SlideShare uma empresa Scribd logo
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
ATENÇÃO ÀS
MULHERES
SEGURANÇA DO PACIENTE
NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE
NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL
“Primum non nocere,
primeiro não cause o dano”.
Hipócrates (460 a 370 a.C.)
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE
NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL
Objetivos dessa apresentação
• Apresentar a importância e o conceito da segurança do
paciente na assistência obstétrica e neonatal
• Apresentar estratégias a serem utilizadas para alcançar
Segurança na Assistência
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE
NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL
O que é Segurança do Paciente?
Reduzir a um mínimo aceitável, o risco de dano desnecessário
associado ao cuidado de saúde. (Portaria nº 529/2013)
É a evitabilidade, prevenção e melhoria de resultados adversos
ou lesões provenientes do processo assistencial. (Vincent, 2007)
Segurança não deve se limitar apenas à tentativa de evitar
lesões.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE
NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL
Segurança do Paciente no Brasil
Desde 2004 o Brasil se tornou membro da Aliança Mundial para a Segurança do Paciente,
estabelecida pela Organização Mundial de Saúde.
BRASIL, 2013
• Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP)
• Determina a criação do Comitê de Implementação do Programa Nacional
de Segurança do Paciente (CIPNSP)
Portaria 529
(1º de Abril de 2013)
• Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde
• Prevê a criação de Núcleos de Segurança do Paciente (NSP) nos serviços de
saúde com o intuito de promover e apoiar a implementação de ações
voltadas à segurança do paciente
RDC 36
(25 de Julho de 2013)
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE
NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL
BRASIL, 2014
Obstetrícia e Segurança do Paciente - Importância e Magnitude
Estatísticas de Segurança Global
A assistência ao parto mal conduzida contribui para a
morte de cerca de 287 mil mães por ano no mundo.
Nos EEUU cerca de 80 mil eventos obstétricos adversos
por ano e no Brasil cerca de 60 mil.
Aproximadamente 44 mil a 98 mil americanos morrem
por ano por erros assistenciais preveníveis.
Falha de comunicação é responsável por 72% dos
eventos sentinela perinatais nos EE.UU.
Brasil
3 milhões de nascimentos/ano
6 milhões de pacientes (mulheres e bebês)
98% dos partos ocorrem em estabelecimentos
hospitalares
Assistência obstétrica: 3ª causa de internação
hospitalar no SUS -218.418 internações por
afecções originárias no período perinatal(2012)
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE
NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL
Obstetrícia e Segurança do Paciente
Gravidez e parto, em sua maioria, ocorre sem intercorrências
FALSA
segurança
Complicações
relacionadas ao
PROCESSO
REPRODUTIVO
• Modelo assistencial altamente intervencionista
• Iatrogenias
• Grande potencial de dano
Ex. episiotomia, uso rotineiro de ocitocina, cesariana
desnecessária, etc.
Complicações
relacionadas à
ASSISTÊNCIA
Erros cometidos
no processo
NÃO aparecem
rotineiramente
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE
NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL
Por que eventos adversos acontecem?
Sistemas complexos falham devido à combinação de
múltiplos fatores pequenos, cada um individualmente é
insuficiente para causar um acidente. Estas falhas são
latentes no sistema e seus padrões se modificam através do
tempo.
Evento Adverso: dano causado pelo cuidado à saúde e não pela doença de
base, que prolongou o tempo de permanência do paciente ou resultou em
uma incapacidade presente no momento da alta. (Brasil, 2014)
Está relacionado à ASSISTÊNCIA – Ação ou Omissão
(Modificado de REASON, 1990)
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE
NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL
Fatores Humanos e Segurança
• Ninguém comete um erro de propósito
• Qualquer um comete erros banais, todos os dias
• Ninguém irá admitir um erro se for punido por isso
Várias configurações de equipes
Aumento das chances de ocorrerem erros no processo assistencial
Risco de danos para mulheres e bebês
Sobrecarga de trabalho
SAÚDE Grande uso da força de trabalho HUMANO
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE
NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL
• A maioria das unidades envolve tantos profissionais que raramente uma equipe de assistência ao parto
terá sempre as mesmas pessoas – diferentes escalas de enfermeiros e médicos.
• Esta alta variabilidade dos membros da equipe é uma ameaça chave à segurança da paciente.
• A realização de Simulação do Trabalho em Equipe é fundamental para melhorar a qualidade e
segurança da atenção materna e neonatal. Assim, o desempenho da equipe será maior que os esforços
individuais.
Trabalho em equipe Redução de eventos adversos
“Uma equipe de especialistas não a torna uma equipe especial”
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE
NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL
Estratégias de segurança
Treinamento individual e em equipe
Simulações (situações raras onde as equipes não são treinadas)
Desenvolvimento de protocolos baseados em evidências científicas
Diretrizes e listas de checagem
Tecnologia da informação
Educação e rondas de segurança
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE
NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL
Conceitos enfatizados nas simulações do trabalho em equipe
• Alerta para a situação
• Comunicação padronizada
• Comunicação em alça fechada
• Modelo mental compartilhado
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE
NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL
Alerta para a Situação
Exemplos:
• Focar num traçado de cardiotocografia pode desviar a atenção de
uma pressão arterial que está piorando, cefaleia e hiperreflexia
antes de uma convulsão eclâmptica.
• Focar em contrações prematuras pode distrair de um
descolamento de placenta que piora e pode levar à uma morte
fetal com a administração de tocolítico.
• Focar em uma dinâmica familiar difícil pode resultar em falha para
se preparar para uma distócia de ombro, apesar de um feto com
peso estimado grande e período expulsivo prolongado.
P Paciente
A Atuação dos médicos da equipe
S Situação do ambiente
O Objetivos
Aumentar o alerta para:
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE
NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL
Comunicação Padronizada
Alertas
Informar rápido e simultaneamente
todos os membros da equipe quando
novos eventos críticos surgem.
Ex. quando estiver lidando com uma hemorragia pós-
parto, um alerta de paciente com pressão alta ->
provedor orienta que methergin (metilergonovina) é
contraindicado.
SCAR (SBAR)
O uso de SCAR em uma instituição resultou em
uma diminuição na taxa de ventos adversos de
89.9 para 39.96 por 1.000 pacientes/dia.
S Situação
C Contexto clínico/Bases clínicas
A Avaliação
R Recomendação
