O documento discute a busca por qualidade no setor da saúde através do desenvolvimento gerencial e da implementação de programas de gerenciamento. A gestão da saúde vem se desenvolvendo para lidar com problemas como aumento de custos e queda na qualidade dos serviços públicos. Isso tem exigido novas técnicas de gerenciamento focadas em aumentar a capacidade, diminuir custos e melhorar a qualidade dos serviços. O gerenciamento de riscos é um aspecto fundamental da acreditação e da certificação dos serviços de saúde.
O documento discute a história dos hospitais e a prevenção de infecções hospitalares ao longo do tempo. Aborda desde os primórdios dos hospitais na Antiguidade até as definições modernas de hospital e os desafios atuais de prevenção de infecções. Destaca figuras importantes como Semmelweis que demonstraram o papel das mãos na transmissão de doenças.
O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo – COREN-SP, gestão 2015- 2017, apresenta aos profissionais de Enfermagem de São Paulo a publicação “Processo de Enfermagem: Guia para a Prática”. O presente guia é fruto dos debates e conclusões do Grupo de Trabalho sobre a Sistematização da Assistência em Enfermagem – SAE do COREN-SP e visa encorajar a reflexão sobre a aplicação e o aprimoramento dessa ferramenta no dia a dia do profissional.
Os primeiros hospitais foram construídos na era medieval e eram mantidos por doações e oferendas, tendo caráter essencialmente filantrópico e oferecendo assistência aos monges, pobres e enfermos. As condições higiênicas eram precárias e as doenças se disseminavam facilmente entre os pacientes. Atualmente, a RDC no 50 da Anvisa regulamenta as estruturas físicas e de apoio necessárias nos hospitais, como quartos, postos de enfermagem, salas de cur
Este documento discute as anotações de enfermagem, definindo-as como o registro das informações do paciente, observações sobre seu estado de saúde, prescrições de enfermagem e evolução dos cuidados. Anotações devem qualificar atendimento, facilitar auditorias, atender propósitos ético-legais e promover comunicação.
O documento discute os conceitos de gestão hospitalar e administração em saúde. Apresenta as definições de gestão, estrutura da gestão hospitalar, sistemas de saúde público e privado, funções do hospital, classificação dos hospitais e licenciamento de instalações radiológicas.
Importância do Uso dos Termos Técnicos em Enfermagem.pptValdemilsonVieira
O documento discute a importância do uso de termos técnicos em enfermagem para facilitar a comunicação entre profissionais, transmitir informações de forma precisa e padronizar procedimentos. É essencial que a equipe de enfermagem conheça a terminologia médica, especialmente a relacionada a procedimentos cirúrgicos, para preparar adequadamente cada caso.
A enfermagem compreende um componente próprio de conhecimentos científicos e técnicos, construído e reproduzido por um conjunto de práticas sociais, éticas e políticas que se processa pelo ensino, pesquisa e assistência. Realiza-se na prestação de serviços à pessoa, família e coletividade, no seu contexto e circunstâncias de vida.
O documento discute a qualidade e avaliação dos serviços de saúde e enfermagem. Aborda a evolução histórica da gestão da qualidade no setor da saúde desde a inspeção até modelos mais modernos como a Qualidade Total e acreditação. Também descreve ferramentas para avaliação da qualidade como indicadores, normas ISO, e programas brasileiros de acreditação hospitalar.
O documento discute a história dos hospitais e a prevenção de infecções hospitalares ao longo do tempo. Aborda desde os primórdios dos hospitais na Antiguidade até as definições modernas de hospital e os desafios atuais de prevenção de infecções. Destaca figuras importantes como Semmelweis que demonstraram o papel das mãos na transmissão de doenças.
O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo – COREN-SP, gestão 2015- 2017, apresenta aos profissionais de Enfermagem de São Paulo a publicação “Processo de Enfermagem: Guia para a Prática”. O presente guia é fruto dos debates e conclusões do Grupo de Trabalho sobre a Sistematização da Assistência em Enfermagem – SAE do COREN-SP e visa encorajar a reflexão sobre a aplicação e o aprimoramento dessa ferramenta no dia a dia do profissional.
Os primeiros hospitais foram construídos na era medieval e eram mantidos por doações e oferendas, tendo caráter essencialmente filantrópico e oferecendo assistência aos monges, pobres e enfermos. As condições higiênicas eram precárias e as doenças se disseminavam facilmente entre os pacientes. Atualmente, a RDC no 50 da Anvisa regulamenta as estruturas físicas e de apoio necessárias nos hospitais, como quartos, postos de enfermagem, salas de cur
Este documento discute as anotações de enfermagem, definindo-as como o registro das informações do paciente, observações sobre seu estado de saúde, prescrições de enfermagem e evolução dos cuidados. Anotações devem qualificar atendimento, facilitar auditorias, atender propósitos ético-legais e promover comunicação.
O documento discute os conceitos de gestão hospitalar e administração em saúde. Apresenta as definições de gestão, estrutura da gestão hospitalar, sistemas de saúde público e privado, funções do hospital, classificação dos hospitais e licenciamento de instalações radiológicas.
Importância do Uso dos Termos Técnicos em Enfermagem.pptValdemilsonVieira
O documento discute a importância do uso de termos técnicos em enfermagem para facilitar a comunicação entre profissionais, transmitir informações de forma precisa e padronizar procedimentos. É essencial que a equipe de enfermagem conheça a terminologia médica, especialmente a relacionada a procedimentos cirúrgicos, para preparar adequadamente cada caso.
A enfermagem compreende um componente próprio de conhecimentos científicos e técnicos, construído e reproduzido por um conjunto de práticas sociais, éticas e políticas que se processa pelo ensino, pesquisa e assistência. Realiza-se na prestação de serviços à pessoa, família e coletividade, no seu contexto e circunstâncias de vida.
O documento discute a qualidade e avaliação dos serviços de saúde e enfermagem. Aborda a evolução histórica da gestão da qualidade no setor da saúde desde a inspeção até modelos mais modernos como a Qualidade Total e acreditação. Também descreve ferramentas para avaliação da qualidade como indicadores, normas ISO, e programas brasileiros de acreditação hospitalar.
O termo Hospital tem sua origem no Latim – hospitale, adjetivo derivado de hospes (hóspede, viajante, estrangeiro), significando aquele que dá o agasalho ou que hospeda. Do primitivo latim, originaram-se os termos hospital e ospedale, aceitos em diversos países. Entretanto, nos primórdios da era cristã, a terminologia mais utilizada relacionava-se com o grego latinizado, salientando-se: Nosodochium: lugar para receber doentes. Ptochotrophium: asilo para pobres.
Poedotrophium: asilo para crianças. Xenotrophium: asilo e refúgio para viajantes estrangeiros. Gynetrophium: asilo para velhos. Hospitum: lugar que recebia enfermos incuráveis ou insanos.
O documento discute a acreditação hospitalar no Brasil. Ele define a acreditação e descreve as principais organizações acreditadoras no país como a ONA e a JCI. O documento também explica os processos, padrões e benefícios da acreditação hospitalar.
- O documento descreve a organização da escala de trabalho de maio de 2013 para uma Unidade de Terapia Intensiva Adulto em um hospital público, com 9 leitos ocupados e problemas de afastamento de funcionários. A carga horária semanal da equipe de enfermagem é de 40h divididas em turnos de manhã, tarde e noite de 12h com 48h de folga.
O documento discute o que é enfermagem, suas funções e categorias profissionais. A enfermagem é considerada uma ciência e arte que se baseia no cuidado do ser humano, visando atender suas necessidades básicas, promover sua independência e saúde. O documento descreve as funções dos auxiliares, técnicos e enfermeiros, assim como os requisitos para cada categoria.
O documento resume as principais teorias administrativas e conceitos de planejamento em enfermagem. As teorias abordadas incluem a teoria científica, clássica, das relações humanas, burocrática, comportamentalista, dos sistemas e contingencial. Também descreve as fases do planejamento, instrumentos utilizados e sua importância para a qualidade da assistência em enfermagem.
Este documento discute como medir a glicemia capilar, os valores de referência e como controlar os níveis de glicose. Ele explica como usar um aparelho de glicemia para medir a glicemia retirando uma gota de sangue do dedo e os passos para usar o Freestyle Libre. Também fornece os valores de referência da glicemia para recém-nascidos e adultos e dicas sobre como baixar os níveis de glicose com dieta e exercícios.
O documento discute o papel da enfermagem em saúde mental e psiquiatria. Ele descreve a enfermagem em saúde mental como focada no cuidado da saúde mental da pessoa e família em diferentes níveis de assistência, com respeito aos direitos do cidadão. Também discute os conceitos de saúde mental e doença mental, além dos níveis de prevenção e atuação do enfermeiro em cada nível.
O documento descreve as metas e protocolos de segurança do paciente de um hospital, incluindo a identificação correta do paciente, a comunicação entre profissionais, a segurança em medicamentos, a segurança cirúrgica, a prevenção de infecções e quedas.
O documento define Unidade de Terapia Intensiva (UTI) como uma área hospitalar para pacientes críticos que precisam de cuidados complexos e contínuos. Descreve os objetivos da UTI de fornecer atendimento contínuo a pacientes graves, assim como os tipos de UTI de acordo com a idade e especialidade médica. Também lista os profissionais e equipamentos necessários para o funcionamento de uma UTI.
O documento discute a importância das anotações de enfermagem, destacando que elas devem conter observações precisas para garantir a segurança e o cuidado dos pacientes. Também ressalta os aspectos legais associados a esse tipo de registro profissional.
Humanização Na Assistencia de EnfermagemCharles Lima
Com o avanço científico, tecnológico e a modernização de procedimentos, vinculados à necessidade de se estabelecer controle, o enfermeiro passou a assumir cada vez mais encargos administrativos, afastando-se gradualmente do cuidado ao paciente, surgindo com isso a necessidade de resgatar os valores humanísticos da assistência de enfermagem.
