo ou um pedaço de arame fino, em conjunto com
uma peça que é utilizada para pesca, denominada snap com girador. Já o tecido
da fita pode ser feito de tiras de pano velho como lençóis ou toalhas de mesa,
TNT, papel crepom ou jornal. Esse material desperta a curiosidade dos alunos.
32. capítulo 3 • 31
• Maças: incomum nas escolas. Sempre em pares e podem ser feitas de
madeira, borracha ou microfibra. Elas se assemelham ao malabares, e cada
uma delas é composta pela cabeça (que parece uma bolinha), pescoço (parte
alongada e cilíndrica) e corpo, que é a parte cilíndrica, porém mais larga que o
pescoço. Ela pode ser adaptada por garrafas pets de 600 ml com água ou outros
materiais, como pedrinhas ou grãos, variando o peso de acordo com a idade e
habilidade das crianças.
Além disso, também é possível elaborar Colchões com enchimento usando
palha, capim, pneus velhos, câmaras de ar, garrafas PET para exercícios de solo
com revestimento de lona, saco de ráfia e tecidos de média espessura. Bancos
suecos que é a madeira usada para fazer os bancos podem ser utilizado como
travedeequilíbrioebarrasfixasparalelas.Plintosqueéoequipamentoprasaltos
e rolamentos pode ser feito com engradados de cerveja revestidos de espuma.
3.8 Atividades lúdicas, jogos e brincadeiras,
individuais e em grupos, voltados para
atividades gimnoacrobáticas
A prática corporal permite a interação social; o trabalho em grupo; e desafios
que levam o jovem e a criança a conhecer e superar seus limites. Deve-se ex-
plorar os movimentos dos alunos, buscando também a adequação do espaço e
do material disponível à atividade ginástica. No geral ainda a GA é vista como
atividade para profissionais especializados.
Sempre devemos iniciar as atividades com brincadeiras que relacione o
transporte, ao equilíbrio ou à sustentação dos companheiros, fazendo-os tra-
balhar em equipe. É muito importante trabalhar em grupo; trabalhar a intera-
ção, a colaboração, a permuta; trabalho de formação de pirâmides proporcio-
na; além do fato da maior parte de seus movimentos serem de sustentação e/ou
equilíbrio em cima de um companheiro.
Alguns exemplos de atividades sugeridas:
1. Atividades em grupos de transporte de materiais próprios da ginástica ou
não,taiscomo:colchões,plintos,bancossuecos,pneus,placasdeEVA,dentreoutras;
33. 32 • capítulo 3
2. João teimoso (três a três e em grupos pequenos);
3. Atividades em grupos de transferência dos materiais ou dos compa-
nheiros por cima dos participantes, até o final da fila;
4. Balanço humano (pés apoiados nos pés do companheiro, assentando-
se alternadamente);
5. Guerra de cotonetes: dois a dois sobre uma superfície estreita acima
do solo (banco sueco, tábua etc.) com o objetivo de desequilibrar o colega com
o auxílio de um bastão com as duas extremidades forradas em formato de um
cotonete;
6. Amarelinha: jogo de deslocamento em um dos pés;
7. Garrafão: pegador com deslocamento sobre um dos pés em um espaço
delimitado com formato de um garrafão;
8. Mãe-da-rua: pegador com deslocamento sobre um dos pés em um espa-
ço delimitado com formato de uma rua;
9. Ambos com os pés sobre uma linha, tentar desequilibrar o colega em-
purrando-o com uma das mãos;
10. Dentre outras.
3.9 Análise, Aplicação e Vivência de Tarefas
para o Ensino de Exercícios Fundamentais
da Ginástica Artística, Utilizando Materiais
Básicos e/ou Adaptações de Aparelhos,
Abordando Equilíbrio, Rolamentos, Apoios,
Piruetas, Reversões e Saltos, Basicamente
Desenvolvidos no Solo, no Salto e em
Materiais Auxiliares, Considerando a
Realidade Local
O uso de materiais alternativos e como aproveitar o que se tem disponível é um
assunto que interessa a muitos profissionais, pois conseguir seus objetivos no
ensino, independentemente dos recursos oferecidos, vem sendo um desafio
34. capítulo 3 • 33
atual e constante. Profissionais que se veem impossibilitados e sem material
que possa subsidiar suas aulas criam e usam da criatividade para solucionar o
problema com novas formas, equipamentos e ate mesmo adaptações.