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE
NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL
Exemplo de SCAR (SBAR)
• “Dr. Carlos, a paciente Ana, do alojamento conjunto 5, está apresentando hemorragia
genital importante”.
Situação
• “Pelos meus cálculos, ela já sangrou cerca de 700 ml, seu útero está acima da cicatriz
umbilical e acho que a mesma está com atonia uterina”.
Contexto clínico
(Bases clínicas)
• “Ela é uma Grávida3, Para3 e não teve nenhuma complicação durante a gestação. Teve
um parto vaginal espontâneo após indução por pós-datismo há 2 horas atrás. Começou
com sangramento aumentado há cerca de 10 minutos. Está com a PA 110/60 mmHg e
pulso 90 bpm”.
Avaliação
• “Já providenciei dois acessos venosos calibrosos, iniciei ocitocina e infusão rápida de
solução salina e gostaria que o senhor viesse aqui imediatamente para avaliar essa
paciente e assumir o manejo”.
Recomendação
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE
NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL
Comunicação em Alça Fechada (check back)
Ex. Se um médico solicita “10 UI de ocitocina IM” após o
desprendimento fetal, a enfermeira deve repetir de volta que o
médico solicitou “10 UI de ocitocina IM” e o médico deve dizer
“correto”.
A comunicação em alça fechada significa que a pessoa que recebe a
mensagem confirma o que ouviu e a pessoa que iniciou a comunicação
verifica se a mensagem foi recebida corretamente.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE
NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL
Modelo Mental Compartilhado
• Consciência da situação
• Comunicação padronizada
• Comunicação em alça fechada
Permite que uma
equipe tenha um
modelo mental
compartilhado
}
A segurança da paciente
estará comprometida se os
profissionais não estiverem
falando a mesma língua!
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE
NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL
Briefings, Huddles e Debriefings
AVALIAR:
• Manejo clínico
• Trabalho em equipe
• Assuntos sistêmicos da Instituição (organizacionais)
• Reuniões da equipe ANTES do cuidado da paciente para revisar o seu estado e os
planos de cuidados
“Briefings”
• Reuniões das equipes quando situações inesperadas surgem DURANTE o curso do
cuidado
“Huddles”
• Discussões que ocorrem APÓS o cuidado, do que foi bem feito e do que não foi“Debriefings”
• O que foi bem feito e porque?
• O que poderia ter sido feito melhor e porque?
• O que você faria diferente na próxima vez?
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE
NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL
Exercícios de simulação In-situ
» Permite às equipes praticar o manejo de emergências obstétricas quando as vidas dos
pacientes estão em risco
» Devem ser realizados nas unidades de pré-parto e parto ao invés de num laboratório,
para replicar os desafios dos cuidado com a paciente o mais próximo possível da
realidade
» Devem ser gravados em vídeo com “debriefings” estruturados
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE
NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL
Seguro para trabalhar?
Os trabalhadores estão
aptos para trabalhar?
Doença
Medicação
Estresse
Fadiga
Álcool e drogas
Alimentação e eliminação
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE
NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL
Listas de checagem
Exemplos:
• Parto seguro
• Indução de parto
• Pré-operatório de cesariana planejada (alto risco)
• Indução do parto agendada
• Documentação da distócia de ombro
• Sulfato de magnésio para neuro-proteção
• Parto vaginal após cesárea (ante parto e intraparto)
• Hemorragia pós-parto
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE
NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL
• Uma cultura de segurança salva vidas!
• Na assistência materna e neonatal os aspectos humanos, sociais,
psicológicos e culturais devem ser levados em consideração
• Ênfase no trabalho em equipe é parte da Segurança nas Maternidades
Não se pode organizar os serviços de Saúde sem considerar que os
profissionais vão errar. Errar é humano. Cabe ao sistema criar mecanismos
para evitar que o erro atinja o paciente. (BRASIL, 2014)
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE
NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL
Referências
• BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n.º 529, de 1° de abril de 2013. Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). DOU. Nº 62 (abr.2013),
Seção I, p.43-44.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº. 36 de 25 de julho de 2013. Institui ações para a
segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências. DOU. Nº 143 (jul.2013), Seção I, p.32-33.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. RESOLUÇÃO – RDC Nº 53, de 14 de Novembro de 2013. Altera a Resolução RDC Nº 36, de 25 de
julho de 2013 que institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências. DOU. Nº 225 (nov.2013), Seção I, p.77.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente / Ministério da Saúde; Fundação Oswaldo Cruz; Agência Nacional de
Vigilância Sanitária. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
• BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Serviços de atenção materna e neonatal : segurança e qualidade / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília : ANVISA,
2014. 103 p. : il. – (Tecnologia em serviços de saúde)
• BRASIL. Ministério da Saúde. Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. Assistência Segura: Uma Reflexão Teórica Aplicada à Prática. Agência Nacional de
Vigilância Sanitária. 1ª edição, 2013.
• Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Investigação de Eventos Adversos em Serviços de Saúde – Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde/Agência
Nacional de Vigilância Sanitária– Brasília: Anvisa, 2016.
• Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Implantação do Núcleo de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde – Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de
Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Brasília: Anvisa, 2016.
• Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Gestão de Riscos e Investigação de Eventos Adversos Relacionados à Assistência à Saúde.Brasília: Anvisa,2017.
• Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Pacientes pela segurança do paciente em serviços de saúde: Como posso contribuir para aumentar a segurança do paciente?
Orientações aos pacientes, familiares e acompanhantes/ Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2017.
• WHO. World Health Organization. Patient Safety Solutions, 2007.
• Reason, J. (1990). Human Error. Cambridge: Cambridge University Press. doi:10.1017/CBO9781139062367
ATENÇÃO ÀS
MULHERES
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Material de 10 de dezembro de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
SEGURANÇA DO PACIENTE NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Diagnóstico de Gravidez na Atenção Básica
Diagnóstico de Gravidez na Atenção BásicaDiagnóstico de Gravidez na Atenção Básica
Diagnóstico de Gravidez na Atenção Básica
marianagusmao39
 