Esta aula sobre Introdução à Segurança do Paciente é uma produção institucional do Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Proqualis) e foi elaborada pelos professores Lucas Zambom, Renata Galotti e Maria Duthil Novaes (FM-USP)
O documento discute diferentes tipos de atendimento domiciliar prestados por equipes de saúde, incluindo atendimento domiciliar, internação domiciliar, acompanhamento domiciliar e vigilância domiciliar. Ele também descreve os procedimentos para realizar visitas domiciliares, como objetivos da visita, preparação, avaliação da situação e registro do atendimento. Por fim, discute a importância da abordagem familiar e do trabalho em equipe nesses atendimentos.
Proposta de estudo sobre os aspectos legais e éticos dos registros de enfermagem no exercício da profissão. Ao final do conteúdo, há propostas de registros para orientar o leitor na construção de uma evolução dos cuidados prestados. A proposta de estudo tem um aspecto voltado a segurança do paciente com o fim de tornar a assistência igualmente segura e de qualidade.
Aula 1 - HISTÓRIA, ÉTICA E LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEMLuziane Costa
O documento descreve a história e evolução da enfermagem desde a antiguidade até os dias atuais. Aborda os principais marcos como o trabalho de Florence Nightingale na Guerra da Criméia e a fundação das primeiras escolas de enfermagem, além de trazer informações sobre a trajetória de Anna Nery e o desenvolvimento da enfermagem no Brasil. Também discute conceitos como bioética e ética profissional na enfermagem.
O documento resume os principais conceitos e processos de uma Central de Material e Esterilização hospitalar, incluindo definição, objetivos, classificação de artigos, processos de limpeza, desinfecção e esterilização, tipos de embalagens e critérios para sua seleção.
Na atenção à saúde, a segurança é um princípio básico e um requisito para a qualidade do cuidado. A segurança do paciente é definida como a redução do risco de danos desnecessários associados à atenção à saúde, até um mínimo aceitável, pois, considerando-se a complexidade de procedimentos e tratamentos, o potencial para o dano é real.
Este documento discute a organização dos serviços de saúde e a estrutura organizacional da enfermagem. Apresenta os principais modelos de estrutura organizacional como linear, funcional e matricial e discute características como divisão do trabalho, especialização, autoridade e responsabilidade. Também aborda a organização do serviço de enfermagem de um hospital universitário.
O documento discute a gestão da qualidade em saúde, incluindo melhorias contínuas, ciclo PDSA, padrões de qualidade, dimensões da qualidade em saúde e a importância da melhoria contínua na qualidade dos cuidados de saúde.
O documento discute as tendências de gerenciamento na área da saúde, como o aumento dos custos e a queda da qualidade dos serviços públicos. Também aborda os desafios do setor, como a resistência dos profissionais à padronização e a percepção negativa dos pacientes. Por fim, apresenta iniciativas para melhorar a qualidade dos serviços de saúde, como a acreditação hospitalar e os diferentes níveis de certificação pela Organização Nacional de Acreditação.
Hospital das clínicas de niterói escolha de acreditação - caso de ensino - ...Nikiforos Junior
Apresentação para o XXXV EnAnpad em 2011, no Rio de Janeiro, do caso de ensino sobre o processo de escolha da acreditação do HCN. Uso permitido para fins acadêmicos, sem fins lucrativos, e pede-se que o autor principal (Nikiforos J. Philyppis Jr.) seja avisado de seu uso.
O termo Hospital tem sua origem no Latim – hospitale, adjetivo derivado de hospes (hóspede, viajante, estrangeiro), significando aquele que dá o agasalho ou que hospeda. Do primitivo latim, originaram-se os termos hospital e ospedale, aceitos em diversos países. Entretanto, nos primórdios da era cristã, a terminologia mais utilizada relacionava-se com o grego latinizado, salientando-se: Nosodochium: lugar para receber doentes. Ptochotrophium: asilo para pobres.
Poedotrophium: asilo para crianças. Xenotrophium: asilo e refúgio para viajantes estrangeiros. Gynetrophium: asilo para velhos. Hospitum: lugar que recebia enfermos incuráveis ou insanos.
O documento discute a acreditação hospitalar no Brasil. Ele define a acreditação e descreve as principais organizações acreditadoras no país como a ONA e a JCI. O documento também explica os processos, padrões e benefícios da acreditação hospitalar.
- O documento descreve a organização da escala de trabalho de maio de 2013 para uma Unidade de Terapia Intensiva Adulto em um hospital público, com 9 leitos ocupados e problemas de afastamento de funcionários. A carga horária semanal da equipe de enfermagem é de 40h divididas em turnos de manhã, tarde e noite de 12h com 48h de folga.
O documento discute o que é enfermagem, suas funções e categorias profissionais. A enfermagem é considerada uma ciência e arte que se baseia no cuidado do ser humano, visando atender suas necessidades básicas, promover sua independência e saúde. O documento descreve as funções dos auxiliares, técnicos e enfermeiros, assim como os requisitos para cada categoria.
O documento resume as principais teorias administrativas e conceitos de planejamento em enfermagem. As teorias abordadas incluem a teoria científica, clássica, das relações humanas, burocrática, comportamentalista, dos sistemas e contingencial. Também descreve as fases do planejamento, instrumentos utilizados e sua importância para a qualidade da assistência em enfermagem.
Este documento discute como medir a glicemia capilar, os valores de referência e como controlar os níveis de glicose. Ele explica como usar um aparelho de glicemia para medir a glicemia retirando uma gota de sangue do dedo e os passos para usar o Freestyle Libre. Também fornece os valores de referência da glicemia para recém-nascidos e adultos e dicas sobre como baixar os níveis de glicose com dieta e exercícios.
O documento discute o papel da enfermagem em saúde mental e psiquiatria. Ele descreve a enfermagem em saúde mental como focada no cuidado da saúde mental da pessoa e família em diferentes níveis de assistência, com respeito aos direitos do cidadão. Também discute os conceitos de saúde mental e doença mental, além dos níveis de prevenção e atuação do enfermeiro em cada nível.
O documento descreve as metas e protocolos de segurança do paciente de um hospital, incluindo a identificação correta do paciente, a comunicação entre profissionais, a segurança em medicamentos, a segurança cirúrgica, a prevenção de infecções e quedas.
O documento define Unidade de Terapia Intensiva (UTI) como uma área hospitalar para pacientes críticos que precisam de cuidados complexos e contínuos. Descreve os objetivos da UTI de fornecer atendimento contínuo a pacientes graves, assim como os tipos de UTI de acordo com a idade e especialidade médica. Também lista os profissionais e equipamentos necessários para o funcionamento de uma UTI.
O documento discute a importância das anotações de enfermagem, destacando que elas devem conter observações precisas para garantir a segurança e o cuidado dos pacientes. Também ressalta os aspectos legais associados a esse tipo de registro profissional.
Humanização Na Assistencia de EnfermagemCharles Lima
Com o avanço científico, tecnológico e a modernização de procedimentos, vinculados à necessidade de se estabelecer controle, o enfermeiro passou a assumir cada vez mais encargos administrativos, afastando-se gradualmente do cuidado ao paciente, surgindo com isso a necessidade de resgatar os valores humanísticos da assistência de enfermagem.
Esta aula sobre Introdução à Segurança do Paciente é uma produção institucional do Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Proqualis) e foi elaborada pelos professores Lucas Zambom, Renata Galotti e Maria Duthil Novaes (FM-USP)
O documento discute diferentes tipos de atendimento domiciliar prestados por equipes de saúde, incluindo atendimento domiciliar, internação domiciliar, acompanhamento domiciliar e vigilância domiciliar. Ele também descreve os procedimentos para realizar visitas domiciliares, como objetivos da visita, preparação, avaliação da situação e registro do atendimento. Por fim, discute a importância da abordagem familiar e do trabalho em equipe nesses atendimentos.
Proposta de estudo sobre os aspectos legais e éticos dos registros de enfermagem no exercício da profissão. Ao final do conteúdo, há propostas de registros para orientar o leitor na construção de uma evolução dos cuidados prestados. A proposta de estudo tem um aspecto voltado a segurança do paciente com o fim de tornar a assistência igualmente segura e de qualidade.
Aula 1 - HISTÓRIA, ÉTICA E LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEMLuziane Costa
O documento descreve a história e evolução da enfermagem desde a antiguidade até os dias atuais. Aborda os principais marcos como o trabalho de Florence Nightingale na Guerra da Criméia e a fundação das primeiras escolas de enfermagem, além de trazer informações sobre a trajetória de Anna Nery e o desenvolvimento da enfermagem no Brasil. Também discute conceitos como bioética e ética profissional na enfermagem.
O documento resume os principais conceitos e processos de uma Central de Material e Esterilização hospitalar, incluindo definição, objetivos, classificação de artigos, processos de limpeza, desinfecção e esterilização, tipos de embalagens e critérios para sua seleção.
Na atenção à saúde, a segurança é um princípio básico e um requisito para a qualidade do cuidado. A segurança do paciente é definida como a redução do risco de danos desnecessários associados à atenção à saúde, até um mínimo aceitável, pois, considerando-se a complexidade de procedimentos e tratamentos, o potencial para o dano é real.
Este documento discute a organização dos serviços de saúde e a estrutura organizacional da enfermagem. Apresenta os principais modelos de estrutura organizacional como linear, funcional e matricial e discute características como divisão do trabalho, especialização, autoridade e responsabilidade. Também aborda a organização do serviço de enfermagem de um hospital universitário.
O documento discute a gestão da qualidade em saúde, incluindo melhorias contínuas, ciclo PDSA, padrões de qualidade, dimensões da qualidade em saúde e a importância da melhoria contínua na qualidade dos cuidados de saúde.
O documento discute as tendências de gerenciamento na área da saúde, como o aumento dos custos e a queda da qualidade dos serviços públicos. Também aborda os desafios do setor, como a resistência dos profissionais à padronização e a percepção negativa dos pacientes. Por fim, apresenta iniciativas para melhorar a qualidade dos serviços de saúde, como a acreditação hospitalar e os diferentes níveis de certificação pela Organização Nacional de Acreditação.
