SlideShare uma empresa Scribd logo
Disciplina: Ginástica Geral
Conteúdo: Ginástica Artística
      Prof. Dra. Bruna Oneda
                2013
Evolução Histórica da GA
      A GA sofreu diversas influências. Desde tempos remotos, o homem realiza
atividades acrobáticas que evoluíram no decorrer dos tempos.
    A ginástica de solo era inicialmente praticada em danças sacras e em
comemorações festivas por antigos povos.


      Essas atividades se transformaram em atividades específicas, sendo
praticadas por saltimbancos no Egito, na Grécia e na Roma antiga, difundindo-se
por toda a Europa e provavelmente pela Ásia.


       Uma das atividades que provavelmente influenciou a Ginástica Artística atual
foi o salto sobre touro, praticado na Ilha de Creta, por volta do século II a.C.


      As atividades acrobáticas, por serem praticadas por pessoas das classes
mais baixas, como, por exemplo, os escravos, para divertirem os seus amos,
sofriam grande discriminação das populações.
Evolução Histórica da GA
• Na Idade Média, como o corpo passou a ser ignorado, e até mesmo objeto
  de sevícias para a purificação da alma, os acrobatas eram acusados de
  cúmplices de Satã.


• Apesar disso, alguns estudiosos da época, tentaram valorizar a atividade
  física. Certamente esses pensadores influenciaram as ações, nessa área,
  durante a Idade Moderna, quando várias propostas de reformulação das
  escolas do ensino regular promoveram a Educação Física como elemento
  obrigatório.


• Dentre esses pensadores, destacou-se Guts Muths, que propunha
  atividades realizadas ao ar livre, incluindo corridas, saltos, lançamentos,
  lutas, natação e exercícios de trepar e equilibrar. Para o desenvolvimento
  das suas atividades, ele utilizava elementos da natureza, além de cordas
  penduradas, varas verticais, escadas inclinadas, dentre outros
  equipamentos.
Evolução Histórica da GA
            Na Alemanha, Ludwig Jahn, influenciado por Guts Muths, elaborou
 um conjunto de atividades físicas que também utilizava os elementos da
 natureza. Essas atividades eram realizadas nas florestas e eram
 tipicamente atividades militares, que incluíam corridas, saltos, tarefas de
 balançar, equilibrar, trepar, nadar, esgrima, equitação, arqueísmo e jogos
 de luta. .



           Jahn e seus seguidores gradativamente passaram a
utilizar   diversos   aparelhos   para   complementar   essas
atividades, com destaque para o “cavalo de pau”, utilizado
para volteios, que adestravam para a cavalgada
Evolução Histórica da GA
     Juntamente com as atividades físicas, Jahn e seus seguidores
promoviam palestras e debates sobre a conjuntura política da Alemanha, na
perspectiva de preparar a juventude para lutar pela igualdade social, defender
a nação e colaborar na unificação do império germânico. Esse ímpeto
nacionalista levou Jahn a utilizar o termo Turnkunst em substituição à
denominação Ginástica, de origem grega.


     Em 1811 Jahn e seus seguidores fundaram o primeiro campo de
Turnkunst. Nesse espaço para a prática do Turn (abreviação de Turnkusnt),
foram construídos vários equipamentos para substituir os elementos naturais,
fato que levou ao surgimento de diversos aparelhos utilizados, alguns deles,
atualmente, na Ginástica Artística, tais como a Barra e as paralelas.
Evolução Histórica da GA
          Devido à forte influência que a atividade de Jahn exercia sobre os jovens, e
    pelo fato de essas atividades incluírem questões políticas que se antagonizavam ao
    sistema vigente, em 1820, a prática do Turn foi proibida, vigorando essa punição até
    o ano de 1842.


          Esse período foi denominado Bloqueio Ginástico e foi determinante para a
    difusão da atividade de Jahn pelo mundo, devido a alguns fatores fundamentais:
•   Muitos dos seus seguidores fugiram da Alemanha indo para diversos países,
    levando aqueles ideais.
•   Os ginastas que permaneceram na Alemanha criaram ginásios indoor, transferindo
    as atividades para porões escondidos do controle da polícia, fato que levou ao
    redimensionamento dos aparelhos para a prática num ambiente menor que ao ar
    livre.


          Outro aspecto fundamental foi que considerando o pouco espaço disponível, o
    que levou, à criação de manuais que uniformizaram a prática dos exercícios, pois o
    espaço limitado não permitia que muitos ginastas praticassem simultaneamente.
Evolução Histórica da GA
     Com o fim do Bloqueio Ginástico, Jahn foi reabilitado e considerado
herói nacional, sendo o Turn implantado como atividade obrigatória nas
escolas.


