SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 35
Baixar para ler offline
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
ATENÇÃO AO
RECÉM-NASCIDO
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
“O cuidado à saúde, que antes era simples, menos efetivo e
relativamente seguro, passou a ser mais complexo, mais
efetivo, porém potencialmente perigoso”.
Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente.
Ministério da Saúde, 2014.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
Objetivos dessa apresentação
• Apresentar a definição e legislação sobre segurança do paciente
• Apresentar os principais protocolos e o monitoramento de eventos
adversos ou incidentes relacionados à assistência
• Mostrar a importância do trabalho em equipe na prevenção de
eventos adversos relacionados à assistência
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
Introdução
Os serviços de saúde precisam estar preparados para atender ao perfil atual de usuários...
Comportamentos
associados a um maior
desenvolvimento humano
• Mais exigente e informado
• Atento a detalhes técnicos:
procedimentos, segurança, medicamentos
e infecção hospitalar
• Sabe cada vez mais sobre os seus direitos
A motivação para ampliar a segurança do
paciente vem deste novo perfil de usuários
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
As definições dos atributos da qualidade
BRASIL, 2014
A segurança é uma
das dimensões da
qualidade do
cuidado e deve ser
assegurada para
todos!
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
A dimensão de um problema: cenário mundial
• Incidentes que afetam a segurança do paciente ocorrem o ano inteiro em hospitais em
todo o mundo.
• No Brasil, a situação não é menos grave, uma vez que o país possui uma das maiores
frequências de Eventos Adversos (EA) evitáveis do mundo.
• Em 2016, a Joint Commission Internacional (JCI) relatou que 210mil a 400 mil mortes por
ano estão associadas a eventos graves - mutilação decorrentes de erros assistenciais
preveníveis.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
Em 1999 o Instituto de Medicina (IOM, EUA) publicou o relatório “Errar é Humano”, as
primeiras estimativas relacionadas a erros na assistência: 44 mil e 98 mil mortes por ano
devido a eventos adversos potencialmente evitáveis, um problema maior que os acidentes
de trânsito, câncer de pulmão ou AIDS.
Relatório “Errar é humano”
As principais conclusões foram:
• O problema dos danos causados por eventos adversos é grave
• O principal problema está em sistemas falhos e não em falhas de pessoas
• É necessário redesenhar os sistemas
• A segurança do paciente deve se tornar uma prioridade.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
Segurança do paciente
• Se refere à redução dos riscos de danos desnecessários associados à assistência em
saúde até um mínimo aceitável (OMS, 2009).
• A prevenção de erros na atenção à saúde e a redução das repercussões desses na vida e
saúde dos pacientes.
O objetivo das organizações de saúde no século XXI
• Prestar assistência através de cuidados cada vez mais seguros, reduzindo danos e
mortalidade evitável.
Definições
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
O que é Erro? Ato ou efeito de errar.
• Todas as ocasiões em que uma sequência planejada de atividades mentais ou físicas não
consegue atingir o resultado pretendido e estas falhas não podem ser atribuídas à
intervenção de um agente acidental.
• A psicologia define erro como uma circunstância em que as ações planejadas não
conseguem atingir o resultado planejado
• As causas dos erros são multifatoriais e a forma de prevenir estes eventos é
implementação de normas e políticas institucionais voltadas para a segurança dos
indivíduos que recebem o cuidado, assim como a segurança do ambiente e profissionais
de saúde.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
Potenciais
causas do
incidente/
erro
NORMAS E POLÍTICAS
DA INSTITUIÇÃO
CONDIÇÕES DO
AMBIENTE/
UNIDADE
TRABALHO
EM EQUIPE
QUESTÕES
COMPORTAMENTAIS DO
PROFISSIONAL
A trajetória do erro
Paciente
Adaptado de
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
A quem devemos ASSEGURAR?
Segurança do
Ambiente
Paciente
Colaborador
Visitantes
Terceiros
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
Classificação de Incidente relacionado a assistência à saúde
Fonte: Proqualis (2012) in: (ANVISA: Serie Segurança do paciente volume 1, 2017)
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
Erros na área da Saúde
• A maior parte dos processos da assistência depende do ser humano, portanto fadados à
possibilidade de ocorrência de erros
• Abordagem do erro centrado na pessoa enfoca os atos inseguros, erros e violações do
profissional que está na linha de frente – Foco no indivíduo, não avaliando o que motivou
o erro
• Erros são consequências e não causas!
• Base da assistência segura: criar sistemas que minimizem a chance de ocorrência de erros
Erro é diferente de violação. Erro é não intencional.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
Repercussões do erro para...
• Pacientes: aumenta o tempo da internação, os custos da hospitalização, provoca a
necessidade de tratamentos adicionais, exames e procedimentos extras >> Dor,
sofrimento, sequelas... MORTE!
• Instituição: os reflexos do erro comprometem a qualidade no atendimento, a imagem
institucional, geram desconfiança e elevação de custos
• Profissional da saúde: erros geram consequências administrativas, punições, demissões,
processos civis, legais e éticos
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
Cultura de Segurança nos Serviços de Saúde:
está presente desde a criação ou é desenvolvida?
a
Iniciativas para a promoção da
segurança do paciente, no contexto
nacional e internacional, tem se
desenvolvido nos últimos anos.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
O desenvolvimento da cultura de segurança do paciente
• Cultura de segurança: componente estrutural dos serviços que favorece a implantação de
práticas seguras e diminuição de incidentes.
• Cultura de segurança em saúde: definida como o produto de valores, atitudes,
percepções, competências e padrões de comportamento de grupos e de indivíduos que
determina o compromisso, o estilo e proficiência no manejo de segurança em saúde de
uma organização. Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ)
Brasil, 2014.
“Não se pode organizar os serviços de Saúde sem considerar que
os profissionais vão errar. Errar é humano. Cabe ao sistema criar
mecanismos para evitar que o erro atinja o paciente.”
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
• Em 2004, criou a World Alliance for Patient Safety com o principal objetivo de organizar os
conceitos e as definições sobre segurança do paciente e propor medidas para reduzir os
riscos e mitigar os eventos adversos.
• Lançou as metas internacionais para segurança do paciente:
• Meta 1 - Identificação correta dos pacientes: falhas no processo de identificação dos
pacientes causam erros graves na administração de medicamentos e cirurgias em
“pacientes errados”.
• Meta 2 - Melhorar a comunicação: erros de comunicação entre os profissionais da
assistência podem causar danos aos pacientes
A Organização Mundial da Saúde e a segurança do paciente
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
• Meta 3 - Melhorar a segurança dos medicamentos: soluções de eletrólitos em altas
concentrações para uso endovenoso são potencialmente perigosas.
• Meta 4 - Cirurgias seguras: o procedimento correto, no local e paciente correto. Cirurgias
ou procedimentos invasivos em locais ou membros errados são erros totalmente.
• Meta 5 - Reduzir o risco de infecções associadas aos cuidados de saúde: 5% a 10% dos
pacientes admitidos em hospitais, adquirem uma ou mais infecções. A higiene das mãos
é uma medida primária preventiva.
• Meta 6 - Reduzir o risco de lesões aos pacientes decorrentes de quedas.
A Organização Mundial da Saúde e a segurança do paciente
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
Identificação do paciente Cirurgia Segura
Prevenção de Lesão por Pressão Prática de Higiene das Mãos em
Serviços de Saúde
Segurança na Prescrição, uso e
administração de medicamentos
Prevenção de quedas
Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP)
– MS, 2013
O Brasil e a segurança do paciente
Protocolos Básicos do PNSP
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
2011
RDC Nº 63/2011
Requisitos de Boas
Práticas de Funcionamento
para os Serviços de Saúde
2013
PNSP
Portaria Nº 529/2013
Institui ações para a
segurança do paciente em
serviços de saúde e dá outras
providências
RDC Nº 36/2013
Portarias Nº 1377 e 2095/2013