Hospital das clínicas de niterói escolha de acreditação - caso de ensino - ...Nikiforos Junior
Apresentação para o XXXV EnAnpad em 2011, no Rio de Janeiro, do caso de ensino sobre o processo de escolha da acreditação do HCN. Uso permitido para fins acadêmicos, sem fins lucrativos, e pede-se que o autor principal (Nikiforos J. Philyppis Jr.) seja avisado de seu uso.
O documento discute os conceitos de credenciação, acreditação e as organizações responsáveis por esses processos no Brasil e no exterior. A Organização Nacional de Acreditação (ONA) é apresentada como a entidade responsável pela acreditação hospitalar no Brasil, descrevendo seu histórico, processo de avaliação e níveis de acreditação. O Consórcio Brasileiro de Acreditação também é mencionado como parceiro da Joint Commission Internacional.
O documento discute o conceito e processo de acreditação de serviços de saúde no Brasil. A acreditação é um sistema voluntário de avaliação e certificação da qualidade que busca a melhoria contínua sem fins fiscalizatórios. O processo no Brasil é conduzido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e inclui preparação, autoavaliação, visita externa e certificação em diferentes níveis de conformidade. A acreditação tem como objetivo principal garantir segurança e qualidade da assistência aos pacientes.
Avaliação é um processo de reflexão e valoração crítica, contínua e sistemática, que se refere a momentos e fatores que intervêm no desenvolvimento de um programa, com fim de determinar quais podem ser, estão sendo ou tem sido seus efeitos, resultado s ou conquistas (Caride Gómez, 1989).
Gerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúdeAroldo Gavioli
O documento discute a evolução da avaliação da qualidade nos serviços de saúde, desde Flexner em 1910 até os dias atuais. Aborda iniciativas de avaliação no Brasil como o PNASS e o Programa de Acreditação Hospitalar. Também destaca a importância da enfermagem na qualidade da assistência à saúde e fatores que influenciam essa qualidade como recursos humanos e participação do usuário.
O documento discute os conceitos e fases da qualidade na gestão da saúde. A qualidade em serviços de saúde é definida pela OMS como proporcionar a melhor satisfação ao paciente. A qualidade tem componentes operacionais e de percepção do cliente. Técnicas como controle de qualidade, garantia da qualidade e benchmarking são usadas para monitorar processos e garantir que atendam às necessidades dos clientes.
A acreditação hospitalar é um processo voluntário de avaliação periódica que visa garantir a qualidade da assistência à saúde por meio de padrões previamente estabelecidos. O processo inclui três níveis de acreditação focados em segurança, gestão integrada e excelência. A acreditação oferece vantagens como segurança para pacientes e profissionais, qualidade da assistência e melhoria contínua.
O documento descreve a Organização Nacional de Acreditação (ONA), um sistema voluntário de avaliação e certificação da qualidade em serviços de saúde no Brasil, com o objetivo de promover a melhoria contínua da assistência à saúde. Hospitais, laboratórios, bancos de sangue e clínicas podem aderir ao sistema de acreditação da ONA para obter certificação em três níveis de qualidade.
O documento discute os conceitos e modelos de acreditação hospitalar no Brasil. Apresenta as definições de acreditação segundo dicionários e organizações como ONA e descreve brevemente a história da acreditação nos EUA e no Brasil, assim como as principais características, vantagens, interessados e desafios do processo de acreditação hospitalar.
O documento discute o papel do médico hospitalista na segurança do paciente. Em 3 pontos:
1) Médicos hospitalistas estão bem posicionados para melhorar a qualidade e segurança dos cuidados aos pacientes devido à dedicação exclusiva ao hospital e continuidade dos cuidados.
2) Eles podem liderar iniciativas para prevenir erros de medicação e infecções hospitalares através de protocolos e educação contínua.
3) Sua presença contínua permite reconhecer precocemente pioras no estado do paciente em compara
Como conquistar a acreditação ONA - Rev 3 Mar-21.pptxDheniseMikaelly
O documento discute o processo de acreditação pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), abordando: 1) o cenário da saúde no Brasil; 2) o que é a acreditação e seus benefícios; 3) os requisitos da metodologia SBA-ONA para a certificação.
Os três trabalhos apresentam experiências relacionadas à gestão da qualidade em instituições de saúde. O primeiro relata um estudo sobre o processo de acreditação em uma instituição pública no Rio de Janeiro. O segundo é uma revisão da literatura sobre acreditação hospitalar. E o terceiro relata o processo seletivo e integração de enfermeiros recém-formados em um hospital privado.
1) O documento discute o processo de acreditação em uma instituição de saúde pública no Rio de Janeiro.
2) Ele caracteriza a instituição acreditada e identifica os passos tomados para obter a acreditação.
3) Também discute os benefícios institucionais obtidos após a acreditação.
O documento descreve os princípios e conceitos de qualidade total no setor de saúde, incluindo a definição de qualidade do Ministério da Saúde e os níveis de qualidade segundo Donabedian. Também analisa as políticas e iniciativas de qualidade adotadas pelo Hospital Santa Paula, que possui certificação de acreditação nível 3.
Normas de qualidade em endoscopia digestivaJlioAlmeida21
1) O documento discute as normas de avaliação e garantia da qualidade da endoscopia digestiva em Portugal.
2) É apresentado um framework para avaliar a qualidade com base em indicadores da estrutura, processo e resultados.
3) São detalhados vários indicadores-chave da qualidade do ato endoscópico como indicações apropriadas, complicações, satisfação do paciente e sucesso do exame.
O documento discute a humanização na saúde no Brasil. Ele explica que a humanização significa tornar algo mais humano e civilizado, e na saúde significa trazer mais conforto e cuidado ao paciente. A Política Nacional de Humanização do SUS busca melhorar o atendimento e as relações no sistema de saúde brasileiro de forma a valorizar os pacientes.
Processo de preparação para acreditação ona em clínica de gastroenterologia e...JlioAlmeida21
1. O documento discute o processo de preparação para a certificação de qualidade da Organização Nacional de Acreditação (ONA) em uma clínica de gastroenterologia.
2. Foram mapeados os processos da clínica com foco no setor de exames, utilizando ferramentas como Procedimentos Operacionais Padrão e fluxogramas para padronizar tarefas.
3. Após implementar melhorias nos processos com base nessas ferramentas, a clínica obteve resultados positivos que a aproximaram da certificação de qualidade da
Qualidade no atendimento médico hospitalar Sueli Marques
[1] O documento discute a qualidade do atendimento médico hospitalar como vantagem competitiva e ressalta a importância da qualificação dos profissionais e do processo logístico de assistência à saúde para cativar os pacientes como clientes. [2] Também fala sobre procurar vantagens competitivas através da qualidade que levará a novos alicerces e diferenciais. [3] Aborda a história da gestão da qualidade total e sua aplicação no atendimento médico.
O documento discute os conceitos e práticas de auditoria no Sistema Único de Saúde brasileiro. Aborda os tipos de auditoria realizados na atenção primária, secundária e terciária, além da auditoria de gestão e recursos financeiros. Também apresenta os requisitos para implantação de um sistema de auditoria e conceitos gerais sobre regulação em saúde.
O documento discute entrevistas de seleção no processo seletivo. Aborda o papel das entrevistas, tipos como estruturadas, não-estruturadas e comportamentais, com foco em avaliar competências do candidato. Destaca a importância do planejamento das entrevistas para obter informações confiáveis sobre os candidatos.
O documento estabelece protocolos para o atendimento odontológico durante a pandemia de COVID-19, incluindo triagem de pacientes, classificação de urgências, equipamentos de proteção individual, procedimentos clínicos e limpeza/desinfecção. Recomenda-se priorizar apenas casos urgentes ou emergenciais e adotar medidas como uso completo de EPIs, limitar procedimentos que gerem aerossóis e intensificar a limpeza das superfícies e equipamentos.
O regulamento interno da pousada estabelece normas sobre o uso do ar-condicionado, proibição de animais e objetos ilícitos, comportamento dos hóspedes, horários de serviços como café da manhã e limpeza dos quartos, estacionamento, frigobar, check-in e check-out, internet, interrupção da hospedagem e demais itens.
O documento apresenta um questionário de diagnóstico organizacional (QDO) com 35 perguntas para avaliar sete áreas de uma organização: objetivos, estrutura, relacionamentos, recompensas, liderança, mecanismos de apoio e propensão à mudança. Ele fornece instruções sobre como aplicar o questionário, tabular os resultados e realizar uma análise e diagnóstico organizacional com base nos dados coletados.
A reunião discutirá assuntos gerais e encaminhamentos com prazos e unidades envolvidas. Seis participantes de diferentes unidades assinarão a lista de presença para tratar de um tema central em determinada data e local.
Este documento descreve os procedimentos da recepção do setor de emergência de um hospital universitário, incluindo o cadastro e encaminhamento de pacientes, preenchimento de fichas médicas, classificação de pacientes e arquivamento de registros.
O documento descreve o Programa Irmão Amigo, um movimento comunitário que tem como objetivo promover a inclusão social de cidadãos menos favorecidos no sistema de saúde. O programa funciona através da associação dos irmãos amigos com hospitais, oferecendo preços especiais em serviços médicos e benefícios como hotelaria hospitalar sem custo. O programa já beneficiou 12 hospitais e mais de 1,5 milhão de pessoas nos últimos 17 anos.
O documento resume as conquistas do projeto Irmão-Amigo do Hospital de Cássia ao longo de 9 anos, incluindo melhorias nas instalações físicas e investimentos em tecnologia, além de agradecer aos doadores pelo apoio à manutenção dos serviços de saúde locais.