     A primeira Federação de Ginástica do mundo foi fundada na Suíça, em
1832, fato que motivou o surgimento de diversas outras federações
nacionais na Europa, culminando com fundação da Federação Européia de
Ginástica, em 1881, que em 1921, com a filiação de federações nacionais
de fora do continente europeu, passou a ser denominada Federação
Internacional de Ginástica (FIG).


     A Ginástica Artística surgiu no Brasil com a chegada dos primeiros
alemães ao estado do Espírito Santo, em 1812. Entretanto, somente em
1824, quando um grupo de imigrantes alemães se fixou no Rio Grande do
Sul, é que o Turn foi definitivamente implantado.
Evolução Histórica da GA
     Em 1950, as federações estaduais do Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de
Janeiro se filiaram à Confederação Brasileira de Desportos (CBD) e, assim,
oficializaram a Ginástica no Brasil.


     Em 1951, a CBD se filiou à FIG, passando o Brasil a fazer parte da comunidade
oficial da Ginástica mundial.


     Em 1978, com a dissolução da CBD, foi fundada a Confederação Brasileira de
Ginástica (CBG), que assumiu os compromissos com todas as modalidades oficiais de
Ginástica, substituindo a CBD como entidade representativa do país na FIG.


     A partir de então, várias participações brasileiras em eventos internacionais
passaram a acontecer, culminando com a projeção da Ginástica brasileira no cenário
internacional na atualidade.
Evolução Histórica da GA
    A Federação Internacional de Ginástica (FIG) é o órgão máximo da
Ginástica mundial, sendo responsável pelas seguintes modalidades:
Ginástica Artística, Ginástica Rítmica, Ginástica de Trampolim, Ginástica
Acrobática, Ginástica Aeróbica e Ginástica Para Todos.


     As Uniões Continentais de Ginástica (Europa, Ásia, África, Américas)
regem a Ginástica em nível continental e estão diretamente vinculadas à
FIG.


      A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) é vinculada à FIG e à
União Pan-Americana de Ginástica, sendo a entidade responsável pela
Ginástica no Brasil, que tem a ela vinculadas as federações estaduais de
ginástica que, por sua vez, têm a elas vinculadas as entidades
interessadas em participar dos eventos oficiais das ginásticas.
Denominação Ginástica Artística

    A Ginástica Artística também é conhecida no Brasil pelas
denominações de Ginástica Olímpica, Ginástica de Aparelhos,
Ginástica de Solo e Ginástica Esportiva.


      A denominação “Ginástica Olímpica” ainda é a mais
utilizada no Brasil. Até há alguns anos, era a única modalidade
“ginástica” participante dos Jogos Olímpicos, o que levou a
esta denominação. Atualmente a utilização desta nomenclatura
é inadequada, visto que participam dos Jogos Olímpicos a
Ginástica Rítmica e a Ginástica de Trampolim.
Aparelhos femininos e masculinos
                    O solo, enquanto aparelho propriamente
               dito, é um estrado de dimensão 12m x 12m,
               feito de um material elástico que amortece
               eventuais quedas e ajuda ao impulso dos
               saltos

      O salto sobre a mesa é a prova mais rápida. Ele dura
aproximados 50 segundos. Cada atleta tem direito a 2 saltos.
       A prova é composta por uma pista de 25m, que termina
em um trampolim de impulso e finalmente na mesa – de
dimensões 120x95cm. O salto é considerado um evento de
explosão muscular, possuidor de
uma margem mínima para erros.
Aparelhos femininos
     As paralelas assimétricas são atualmente fabricadas com
fibras sintéticas - de vidro e recobertas com madeira e, por
vezes, material aderente. As medidas da barra alta podem
variar entre 2,20-2,55m e a barra baixa entre 1,40-1,75m -,
seu peso se mantém sempre o mesmo, 98 kg assim como
sua largura, de 2,40 m.
Aparelhos femininos




       Popularmente chamada de trave, a trave de equilíbrio
é um dos dois aparelhos de práticas unicamente femininas. A
trave em si é uma barra revestida com material aderente,
situada a 1,25 metros do chão, com cinco metros de
comprimento e dez centímetros de largura, onde a atleta
deve equilibrar-se e realizar saltos e giros.
Aparelhos masculinos
 SOLO          SALTO SOBRE A MESA


           A Barra fixa é composta pelos mesmos materiais das
           barras assimétricas femininas e possui semelhante
           maleabilidade que contribui para um amortecimento
           dos movimentos acrobáticos que o atleta executa
           durante sua apresentação.