6 Protocolos Básicos de Segurança do
Paciente
2014
NSP
2004
Estratégias para implementação do PNSP: marco regulatório
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
Segurança do Paciente em Pediatria
Recomendações da Academia Americana de Pediatria para promover segurança no sistema
de saúde:
• Construir um sistema de notificação dos erros
• Guias para a promoção da segurança do paciente a serem criados nos hospitais por
equipe multidisciplinar, dando atenção especial ao paciente pediátrico
• Criação de um programa de segurança do paciente que promova comprometimento
coletivo com a segurança
AAP, 2001
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
Segurança da Criança Hospitalizada
Woods et al, 2005
Estudo, realizado com 3719 pacientes de 0 a 20 anos de idade em hospitais americanos,
mostrou:
• Eventos adversos ocorrem em 1% das hospitalizações pediátricas e 60% desses eventos
são preveníveis
• 78% dos eventos adversos ocorrem em recém-nascidos
• 10,8% em crianças em idade escolar (1 a 12 anos)
• Os adolescentes (de 13 a 20 anos) são os que sofreram maior número de eventos
adversos (3,41%); e 78,6% destes eventos eram preveníveis
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
40 sem
Qualquer dano decorrente da assistência
pode afetar, de forma reversível ou
irreversível, o desenvolvimento cerebral
do recém-nascido, apesar de sua
plasticidade, e pode prejudicar a
qualidade de vida destes pacientes de
forma definitiva.
No recém-nascido27 semanas
Qualidade de Vida
40 semanas
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
Gerenciamento de risco
Farmacovigilância Tecnovigilância Hemovigilância
Grupo de Trabalho
para Prevenção:
Flebite, Queda,
Ulcera pressão,
Outros: CVC,
SNG/E, drenos, etc
Divisões
médicas
Diretoria
Clínica
Anestesiologia
Centro
cirúrgico
Centro
obstétrico
Farmácia e
enfermagem
Eng. Clínica e
Assessoria de
Materiais Agência
Transfusional
Grupo de
interesse
Grupo de
Interesse
Nutrição
Grupo de
interesse
Grupo de
interesse
Núcleo de Segurança do
Paciente
CCIH
NTGP
Qualidade
Segurança Ambiental
Ouvidoria
Modelo de
composição
do Núcleo de
Segurança do
Paciente
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
• As consequências relacionadas aos problemas de identificação podem variar de
erros de administração de medicação à realização de procedimentos em pacientes
errados e/ou locais errados e a troca de recém-nascidos entregues à famílias
erradas.
• Recomendação: Identificação do RN em sala de parto imediatamente após
nascimento e manter até a alta hospitalar
Machado MT, 2003.
Segurança do paciente em unidades neonatais: por onde começar?
1. Identificação do paciente
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
• É outro tipo de intercorrência comum no contexto da segurança do usuário
• Um estudo que analisou prontuários de 200 pacientes que apresentaram quedas em um
hospital nos EUA identificou que 82% das crianças estavam acompanhadas dos pais
durante as quedas
• As quedas podem ter relação com insegurança e apreensão dos pais dentro do ambiente
hospitalar, além das circunstâncias propiciadas pelos trabalhadores no cotidiano da sua
prática e questões relacionadas às instituições de atenção à saúde
Schatkoski AM et al, 2009
2. Quedas no Ambiente Hospitalar
Segurança do paciente em unidades neonatais: por onde começar?
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
3. Higienização das mãos
• Considerada um dos pilares da prevenção de infecções nos serviços de saúde
• Implementar estratégias para a melhoria da adesão às práticas de higienização das mãos em
serviços de saúde preconizada pela OMS - Estratégia multimodal
• Incluir nos treinamentos as equipes de nutrição e de higiene e limpeza, mesmo que terceirizadas e,
ainda, acompanhantes e usuários e em sala de espera / atendimento ambulatorial.
Segurança do paciente em unidades neonatais: por onde começar?
• disponibilização da preparação alcoólica no
ponto de assistência, além de pia/lavatório,
sabonete líquido e água;
• capacitação dos profissionais;
• observação das práticas de HM e retorno de
indicadores de adesão à equipe;
• lembretes e cartazes no local de trabalho;
• estabelecimento de um clima de segurança,
com apoio expresso da alta direção e líderes
dos serviços de saúde.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
4. Prevenção dos erros de medicação
• Estima-se que de cada seis a oito internações em UTI neonatal, uma (15%) seja
acompanhada de erro médico com drogas.
• Pesquisas mostram que 69% dos erros são interceptados pela equipe de enfermagem:
Reconhecer, interpretar, corrigir antes da realização do medicamento ao paciente
✓ Incidência média de reações adversas a medicamentos em pediatria: 10,1% - Reações
graves: 4,4% a 27,9%
✓ 6% relacionadas a drogas sem registro ou indicações não aprovadas (off label) e 3,9%
de drogas com registro
✓ São a causa de 0,6% a 4,3% das internações pediátricas
Segurança do paciente em unidades neonatais: por onde começar?
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
5. Prevenção de falhas de comunicação entre os profissionais das equipes multidisciplinares
• Barreiras Tecnológicas para a Segurança do Paciente
• Prontuário e prescrição eletrônicos
• Implantação da Rastreabilidade dos Medicamentos
• Ação Conjunta entre serviços de farmácia, enfermagem, equipe médica, informática e
gestão de insumos e estoque.
Segurança do paciente em unidades neonatais: por onde começar?
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
O que é necessário para garantir a segurança?
• Cultura organizacional com foco no paciente
• Equipe multiprofissional integrada
Uma equipe é um grupo de pessoas com habilidades
complementares que trabalham em conjunto para
alcançar um objetivo comum, mantendo-se
mutuamente responsáveis pelo mesmo.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
O que é necessário para garantir a segurança?
• Integração da Equipe Multidisciplinar
• As rotinas devem ser conhecidas e seguidas por TODOS
• Médicos incluindo cirurgiões e clínicos
• Equipe de enfermagem
• Fisioterapia, Fonoaudiologia, Psicologia, Nutrição, Serviço de Farmácia, Serviço
Social, etc...
• Equipe do Centro Cirúrgico e Centro obstétrico
• Integração com os serviços de apoio
• Central de esterilização, farmácia, laboratórios, lactário e banco de leite humano,
serviço de imagem, engenharia clínica, setor de compras, higiene e limpeza,
rouparia/lavanderia, etc
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
Errar é humano... Evitar é divino...
ACERTAR É HUMANO! O ser humano acerta mais que erra...
• Notificar e avaliar os eventos adversos, erros ou quase erros como oportunidade de
melhorar!
Implementar um sistema de notificação de eventos
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
• É fundamental identificar situações de risco e implementar práticas de
segurança do paciente a partir de estratégias para a redução de danos
desnecessários associados ao cuidado em saúde através de ações de
prevenção e mitigação de incidentes envolvendo o pacientes.
• Cada instituição deve constituir seus Núcleos de Segurança do Paciente
de acordo com seus recursos estruturais e humanos e adequar esta
composição à sua realidade.
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n.º 529, de 1° de abril de 2013. Institui o Programa Nacional de
Segurança do Paciente (PNSP).
2. Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº. 36 de 25 de julho de 2013. Alterada pela RDC N.º 53 de 14 de novembro de
2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº.
36 de 25 de julho de 2013. Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências. DOU.
Nº 143 (jul.2013), Seção I, p.32-33.
3. Brasil. Ministério da Saúde. Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente / Ministério da
Saúde; Fundação Oswaldo Cruz; Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
4. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Assistência Segura: Uma Reflexão Teórica Aplicada à Prática
5. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Assistência Segura: Uma Reflexão Teórica Aplicada à Prática. Agência
Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2017.
6. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Investigação de Eventos Adversos em Serviços de Saúde – Série Segurança
do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária– Brasília: Anvisa, 2016.
Referências
ATENÇÃO AO
RECÉM-NASCIDO
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Material de 29 de julho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção ao Recém-nascido
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS:
POR ONDE COMEÇAR?