Razões para se tornar um irmão amigo-,SALVANDO OS HOSPITAIS DE MINAS GERAISRamos, Luiz Ramos
O documento descreve o Programa Irmão Amigo, um movimento comunitário que tem como objetivo promover a inclusão social de cidadãos menos favorecidos no sistema de saúde. O programa funciona através da associação dos irmãos amigos com hospitais, oferecendo benefícios como preços especiais em serviços de saúde e apoio domiciliar. O documento detalha a história, objetivos, benefícios e hospitais apoiados pelo programa ao longo de seus 17 anos de existência.
O documento propõe a implementação de um Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) no Hospital de Cássia para centralizar as reclamações e sugestões dos usuários. O SAU teria como objetivos padronizar o processo de atendimento, realizar análise de causas de problemas, e fornecer dados para melhoria contínua. A expectativa é que o SAU resulte em menor tempo para resolução de problemas e maior satisfação dos usuários.
O documento descreve os serviços de uma empresa de consultoria que realiza pesquisas utilizando o método do cliente oculto para avaliar a percepção dos clientes sobre empresas em diversos setores. A empresa oferece treinamentos, consultoria e relatórios para identificar pontos fortes e fracos do atendimento a fim de promover melhorias contínuas.
Slides de apresentação varejo inteligente - comercial [modo de compatibilidade]Ramos, Luiz Ramos
Para você, profissional do varejo que gostaria de otimizar seus processos e não sabia , agora pode contar com nossa ajuda. Contato: 35 8811 0465 ou lucarlos.ramos@hotmail.com
Kit treinamento operacional varejo inteligente [modo de compatibilidade]Ramos, Luiz Ramos
Este documento apresenta os módulos de treinamento para capacitação de funcionários de supermercados. Inclui módulos sobre atendimento ao cliente, operação de caixa, prevenção de perdas, açougue, padaria e higiene dos alimentos. Cada módulo detalha os objetivos, estrutura, carga horária e procedimentos de avaliação. O documento fornece uma visão geral dos diversos aspectos operacionais abordados nos treinamentos.
Este documento apresenta os módulos de treinamento para capacitação de funcionários de supermercados. Inclui módulos sobre atendimento ao cliente, operação de caixa, prevenção de perdas, açougue, padaria e higiene dos alimentos. Cada módulo detalha os objetivos, estrutura, carga horária e procedimentos de avaliação. O documento fornece uma visão geral dos diversos aspectos operacionais abordados nos treinamentos.
A HOME CARE IRMÃO AMIGO é uma empresa de atendimento domiciliar formada por profissionais experientes que oferecem cuidados de saúde de qualidade em casa 24 horas por dia. Sua missão é proporcionar atendimento humanizado e personalizado aos pacientes, promovendo saúde e qualidade de vida com o apoio dos familiares. Os diferenciais incluem colocar o paciente em primeiro lugar, resultados, inovação, conectividade e flexibilidade nos serviços.
Descubra os segredos do emagrecimento sustentável: Dicas práticas e estratégi...Lenilson Souza
Resumo: Você já tentou de tudo para emagrecer, mas nada parece funcionar? Você
não está sozinho. Perder peso pode ser uma jornada frustrante e desafiadora,
especialmente com tantas informações conflitantes por aí. Talvez você esteja se
perguntando se existe um método realmente eficaz e sustentável para alcançar
seus objetivos de saúde. A boa notícia é que, sim, há! Neste artigo, vamos explorar
estratégias comprovadas que realmente funcionam. Desde a importância de uma
alimentação balanceada e exercícios físicos eficazes, até a relação entre sono,
hidratação e controle do estresse com o emagrecimento, vamos desmistificar os
mitos e fornecer dicas práticas que você pode começar a aplicar hoje mesmo.
Então, se prepare para transformar sua abordagem e finalmente ver os resultados
que você merece!
2. Tendências no gerenciamento
A área da saúde vem se desenvolvendo
gerencialmente para responder alguns
problemas:
Aumento dos custos, sem aumento da
capacidade resolutiva dos serviços;
Restrições crescentes ao acesso, no caso
dos serviços privados;
Queda da qualidade dos serviços públicos
(aumento constante dos custos).
3. Do lado dos pacientes...
Críticas em relação à burocratização
dos procedimentos e rotinas de acesso
aos serviços;
Restrições quanto a liberdade de
escolha dos médicos e
estabelecimentos de saúde;
Condições pactuadas nos planos de
saúde.
5. Do lado dos médicos...
Perda de autonomia para prescrever
exames e medicamentos para não
diminuir a relação custo x efetividade;
Padronização de rotinas e serviços
aumenta a possibilidade de erros que
não são contemplados em estudos
econômicos e gerenciais.
6. Consequências
Resistência dos profissionais da saúde;
Resultados não são instantâneos;
Percepção negativa por parte dos
pacientes, que condicionam qualidade
ao atendimento, e não à efetividade do
tratamento.
7. Programas de Gerenciamento
O desenvolvimento de novas técnicas
de gerenciamento vem aumentando por
causa dos resultados obtidos, como
maior capacidade de gerenciamento da
saúde, diminuição dos custos e aumento
da qualidade.
8. Problemas da Administração
Tradicional do Setor Saúde
Complexidade do sistema;
Baixa competitividade, reduzindo a
qualidade;
Multi-emprego de médicos e
profissionais de saúde;
Baixo grau de prevenção;
Incorporação acrítica de tecnologias.
9. Problemas da Administração
Tradicional do Setor Saúde
Ausência de Qualidade:
Está associada: rapidez do atendimento,
tratamento atencioso e civilizado, limpeza
das instalações, capacidade de solucionar
os problemas, conforto oferecido;
O serviço de saúde dirigido pela oferta não
se preocupa com a prevenção;
Aumento da capacidade gerencial do setor
tem grande relação com a qualidade.
10. Inovações no Gerenciamento da
Saúde
Alianças entre hospitais e médicos,
formando organizações destinadas a
competir no mercado de prestação de
serviços;
Introdução de tecnologia computacional
nos sistemas de informação, registro,
controle, prontuário e focalização dos
usuários.
11. Inovações no Gerenciamento da
Saúde
Evolução da administração hospitalar:
hospital passa a ser administrado como
uma empresa de qualquer outro setor,
reconhecendo concorrência e
necessidades organizacionais.
12. Cenário da Saúde
Mercado extremamente focado em
tecnologia: melhores tecnologias a
custos mais altos;
Legislação da Saúde pressionando os
custos: exigência de novos métodos,
sem a contrapartida financeira;
13. Cenário da Saúde
Pressão do maior comprador dos
serviços hospitalares, o SUS: Limita o
crescimento do hospital com base na
capacidade de compra do Gestor
Público;
Subfinanciamento do SUS: Para cada
R$ 100,00 de custo, o SUS paga R$
65,00;
14. Cenário da Saúde
Pressão das operadoras de planos de
seguro e saúde por preços menores;
Modelo de contratualização precisando
de ajustes;
Responsabilidade social;
16. Desenvolvimento Organizacional
Alternativas para atender as
necessidades do mercado:
Planejamento Estratégico;
Programas de Recursos Humanos;
Programas de Gerenciamento;
Aprimoramento da Informação;
Programas de QUALIDADE.
17. O que é Qualidade?
Qualidade, é um fenômeno continuado
de aprimoramento, que estabelece
progressivamente os padrões,
resultados dos estudos de séries
históricas.
18. Por que buscar a Qualidade?
Resultados;
Organização;
Qualidade do trabalho e dos serviços
prestados;
Custos;
Redução de desperdícios;
Diminuição de riscos.
19. Por que buscar a Qualidade?
Qualidade não é simplesmente
atendimento às exigências do cliente no
final, é também a conformidade com as
exigências de segurança e organização
do serviço.
CONFIABILIDADE
20. Por que buscar a Qualidade?
Mais de 90% dos problemas de uma
organização advêm de seus sistemas,
processos e métodos de trabalho, e não
de seus trabalhadores;
Uma mudança no sistema mudará o que
as pessoas fazem. Mudar o que as
pessoas fazem não mudará o sistema.
21. Maiores desafios
Adesão da Alta Direção;
Comprometimento do Corpo Clínico:
protocolos e usuários;
Comprometimento geral;
Gerenciamento por processos;
Gerenciamento de Risco;
Absorção da cultura da Qualidade.
22. A Qualidade na Saúde
O impacto da Qualidade no serviço de
saúde vai além do cuidado ao paciente,
incluindo também a família e a
sociedade;
23. O Surgimento da Qualidade na
Saúde
Colégio Americano de Cirurgiões – Programa
de Padronização Hospitalar (1924);
Garantiu um conjunto de padrões para
melhorar a qualidade da assistência:
Organização do corpo médico;
Exercício da profissão;
Conceito do corpo clínico;
Preenchimento do prontuário;
Recursos diagnósticos e terapêuticos, e a
existência de um laboratório clínico e departamento
de radiologia.
24. O Surgimento da Qualidade na
Saúde
Primeira avaliação de hospitais após o
PPH:
De 692 hospitais com mais de 100 leitos
avaliados, somente 89 cumpriram os
padrões.
Já em 1950, 3.290 hospitais aprovados.
25. O Surgimento da Qualidade na
Saúde
Em 1951 foi criada a Comissão
Conjunta de Acreditação de Hospitais.
Em 1952 foi criado o programa de
acreditação Joint Comission on
Accreditation of Hospitals.
26. O Surgimento da Qualidade na
Saúde
Na década de 60 a maioria dos hospitais
atingiu os padrões mínimos de
qualidade, então a Joint aumentou o
grau de exigência;
Na década de 70 foi publicado o
Accreditation Manual for Hospital, com
padrões ótimos de qualidade,
considerando processos e resultados.
27. O Surgimento da Qualidade na
Saúde
Recentemente, direcionou sua atuação
para o monitoramento de indicadores de
desempenho, assumindo papel de
educação com monitoramento.
Instituiu 4 níveis de acreditação: com
distinção, sem recomendação, com
recomendação e condicional.
