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Política
Nacional de
Segurança do
Paciente
Profa. Ma. Cecília Gomes
Objetivo da aula:
• Conhecer 6 metas de Segurança do paciente
em todos os níveis de atenção à saúde;
• Discutir Segurança do paciente em todos os
níveis de atenção à saúde;
• Identificar os riscos Segurança do paciente;
• Definir o conhecimento, habilidades e
atitudes necessárias para promover a
segurança no ambiente de cuidados de
saúde.
RELEMBRANDO
ALGUNS
CONCEITOS
Segurança
do Paciente
Reduzir, a um mínimo
aceitável, o risco de dano
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cuidado em saúde.
Segurança
do
Paciente
CONCEITOS
TEORIA DO QUEIJO SUÍÇO
James Reason em 1990
propôs um modelo para
explicar porque ocorrem
as falhas, desastres e
acidentes.
Segundo James Reason qualquer
barreira existente na empresa pode
ser considerada uma fatia (como se
fosse a fatia de um queijo), quanto mais
fatias há, mais segurança haverá!
O problema é que essas fatias
(barreiras) são imperfeitas, ou
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buracos representam as
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cada barreira tem
fraquezas e buracos do
tipo revelado na figura do
lado direito.
TEORIA DO QUEIJO SUÍÇO
O paciente é colocado sob
risco durante uma intervenção
feita para melhorar sua
saúde?
É possível causar algum dano ao
paciente durante os cuidados de
saúde que proporcionamos?
O que é Segurança do Paciente?
● Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em
documento publicado em 2009, o conceito de
Segurança do Paciente se refere à redução dos riscos
de danos desnecessários associados à assistência
em saúde até um mínimo aceitável.
● Esses danos desnecessários são conhecidos como
EVENTOS ADVERSOS (Danos não intencionais
decorrentes da assistência prestada ao paciente).
Qual a importância dos
Eventos Adversos?
• Indicação de falhas na Segurança do
Paciente
• Reflete o marcante distanciamento entre o
cuidado real e o cuidado ideal.
COMO SURGIU ESSE CONCEITO?
COMO SURGIU ESSE CONCEITO?
O Grande Marco - 1999
● O Institute of Medicine dos EUA publicou em 1999
um livro-relatório intitulado: “Errar é Humano:
Construindo um Sistema de Saúde mais Seguro” (To
Err is Human: Building a Safer Health System).
● Esse relatório alertou para a estimativa anual de
mortes que ocorrem nos EUA decorrentes de
eventos adversos relacionados à assistência ao
paciente: de 44.000 a 98.000 em um ano.
Rede Sentinela
É uma estratégia iniciada em
meados do ano de 2001, com
o objetivo de ser observatório
ativo do desempenho e
segurança de produtos de
saúde regularmente usados.
• Medicamentos;
• Kits para exames laboratoriais;
• Órteses;
• Materiais médico-hospitalares;
• Saneantes;
• Próteses;
• Equipamentos;
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Aliança Mundial para a Segurança do Paciente
(OMS)
● O objetivo de dedicar
atenção ao problema da
segurança do paciente.
● Sua abrangência é
internacional, tendo como
missão coordenar, disseminar
e acelerar melhorias para a
segurança do paciente em
termos mundiais.
RDC Nº. 63 / 2011
● Estabelece boas práticas para
funcionamento (BPF) dos
serviços de atenção à saúde,
fundamentados na qualificação,
na humanização da atenção e
gestão, e na redução e controle
de riscos aos usuários e meio
ambiente.
Aspectos importantes para o desenvolvimento das BPF nos serviços de saúde
PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA DO
PACIENTE (PNSP)
● Portaria nº 529, de 1 de Abril de Institui o
Programa Nacional de Segurança do Paciente
(PNSP).
● OBJETIVO GERAL:
Contribuir para a qualificação do cuidado em
saúde em todos os estabelecimentos de saúde
do território nacional.
PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA DO
PACIENTE (PNSP)
OBJETIVO ESPECÍFICOS:
● Implantar a gestão de risco e os Núcleos de
Segurança do Paciente nos estabelecimentos de
saúde;
● Envolver os pacientes e familiares nas ações;
● Ampliar o acesso da sociedade às informações
● Produzir, sistematizar e difundir conhecimentos;
● Fomentar a inclusão do tema segurança do
paciente no ensino técnico e de graduação e pós-
graduação na área da saúde.
METAS INTERNACIONAIS
● Para a OMS, a segurança é um dos seis
atributos da qualidade, ao lado da efetividade,
cuidado centrado no paciente, oportunidade,
eficiência e equidade. Dessa forma, definiu seis
protocolos básicos de segurança.
SEIS METAS
INTERNACIONAIS DA
SEGURANÇA DO
PACIENTE NOS
SERVIÇOS DE SAÚDE
1. Identificação do Paciente
● Meta 1 - Identificar os pacientes
corretamente
● Falhas no processo de identificação
dos pacientes podem causar erros
graves como a administração de
medicamentos e cirurgias em
"pacientes errados”.
● O protocolo deverá ser aplicado em
todos os ambientes de prestação do
cuidado de saúde
2. Melhorar a efetividade da comunicação entre
profissionais da assistência
● Erros de comunicação entre os
profissionais da assistência
podem causar danos aos
pacientes.
● A troca de turnos é um dos
pontos focais para a garantia
da segurança dos pacientes.
● Falhas no compartilhamento
de informações clinicamente
relevantes
3. Prescrição
Segura
● O Protocolo de Segurança na Prescrição, Uso,
e Administração de Medicamentos tem como
objetivo a promoção do uso seguro de
medicamentos nos estabelecimentos de
saúde.
• Verificar todas as prescrições, não apenas as
que contêm medicamentos perigosos.
• Itens como denominação do medicamento,
dosagem e via de administração devem ser
analisados em todas as prescrições
4. Cirurgia Segura
● Cirurgias ou procedimentos
invasivos em locais ou
membros errados são erros
totalmente preveníveis
decorrentes de falhas na
comunicação e na informação.
● São utilizados padrões
universais de segurança para
as equipes cirúrgicas e para as
atividades na sala de
operação.
● Implementação de Lista de
Verificação para Cirurgia
Segura da OMS.
5. REDUZIR O RISCO DE INFECÇÕES ASSOCIADAS
AOS CUIDADOS DE SAÚDE
● A OMS estima que, entre 5% e
10% dos pacientes admitidos
em hospitais, adquirem uma ou
mais infecções. A higiene das
mãos, de acordo com as
diretrizes atuais da OMS ou do
Center for Disease Control, é
uma medida primária preventiva.
6. REDUZIR O RISCO DE QUEDAS REDUZIR O
RISCO DE LESÕES POR PRESSÃO
● A meta deste protocolo é reduzir a
ocorrência de quedas de pacientes e os
danos que elas causam; prevenir a
ocorrência de Lesão por pressão (LPP)
e outras lesões da pele.
.
● Deve-se adotar medidas preventivas
como: avaliação de risco do paciente e
a promoção de um ambiente mais
seguro, com piso antiderrapante, boa
iluminação etc.
● Mudança decúbito 2/2 horas
DESAFIOS
● Implementação dos Protocolos Básicos de Segurança do Paciente.