Na GA existe uma adaptação dos aparelhos e equipamentos de treinamen-
to, possibilitando contato do ginasta e seu treinamento mesmo antes de chegar
a treinar e executar os movimentos em um aparelho oficial.
Dentro da escola no currículo de Educação Física a integração da GA ainda
é reduzida, porém sua importância já é compreendida, devido suas dimensões
físicas, afetivas, motoras, cognitivas e sociais. O que impossibilita muitas das
vezes são os materiais caros e a falta de recursos para esse, além do local, falta
espaço adequado para a prática.
Partindo da experiência da Profa. Vilma Lení Nista-Piccolo nas aulas de GA
da Faculdade de Educação Física da Unicamp. Essa professora pretendia levar
a GA as escolas para acesso de todos e necessitava de materiais e equipamentos
de baixo custo e pequeno porte, além de ser desmontáveis para que as quadras
utilizassem e em seguida já pudessem estar livres para demais atividades.
No salto há um material compatível no mercado, o plinto (figura 3.1). Esse
equipamento é utilizado em outras modalidades, é regulável e também pode
ser utilizado para treinar rolamentos, estrelas e mortais. Ele pode ser feito até
por algum marceneiro e mesmo sendo barato, ainda cai o custo se conseguir a
própria escola fabricar.
Figura 3.1 – Plinto de madeira. Fonte da imagem: www.sportspartnerbrasil.com
35. 34 • capítulo 3
Para exercícios de solo é necessário colchões, os apropriados usados em
competições são de alta densidade e caros, mas podemos facilmente comprar
colchões em lojas de móveis usados e encapá-los com material impermeável,
reduzindo muito o custo, além da participação de todos (alunos, mães, toda a
comunidade) para ajudarem a encapar os colchões.
Exercícios de suspensão e equilíbrio exigem barras assimétricas, argolas,
barra fixa e traves de equilíbrio que são equipamentos caros, pesados e que os
oficiais são difíceis de serem desmontados. Na figura 4.2, temos um exemplo
de trave de equilíbrio montada com cavaletes duplos.
Figura 3.2 – Adaptação da trave de equilíbrio. Fonte da imagem: http://portaldoprofessor.
mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25286
Para construção de um trampolim que seria a denominação correta “mini
trampolim” é necessário um pneu de caminhão e quatro câmaras de ar de pneu
decarro.Ascâmarasserãocortadaslongitudinalmenteeserãodispostasfechando
o pneu do caminhão para que forme uma tela elástica que proporciona impulsão.
Figura 3.3 – “Mini trampolim” de pneu.
36. capítulo 3 • 35
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brochado, F. A. e Brochado, M.M.V. Fundamentos da Ginástica Artística e de Trampolins. 1. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
Gardner, H. O verdadeiro, o belo e o bom. Rio de Janeiro: Ed. Objetiva, 1999.
Hostal, P. Ginástica em aparelhos: espaldar, banco, plinto, corda. São Paulo: Manole, 1982.
Leguet, J. As ações motoras em ginástica esportiva. Editora Manole LTDA. SP. 1987.
Nunomura, M.; Nista-Piccolo V.L. Compreendendo a ginástica artística. 1° Edição. São Paulo: Phorte,
2005.
Russell, K. Gymnastics- Why is it in School Curricula? Leisure and Movement. Journal of the
Saskatchewan Physical Education Association, 6 (1), Marc, p. 7-11, Saskatchewan, Canada, 1980.
Santos, et al. As diferenças entre os esporte da escola e o esporte na escola. Revista treinamento
desportivo, v. 7, n. 1, p. 21 – 28, 2006.
Tani, G.; Meira Júnior, C.M. e Gomes, F.R.F. Frequência, precisão e localização temporal de
conhecimentos de resultados e processo adaptativo na aquisição de uma habilidade motora de
controle da força manual. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, Porto, v. 5, n. 1, p. 59-68; 2006.
Toledo, E. Fundamentos da ginástica rítmica. In: NUNOMURA, M; TSUKAMOTO, M.H. C. Fundamentos
das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p.143-172.
Tubino, M, J, G. Dimensões sociais do esporte. 2º ed. São Paulo: Cortez, 2001.
United States Gymnastics Federation- USGF. Guide to Gymnastics. USGF Publication,1995.
39. 38 • capítulo 4
4.1 Organização e estrutura básicas dos
campeonatos de Ginástica Artística
A organização de uma competição de GA requer um planejamento prévio e exis-
tem varias regras já impostas e que devem ser levadas por diversos fatores, para
evitar possíveis inconvenientes de ultima hora.