        A barra está localizada a 2,80 m do solo, tem 2,40 m de
comprimento e possui 28mm de diâmetro na barra propriamente
dita. A barra, assim como as paralelas assimétricas, está presa ao
chão através de presilhas e cabos de aço, que impedem qualquer
movimento das barras verticais, não comprometendo nem a
segurança e nem as apresentações dos atletas.
Aparelhos masculinos
Argolas: aparelho é constituído por uma estrutura de onde prendem-se
duas argolas, a 2,75 metros do solo. A distância entre elas é de 50 cm e o
seu diâmetro interno é de 18 cm. A prova consiste em uma série de
exercícios de força, balanço e equilíbrio. O júri valoriza o controle do
aparelho e a dificuldade dos elementos da coreografia. Quanto menos
tremer a estrutura que suspende as argolas à haste, melhor será a
pontuação de execução do ginasta.
Aparelhos masculinos
        Cavalo com alças: o material usado é uma cobertura maleável,
semelhante a usada na mesa de saltos e na trave de equilíbrio. Suas
alças são feitas de plástico resistente e metal. Todos os cantos são
arredondados. As alças ainda são cilíndricas e formam um arco com
cantos arredondados e topo horizontal.
Ele está a 1,15 m do chão. Seu comprimento é de 1,60 m e a largura é de
35 cm. As alças possuem 12 cm de altura e estão ajustavelmente
distanciadas entre 40–45 cm
Aparelhos masculinos
        Barras Paralelas: o aparelho possui as medidas de 1,95 x 3,5m,
além de estarem distanciadas entre 42 e 52 cm. A prova consiste em
exercícios de equilíbrio – entre giros e paradas de mãos - e força, onde o
ginasta utiliza das duas barras obrigatoriamente, passando por todo o seu
comprimento.
       As provas não possuem tempo aproximado de execução, podendo
um ginasta cumprir uma prova mais curta, porém com nota de partida mais
elevada, enquanto uma prova mais longa, possui inferior dificuldade.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Atletismo
AtletismoAtletismo
Atletismo
Neusa Soares
 
Badminton
BadmintonBadminton
Badminton
Inácio Júnior
 
Slide de futsal para aula de ed. física
Slide de futsal para aula de ed. físicaSlide de futsal para aula de ed. física
Slide de futsal para aula de ed. físicaLisleia Macedo
 
Atletismo Paralímpico
Atletismo ParalímpicoAtletismo Paralímpico
Atletismo Paralímpico
UME JOÃO PAPA SOBRINHO
 
Atividade física adaptada
Atividade física adaptadaAtividade física adaptada
Atividade física adaptada
Annalethycia Siqueira
 
Atletismo: História, Modalidades e Regras
Atletismo: História, Modalidades e RegrasAtletismo: História, Modalidades e Regras
Atletismo: História, Modalidades e Regras
Prof. Saulo Bezerra
 
Ginástica Acrobática
Ginástica AcrobáticaGinástica Acrobática
Ginástica Acrobática
Patrícia Faria
 
Handebol
Handebol Handebol
Handebol
LenaSilva18
 
Natação
NataçãoNatação
Esportes Radicais
Esportes RadicaisEsportes Radicais
Esportes Radicais
Joemille Leal
 
Handebol na escola
Handebol na escolaHandebol na escola
Handebol na escola
evandrolhp
 
Voleibol na escola
Voleibol na escolaVoleibol na escola
Voleibol na escolaevandrolhp
 
ginastica de conscientizacao corporal
ginastica de conscientizacao corporalginastica de conscientizacao corporal
ginastica de conscientizacao corporalAlessandra Pereira
 
Ginástica acrobática
Ginástica acrobáticaGinástica acrobática
Ginástica acrobáticafranciscaf
 
Basquetebol
BasquetebolBasquetebol
Basquetebol
Hugo Ferreira
 
Atletismo
AtletismoAtletismo
Atletismo
AtletismoAtletismo
Atletismo
Jorge Fernandes
 
Ginástica rítmica na escola
Ginástica rítmica na escolaGinástica rítmica na escola
Ginástica rítmica na escolaevandrolhp
 

Mais procurados (20)

Atletismo
AtletismoAtletismo
Atletismo
 
Badminton
BadmintonBadminton
Badminton
 
Slide de futsal para aula de ed. física
Slide de futsal para aula de ed. físicaSlide de futsal para aula de ed. física
Slide de futsal para aula de ed. física
 
Atletismo Paralímpico
Atletismo ParalímpicoAtletismo Paralímpico
Atletismo Paralímpico
 
Atividade física adaptada
Atividade física adaptadaAtividade física adaptada
Atividade física adaptada
 
Atletismo: História, Modalidades e Regras
Atletismo: História, Modalidades e RegrasAtletismo: História, Modalidades e Regras
Atletismo: História, Modalidades e Regras
 
Ginástica Acrobática
Ginástica AcrobáticaGinástica Acrobática
Ginástica Acrobática
 
Handebol
Handebol Handebol
Handebol
 
Natação
NataçãoNatação
Natação
 
Esportes Radicais
Esportes RadicaisEsportes Radicais
Esportes Radicais
 
Atletismo
AtletismoAtletismo
Atletismo
 
Handebol na escola
Handebol na escolaHandebol na escola
Handebol na escola
 
Voleibol na escola
Voleibol na escolaVoleibol na escola
Voleibol na escola
 
ginastica de conscientizacao corporal
ginastica de conscientizacao corporalginastica de conscientizacao corporal
ginastica de conscientizacao corporal
 