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● Promoção da mudança cultural para o cuidado melhor e mais
seguro, com base no compromisso dos líderes e profissionais de
todos os níveis de atenção, também é necessário;
● Iniciativa e disposição de cada Instituição de começar a olhar para
os seus próprios problemas, com o objetivo de compreender as
suas falhas e melhorar
REFERÊNCIAS
• Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA
• http://www.jornadaead.com.br/cofen/atualizacoes/atualizacao_7_Boas_Praticas_nos_servicos_de_s
aude.html
• https://www.who.int/patientsafety/safesurgery/tools_resources/SSSL_Checklist_finalJun08.pdf

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  • 2. Objetivo da aula: • Conhecer 6 metas de Segurança do paciente em todos os níveis de atenção à saúde; • Discutir Segurança do paciente em todos os níveis de atenção à saúde; • Identificar os riscos Segurança do paciente; • Definir o conhecimento, habilidades e atitudes necessárias para promover a segurança no ambiente de cuidados de saúde.
  • 3. RELEMBRANDO ALGUNS CONCEITOS Segurança do Paciente Reduzir, a um mínimo aceitável, o risco de dano desnecessário associado ao cuidado em saúde.
  • 5. TEORIA DO QUEIJO SUÍÇO James Reason em 1990 propôs um modelo para explicar porque ocorrem as falhas, desastres e acidentes. Segundo James Reason qualquer barreira existente na empresa pode ser considerada uma fatia (como se fosse a fatia de um queijo), quanto mais fatias há, mais segurança haverá! O problema é que essas fatias (barreiras) são imperfeitas, ou seja, possuem buracos, esses buracos representam as deficiências do sistema cada barreira tem fraquezas e buracos do tipo revelado na figura do lado direito.
  • 7. O paciente é colocado sob risco durante uma intervenção feita para melhorar sua saúde? É possível causar algum dano ao paciente durante os cuidados de saúde que proporcionamos?
  • 8. O que é Segurança do Paciente? ● Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em documento publicado em 2009, o conceito de Segurança do Paciente se refere à redução dos riscos de danos desnecessários associados à assistência em saúde até um mínimo aceitável. ● Esses danos desnecessários são conhecidos como EVENTOS ADVERSOS (Danos não intencionais decorrentes da assistência prestada ao paciente).
  • 9. Qual a importância dos Eventos Adversos? • Indicação de falhas na Segurança do Paciente • Reflete o marcante distanciamento entre o cuidado real e o cuidado ideal.
  • 10. COMO SURGIU ESSE CONCEITO?
  • 11. COMO SURGIU ESSE CONCEITO?
  • 12. O Grande Marco - 1999 ● O Institute of Medicine dos EUA publicou em 1999 um livro-relatório intitulado: “Errar é Humano: Construindo um Sistema de Saúde mais Seguro” (To Err is Human: Building a Safer Health System). ● Esse relatório alertou para a estimativa anual de mortes que ocorrem nos EUA decorrentes de eventos adversos relacionados à assistência ao paciente: de 44.000 a 98.000 em um ano.
  • 13. Rede Sentinela É uma estratégia iniciada em meados do ano de 2001, com o objetivo de ser observatório ativo do desempenho e segurança de produtos de saúde regularmente usados. • Medicamentos; • Kits para exames laboratoriais; • Órteses; • Materiais médico-hospitalares; • Saneantes; • Próteses; • Equipamentos; • Sangue e seus componentes.
  • 14. Aliança Mundial para a Segurança do Paciente (OMS) ● O objetivo de dedicar atenção ao problema da segurança do paciente. ● Sua abrangência é internacional, tendo como missão coordenar, disseminar e acelerar melhorias para a segurança do paciente em termos mundiais.
  • 15. RDC Nº. 63 / 2011 ● Estabelece boas práticas para funcionamento (BPF) dos serviços de atenção à saúde, fundamentados na qualificação, na humanização da atenção e gestão, e na redução e controle de riscos aos usuários e meio ambiente. Aspectos importantes para o desenvolvimento das BPF nos serviços de saúde
  • 16. PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA DO PACIENTE (PNSP) ● Portaria nº 529, de 1 de Abril de Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). ● OBJETIVO GERAL: Contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional.