Cuidados com o rn
Cuidados com o rnCuidados com o rn
Cuidados com o rn
Alinebrauna Brauna
 
Descolamento Prematuro de Placenta (DPP): otimizando o Diagnóstico e a Conduta
Descolamento Prematuro de Placenta (DPP): otimizando o Diagnóstico e a CondutaDescolamento Prematuro de Placenta (DPP): otimizando o Diagnóstico e a Conduta
Descolamento Prematuro de Placenta (DPP): otimizando o Diagnóstico e a Conduta
Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)
 
02 aula Assistência de enfermagem ao recém-nascido normal.
02 aula   Assistência de enfermagem ao recém-nascido normal.02 aula   Assistência de enfermagem ao recém-nascido normal.
02 aula Assistência de enfermagem ao recém-nascido normal.
Edna Rúbia Paulino de Oliveira
 
Cuidado ao Parto e Nascimento de Risco Habitual
Cuidado ao Parto e Nascimento de Risco HabitualCuidado ao Parto e Nascimento de Risco Habitual
Classificação
ClassificaçãoClassificação
Classificação
Rodrigo Abreu
 
Parto e nascimento humanizado
Parto e nascimento humanizadoParto e nascimento humanizado
Parto e nascimento humanizado
Francisco Joilsom Carvalho Saraiva
 
Aula acessos venosos
Aula acessos venososAula acessos venosos
Aula acessos venosos
Viviane da Silva
 
RCP
RCPRCP
Enfermagem ObstéTrica Parte 1
Enfermagem ObstéTrica Parte 1Enfermagem ObstéTrica Parte 1
Enfermagem ObstéTrica Parte 1
Eduardo Gomes da Silva
 
Aula PCR
Aula PCRAula PCR
Aula PCR
Anestesiador
 
A Importância do Pré-Natal
A Importância do Pré-NatalA Importância do Pré-Natal
A Importância do Pré-Natal
UEA - Universidade do Estado do Amazonas
 
Parto Normal
Parto NormalParto Normal
Parto Normal
Ministério da Saúde
 
Cuidado à Mulher em Trabalho de Parto: boas práticas no primeiro período
Cuidado à Mulher em Trabalho de Parto: boas práticas no primeiro períodoCuidado à Mulher em Trabalho de Parto: boas práticas no primeiro período
Cuidado à Mulher em Trabalho de Parto: boas práticas no primeiro período
Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)
 
Consulta de enfermagem na puericultura
Consulta de enfermagem na puericulturaConsulta de enfermagem na puericultura
Consulta de enfermagem na puericultura
Amanda Thaysa
 
Puericultura - Roteiro de Consulta
Puericultura - Roteiro de ConsultaPuericultura - Roteiro de Consulta
Puericultura - Roteiro de Consulta
blogped1
 
Acolhimento e Classificação de Risco em Obstetrícia (ACR) (ACCR)
Acolhimento e Classificação de Risco em Obstetrícia (ACR) (ACCR)Acolhimento e Classificação de Risco em Obstetrícia (ACR) (ACCR)
Acolhimento e Classificação de Risco em Obstetrícia (ACR) (ACCR)
Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)
 
Aula qualidade
Aula qualidadeAula qualidade
Aula qualidade
Ramos, Luiz Ramos
 
RECÉM-NASCIDO: problemas respiratórios, cardiocirculatórios, metabólicos, neu...
RECÉM-NASCIDO: problemas respiratórios, cardiocirculatórios, metabólicos, neu...RECÉM-NASCIDO: problemas respiratórios, cardiocirculatórios, metabólicos, neu...
RECÉM-NASCIDO: problemas respiratórios, cardiocirculatórios, metabólicos, neu...
Prof. Marcus Renato de Carvalho
 
SAÚDE DA CRIANÇA: ENFERMAGEM
SAÚDE DA CRIANÇA: ENFERMAGEMSAÚDE DA CRIANÇA: ENFERMAGEM
SAÚDE DA CRIANÇA: ENFERMAGEM
Centro Universitário Ages
 

Mais procurados (20)

Diagnóstico de Gravidez na Atenção Básica
Diagnóstico de Gravidez na Atenção BásicaDiagnóstico de Gravidez na Atenção Básica
Diagnóstico de Gravidez na Atenção Básica
 
Cuidados com o rn
Cuidados com o rnCuidados com o rn
Cuidados com o rn
 
Descolamento Prematuro de Placenta (DPP): otimizando o Diagnóstico e a Conduta
Descolamento Prematuro de Placenta (DPP): otimizando o Diagnóstico e a CondutaDescolamento Prematuro de Placenta (DPP): otimizando o Diagnóstico e a Conduta
Descolamento Prematuro de Placenta (DPP): otimizando o Diagnóstico e a Conduta
 
02 aula Assistência de enfermagem ao recém-nascido normal.
02 aula   Assistência de enfermagem ao recém-nascido normal.02 aula   Assistência de enfermagem ao recém-nascido normal.
02 aula Assistência de enfermagem ao recém-nascido normal.
 
Cuidado ao Parto e Nascimento de Risco Habitual
Cuidado ao Parto e Nascimento de Risco HabitualCuidado ao Parto e Nascimento de Risco Habitual
Cuidado ao Parto e Nascimento de Risco Habitual
 
Classificação
ClassificaçãoClassificação
Classificação
 
Parto e nascimento humanizado
Parto e nascimento humanizadoParto e nascimento humanizado
Parto e nascimento humanizado
 
Aula acessos venosos
Aula acessos venososAula acessos venosos
Aula acessos venosos
 
RCP
RCPRCP
RCP
 
Enfermagem ObstéTrica Parte 1
Enfermagem ObstéTrica Parte 1Enfermagem ObstéTrica Parte 1
Enfermagem ObstéTrica Parte 1
 
Aula PCR
Aula PCRAula PCR
Aula PCR
 
A Importância do Pré-Natal
A Importância do Pré-NatalA Importância do Pré-Natal
A Importância do Pré-Natal
 
Parto Normal
Parto NormalParto Normal
Parto Normal
 
Cuidado à Mulher em Trabalho de Parto: boas práticas no primeiro período
Cuidado à Mulher em Trabalho de Parto: boas práticas no primeiro períodoCuidado à Mulher em Trabalho de Parto: boas práticas no primeiro período
Cuidado à Mulher em Trabalho de Parto: boas práticas no primeiro período
 
Consulta de enfermagem na puericultura
Consulta de enfermagem na puericulturaConsulta de enfermagem na puericultura
Consulta de enfermagem na puericultura
 
Puericultura - Roteiro de Consulta
Puericultura - Roteiro de ConsultaPuericultura - Roteiro de Consulta
Puericultura - Roteiro de Consulta
 
Acolhimento e Classificação de Risco em Obstetrícia (ACR) (ACCR)
Acolhimento e Classificação de Risco em Obstetrícia (ACR) (ACCR)Acolhimento e Classificação de Risco em Obstetrícia (ACR) (ACCR)
Acolhimento e Classificação de Risco em Obstetrícia (ACR) (ACCR)
 
Aula qualidade
Aula qualidadeAula qualidade
Aula qualidade
 
RECÉM-NASCIDO: problemas respiratórios, cardiocirculatórios, metabólicos, neu...
RECÉM-NASCIDO: problemas respiratórios, cardiocirculatórios, metabólicos, neu...RECÉM-NASCIDO: problemas respiratórios, cardiocirculatórios, metabólicos, neu...
RECÉM-NASCIDO: problemas respiratórios, cardiocirculatórios, metabólicos, neu...
 
