3. EQUIPE
Stefanea: Médica
Flávia: Coordenadora da qualidade
Rogério: Suprimentos
Débora: Farmacêutica
Viviane: Enfermeira SCIH/NEP/AMB
Bárbara: Enfermeira UI
Ana Célia: Enfermeira CTI/HMD
Rodrigo: Enfermeiro CC/CME/ENDO
Janaina: Enfermeira PA
4. ATUAÇÃO DO NÚCLEO DE SEGURANÇA
DO PACIENTE
O núcleo de segurança do paciente é a
instância do serviço de saúde criada para
promover e apoiar a implementação de ações
voltadas à segurança do paciente,
promovendo a redução, a um mínimo
aceitável, do risco de dano desnecessário
associado à atenção à saúde.
(RDC nº36/2013)
7. A identificação correta é o processo pelo qual
se assegura ao paciente o cuidado a qual é
destinado, prevenindo a ocorrência de erros e
enganos que possam causar danos.
(ANVISA, 2017)
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
8. O protocolo deve ser aplicado a todos os ambientes de prestação do
cuidado de saúde em que sejam realizados procedimentos
10. Utilizar, dois identificadores em pulseira BRANCA padronizada, colocada em
MEMBRO SUPERIOR DIREITO do paciente para que seja conferido antes do
cuidado.
Em casos de politraumatizados, queimados, mutilados colocar a pulseira em
MEMBRO INFERIOR.
Promover um rodízio dos membros de acordo com as necessidades dos
pacientes, levando em consideração: edemas, amputações, presença de
dispositivos vasculares entre outros.
Nos casos em que o paciente não puder utilizar a pulseira de identificação
(Ex: Anasarca), a cabeceira do leito do paciente deve estar identificada.
COMO IDENTIFICAR
11. PA: Pulseira branca + pulseira colorida. No horário em que há a
classificação de risco (09h às 21h), é utilizada pulseira colorida,
conforme protocolo de classificação de riscos. Antes ou após este
horário, os pacientes são identificados com a pulseira branca.
CTI/UI: Pulseira + plano assistencial.
HM: Pulseira colocada em membro superior esquerdo
CC: Pulseira + identificação das salas
Ambulatórios: etiqueta adesiva com os dados de identificação, que
deve ser fixada no peito do paciente.
COMO IDENTIFICAR
12. COMO IDENTIFICAR
- Os leitos e Box:
Ficha de identificação contendo duas fontes identificadoras
+ Riscos (Queda e Alergia).
- Nas salas de cirurgia/SRPA:
Ficha com: Nome + procedimento a ser realizado + nome
do cirurgião + nome do anestesista + nome do circulante
de sala + riscos (alergia/queda).
13. TRANSFERÊNCIA DE PACIENTES PARA OUTRAS
INSTITUIÇÕES:
O número do quarto/enfermaria/leito do paciente não pode
ser usado como um identificador.
Quando for realizada transferência para outro serviço de
saúde manter o uso da pulseira com etiqueta até o outro
serviço assumir o paciente.
17. CONTINUIDADE DO CUIDADO
Passagem de Plantão
Informações Importantes:
• Condições do paciente;
• Medicamentos que estão sendo utilizados;
• Exames realizados, previstos e resultados;
• Previsão do tratamento;
• Recomendações sobre os cuidados;
• Alertas sobre alergias e riscos;
• Alterações significativas da evolução do paciente.
21. PRÁTICAS SEGURAS PARA PRESCRIÇÃO
Formulário institucional
padronizado
Identificação do hospital
Nome completo do paciente
Identificação do prescritor
Leito
Serviço
Enfermaria/apartamento
Número do prontuário/Registro do
atendimento
Data da prescrição
Informações legíveis, prescrições digitadas e eletrônicas
22. PRÁTICAS SEGURAS PARA PRESCRIÇÃO
Restritas às situações de urgência/emergência, devendo ser imediatamente
escritas no formulário da prescrição após a administração do medicamento
NOME + DOSE + VIA DE ADMINISTRAÇÃO
Quem recebeu a ordem verbal deve repetir de volta o que foi dito, confirmado pelo
prescritor, antes de administrar o medicamento.
Prescrições verbais:
27. CIRURGIA SEGURA
• 1ª etapa: Antes da indução anestésica
• 2ª etapa: Antes da incisão cirúrgica
• 3ª etapa: Antes de o paciente sair da sala de
cirurgia
28. CIRURGIA SEGURA
Caso haja resposta que inviabilize a
realização do procedimento nas fases
1 e 2 a equipe deverá avaliar o
cancelamento da cirurgia.