  • 17. PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA DO PACIENTE (PNSP) OBJETIVO ESPECÍFICOS: ● Implantar a gestão de risco e os Núcleos de Segurança do Paciente nos estabelecimentos de saúde; ● Envolver os pacientes e familiares nas ações; ● Ampliar o acesso da sociedade às informações ● Produzir, sistematizar e difundir conhecimentos; ● Fomentar a inclusão do tema segurança do paciente no ensino técnico e de graduação e pós- graduação na área da saúde.
  • 18. METAS INTERNACIONAIS ● Para a OMS, a segurança é um dos seis atributos da qualidade, ao lado da efetividade, cuidado centrado no paciente, oportunidade, eficiência e equidade. Dessa forma, definiu seis protocolos básicos de segurança.
  • 19. SEIS METAS INTERNACIONAIS DA SEGURANÇA DO PACIENTE NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
  • 20. 1. Identificação do Paciente ● Meta 1 - Identificar os pacientes corretamente ● Falhas no processo de identificação dos pacientes podem causar erros graves como a administração de medicamentos e cirurgias em "pacientes errados”. ● O protocolo deverá ser aplicado em todos os ambientes de prestação do cuidado de saúde
  • 21. 2. Melhorar a efetividade da comunicação entre profissionais da assistência ● Erros de comunicação entre os profissionais da assistência podem causar danos aos pacientes. ● A troca de turnos é um dos pontos focais para a garantia da segurança dos pacientes. ● Falhas no compartilhamento de informações clinicamente relevantes
  • 22. 3. Prescrição Segura ● O Protocolo de Segurança na Prescrição, Uso, e Administração de Medicamentos tem como objetivo a promoção do uso seguro de medicamentos nos estabelecimentos de saúde. • Verificar todas as prescrições, não apenas as que contêm medicamentos perigosos. • Itens como denominação do medicamento, dosagem e via de administração devem ser analisados em todas as prescrições
  • 23. 4. Cirurgia Segura ● Cirurgias ou procedimentos invasivos em locais ou membros errados são erros totalmente preveníveis decorrentes de falhas na comunicação e na informação. ● São utilizados padrões universais de segurança para as equipes cirúrgicas e para as atividades na sala de operação. ● Implementação de Lista de Verificação para Cirurgia Segura da OMS.
  • 24.
  • 25. 5. REDUZIR O RISCO DE INFECÇÕES ASSOCIADAS AOS CUIDADOS DE SAÚDE ● A OMS estima que, entre 5% e 10% dos pacientes admitidos em hospitais, adquirem uma ou mais infecções. A higiene das mãos, de acordo com as diretrizes atuais da OMS ou do Center for Disease Control, é uma medida primária preventiva.
  • 26. 6. REDUZIR O RISCO DE QUEDAS REDUZIR O RISCO DE LESÕES POR PRESSÃO ● A meta deste protocolo é reduzir a ocorrência de quedas de pacientes e os danos que elas causam; prevenir a ocorrência de Lesão por pressão (LPP) e outras lesões da pele. . ● Deve-se adotar medidas preventivas como: avaliação de risco do paciente e a promoção de um ambiente mais seguro, com piso antiderrapante, boa iluminação etc. ● Mudança decúbito 2/2 horas
  • 27. DESAFIOS ● Implementação dos Protocolos Básicos de Segurança do Paciente. ● Capacitação; ● Garantia de processos mais rigorosos de cuidados; ● Promoção da mudança cultural para o cuidado melhor e mais seguro, com base no compromisso dos líderes e profissionais de todos os níveis de atenção, também é necessário; ● Iniciativa e disposição de cada Instituição de começar a olhar para os seus próprios problemas, com o objetivo de compreender as suas falhas e melhorar
  • 28. REFERÊNCIAS • Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA • http://www.jornadaead.com.br/cofen/atualizacoes/atualizacao_7_Boas_Praticas_nos_servicos_de_s aude.html • https://www.who.int/patientsafety/safesurgery/tools_resources/SSSL_Checklist_finalJun08.pdf