SAÚDE DA CRIANÇA: ENFERMAGEM
SAÚDE DA CRIANÇA: ENFERMAGEMSAÚDE DA CRIANÇA: ENFERMAGEM
SAÚDE DA CRIANÇA: ENFERMAGEM
 

Semelhante a Segurança do paciente na assistência obstétrica e neonatal

Segurança do Paciente em Pediatria
Segurança do Paciente em PediatriaSegurança do Paciente em Pediatria
Promovendo a Segurança do Cuidado ao Recém-nascido de Risco
Promovendo a Segurança do Cuidado ao Recém-nascido de RiscoPromovendo a Segurança do Cuidado ao Recém-nascido de Risco
Promovendo a Segurança do Cuidado ao Recém-nascido de Risco
Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)
 
Segurança do Paciente em Unidades Neonatais
Segurança do Paciente em Unidades NeonataisSegurança do Paciente em Unidades Neonatais
Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS) no período neo...
Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS) no período neo...Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS) no período neo...
Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS) no período neo...
Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)
 
A auto-percepção-do-enfermeiro-no-atendimento-a-pcr-em-pediatria-de-uma-insti...
A auto-percepção-do-enfermeiro-no-atendimento-a-pcr-em-pediatria-de-uma-insti...A auto-percepção-do-enfermeiro-no-atendimento-a-pcr-em-pediatria-de-uma-insti...
A auto-percepção-do-enfermeiro-no-atendimento-a-pcr-em-pediatria-de-uma-insti...
Tiziane Rogerio
 
Prevenção de Extubação Acidental no Recém-nascido em Ventilação Mecânica
Prevenção de Extubação Acidental no Recém-nascido em Ventilação MecânicaPrevenção de Extubação Acidental no Recém-nascido em Ventilação Mecânica
Prevenção de Extubação Acidental no Recém-nascido em Ventilação Mecânica
Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)
 
Segurança do Paciente.pptx
Segurança do Paciente.pptxSegurança do Paciente.pptx
Segurança do Paciente.pptx
CecliaNatiellydaSilv
 
A Inserção da Cultura de Segurança na Assistência de Enfermagem Pediátrica ...
A Inserção da Cultura de  Segurança na Assistência de Enfermagem Pediátrica  ...A Inserção da Cultura de  Segurança na Assistência de Enfermagem Pediátrica  ...
A Inserção da Cultura de Segurança na Assistência de Enfermagem Pediátrica ...
Portal da Inovação em Saúde
 
Treinamento de Segurança do Paciente
Treinamento de Segurança do PacienteTreinamento de Segurança do Paciente
Treinamento de Segurança do Paciente
Marco Lamim
 
segurancapaciente-210906120932.pdf
segurancapaciente-210906120932.pdfsegurancapaciente-210906120932.pdf
segurancapaciente-210906120932.pdf
MarcioCruz62
 
Trabalho interdisciplinar na assistência ao parto e nascimento: a atuação da ...
Trabalho interdisciplinar na assistência ao parto e nascimento: a atuação da ...Trabalho interdisciplinar na assistência ao parto e nascimento: a atuação da ...
Trabalho interdisciplinar na assistência ao parto e nascimento: a atuação da ...
Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)
 
Planejamento do Acesso Venoso em Pediatria
Planejamento do Acesso Venoso em PediatriaPlanejamento do Acesso Venoso em Pediatria
cuidadornpar
cuidadornparcuidadornpar
cuidadornpar
ShesterDamaceno1
 
Cirurgiasegura
CirurgiaseguraCirurgiasegura
Cirurgiasegura
Mara Soares
 
cirurgia segura pptx
cirurgia segura pptxcirurgia segura pptx
cirurgia segura pptx
CarlaTeixeira96
 
Enfermagem em UTI Pediátrica e Neonatal
Enfermagem em UTI Pediátrica e NeonatalEnfermagem em UTI Pediátrica e Neonatal
Enfermagem em UTI Pediátrica e Neonatal
Regiane Ribeiro
 
Indução do Trabalho de Parto e Indicações de Cesárea
Indução do Trabalho de Parto e Indicações de CesáreaIndução do Trabalho de Parto e Indicações de Cesárea
Indução do Trabalho de Parto e Indicações de Cesárea
Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)
 
Ano18 n1 jan_mar2013_seguranca-do-paciente-infantil-no-centro-cirurgico
Ano18 n1 jan_mar2013_seguranca-do-paciente-infantil-no-centro-cirurgicoAno18 n1 jan_mar2013_seguranca-do-paciente-infantil-no-centro-cirurgico
Ano18 n1 jan_mar2013_seguranca-do-paciente-infantil-no-centro-cirurgico
Erika Oliveira Santos
 
Aula Webinar Proqualis Agosto 2021 Desafios para a saúde mental dos trabalhad...
Aula Webinar Proqualis Agosto 2021 Desafios para a saúde mental dos trabalhad...Aula Webinar Proqualis Agosto 2021 Desafios para a saúde mental dos trabalhad...
Aula Webinar Proqualis Agosto 2021 Desafios para a saúde mental dos trabalhad...
ssuser6ab917
 
1O Passos do Cuidado Obstétrico para Redução da Morbimortalidade Materna
1O Passos do Cuidado Obstétrico para Redução da Morbimortalidade Materna1O Passos do Cuidado Obstétrico para Redução da Morbimortalidade Materna
1O Passos do Cuidado Obstétrico para Redução da Morbimortalidade Materna
Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)
 

Semelhante a Segurança do paciente na assistência obstétrica e neonatal (20)

Segurança do Paciente em Pediatria
Segurança do Paciente em PediatriaSegurança do Paciente em Pediatria
Segurança do Paciente em Pediatria
 
Promovendo a Segurança do Cuidado ao Recém-nascido de Risco
Promovendo a Segurança do Cuidado ao Recém-nascido de RiscoPromovendo a Segurança do Cuidado ao Recém-nascido de Risco
Promovendo a Segurança do Cuidado ao Recém-nascido de Risco
 
Segurança do Paciente em Unidades Neonatais
Segurança do Paciente em Unidades NeonataisSegurança do Paciente em Unidades Neonatais
Segurança do Paciente em Unidades Neonatais
 
Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS) no período neo...
Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS) no período neo...Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS) no período neo...
Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS) no período neo...
 