O check-list de Cirurgia Segura deverá ser anexado ao
prontuário do paciente de modo a facilitar possíveis
consultas futuras quanto a realização do processo
cirúrgico.
29. Reduzir o risco de infecção
relacionadas ao cuidado
Meta V :
30. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
(ANVISA, 2017)
A higienização correta das mãos representa uma prática
do cuidar em enfermagem reconhecida como a medida
mais importante e eficaz no controle de infecções
relacionadas a assistência em saúde.
31. TECNICAS DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
(ANVISA, 2017)
As técnicas empregadas na higienização com uso de sabonete e
preparações alcoólica se assemelham, sendo as únicas
diferenças o produto utilizado e que na higienização com
preparações alcoólicas, não se deve secar as mãos com papel
toalha.
35. - Pacientes encontram-se em ambientes que não lhe são familiares.
- Pacientes portadores de doenças que predispõem à queda (demência, Mal
de Parkinson).
- Procedimentos terapêuticos (múltiplas prescrições de medicamentos).
A hospitalização aumenta o risco de queda!
(ANVISA, 2013)
PREVENÇÃO DE QUEDAS
36. FATORES QUE AUMENTAM O RISCO DE
QUEDAS
Idade > 65 anos Incontinência ou
urgência para
micção ou
evacuação
Equilíbrio corporal
(marcha alterada)
Comprometimento
da visão, audição
ou tato
Declínio cognitivo,
depressão e
ansiedade
Necessidade de
dispositivo auxiliar à
marcha
Uso de
medicamentos
História prévia de
queda
Obesidade severa
38. PREVENÇÃO DE QUEDAS
Manter a campainha ao
alcance do paciente,
cama na posição baixa e
com rodas travadas
Orientar ao
paciente/acompanhante
quanto ao risco de queda
Intensificar a atenção a
pacientes que estão em
uso de sedativo e
hipnótico, tranquilizante,
diurético, anti-hipertensivo
e antiparkinsonianos
Manter as grades das
camas sempre elevadas e
orientar os pacientes e
familiares sobre este
cuidado
Avaliar periodicamente camas e macas a fim identificar problemas de funcionamento
Transpor paciente da mesa
cirúrgica para a maca,
quando possível, por mais de
um profissional utilizando
traçado
Realizar transposição de
paciente utilizando cadeira
de rodas, maca ou cama,
sempre acompanhado de no
mínimo 2 técnicos de
enfermagem e rodas
travadas
Manter vigilância e
agilidade no atendimento
às campainhas
41. O primeiro requisito de um hospital é que
ele jamais deveria fazer mal ao doente.
Florence Nightingale
42. REFERÊNCIAS
• ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Programa Nacional de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência
à Saúde (2016-2020). 2016
• ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Práticas seguras para prevenção de Lesão por Pressão em serviços de saúde. NOTA
TÉCNICA GVIMS/GGTES No 03/2017.
• BRASIL. NORMA REGULAMENTADORA 32 - NR 32.2002.
• ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RESOLUÇÃO - RDC Nº 36, DE 25 DE JULHO DE 2013.
• ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Como posso contribuir para aumentar a segurança do paciente?. 2017
• SCHULMEISTER, L. Patient misidentification in oncology care. Clin J Oncol Nurs. 2008 Jun; 12(3):495-8.
• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolo de Segurança na Prescrição, Uso e Administração de Medicamentos, 2014.
• ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Protocolo Prevenção de Quedas, 2013.
• ANVISA. SEGURANÇA DO PACIENTE - Higienização das Mãos. Brasil, 2017.
• ANVISA. Os 5 Momentos para a HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS. Brasil, 2017.
• ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Programa Nacional de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência
à Saúde (2016-2020). 2016
• ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC Nº 222/2018 COMENTADA. GERENCIA DE REGULAMENTAÇÃO E
CONTROLE SANITÁRIO EM SERVIÇOS DE SAÚDE - GRECS/GERENCIA GERAL DE TECNOLOGIA EM SERVIÇOS DE SAÚDE -
GGTES/ANVISA.
• BRASIL. NORMA REGULAMENTADORA 32 - NR 32.2002.
• BRASIL. MINISTERIO DA SAÚDE. PORTARIA NO - 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016.
• SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
• CDC. Centres for Disease Control and Prevention. The White House – Washington. National Strategy for Combating Antibioticresistant
Bacteria. September 2014
• OMS. Organização Mundial de Saúde. Os cinco momentos para a higienização das mãos, 2013
• WHO, World Health Organization. WHO guidelines for safe surgery. Geneva:WHO; 2009
• WHO. World Health Organization. Global Action Plan on Antimicrobial Resistance. 2015.