Todos os regulamentos devem ser adequados e seguirem uma lógica de evo-
lução para que os atletas se orientem nos treinos e possam traçar seus obje-
tivos, porém existem séries obrigatórias. Essas séries obrigatórias são séries
predeterminadas pelas entidades dirigentes da GA no país e região em questão.
Essas séries são divulgadas com antecedência aos eventos para que os ginastas
e seus treinadores possam se preparar.
A Federação Internacional de Ginastica (FIG) deixa livre as séries para as
categorias mais avançadas, conforme regras internacionais através de seus
Comitês Técnicos de GA masculino e GA feminino.
4.1.1 As provas da Ginástica Artística e a Ordem Olímpica
As competições principais e as provas permitem ao ginasta demostrar e seu
trabalho e sua preparação, podendo o mesmo conquistar títulos elevando seu
prestígio desportivo. As provas de competição sempre tem a mesma ordem,
a chamada Ordem Olímpia, de acordo com Santos e Albuquerque (1984) é o
nome dado à sequência das provas da Ginástica Olímpica em uma competição.
As provas femininas seguem a seguinte ordem: salto, barras paralelas assimé-
tricas, trave de equilíbrio e solo. Já as provas masculinas obedecem a seguinte
ordem: solo, cavalo com alças, argolas, salto, barras paralelas e barra fixa.
A ordem tem fundamento, no que diz respeito à alternância de uso de
grupos musculares nos diferentes aparelhos, isso ocorre principalmente nas
competições masculinas onde fica explicito quando observamos a ordem de
apresentação deles: (1) Solo: trabalho enfatizado da musculatura dos membros
inferiores,principalmentepelacaracterísticadeimpulsão.(2)Cavalocomalças:
predomina ação de membros superiores, com o corpo em apoio. (3) Argolas:
trabalho mais focado em membros superiores, com o corpo em suspensão. (4)
Salto: impulsão com membros inferiores trabalhando mais forte. (5) Barras
40. capítulo 4 • 39
Paralelas; trabalha membro superior, com o corpo em apoio. (6) Barra Fixa: tra-
balho de membros superiores, com o corpo em suspensão.
4.1.2 As competições de um campeonato de Ginástica Artística
Os campeonatos se dividem em competições por equipe, individuais gerais e
individuais em cada aparelho. Por isso, um mesmo atleta pode competir em
todas as categorias. Campeonatos mundiais e as competições de GA em Jogos
Olímpicos têm a seguinte estrutura:
Competição 1. Preliminar (C1): todos inscritos participam. Os ginastas que
passarem por essa fase continuam nas três etapas seguintes. Para classificar
a equipe com seis ginastas inscritos, somam-se as quatro melhores notas dos
atletas individualmente nos aparelhos para determinar uma média da equipe.
As notas apenas classificam para as finais e não são mais somadas nas junta-
mente com as próximas etapas.
Competição 2. Final individual geral (C2): participam os 24 melhores gi-
nastas da competição 1. Para classificação, somam-se as notas obtidas por cada
ginasta em todos os aparelhos.
Competição 3. Final individual geral por aparelho (C3): participam os oito
melhores classificados na preliminar, considerando a nota obtida em cada apa-
relho. Portanto, serão oito finalistas em cada um dos seis aparelhos masculinos
e oito finalistas em cada um dos quatro aparelhos femininos.
Competição4.Finalporequipes(C4):participamasoitoequipesmelhorclas-
sificadas na competição preliminar. O cálculo do total da equipe é feito somando
todas as notas obtidas pelos integrantes da equipe em todos os aparelhos.
ACompetição4édenominadacomessaclassificação,porémsabe-sequeela,sen-
doafinalporequipes,édisputadaantesdasfinaisindividuaisgeral e poraparelho.
4.1.3 Composição das equipes
A composição das equipes ocorre de acordo com cada etapa das competições.
41. 40 • capítulo 4
Competição 1. Preliminar (C1): equipe composta por no mínimo quatro e
no máximo seis ginastas. Equipes com menos de quatro ginastas, participam
somente da classificação individual geral e por aparelhos.
Competição 2. Final individual geral (C2): competem do total, no máximo
dois ginastas por país.
Competição 3. Final individual geral por aparelho (C3): podem participar no
máximo dois ginastas de um mesmo país, em cada aparelho nessa etapa final.
Competição 4. Final por equipes (C4): nessa etapa cada equipe pode ser
composta por até seis ginastas, dos quais competem três em cada aparelho.