A auto-percepção-do-enfermeiro-no-atendimento-a-pcr-em-pediatria-de-uma-insti...
A auto-percepção-do-enfermeiro-no-atendimento-a-pcr-em-pediatria-de-uma-insti...A auto-percepção-do-enfermeiro-no-atendimento-a-pcr-em-pediatria-de-uma-insti...
A auto-percepção-do-enfermeiro-no-atendimento-a-pcr-em-pediatria-de-uma-insti...
 
Prevenção de Extubação Acidental no Recém-nascido em Ventilação Mecânica
Prevenção de Extubação Acidental no Recém-nascido em Ventilação MecânicaPrevenção de Extubação Acidental no Recém-nascido em Ventilação Mecânica
Prevenção de Extubação Acidental no Recém-nascido em Ventilação Mecânica
 
Segurança do Paciente.pptx
Segurança do Paciente.pptxSegurança do Paciente.pptx
Segurança do Paciente.pptx
 
A Inserção da Cultura de Segurança na Assistência de Enfermagem Pediátrica ...
A Inserção da Cultura de  Segurança na Assistência de Enfermagem Pediátrica  ...A Inserção da Cultura de  Segurança na Assistência de Enfermagem Pediátrica  ...
A Inserção da Cultura de Segurança na Assistência de Enfermagem Pediátrica ...
 
Treinamento de Segurança do Paciente
Treinamento de Segurança do PacienteTreinamento de Segurança do Paciente
Treinamento de Segurança do Paciente
 
segurancapaciente-210906120932.pdf
segurancapaciente-210906120932.pdfsegurancapaciente-210906120932.pdf
segurancapaciente-210906120932.pdf
 
Trabalho interdisciplinar na assistência ao parto e nascimento: a atuação da ...
Trabalho interdisciplinar na assistência ao parto e nascimento: a atuação da ...Trabalho interdisciplinar na assistência ao parto e nascimento: a atuação da ...
Trabalho interdisciplinar na assistência ao parto e nascimento: a atuação da ...
 
Planejamento do Acesso Venoso em Pediatria
Planejamento do Acesso Venoso em PediatriaPlanejamento do Acesso Venoso em Pediatria
Planejamento do Acesso Venoso em Pediatria
 
cuidadornpar
cuidadornparcuidadornpar
cuidadornpar
 
Cirurgiasegura
CirurgiaseguraCirurgiasegura
Cirurgiasegura
 
cirurgia segura pptx
cirurgia segura pptxcirurgia segura pptx
cirurgia segura pptx
 
Enfermagem em UTI Pediátrica e Neonatal
Enfermagem em UTI Pediátrica e NeonatalEnfermagem em UTI Pediátrica e Neonatal
Enfermagem em UTI Pediátrica e Neonatal
 
Indução do Trabalho de Parto e Indicações de Cesárea
Indução do Trabalho de Parto e Indicações de CesáreaIndução do Trabalho de Parto e Indicações de Cesárea
Indução do Trabalho de Parto e Indicações de Cesárea
 
Ano18 n1 jan_mar2013_seguranca-do-paciente-infantil-no-centro-cirurgico
Ano18 n1 jan_mar2013_seguranca-do-paciente-infantil-no-centro-cirurgicoAno18 n1 jan_mar2013_seguranca-do-paciente-infantil-no-centro-cirurgico
Ano18 n1 jan_mar2013_seguranca-do-paciente-infantil-no-centro-cirurgico
 
Aula Webinar Proqualis Agosto 2021 Desafios para a saúde mental dos trabalhad...
Aula Webinar Proqualis Agosto 2021 Desafios para a saúde mental dos trabalhad...Aula Webinar Proqualis Agosto 2021 Desafios para a saúde mental dos trabalhad...
Aula Webinar Proqualis Agosto 2021 Desafios para a saúde mental dos trabalhad...
 
1O Passos do Cuidado Obstétrico para Redução da Morbimortalidade Materna
1O Passos do Cuidado Obstétrico para Redução da Morbimortalidade Materna1O Passos do Cuidado Obstétrico para Redução da Morbimortalidade Materna
1O Passos do Cuidado Obstétrico para Redução da Morbimortalidade Materna
 

Mais de Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)

Disbioses, Infecções Genitais e Infertilidade
Disbioses, Infecções Genitais e InfertilidadeDisbioses, Infecções Genitais e Infertilidade
Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico em Pediatria
Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico em PediatriaPrevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico em Pediatria
Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico em Pediatria
Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)
 
Ansiedade e Depressão no Climatério
Ansiedade e Depressão no ClimatérioAnsiedade e Depressão no Climatério
Diabetes Mellitus na Gestação: estratégias de organização e hierarquização da...
Diabetes Mellitus na Gestação: estratégias de organização e hierarquização da...Diabetes Mellitus na Gestação: estratégias de organização e hierarquização da...
Diabetes Mellitus na Gestação: estratégias de organização e hierarquização da...
Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)
 
Prevenção do Câncer de Colo: quando a colposcopia é indicada?
Prevenção do Câncer de Colo: quando a colposcopia é indicada?Prevenção do Câncer de Colo: quando a colposcopia é indicada?
Prevenção do Câncer de Colo: quando a colposcopia é indicada?
Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)
 
Desospitalização de Crianças com CCC: panorama da atenção domiciliar no Brasil
Desospitalização de Crianças com CCC: panorama da atenção domiciliar no BrasilDesospitalização de Crianças com CCC: panorama da atenção domiciliar no Brasil
Desospitalização de Crianças com CCC: panorama da atenção domiciliar no Brasil
Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)
 
O Pré-natal e a Promoção do Parto Normal
O Pré-natal e a Promoção do Parto NormalO Pré-natal e a Promoção do Parto Normal
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)
 
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)
 
Diabetes Mellitus na Gestação: alterações metabólicas associadas
Diabetes Mellitus na Gestação: alterações metabólicas associadasDiabetes Mellitus na Gestação: alterações metabólicas associadas
Diabetes Mellitus na Gestação: alterações metabólicas associadas
Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)
 