28. Qualidade da Saúde no Brasil
Década de 30 – Censo hospitalar do estado
de São Paulo, primeira proposta de
regionalização e hierarquização;
1951 – 1° Congresso Nacional do Capítulo
Brasileiro do Colégio Internacional de
Cirurgiões:
Padrões mínimos para Centro Cirúrgico
Planta física e organização da unidade hospitalar
Componentes do prontuário médico
Normas gerais para funcionamento do hospital
29. Qualidade da Saúde no Brasil
Em 1960, o Instituto de Aposentadoria e
Pensões dos Previdenciários já possuía
padrões para acreditar hospitais:
Planta física;
Equipamentos;
Organização.
30. Qualidade da Saúde no Brasil
Na década de 90, surgiram iniciativas para a
qualidade em diversos estados;
Em 1994 o Ministério da Saúde lançou o
Programa de Qualidade e estabeleceu a
Comissão Nacional de Qualidade e
Produtividade em Saúde;
O Programa Brasileiro de Qualidade e
Produtividade estabeleceu a qualidade como
projeto prioritário para o Ministério da Saúde
para os anos de 97/98;
31. Qualidade da Saúde no Brasil
Em 1997 o Ministério da Saúde
anunciou medidas para desenvolver a
Acreditação;
Em 1998 foi lançado oficialmente o
Programa Brasileiro de Acreditação e
foram elaboradas propostas para o
Sistema Nacional de Acreditação;
32. Qualidade da Saúde no Brasil
No período entre 98 e 99, o Ministério
da Saúde iniciou o projeto “Acreditação
no Brasil”, para melhorar a
compreensão sobre o Sistema Brasileiro
de Acreditação;
O projeto resultou na criação da ONA.
33. Organização Nacional de
Acreditação
Organização privada, sem fins lucrativos
e de interesse coletivo;
Implantação e implementação nacional
de um processo de melhoria da
qualidade da saúde;
Credencia as Instituições Acreditadoras
para avaliar e certificar a qualidade nas
instituições de saúde.
34. O que é Acreditação?
Acreditação é o procedimento de
avaliação dos recursos institucionais,
voluntário, periódico, reservado e
sigiloso, que tende a garantir a
qualidade da assistência através de
padrões previamente aceitos.
35. O que é Acreditação?
Uma espécie de ramificação do
programa de qualidade total, porém
voltado a instituições da área da saúde;
Racionalização dos serviços de maneira
a garantir a qualidade médico-hospitalar;
Garantir o cumprimento de normas de
qualidade, favorecendo cada indivíduo
como paciente e cidadão.
36. Níveis de Acreditação
Metodologia
ONA 1- Nivel
Acreditado
ONA 2- Nivel
Acreditado Pleno
ONA 3- Nivel
Acreditado com
Excelência
Acreditação
Canadense
Joint Commission International
Origem Brasil (1998) Brasil (1998) Brasil (1998) Canadá (1958) Estados Unidos (1951)
3 anos
Número de
certificações no
Brasil. (JUL/10)
Informaçoes
Estrutura, assistência,
segurança do paciente e gestão
de riscos.
Base
Manual
Brasileiro de
Acreditação
Hospitalar.
Manual
Brasileiro de
Acreditação
Hospitalar.
Manual
Brasileiro de
Acreditação
Hospitalar.
Required
Organizational
Practices (ROPs)
Joint Commission
International Accreditation
Standards for Hospitals
Foco
Estrutura: certifica
os recursos físicos,
materiais,
equipamentos,
financeiros,
organizacionais,
humanos, gestão
da segurança
Processo da
assistência: certifi
ca o que e como é
feito para os
pacientes
Resultados:
certifica os
resultados obtidos
em relação ao
estado de saúde
dos pacientes e
sua satisfação
com o sistema de
prestação do
serviço
Estrutura,
assistência,
segurança do
paciente e gestão de
riscos.
Validade 2 anos 2 anos 3 anos 3 anos
22
www.ona.org.br www.ona.org.br www.ona.org.br www.iqg.com.br www.cbacred.org.br
53 100 73 6
37. Certificação ONA – Nível 1
Princípio: Segurança (estrutura);
Padrão: Atende aos requisitos formais,
técnicos e de estrutura para a sua
atividade conforme legislação
correspondente;
Identifica riscos específicos e os
gerencia com foco na segurança;
Gerenciamento de riscos.
38. Certificação ONA – Nível 1
Itens de orientação:
Responsabilidade técnica conforme legislação;
Corpo funcional habilitado ou capacitado para as
necessidades dos serviços;
Condições operacionais que atendam aos
requisitos de segurança para o cliente;
Identificação, gerenciamento e controle de riscos
sanitários, ambientais, ocupacionais e relacionados
à responsabilidade civil, infecções e
biossegurança.
40. Gerenciamento de riscos
Risco e Fator de Risco
• É a probabilidade de ocorrência de uma doença,
agravo, óbito ou condição relacionada à saúde
(incluindo cura, recuperação ou melhora), em uma
população ou grupo, durante um período determinado;
• É estimado sob a forma de uma proporção (razão
entre duas grandezas, na qual o numerador se
encontra necessariamente contido no denominador).
41. Gerenciamento de riscos
O conceito de risco possui dois elementos:
A probabilidade de um evento perigoso; são
condições de uma variável com potencial
necessário para causar danos. Esses danos
podem ser entendidos como lesões a pessoas,
danos a equipamentos e instalações, danos ao
meio ambiente, perda de material em processo, ou
redução da capacidade de produção;
42. Gerenciamento de riscos
Severidade da consequência do evento perigoso:
expressa uma probabilidade de possíveis danos
dentro de um período de tempo ou número de ciclos
operacionais. Pode indicar ainda incerteza quanto à
ocorrência de um determinado evento.
43. Gerenciamento de riscos
Foco da Acreditação
- As necessidades dos clientes estão mudando ao longo
do tempo devido educação, economia, tecnologia e
cultura;
- Estas mudanças requerem melhorias continuas da
qualidade.
• Métodos Administrativos
• Protocolos Assistenciais
Gerenciamento de Risco
44. Gerenciamento de riscos
Gestão do Risco
• Processo através do qual as organizações lidam com
o risco associado à sua atividade;
• Medidas de prevenção ou controle que devem ser
adotadas, para eliminar, prevenir ou minimizar um ou
vários pontos críticos ou de risco.
45. Gerenciamento de riscos
Redução da probabilidade da ocorrência de
Eventos Adversos
USTO
SEGUANÇ
QUALIDAE
CUSTO
ACESSO
RACIONALIDADE
SEGURANÇA
QUALIDADE
46. Gerenciamento de riscos
Riscos Ambientais
- Probabilidade de ocorrer um evento bem definido,
que pode causar algum dano relacionado a(s):
• Saúde;
• Unidades operacionais;
• Econômico;
• Social.
47. Gerenciamento de riscos
A ocorrência de lesões causadas por dispositivos
médicos pode estar relacionada ao equipamento, ao
operador, ao paciente, ou estar relacionada a outros
fatores, como por exemplo, o transporte externo e
interno, armazenamento ou instalação do produto.
Riscos Ambientais
49. Gerenciamento de riscos
• Não contêm sinalizações ou avisos adequados;
•Não foram projetados adequadamente para o uso
pretendido;
• São divulgados como passível de esterilização, mas
não o são;
• Falha ou deterioração por qualquer razão.
Riscos Ambientais
50. Gerenciamento de riscos
O gerenciamento do ambiente hospitalar pode ser
definido como um conjunto de processos utilizados para
planejar, construir, equipar e manter a confiabilidade de
espaços e tecnologias.
Gerenciamento do Ambiente Hospitalar
52. Gerenciamento de riscos
A identificação de riscos
Para o Gerenciamento do ambiente hospitalar, vamos
necessitar além das informações do campo da
manutenção, as informações relativas aos riscos
existentes. Com relação aos riscos no prédio e infra-
estrutura, o mapa de riscos dos diversos espaços tem
seu conceito ampliado.
53. Gerenciamento de riscos
Mapa de Risco
O Mapa de Risco foi criado através da portaria nº 05 de
18/08/1992 do DNSST (Departamento Nacional de
Segurança e Saúde do Trabalhador) do Ministério do
Trabalho, e as informações sobre sua construção foram
transferidas para a NR-5 que trata da CIPA.
O mapa de Risco é uma representação gráfica dos
fatores de riscos existentes nos diversos locais de
trabalho.
(TEIXEIRA, P, p. 111,1996).
54. Gerenciamento de riscos
Mapa de Risco
• Tem como objetivos reunir as informações
necessárias para estabelecer o diagnóstico da
situação de segurança e saúde no trabalho na
empresa. Possibilita, durante sua elaboração a troca e
divulgação de informações entre trabalhadores, bem
como estimular sua participação nas atividades de
prevenção.
• Tais fatores têm origem nos diversos elementos do
processo de trabalho.
55. Gerenciamento de riscos
Identificação do Risco no Ambiente Hospitalar
• Quando se fala em riscos em ambientes hospitalares,
pensamos imediatamente em infecção hospitalar.
• A preocupação em se definir os riscos existentes no
ambiente hospitalar e inventariá-los de forma objetiva e
racional são fundamentais para definição de
parâmetros e procedimentos de biossegurança.
56. Gerenciamento de riscos
Identificação do Risco no Ambiente Hospitalar
• Quando se fala em riscos em ambientes hospitalares,
pensamos imediatamente em infecção hospitalar.
• A preocupação em se definir os riscos existentes no
ambiente hospitalar e inventariá-los de forma objetiva e
racional são fundamentais para definição de
parâmetros e procedimentos de biossegurança.
57. Gerenciamento de riscos
Desafio da Gestão do Risco
• Mudança de Cultura. De uma cultura de relato para
uma de aprendizagem;
• Análise dos Micro-sistemas;
• Análise dos Processos;
• Análise da estrutura;
• Educação e treinamento, Colaboração, Relatórios
Pesquisa e Projetos especiais.