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula introducao à segurança do paciente
Aula introducao à segurança do pacienteAula introducao à segurança do paciente
Aula introducao à segurança do pacienteProqualis
 
Enfermagem em UTI Pediátrica e Neonatal
Enfermagem em UTI Pediátrica e NeonatalEnfermagem em UTI Pediátrica e Neonatal
Enfermagem em UTI Pediátrica e NeonatalRegiane Ribeiro
 
Segurança do paciente
Segurança do pacienteSegurança do paciente
Segurança do pacienteHIAGO SANTOS
 
Prontuário Eletrônico
Prontuário EletrônicoProntuário Eletrônico
Prontuário EletrônicoIgor Dias
 
Cuidados De Enfermagem Em Uti Pediátrica
Cuidados De Enfermagem Em Uti PediátricaCuidados De Enfermagem Em Uti Pediátrica
Cuidados De Enfermagem Em Uti PediátricaRenato Bach
 
Montagem, circulação e desmontagem de uma sala de operação (SO) - No Caminho ...
Montagem, circulação e desmontagem de uma sala de operação (SO) - No Caminho ...Montagem, circulação e desmontagem de uma sala de operação (SO) - No Caminho ...
Montagem, circulação e desmontagem de uma sala de operação (SO) - No Caminho ...Lucas Fontes
 
Aula Central de material Esterilizado
Aula Central de material EsterilizadoAula Central de material Esterilizado
Aula Central de material EsterilizadoConceição Quirino
 
AULA 1 - Neonatologia aplicada a Enfermagem
AULA 1 - Neonatologia aplicada a EnfermagemAULA 1 - Neonatologia aplicada a Enfermagem
AULA 1 - Neonatologia aplicada a EnfermagemBeatriz Cordeiro
 
Aula 1 - Urgência e emergência
Aula 1 - Urgência e emergênciaAula 1 - Urgência e emergência
Aula 1 - Urgência e emergênciaRicardo Augusto
 
Teorias de Enfermagem
Teorias de Enfermagem Teorias de Enfermagem
Teorias de Enfermagem resenfe2013
 
Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4
Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4
Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4Aprova Saúde
 
Atendimento na parada cardiorrespiratória em adultos pela equipe multidiscipl...
Atendimento na parada cardiorrespiratória em adultos pela equipe multidiscipl...Atendimento na parada cardiorrespiratória em adultos pela equipe multidiscipl...
Atendimento na parada cardiorrespiratória em adultos pela equipe multidiscipl...Aroldo Gavioli
 