Luto Perinatal
Luto PerinatalLuto Perinatal
Anafilaxia na Infância: Apresentação Clínica e Manejo
Anafilaxia na Infância: Apresentação Clínica e ManejoAnafilaxia na Infância: Apresentação Clínica e Manejo
Anafilaxia na Infância: Apresentação Clínica e Manejo
Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)
 
Diabetes Mellitus na Gestação: Cuidados no Parto e Puerpério
Diabetes Mellitus na Gestação: Cuidados no Parto e PuerpérioDiabetes Mellitus na Gestação: Cuidados no Parto e Puerpério
Diabetes Mellitus na Gestação: Cuidados no Parto e Puerpério
Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)
 
Retomada da Cobertura Vacinal: Desafios e Perspectivas no Brasil
Retomada da Cobertura Vacinal: Desafios e Perspectivas no BrasilRetomada da Cobertura Vacinal: Desafios e Perspectivas no Brasil
Retomada da Cobertura Vacinal: Desafios e Perspectivas no Brasil
Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)
 
Cuidados com a Saúde Bucal na Gestação
Cuidados com a Saúde Bucal na GestaçãoCuidados com a Saúde Bucal na Gestação
Hábitos Saudáveis e a Prevenção do Câncer de Mama: é possível?
Hábitos Saudáveis e a Prevenção do Câncer de Mama: é possível?Hábitos Saudáveis e a Prevenção do Câncer de Mama: é possível?
Hábitos Saudáveis e a Prevenção do Câncer de Mama: é possível?
Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)
 
Fibrose Cística: como diagnosticar?
Fibrose Cística: como diagnosticar?Fibrose Cística: como diagnosticar?
Osteogênese Imperfeita
Osteogênese ImperfeitaOsteogênese Imperfeita
Diabetes Mellitus na Gestação: Tratamento e Cuidados no Pré-natal
Diabetes Mellitus na Gestação: Tratamento e Cuidados no Pré-natalDiabetes Mellitus na Gestação: Tratamento e Cuidados no Pré-natal
Diabetes Mellitus na Gestação: Tratamento e Cuidados no Pré-natal
Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)
 
Desafios na Introdução Alimentar
Desafios na Introdução AlimentarDesafios na Introdução Alimentar

Mais de Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz) (20)

Disbioses, Infecções Genitais e Infertilidade
Disbioses, Infecções Genitais e InfertilidadeDisbioses, Infecções Genitais e Infertilidade
Disbioses, Infecções Genitais e Infertilidade
 
Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico em Pediatria
Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico em PediatriaPrevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico em Pediatria
Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico em Pediatria
 
Ansiedade e Depressão no Climatério
Ansiedade e Depressão no ClimatérioAnsiedade e Depressão no Climatério
Ansiedade e Depressão no Climatério
 
Diabetes Mellitus na Gestação: estratégias de organização e hierarquização da...
Diabetes Mellitus na Gestação: estratégias de organização e hierarquização da...Diabetes Mellitus na Gestação: estratégias de organização e hierarquização da...
Diabetes Mellitus na Gestação: estratégias de organização e hierarquização da...
 
Prevenção do Câncer de Colo: quando a colposcopia é indicada?
Prevenção do Câncer de Colo: quando a colposcopia é indicada?Prevenção do Câncer de Colo: quando a colposcopia é indicada?
Prevenção do Câncer de Colo: quando a colposcopia é indicada?
 
Desospitalização de Crianças com CCC: panorama da atenção domiciliar no Brasil
Desospitalização de Crianças com CCC: panorama da atenção domiciliar no BrasilDesospitalização de Crianças com CCC: panorama da atenção domiciliar no Brasil
Desospitalização de Crianças com CCC: panorama da atenção domiciliar no Brasil
 
O Pré-natal e a Promoção do Parto Normal
O Pré-natal e a Promoção do Parto NormalO Pré-natal e a Promoção do Parto Normal
O Pré-natal e a Promoção do Parto Normal
 
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
 
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
 
Diabetes Mellitus na Gestação: alterações metabólicas associadas
Diabetes Mellitus na Gestação: alterações metabólicas associadasDiabetes Mellitus na Gestação: alterações metabólicas associadas
Diabetes Mellitus na Gestação: alterações metabólicas associadas
 
Luto Perinatal
Luto PerinatalLuto Perinatal
Luto Perinatal
 
Anafilaxia na Infância: Apresentação Clínica e Manejo
Anafilaxia na Infância: Apresentação Clínica e ManejoAnafilaxia na Infância: Apresentação Clínica e Manejo
Anafilaxia na Infância: Apresentação Clínica e Manejo
 
Diabetes Mellitus na Gestação: Cuidados no Parto e Puerpério
Diabetes Mellitus na Gestação: Cuidados no Parto e PuerpérioDiabetes Mellitus na Gestação: Cuidados no Parto e Puerpério
Diabetes Mellitus na Gestação: Cuidados no Parto e Puerpério
 
Retomada da Cobertura Vacinal: Desafios e Perspectivas no Brasil
Retomada da Cobertura Vacinal: Desafios e Perspectivas no BrasilRetomada da Cobertura Vacinal: Desafios e Perspectivas no Brasil
Retomada da Cobertura Vacinal: Desafios e Perspectivas no Brasil
 
Cuidados com a Saúde Bucal na Gestação
Cuidados com a Saúde Bucal na GestaçãoCuidados com a Saúde Bucal na Gestação
Cuidados com a Saúde Bucal na Gestação
 
Hábitos Saudáveis e a Prevenção do Câncer de Mama: é possível?
Hábitos Saudáveis e a Prevenção do Câncer de Mama: é possível?Hábitos Saudáveis e a Prevenção do Câncer de Mama: é possível?
Hábitos Saudáveis e a Prevenção do Câncer de Mama: é possível?
 
Fibrose Cística: como diagnosticar?
Fibrose Cística: como diagnosticar?Fibrose Cística: como diagnosticar?
Fibrose Cística: como diagnosticar?
 