58. Tecnologia da Informação
O termo
"Tecnologia da
Informação" serve
para designar o
conjunto de
recursos
tecnológicos e
computacionais
para a geração e
uso da
informação
59. Tecnologia da Informação
Predominância:
Velha economia -> fluxo de informação físico
X
Nova economia -> fluxo de informação digital (redes)
Benefícios da TI: maior produtividade e,
consequentemente, maiores lucros dentro da
organização.
Logo, a segurança deve ser tratada não apenas como
um mecanismo de proteção, mas sim como um
elemento habilitador para que os negócios de uma
empresa sejam executados.
60. Informação
Uma das ferramentas mais poderosas no
gerenciamento de riscos é o conhecimento;
Cohecimento está intimamente relacionado à
informação;
Importância da informação: utilidade, valor,
validade, classificação.
61. Informação
Segurança requer investimentos;
O objetivo da segurança da informação é protegê-la
contra riscos.
RISCOS X CUSTOS
62. Informação
No domínio da gestão da informação e dos documentos
de arquivo: relativamente recente (Legislação: NP
4438);
Algumas questões analisadas nesse âmbito:
Acessibilidade dos documentos;
Pertinência dos dados;
Credibilidade da informação;
Integralidade dos documentos de arquivo e da
informação.
63. Informação
A prioridade da gestão da segurança da informação é
certificar-se de que a segurança seja uma responsabilidade
que permeie toda a corporação.
“Neste mundo globalizado, onde as informações
atravessam fronteiras com velocidade espantosa, a
proteção do conhecimento é de vital importância para a
sobrevivência das organizações. Uma falha, uma
comunicação com informações falsas ou um roubo ou
fraude de informações podem trazer graves conseqüências
para organização, como perda de mercado, de negócios e,
conseqüentemente, perdas financeiras.”
(NAKAMURA,2002, pág. 28).
64. Certificação ONA – Nível 2
Princípio: Organização (processos);
Identifica, define, padroniza e gerencia
os processos e suas interações
sistemicamente;
Estabelece sistemática de medicação e
avaliação dos processos;
Possui programa de educação e
treinamento continuado, voltado para a
melhoria de processos.
65. Certificação ONA – Nível 2
Itens de verificação:
Identificação, definição, padronização e
documentação dos processos;
Documentação (procedimentos e registros)
atualizada, disponível e aplicada;
Definição de indicadores para os processos
identificados;
Medição e avaliação dos resultados dos processos;
Grupos de trabalho para a melhoria de processos e
interação.
66. Certificação ONA – Nível 3
Princípio: Excelência na Gestão (Resultados)
Utiliza perspectivas de medição organizacional,
alinhadas às estratégias e correlacionadas aos
indicadores de desempenho dos processos;
Dispõe de sistemática de comparações com
referenciais externos pertinentes, bem como
evidências de tendência favorável para os
indicadores;
Apresenta inovações e melhorias implementadas,
decorrentes do processo de análise crítica.
67. Certificação ONA – Nível 3
Itens de verificação:
Sistema de indicadores de desempenho
focalizando as perspectivas básicas com
informações íntegras e atualizadas,
incluindo informações de referenciais
externos pertinentes;
Estabelecimento de uma relação de causa
e efeito entre os indicadores e os
resultados;
68. Lógica para a definição dos níveis
Não se avalia setor ou departamento
isoladamente, o hospital somente é
acreditado se todos os serviços
atingirem o mesmo nível de qualidade;
O funciomento de um componente
interfere em todo o conjunto e no
resultado final.
69. Lógica para a definição dos níveis
Padrões de complexidade crescente e
correlacionados;
Para se alcançar um nível de qualidade
superior, os níveis anteriores devem ter
sido atingidos.
70. Níveis de certificação
De acordo com a adequação aos
critérios estabelecidos no Manual:
Nível 1: Acreditado (atende aos requisitos
básicos);
Nível 2: Acreditado Pleno (requisitos
básicos mais procedimentos padronizados);
Nível 3: Acreditado com excelência
(requisitos básicos, procedimentos
padronizados mais indicadores)
71. Vantagens da Acreditação
Instrumentos de gerenciamento;
Critérios e objetivos concretos, adaptados à
realidade brasileira;
Uso do processo como ferramenta de
motivação, disseminação e consolidação da
Política de Qualidade;
Qualidade da assistência;
Segurança para os pacientes e profissionais.
72. Vantagens da Acreditação
Reduz as responsabilidades;
Reduz os riscos;
Aumenta a segurança dos usuários;
Agrega valor a imagem da Instituição;
Estabelece estrategicamente um
diferencial em relação a concorrência.
73. Dados da ONA
Certificação N°
Acreditado 50
Acreditado Pleno 38
Acreditado com excelência 64
Total 152
Fonte: www.ona.org.br (09/11/2011)
Hospitais Acreditados por Nível
BRASIL
Estado N°
SP 67
MG 25
PR 13
RJ 11
RS 6
DF 5
ES 5
BA 3
CE 3
PA 3
SC 3
PE 2
AL 1
GO 1
MA 1
PB 1
RN 1
SE 1
Total 152
Fonte: www.ona.org.br (09/11/2011)
BRASIL
Hospitais Acreditados
74. Dados da ONA
Certificação N°
Acreditado 4
Acreditado Pleno 5
Acreditado com excelência 16
Total 25
Fonte: www.ona.org.br (09/11/2011)
MINAS GERAIS
Hospitais Acreditados por Nível
Hospital Validade
Hospital Albert Sabin 20/10/12
Hospital Monte Sinai 05/04/14
Fonte: www.ona.org.br (09/11/2011)
JUIZ DE FORA
Acreditados com Excelência
75. Realidade da Qualidade no Brasil
Boa parte dos serviços de saúde
existentes no Brasil não são seguros
nem eficientes;
A maioria dos hospitais brasileiros
sequer atende a legislação vigente;
Qualidade percebida x Qualidade real;
Apenas 231 hospitais acreditados no
Brasil (56 acreditados, 102 acreditados
pleno e 73 acreditados com excelência.
76. Dados Preocupantes
Em cada 100 admissões de pacientes
há 6,5% de eventos adversos
relacionados à medicação;
40 a 70% dos eventos adversos são
evitáveis;
Eventos adversos relacionados à
medicação são o tipo mais comum de
evento adverso não cirúrgico;
77. Dados Preocupantes
Estudo de Harvard concluiu que 4% dos
pacientes sofrem algum tipo de dano no
hospital; 70% dos eventos adversos
provocam uma incapacidade temporária
e 14% dos incidentes são mortais.
78. Dados preocupantes
Baseado nos números de Harvard:
Internações hospitalares do SUS no Brasil
em 2001: 11.756.354
4% = 470.254 eventos adversos
70% = 329.178 incapacidades temporárias
14% = 65.836 mortes
79. Casos reais
Guillermo L, um paciente diabético de
51 anos, aos despertar da anestesia
depois de submeter-se a uma cirurgia
para a retirada de carcinoma no pé
direito descobriu espantado que lhe
haviam amputado o pé esquerdo. O
chocante da situação é que depois
tiveram de amputar-lhe o pé direito.
A Assustadora História da Medicina
Ediouro, 2002
80. Casos Reais
Juan R. R, submeteu-se a um autotransplante
de medula óssea para resolver um problema
de mileloma múltiplo em um hospital de
Santander. Horas após a intervenção, sofreu
transfusão de plaquetas contaminadas por
HIV em virtude de erro na identificação do
sangue. Um ano e meio depois veio a falecer.
A Assustadora História da Medicina
Ediouro, 2002
81. Casos Reais
Bebê tem parte do dedo cortado em hospital de São Paulo
Uma menina de 1 ano de idade teve parte do dedo mínimo cortado por uma
auxiliar de enfermagem no Hospital Geral do Mandaqui, na zona norte da
capital paulista. O incidente aconteceu enquanto a profissional retirava
uma bandagem colocada para imobilizar a mão da criança enquanto ela
recebia medicação intravenosa. De acordo com a Secretaria Estadual de
Saúde, a menina foi encaminhada ao centro cirúrgico assim que foi
constatado o ferimento, mas não houve a possibilidade de reimplante do
tecido cortado. O Conjunto Hospitalar do Mandaqui determinou o
afastamento por tempo indeterminado da auxiliar de enfermagem. Uma
sindicância deverá ser aberta nesta segunda-feira para apurar o ocorrido e
o caso será encaminhado ao COREN que definirá as sanções
profissionais cabíveis. A SES ainda informou que a auxiliar de
enfermagem trabalha há cerca de 10 anos no hospital e pode ser
exonerada caso seja constatada falta grave. Os familiares da criança
registraram boletim de ocorrência e foram à delegacia acompanhados por
uma enfermeira do hospital. Site Uol, jan/11
83. De 1995 a 2005, nos EUA:
464 mortes de pacientes internados;
455 cirurgias em lado errado;
444 mortes ou injúrias por complicações pós-
operatórias;
358 mortes ou injúrias relacionadas com erros
de medicação;
269 mortes ou injúrias relacionadas ao atraso
no atendimento;
84. De 1995 a 2005, nos EUA:
138 mortes ou injúrias relacionadas com
queda;
121 assaltos, estupros ou homicídios;
94 mortes ou injúrias relacionadas com
transfusão sanguínea;
67 eventos relacionados à infecção;
58 eventos relacionados à anestesia.
Fonte: Joint Comission on Acreditation of Healthcare Organizations
85. Ainda nos EUA:
“Estima-se que cerca de 100 mil pessoas
morram nos Estados Unidos vítimas de
Eventos Adversos. Essa alta incidência
resulta em uma taxa de mortalidade
maior que as atribuídas à AIDS, câncer
de mama ou atropelamentos.”
86. E se o serviço de saúde for 99,9%
bom?
0,1% de erro pode ocasionar:
20 mil prescrições de remédios erradas por
ano;
15 mil quedas acidentais em hospitais por
ano;
500 cirurgias incorretas por semana;
2 mil correspondências perdidas por hora.
87. Situação da rede SUS
“Apenas 1.253 hospitais, 18,3% do total,
apresentam possibilidade de trabalhar
com eficiência, a grande maioria tende a
operar com deseconomias de escala.”