4.2 Noções Básicas do Julgamento e do
Cálculo das Notas na Ginástica Artística
A FIG é responsável por editar de quatro em quatro anos os Código de Pontua-
ção das diferentes modalidades gímnicas. Através dos Códigos pode-se julgar
de forma homogênea e justa e ainda tem a observância de acompanhar a evolu-
ção da Ginástica Artística.
São compostas bancas para arbitragem em cada aparelho, portanto temos a
Banca A e a Banca B. A Banca A é composta por dois experts e determina o valor
da série (nota partida). A Banca B, composta por seis árbitros, e avalia a execu-
ção, fazendo suas retiradas de pontuação conforme a determinação da nota da
Banca A. para a nota final do ginasta em cada aparelho tira-se a nota maior e
menos dos seis árbitros e ao final faz uma média das outras quatro notas.
A avaliação das séries e a distribuição dos pontos variam conforme o gêne-
ro. Na avaliação das séries femininas, as mesmas são avaliadas a partir de 10
pontos nos aparelhos: barras paralelas assimétricas, trave de equilíbrio e solo.
Os saltos tem uma especificação na avaliação. A avaliação masculina também
seguem os aparelhos: solo, cavalo com alças, argolas, barras paralelas e barra
fixa, sendo o salto com avaliação específica.
42. capítulo 4 • 41
NOTA A (BANCA A)
FATORES DE AVALIAÇÃO
(VALOR DOS PONTOS)
SÉRIE FEMININA SÉRIE MASCULINA
ESTRUTURA DO
EXERCÍCIO
3,20 p 3,00 p
EXIGÊNCIAS ESPECIAIS 0,80 p 0,80 p
BONIFICAÇÕES 1,00 p 1,20 p
Tabela 4.1 – Distribuição de pontos, conforme o gênero da Banca A.
NOTA B (BANCA B)
DEDUÇÃO DE FALHAS
(VALOR DOS PONTOS)
SÉRIE FEMININA SÉRIE MASCULINA
COMPOSIÇÃO/
EXECUÇÃO/
APRESENTAÇÃO
ARTÍSTICA
5 p 5 p
Tabela 4.2 – Distribuição de pontos, conforme o gênero da Banca.
Tanto para os saltos femininos e masculinos, nas competições prelimina-
res, finais individuais e por equipes os atletas só executarão um salto e na final
de aparelhos serão executados dois saltos. Será realizada média das notas dos 2
saltos e essa será a nota final dos competidores.
43. 42 • capítulo 4
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brochado, F. A. e Brochado, M.M.V. Fundamentos da Ginástica Artística e de Trampolins. 1. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
Santos, J. C. E. e Albuquerque F, J. A. Manual de Ginástica Olímpica. Editora Sprint Ltda. Rio de
Janeiro. RJ, 1984.
45. 44 • capítulo 5
5.1 Planejamento, Organização e Vivência
de Demonstração de Ginástica em Grupos,
Considerando os Princípios da Ginástica Para
Todos (Gpt)
A Confederação Brasileira de Ginástica (2006) expõe a GPT fundamentada nas
atividades ginásticas – ou seja, as ações gímnicas que devem estar presentes,
porém, integrando vários tipos de manifestações e elementos da cultura cor-
poral, tais como danças, expressões folclóricas, jogos, dentre outras, expressos
através de atividades livres e criativas.
Essa tem o objetivo de promoção de lazer saudável, e bem estar coletivo ou
individual, sem limitações.
A GTP sendo expressa dessa maneira permite a expressão, criatividade, sem
necessariamente ser alvo de competição, mas sim gerando gestos e processo
formativos. Toda a formação é muito rica, pois possibilita oportunidades múl-
tiplas de convívio, criatividade e inteiração, é baseada em questões educacio-
nais, lazer e vivencia harmoniosa.
A importância da atenção às limitações e as habilidades de faz essencial na
GPT, pois a evolução e o incentivo fazem parte do processo educacional.
De acordo com a Confederação Brasileira de Ginástica (2006) os principais
objetivos da GPT são:
• Oportunizar a participação do maior número de pessoas em atividades
físicas de lazer fundamentadas nas atividades gímnicas;
• Integrar várias possibilidades de manifestações corporais às atividades
gímnicas;
• Oportunizar a auto-superação individual e coletiva, sem parâmetros com-
parativos com os outros;
• Oportunizar o intercâmbio sócio-cultural entre os participantes;
• Manter e desenvolver o bem estar dos praticantes;
• Oportunizar a valorização do trabalho coletivo, sem deixar de valorizar a
individualidade neste contexto.