Osteogênese Imperfeita
Osteogênese ImperfeitaOsteogênese Imperfeita
Osteogênese Imperfeita
 
Diabetes Mellitus na Gestação: Tratamento e Cuidados no Pré-natal
Diabetes Mellitus na Gestação: Tratamento e Cuidados no Pré-natalDiabetes Mellitus na Gestação: Tratamento e Cuidados no Pré-natal
Diabetes Mellitus na Gestação: Tratamento e Cuidados no Pré-natal
 
Desafios na Introdução Alimentar
Desafios na Introdução AlimentarDesafios na Introdução Alimentar
Desafios na Introdução Alimentar
 

Último

Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
sula31
 
Tipos de pontos e suturas técnicas de sutura
Tipos de pontos e suturas técnicas de suturaTipos de pontos e suturas técnicas de sutura
Tipos de pontos e suturas técnicas de sutura
DelcioVumbuca
 
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
Luiz Henrique Pimentel Novais Silva
 
Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdfVacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
rickriordan
 
Apostila Gerência de Riscos PDF voltado para Segurança do Trabalho
Apostila Gerência de Riscos PDF   voltado para Segurança do TrabalhoApostila Gerência de Riscos PDF   voltado para Segurança do Trabalho
Apostila Gerência de Riscos PDF voltado para Segurança do Trabalho
CatieleAlmeida1
 
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptxSíndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
marjoguedes1
 
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
AmaroAlmeidaChimbala
 
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Prof. Marcus Renato de Carvalho
 

Último (8)

Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
 
Tipos de pontos e suturas técnicas de sutura
Tipos de pontos e suturas técnicas de suturaTipos de pontos e suturas técnicas de sutura
Tipos de pontos e suturas técnicas de sutura
 
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
 
Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdfVacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
 
Apostila Gerência de Riscos PDF voltado para Segurança do Trabalho
Apostila Gerência de Riscos PDF   voltado para Segurança do TrabalhoApostila Gerência de Riscos PDF   voltado para Segurança do Trabalho
Apostila Gerência de Riscos PDF voltado para Segurança do Trabalho
 
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptxSíndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
 