Ginástica acrobática
Ginástica acrobáticaGinástica acrobática
Ginástica acrobática
 
Basquetebol
BasquetebolBasquetebol
Basquetebol
 
Atletismo
AtletismoAtletismo
Atletismo
 
Atletismo
AtletismoAtletismo
Atletismo
 
Ginástica rítmica na escola
Ginástica rítmica na escolaGinástica rítmica na escola
Ginástica rítmica na escola
 
Natação
NataçãoNatação
Natação
 

Destaque

Ginástica olímpica feminina
Ginástica olímpica femininaGinástica olímpica feminina
Ginástica olímpica feminina
DeaaSouza
 
Apresentação ginástica artística
Apresentação ginástica artísticaApresentação ginástica artística
Apresentação ginástica artística
Marcel Cervan
 
Ginástica Artística - Histórico
Ginástica Artística - HistóricoGinástica Artística - Histórico
Ginástica Artística - Histórico
waldeck
 
Teoria e pratica da ginastica artistica
Teoria e pratica da ginastica artisticaTeoria e pratica da ginastica artistica
Teoria e pratica da ginastica artistica
Marcos Rodrigues
 
Trave - Esquemas de Ginástica de Aparelhos
Trave - Esquemas de Ginástica de AparelhosTrave - Esquemas de Ginástica de Aparelhos
Trave - Esquemas de Ginástica de Aparelhos
Maria João Vasconcelos
 
Ginastica de solo e aparelhos
Ginastica de solo e aparelhosGinastica de solo e aparelhos
Ginastica de solo e aparelhosjose_santinha
 
Educação fisica ginástica acrobática
Educação fisica ginástica acrobáticaEducação fisica ginástica acrobática
Educação fisica ginástica acrobáticagltrindade
 
Ginástica geral
Ginástica geralGinástica geral
Ginástica geral
Kauanna Amaral
 
Ginástica de Solo
Ginástica de SoloGinástica de Solo
Ginástica de Solo
Tony Abreu
 
10 plano-de-aula-ginastica
10 plano-de-aula-ginastica10 plano-de-aula-ginastica
10 plano-de-aula-ginastica
elaine gomes
 
Regulamento jeville 2015
Regulamento jeville 2015Regulamento jeville 2015
Regulamento jeville 2015
Jean Rogers
 
Ginástica Acrobática
Ginástica AcrobáticaGinástica Acrobática
Ginástica Acrobática
Luh Fernandes
 

Destaque (20)

Ginástica olímpica feminina
Ginástica olímpica femininaGinástica olímpica feminina
Ginástica olímpica feminina
 
Apresentação ginástica artística
Apresentação ginástica artísticaApresentação ginástica artística
Apresentação ginástica artística
 
Ginástica Artística - Histórico
Ginástica Artística - HistóricoGinástica Artística - Histórico
Ginástica Artística - Histórico
 
Slides ginástica
Slides ginásticaSlides ginástica
Slides ginástica
 
Ginástica
GinásticaGinástica
Ginástica
 
Teoria e pratica da ginastica artistica
Teoria e pratica da ginastica artisticaTeoria e pratica da ginastica artistica
Teoria e pratica da ginastica artistica
 
Ginástica artistica
Ginástica artisticaGinástica artistica
Ginástica artistica
 
Trave - Esquemas de Ginástica de Aparelhos
Trave - Esquemas de Ginástica de AparelhosTrave - Esquemas de Ginástica de Aparelhos
Trave - Esquemas de Ginástica de Aparelhos
 
Ginástica
GinásticaGinástica
Ginástica
 
Ginástica de solo
Ginástica de soloGinástica de solo
Ginástica de solo
 
Ginástica
GinásticaGinástica
Ginástica
 
Ginastica de solo e aparelhos
Ginastica de solo e aparelhosGinastica de solo e aparelhos
Ginastica de solo e aparelhos
 
Educação fisica ginástica acrobática
Educação fisica ginástica acrobáticaEducação fisica ginástica acrobática
Educação fisica ginástica acrobática
 
Ginástica geral
Ginástica geralGinástica geral
Ginástica geral
 
Ginastica de Solo - UFAC
Ginastica de Solo - UFACGinastica de Solo - UFAC
Ginastica de Solo - UFAC
 
Ginástica acrobática
Ginástica acrobáticaGinástica acrobática
Ginástica acrobática
 
Ginástica de Solo
Ginástica de SoloGinástica de Solo
Ginástica de Solo
 
10 plano-de-aula-ginastica
10 plano-de-aula-ginastica10 plano-de-aula-ginastica
10 plano-de-aula-ginastica
 