Apresentacao anvisa
Apresentacao anvisaApresentacao anvisa
Apresentacao anvisa07082001
 
Sistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemSistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemDanilo Nunes Anunciação
 

Mais procurados (20)

Aula introducao à segurança do paciente
Aula introducao à segurança do pacienteAula introducao à segurança do paciente
Aula introducao à segurança do paciente
 
Enfermagem em UTI Pediátrica e Neonatal
Enfermagem em UTI Pediátrica e NeonatalEnfermagem em UTI Pediátrica e Neonatal
Enfermagem em UTI Pediátrica e Neonatal
 
Segurança do paciente
Segurança do pacienteSegurança do paciente
Segurança do paciente
 
Prontuário Eletrônico
Prontuário EletrônicoProntuário Eletrônico
Prontuário Eletrônico
 
Recepção e avaliação do recém-nascido.
Recepção e avaliação do recém-nascido.Recepção e avaliação do recém-nascido.
Recepção e avaliação do recém-nascido.
 
Cuidados De Enfermagem Em Uti Pediátrica
Cuidados De Enfermagem Em Uti PediátricaCuidados De Enfermagem Em Uti Pediátrica
Cuidados De Enfermagem Em Uti Pediátrica
 
Montagem, circulação e desmontagem de uma sala de operação (SO) - No Caminho ...
Montagem, circulação e desmontagem de uma sala de operação (SO) - No Caminho ...Montagem, circulação e desmontagem de uma sala de operação (SO) - No Caminho ...
Montagem, circulação e desmontagem de uma sala de operação (SO) - No Caminho ...
 
Aula Central de material Esterilizado
Aula Central de material EsterilizadoAula Central de material Esterilizado
Aula Central de material Esterilizado
 
Aula 1 o ..
Aula 1 o ..Aula 1 o ..
Aula 1 o ..
 
AULA 1 - Neonatologia aplicada a Enfermagem
AULA 1 - Neonatologia aplicada a EnfermagemAULA 1 - Neonatologia aplicada a Enfermagem
AULA 1 - Neonatologia aplicada a Enfermagem
 
Aula 1 - Urgência e emergência
Aula 1 - Urgência e emergênciaAula 1 - Urgência e emergência
Aula 1 - Urgência e emergência
 
Enfermagem em Urgência Emergência
Enfermagem em Urgência EmergênciaEnfermagem em Urgência Emergência
Enfermagem em Urgência Emergência
 
Teorias de Enfermagem
Teorias de Enfermagem Teorias de Enfermagem
Teorias de Enfermagem
 
Prontuário
ProntuárioProntuário
Prontuário
 
Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4
Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4
Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4
 
Atendimento na parada cardiorrespiratória em adultos pela equipe multidiscipl...
Atendimento na parada cardiorrespiratória em adultos pela equipe multidiscipl...Atendimento na parada cardiorrespiratória em adultos pela equipe multidiscipl...
Atendimento na parada cardiorrespiratória em adultos pela equipe multidiscipl...
 
Apresentacao anvisa
Apresentacao anvisaApresentacao anvisa
Apresentacao anvisa
 
Vigilancia em saude
Vigilancia em saude Vigilancia em saude
Vigilancia em saude
 
Sistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemSistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagem
 
Uso Seguro de Medicamentos em Neonatologia
Uso Seguro de Medicamentos em NeonatologiaUso Seguro de Medicamentos em Neonatologia
Uso Seguro de Medicamentos em Neonatologia
 

Semelhante a Segurança paciente unidades neonatais

Aula_Qualidade-e-Seguranca-do-Paciente-AECIHERJ-2016-compressed.pdf
Aula_Qualidade-e-Seguranca-do-Paciente-AECIHERJ-2016-compressed.pdfAula_Qualidade-e-Seguranca-do-Paciente-AECIHERJ-2016-compressed.pdf
Aula_Qualidade-e-Seguranca-do-Paciente-AECIHERJ-2016-compressed.pdfEvertonMonteiro19
 
SEGURANÇA DO PACIENTE.pptx
SEGURANÇA DO PACIENTE.pptxSEGURANÇA DO PACIENTE.pptx
SEGURANÇA DO PACIENTE.pptxsimonezunega
 
Segurança do Paciente aula tratamento cl
Segurança do Paciente aula tratamento clSegurança do Paciente aula tratamento cl
Segurança do Paciente aula tratamento clMarinalvaSantos18
 
Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024RicardoTST2
 
Segurança do pasciente
Segurança do pascienteSegurança do pasciente
Segurança do pascienteIrYarasdp
 
Aula Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Aula Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo CruzAula Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Aula Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo CruzProqualis
 
A Inserção da Cultura de Segurança na Assistência de Enfermagem Pediátrica ...
A Inserção da Cultura de  Segurança na Assistência de Enfermagem Pediátrica  ...A Inserção da Cultura de  Segurança na Assistência de Enfermagem Pediátrica  ...
A Inserção da Cultura de Segurança na Assistência de Enfermagem Pediátrica ...Portal da Inovação em Saúde
 
Ministério da Saúde e Anvisa anunciam ações para aumentar segurança do pacien...
Ministério da Saúde e Anvisa anunciam ações para aumentar segurança do pacien...Ministério da Saúde e Anvisa anunciam ações para aumentar segurança do pacien...
Ministério da Saúde e Anvisa anunciam ações para aumentar segurança do pacien...Ministério da Saúde
 
Ministerio da Saude e Anvisa anunciam açoes para aumentar segurança do pacien...
Ministerio da Saude e Anvisa anunciam açoes para aumentar segurança do pacien...Ministerio da Saude e Anvisa anunciam açoes para aumentar segurança do pacien...
Ministerio da Saude e Anvisa anunciam açoes para aumentar segurança do pacien...Luciana Nazaret
 
Gestão do Risco: Segurança do Doente em Ambiente Hospitalar
Gestão do Risco: Segurança do Doente em Ambiente HospitalarGestão do Risco: Segurança do Doente em Ambiente Hospitalar
Gestão do Risco: Segurança do Doente em Ambiente HospitalarFernando Barroso
 