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
 
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
 

Segurança do paciente na assistência obstétrica e neonatal

  • 1. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ATENÇÃO ÀS MULHERES SEGURANÇA DO PACIENTE NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL
  • 2. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL “Primum non nocere, primeiro não cause o dano”. Hipócrates (460 a 370 a.C.)
  • 3. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL Objetivos dessa apresentação • Apresentar a importância e o conceito da segurança do paciente na assistência obstétrica e neonatal • Apresentar estratégias a serem utilizadas para alcançar Segurança na Assistência
  • 4. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL O que é Segurança do Paciente? Reduzir a um mínimo aceitável, o risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde. (Portaria nº 529/2013) É a evitabilidade, prevenção e melhoria de resultados adversos ou lesões provenientes do processo assistencial. (Vincent, 2007) Segurança não deve se limitar apenas à tentativa de evitar lesões.
  • 5. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL Segurança do Paciente no Brasil Desde 2004 o Brasil se tornou membro da Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, estabelecida pela Organização Mundial de Saúde. BRASIL, 2013 • Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) • Determina a criação do Comitê de Implementação do Programa Nacional de Segurança do Paciente (CIPNSP) Portaria 529 (1º de Abril de 2013) • Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde • Prevê a criação de Núcleos de Segurança do Paciente (NSP) nos serviços de saúde com o intuito de promover e apoiar a implementação de ações voltadas à segurança do paciente RDC 36 (25 de Julho de 2013)
  • 6. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL BRASIL, 2014 Obstetrícia e Segurança do Paciente - Importância e Magnitude Estatísticas de Segurança Global A assistência ao parto mal conduzida contribui para a morte de cerca de 287 mil mães por ano no mundo. Nos EEUU cerca de 80 mil eventos obstétricos adversos por ano e no Brasil cerca de 60 mil. Aproximadamente 44 mil a 98 mil americanos morrem por ano por erros assistenciais preveníveis. Falha de comunicação é responsável por 72% dos eventos sentinela perinatais nos EE.UU. Brasil 3 milhões de nascimentos/ano 6 milhões de pacientes (mulheres e bebês) 98% dos partos ocorrem em estabelecimentos hospitalares Assistência obstétrica: 3ª causa de internação hospitalar no SUS -218.418 internações por afecções originárias no período perinatal(2012)
  • 7. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL Obstetrícia e Segurança do Paciente Gravidez e parto, em sua maioria, ocorre sem intercorrências FALSA segurança Complicações relacionadas ao PROCESSO REPRODUTIVO • Modelo assistencial altamente intervencionista • Iatrogenias • Grande potencial de dano Ex. episiotomia, uso rotineiro de ocitocina, cesariana desnecessária, etc. Complicações relacionadas à ASSISTÊNCIA Erros cometidos no processo NÃO aparecem rotineiramente
  • 8. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL Por que eventos adversos acontecem? Sistemas complexos falham devido à combinação de múltiplos fatores pequenos, cada um individualmente é insuficiente para causar um acidente. Estas falhas são latentes no sistema e seus padrões se modificam através do tempo. Evento Adverso: dano causado pelo cuidado à saúde e não pela doença de base, que prolongou o tempo de permanência do paciente ou resultou em uma incapacidade presente no momento da alta. (Brasil, 2014) Está relacionado à ASSISTÊNCIA – Ação ou Omissão (Modificado de REASON, 1990)
  • 9. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL Fatores Humanos e Segurança • Ninguém comete um erro de propósito • Qualquer um comete erros banais, todos os dias • Ninguém irá admitir um erro se for punido por isso Várias configurações de equipes Aumento das chances de ocorrerem erros no processo assistencial Risco de danos para mulheres e bebês Sobrecarga de trabalho SAÚDE Grande uso da força de trabalho HUMANO
  • 10. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL • A maioria das unidades envolve tantos profissionais que raramente uma equipe de assistência ao parto terá sempre as mesmas pessoas – diferentes escalas de enfermeiros e médicos. • Esta alta variabilidade dos membros da equipe é uma ameaça chave à segurança da paciente. • A realização de Simulação do Trabalho em Equipe é fundamental para melhorar a qualidade e segurança da atenção materna e neonatal. Assim, o desempenho da equipe será maior que os esforços individuais. Trabalho em equipe Redução de eventos adversos “Uma equipe de especialistas não a torna uma equipe especial”
  • 11. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL Estratégias de segurança Treinamento individual e em equipe Simulações (situações raras onde as equipes não são treinadas) Desenvolvimento de protocolos baseados em evidências científicas Diretrizes e listas de checagem Tecnologia da informação Educação e rondas de segurança
  • 12. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL Conceitos enfatizados nas simulações do trabalho em equipe • Alerta para a situação • Comunicação padronizada • Comunicação em alça fechada • Modelo mental compartilhado
  • 13. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL Alerta para a Situação Exemplos: • Focar num traçado de cardiotocografia pode desviar a atenção de uma pressão arterial que está piorando, cefaleia e hiperreflexia antes de uma convulsão eclâmptica. • Focar em contrações prematuras pode distrair de um descolamento de placenta que piora e pode levar à uma morte fetal com a administração de tocolítico. • Focar em uma dinâmica familiar difícil pode resultar em falha para se preparar para uma distócia de ombro, apesar de um feto com peso estimado grande e período expulsivo prolongado. P Paciente A Atuação dos médicos da equipe S Situação do ambiente O Objetivos Aumentar o alerta para:
  • 14. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL Comunicação Padronizada Alertas Informar rápido e simultaneamente todos os membros da equipe quando novos eventos críticos surgem. Ex. quando estiver lidando com uma hemorragia pós- parto, um alerta de paciente com pressão alta -> provedor orienta que methergin (metilergonovina) é contraindicado. SCAR (SBAR) O uso de SCAR em uma instituição resultou em uma diminuição na taxa de ventos adversos de 89.9 para 39.96 por 1.000 pacientes/dia. S Situação C Contexto clínico/Bases clínicas A Avaliação R Recomendação
  • 15. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL Exemplo de SCAR (SBAR) • “Dr. Carlos, a paciente Ana, do alojamento conjunto 5, está apresentando hemorragia genital importante”. Situação • “Pelos meus cálculos, ela já sangrou cerca de 700 ml, seu útero está acima da cicatriz umbilical e acho que a mesma está com atonia uterina”. Contexto clínico (Bases clínicas) • “Ela é uma Grávida3, Para3 e não teve nenhuma complicação durante a gestação. Teve um parto vaginal espontâneo após indução por pós-datismo há 2 horas atrás. Começou com sangramento aumentado há cerca de 10 minutos. Está com a PA 110/60 mmHg e pulso 90 bpm”. Avaliação • “Já providenciei dois acessos venosos calibrosos, iniciei ocitocina e infusão rápida de solução salina e gostaria que o senhor viesse aqui imediatamente para avaliar essa paciente e assumir o manejo”. Recomendação
  • 16. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL Comunicação em Alça Fechada (check back) Ex. Se um médico solicita “10 UI de ocitocina IM” após o desprendimento fetal, a enfermeira deve repetir de volta que o médico solicitou “10 UI de ocitocina IM” e o médico deve dizer “correto”. A comunicação em alça fechada significa que a pessoa que recebe a mensagem confirma o que ouviu e a pessoa que iniciou a comunicação verifica se a mensagem foi recebida corretamente.
  • 17. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL Modelo Mental Compartilhado • Consciência da situação • Comunicação padronizada • Comunicação em alça fechada Permite que uma equipe tenha um modelo mental compartilhado } A segurança da paciente estará comprometida se os profissionais não estiverem falando a mesma língua!
  • 18. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL Briefings, Huddles e Debriefings AVALIAR: • Manejo clínico • Trabalho em equipe • Assuntos sistêmicos da Instituição (organizacionais) • Reuniões da equipe ANTES do cuidado da paciente para revisar o seu estado e os planos de cuidados “Briefings” • Reuniões das equipes quando situações inesperadas surgem DURANTE o curso do cuidado “Huddles” • Discussões que ocorrem APÓS o cuidado, do que foi bem feito e do que não foi“Debriefings” • O que foi bem feito e porque? • O que poderia ter sido feito melhor e porque? • O que você faria diferente na próxima vez?
  • 19. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL Exercícios de simulação In-situ » Permite às equipes praticar o manejo de emergências obstétricas quando as vidas dos pacientes estão em risco » Devem ser realizados nas unidades de pré-parto e parto ao invés de num laboratório, para replicar os desafios dos cuidado com a paciente o mais próximo possível da realidade » Devem ser gravados em vídeo com “debriefings” estruturados
  • 20. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL Seguro para trabalhar? Os trabalhadores estão aptos para trabalhar? Doença Medicação Estresse Fadiga Álcool e drogas Alimentação e eliminação
  • 21. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL Listas de checagem Exemplos: • Parto seguro • Indução de parto • Pré-operatório de cesariana planejada (alto risco) • Indução do parto agendada • Documentação da distócia de ombro • Sulfato de magnésio para neuro-proteção • Parto vaginal após cesárea (ante parto e intraparto) • Hemorragia pós-parto
  • 22. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL • Uma cultura de segurança salva vidas! • Na assistência materna e neonatal os aspectos humanos, sociais, psicológicos e culturais devem ser levados em consideração • Ênfase no trabalho em equipe é parte da Segurança nas Maternidades Não se pode organizar os serviços de Saúde sem considerar que os profissionais vão errar. Errar é humano. Cabe ao sistema criar mecanismos para evitar que o erro atinja o paciente. (BRASIL, 2014)
  • 23. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL Referências • BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n.º 529, de 1° de abril de 2013. Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). DOU. Nº 62 (abr.2013), Seção I, p.43-44. • BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº. 36 de 25 de julho de 2013. Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências. DOU. Nº 143 (jul.2013), Seção I, p.32-33. • BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. RESOLUÇÃO – RDC Nº 53, de 14 de Novembro de 2013. Altera a Resolução RDC Nº 36, de 25 de julho de 2013 que institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências. DOU. Nº 225 (nov.2013), Seção I, p.77. • BRASIL. Ministério da Saúde. Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente / Ministério da Saúde; Fundação Oswaldo Cruz; Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. • BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Serviços de atenção materna e neonatal : segurança e qualidade / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília : ANVISA, 2014. 103 p. : il. – (Tecnologia em serviços de saúde) • BRASIL. Ministério da Saúde. Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. Assistência Segura: Uma Reflexão Teórica Aplicada à Prática. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 1ª edição, 2013. • Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Investigação de Eventos Adversos em Serviços de Saúde – Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária– Brasília: Anvisa, 2016. • Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Implantação do Núcleo de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde – Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Brasília: Anvisa, 2016. • Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Gestão de Riscos e Investigação de Eventos Adversos Relacionados à Assistência à Saúde.Brasília: Anvisa,2017. • Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Pacientes pela segurança do paciente em serviços de saúde: Como posso contribuir para aumentar a segurança do paciente? Orientações aos pacientes, familiares e acompanhantes/ Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2017. • WHO. World Health Organization. Patient Safety Solutions, 2007. • Reason, J. (1990). Human Error. Cambridge: Cambridge University Press. doi:10.1017/CBO9781139062367
  • 24. ATENÇÃO ÀS MULHERES portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Material de 10 de dezembro de 2018 Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Eixo: Atenção às Mulheres Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal. SEGURANÇA DO PACIENTE NA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA E NEONATAL