Regulamento jeville 2015
Regulamento jeville 2015Regulamento jeville 2015
Regulamento jeville 2015
 
Ginástica Acrobática
Ginástica AcrobáticaGinástica Acrobática
Ginástica Acrobática
 

Semelhante a Aula 2 ginástica artística

Ginástica
Ginástica Ginástica
Ginástica
Joemille Leal
 
Celine_10ºD
Celine_10ºDCeline_10ºD
Celine_10ºD
guestb20a74
 
Ginastica
GinasticaGinastica
Hist
HistHist
1 - 2° série - Circese.pptx expressão corporal
1 - 2° série - Circese.pptx expressão corporal1 - 2° série - Circese.pptx expressão corporal
1 - 2° série - Circese.pptx expressão corporal
marciopinho101
 
Apostila ensino médio ginastica
Apostila ensino médio ginasticaApostila ensino médio ginastica
Apostila ensino médio ginastica
Reginaldo Pazinatto
 
Ginástica rítmica.docx
Ginástica rítmica.docxGinástica rítmica.docx
Ginástica rítmica.docx
FLVIAcanescon
 
Histórico da ginástica
Histórico da ginásticaHistórico da ginástica
Histórico da ginástica
Paulo Roberto
 
Trabalho dani
Trabalho daniTrabalho dani
Trabalho dani
Brenda Melo
 
Ginasticaacrobatica
GinasticaacrobaticaGinasticaacrobatica
Ginasticaacrobatica
Nayara de Queiroz
 
Apostila ed fisica 7 ano
Apostila ed fisica 7 anoApostila ed fisica 7 ano
Apostila ed fisica 7 anoandria4shared
 
Grecia
GreciaGrecia
Trabalho módulo 3 natação - sara campos
Trabalho módulo 3   natação - sara camposTrabalho módulo 3   natação - sara campos
Trabalho módulo 3 natação - sara camposVera Filipa Silva
 
Modalidades-esportes
Modalidades-esportesModalidades-esportes
Modalidades-esportes
educaedil
 
Trabalho de educação física corrida de estadio
Trabalho de educação física corrida de estadioTrabalho de educação física corrida de estadio
Trabalho de educação física corrida de estadio
Márcia Barnabe
 
A dimensão cultural da actividade física na actualidade
A dimensão cultural da actividade física na actualidadeA dimensão cultural da actividade física na actualidade
A dimensão cultural da actividade física na actualidade
Nome Sobrenome
 

Semelhante a Aula 2 ginástica artística (20)

Ginástica
Ginástica Ginástica
Ginástica
 
Celine_10ºD
Celine_10ºDCeline_10ºD
Celine_10ºD
 
Ginastica
GinasticaGinastica
Ginastica
 
Hist
HistHist
Hist
 
1 - 2° série - Circese.pptx expressão corporal
1 - 2° série - Circese.pptx expressão corporal1 - 2° série - Circese.pptx expressão corporal
1 - 2° série - Circese.pptx expressão corporal
 
Apostila ensino médio ginastica
Apostila ensino médio ginasticaApostila ensino médio ginastica
Apostila ensino médio ginastica
 
Ginástica rítmica.docx
Ginástica rítmica.docxGinástica rítmica.docx
Ginástica rítmica.docx
 
Histórico da ginástica
Histórico da ginásticaHistórico da ginástica
Histórico da ginástica
 
Trabalho dani
Trabalho daniTrabalho dani
Trabalho dani
 
Ginasticaacrobatica
GinasticaacrobaticaGinasticaacrobatica
Ginasticaacrobatica
 
Apostila ed fisica 7 ano
Apostila ed fisica 7 anoApostila ed fisica 7 ano
Apostila ed fisica 7 ano
 
Grecia
GreciaGrecia
Grecia
 
Ginástica vs Surf
Ginástica vs SurfGinástica vs Surf
Ginástica vs Surf
 
Gymmmm
GymmmmGymmmm
Gymmmm
 
Trabalho módulo 3 natação - sara campos
Trabalho módulo 3   natação - sara camposTrabalho módulo 3   natação - sara campos
Trabalho módulo 3 natação - sara campos
 
Natação
NataçãoNatação
Natação
 
Modalidades-esportes
Modalidades-esportesModalidades-esportes
Modalidades-esportes
 
Trabalho de educação física corrida de estadio
Trabalho de educação física corrida de estadioTrabalho de educação física corrida de estadio
Trabalho de educação física corrida de estadio
 
A dimensão cultural da actividade física na actualidade
A dimensão cultural da actividade física na actualidadeA dimensão cultural da actividade física na actualidade
A dimensão cultural da actividade física na actualidade
 
Atletismo
AtletismoAtletismo
Atletismo
 

Mais de Felipe Mago

Primeiros socorros trauma abdominal
Primeiros socorros trauma abdominalPrimeiros socorros trauma abdominal
Primeiros socorros trauma abdominalFelipe Mago
 