46. capítulo 5 • 45
Os princípios da GPT têm uma expansão cultural muito importante e uma
conscientização que proporciona o devido efeito educacional e que trás benéfi-
cos e intercâmbios culturais .
A conscientização e a democratização ainda estão reduzidas no Brasil, é neces-
sáriaumaaçãomobilizadoraparaempregarapromoçãodobemestargeralatodos.
O professor deve traçar sua aula, conforme seus objetivos e sua observação
prática da GPT, porém existem várias possibilidades de estruturação de aulas:
– 1º momento: integração do grupo (por meio de jogos, brincadeiras ou ou-
tras atividades lúdicas);
– 2º momento: apresentação do tema da aula (sendo as atividades de GPT
tematizadas, podemos usufruir das relações com diversos temas propostos de
acordo com os objetivos do grupo);
– 3º momento: aprendizagem e/ou desenvolvimento de elementos gímni-
cos: saltar, equilibrar, balançar, girar, rolar, trepar, dentre outros; além do de-
senvolvimento de ritmo e coordenação de diferentes elementos;
– 4º momento: proposição de “tarefas” em pequenos grupos, de acordo
com o tema, explorando diversas possibilidades de movimentos, sem mate-
riais e com materiais (sejam eles convencionais ou alternativos), favorecendo a
construção de pequenas coreografias.
5.2 Planejamento e Organização de
Competições de Popularização e Incentivo
à Prática Da Ginástica Artística ("Copas De
Ginástica")
Atualmente o incentivo ao esporte vem desde a demonstração da preocupação de
alguns docentes da Educação Física ao incentivo dos mesmos a prática e aos novos
rumosdosesportesnoBrasil.Porémsabe-sequeaindaexistemmuitosprofissionais
que adquirem e empregam a atividade docente somente em esportes bem tradicio-
naiscomo,porexemplo,basquete,vôleiefutebolecompoucatemáticaconceitual.
O Brasil precisa diversificar e aprofundar as atividades docentes para alcan-
çar uma pratica eficaz que ira gerar facilitar o ensino, a transferência de alunos
47. 46 • capítulo 5
de uma escola para outra; melhor planejamento das atividades; implementar
maior número de conteúdos; melhorar as condições de aprendizagem.
FreireeScaglia(2003)deixamclaraanecessidadedosprofissionaisdeEducação
Físicasaíremdo“achismo”ecomeçaremasefundamentarnassuasprópriasexpe-
riências, [...] “pois grande parte da produção teórica da Educação Física ainda não
possibilitou a construção de princípios que pudessem nortear tal prática”.
A ginástica é conteúdo essencial nas escolas e deve ser colocada no plano
para oferecer conteúdo rico em elementos e possibilidade de conhecimento
diferenciado.
Uma aula bem planejada deve conter o domínio do professor sobre aquele
determinado assunto. No decorrer no ensino o aluno vai desenhar uma trajetória
eaprendemdiversosconteúdos,enaáreaseutilizaestetermoquandosereferea:
[...] conceitos, ideias, fatos, processos, princípios, leis científicas, regras,
habilidades cognitivas, modos de atividade, métodos de compreensão e apli-
cação, hábitos de estudos, de trabalho, de lazer e de convivência social, valores,
convicções e atitudes. (Darido, 2005).
Os professores fixam em explicar a técnica do futebol, por exemplo, mas
fazer a consciência do aprendizado na prática, porque acredita-se na ampliação
do conhecimento nesse momento mais prático.
Nessa linha de pensamento temos uma forma que sugere que o aluno possa
se desenvolver melhor tendo em vista o ensinamento global, ainda no exemplo
do futebol, onde Freire (1998), que retrata como ensinar uma aula de futebol
ajudando na condução e formação aprimorada na Educação Física escolar, pois
orientam os professores nos seguintes critérios: “1. Ensinar futebol a todos; 2.
Ensinar futebol bem a todos; 3. Ensinar mais que futebol a todos; 4. Ensinar a
gostar do esporte”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Darido, S. C. Os conteúdos da Educação Física na escola. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005, p.
64-79.
Freire, J. B. Pedagogia do futebol. Rio de Janeiro: Editora Ney Pereira, 1998.
Freire, J. B. Scaglia, A. Educação como prática corporal. São Paulo: Scipione, 2003.
Oliveira N.R.C. Ginástica para todos: perspectivas no contexto do lazer. Revista Mackenzie de Educação
Física e Esporte, 6(1):27-35, 2007.