Aula 3 programa de segurança do paciente - qualidade em saúde e indicadores...
Aula 3   programa de segurança do paciente - qualidade em saúde e indicadores...Aula 3   programa de segurança do paciente - qualidade em saúde e indicadores...
Aula 3 programa de segurança do paciente - qualidade em saúde e indicadores...Milena de Oliveira Matos Carvalho
 

Semelhante a Segurança paciente unidades neonatais (20)

Promovendo a Segurança do Cuidado ao Recém-nascido de Risco
Promovendo a Segurança do Cuidado ao Recém-nascido de RiscoPromovendo a Segurança do Cuidado ao Recém-nascido de Risco
Promovendo a Segurança do Cuidado ao Recém-nascido de Risco
 
Segurança do Paciente.pptx
Segurança do Paciente.pptxSegurança do Paciente.pptx
Segurança do Paciente.pptx
 
Presentacinlibroseguridad pt
Presentacinlibroseguridad ptPresentacinlibroseguridad pt
Presentacinlibroseguridad pt
 
Aula_Qualidade-e-Seguranca-do-Paciente-AECIHERJ-2016-compressed.pdf
Aula_Qualidade-e-Seguranca-do-Paciente-AECIHERJ-2016-compressed.pdfAula_Qualidade-e-Seguranca-do-Paciente-AECIHERJ-2016-compressed.pdf
Aula_Qualidade-e-Seguranca-do-Paciente-AECIHERJ-2016-compressed.pdf
 
SEGURANÇA DO PACIENTE.pptx
SEGURANÇA DO PACIENTE.pptxSEGURANÇA DO PACIENTE.pptx
SEGURANÇA DO PACIENTE.pptx
 
segurança do paciente
segurança do pacientesegurança do paciente
segurança do paciente
 
Segurança do Paciente aula tratamento cl
Segurança do Paciente aula tratamento clSegurança do Paciente aula tratamento cl
Segurança do Paciente aula tratamento cl
 
Segurança do Paciente em Pediatria
Segurança do Paciente em PediatriaSegurança do Paciente em Pediatria
Segurança do Paciente em Pediatria
 
Segurança do paciente na assistência obstétrica e neonatal
Segurança do paciente na assistência obstétrica e neonatalSegurança do paciente na assistência obstétrica e neonatal
Segurança do paciente na assistência obstétrica e neonatal
 
Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024
 
Cirurgiasegura
CirurgiaseguraCirurgiasegura
Cirurgiasegura
 
2. anvs hig das maos
2. anvs   hig das maos2. anvs   hig das maos
2. anvs hig das maos
 
Segurança do pasciente
Segurança do pascienteSegurança do pasciente
Segurança do pasciente
 
Aula Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Aula Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo CruzAula Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Aula Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo Cruz
 
A Inserção da Cultura de Segurança na Assistência de Enfermagem Pediátrica ...
A Inserção da Cultura de  Segurança na Assistência de Enfermagem Pediátrica  ...A Inserção da Cultura de  Segurança na Assistência de Enfermagem Pediátrica  ...
A Inserção da Cultura de Segurança na Assistência de Enfermagem Pediátrica ...
 
Ministério da Saúde e Anvisa anunciam ações para aumentar segurança do pacien...
Ministério da Saúde e Anvisa anunciam ações para aumentar segurança do pacien...Ministério da Saúde e Anvisa anunciam ações para aumentar segurança do pacien...
Ministério da Saúde e Anvisa anunciam ações para aumentar segurança do pacien...
 
Ministerio da Saude e Anvisa anunciam açoes para aumentar segurança do pacien...
Ministerio da Saude e Anvisa anunciam açoes para aumentar segurança do pacien...Ministerio da Saude e Anvisa anunciam açoes para aumentar segurança do pacien...
Ministerio da Saude e Anvisa anunciam açoes para aumentar segurança do pacien...
 
Gestão do Risco: Segurança do Doente em Ambiente Hospitalar
Gestão do Risco: Segurança do Doente em Ambiente HospitalarGestão do Risco: Segurança do Doente em Ambiente Hospitalar
Gestão do Risco: Segurança do Doente em Ambiente Hospitalar
 
Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico em Pediatria
Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico em PediatriaPrevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico em Pediatria
Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico em Pediatria
 
Aula 3 programa de segurança do paciente - qualidade em saúde e indicadores...
Aula 3   programa de segurança do paciente - qualidade em saúde e indicadores...Aula 3   programa de segurança do paciente - qualidade em saúde e indicadores...
Aula 3 programa de segurança do paciente - qualidade em saúde e indicadores...
 

Mais de Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)

Mais de Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz) (20)

Disbioses, Infecções Genitais e Infertilidade
Disbioses, Infecções Genitais e InfertilidadeDisbioses, Infecções Genitais e Infertilidade
Disbioses, Infecções Genitais e Infertilidade
 
Ansiedade e Depressão no Climatério
Ansiedade e Depressão no ClimatérioAnsiedade e Depressão no Climatério
Ansiedade e Depressão no Climatério
 
Diabetes Mellitus na Gestação: estratégias de organização e hierarquização da...
Diabetes Mellitus na Gestação: estratégias de organização e hierarquização da...Diabetes Mellitus na Gestação: estratégias de organização e hierarquização da...
Diabetes Mellitus na Gestação: estratégias de organização e hierarquização da...
 
Prevenção do Câncer de Colo: quando a colposcopia é indicada?
Prevenção do Câncer de Colo: quando a colposcopia é indicada?Prevenção do Câncer de Colo: quando a colposcopia é indicada?
Prevenção do Câncer de Colo: quando a colposcopia é indicada?
 