5ª aula de futebol regras
5ª aula de futebol regras5ª aula de futebol regras
5ª aula de futebol regrasFelipe Mago
 
Futebol 1ª aula
Futebol 1ª aulaFutebol 1ª aula
Futebol 1ª aulaFelipe Mago
 
Futebol 2ª aula
Futebol 2ª aulaFutebol 2ª aula
Futebol 2ª aulaFelipe Mago
 
5ª aula de futebol regras
5ª aula de futebol regras5ª aula de futebol regras
5ª aula de futebol regrasFelipe Mago
 
Futebol 1ª aula
Futebol 1ª aulaFutebol 1ª aula
Futebol 1ª aulaFelipe Mago
 
Futebol 2ª aula
Futebol 2ª aulaFutebol 2ª aula
Futebol 2ª aulaFelipe Mago
 
Metodologia cientifica
Metodologia cientificaMetodologia cientifica
Metodologia cientifica
Felipe Mago
 
Elaboracao de projetos
Elaboracao de projetosElaboracao de projetos
Elaboracao de projetos
Felipe Mago
 
Metodologia cientifica
Metodologia cientificaMetodologia cientifica
Metodologia cientificaFelipe Mago
 
Elaboracao de projetos
Elaboracao de projetosElaboracao de projetos
Elaboracao de projetosFelipe Mago
 
Princípios biológicos afa univap2013
Princípios biológicos afa univap2013Princípios biológicos afa univap2013
Princípios biológicos afa univap2013Felipe Mago
 
Trab paulo freire
Trab paulo freireTrab paulo freire
Trab paulo freireFelipe Mago
 

Mais de Felipe Mago (20)

Primeiros socorros trauma abdominal
Primeiros socorros trauma abdominalPrimeiros socorros trauma abdominal
Primeiros socorros trauma abdominal
 
Afogamento
AfogamentoAfogamento
Afogamento
 
Sbv rcp e de
Sbv   rcp  e deSbv   rcp  e de
Sbv rcp e de
 
5ª aula de futebol regras
5ª aula de futebol regras5ª aula de futebol regras
5ª aula de futebol regras
 
Futebol 1ª aula
Futebol 1ª aulaFutebol 1ª aula
Futebol 1ª aula
 
Futebol 2ª aula
Futebol 2ª aulaFutebol 2ª aula
Futebol 2ª aula
 
5ª aula de futebol regras
5ª aula de futebol regras5ª aula de futebol regras
5ª aula de futebol regras
 
Futebol 1ª aula
Futebol 1ª aulaFutebol 1ª aula
Futebol 1ª aula
 
Futebol 2ª aula
Futebol 2ª aulaFutebol 2ª aula
Futebol 2ª aula
 
Metodologia cientifica
Metodologia cientificaMetodologia cientifica
Metodologia cientifica
 
Elaboracao de projetos
Elaboracao de projetosElaboracao de projetos
Elaboracao de projetos
 
Metodologia cientifica
Metodologia cientificaMetodologia cientifica
Metodologia cientifica
 
Elaboracao de projetos
Elaboracao de projetosElaboracao de projetos
Elaboracao de projetos
 
Princípios biológicos afa univap2013
Princípios biológicos afa univap2013Princípios biológicos afa univap2013
Princípios biológicos afa univap2013
 