Fonte: Ministério da Saúde 2003
CONASS - Sus: Avanços e Desafios
88. Situação da rede SUS
Os serviços são ruins porque faltam
recursos, os estes são escassos porque
os serviços não são bons ou os recursos
existem, porém não são utilizados
corretamente?
90. O Sistema de Gestão da Qualidade
Rede Privada (imagem institucional) x
Serviço Público (metas qualitativas);
Dada a organização sistêmica do
hospital, não basta que haja ilha de
excelência, todo o sistema precisa
funcionar em conjunto;
91. Conclusão
Gestão da Qualidade:
Satisfação e segurança do paciente;
Segurança para os profissionais;
Responsabilidade sócio-ambiental;
Racionalização do uso dos recursos
materiais;
Melhoria da imagem institucional.
92. Conclusão
O sistema de gestão da qualidade nos
serviços de saúde não vem para
burocratizar a assistência, mas sim para
torná-la mais segura e eficiente, através
da busca por melhores resultados.
93. Outras ferramentas da Qualidade
Brain-storming;
Histograma;
Gráficos e Cartas de Controle;
Diagrama de Causa-Efeito;
Folhas de Verificação.
95. Gerenciamento de riscos
Como se faz:
- Uma grande seta indica o problema a
direita;
- Ramos em formato de espinha de
peixe representam as causas potenciais.
97. Histograma
Ferramenta de análise e representação de
dados quantitativos, agrupados em
classes de frequência que permite
distinguir a forma, o ponto central e a
variação da distribuição, além de outros
dados como amplitude e simetria na
distribuição dos dados.
99. Carta Controle
Ferramenta originada no Controle Estatístico
do Processo:
Coleta de dados consecutivos, com amostragem
apropriada;
Os limites de controle são calculados (faixa de
tolerância).
Análise se a frequência estudada forma
padrões e que características do processo
podem ser identificadas por meio dos dados.
100. Folhas de verificação
Tabelas ou planilhas utilizadas para
facilitar a coleta e análise de dados;
Economiza tempo, elimina trabalhos
desnecessários e não comprometem a
análise dos dados.
102. O Programa 5S
Conjunto de técnicas de origem
japonesa que auxiliam na Qualidade
Total.
É composto por 5 princípios:
Seiri – utilização;
Seiton – ordenação;
Seiso – limpeza;
Seiketsu – saúde;
Shitsuke – autodisciplina.
103. O Programa 5S
1.º S: SEIRI - SENSO DE UTILIZAÇÃO
Conceito: "separar o útil do inútil, eliminando o
desnecessário".
2.ºS: SEITON - SENSO DE ARRUMAÇÃO
Conceito: "identificar e arrumar tudo, para que
qualquer pessoa possa localizar facilmente".
104. O Programa 5S
3.º S: SEISO - SENSO DE LIMPEZA
Conceito: "manter um ambiente sempre limpo,
eliminando as causas da sujeira e aprendendo
a não sujar".
4.º S: SEIKETSU - SENSO DE SAÚDE E
HIGIENE
Conceito: "manter um ambiente de trabalho
sempre favorável a saúde e higiene".
105. O Programa 5S
5.º S: SHITSUKE - SENSO DE AUTO-
DISCIPLINA
Conceito: "fazer dessas atitudes, ou seja, da
metodologia, um hábito, transformando os
5s's num modo de vida".
106. O Programa 5S
Maior produtividade;
Redução de despesas;
Maior aproveitamento de materiais;
Melhoria da qualidade do serviço;
Maior satisfação dos funcionários.
108. O que é Vigilância Sanitária?
Entende-se por Vigilância Sanitária um conjunto de
ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos
à saúde e de intervir nos problemas sanitários
decorrentes do meio ambiente, da produção e da
circulação de bens e da prestação de serviços de
interesse da saúde, abrangendo:
o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente,
se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas
de processo, da produção ao consumo;
o controle da prestação de serviços que se relacionam direta
ou indiretamente com a saúde.
108
109. Riscos controlados pela Vigilância Sanitária
Riscos ambientais:
- água (consumo e mananciais hídricos), esgoto, lixo (doméstico,
industrial, hospitalar), vetores e transmissores de doenças
(mosquitos,barbeiro,animais), poluição do ar, do solo e de
recursos hídricos, transporte de produtos perigosos, etc.
Riscos ocupacionais:
- processo de produção, substâncias, intensidades, carga horária,
ritmo e ambiente de trabalho
Riscos sociais:
- transporte, alimentos, substâncias psicoativas, violências,
grupos vulneráveis, necessidades básicas insatisfeitas
109
110. Riscos controlados pela Vigilância
Sanitária?
Riscos iatrogênicos:
- decorrentes de tratamento médico e uso de serviços de saúde:
medicamentos, infecção hospitalar, sangue e hemoderivados,
radiações ionizantes, tecnologias médico-sanitárias, procedimentos e
serviços de saúde.
Riscos institucionais:
- creches, escolas, clubes, hotéis, motéis, portos, aeroportos,
fronteiras, estações ferroviárias e rodoviárias, salão de beleza,
saunas, etc.
O campo de atuação da vigilância sanitária é amplo e quase
inesgotável, intervindo em todos os aspectos que possam dizer
respeito à saúde dos cidadãos.
110
111. Vigilância Sanitária: instâncias competentes
A União se limita a expedir normas gerais sobre o
sistema nacional de Vigilância Sanitária, definindo-o e
coordenando-o em todo o território nacional;
Os Estados têm o poder-dever de coordenar e, em
caráter complementar, executar ações e serviços de
Vigilância Sanitária e de saúde do trabalhador,
suplementando, nesses setores, a legislação sobre
normas gerais expedidas pela União;
Os Municípios podem, na medida dos interesses
predominantemente locais, suplementar a legislação
federal e estadual no tocante à aplicação e execução
de ações e serviços de Vigilância Sanitária.
111
112. Vigilância Sanitária: instâncias competentes
A importância da descentralização está justamente
no fato de que o município está bem mais próximo da
população, conhece os problemas do cotidiano e,
portanto, tem condições de dar respostas rápidas a
estes problemas;
A descentralização é um meio de colocar a Vigilância
Sanitária como parte da vida da cidade, integrando-se
de forma colaborativa com todos os setores, e todos
os profissionais envolvidos na questão, tendo como
objetivo máximo a proteção e promoção da saúde da
população.
112
113. Poder de polícia administrativa sanitária
Podemos definir o poder de polícia como a ação que
restringe e que condiciona as atividades dos interesses
particulares em nome da proteção do coletivo;
A razão do poder de polícia é o interesse social; o seu
fundamento está na supremacia geral que o Estado
exerce sobre todas as pessoas, bens e atividades;
O poder público, quando flagra alguém desrespeitando
as regras da Vigilância Sanitária, pode puni-lo por não
cumprir as normas determinadas, em nome da proteção
à saúde da população.
113
114. Poder de polícia administrativa sanitária
As ações da Vigilância Sanitária nos dias de hoje
têm como recomendação fundamental a ação
educativa:
As ações educativas devem ser exercidas não apenas por
meio das fiscalizações, mas também por intermédio de
reuniões, seminários com associações, sindicatos, fabricantes,
comerciantes e produtores de bens e serviços, transmitindo
lhes as normas técnicas legais e as possibilidades de melhorias
dos produtos e dos serviços.
114
115. Vigilância Sanitária: vistorias
Principais documentos emitidos:
Aprovado o projeto físico e emitido o alvará de
utilização, a autoridade sanitária expede a licença de
funcionamento após a inspeção sanitária; as
condições relativas à estrutura e funcionamento
devem estar em conformidade com a legislação
sanitária vigente;
Periodicamente são realizados vistorias com a
emissão do Termo Obrigatório a Cumprir (TOC).
115
116. Vigilância Sanitária de Hospitais
A Vigilância Sanitária de Hospitais tem um papel
primordial na melhoria da qualidade desses
serviços, de um lado, normatizando os
procedimentos, e, de outro, adotando medidas e
fazendo os prestadores cumprir condições
técnicas minimamente necessárias para o
funcionamento adequado dos hospitais.
116
117. Vigilância Sanitária de Hospitais
Objetivos principais
Implantar programas de garantia de qualidade por
unidade intra-hospitalar, visando melhorar o padrão
técnico do atendimento hospitalar, aumentar sua
eficácia e segurança nos procedimentos realizados;
Reduzir os danos iatrogênicos e as taxas de
mortalidade no atendimento hospitalar;
Garantir a implantação das CCIH e controlar a
infecção hospitalar;
Orientar a população sobre os procedimentos
técnicos, funcionamento adequado dos equipamentos
e serviços e sobre seus direitos como usuária.
117
118. Vigilância Sanitária de Hospitais
Funções e metas
Cadastrar, licenciar e fiscalizar estabelecimentos
hospitalares na área do município;
Diagnosticar a situação dos hospitais quanto ao grau
de risco epidemiológico e monitorar a implantação e
funcionamento das CCIH e programas de qualidade;
Monitorar os sistemas de destinação de dejetos e
resíduos sólidos;
Analisar os indicadores de saúde e promover a
correção dos problemas verificados;
Orientar a população e os prestadores desses serviços
de saúde.
118
119. Vigilância Sanitária de Hospitais
Os principais aspectos a serem observados na
avaliação de estrutura, processo e resultado pela
Vigilância Sanitária.
Na avaliação de estrutura, observar:
Alvará de utilização, projeto físico aprovado em conformidade
com os requisitos exigidos pela legislação, como dimensões das
áreas, fluxos, iluminação, ventilação, exaustão, número de leitos
planejados, número de leitos operacionais, sistemas de
abastecimento de água, limpeza dos reservatórios e caixas
d’água, destinação dos dejetos e tratamentos, destinação dos
resíduos sólidos, como abrigos, transporte e destinação final,
vetores, condições de higiene e limpeza, etc.;
119
120. Vigilância Sanitária de Hospitais
Na avaliação de estrutura, observar:
Os equipamentos existentes, se registrados no Ministério
da Saúde, em conformidade com requisitos técnicos e
finalidades, condições de funcionamento, manutenção,
etc.