Desospitalização de Crianças com CCC: panorama da atenção domiciliar no Brasil
Desospitalização de Crianças com CCC: panorama da atenção domiciliar no BrasilDesospitalização de Crianças com CCC: panorama da atenção domiciliar no Brasil
Desospitalização de Crianças com CCC: panorama da atenção domiciliar no Brasil
 
O Pré-natal e a Promoção do Parto Normal
O Pré-natal e a Promoção do Parto NormalO Pré-natal e a Promoção do Parto Normal
O Pré-natal e a Promoção do Parto Normal
 
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
 
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
 
Diabetes Mellitus na Gestação: alterações metabólicas associadas
Diabetes Mellitus na Gestação: alterações metabólicas associadasDiabetes Mellitus na Gestação: alterações metabólicas associadas
Diabetes Mellitus na Gestação: alterações metabólicas associadas
 
Luto Perinatal
Luto PerinatalLuto Perinatal
Luto Perinatal
 
Anafilaxia na Infância: Apresentação Clínica e Manejo
Anafilaxia na Infância: Apresentação Clínica e ManejoAnafilaxia na Infância: Apresentação Clínica e Manejo
Anafilaxia na Infância: Apresentação Clínica e Manejo
 
Diabetes Mellitus na Gestação: Cuidados no Parto e Puerpério
Diabetes Mellitus na Gestação: Cuidados no Parto e PuerpérioDiabetes Mellitus na Gestação: Cuidados no Parto e Puerpério
Diabetes Mellitus na Gestação: Cuidados no Parto e Puerpério
 
Retomada da Cobertura Vacinal: Desafios e Perspectivas no Brasil
Retomada da Cobertura Vacinal: Desafios e Perspectivas no BrasilRetomada da Cobertura Vacinal: Desafios e Perspectivas no Brasil
Retomada da Cobertura Vacinal: Desafios e Perspectivas no Brasil
 
Cuidados com a Saúde Bucal na Gestação
Cuidados com a Saúde Bucal na GestaçãoCuidados com a Saúde Bucal na Gestação
Cuidados com a Saúde Bucal na Gestação
 
Hábitos Saudáveis e a Prevenção do Câncer de Mama: é possível?
Hábitos Saudáveis e a Prevenção do Câncer de Mama: é possível?Hábitos Saudáveis e a Prevenção do Câncer de Mama: é possível?
Hábitos Saudáveis e a Prevenção do Câncer de Mama: é possível?
 
Fibrose Cística: como diagnosticar?
Fibrose Cística: como diagnosticar?Fibrose Cística: como diagnosticar?
Fibrose Cística: como diagnosticar?
 
Osteogênese Imperfeita
Osteogênese ImperfeitaOsteogênese Imperfeita
Osteogênese Imperfeita
 
Diabetes Mellitus na Gestação: Tratamento e Cuidados no Pré-natal
Diabetes Mellitus na Gestação: Tratamento e Cuidados no Pré-natalDiabetes Mellitus na Gestação: Tratamento e Cuidados no Pré-natal
Diabetes Mellitus na Gestação: Tratamento e Cuidados no Pré-natal
 
Desafios na Introdução Alimentar
Desafios na Introdução AlimentarDesafios na Introdução Alimentar
Desafios na Introdução Alimentar
 
Diabetes Mellitus na Gestação: classificação e diagnóstico
Diabetes Mellitus na Gestação: classificação e diagnósticoDiabetes Mellitus na Gestação: classificação e diagnóstico
Diabetes Mellitus na Gestação: classificação e diagnóstico
 

Último

88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptAlberto205764
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivProfessorThialesDias
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 

Último (8)