Trab paulo freire
Trab paulo freireTrab paulo freire
Trab paulo freire
 
Skinner slides
Skinner   slidesSkinner   slides
Skinner slides
 
Jean piaget 1
Jean piaget  1Jean piaget  1
Jean piaget 1
 
Howard gardner
Howard  gardnerHoward  gardner
Howard gardner
 
Henry wallon
Henry wallonHenry wallon
Henry wallon
 
Vigotsky
VigotskyVigotsky
Vigotsky
 

Aula 2 ginástica artística

  • 1. Disciplina: Ginástica Geral Conteúdo: Ginástica Artística Prof. Dra. Bruna Oneda 2013
  • 2. Evolução Histórica da GA A GA sofreu diversas influências. Desde tempos remotos, o homem realiza atividades acrobáticas que evoluíram no decorrer dos tempos. A ginástica de solo era inicialmente praticada em danças sacras e em comemorações festivas por antigos povos. Essas atividades se transformaram em atividades específicas, sendo praticadas por saltimbancos no Egito, na Grécia e na Roma antiga, difundindo-se por toda a Europa e provavelmente pela Ásia. Uma das atividades que provavelmente influenciou a Ginástica Artística atual foi o salto sobre touro, praticado na Ilha de Creta, por volta do século II a.C. As atividades acrobáticas, por serem praticadas por pessoas das classes mais baixas, como, por exemplo, os escravos, para divertirem os seus amos, sofriam grande discriminação das populações.
  • 3. Evolução Histórica da GA • Na Idade Média, como o corpo passou a ser ignorado, e até mesmo objeto de sevícias para a purificação da alma, os acrobatas eram acusados de cúmplices de Satã. • Apesar disso, alguns estudiosos da época, tentaram valorizar a atividade física. Certamente esses pensadores influenciaram as ações, nessa área, durante a Idade Moderna, quando várias propostas de reformulação das escolas do ensino regular promoveram a Educação Física como elemento obrigatório. • Dentre esses pensadores, destacou-se Guts Muths, que propunha atividades realizadas ao ar livre, incluindo corridas, saltos, lançamentos, lutas, natação e exercícios de trepar e equilibrar. Para o desenvolvimento das suas atividades, ele utilizava elementos da natureza, além de cordas penduradas, varas verticais, escadas inclinadas, dentre outros equipamentos.
  • 4. Evolução Histórica da GA Na Alemanha, Ludwig Jahn, influenciado por Guts Muths, elaborou um conjunto de atividades físicas que também utilizava os elementos da natureza. Essas atividades eram realizadas nas florestas e eram tipicamente atividades militares, que incluíam corridas, saltos, tarefas de balançar, equilibrar, trepar, nadar, esgrima, equitação, arqueísmo e jogos de luta. . Jahn e seus seguidores gradativamente passaram a utilizar diversos aparelhos para complementar essas atividades, com destaque para o “cavalo de pau”, utilizado para volteios, que adestravam para a cavalgada
  • 5. Evolução Histórica da GA Juntamente com as atividades físicas, Jahn e seus seguidores promoviam palestras e debates sobre a conjuntura política da Alemanha, na perspectiva de preparar a juventude para lutar pela igualdade social, defender a nação e colaborar na unificação do império germânico. Esse ímpeto nacionalista levou Jahn a utilizar o termo Turnkunst em substituição à denominação Ginástica, de origem grega. Em 1811 Jahn e seus seguidores fundaram o primeiro campo de Turnkunst. Nesse espaço para a prática do Turn (abreviação de Turnkusnt), foram construídos vários equipamentos para substituir os elementos naturais, fato que levou ao surgimento de diversos aparelhos utilizados, alguns deles, atualmente, na Ginástica Artística, tais como a Barra e as paralelas.
  • 6. Evolução Histórica da GA Devido à forte influência que a atividade de Jahn exercia sobre os jovens, e pelo fato de essas atividades incluírem questões políticas que se antagonizavam ao sistema vigente, em 1820, a prática do Turn foi proibida, vigorando essa punição até o ano de 1842. Esse período foi denominado Bloqueio Ginástico e foi determinante para a difusão da atividade de Jahn pelo mundo, devido a alguns fatores fundamentais: • Muitos dos seus seguidores fugiram da Alemanha indo para diversos países, levando aqueles ideais. • Os ginastas que permaneceram na Alemanha criaram ginásios indoor, transferindo as atividades para porões escondidos do controle da polícia, fato que levou ao redimensionamento dos aparelhos para a prática num ambiente menor que ao ar livre. Outro aspecto fundamental foi que considerando o pouco espaço disponível, o que levou, à criação de manuais que uniformizaram a prática dos exercícios, pois o espaço limitado não permitia que muitos ginastas praticassem simultaneamente.
  • 7. Evolução Histórica da GA Com o fim do Bloqueio Ginástico, Jahn foi reabilitado e considerado herói nacional, sendo o Turn implantado como atividade obrigatória nas escolas. A primeira Federação de Ginástica do mundo foi fundada na Suíça, em 1832, fato que motivou o surgimento de diversas outras federações nacionais na Europa, culminando com fundação da Federação Européia de Ginástica, em 1881, que em 1921, com a filiação de federações nacionais de fora do continente europeu, passou a ser denominada Federação Internacional de Ginástica (FIG). A Ginástica Artística surgiu no Brasil com a chegada dos primeiros alemães ao estado do Espírito Santo, em 1812. Entretanto, somente em 1824, quando um grupo de imigrantes alemães se fixou no Rio Grande do Sul, é que o Turn foi definitivamente implantado.