Recursos humanos existentes quanto a quantidade e
qualificação por unidade, escala de médicos e de
enfermagem para as unidades de internação, UTI, CC,
CO, berçário, pronto-socorro, etc., e escala de pessoal de
apoio, como lavanderia, limpeza e SND;
120
121. Vigilância Sanitária de Hospitais
Na avaliação de estrutura, observar:
Meios de transporte: ambulância adequada,
documentação, etc;
Existência de comissões como CIPA, de Ética Médica, de
Revisão de Óbitos, CCIH, SCIH, etc;
O setor de registro de estatísticas (SAME) do hospital;
A existência e condições de funcionamento e conservação
de geradores, caldeiras, etc.
121
122. Na avaliação de processo, verificar:
Condições de esterilização e desinfecção –
procedimentos, métodos utilizados (físicos e/ou
químicos), produtos e equipamentos empregados,
controle de qualidade do processo, acondicionamento
dos materiais, etc.;
Operacionalização da CCIH, relatório de indicadores,
manuais de condutas, técnicas utilizadas nos
procedimentos médicos, nas várias unidades, se dentro
dos padrões científicos, em conformidade com a
legislação, etc.;
Vigilância Sanitária de Hospitais
122
123. Na avaliação de processo, verificar:
- Procedimentos de rotina como os executados pelos
serviços de limpeza, desinfecção terminal e concorrente
em todas as unidades do hospital; lavanderia; centro de
esterilização de material; SND, etc.
Vigilância Sanitária de Hospitais
123
124. Na avaliação de processo, verificar:
Procedimentos de enfermagem quanto a materiais e
medicamentos utilizados, formas de aplicação ou uso,
cuidados com sondagem vesical, entubação orotraqueal,
intracath, nutrição parenteral, etc;
Condições do almoxarifado, da farmácia ou dispensário de
medicamentos, se há controle de estoque e de prazos de
validade, condições de limpeza e higiene, armazenamento,
etc;
Treinamentos realizados.
Vigilância Sanitária de Hospitais
124
125. Na avaliação de resultados, analisar:
Número de leitos existentes; leitos operacionais; relatórios
dos últimos três meses com número de internações por
mês, taxa de ocupação, total de saídas (altas e óbitos),
taxas de mortalidade geral, morbidade hospitalar, número
de cirurgias realizadas e número de óbitos até o décimo
dia após a realização das cirurgias, taxas de infecção
hospitalar, número de doentes que contraíram infecção
hospitalar e morbidade, etc;
Vigilância Sanitária de Hospitais
125
126. Na avaliação de resultados, analisar:
A absorção pelos prestadores das recomendações e
exigências técnicas feitas pela Vigilância Sanitária nas
visitas sucessivas;
A incorporação por parte dos prestadores de programas
de controle e garantia de qualidade;
O percentual anual de orientações realizadas, multas
aplicadas, apreensões de produtos, interdições de alas ou
dos estabelecimentos, dentre outros.
Vigilância Sanitária de Hospitais
126
127. Na avaliação de processo, verificar:
Condições de esterilização e desinfecção –
procedimentos, métodos utilizados (físicos e/ou
químicos), produtos e equipamentos empregados,
controle de qualidade do processo, acondicionamento
dos materiais, etc.;
Operacionalização da CCIH, relatório de indicadores,
manuais de condutas, técnicas utilizadas nos
procedimentos médicos, nas várias unidades, se dentro
dos padrões científicos, em conformidade com a
legislação, etc.;
Vigilância Sanitária de Hospitais
127
128. Na avaliação de processo, verificar:
Procedimentos de rotina como os executados pelos
serviços de limpeza, desinfecção terminal e concorrente
em todas as unidades do hospital; lavanderia; centro de
esterilização de material; SND, etc.
Vigilância Sanitária de Hospitais
128
Notas do Editor
O desenvolvimento de novas técnicas gerencias surgiu como consequência para antigos problemas no setor da saúde. O desenvolvimento se deu em várias frentes, causando grandes mudanças no sistema como um todo, gerando reclamações dos usuários do sistema.
Do lado dos pacientes, criticas surgiram para a burocratização do atendimento e das rotinas. Maior controle e regulação são consequencias do gerenciamento, e acabam gerando uma burocratização necessária.
Do lado dos pacientes, criticas surgiram para a burocratização do atendimento e das rotinas. Maior controle e regulação são consequencias do gerenciamento, e acabam gerando uma burocratização necessária.
Com maior controle para controle de custos, os médicos ficam engessados na realização de seus procedimentos, sob pena de reduzir seu custo x efetividade. Padronização de procedimentos não dão liberdade ao médico para realizar os procedimentos que garantiriam o sucesso do tratamento.
Toda mudança gera resistência. Alteração da rotina de trabalho gera resistência, pois os resultados são vistos somente a longo prazo.
Os pacientes não percebem a melhoria no gerenciamento como positiva, pois eles condicionam a qualidade ao atendimento, somente analisando se foram bem recebidos.
Embora os resultados sejam a longo prazo, são perceptíveis para qualquer organização. O desenvolvimento de técnicas de gerenciamento vem aumentando pois os resultados são a resposta para antigos problemas, como a melhoria dos custos, maior capacidade de gerenciamento e consequente aumento da qualidade dos serviços e dos processos.
Hospitais são as empresas mais complexas para se gerenciar: farmácia, restaurante, hotel, laboratório, tudo em uma mesma empresa, gerando problemas organizacionais em várias frentes.
A baixa competitividade entre grandes hospitais reduzem a qualidade do serviço prestado.
Médicos que trabalham e várias instituições, ficando menos tempo do que o acordado em alguma. Acaba sobrando para a instituição com menor controle sobre horário.
Mercado por oferta diminui as campanhas de prevenção, somente feitas pelo governo.
Desejo de novas tecnologias sem análise de necessidade real.
Qualidade na saúde está associada à rapidez do atendimento, tratamento atencioso e civilizado, limpeza, eficiência e conforto.
Programas de prevenção são feitos somente pelo governo.
A evolução de programas gerenciais tem grande relação com a qualidade, uma vez que os programas e certificações incentivam maior controle dos dados internos.
Aumento da concorrência com o crescimento de clínicas especializadas. Acordos com médicos e planos de saúde privados.
Necessidade de um sistema informatizado abrangendo os diferentes setores do hospital, reduzindo a distância entre eles, facilitando os processos e diminuindo os fluxos.
Encarar um hospital como uma empresa, que precisa se desenvolver e crescer sustentavelmente, sem esquecer sua responsabilidade perante a sociedade e dando a devida atenção a assistência.
Equipamentos mais modernos surgindo frequentemente, aumentando os custos dos procedimentos .
Legislação exigindo novos métodos e processos, sem analisar a contrapartida financeira.
Contratualização limitando o crescimento dos hospitais públicos, com base na capacidade de compra dos gestores municipais.
Baixa remuneração dos procedimentos realizados na rede pública.
Operadoras privadas exigindo menores custos nos procedimentos, para diminuir o valor repassado aos hospitais pactuados.
Primeira contratualização feita em 2005, revista em 2008 e ainda precisando de vários ajustes.
Responsabilidade do hospital perante a sociedade (qualidade de vida e bem-estar da população)
Esse cenário fez com que várias instituições buscassem alternativas para melhorar sua gestão, desenvolvendo técnicas de planejamento, recursos humanos, qualidade, entre outros.
Diante as mudanças do mercado, as instituições de saúde se viram necessitadas de se adaptar ao mercado exigente e dinâmico que ia surgindo.
Melhorar a eficiencia e eficácia, com objetivos gerenciais.
Facilidade de obtenção de informação e clientes mais informados sobre suas possibilidades.
Resultados a longo prazos, mas perceptíveis para toda a organização e duradouros se a instituição absorver as idéias da cultura.
A qualidade não diz respeito somente ao serviço/produto prestado, e sim tudo que envolve a produção.
Diminuição dos custos por meio da otimização dos processos.
Com procedimentos definidos, é fácil perceber retrabalhos e processos que podem ser excluídos do fluxo final.
Diminuição de riscos de acidentes com os processos bem definidos e mapeados.
Qualidade não é somente o produto/serviço final. Ela envolve tudo o que cerca a realização da produção, como pessoas, processos, etc.
Os problemas de uma organização são frutos de falhas no sistema, e não de pessoas.
Mudança de sistema é mais amplo do que simplesmente mudar as tarefas de uma pessoa.
O exemplo da qualidade tem que partir da direção, para toda a instituição ver que é um esforço generalizado.
Médicos têm suas funções com os pacientes e seus procedimentos.
Todos precisam se adaptar à nova cultura.
Gerenciamento dos processos, para obter controle dos indicadores.
Maior desafio: adquirir a cultura da qualidade. Alta rotatividade impede que a cultura se dissemine. Resistência de pessoas que contaminam o grupo, descaso com a sequencia do programa, problemas políticos, etc.
No período entre 1998 e 1999, o Ministério da Saúde realizou o projeto de divulgação da “Acreditação no Brasil”.
Constituiu-se de um ciclo de palestras envolvendo 30 localidades, em âmbito nacional, entre elas as 27 capitais
de Estado, atingindo desta forma, todas as regiões do país. O ciclo de palestras teve como objetivo apresentar o
projeto desenvolvido pelo Ministério, para sensibilizar e melhorar a compreensão sobre o Sistema Brasileiro de
Acreditação bem como sua forma de operacionalização o que culminou com a criação da entidade ONA – Organização Nacional de Acredi-tação, em maio de 1999.
Auditoria não admite pontos isolados de qualidade. As necessidades principais tem q ser atendidas em todos os setores.
É ter todos os colaboradores comprometidos com a melhoria do ambiente, mantendo e melhorando sempre, sem necessidade de cobrança.