88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 

Segurança paciente unidades neonatais

  • 1. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR?
  • 2. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR? “O cuidado à saúde, que antes era simples, menos efetivo e relativamente seguro, passou a ser mais complexo, mais efetivo, porém potencialmente perigoso”. Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente. Ministério da Saúde, 2014.
  • 3. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR? Objetivos dessa apresentação • Apresentar a definição e legislação sobre segurança do paciente • Apresentar os principais protocolos e o monitoramento de eventos adversos ou incidentes relacionados à assistência • Mostrar a importância do trabalho em equipe na prevenção de eventos adversos relacionados à assistência
  • 4. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR? Introdução Os serviços de saúde precisam estar preparados para atender ao perfil atual de usuários... Comportamentos associados a um maior desenvolvimento humano • Mais exigente e informado • Atento a detalhes técnicos: procedimentos, segurança, medicamentos e infecção hospitalar • Sabe cada vez mais sobre os seus direitos A motivação para ampliar a segurança do paciente vem deste novo perfil de usuários
  • 5. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR? As definições dos atributos da qualidade BRASIL, 2014 A segurança é uma das dimensões da qualidade do cuidado e deve ser assegurada para todos!
  • 6. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR? A dimensão de um problema: cenário mundial • Incidentes que afetam a segurança do paciente ocorrem o ano inteiro em hospitais em todo o mundo. • No Brasil, a situação não é menos grave, uma vez que o país possui uma das maiores frequências de Eventos Adversos (EA) evitáveis do mundo. • Em 2016, a Joint Commission Internacional (JCI) relatou que 210mil a 400 mil mortes por ano estão associadas a eventos graves - mutilação decorrentes de erros assistenciais preveníveis.
  • 7. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR? Em 1999 o Instituto de Medicina (IOM, EUA) publicou o relatório “Errar é Humano”, as primeiras estimativas relacionadas a erros na assistência: 44 mil e 98 mil mortes por ano devido a eventos adversos potencialmente evitáveis, um problema maior que os acidentes de trânsito, câncer de pulmão ou AIDS. Relatório “Errar é humano” As principais conclusões foram: • O problema dos danos causados por eventos adversos é grave • O principal problema está em sistemas falhos e não em falhas de pessoas • É necessário redesenhar os sistemas • A segurança do paciente deve se tornar uma prioridade.
  • 8. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR? Segurança do paciente • Se refere à redução dos riscos de danos desnecessários associados à assistência em saúde até um mínimo aceitável (OMS, 2009). • A prevenção de erros na atenção à saúde e a redução das repercussões desses na vida e saúde dos pacientes. O objetivo das organizações de saúde no século XXI • Prestar assistência através de cuidados cada vez mais seguros, reduzindo danos e mortalidade evitável. Definições
  • 9. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR? O que é Erro? Ato ou efeito de errar. • Todas as ocasiões em que uma sequência planejada de atividades mentais ou físicas não consegue atingir o resultado pretendido e estas falhas não podem ser atribuídas à intervenção de um agente acidental. • A psicologia define erro como uma circunstância em que as ações planejadas não conseguem atingir o resultado planejado • As causas dos erros são multifatoriais e a forma de prevenir estes eventos é implementação de normas e políticas institucionais voltadas para a segurança dos indivíduos que recebem o cuidado, assim como a segurança do ambiente e profissionais de saúde.
  • 10. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR? Potenciais causas do incidente/ erro NORMAS E POLÍTICAS DA INSTITUIÇÃO CONDIÇÕES DO AMBIENTE/ UNIDADE TRABALHO EM EQUIPE QUESTÕES COMPORTAMENTAIS DO PROFISSIONAL A trajetória do erro Paciente Adaptado de
  • 11. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR? A quem devemos ASSEGURAR? Segurança do Ambiente Paciente Colaborador Visitantes Terceiros
  • 12. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR? Classificação de Incidente relacionado a assistência à saúde Fonte: Proqualis (2012) in: (ANVISA: Serie Segurança do paciente volume 1, 2017)
  • 13. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR? Erros na área da Saúde • A maior parte dos processos da assistência depende do ser humano, portanto fadados à possibilidade de ocorrência de erros • Abordagem do erro centrado na pessoa enfoca os atos inseguros, erros e violações do profissional que está na linha de frente – Foco no indivíduo, não avaliando o que motivou o erro • Erros são consequências e não causas! • Base da assistência segura: criar sistemas que minimizem a chance de ocorrência de erros Erro é diferente de violação. Erro é não intencional.
  • 14. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR? Repercussões do erro para... • Pacientes: aumenta o tempo da internação, os custos da hospitalização, provoca a necessidade de tratamentos adicionais, exames e procedimentos extras >> Dor, sofrimento, sequelas... MORTE! • Instituição: os reflexos do erro comprometem a qualidade no atendimento, a imagem institucional, geram desconfiança e elevação de custos • Profissional da saúde: erros geram consequências administrativas, punições, demissões, processos civis, legais e éticos
  • 15. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR? Cultura de Segurança nos Serviços de Saúde: está presente desde a criação ou é desenvolvida? a Iniciativas para a promoção da segurança do paciente, no contexto nacional e internacional, tem se desenvolvido nos últimos anos.
  • 16. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR? O desenvolvimento da cultura de segurança do paciente • Cultura de segurança: componente estrutural dos serviços que favorece a implantação de práticas seguras e diminuição de incidentes. • Cultura de segurança em saúde: definida como o produto de valores, atitudes, percepções, competências e padrões de comportamento de grupos e de indivíduos que determina o compromisso, o estilo e proficiência no manejo de segurança em saúde de uma organização. Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ) Brasil, 2014. “Não se pode organizar os serviços de Saúde sem considerar que os profissionais vão errar. Errar é humano. Cabe ao sistema criar mecanismos para evitar que o erro atinja o paciente.”
  • 17. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR? • Em 2004, criou a World Alliance for Patient Safety com o principal objetivo de organizar os conceitos e as definições sobre segurança do paciente e propor medidas para reduzir os riscos e mitigar os eventos adversos. • Lançou as metas internacionais para segurança do paciente: • Meta 1 - Identificação correta dos pacientes: falhas no processo de identificação dos pacientes causam erros graves na administração de medicamentos e cirurgias em “pacientes errados”. • Meta 2 - Melhorar a comunicação: erros de comunicação entre os profissionais da assistência podem causar danos aos pacientes A Organização Mundial da Saúde e a segurança do paciente
  • 18. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR? • Meta 3 - Melhorar a segurança dos medicamentos: soluções de eletrólitos em altas concentrações para uso endovenoso são potencialmente perigosas. • Meta 4 - Cirurgias seguras: o procedimento correto, no local e paciente correto. Cirurgias ou procedimentos invasivos em locais ou membros errados são erros totalmente. • Meta 5 - Reduzir o risco de infecções associadas aos cuidados de saúde: 5% a 10% dos pacientes admitidos em hospitais, adquirem uma ou mais infecções. A higiene das mãos é uma medida primária preventiva. • Meta 6 - Reduzir o risco de lesões aos pacientes decorrentes de quedas. A Organização Mundial da Saúde e a segurança do paciente
  • 19. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR? Identificação do paciente Cirurgia Segura Prevenção de Lesão por Pressão Prática de Higiene das Mãos em Serviços de Saúde Segurança na Prescrição, uso e administração de medicamentos Prevenção de quedas Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) – MS, 2013 O Brasil e a segurança do paciente Protocolos Básicos do PNSP
  • 20. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR? 2011 RDC Nº 63/2011 Requisitos de Boas Práticas de Funcionamento para os Serviços de Saúde 2013 PNSP Portaria Nº 529/2013 Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências RDC Nº 36/2013 Portarias Nº 1377 e 2095/2013 6 Protocolos Básicos de Segurança do Paciente 2014 NSP 2004 Estratégias para implementação do PNSP: marco regulatório