  • 8. Evolução Histórica da GA Em 1950, as federações estaduais do Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro se filiaram à Confederação Brasileira de Desportos (CBD) e, assim, oficializaram a Ginástica no Brasil. Em 1951, a CBD se filiou à FIG, passando o Brasil a fazer parte da comunidade oficial da Ginástica mundial. Em 1978, com a dissolução da CBD, foi fundada a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), que assumiu os compromissos com todas as modalidades oficiais de Ginástica, substituindo a CBD como entidade representativa do país na FIG. A partir de então, várias participações brasileiras em eventos internacionais passaram a acontecer, culminando com a projeção da Ginástica brasileira no cenário internacional na atualidade.
  • 9. Evolução Histórica da GA A Federação Internacional de Ginástica (FIG) é o órgão máximo da Ginástica mundial, sendo responsável pelas seguintes modalidades: Ginástica Artística, Ginástica Rítmica, Ginástica de Trampolim, Ginástica Acrobática, Ginástica Aeróbica e Ginástica Para Todos. As Uniões Continentais de Ginástica (Europa, Ásia, África, Américas) regem a Ginástica em nível continental e estão diretamente vinculadas à FIG. A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) é vinculada à FIG e à União Pan-Americana de Ginástica, sendo a entidade responsável pela Ginástica no Brasil, que tem a ela vinculadas as federações estaduais de ginástica que, por sua vez, têm a elas vinculadas as entidades interessadas em participar dos eventos oficiais das ginásticas.
  • 10. Denominação Ginástica Artística A Ginástica Artística também é conhecida no Brasil pelas denominações de Ginástica Olímpica, Ginástica de Aparelhos, Ginástica de Solo e Ginástica Esportiva. A denominação “Ginástica Olímpica” ainda é a mais utilizada no Brasil. Até há alguns anos, era a única modalidade “ginástica” participante dos Jogos Olímpicos, o que levou a esta denominação. Atualmente a utilização desta nomenclatura é inadequada, visto que participam dos Jogos Olímpicos a Ginástica Rítmica e a Ginástica de Trampolim.
  • 11. Aparelhos femininos e masculinos O solo, enquanto aparelho propriamente dito, é um estrado de dimensão 12m x 12m, feito de um material elástico que amortece eventuais quedas e ajuda ao impulso dos saltos O salto sobre a mesa é a prova mais rápida. Ele dura aproximados 50 segundos. Cada atleta tem direito a 2 saltos. A prova é composta por uma pista de 25m, que termina em um trampolim de impulso e finalmente na mesa – de dimensões 120x95cm. O salto é considerado um evento de explosão muscular, possuidor de uma margem mínima para erros.
  • 12. Aparelhos femininos As paralelas assimétricas são atualmente fabricadas com fibras sintéticas - de vidro e recobertas com madeira e, por vezes, material aderente. As medidas da barra alta podem variar entre 2,20-2,55m e a barra baixa entre 1,40-1,75m -, seu peso se mantém sempre o mesmo, 98 kg assim como sua largura, de 2,40 m.
  • 13. Aparelhos femininos Popularmente chamada de trave, a trave de equilíbrio é um dos dois aparelhos de práticas unicamente femininas. A trave em si é uma barra revestida com material aderente, situada a 1,25 metros do chão, com cinco metros de comprimento e dez centímetros de largura, onde a atleta deve equilibrar-se e realizar saltos e giros.
  • 14. Aparelhos masculinos SOLO SALTO SOBRE A MESA A Barra fixa é composta pelos mesmos materiais das barras assimétricas femininas e possui semelhante maleabilidade que contribui para um amortecimento dos movimentos acrobáticos que o atleta executa durante sua apresentação. A barra está localizada a 2,80 m do solo, tem 2,40 m de comprimento e possui 28mm de diâmetro na barra propriamente dita. A barra, assim como as paralelas assimétricas, está presa ao chão através de presilhas e cabos de aço, que impedem qualquer movimento das barras verticais, não comprometendo nem a segurança e nem as apresentações dos atletas.
  • 15. Aparelhos masculinos Argolas: aparelho é constituído por uma estrutura de onde prendem-se duas argolas, a 2,75 metros do solo. A distância entre elas é de 50 cm e o seu diâmetro interno é de 18 cm. A prova consiste em uma série de exercícios de força, balanço e equilíbrio. O júri valoriza o controle do aparelho e a dificuldade dos elementos da coreografia. Quanto menos tremer a estrutura que suspende as argolas à haste, melhor será a pontuação de execução do ginasta.
  • 16. Aparelhos masculinos Cavalo com alças: o material usado é uma cobertura maleável, semelhante a usada na mesa de saltos e na trave de equilíbrio. Suas alças são feitas de plástico resistente e metal. Todos os cantos são arredondados. As alças ainda são cilíndricas e formam um arco com cantos arredondados e topo horizontal. Ele está a 1,15 m do chão. Seu comprimento é de 1,60 m e a largura é de 35 cm. As alças possuem 12 cm de altura e estão ajustavelmente distanciadas entre 40–45 cm
  • 17. Aparelhos masculinos Barras Paralelas: o aparelho possui as medidas de 1,95 x 3,5m, além de estarem distanciadas entre 42 e 52 cm. A prova consiste em exercícios de equilíbrio – entre giros e paradas de mãos - e força, onde o ginasta utiliza das duas barras obrigatoriamente, passando por todo o seu comprimento. As provas não possuem tempo aproximado de execução, podendo um ginasta cumprir uma prova mais curta, porém com nota de partida mais elevada, enquanto uma prova mais longa, possui inferior dificuldade.