  • 21. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR? Segurança do Paciente em Pediatria Recomendações da Academia Americana de Pediatria para promover segurança no sistema de saúde: • Construir um sistema de notificação dos erros • Guias para a promoção da segurança do paciente a serem criados nos hospitais por equipe multidisciplinar, dando atenção especial ao paciente pediátrico • Criação de um programa de segurança do paciente que promova comprometimento coletivo com a segurança AAP, 2001
  • 22. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR? Segurança da Criança Hospitalizada Woods et al, 2005 Estudo, realizado com 3719 pacientes de 0 a 20 anos de idade em hospitais americanos, mostrou: • Eventos adversos ocorrem em 1% das hospitalizações pediátricas e 60% desses eventos são preveníveis • 78% dos eventos adversos ocorrem em recém-nascidos • 10,8% em crianças em idade escolar (1 a 12 anos) • Os adolescentes (de 13 a 20 anos) são os que sofreram maior número de eventos adversos (3,41%); e 78,6% destes eventos eram preveníveis
  • 23. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR? 40 sem Qualquer dano decorrente da assistência pode afetar, de forma reversível ou irreversível, o desenvolvimento cerebral do recém-nascido, apesar de sua plasticidade, e pode prejudicar a qualidade de vida destes pacientes de forma definitiva. No recém-nascido27 semanas Qualidade de Vida 40 semanas
  • 24. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR? Gerenciamento de risco Farmacovigilância Tecnovigilância Hemovigilância Grupo de Trabalho para Prevenção: Flebite, Queda, Ulcera pressão, Outros: CVC, SNG/E, drenos, etc Divisões médicas Diretoria Clínica Anestesiologia Centro cirúrgico Centro obstétrico Farmácia e enfermagem Eng. Clínica e Assessoria de Materiais Agência Transfusional Grupo de interesse Grupo de Interesse Nutrição Grupo de interesse Grupo de interesse Núcleo de Segurança do Paciente CCIH NTGP Qualidade Segurança Ambiental Ouvidoria Modelo de composição do Núcleo de Segurança do Paciente
  • 25. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR? • As consequências relacionadas aos problemas de identificação podem variar de erros de administração de medicação à realização de procedimentos em pacientes errados e/ou locais errados e a troca de recém-nascidos entregues à famílias erradas. • Recomendação: Identificação do RN em sala de parto imediatamente após nascimento e manter até a alta hospitalar Machado MT, 2003. Segurança do paciente em unidades neonatais: por onde começar? 1. Identificação do paciente
  • 26. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR? • É outro tipo de intercorrência comum no contexto da segurança do usuário • Um estudo que analisou prontuários de 200 pacientes que apresentaram quedas em um hospital nos EUA identificou que 82% das crianças estavam acompanhadas dos pais durante as quedas • As quedas podem ter relação com insegurança e apreensão dos pais dentro do ambiente hospitalar, além das circunstâncias propiciadas pelos trabalhadores no cotidiano da sua prática e questões relacionadas às instituições de atenção à saúde Schatkoski AM et al, 2009 2. Quedas no Ambiente Hospitalar Segurança do paciente em unidades neonatais: por onde começar?
  • 27. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR? 3. Higienização das mãos • Considerada um dos pilares da prevenção de infecções nos serviços de saúde • Implementar estratégias para a melhoria da adesão às práticas de higienização das mãos em serviços de saúde preconizada pela OMS - Estratégia multimodal • Incluir nos treinamentos as equipes de nutrição e de higiene e limpeza, mesmo que terceirizadas e, ainda, acompanhantes e usuários e em sala de espera / atendimento ambulatorial. Segurança do paciente em unidades neonatais: por onde começar? • disponibilização da preparação alcoólica no ponto de assistência, além de pia/lavatório, sabonete líquido e água; • capacitação dos profissionais; • observação das práticas de HM e retorno de indicadores de adesão à equipe; • lembretes e cartazes no local de trabalho; • estabelecimento de um clima de segurança, com apoio expresso da alta direção e líderes dos serviços de saúde.
  • 28. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR? 4. Prevenção dos erros de medicação • Estima-se que de cada seis a oito internações em UTI neonatal, uma (15%) seja acompanhada de erro médico com drogas. • Pesquisas mostram que 69% dos erros são interceptados pela equipe de enfermagem: Reconhecer, interpretar, corrigir antes da realização do medicamento ao paciente ✓ Incidência média de reações adversas a medicamentos em pediatria: 10,1% - Reações graves: 4,4% a 27,9% ✓ 6% relacionadas a drogas sem registro ou indicações não aprovadas (off label) e 3,9% de drogas com registro ✓ São a causa de 0,6% a 4,3% das internações pediátricas Segurança do paciente em unidades neonatais: por onde começar?
  • 29. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR? 5. Prevenção de falhas de comunicação entre os profissionais das equipes multidisciplinares • Barreiras Tecnológicas para a Segurança do Paciente • Prontuário e prescrição eletrônicos • Implantação da Rastreabilidade dos Medicamentos • Ação Conjunta entre serviços de farmácia, enfermagem, equipe médica, informática e gestão de insumos e estoque. Segurança do paciente em unidades neonatais: por onde começar?
  • 30. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR? O que é necessário para garantir a segurança? • Cultura organizacional com foco no paciente • Equipe multiprofissional integrada Uma equipe é um grupo de pessoas com habilidades complementares que trabalham em conjunto para alcançar um objetivo comum, mantendo-se mutuamente responsáveis pelo mesmo.
  • 31. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR? O que é necessário para garantir a segurança? • Integração da Equipe Multidisciplinar • As rotinas devem ser conhecidas e seguidas por TODOS • Médicos incluindo cirurgiões e clínicos • Equipe de enfermagem • Fisioterapia, Fonoaudiologia, Psicologia, Nutrição, Serviço de Farmácia, Serviço Social, etc... • Equipe do Centro Cirúrgico e Centro obstétrico • Integração com os serviços de apoio • Central de esterilização, farmácia, laboratórios, lactário e banco de leite humano, serviço de imagem, engenharia clínica, setor de compras, higiene e limpeza, rouparia/lavanderia, etc
  • 32. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR? Errar é humano... Evitar é divino... ACERTAR É HUMANO! O ser humano acerta mais que erra... • Notificar e avaliar os eventos adversos, erros ou quase erros como oportunidade de melhorar! Implementar um sistema de notificação de eventos
  • 33. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR? • É fundamental identificar situações de risco e implementar práticas de segurança do paciente a partir de estratégias para a redução de danos desnecessários associados ao cuidado em saúde através de ações de prevenção e mitigação de incidentes envolvendo o pacientes. • Cada instituição deve constituir seus Núcleos de Segurança do Paciente de acordo com seus recursos estruturais e humanos e adequar esta composição à sua realidade.
  • 34. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR? 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n.º 529, de 1° de abril de 2013. Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). 2. Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº. 36 de 25 de julho de 2013. Alterada pela RDC N.º 53 de 14 de novembro de 2013. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº. 36 de 25 de julho de 2013. Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências. DOU. Nº 143 (jul.2013), Seção I, p.32-33. 3. Brasil. Ministério da Saúde. Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente / Ministério da Saúde; Fundação Oswaldo Cruz; Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 4. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Assistência Segura: Uma Reflexão Teórica Aplicada à Prática 5. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Assistência Segura: Uma Reflexão Teórica Aplicada à Prática. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2017. 6. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Investigação de Eventos Adversos em Serviços de Saúde – Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária– Brasília: Anvisa, 2016. Referências
  • 35. ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Material de 29 de julho de 2019 Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Eixo: Atenção ao Recém-nascido Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal. SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES NEONATAIS: POR ONDE COMEÇAR?